O Trabalho do Psicólogo nas Políticas Públicas dentro das Redes e com Visitas Domiciliares.

00:59:53
https://www.youtube.com/watch?v=hbnamgSlJaQ

Zusammenfassung

TLDRA PUC Goiás é uma universidade que combina tradição e inovação, oferecendo uma infraestrutura moderna e um corpo docente qualificado. Com mais de 70 cursos de graduação e diversas opções de pós-graduação, a instituição se destaca na formação de profissionais preparados para o mercado. Durante um evento online, professores discutiram a atuação da psicologia nas políticas públicas, enfatizando a importância das visitas domiciliares e a necessidade de uma abordagem integrada e comunitária para resolver problemas sociais. A PUC Goiás também se compromete a ampliar o acesso ao ensino superior por meio de bolsas e financiamentos.

Mitbringsel

  • 🎓 A PUC Goiás oferece mais de 70 cursos de graduação.
  • 🏫 A universidade combina tradição e inovação no ensino.
  • 👩‍🏫 O corpo docente é altamente qualificado e experiente.
  • 💡 A psicologia atua nas políticas públicas para promover o bem-estar.
  • 🏠 As visitas domiciliares são essenciais para entender o contexto do paciente.
  • 🤝 A rede socioassistencial integra diversos profissionais para garantir direitos.
  • 📚 A PUC Goiás oferece bolsas e financiamentos para acesso ao ensino superior.
  • 🌍 A formação na PUC prepara os alunos para o mercado de trabalho.
  • 🔍 A psicologia deve olhar para o grupo e a comunidade em suas intervenções.
  • 💪 O trabalho em equipe é fundamental para o sucesso nas políticas públicas.

Zeitleiste

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Na PUC Goiás, tradición e innovación van de man da man para transformar vidas, con infraestrutura moderna e un corpo docente altamente cualificado. Ofrecen máis de 70 cursos de grao e posgrao, así como un forte apoio á investigación e á comunidade, garantindo o acceso á educación superior a través de bolsas e financiamento.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O profesor Thago, do curso de psicoloxía, dá a benvida aos participantes da sétima edición do circuito de Ciencia en Casa, agradecendo a paciencia e comprensión ante problemas técnicos. Presenta á profesora Prisciane, que falará sobre a psicoloxía nas políticas públicas e a importancia da colaboración e aprendizaxe entre profesionais.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A profesora Prisciane comparte a súa experiencia profesional en psicoloxía, destacando a importancia de traballar en políticas públicas e a intervención grupal. Comenta que a psicoloxía debe ir máis alá de apagar incendios e centrarse en accións preventivas e estruturadas para abordar problemas de forma integral.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Prisciane reflexiona sobre a importancia do traballo en grupo e a influencia das comunidades, comparando a intervención psicolóxica coas prácticas das tribos indígenas, onde a cura é un proceso colectivo que implica a toda a comunidade, non só ao individuo con problemas.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A intervención psicolóxica debe considerar non só ao individuo, senón tamén á súa familia e á comunidade, xa que todos forman parte do contexto que inflúe no comportamento. A profesora destaca a importancia de entender a rede social e a súa influencia na vida das persoas.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A rede social é definida como todas as persoas que forman parte da vida do individuo, incluíndo familia, amigos e profesionais. A comprensión desta rede é esencial para abordar problemas e promover cambios positivos na vida das persoas.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A rede socioasistencial é composta por profesionais que traballan para garantir o benestar dos individuos na comunidade. Esta rede é fundamental para a implementación de políticas públicas que protexen os dereitos e melloran a calidade de vida das persoas.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A profesora explica a diferenza entre o SUS (Sistema Único de Saúde) e o SUAS (Sistema Único de Asistencia Social), destacando que o SUS se centra na saúde física, mentres que o SUAS aborda o desenvolvemento social e os dereitos das persoas.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    A visita domiciliaria é unha ferramenta clave para a intervención, permitindo aos profesionais comprender o contexto do individuo e a súa rede de apoio. A profesora enfatiza que a colaboración entre profesionais é esencial para o éxito destas visitas.

