APS Award Address: Strangers to Ourselves

O palestrante expressa gratidão pelo prêmio e esclarece que o título de sua palestra, 'estranhos para nós mesmos', é o mesmo de um álbum da banda Modest Mouse, mas que ele usou o título primeiro em seu livro. Ele discute a importância do autoconhecimento na literatura e na vida cotidiana, mencionando que, apesar de ser um tema relevante, não é amplamente abordado na psicologia.

Ele menciona a história da psicologia, destacando a divisão entre Freud e a psicanálise, que não utilizava métodos empíricos, e Kurt Lewin, que defendia a pesquisa empírica. O palestrante observa que, por décadas, o autoconhecimento foi negligenciado na psicologia, mas que isso está mudando.

O palestrante propõe uma visão mais ampla do autoconhecimento, que inclui o conhecimento do eu passado, presente e futuro. Ele introduz três temas principais: a falácia do acesso direto, a construção teórica do autoconhecimento e a questão da precisão do autoconhecimento.

Ele começa a discutir o conhecimento do eu passado, explicando que a memória é um processo construtivo e que as pessoas tendem a reconstruir suas memórias de forma a se verem de maneira positiva. Ele menciona estudos que mostram que as pessoas muitas vezes não conseguem lembrar com precisão suas atitudes passadas.

O palestrante apresenta um estudo que demonstra que as pessoas tendem a confabular suas memórias, ajustando-as com base em suas crenças atuais. Ele discute a ideia de que a incerteza sobre o passado pode ter consequências positivas, como a sensação de estabilidade.

Ele passa a discutir o conhecimento do eu presente, que é mais complicado de avaliar. O palestrante menciona que as pessoas podem ter dificuldade em relatar com precisão suas atitudes e crenças, e que isso pode ser desafiado por medidas implícitas e relatórios de amigos.

O palestrante menciona que, em muitos casos, as pessoas não têm acesso direto a seus estados emocionais e que suas emoções podem ser influenciadas por fatores externos. Ele discute a construção de emoções e a dificuldade de reconhecer sentimentos reais em certas situações.

Ele aborda o conhecimento do eu futuro, explicando que as previsões sobre como nos sentiremos em eventos futuros são frequentemente imprecisas. O palestrante menciona a 'falácia do impacto', onde as pessoas superestimam a intensidade e a duração de suas emoções futuras.