A Rota do Escravo - A Alma da Resistência

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https://www.youtube.com/watch?v=HbreAbZhN4Q

Zusammenfassung

TLDRO vídeo aborda a história da escravidão, desde a origem da palavra 'escravo' até o impacto da diáspora africana. Ele explora o comércio transatlântico de escravos, as condições desumanas enfrentadas pelos africanos e a resistência cultural que surgiu desse período. O vídeo também menciona figuras históricas que lutaram pela abolição da escravidão e discute as formas modernas de escravidão e racismo que ainda persistem, enfatizando a necessidade de ações para promover a justiça e combater a discriminação racial.

Mitbringsel

  • 🌍 A diáspora africana é resultado da escravidão.
  • 📜 A palavra 'escravo' tem origem na palavra 'eslavo'.
  • 🚢 As condições nos navios negreiros eram desumanas.
  • ✊ A resistência dos escravos foi uma resposta à opressão.
  • 📅 A abolição da escravidão ocorreu em diferentes momentos históricos.
  • ⚖️ O racismo é um legado da escravidão que persiste hoje.
  • 🔍 Existem formas modernas de escravidão que ainda precisam ser combatidas.
  • 🤝 Ações individuais e institucionais são necessárias para promover a justiça.

Zeitleiste

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O vídeo explora a diáspora africana, destacando a presença de descendentes de africanos em várias partes do mundo, como América Latina, Estados Unidos e Caribe. A narrativa se concentra na escravidão, uma instituição universal que moldou a percepção dos africanos e seus descendentes, e remonta ao comércio de escravos durante as grandes navegações.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A origem da palavra 'escravo' é discutida, ligando-a aos eslavos, e enfatiza que a escravidão é frequentemente associada aos africanos subsaarianos. O vídeo introduz personagens fictícios baseados em relatos históricos, como Senor Brooks, um comerciante de escravos, que explica a lógica econômica por trás do comércio de açúcar e a necessidade de mão de obra.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Senor Brooks menciona a adaptação da cana-de-açúcar ao Novo Mundo e a morte de muitos indígenas devido a doenças e exploração. Com a escassez de mão de obra indígena, os europeus voltaram-se para a África, estabelecendo relações comerciais com reis africanos e construindo fortes ao longo da costa atlântica para facilitar o comércio de escravos.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O comércio de escravos se intensificou no século XVI, com potências europeias enviando navios carregados de mercadorias para a África em troca de escravos. Esses escravos eram então transportados para as Américas, onde eram forçados a trabalhar em plantações, gerando lucros exorbitantes para comerciantes e banqueiros.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    O vídeo narra a experiência de Musa, um jovem africano que é capturado por caçadores de homens e levado para a escravidão. A descrição vívida de sua captura e da jornada angustiante revela a brutalidade do comércio de escravos, incluindo a violência e a desumanização enfrentadas pelos africanos durante a travessia.

  • 00:25:00 - 00:34:54

    A narrativa continua com a história de Lala, que descreve as condições horríveis a bordo de um navio negreiro. A travessia é marcada por doenças, morte e revoltas, destacando a resistência dos africanos. O vídeo conclui com a luta pela liberdade e a resistência cultural dos escravos, que, apesar da opressão, deixaram um legado significativo na sociedade contemporânea.

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Video-Fragen und Antworten

  • Qual é a origem da palavra 'escravo'?

    A palavra 'escravo' vem de 'eslavo', um povo do leste europeu que frequentemente era invadido e vendido como escravo durante a Idade Média.

  • Como a escravidão afetou a diáspora africana?

    A escravidão levou milhões de africanos a serem forçados a deixar seu continente natal, resultando em comunidades africanas em várias partes do mundo.

  • Quais foram as condições de transporte dos escravos?

    As condições nos navios negreiros eram horríveis, com superlotação, doenças e altas taxas de mortalidade durante a travessia.

  • O que motivou a resistência dos escravos?

    Os escravos resistiram à opressão através de revoltas, resistência cultural e tentativas de fuga.

  • Quando a escravidão foi abolida em diferentes países?

    A abolição da escravidão ocorreu em diferentes momentos, com a primeira república a aplicar os direitos humanos sendo o Haiti.

  • O que é o racismo e como ele se relaciona com a escravidão?