  • 00:45:00 - 00:50:00

    A importancia de traballar en equipo e integrar diferentes profesionais na intervención psicolóxica é subliñada, xa que a colaboración permite abordar problemas de forma máis efectiva e evitar o desgaste do psicólogo que traballa illado.

  • 00:50:00 - 00:59:53

    A sesión conclúe cunha reflexión sobre a importancia de comprender as políticas públicas e a necesidade de que os psicólogos se involucren activamente na súa implementación para garantir un traballo de calidade e evitar o esgotamento profesional.

Mehr anzeigen

Mind Map

Video-Fragen und Antworten

  • Que cursos a PUC Goiás oferece?

    A PUC Goiás oferece mais de 70 cursos de graduação, especializações, mestrados, doutorados e pós-doutorados.

  • Qual é a abordagem da PUC Goiás em relação ao ensino?

    A PUC Goiás adota metodologias modernas e possui uma infraestrutura atualizada para transformar vidas através da educação.

  • Como a psicologia atua nas políticas públicas?

    A psicologia atua nas políticas públicas através de intervenções em saúde e assistência social, focando na prevenção e no desenvolvimento comunitário.

  • O que é a visita domiciliar na psicologia?

    A visita domiciliar é uma estratégia de intervenção que permite ao psicólogo entender o contexto social e familiar do paciente.

  • Qual a importância da rede socioassistencial?

    A rede socioassistencial é crucial para garantir o bem-estar e os direitos dos indivíduos, integrando diversos profissionais e serviços.

  • Como a PUC Goiás apoia o acesso ao ensino superior?

    A PUC Goiás oferece bolsas e financiamentos para ampliar o acesso e garantir a permanência dos estudantes.

  • Quais são os principais desafios enfrentados pelos psicólogos nas políticas públicas?

    Os psicólogos enfrentam desafios como a falta de recursos, a necessidade de trabalho em equipe e a integração com outras áreas.

  • Qual é o papel do grupo na psicologia?

    O grupo é fundamental na psicologia, pois proporciona suporte e influência nas intervenções e no desenvolvimento individual.

  • Como a PUC Goiás se destaca no ensino superior?

    A PUC Goiás se destaca pela excelência no ensino, infraestrutura moderna e um corpo docente altamente qualificado.

  • O que é o SUAS?

    O SUAS é o Sistema Único de Assistência Social, que visa garantir direitos e promover o desenvolvimento social.

