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[Música]
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Amor devia ser simples, né? Mas às vezes
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parece um quebra-cabeça impossível de
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montar. Você gosta de alguém, você se
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envolve, mas de repente se pega muito
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ansiosa porque aquela pessoa não
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respondeu sua mensagem. Ou então você
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foge antes de que as coisas elas fiquem
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sérias demais. Se talvez você até esteja
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num relacionamento incrível, mas aquela
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voz no fundo da sua mente sempre
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continua. E se tudo der errado? Se
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qualquer uma dessas situações te parece
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familiar, calma, tem uma explicação e o
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mais importante, tem uma solução. Oi,
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você seja muito bem-vindo de volta a
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mais um episódio de Corações Ansiosos,
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com podcast para quem sente muito, pensa
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demais e tem corações ansiosos por
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conexões mais reais em um mundo cada vez
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mais solitário. O que muita gente não
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percebe é que as nossas experiências da
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infância e os relacionamentos que
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tivemos com os nossos primeiros
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cuidadores, os nossos pais, eles modam
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profundamente a forma com que a gente se
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relaciona hoje. Então, no episódio de
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hoje, nós vamos conversar sobre os
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quatro estilos de apego e como eles
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podem estar impactando a sua vida
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amorosa sem que você perceba. A teoria
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do apego foi desenvolvida por John
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Bobby, um psiquiatra britânico que nos
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ajuda a entender melhor as nossas
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relações. E a palavra apego dentro desse
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contexto, ela vai ser sobre como a gente
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percebe a intimidade e a ansiedade
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dentro dos relacionamentos e como a
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gente responde a ela. Basicamente, a
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forma com que a gente responde pode ser
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categorizado em quatro grupos, que vão
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ser os nossos quatro estilos de apego: o
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apego ansioso, evitativo, desorganizado
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e o apego seguro. Então vamos começar
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pelo estilo de apego mais comum que a
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gente vê por aí, que é o estilo de apego
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ansioso. Se você sente que precisa de
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proximidade o tempo todo, que qualquer
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sinal de frieza do outro lado te deixa
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doida, que você é aquela pessoa da
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relação que sempre parece estar carente
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demais, talvez esse seja o seu estilo de
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apego. As pessoas com estilo de apego
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ansioso, elas tendem a se sentir mais
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inseguras e elas estão sempre em busca
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de validação. O ansioso, ele tem medo do
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abandono e por isso, ele tem uma extrema
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dificuldade de problemas de confiar no
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outro e de confiar em si mesmo. E dentro
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das relações, elas acabam se
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comportando, talvez, de uma forma mais
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carente, mais possessiva ou mais
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ciumento, mesmo quando tá indo tudo bem
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na relação. Tudo isso dirigido por esse
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medo inconsciente de perder o outro, de
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perder essa conexão. Então, o que o
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ansioso mais quer em uma relação é a
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proximidade. Fica infeliz quando não
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está no relacionamento, faz joguinhos
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para manter a sua atenção, o interesse.
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Tem dificuldade de explicar o que que te
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incomoda. ansioso, ele tende a esperar
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que o outro adivinhe o que você está
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sentindo, o que você está pensando,
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porque isso acaba sendo um sinal de que
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aquela conexão ela tá ali no mesmo nível
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e o outro tá tão interessado nela quanto
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ela no outro. E por causa desse medo
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extremo de perder essa conexão, de
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sentir que esse relacionamento pode
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acabar ou que está em crise, o ansioso
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ele vai sempre procurar problemas para
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poder resolver antes que quebre. E esse
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padrão, ele se desenvolve na infância
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quando os pais eles não eram presentes
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consistentemente. Então às vezes eles
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atendiam a necessidade daquela criança,
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às vezes não. Às vezes eles estavam
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presente, às vezes não. Então essa falta
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de
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previsibilidade, ele cria um ambiente
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onde essa segurança ela é escassa. E
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isso faz com que essa criança se torne
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um pouco mais pegajosa, sempre em busca
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desse conforto, alguma forma de uma
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garantia de que o outro ele vai estar
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presente. Agora, se você em algum
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momento da sua vida já foi chamada de
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fria na sua relação, seja porque o seu
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alguém acha que você não se expressa o
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suficiente, não demonstre afeto, ou que
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talvez você fuja do envolvimento
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emocional, talvez você se sinta sufocado
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quando uma pessoa ela se aproxima de
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você demais. Se esse é o seu caso,
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talvez o seu seja um estilo de apego
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evitativo. Pessoas com apego evitativo
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precisam se sentir autossuficientes.