    O racismo é um legado da escravidão, manifestando-se em discriminação racial e desigualdade que ainda persistem hoje.

  • Quais são as formas modernas de escravidão?

    As formas modernas de escravidão incluem tráfico humano e trabalho forçado, que ainda ocorrem em várias partes do mundo.

  • Como podemos combater o racismo e a discriminação racial?

    Ações podem ser tomadas em nível individual e institucional para promover a justiça e combater o racismo.

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    são descendentes de Africanos estão em
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    várias partes do mundo hoje na América
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    Latina Estados Unidos Caribe nas ilhas
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    do Oceano Índico no oriente médio e até
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    mesmo na Índia há centenas de milhares
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    de anos os primeiros seres humanos
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    deixaram a África nosso continente de
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    origem para povoar o resto do mundo
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    a resposta para a nossa questão porém
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    nos leva a um período não tão distante
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    doloroso e que ainda afeta a imagem que
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    muita gente faz dos africanos e de seus
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    descendentes a escravidão é uma
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    instituição Universal em outras palavras
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    ela existiu de várias formas em muitas
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    culturas e sociedades
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    a palavra escravo vem de eslavo povo do
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    leste europeu que frequentemente era
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    invadido e vendido como escravo durante
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    a idade média mas quando as pessoas
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    falam da escravidão Hoje em dia a
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    maioria pensa nos habitantes da África
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    Subsaariana e nos descendentes de
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    escravos africanos das várias partes do
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    mundo vamos voltar um pouco no tempo
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    para época do Comércio de escravos
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    especialmente para o período das grandes
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    navegações vamos assistir a uma animação
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    sobre a experiência e a lógica de
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    personagens da
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    época os personagens não são reais mas
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    são baseados em relatos de homens e
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    mulheres que viveram no tempo em que os
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    Mercadores de escravos cruzavam os
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    oceanos
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    Senor Brooks é um grande comerciante de
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    escravos de Liverpool na Inglaterra ele
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    vai nos dizer por se envolveu na compra
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    e venda de seres
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    humanos Graças aos esforços dos
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    Portugueses e Espanhóis a cana de açúcar
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    se adaptou ao clima do novo mundo
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    podemos agora ter grandes plantações de
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    uma única cultura para produzir açúcar
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    as grandes famílias europeias eram
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    apaixonadas por açúcar mas o Alto Preço
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    impedia as pessoas mais pobres de
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    comprá-lo então tivemos que reduzir os
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    custos de produção tanto quanto
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    possível no Novo Mundo tivemos a terra
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    certa e o clima adequado para a produção
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    em massa de cana de açúcar mas essa
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    cultura exigia uma grande força de
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    [Música]
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    trabalho quase todos os índios morreram
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    por causa de doenças trazidas pelos
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    primeiros colonos europeus E pela grande
