15: As estrelas

O vídeo inicia com uma introdução ao tema das estrelas, contextualizando o estudo no curso onde já foram abordados corpos do Sistema Solar. O apresentador explica que o foco agora é no universo, começando com as estrelas, seguindo para galáxias, incluindo a Via Láctea, galáxias vizinhas, e por fim uma visão geral do universo. É mencionado que o curso busca ser introdutório e não se aprofundará tanto quanto um curso de astrofísica geral. As estrelas têm uma variação significativa de tamanho, sendo algumas muito maiores que outras, e o objetivo é observar essas diferenças.

Um vídeo é mostrado comparando o tamanho de diversos objetos começando pelo Sistema Solar e indo em direção a estrelas maiores. A diferença de tamanho entre estrelas é destacada como uma das suas características marcantes, mais significativa que a variação de tamanho entre planetas do Sistema Solar. É enfatizado como a percepção do tamanho das estrelas observadas no céu está relacionada ao seu brilho, não ao tamanho real, exceto pelo Sol. Outras estrelas são vistas como pontos de luz devido à grande distância.

A mudança de cor é abordada, sendo outra característica importante das estrelas. A variação de cor que observa-se nas estrelas está relacionada mais à temperatura do que à composição química como ocorre com objetos na Terra. A cor de uma estrela indica sua temperatura e providencia um método para medir a temperatura das estrelas através da luz emitida. Estrelas com temperaturas mais altas tendem a emitir uma luz mais azulada, enquanto as mais frias enviam uma tonalidade avermelhada.

Uma ilustração de um aglomerado estelar m-67 é apresentada para demonstrar as diferenças de cor e brilho entre as estrelas. As estrelas, todas à mesma distância da Terra, variam em brilho e cor, indicando suas propriedades intrínsecas e a quantidade de luz que emitem. A análise da luz de uma estrela permite determinar sua temperatura, utilizando a fotometria para uma medição precisa, e as estrelas são categoricamente classificadas de acordo com sua cor e correspondente temperatura.

O brilho das estrelas é introduzido, com a ideia de luminosidade absoluta e aparente. Estrelas mais próximas aparentam ser mais brilhantes, apesar de poderem não emitir mais luz que estrelas mais distantes. A variação de brilho está fortemente associada à temperatura e ao tamanho da estrela, e exemplos incluem supergigantes vermelhas e anãs brancas. A luminosidade absoluta refere-se ao brilho próprio da estrela, não afetado pela distância.

A massa é discutida como o principal fator determinante das propriedades de uma estrela: cor, temperatura, tamanho e brilho. A massa determina a gravidade interna da estrela, que por sua vez afeta a taxa de fusão nuclear e, consequentemente, a energia emitida. A massa regula todos os aspectos cruciais das estrelas em sua fase adulta. Também determina o tempo de vida da estrela, com massas maiores queimando combustível mais rapidamente e, portanto, vivendo por períodos mais curtos.

O nascimento e a morte das estrelas são explicados brevemente. As estrelas formam-se do colapso de gás em nebulosas, enquanto o fim de uma estrela depende da sua massa. A maioria das estrelas termina como anãs brancas, crescendo até formar uma supernova ou transformando-se em buracos negros ou estrelas de nêutrons, dependendo da massa. Estrelas podem ter uma gama limitada de massas, acima do limite não se formam ou destroem-se rapidamente.