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Salve pessoal, professora Renata Esteves
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de sociologia e nesse vídeo a gente vai
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discutir uma questão muito polêmica,
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onde as paixões normalmente estão muito
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acirradas, que é a questão dos
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movimentos sociais. Então, prepare-se
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primeiro para aguentar a polêmica. Eh,
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aqui a gente não pretende levantar a
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bandeira de nada porque a questão, a, a
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intenção do vídeo é o vestibular e o
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estudo de sociologia, mas eh eu
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aconselho pensar o Enem utilizando como
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orientação a Constituição de 1988.
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Então, foi mais ou menos por aí que eu
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eh me baseei, que você pode também
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basear todos os seus argumentos, até
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mesmo para fazer a redação na prova do
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Enem. Então, o que abordaremos neste
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vídeo polêmico? Abordaremos a os
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movimentos sociais, o o conceito de
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movimentos sociais, os tipos de
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movimentos sociais e sobretudo a
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legitimidade dos movimentos sociais.
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Então, qual tipo de argumento você pode
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usar para legitimar ou deslegitimar
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algum tipo de movimento social? Tá bom?
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Preparem-se para a aula então, e vamos
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lá. Movimentos sociais. Vamos começar
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tentando definir o que que é movimento
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social. Então, movimento social é uma
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ação coletiva. Coletiva, presta atenção,
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né, nesse termo que ele é importante, de
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um grupo organizado. Organizado também é
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uma palavra chave, que busca algumas
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transformações, algumas mudanças na
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sociedade ou ainda a manutenção dessa
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sociedade, que busca às vezes alterar
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algumas decisões políticas. Então aqui a
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gente já pode pensar em dois tipos de
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movimento social. aquele movimento
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social que está voltado para as mudanças
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da sociedade e um outro tipo de
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movimento social que tá voltado para sua
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manutenção. Então, por exemplo, vou dar
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um exemplo aqui para para ilustrar mais
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ou menos essa situação. Vamos pensar
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nessas manifestações a respeito da
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discriminalização do aborto. Então,
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questões relacionadas ao aborto encontra
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os dois tipos de movimento. Existem
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movimentos sociais que lutam pela
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descriminalização, ou seja, hoje pela
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lei, a o aborto é considerado crime e
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esse grupo luta para alterar essa lei,
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para ter mudanças na sociedade. Existe
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um outro grupo que luta pela manutenção
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dessa lei. Então, a gente já começa aqui
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a dividir os os movimentos sociais em
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dois tipos, tá? aquele mais conservador
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e aquele mais transformador. E aí eu
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posso dividir também o movimento social
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em outros dois tipos, que é o movimento
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social estrutural e o movimento social
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conjuntural. O que seria um movimento
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social estrutural? aquele mais
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organizado, mais
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estruturado, por exemplo, os movimentos
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feministas, o movimento negro, movimento
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operário, que ele é organizado, ele tem
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uma uma liderança clara, definida,
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reuniões, enfim. E o outro tipo de
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movimento é o denominado conjuntural,
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porque está relacionado à conjuntura, ao
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contexto social e econômico da
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sociedade, é o que tá acontecendo ali
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naquele momento. Então, muitas vezes
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esse movimento social que é conjuntural,
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ele pode ser espontâneo, ele acontece às
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vezes do nada as pessoas marcam de se eh
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marcam às vezes pela internet, organizam
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o movimento, ele acontece de uma forma
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rápida e sem muita organização. Por
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exemplo, vocês devem se lembrar das
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manifestações de junho, as conhecidas
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jornadas de junho. Em um certo momento
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das manifestações, elas foram
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consideradas como conjunturais. Elas
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estavam relacionadas, por exemplo, ao
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aumento tarifário do ônibus. Então,
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tinha uma questão ali de
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momento. Eh, assim, podemos pensar que
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esse é um exemplo de movimento social
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conjuntural.