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    crueldade dos
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    conquistadores os poucos Sobreviventes
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    eram em teoria protegidos pela igreja os
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    colonos não poderiam portanto
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    explorá-los da forma mais rentável para
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    o seu comércio
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    aquelas terras distantes que muito
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    imaginavam estar cheias de canibais
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    assustavam muitos europeus e mesmo os
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    mais infelizes moradores da Europa
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    hesitavam ir trabalhar como Operários
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    agrícolas nas
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    Américas então decidimos ir para o
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    continente negro nós já mantos boas
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    relações comerciais de longa data com
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    vários Reis africanos e alguns grandes
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    Comerciantes com os quais trocamos
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    principalmente Marfim ouro e
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    especiarias aos poucos com a permissão
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    deles nós construímos um punhado de
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    fortes em Pontos estratégicos ao longo
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    de toda a costa atlântica para proteger
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    os nossos Comerciantes e mercadorias e
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    as tripulações dos nossos navios os
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    fortes Foram ainda mais úteis para o
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    desenvolvimento do Comércio de
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    escravos a partir do século X as grandes
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    potências marítimas europeias da época
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    Portugal Inglaterra Espanha Holanda
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    França e Dinamarca começaram a fazer
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    dinheiro neste comércio os navios
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    deixavam os portos europeus carregados
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    de armas de fogo tecidos sofisticados
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    bebidas e produtos de Luo os bens eram
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    trocados na costa africana por homens e
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    mulheres feitos prisioneiros eles eram
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    então vendidos no novo mundo e forçados
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    violentamente à escravidão esses barcos
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    seguiam depois pelo Caribe ao longo da
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    costa atlântica da América do Norte
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    antes de voltarem para a Europa
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    carregados com açúcar café algodão Cacau
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    metais preciosos e outros produtos
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    outros barcos praticavam esse comércio
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    ligando a África à Américas
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    especialmente o Brasil Comerciantes
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    banqueiros seguradoras e donos de navios
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    tinham lucros
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    Fabulosos o mesmo modelo econômico que
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    foi usado desde o início do século X até
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    o início do século XX foi o centro do
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    Comércio de escravos no mundo árabe
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    [Música]
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    muçulmano durante vários séculos as
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    forças vitais do continente africano
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    foram roubadas para beneficiar outras
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    sociedades que se enriqueciam e
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    desenvolvam sobre a expulsão violenta e
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    o trabalho forçado de dezenas de milhões
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    de filhos e filhas da
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    [Música]
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    África musa estava esperando