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Elas preferem não depender de ninguém e
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também não suportam a ideia de alguém
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depender delas. Na vida adulta, elas
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costumam parecer mais distantes, mais
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frias, mais emocionalmente
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indisponíveis. Então, quanto mais alguém
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tenta se aproximar, mais elas se
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afastam. Nessa tentativa de proteger
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esse senso de autonomia, de identidade,
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de autossuficiência. Os evitativos
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geralmente têm uma dificuldade, uma
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resistência maior com emoções mais
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profundas. falar sobre sentimentos,
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falar sobre compromisso. Esse
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comportamento, ele muitas vezes se
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desenvolve quando na infância os pais
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eram emocionalmente ausentes ou
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minimizavam os sentimentos ou rejeitavam
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as necessidades dessa criança. Então,
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sem um modelo saudável, um espaço, um
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ambiente saudável, onde a criança pode
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se expressar emocionalmente, ela cresce
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sem saber como lidar com esses
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sentimentos. E isso acaba refletindo nos
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relacionamentos da vida adulta. Um outro
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exemplo é quando essa criança não tem os
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pais presentes e ela acaba tendo que
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desenvolver estratégias de atender as
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próprias necessidades. Ou seja, ela
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acaba aprendendo a se virar sozinha,
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aprender coisas sozinhas, resolver os
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seus próprios problemas. Isso vai
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criando um senso de autonomia, de
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hiperindependência.
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E aí essa criança que aprendeu a fazer
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tudo sozinha, cresce fazendo tudo
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sozinha, aumenta essa sensação de eu não
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posso contar com o outro porque nem
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sempre o outro está ali, eu preciso dar
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conta de tudo sozinho. Isso se torna uma
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forma de funcionamento muito natural. E
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quando o evitativo chega na vida adulta
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e outras pessoas estão tentando entrar
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nessa zona, né, nessa bolha que ele foi
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construindo de autonomia, de identidade,
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isso acaba atrapalhando tudo. Aí se cria
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essa sensação de sufoco, uma ameaça de
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que o outro ele vai destruir essa
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autonomia que eu construí quando ele
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tenta se aproximar de mim, quando ele
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tenta fazer parte de tudo isso que eu
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construí sozinha. Então, o que o
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evitativo mais valoriza, seja dentro de
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uma relação amorosa ou não, é essa
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sensação de independência. Mas ao mesmo
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tempo existe a necessidade de você se
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conectar com outras pessoas. Então fica
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essa sensação contraditória. E por isso
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muitas pessoas enviam sinais
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contraditórios quando estão conhecendo
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alguém, quando estão iniciando uma
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relação nova. Um outro sinal de apego
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evitativo são as estratégias de
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distanciamento, seja emocional ou
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físico, que o evitativo acaba usando
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dentro das relações. Então, para se
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criar essa distância, talvez a gente
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passe menos tempo juntos e se começa a
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falar do ex de uma forma inconsciente,
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isso cria uma distância emocional dentro
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da relação atual. Essa estratégia de
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distanciamento se chama o ex-fantasma. E
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isso de fato cria, né, afasta, causa
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conflitos dentro de uma relação. Uma
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outra característica do evitativo é
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colocar um rótulo, né, estabelecer o
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status desse relacionamento. E a partir
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do momento que você dá um nome, você
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oficializa aquela relação, você se
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compromete com aquilo. E esse
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compromisso é uma das coisas que mais
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assusta e que mais ameaça esse senso de
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autossuficiência. Aí a gente vai ter
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essas relações onde um gosta tanto do
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outro, mas não conseguem estabelecer
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essa relação, não conseguem se
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comprometer um com o outro e se cria
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esse ciclo, né, essa dinâmica do ansioso
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e evitativo, onde um gosta tanto um do
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outro, mas não conseguem estabelecer
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essa relação justamente porque um
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gatilha o outro tempo inteiro. tão
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ansioso, quer tanto aquela relação e ele
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vai atrás e o evitativo ele vai receber
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essa aproximação como uma sensação de
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ameaça, né? Então, apesar de eu ver ali
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sentimentos e a intenção de em algum
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momento de fato ficarem juntos, essa
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dinâmica, né, do puxa, empurra, de você
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vem e eu me afasto. Ela acaba sendo eh
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uma característica muito comum dentro
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desses relacionamentos, onde um ansioso
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se relaciona com um apego evitativo. Mas
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aí é nesse momento que muitos clientes
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meus me perguntam: "Mas Devi, eu me vejo
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um pouquinho em cada uma dessas
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inscrições, né? Eu quero muito essa
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conexão. Ao mesmo tempo, às vezes, eu
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tenho muito esse receio do outro se
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aproximar demais, esse medo do
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compromisso. Às vezes eu me pego
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evitando o outro. Então, como é que a
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gente balança tudo isso? E aí onde a
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gente entra pro nosso terceiro estilo de
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apego, que é o estilo de apego
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desorganizado. Então, o desorganizado,
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ele vive esse dilema constantemente, né?