Weitere Video-Zusammenfassungen anzeigen

Erhalten Sie sofortigen Zugang zu kostenlosen YouTube-Videozusammenfassungen, die von AI unterstützt werden!
Untertitel
pt
Automatisches Blättern:
  • 00:00:00
    [Música]
  • 00:00:01
    Na PUC Goiás, tradição e inovação
  • 00:00:03
    caminham juntas para transformar vidas.
  • 00:00:08
    A primeira universidade do Centro-Oeste
  • 00:00:10
    possui infraestrutura atualizada e adota
  • 00:00:12
    o que há de mais moderno em metodologias
  • 00:00:15
    de
  • 00:00:16
    ensino. Soma-se a isso um quadro docente
  • 00:00:19
    altamente qualificado, ampla estrutura
  • 00:00:21
    de ensino e pesquisa, laboratórios de
  • 00:00:24
    ponta, clínicas de escola, teatros,
  • 00:00:27
    auditórios, complexo poliesportivo e um
  • 00:00:31
    moderno centro de
  • 00:00:32
    convenções. A Excelência é a marca do
  • 00:00:35
    ensino oferecido na PUC Goiás, da
  • 00:00:38
    graduação a
  • 00:00:40
    pós-graduação, numa jornada de
  • 00:00:42
    conhecimento que prepara o estudante
  • 00:00:44
    para o mundo. São mais de 70 cursos de
  • 00:00:47
    graduação nas modalidades presencial e à
  • 00:00:50
    distância, especializações, mestrados,
  • 00:00:53
    doutorados e
  • 00:01:00
    pós-doutorados. E uma ampla estrutura de
  • 00:01:02
    suporte à pesquisa. com centros e
  • 00:01:05
    institutos, que faz da universidade
  • 00:01:07
    campo fértil para o desenvolvimento
  • 00:01:09
    científico, tecnológico e de inovação
  • 00:01:12
    nas mais diferentes áreas do saber.
  • 00:01:18
    Fiel a sua identidade comunitária e
  • 00:01:20
    católica e seu propósito de educar para
  • 00:01:23
    a vida, a PUC Goiás dispõe de bolsas e
  • 00:01:26
    financiamentos próprios e governamentais
  • 00:01:29
    que visam ampliar o acesso e garantir a
  • 00:01:32
    permanência do estudante no ensino
  • 00:01:34
    superior. A PUC Goiás é ensino, é
  • 00:01:37
    pesquisa e é comunidade. É conhecimento
  • 00:01:40
    a serviço da vida que segue
  • 00:01:43
    transformando histórias.
  • 00:01:50
    Muito boa noite, enfim, online, né? Eh,
  • 00:01:55
    meu nome é Thago, sou professor do curso
  • 00:01:57
    de psicologia da PUC Goiás. Tenho a
  • 00:01:59
    honra, né, de participar desse dessa
  • 00:02:02
    live de hoje, né, dando seguimento aqui
  • 00:02:04
    ao sétimo, sétima edição, né, do
  • 00:02:06
    circuito de eh Ciência em Casa da PUC
  • 00:02:09
    Goiás, né? Quero já de antemão agradecer
  • 00:02:11
    a espera, a paciência, a compreensão de
  • 00:02:13
    todos vocês. Tivemos um pequeno problema
  • 00:02:16
    técnico, mas vamos dar seguimento, tá?
  • 00:02:19
    Quero também cumprimentar aqui, né, a o
  • 00:02:22
    professor Divino de Jesus, diretor da
  • 00:02:23
    nossa escola, professora Lil Espadoni,
  • 00:02:26
    coordenadora do curso de psicologia da
  • 00:02:27
    PUC Goiás. Tá aí também a professora
  • 00:02:30
    Prisciane Fernanda, que vai dar
  • 00:02:32
    seguimento aqui à nossa live, a nossa
  • 00:02:34
    palestra, tá? Hoje nós vamos ter um
  • 00:02:37
    trabalho muito interessante, sobretudo
  • 00:02:39
    falando aí da atuação da psicologia nas
  • 00:02:41
    políticas públicas, né, dentro das
  • 00:02:44
    redes, né, que acredito das redes de
  • 00:02:45
    atenção, né, de saúde, da área mais do
  • 00:02:48
    SUAS, né, do SUS, do SUS, e bem como
  • 00:02:50
    também as visitas domiciliares. Um
  • 00:02:52
    momento aí de grande oportunidade para
  • 00:02:54
    aprendizado, para troca de experiências,
  • 00:02:57
    né? E ao final, caso vocês tenham alguma
