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o olá pessoal tudo bem vamos começar a
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nossa segunda aula de uma morfologia
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hoje a gente vai trabalhar as teorias de
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um morfológicas são teorias que explicam
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como que o relevo foi formado no passado
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acreditava-se que o relevo era fixo ele
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não mudava a terra havia sido criada e o
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seu relevo solos a paisagem maneira
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geral estavam em dados na estavam
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prontos eh hoje a gente entende que a
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terra dinâmica até ela muda com o passar
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do tempo e o relevo fazendo parte dessa
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terra dinâmica também muda então existe
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consenso hoje sobre o fato de que o
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relevo evolui ele evolui no sentido de
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mudar não sentido de melhorar a gente
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não tem porém consenso sobre como isso
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acontece tá já foram propostas muitas
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teorias para tentar explicar como que o
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relevo muda ao longo do tempo algumas
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teorias são chamadas de cíclicas elas
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envocam ciclos
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o meio e fim e possivelmente reinício
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enquanto outras são as cíclicas elas não
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consideram que há um caminho
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pré-determinado para evolução do relevo
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vão dar uma olhada nelas a primeira que
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a gente vai mencionar a gente tá em
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ordem cronológica é a teoria do ciclo
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geográfico do davis essa teoria foi
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proposta lá na virada do século 18 para
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19 nos estados unidos é a primeira
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tentativa de sistematizar a evolução do
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relevo ela parte da triad estrutura
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processo estágio a estrutura seria
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estrutura geológica os materiais
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rochosos que dão base o relevo que
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condicionaram a evolução desse relevo os
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processos também são processos que vão
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condicionar a evolução do relevo eles
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vão atuar nessa modificação que no caso
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do modelo davis a gente vai ter a
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primazia do processo fluvial então os
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rios são os
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a paz agentes modificadores do relevo
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nessa teoria e a gente tem também a
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consideração do estágio então relevo ele
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está num determinado estágio da sua
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evolução davis olha por uma paisagem
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observa o seu relevo e diz este relevo
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está em tal estágio está em outro
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estágio em função das suas
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características morfológicas que
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estágios são esses a gente tem três
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estágios que são semelhantes a estágios
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da vida humana ou da vida de qualquer
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outro organismo juventude maturidade
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senilidade que é a terceira idade da
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idade mais idosa tão relevo ele passaria
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por esses estágios né nessa imagem a
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gente tá vendo diferentes etapas na
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evolução do relevo segundo o esquema do
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davis da gente tem um momento inicial
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uma paisagem que o relevo plano e se
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relevo plano eles sofrem um surgimento
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repentino muito rápido comparando com o
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tempo do ciclo que no caso de milhões
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e ele pensou e 5 para 10 20 milhões de
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anos e após esse sonho segmento a gente
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vai ter a erosão para dominar então a
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tectônica vai lá leva uma região
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qualquer da terra essa região elevada
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vai ter mais energia porque agora as
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águas dos rios terão um gradiente
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hipsométrico maior e aproveitando essa
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maior energia esses rios vão erode
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vigorosamente a paisagem num primeiro
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momento a gente vai ter a formação de
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vários bem profundos ao longo desses
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rios que seus próprios rios produzem
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esses valores e esses vários eles vão
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ser muito estreitos e profundos no
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primeiro momento em função dessa grande
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erosividade que os rios tem essa grande
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capacidade de produzir erosão que os
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rios tem com passar do tempo energia vai
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diminuindo tão os rios eles vão passar a
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ter menos energia e as vertentes vão ter
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mais tempo para se alargar pela erosão
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pluvial
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a previsão que acontece ao longo das
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vertentes e essas vertentes vão ficando
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mais amplas os vales vão se alargando e
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a paisagem vai ficando com aspecto mais
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suave né as ondulações que no primeiro
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momento são grandes elas vão se tornar
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cada vez mais suave essas atividades vão
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diminuir o relevo vai ficar mais baixo e
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no final a gente vai ter na última
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imagem a gente vai ter uma paisagem já
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bem antiga bem desgastada com relevos
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quase planos tá aqui a gente tem um
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outro modo de representar isso a gente
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tem um gráfico em que a gente tem as
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altitudes as amplitudes dos vales ao
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longo do tempo na então as altitudes
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elas aumentam rapidamente no primeiro
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momento os topos dos vales eles vão
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demorar um tempo para serem rebaixados
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os fundos dos vales vão ser do
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rebaixados mais vigorosamente tem início
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né os fundos dos vários que estão rebati
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a ação dos rios e depois esses vários
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vão se abrindo com o passar do tempo lá
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no final a gente vai ter os fundos já no
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nível semelhante ao anterior ao
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movimento tectônico e os topos dos vales
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os topos das colinas dos morros e tudo
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mais nessa parte mais altas elas vão
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ficar bem rebaixados vai ter uma
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amplitude altimétrica pequena nesse
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final tá e o relevo ele vai tornando-se
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cada vez mais plano tá ao final do ciclo
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a gente vai ter um peneplano é um quase
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plano não confunde com planície tá isso