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    impacientemente a sua iniciação ele ia
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    finalmente se tornar um homem o grande
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    Caçador bedik aprendendo Os Segredos das
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    florestas e animais hum mas muça nunca
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    foi
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    iniciado ninguém me contou nada mas eu
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    acho que alguma coisa estava
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    acontecendo eu conversei sobre isso com
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    tumani o meu melhor amigo estava
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    praticamente certa a nossa iniciação
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    seríamos grandes guerreiros
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    Destemidos Todo mundo estava ocupado na
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    aldeia os preparativos superavam os do
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    Festival da colheita passada apenas meu
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    pai parecia
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    preocupado ele foi avisado de que
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    caçadores de homens foram vistos próximo
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    ao nosso
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    Vilarejo ao amanhecer foi acordado por
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    um grande alvoro pân gritos tiros por
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    toda parte a nossa aldeia estava so
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    ataque nossos guerreiros e as suas
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    lanças eram impotentes contra os hom que
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    carregavam armas de fogo até o mais
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    forte Guerreiro entre nós foi capturado
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    como animal selvagem
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    eu estava preso ao tonami por um pedaço
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    de pau colocado no pescoço nossas mãos e
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    pés estavam amarrados
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    juntos um cavalo tinha pisado no pé do
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    pobre coitado e ele estava
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    [Música]
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    mancando nós estávamos exaustos
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    caminhando a várias
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    Luas as mulheres e crianças pareciam
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    exaustas Nossa fila ficava maior a cada
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    parada quando novos cativos recrutados à
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    força por caçadores de homens se
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    juntavam a
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    nós depois de andar por milhas e milhas
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    eu vi a distância os contornos de uma
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    cidade enorme que parecia dominar todo o
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    [Aplausos]
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    deserto deve ter
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    sido meu pai me falava muito dela ele me
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    disse é uma cidade desonrosa uma cidade
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    onde seres humanos são
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    vendidos dois homens vieram ao Pátio
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    onde est
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    Eles vieram para o cercado Onde está
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    todos agrupados eles escolas
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    [Música]
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    pessoasa será levado pelo Deserto e
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    vendido para um comerciante
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    árabe ele será então castrado para valer
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    mais como um Guardião de mulheres mas
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    Musa Não
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    sobreviver comercializados nas rotas do
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    deserto rotas marítimas pelo mar
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    vermelho o Oceano Índico e o Mar
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    Mediterrâneo três rotas marítimas foram
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    usadas pelos Comerciantes de escravos
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    europeus a rota do Oceano Índico do mar
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    mediterrâneo e em escala massiva a rota
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    do Oceano