  • 00:03:00
    consideração, alguma pergunta, nós vamos
  • 00:03:02
    abrir para um a reação, né, e
  • 00:03:05
    considerações da professora Pressane.
  • 00:03:07
    Então, mais uma vez, né, agradecendo
  • 00:03:09
    aqui a presença daqueles que conseguiram
  • 00:03:12
    esperar e que esperamos que divulguem,
  • 00:03:14
    né, compartilhe esse link com outros
  • 00:03:16
    colegas, outros profissionais e vou
  • 00:03:19
    pedir pra professora Prisciane n se
  • 00:03:21
    apresentar e tomar a palavra, tá? Mais
  • 00:03:24
    uma vez, muito obrigado aqui a todos.
  • 00:03:31
    Oi, boa
  • 00:03:33
    noite. Eu acho que a gente tá com um
  • 00:03:35
    pouquinho de atraso, né, do áudio, mas
  • 00:03:38
    eu tô aqui acompanhando. Eh, peço
  • 00:03:41
    desculpa ao atraso, é sempre com muita
  • 00:03:45
    eh aventura, né, pra gente que é um
  • 00:03:48
    pouquinho da área aí das humanas, saúde,
  • 00:03:51
    a gente acaba enfrentando uma
  • 00:03:53
    dificuldade ou outra com os eletrônicos,
  • 00:03:56
    mas estou aqui. Eh, agradeço a
  • 00:03:58
    participação, agradeço quem esperou, né,
  • 00:04:01
    para para acompanhar. Meu nome é
  • 00:04:04
    Prisciane, eu sou psicóloga, já sou
  • 00:04:07
    psicóloga há um bom tempo, né? e venham
  • 00:04:11
    atuando por diversas formas através das
  • 00:04:14
    redes, redes eh de privadas, pelas redes
  • 00:04:21
    sociais e venho desenvolvendo o meu
  • 00:04:23
    trabalho como psicóloga ao longo de toda
  • 00:04:26
    a criação da da própria psicologia, né,
  • 00:04:29
    nos
  • 00:04:30
    municípios, no Brasil, em toda a
  • 00:04:33
    atualização. Eh, eu sou especializada em
  • 00:04:36
    psicologia
  • 00:04:38
    jurídica, desenvolvo atendimentos
  • 00:04:41
    clínicos, eh faço mentorias,
  • 00:04:44
    supervisões, sempre voltado muito para o
  • 00:04:47
    lado de políticas públicas, de direitos,
  • 00:04:51
    de interesse, eh, do ser humano dentro
  • 00:04:55
    da nossa sociedade, da nossa comunidade.
  • 00:04:58
    E hoje eu quero falar com vocês
  • 00:05:00
    exatamente sobre a minha experiência de
  • 00:05:03
    vida profissional, né? A psicologia
  • 00:05:06
    sendo a minha
  • 00:05:07
    paixão, ela me trouxe muitas
  • 00:05:11
    construções, me trouxe muitas
  • 00:05:14
    possibilidades, mas também muita
  • 00:05:16
    vivência, né? Então, venho aqui trocar
  • 00:05:20
    com vocês informações do dos meus
  • 00:05:22
    estudos e de todas as vivências que eu
  • 00:05:25
    realizei e aprendi um pouquinho mais da
  • 00:05:29
    psicologia. Vamos lá. Eu começo falando
  • 00:05:33
    sobre o trabalho com política pública,
  • 00:05:35
    né, assim, a o que a gente olha de
  • 00:05:40
    prática e de teoria na expectativa,
  • 00:05:43
    quando a gente entra para atuar com
  • 00:05:46
    políticas públicas, em
  • 00:05:47
    instituições, em locais, né, aonde a
  • 00:05:52
    gente sente que as pessoas precisam da
  • 00:05:54
    nossa atuação, que elas precisam, né, da
  • 00:05:58
    nossa eh do nosso olhar,
  • 00:06:02
    Muitas vezes a gente espera chegar numa
  • 00:06:05
    instituição, num local com pessoas
  • 00:06:08
    trabalhando, aonde nós psicólogos,
  • 00:06:10
    poderemos trazer nossos conhecimentos,
  • 00:06:13
    nosso olhar, nossa intervenção, sentindo
  • 00:06:18
    como uma grande somatória, né? Quantas
  • 00:06:20
    vezes eu entrei em locais, empresas,
  • 00:06:24
    instituições para trabalhar, tendo a
  • 00:06:27
    expectativa de que pudesse eh me unir a
  • 00:06:31