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Importante também levar em consideração
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a questão da cidadania e o quanto ela se
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relaciona com os movimentos sociais. Na
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verdade, a função dos movimentos sociais
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seria justamente garantir os direitos
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sociais ou ainda os direitos civis e os
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direitos políticos. Então, ele tá
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relacionado à conquista de direitos,
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está relacionado também à cidadania,
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porque se eh se a gente pensar no
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conceito de cidadania, ela significa a
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participação política dentro de uma
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democracia, quanto maior a cidadania,
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maior a participação política. E o
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movimento social é uma participação
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política. é uma forma de participar
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ativamente da sociedade, uma forma que
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vai além do voto. Então, participação
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política não se resume aí você ir lá um
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dia, apertar o botão e votar, né? mesmo
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porque nós estamos inseridos no contexto
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de uma democracia
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representativa, então você não vai votar
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diretamente na lei, você vai votar em um
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representante e o representante vota na
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lei ou o representante desenvolve um
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projeto de lei a ser votado. Logo, quem
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que vai garantir que os seus interesses
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realmente sejam representados? Então, a
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participação política, a cidadania, ela
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não pode se resumir ao voto. Ela tem que
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se estender, ela tem que eh ela tem que
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extrapolar o voto. E os movimentos
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sociais, as manifestações, elas fazem
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justamente esse
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papel. E vale também a gente considerar
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a questão da cidadania como uma base pra
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democracia. A democracia não sobrevive
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sem a cidadania. E uma democracia também
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só
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sobrevive eh em conflito. O que
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caracteriza uma democracia é justamente
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o conflito, é justamente a possibilidade
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de haver uma oposição de interesses ou
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de ideias e a abertura paraa luta desses
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interesses e dessas ideias. De maneira
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que os movimentos sociais eles estão
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inseridos dentro desse contexto de
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cidadania, de democracia e de
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conflito. Vou agora fazer uma outra
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divisão desses movimentos sociais. a
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gente classifica também os movimentos
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sociais ou em movimentos sociais
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tradicionais, que são aqueles
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pertencentes ao século XIX, aqueles que
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iniciaram esse processo, ou também
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consideramos os movimentos como novos,
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que são os movimentos que só surgem a
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partir do século XX. No século XX, que
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contexto que temos? Temos a revolução
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industrial, um capitalismo industrial e
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encontramos ali uma um cenário onde os
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trabalhadores são extremamente
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explorados, onde existe muita miséria,
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muita pobreza e não existe direitos
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trabalhistas. os movimentos sociais
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começam a surgir a partir desses
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trabalhadores que se organizam por meio
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de sindicatos e passam a se manifestar
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sobretudo por meio de greves. Então,
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quando a gente pensa em movimento do
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século XIX, isso nos remete a uma
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questão de classes, ou seja, existe uma
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perspectiva classista nesses movimentos
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sociais do século XIX, porque
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basicamente é um conflito de interesses
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entre o proletariado, entre a classe
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operária e entre os
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burgueses. Já em relação aos movimentos
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sociais novos, esses que só vão surgir
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no século XX, eles estão mais
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relacionados a questão da
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identidade, a questão da minoria. O que
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que seria a minoria? É aquela parte da
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sociedade que não necessariamente é a
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menor parte da sociedade, mas que não
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possui voz. Ou seja, dentro do âmbito do
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poder, dentro da esfera de poder, ela
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constitui a minoria. por exemplo, as
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mulheres, que na verdade constituem
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maioria da sociedade. Então, se formos
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analisar os altos cargos de poder, você
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tem uma quantidade muito maior de
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homens, embora as mulheres sejam maioria
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da sociedade, então elas têm menos voz
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nesse sentido que a gente denomina
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minoria.
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E a partir do século XX passa a existir
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uma luta por maior expressividade
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política, maior expressividade de voz.
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Assim, esses movimentos novos são
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relacionados a a esse tipo de questão.
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Então, que vocês vão encontrar
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movimentos feministas, movimento negro,
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movimento LGBT, são movimentos
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relacionados à questão identitária, à
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questão da identidade.
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Mas vamos com calma nessa questão,
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porque não quer dizer que os movimentos
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novos eles não apresentem nenhum tipo de
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perspectiva classista.