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    Atlântico Lala vem do Reino do Congo el
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    foi ada por caçadores de homens enquanto
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    buscava lenha para cozinhar o jantar ela
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    conta alguns momentos da viagem no navio
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    negreiro como se fosse um diário de
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    bordo embarque Tiraram a gente das celas
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    escuras e úmidas onde a gente ficou
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    amontoado durante várias
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    semanas levaram a gente de Canoa para um
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    dos navios enormes ancorados perto da
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    Fortaleza eu nunca tinha visto nada
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    assim
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    [Música]
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    mais homens brancos estavam esperando a
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    gente lá um homem branco com uma
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    cicatriz grande na cara pegou meu braço
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    me empurrou no
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    navio tava todo mundo com medo eram
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    muitas chicotadas gritos sangue a gente
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    foi jogado num porão escuro do navio
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    homens de um lado mulheres e crianças de
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    outro primeiro dia da Travessia
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    tava um em cima do outro tudo apertado
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    as correntes estavam bem Presas no casco
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    do navio e a gente quase não conseguia
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    se mexer eu não eu não conseguia
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    respirar direito quando a gente enjoava
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    com balanço do navio vomitava um no
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    outro era um cheiro de vômito misturado
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    com cocô xi suor tomando conta do porão
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    inteiro
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    segundo dia da
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    travessia eu fui arrancada com força das
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    minhas correntes junto com outras
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    meninas quando a gente estava no conis
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    três homens brancos pegaram os baldes
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    jogaram água do mar na nossa cara depois
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    esfregaram um pano sujo em mim e me
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    jogaram dentro de uma cabine com um
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    homem que parecia ser o líder
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    entregaram as outras meninas pros
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    marinheiros quarto dia da
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    travess navio
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    parou fic ancorado vários dias e a gente
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    só partiu de novo quando uns outros
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    escravos foram trazidos pro navio do
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    mesmo jeito que a gente tinha
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    pemba a menina Acorrentada do meu lado
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    esquerdo tinha parado de se
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    mexer a gente se entendia um pouco
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    apesar de falar línguas diferentes elas
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    eram bem
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    parecidas eu chamei mas ela não
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    respondeu o homem branco com a cicatriz
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    soltou ela e arrastou o corpo para jogar
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    no
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    mar as péssimas condições de transporte
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    dos navios tornavam frequentes os surtos
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    de doenças e faziam uma travessia ainda
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    mais angustiante para os cativos
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    africanos 17º dia da travessia às vezes
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    eles levavam a gente pro conv e fazzi a
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    gente dançar sob chicotadas