    uma equipe, me unir a um grupo onde eu
  • 00:06:34
    pudesse trazer todo o conhecimento da
  • 00:06:36
    psicologia para contribuir com o
  • 00:06:39
    desenvolvimento tanto das pessoas como
  • 00:06:42
    do local de
  • 00:06:43
    trabalho. E para quem já atuou na rede,
  • 00:06:47
    para quem já atuou em
  • 00:06:48
    instituições, para quem já atuou em
  • 00:06:51
    grandes centros, né, mesmo grandes
  • 00:06:54
    indústrias, grandes empresas, a gente
  • 00:06:57
    acaba vivendo a realidade do psicólogo
  • 00:07:00
    como um grande bombeiro, né? Eu costumo
  • 00:07:03
    brincar muito com os meus alunos, com os
  • 00:07:06
    meus colegas, que a gente entra para
  • 00:07:09
    fazer um trabalho e acaba se vendo
  • 00:07:12
    apagando o incêndio o tempo todo, né?
  • 00:07:15
    Então, geralmente a rotina do psicólogo,
  • 00:07:18
    ele se programa para começar, né, o dia
  • 00:07:21
    atualizando, atualizando às vezes o
  • 00:07:24
    prontuário,
  • 00:07:26
    atualizando algum trabalho,
  • 00:07:28
    desenvolvendo alguma proposta e assim
  • 00:07:31
    que coloca o pé na instituição, na
  • 00:07:34
    empresa, ele começa a ser a ser
  • 00:07:37
    demandado, né? é chamado, é pedido
  • 00:07:40
    socorro, é sinalizado que existe uma
  • 00:07:43
    questão ou outra que precisa ver. E o
  • 00:07:47
    psicólogo, se ele começa a desenvolver
  • 00:07:50
    esse trabalho para socorrer as demandas,
  • 00:07:54
    ele acaba o dia dele de trabalho, né? o
  • 00:07:58
    dia que ele executou todas as
  • 00:08:00
    atividades, se sentindo como um grande
  • 00:08:02
    bombeiro. E o nosso trabalho precisa ir
  • 00:08:06
    além dessa realidade, né, dessa
  • 00:08:10
    compreensão de que a gente não tá ali só
  • 00:08:14
    para diminuir o conflito, diminuir as
  • 00:08:18
    dificuldades, diminuir os problemas, que
  • 00:08:21
    a psicologia ela deve ser realmente
  • 00:08:24
    integrativa. O nosso olhar profissional,
  • 00:08:27
    ele deve realmente desenvolver ações
  • 00:08:31
    estruturadas, ações que tenham
  • 00:08:33
    estratégia, ações que não vão só
  • 00:08:37
    remediar e sim vão fazer todo um
  • 00:08:40
    processo de prevenção, de estrutura,
  • 00:08:43
    para que os problemas não fiquem
  • 00:08:46
    retomando, né,
  • 00:08:50
    eh, revivendo, né, assim, que a equipe
  • 00:08:53
    não fique revivendo todas as
  • 00:08:54
    dificuldades. Então, por isso que é
  • 00:08:57
    importante a gente olhar e entender que
  • 00:09:00
    essa realidade de bombeiro a gente não
  • 00:09:03
    pode aceitar. E falando, né, da equipe,
  • 00:09:08
    olhando para a realidade, olhando para o
  • 00:09:10
    ser humano, olhando para as demandas,
  • 00:09:12
    primeiro de tudo, o que eu venho falar
  • 00:09:16
    sobre a os meus estudos, a minha
  • 00:09:18
    referência sobre a importância do grupo.
  • 00:09:20
    Desde quando eu começo minha formação
  • 00:09:22
    como psicóloga, lá como estágio, eu
  • 00:09:25
    sempre tive um olhar voltado para os
  • 00:09:28
    grupos, para as pessoas, né, para a
  • 00:09:33
    intervenção grupal de adolescentes,
  • 00:09:37
    crianças, equipe de trabalho, porque eu
  • 00:09:40
    sentia que o grupo tinha uma força e
  • 00:09:43
    muitas vezes uma força que trazia alívio
  • 00:09:47
    ou que trazia grande influência muito
  • 00:09:50
    muito estress. Então, o grupo sempre foi
  • 00:09:53
    o meu
  • 00:09:54
    olhar. Compreendendo a força do grupo,
  • 00:09:58
    busquei aí olhar como são os principais
  • 00:10:03
    grupos, né? os grupos mais primitivos,