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Colocando como exemplo aqui o movimento
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feminista, eu posso falar de vários
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movimentos feministas que lutam contra
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opressões diferentes. Então, por
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exemplo, ah, existe um movimento
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feminista denominado liberal, que está
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relacionado à ideologia liberal, que
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parte da reivindicação de mulheres da
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classe média e da classe média alta. E a
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opressão que as mulheres da classe média
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alta ou da classe média vivem certamente
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é diferente da opressão das mulheres
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mais pobres. Então, por exemplo, aumento
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de salário, será que é uma preocupação
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da do feminismo liberal das mulheres
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burguesas, por exemplo? Não é uma
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preocupação delas. Então, podemos dizer
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que existe sim um tipo de feminismo que
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está relacionado à classe, que também é
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classista. E mais ainda, e se essas
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mulheres, além de sofrer opressão por
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serem mulheres, elas também sofrerem
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racismo, elas também sofrerem opressão
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porque são negras? Então, será que os
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interesses, as as opressões sofridas são
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as mesmas? Será que a luta é a mesma?
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Então, a gente pode pensar num movimento
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que seja feminista, porque tá, porque
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ele luta contra a opressão à mulher, mas
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ele também luta contra a opressão de
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classe e ele também luta contra a
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opressão, a a opressão de raça. Então, a
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essa questão é um pouco delicada, né, de
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pensar que a perspectiva classista
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sumiu, que ela não existe de forma
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nenhuma, mas vocês vão encontrar um um
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embate entre os sociólogos em relação a
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isso, tá? tem diversas interpretações,
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aqueles que entendem que a a perspectiva
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classista não sumiu e aqueles que também
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defendem que sim, que a perspectiva da
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classe sumiu, que a gente se encontra em
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outro cenário econômico, em outro
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cenário político. Então, a gente não
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pode considerar a a questão da classe
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mais. E vamos entrar agora numa questão
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pouquinho polêmica, que é discutir a
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questão da legitimidade dos movimentos
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sociais. Então, veja bem, como que a
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gente pode pensar isso de uma forma mais
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profunda, porque hoje também as pessoas
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gostam de atacar, de falar que eh alguns
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manifestantes são criminosos, são
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baderneiros, são desordeiros e sem ao
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menos compreender a causa eh o que
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mobiliza esse grupo, né, o que o que
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está por trás dessas mobilizações.
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Então, indico para vocês aprofundarem
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bastante eh esse tema. Depois eu posso
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falar de cada um dos movimentos
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separadamente para que a gente consiga
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compreender o que direciona, o que
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mobiliza cada um deles. Como que a gente
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pode refletir sobre isso, sobre se o
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movimento social é legítimo ou não.
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Vamos usar como premissa a Constituição
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de
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1988. Por quê? Porque a Constituição de
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1988 vai nos orientar no que se refere
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ao que é legal e ao que é ilegal. E aí a
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gente consegue pensar sobre a
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legitimidade desses movimentos
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sociais. Então, acho que a gente já
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falou um pouquinho de cidadania. Dentro
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de uma democracia é legal a
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manifestação. Eh, não só é legal, como
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dentro de uma de uma democracia, ela é
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desejável devido à participação
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política.
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Mas eh ainda tem outras questões que a
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gente poderia entrar mais a fundo,
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dependendo do movimento social que a
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gente
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abordasse. Vou propor aqui que a gente
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analise um movimento social que dizem
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que é muito polêmico, que é o MTST, que
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é o movimento dos trabalhadores sem
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teto. É um movimento que luta pelo
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direito social de moradia. Então, quando
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eu digo, né, que eles lutam pelo
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movimento, pelo direito social de
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moradia, eu estou indicando que é um
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direito, que é o direito social de
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moradia, ou seja, é um direito do cara
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moradia. Só isso já traz uma uma
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perspectiva diferente, né, de
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legitimação desse tipo de movimento.
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Para compreender um pouco as as
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orientações do MTST, também vamos
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recorrer à Constituição que diz que
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todos temos direito à propriedade
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privada. E aí muita gente usa esse tipo
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de argumento para deslegitimar o
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movimento, porque diz que os movimentos
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invadem as propriedades privadas. Mas
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vamos refletir com ressalvas a respeito
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disso. Pela Constituição, a propriedade
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privada ela tem o dever de ser usada
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socialmente, de o seu fim deve ser para
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uso social.