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    naquele dia eles colocaram a gente numa
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    fila com cuidado obrigando a gente
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    assistir uma cena horrível um homem que
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    tentou pular no mar levou muita
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    chicotada na frente de todo mundo os
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    grit
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    er insuportáveis e fizeram a gente tomar
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    coragem de
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    novo começamos uma revolta eles tinham
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    armas de fogo e espadas a gente tinha as
  • 00:13:41
    nossas mãos e as correntes que nos
  • 00:13:43
    prendiam dos 400 africanos uns 60
  • 00:13:48
    morreram a maioria mulheres e
  • 00:13:50
    crianças a gente venceu mas não sabia
  • 00:13:54
    manejar aquele navio enorme dava Voltara
  • 00:13:59
    perdidos no mar por mais de 15 dias
  • 00:14:02
    esperando a água e a comida
  • 00:14:04
    acabar torcendo em silêncio pra África
  • 00:14:07
    aparecer no
  • 00:14:08
    horizonte mas a África não apareceu nem
  • 00:14:12
    nenhum outro pedaço de terra morrer mas
  • 00:14:16
    morrer livre foi isso que a gente ganhou
  • 00:14:19
    a travessia forçada de Lala e de seus
  • 00:14:22
    companheiros durou apenas 17 dias por
  • 00:14:25
    causa da Revolta bem-sucedida mas navios
  • 00:14:28
    Negreiros podiam levar um mês e meio a
  • 00:14:31
    dois meses para atravessar da Costa
  • 00:14:33
    africana para o outro lado do Atlântico
  • 00:14:35
    dependendo do ponto de partida do ponto
  • 00:14:38
    de chegada e das condições do tempo
  • 00:14:40
    cerca de 20 a 30% dessas pessoas vistas
  • 00:14:44
    como mercadorias morriam durante a
  • 00:14:46
    viagem as taxas de mortes eram muito
  • 00:14:49
    próximas às duê do forçado pelo Deserto
  • 00:14:52
    do Saara as caravanas de escravos
  • 00:14:54
    cruzavam centenas de quilômetros sob um
  • 00:14:56
    sol escaldante com mal aliment e muito
  • 00:14:59
    pouca água o destino dessas vítimas foi
  • 00:15:02
    portanto não mais invejável do que o das
  • 00:15:05
    pessoas que tomaram as rotas do
  • 00:15:07
    Atlântico ou do Oceano
  • 00:15:11
    Índico monier m é um Colono na ilha de
  • 00:15:15
    burbon sua fazenda é altamente rentável
  • 00:15:17
    na produção de cana de açúcar e café ele
  • 00:15:20
    vai nos contar o seu método para
  • 00:15:23
    garantir que seus 182 escravos trabalhem
  • 00:15:26
    duro
  • 00:15:32
    [Música]
  • 00:15:33
    podia ser café Cora de açúcar ou
  • 00:15:35
    qualquer outro tipo de alimento a
  • 00:15:38
    fortuna de nossas colas tinha como base
  • 00:15:40
    uma fórmula simples trabalho
  • 00:15:42
    [Música]
  • 00:15:47
    escravo na minha fazenda lutei contra a
  • 00:15:49
    preguiça natural dos escravos com
  • 00:15:52
    métodos bastante vigorosos e eficazes
  • 00:15:59
    para justificar a exploração de seres
  • 00:16:01
    humanos foi criado o conceito de
  • 00:16:04
    hierarquia racial a suposta
  • 00:16:06
    inferioridade dos africanos será usada
  • 00:16:09
    para dar uma boa razão para que fossem
  • 00:16:12
    escravizados e para praticar terror
  • 00:16:14
    físico e emocional diário capaz de
  • 00:16:17
    mantê-lo sob domínio e combater
  • 00:16:19
    movimentos de
  • 00:16:21
    resistência sabíamos todas as artimanhas
  • 00:16:24
    que os traficantes de escravos usavam
  • 00:16:28
    para nos fazer pensar que os doentes
  • 00:16:30
    estavam em boa saúde nós enxergávamos e
  • 00:16:33
    sentíamos a mercadoria boa e ruim do
  • 00:16:37
    jeito que realmente estavam tentavam nos
  • 00:16:40
    enganar cobrindo de olhos cocos mas
  • 00:16:43
    apertável e pernas para verificar o
  • 00:16:46
    quanto os escravos eram vigorosos
  • 00:16:59
    da
  • 00:17:00
    Fazenda nós os transformável
  • 00:17:04
    [Música]
  • 00:17:11
    [Música]
  • 00:17:28
    mas me parecia que esta raça tão
  • 00:17:31
    fisicamente robusta e ao mesmo tempo tão
  • 00:17:33
    fraca mentalmente devia estar sob nosso
  • 00:17:36
    controle como os animais o estatuto
  • 00:17:39
    jurídico dos escravos definido por
  • 00:17:42
    textos como o código noar O código negro
  • 00:17:44
    o código de escravos de Barbados tratava
  • 00:17:47
    os africanos capturados como bens móveis
  • 00:17:50
    Posses sobre as quais o mestre tinha o
  • 00:17:52
    controle completo os senhores podiam
  • 00:17:55
    inclusive mandar matar os escravos como
  • 00:17:57
    forma de punição
  • 00:17:59
    esse texto era muito frouxo nas fazendas
  • 00:18:02
    os verdadeiros senhores tinham que ser
  • 00:18:05
    muito mais firmes Eu costumava insistir
  • 00:18:08
    que quando houvesse um castigo no campo
  • 00:18:11
    os outros escravos tinham que assistir o
  • 00:18:14
    chicote podia estalar nas costas só de
  • 00:18:16
    um homem mas todos os outros iam sentir
  • 00:18:19
    o terror do seu senhor e as terríveis
  • 00:18:22
    consequências da sua
  • 00:18:24
    raiva castigos 20 chicotadas
  • 00:18:28
    Car com a Flor de Lis cortar o tendão
  • 00:18:31
    ser pendurado pelas costelas açoite até
  • 00:18:34
    a
  • 00:18:36
    morte tudo isso fazia de mim aos olhos
  • 00:18:39
    deles o mais monstruoso e temível dos
  • 00:18:42
    homens e quando eu mandei um pro