  • 00:10:06
    os grupos mais que vivem a essência, o
  • 00:10:10
    que podem trazer como nos como
  • 00:10:12
    referência pra gente. E encontrei aí o
  • 00:10:16
    conceito do grupo tribal e com o olhar
  • 00:10:20
    da psicologia fui entender como que
  • 00:10:23
    acontece os problemas, como que
  • 00:10:26
    acontecem a busca das soluções dentro de
  • 00:10:31
    uma tribo indígena. Porque a gente sabe
  • 00:10:35
    que é uma comunidade que dá muito certo,
  • 00:10:38
    que existe as regras, que existe todo um
  • 00:10:41
    funcionamento e que também é muito
  • 00:10:43
    diferente de tudo aquilo que a gente
  • 00:10:46
    vive em nossa cultura, em nossa
  • 00:10:48
    sociedade. E é super interessante, a
  • 00:10:52
    cura tribal, ela parte sempre do
  • 00:10:55
    princípio que todos os membros compõem
  • 00:10:59
    aquele grupo, né? Então, todas as
  • 00:11:01
    pessoas que residem, todas as pessoas
  • 00:11:04
    que convivem, todas as pessoas que
  • 00:11:07
    pertencem, elas são forte influência no
  • 00:11:11
    grupo. Elas realizam ações, elas
  • 00:11:15
    realizam atitudes que influenciam e são
  • 00:11:20
    influenciadas.
  • 00:11:22
    Com isso, quando alguém de uma tribo
  • 00:11:25
    indígena tem um problema, quando alguém
  • 00:11:28
    sofre algum problema ou apresenta algum
  • 00:11:32
    comportamento desviante, a tribo
  • 00:11:35
    indígena, ela entende que isso faz parte
  • 00:11:39
    de um todo, que a tribo não vai
  • 00:11:42
    responsabilizar aquele índio, aquele
  • 00:11:44
    membro, aquele integrante como o único
  • 00:11:48
    culpado. a tribo indígena vai entender
  • 00:11:51
    que se ele traz aquela dificuldade,
  • 00:11:54
    aquela demanda, é por um reflexo de toda
  • 00:11:59
    a estrutura dessa tribo indígena. Então,
  • 00:12:02
    toda a tribo se movimenta para o
  • 00:12:04
    processo de resolução, para o processo
  • 00:12:07
    de cura, para o
  • 00:12:09
    processo de integração, entendendo que a
  • 00:12:14
    cura de um é a cura de todos. Então, se
  • 00:12:18
    eu tenho uma tribo, se eu tenho um grupo
  • 00:12:21
    aonde eu tenho uma pessoa com um
  • 00:12:25
    problema, com um conflito, com uma
  • 00:12:27
    dificuldade, ela traz isso para a
  • 00:12:30
    existência dos demais. Então,
  • 00:12:33
    trabalhando essa pessoa, todo o grupo se
  • 00:12:36
    organiza, toda o grupo volta para o seu
  • 00:12:40
    funcionamento, paraa sua neutralidade,
  • 00:12:43
    paraa efetivação dos dias das
  • 00:12:46
    atividades. Tendo isso como referência,
  • 00:12:50
    eu fui buscar os trabalhos que a gente
  • 00:12:53
    mais se aproxima, como esse conceito da
  • 00:12:56
    tribo. E aí a gente vê muitos trabalhos
  • 00:13:00
    de intervenções feitos pela área da
  • 00:13:04
    psicologia, aonde visava olhar pro pro
  • 00:13:08
    indivíduo dentro do território, né?
  • 00:13:10
    Então, por exemplo, ã, quando temos aí
  • 00:13:14
    menores infratores, como quando temos,
  • 00:13:17
    eh, pessoas com comportamento tidos como
  • 00:13:21
    inadequados para aquele nosso meio, para
  • 00:13:23
    aquela nossa
  • 00:13:25
    cultura, eles precisam de um olhar, de
  • 00:13:29
    uma intervenção que não é só dentro de
  • 00:13:32
    um sistema, de uma instituição. a gente
  • 00:13:35
    precisa compreender como um todo,
  • 00:13:38
    compreender que aquele membro ele
  • 00:13:41
    interfere e sofre interferências da sua
  • 00:13:46
    realidade para apresentar tamanha
  • 00:13:49
    dificuldade, tamanhos eh problemas e por
  • 00:13:53