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Ele deseja essa relação, ele deseja ter
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relacionamentos próximos e íntimos, mas
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ao mesmo tempo se sentem super
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desconfortáveis com essa ideia de
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depender do outro e do outro depender de
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mim, seja por esse medo do compromisso
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ou pelo medo de ser rejeitado
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eventualmente. Essa relação em algum
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momento não dá certo. Então, o
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desorganizado, ele busca essa segurança
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nos relacionamentos, mas tem um medo de
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poder se aproximar. Então, pode ser que
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desorganizado ele evite se apaixonar. e
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muitas vezes até mesmo fugir dos seus
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sentimentos antes que eles se
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desenvolvam e esses sentimentos vão
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ficando então mais intensos. Então é
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comum que a gente veja os desorganizados
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terminando os relacionamentos mesmo
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quando tá tudo bem, mesmo quando você
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não tá vendo nada de errado, porque essa
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ideia de um dia pode ser que dê errado e
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um dia talvez eu seja abandonado, essa
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ideia ela é insuportável, né? Então, é
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melhor que eu esteja no controle, é
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melhor que a gente termine por aqui
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mesmo, em um momento que tá tudo bem,
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porque a gente não sabe o dia da manhã.
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Por que que isso acontece? Geralmente
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essa criança ela cresce em um ambiente
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onde os pais eles alternavam, né, entre
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ser indisponíveis, até mesmo abusivos, e
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estarem presentes. Tem alguns estudos
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que mostram que é bastante comum,
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principalmente em famílias onde pelo
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menos um dos pais eram alcólras ou
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talvez tinham algum transtorno de
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personalidade, como o narcisismo, por
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exemplo. Então, nessas situações, os
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cuidadores, os pais, eles tendem a
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rejeitar, muitas vezes ridicularizar e
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até assustar a criança, né? muitas vezes
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em uma situação de abuso, de um abuso
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verbal, físico, às vezes até mesmo
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sexual. Então, vamos parar para lembrar
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que as crianças elas são esponjinhas,
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né? Elas absorvem tudo que está ao seu
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redor. É assim que elas aprendem, né?
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Então elas absorvem o ambiente, as
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emoções, as mudanças de humor daquele
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ambiente. E isso vai sim impactar a
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forma com que ela vê o mundo, que ela vê
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o outro, que ela se vê, ela vê as
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relações e como ela vai responder a tudo
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isso, tentando aprender a desenvolver
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formas e estratégias para atender
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aquelas suas necessidades afetivas que
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estão ou não sendo atendidas pelos pais
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ou precisar aprender sobre a vida, sobre
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as relações de uma forma muito sozinha.
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Faz sentido para você? Então, esses
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seriam os nossos três apegos inseguros.