  • 00:18:44
    calabolso eu quase podia ver o alívio em
  • 00:18:47
    seus olhos parecia querer me agradecer
  • 00:18:50
    por condená-lo apenas a passar fome e
  • 00:18:52
    sede durante dias na
  • 00:18:56
    escuridão era por causa do terror que eu
  • 00:18:59
    inspirava nos meus escravos que a minha
  • 00:19:01
    fazenda Era um modelo e meus lucros
  • 00:19:03
    estava entre os mais altos da
  • 00:19:09
    Ilha mas todo esse trabalho demorado foi
  • 00:19:12
    perdido no levante de
  • 00:19:14
    sanl a noite em que minha fazenda foi
  • 00:19:17
    destruída por meus
  • 00:19:24
    escravos Juan nasceu na escravidão em
  • 00:19:28
    Cuba
  • 00:19:29
    a mãe dele foi vendida o pai que havia
  • 00:19:32
    tentado fugir muitas vezes ele viu ser
  • 00:19:35
    enforcado Juan vai nos contar como sua
  • 00:19:38
    longa jornada de trabalho diária era
  • 00:19:46
    organizada todas as manhãs menos domingo
  • 00:19:49
    oo tocava 6
  • 00:19:53
    horas o caminho até a plantação de cana
  • 00:19:55
    de açúcar era
  • 00:19:58
    Estava caminhando junto com a maioria
  • 00:20:00
    dos escravos da
  • 00:20:07
    Fazenda no campo você tinha que se
  • 00:20:09
    abaixar puxar o cle da cana e cortar com
  • 00:20:12
    dois ou três golpes pesados de
  • 00:20:15
    facão os adultos cortavam a cana com um
  • 00:20:17
    golpe só depois de cortada a gente
  • 00:20:20
    arrancava as folhas da planta sempre com
  • 00:20:23
    facão Isso é o que a gente fazia todo
  • 00:20:26
    dia
  • 00:20:29
    eu sentia o sol queimar a minha
  • 00:20:31
    pele era um trabalho muito
  • 00:20:36
    cansativo Agora eu entendo porque meu
  • 00:20:39
    pai sempre tentou
  • 00:20:43
    fugir ele me disse que o senhor da
  • 00:20:45
    fazenda forçava a gente a trabalhar como
  • 00:20:48
    animais mas que eu nunca podia esquecer
  • 00:20:50
    quem eu era um ser humano e não uma
  • 00:20:53
    besta dos Campos nascida PR cana o café
  • 00:20:55
    a banana ou algodão
  • 00:21:00
    Às vezes o feitor me mandava ir esvaziar
  • 00:21:03
    vagões cheios de cana eu tinha que
  • 00:21:05
    colocar tudo no triturador tem que ser
  • 00:21:08
    muito forte para fazer a máquina
  • 00:21:10
    trabalhar e tirar o caldo de cana até o
  • 00:21:13
    final os homens continuavam chegando até
  • 00:21:16
    a máquina com mais cana para
  • 00:21:19
    Moer depois recomeçava tudo de novo e de
  • 00:21:22
    novo nemum per
  • 00:21:27
    [Música]
  • 00:21:31
    assas
  • 00:21:34
    normes quando não era tempo de
  • 00:21:37
    colheita o meu dono me alugava Senor
  • 00:21:40
    Garcia eu tinha que ir trabalhar nas
  • 00:21:42
    minas dele conheci outros escravos por
  • 00:21:45
    lá eles não falavam uma palavra de
  • 00:21:48
    espanhol mas sabiam muito sobre o
  • 00:21:50
    trabalho nas
  • 00:21:51
    [Música]
  • 00:21:53
    minas eu S vola minha Cabana noite Eng
  • 00:21:58
    [Música]
  • 00:22:00
    umes de
  • 00:22:02
    [Música]
  • 00:22:07
    cair Juan trabalhava em plantações como
  • 00:22:10
    a maioria dos escravos mas alguns deles
  • 00:22:13
    ficavam encarregados de tarefas
  • 00:22:15
    domésticas na Casa
  • 00:22:17
    Grande às vezes eu ia com calo para o
  • 00:22:20
    Rio ajudar a lavar os
  • 00:22:23
    cavalos era motorista motorista do
  • 00:22:27
    Senor bem
  • 00:22:30
    vestido ele me contou que quando levava
  • 00:22:33
    o Mestre na cidade às vezes conhecia
  • 00:22:35
    negros donos de pequenos
  • 00:22:39
    [Música]
  • 00:22:40
    negócios uns conseguiam ser até
  • 00:22:44
    artesãos tinha alguns que eram
  • 00:22:46
    livres mas era coisa rara porque
  • 00:22:49
    dificilmente um senhor deixava seu
  • 00:22:51
    escravo comprar Liberdade
  • 00:22:57
    [Música]
  • 00:22:59
    numa noite de domingo o mestre me viu
  • 00:23:01
    olhando para um livro que caro trouxe da
  • 00:23:03
    cidade de presente para mim o senhor
  • 00:23:06
    normalmente era bom comigo mas ficou
  • 00:23:09
    furioso e pegou o livro da minha mão
  • 00:23:11
    essas coisas não são pros escravos
  • 00:23:13
    gritou me encarando nos
  • 00:23:16
    olhos escravos eram muitas vezes vistos
  • 00:23:19
    apenas como cortadores de cana mas na
  • 00:23:22
    verdade os escravos ocupavam funções
  • 00:23:25
    diferentes na sociedade escravocrata por
  • 00:23:27
    exemplo a construção de prédios estradas
  • 00:23:31
    portos navios ou funções no exército
  • 00:23:34
    entre outras no caso do Comércio de
  • 00:23:37
    escravos no mundo árabe e muçulmano os
  • 00:23:39
    escravos às vezes ocupavam funções muito
  • 00:23:42
    importantes oficiais de alta patente do
  • 00:23:45
    exército assessores pessoais de
  • 00:23:47
    soberanos alguns deles ocupavam até
  • 00:23:50
    postos importantes de
  • 00:23:52
    comando seja no comércio Transatlântico
  • 00:23:54
    de escravos ou no comércio de escravos
  • 00:23:57
    no mundo árabe m humano os homens e
  • 00:23:59
    mulheres reduzidos à escravidão
  • 00:24:02
    trouxeram com eles valiosos
  • 00:24:03
    conhecimentos e habilidades como domínio
  • 00:24:06
    de várias técnicas na agricultura
  • 00:24:08
    construção navegação fluvial mineração e
  • 00:24:11
    metalurgia dessa forma eles ajudaram a
  • 00:24:14
    exportar as habilidades e tecnologias
  • 00:24:17
    africanas para os países que os
  • 00:24:22
    [Música]
  • 00:24:25
    exploraram Nani vem do império a
  • 00:24:29
    quando criança ela foi capturada vendida
  • 00:24:32