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Então você não pode ter, por exemplo,
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uma propriedade ociosa que não está
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sendo
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utilizada. O
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MTST, eles só ocupam a propriedade
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quando ela é ociosa, tá? quando ela não
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está sendo utilizada, ou seja, quando
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essa esse tipo de propriedade é
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inconstitucional e
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visando uma ocupação social, uma
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utilização social que garanta o direito
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social de moradia. Muitas vezes a mídia
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ela tende a mostrar esses eh esses
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manifestantes, esse grupo que que faz
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parte do movimento do MTST.
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como criminosos, né? Então, mas eh eh
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ela esquece, por exemplo, de falar de
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algumas propriedades de pessoas com
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muito dinheiro, de donos de shoppings e,
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enfim, de pessoas muito ricas que estão
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ocupando, ou aí eu posso até ousar a
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falar invadindo uma propriedade que é
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ilegal, porque a propriedade é pública
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ou porque ela pertence a ela tem uma
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proteção
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ambiental, eh, ou porque eles não pagam
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os devidos impostos. E esse tipo de
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noticiário vai ser difícil de aparecer
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na mídia. Então, muitas vezes essa
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propriedade que está sendo
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ocupada, às vezes é uma propriedade onde
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não se paga imposto, é uma propriedade
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ociosa, ou seja, de acordo com a
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Constituição, é esse tipo de propriedade
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tem que ser legal para que possa ser
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ocupada. O que acontece na prática, eu
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aqui não posso falar, né? Claro que a
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gente não pode ter dimensão da se a
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prática da desses movimentos seguem ou
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não a Constituição, mas no documento que
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orienta esses
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movimentos, eh, dentro desse documento,
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todas as as orientações têm que estar
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relacionadas com a lei, com a
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Constituição. Então, a gente tem que
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tomar cuidado na hora de de criticar
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esses movimentos, porque às vezes sem
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perceber a gente não identifica que
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estamos indo contra a própria
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Constituição. Então, tem que tomar
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cuidado para identificar no nosso
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discurso que às vezes a gente age de boa
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fé, né? tem uma a uma boa intenção.
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Lembrando que o inferno tá cheio de
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gente boa intenção, mas tem que tomar um
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pouquinho de cuidado, né, de eh tentar
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aprofundar nesse tema para poder
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criticar até mesmo, né, se é uma
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invasão, é invasão do quê, por em que em
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que medida tá sendo contra a
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constituição? Então, precisa tomar um
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pouquinho desses cuidados na hora de
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analisar os movimentos sociais, porque
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eles causam inúmeras polêmicas. inúmeras
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polêmicas que muitas vezes estejam
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relacionadas a algum tipo de interesse
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aí, né? Vamos ver eh quem tem acesso à
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mídia, quem não tem, quem quem consegue
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ter voz ativa para mostrar quais são os
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seus interesses? É o dono do shopping ou
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é o menino ali que não tem aonde morar?
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Essa é que é a grande
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questão. Então, finalizamos por aqui. É
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uma questão bastante polêmica que eu
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indico que eh tenha um pouco de cuidado,
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né, na hora de analisar esses movimentos
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sociais, mas espero que vocês continuem
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aí se interessando pelo estudo da
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sociologia, que envolve mesmo muitas
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questões
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polêmicas. Então, terminamos essa
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questão polêmica a respeito do dos
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movimentos sociais. Eu sei que é
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polêmico que às vezes você está aí a fim
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de, sei lá, colocar alguma, algum
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comentário raivoso, emotivo, porque você
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ficou emocionado na hora. Mas tenham
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calma, vamos estudar, vamos discutir. Eu
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aceito até que você coloque, tá? Se
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tiver, se a gente conseguir estabelecer
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um diálogo respeitoso, eu acho
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interessante que você critique. Mas
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lembrem-se sempre, para criticar a gente
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precisa conhecer, né? Eu até imagino que
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alguns comentários sejam contra o que eu
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falei e tenham algum tipo de fundamento.
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E aí eu vou achar legal você comentar,
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tá? Então comentem à vontade. Eu vou
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adorar que vocês comentem sempre com
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fundamento, sempre com respeito, porque
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enfim essas questões polêmicas hoje em
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dia, né? Meio problemático. Tá bom,
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gente? Muito obrigada, beijos e até a
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próxima. Yeah.