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estilo de apego, o ansioso, evitativo e
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o desorganizado. E o último, mas não
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menos importante, nós temos o estilo de
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apego seguro, que são aquelas pessoas
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que conseguem ter uma visão saudável e
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equilibrada dentro das relações. Então,
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o seguro, ele vai entender a importância
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dessa conexão, dessa proximidade, mas ao
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mesmo tempo ele vai saber estar só, ele
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vai conseguir valorizar isso. Diferente
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dos outros estilos de apego, talvez o
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seguro ele não tenha tanta dificuldade
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de demonstrar interesse pelo outro, de
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fazer aqueles joguinhos emocionais e
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talvez essa maior facilidade de
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expressar o seu afeto, de demonstrar o
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seu amor. Com o seguro, ele sabe dos
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seus limites e ele consegue se priorizar
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dentro do seu relacionamento de uma
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forma mais adequada. Enquanto nos outros
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estilos de apego essa capacidade de
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confiar em si e no outro é comprometida
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dentro do estilo de apego seguro, isso é
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diferente. Eu confio que o outro ele
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pode estar presente ali para mim e por
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isso eu não preciso sufocá-lo indo atrás
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a todo momento buscando essa validação.
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E ao mesmo tempo eu confio em mim mesma.
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Eu não tenho dúvidas sobre o que eu
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mereço. Eu sei o que eu mereço. Eu sei o
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que eu preciso e eu sei qual que é o
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papel do outro dentro da minha vida,
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dentro da nossa relação amorosa, por
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exemplo. Então, quando o estilo de apego
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seguro está solteira, por exemplo, a
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solteiro isso não é nenhum incômodo, né?
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Ela sabe que ela consegue se oferecer e
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se acolher quando necessário. Apesar
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dessa necessidade que todos nós
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carregamos de precisar dessas conexões,
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de precisar de pessoas ao nosso redor,
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ela sabe que um parceiro amoroso não é a
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única resposta para isso. O seguro, ele
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consegue entender que essa necessidade
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de afeto, esse amor, tem várias formas
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diferentes, não só o amor romântico. E
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por isso o apego seguro ele vai
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conseguir equilibrar melhor tanto a sua
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vida sozinha, né, enquanto pessoa
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solteira ou um relacionamento, mas
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dentro de um relacionamento amoroso,
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dentro do seu relacionamento com os
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familiares e amigos, dentro do trabalho.
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Enfim, é muito possível que para esse
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estilo de apego na infância aos pais,
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aos cuidadores, eles foram disponíveis,
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eles eram sensíveis, eles eram
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acolhedores. Então, souberam criar esse
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ambiente de segurança, de conforto, sem
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necessariamente ser super protetor e
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permitindo que essa criança ela
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crescesse com uma base emocional mais
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sólida. Entender qual é o seu estilo de
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apego é uma ferramenta super poderosa
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para melhorar não só o seu
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relacionamento, seja amoroso, seja com a
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sua família, mas também a sua relação
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com você mesma. Todas nós carregamos
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histórias que moldam essa nossa forma de
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se conectar com os outros. E o incrível
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é que quando a gente se torna mais
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consciente desses padrões, a gente ganha
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esse poder de mudar e de crescer. E isso
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também acaba te tornando mais sensível a
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essa humanidade do outro. Isso te faz
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perceber muitas vezes coisas no
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comportamento do outro que têm raízes
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muito mais profundas e que lá no fundo
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todos nós somos crianças feridas em
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busca de amor. Os nossos estilos de
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apego são aprendidos ao longo da nossa
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vida com as nossas experiências e o mais
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importante é que assim como a gente
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aprende, a gente pode desaprender.
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Então, qualquer que seja o seu estilo de
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apego que você se identificou enquanto
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eu fui aí descrevendo para você, saiba
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que você tem essa capacidade de criar
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relacionamentos mais saudáveis e mais
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seguros. Essa jornada pode não ser tão
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fácil, mas cada passo em direção a essa
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compreensão dos seus padrões, do seu
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estilo de apego, são coisas que fazem
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completa diferença nesse seu crescimento
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pessoal. Se você quiser minha ajuda
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nessa jornada, você será muito bem-vindo
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ao nosso clube do desapeg, nossa
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comunidade, onde você terá acesso a um
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passo a passo para desenvolver um apego
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seguro, quebrar padrões inconscientes e
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viver o amor de uma forma mais
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intencional. Vou deixar tudo linkado
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aqui na descrição. Não se esquece de se
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inscrever no nosso podcast, no nosso
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canal e a gente se vê então no nosso
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próximo episódio. Continue cuidando da
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sua mente, do seu coração e até a
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próxima. M.