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aqui não tem nada a ver com planície
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planície ou uma superfície deposicional
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essa superfície é uma superfície erosiva
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embora ela seja bastante plana o pênis
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significa quase igual península quase
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ilha ball pode acontecer de no meio do
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caminho ou após o peneplano ter se
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formado a gente tem um novo movimento
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tectônico e isso pode gerar um
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o conhecimento quer dizer o símbolo de
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vida e volta para o início ao
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rejuvenescimento ou seja paisagem agora
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vai ser jovem novamente você jovem
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madura idosa e daí por diante bom tomar
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teoria que teve bastante sucesso no
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primeiro momento né foi a primeira
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tentativa de sistematizar conhecimentos
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já existentes então ela foi muito bem
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recebida de morfologia precisava de
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modelos né ele foi um modelo bastante
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poderoso poderia ser aplicado a inúmeras
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situações diferentes mas também vieram
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críticas né passar do tempo com acúmulo
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de dados críticas vão aparecendo uma
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delas diz respeito a essa longo
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estabilidade tectônica quer dizer
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tectônica ela vai funcionar no primeiro
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momento e depois ela vai esperar todo o
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ciclo acontecerá depois que num segundo
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momento tectónica isso uma região tiver
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muitos movimentos tectônicos o ciclo
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nunca vai se completar como que fica é a
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gente também tem o excesso de idealismo
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como uma das críticas nessa esse modelo
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e foi fruto
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a relação com o próprio deles dizia a
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gente usa a imaginação primeiro para
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depois fazer as observações alguns não
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aceitavam isso você vai fazer as
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observações para depois com base delas
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fazer um modelo teórico tá e a ideia de
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erosão normal como eu falei lá no
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processo o processo fluvial ele era o
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principal ele seria o mais importante tá
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isso também levou críticas né porque ele
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levou em consideração a realidade do
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clima temperado lá nos estados unidos
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onde ele está em ambiente a área do
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evento e glacial ambiente tropical
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também a gente tem outros processos que
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vão ser tão ou mais importantes que o
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fluvial né mesmo a longo prazo
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e por outro lado a gente tem a teoria do
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walter pen que a gente tem o walter bank
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com uma nova interpretação em relação à
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do davis da evolução da paisagem tá
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nessa sua teoria né bem que já dizia que
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ele não vai partir de uma história
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presumida uma possível história das
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formas ele vai partir da morfologia
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atual para daí sim tentar descobrir a
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sua história inverter o raciocínio do
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deles quero raciocínio que começava com
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a imaginação o ciclo para o tanque ele
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vai começar na chamada superfície
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primária a gente tem alemão prima um né
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então ele escreveu em alemão não deu
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tempo de ele traduzir ele mesmo traduzir
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para o inglês ele morreu muito jovem
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morreu com 27 anos né então não deu
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tempo inclusive da própria teoria ficar
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pronta ficar completa mas o que ele
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conseguiu fazer já foi de grande valia
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para de a morfologia e uma grande
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diferença no seu modelo teórico é que
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enquanto os wegmann
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como acontece a erosão está acontecendo
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a erosão está acontecendo ao mesmo tempo
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que eu sou alimento essa é a grande
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diferença entre o pente o deles e quanto
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no teres a gente tem primeiro a
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tectônica para depois ter a erosão no
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modelo do pente os dois estão
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acontecendo ao mesmo tempo e o modelo do
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pen três etapas principais ele também é
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cíclico tá assim como davis pensou no
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caminho pré-determinado por evolução do
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relevo bem também pensou então uma
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teoria cíclica em que a gente tem três
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etapas 1ª etapa de desenvolvimento
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acelerado então nesse momento as
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vertentes elas se tornam conversas né
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relação mais íngremes na base e menos
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íntimos do topo que que acontece como
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nesse momento os rios estão erodindo
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vigorosamente a gente tem um
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aprofundamento dos vales vai chegar o
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momento que erosão dos rios que a erosão
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nas vertentes
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a falar ea vertente ela vai ficar com
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aspecto mais retilíneo num terceiro
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momento mais para o final a erosão
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fluvial já está muito fraca e aí o nas
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vertentes vai predominar e nesse momento
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a gente vai ter o relevo se abrindo cada
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vez mais da base para o topo e ele vai
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ficar com aspecto côncavo a base vai
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ficar bem mais larga bem mais suave
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menos íngreme e o topo é mais lindo do
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que a base é
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é bom esse é uma essa é uma figura que
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mostra o que que o pen que pensava a
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respeito das mudanças nas formas das
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vertentes então a gente consegue ver
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nessa imagem e a gente tem na etapa de
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declínio ou seja na terceira etapa os
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setores menos íngremes ficando cada vez
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mais amplos ficando cada vez mais largos
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e você pode ver que a vertente ela vai
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assumindo o formato cada vez mais
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côncavo nessas partes menos indígenas
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que estão na base elas vão crescendo
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crescendo crescendo e elas vão alargando
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bastante e se vale que vai ficando com
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esse aspecto conca
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bom então essa é a