    e enviada para as Índias ocidentais
  • 00:24:34
    britânicas seu único pensamento desde
  • 00:24:37
    que chegou tem sido fugir para as
  • 00:24:39
    montanhas azuis sinônimo de fuga e
  • 00:24:46
    liberdade decidimos fugir da Fazenda faz
  • 00:24:49
    alguns
  • 00:24:50
    meses aproveitamos o momento em que o
  • 00:24:52
    feitor começou a chicotear uma mulher
  • 00:24:55
    grávida meu irmão voou para cima dele
  • 00:24:57
    pastão soco para derrubar o
  • 00:24:59
    [Música]
  • 00:25:02
    homem outros escravos decidiram se
  • 00:25:04
    libertar e fugir
  • 00:25:06
    conosco Para confundir o Capitão do Mato
  • 00:25:09
    nosso grupo teve que se
  • 00:25:12
    dividir a gente sabia que os colonos
  • 00:25:14
    brancos Os Cães de Caça e um pelotão de
  • 00:25:16
    soldados de prontidão na ilha estavam
  • 00:25:18
    atrás de
  • 00:25:22
    nós encontramos abrigo em um ponto
  • 00:25:25
    estratégico nas montanhas de onde dava
  • 00:25:27
    para ver o avançando era fácil atacar
  • 00:25:31
    [Música]
  • 00:25:34
    primeiro Nossa comunidade ficava mais
  • 00:25:37
    organizada e bem
  • 00:25:39
    estruturada a gente vivia de nossos
  • 00:25:41
    cultivos da criação de animais da caça e
  • 00:25:44
    da coleta mas era difícil não lembrar de
  • 00:25:47
    outros escravos nas plantações
  • 00:25:48
    [Música]
  • 00:25:51
    às vezes meu grupo fornecia veneno para
  • 00:25:54
    eles poderem se livrar dos Senhores
  • 00:25:55
    autoritários ou mesmo sádicos
  • 00:26:00
    também invadíamos as fazendas sempre que
  • 00:26:02
    dava queimando as colheitas os campos e
  • 00:26:04
    roubando
  • 00:26:05
    [Aplausos]
  • 00:26:07
    gado Nessas horas a gente libertava mais
  • 00:26:10
    escravos eles passavam nosso
  • 00:26:13
    lado inglê perdeu causamos tantas
  • 00:26:16
    derrotas que a Inglaterra foi obrigada a
  • 00:26:17
    assinar um tratado reconhecendo a nossa
  • 00:26:20
    liberdade
  • 00:26:25
    [Música]
  • 00:26:27
    independ panha abolicionista E pela
  • 00:26:30
    grande popularidade de alguns líderes
  • 00:26:32
    como William Wilber Force na Inglaterra
  • 00:26:34
    Victor scher na França Frederick Douglas
  • 00:26:37
    e harriet tubman e Joaquim Nabuco no
  • 00:26:40
    Brasil os estados escravocratas foram
  • 00:26:43
    obrigados um a um a abolir a escravidão
  • 00:26:46
    ironicamente no despertar da Abolição da
  • 00:26:48
    escravidão donos de escravos eram
  • 00:26:51
    Compensados pelas autoridades por suas
  • 00:26:53
    perdas de propriedade mas em nenhum caso
  • 00:26:56
    os escravos que foram Foram as únicas
  • 00:26:59
    vítimas desse sistema receberam alguma
  • 00:27:01
    compensação são essas revoltas numerosas
  • 00:27:05
    repetidas cada vez mais organizadas que
  • 00:27:07
    irão contribuir para a progressiva
  • 00:27:09
    abolição da escravidão a partir de
  • 00:27:12
    1791 da grande revolta de escravos em
  • 00:27:15
    Santo Domingo até a abolição no Brasil
  • 00:27:18
    em
  • 00:27:21
    1888 enfim livres os escravos venceram
  • 00:27:26
    depois de travar uma batalha de por mais
  • 00:27:29
    de 400 anos das Aldeias africanas para
  • 00:27:33
    os porões dos navios Negreiros E
  • 00:27:35
    plantações esses homens e mulheres
  • 00:27:38
    constantemente se revoltaram protestando
  • 00:27:41
    contra uma situação de vida
  • 00:27:43
    [Música]
  • 00:27:49
    desumana a história desses homens e
  • 00:27:51
    mulheres é a história do nascimento de
  • 00:27:54
    sociedades multiculturais construídas
  • 00:27:56
    pela Miss enação do descendentes dos
  • 00:27:59
    índios dos africanos de europeus e
  • 00:28:02
    asiáticos é a história da música que nos
  • 00:28:05
    movimenta e que ouvimos todos os dias
  • 00:28:08
    Blue salsa samba maiola hip-hop regatom
  • 00:28:13
    é a história do Candomblé brasileiro do
  • 00:28:16
    sincretismo religioso dos
  • 00:28:19
    orixás das formas de movimento corporal
  • 00:28:22
    entre a dança e a luta como a capoeira é
  • 00:28:25
    a essência do tango esses homens
  • 00:28:28
    mulheres e seus descendentes conseguiram
  • 00:28:31
    transcender a opressão sem precedentes
  • 00:28:34
    para deixar para a humanidade como um
  • 00:28:36
    todo uma herança de imenso valor no
  • 00:28:39
    campo das Artes conhecimento e
  • 00:28:41
    pensamento na política na
  • 00:28:44
    espiritualidade que na ética
  • 00:28:46
    [Música]
  • 00:28:58
    Fruit dearb je me souviens de Martin
  • 00:29:00
    Luther King ET Son rêve dans lequel les
  • 00:29:02
    hommes serent ég ET prêt Pour la trêve
  • 00:29:04
    je me souviens de Marcus garv le proph
  • 00:29:06
    Man de Malcom de Nation of islam je me
  • 00:29:09
    souviens de mohammad ali ET de sa frappe
  • 00:29:12
    légendaire un Brave avec un Fort caract
  • 00:29:14
    je me souviens quand Jordan S le va dans
  • 00:29:16
    les Air quand hin B Fit le Vent ET la
  • 00:29:19
    poussi je me souviens tu rappelé de Son
  • 00:29:21
    jeu en sorc Son Talent a pouss le Ballon
  • 00:29:24
    dans le filet je me souviens deure
  • 00:29:27
    impressionnante olymp qui peut te
  • 00:29:29
    laisser dans la tourmente je me souviens
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    aussi de ET dez enflammé de Jim ET de gu
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    esses escravos triunfaram depois de
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    barbárie não eram características
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