    aí vai. Então, esse tipo de trabalho
  • 00:13:56
    buscou, né, foi eh tentando
  • 00:14:00
    compreender qual seria a possibilidade
  • 00:14:03
    de
  • 00:14:04
    transformação. Porque pela experiência,
  • 00:14:07
    se eu pego alguém que comete um crime,
  • 00:14:10
    que comete algo desviante e coloco a
  • 00:14:14
    pessoa dentro, né, de uma instituição
  • 00:14:17
    para eh trazer uma punição para aquele
  • 00:14:21
    ato, né, independente de que tipo de
  • 00:14:24
    instituição, mas que seja punitiva,
  • 00:14:27
    geralmente quando essas pessoas voltam
  • 00:14:29
    para a sua comunidade, que voltam para
  • 00:14:32
    sua família, que voltam para o seu
  • 00:14:34
    espaço, eles encontram encontram tudo
  • 00:14:35
    aquilo que trouxe como problema que
  • 00:14:38
    resultou naquele comportamento
  • 00:14:40
    desviante. Então, entendeu-se que
  • 00:14:44
    trabalhar apenas o indivíduo não dava,
  • 00:14:46
    assim como foi observado na na tribo
  • 00:14:49
    indígena. Só que o nosso trabalho como
  • 00:14:52
    psicólogo passa a olhar também para as
  • 00:14:56
    relações da família, né? Também para as
  • 00:14:59
    dificuldades da família, também as
  • 00:15:02
    demandas que eram trazidas. e que
  • 00:15:05
    culminava em todo o problema.
  • 00:15:09
    Então, olhando para isso, né, indo para
  • 00:15:12
    o território, vendo a família quanto uma
  • 00:15:16
    desestrutura, como algo eh negativo para
  • 00:15:20
    aquele para aquela pessoa, quanto
  • 00:15:23
    gerando problemas e demandas e
  • 00:15:27
    expectativas, percebeu que às vezes não
  • 00:15:30
    dava para trabalhar só a família, porque
  • 00:15:32
    a família tinha uma certa organização,
  • 00:15:35
    mas o bairro, o vizinho
  • 00:15:38
    as pessoas, a comunidade também tinham
  • 00:15:42
    uma certa influência sobre aquela
  • 00:15:44
    pessoa, né? Quantas vezes a gente vê
  • 00:15:47
    esse tipo de situação, esse tipo de eh
  • 00:15:50
    história, principalmente em cidades
  • 00:15:53
    menores aqui como a minha. A gente vê
  • 00:15:56
    muitas eh pessoas, vizinhos, contando
  • 00:16:00
    casos ou às vezes falando: "Olha, a mãe
  • 00:16:02
    não sabia, mas esse menino tava fazendo
  • 00:16:05
    isso, isso e aquilo". E às vezes a mãe
  • 00:16:08
    não sabia mesmo, às vezes a família não
  • 00:16:11
    sabia. E aí a comunidade traz uma
  • 00:16:15
    intervenção, a comunidade também tem um
  • 00:16:19
    olhar. Temos casos aí, né, de forma
  • 00:16:24
    muito conhecida, muito divulgada, em que
  • 00:16:27
    as
  • 00:16:28
    crianças dentro da família elas eram ou
  • 00:16:32
    vítimas ou muitos muito silenciadas. E
  • 00:16:37
    aí eram os vizinhos, eram as escolas,
  • 00:16:41
    eram outros lugares que
  • 00:16:44
    conseguiam enxergar, conseguiam perceber
  • 00:16:48
    as questões mais difíceis daquele
  • 00:16:51
    indivíduo. Então, entendeu-se que é
  • 00:16:56
    essencial a gente voltar o olhar para os
  • 00:16:59
    grupos como uma tratativa, como uma
  • 00:17:02
    estratégia de intervenção. E esse grupo,
  • 00:17:06
    além da família, também é importante
  • 00:17:09
    olhar quanto eh moradores, sociedades,
  • 00:17:13
    comunidade, eh qualquer
  • 00:17:17
    qualquer agrupamento de pessoas que
  • 00:17:20
    possam fazer causar uma intervenção,
  • 00:17:23
    trazer uma modificação pro comportamento
  • 00:17:26
    daquela
  • 00:17:27
    pessoa. E aí a gente fala um pouquinho
  • 00:17:31
    de rede social. Não dá para falar de
  • 00:17:34
    políticas públicas sem falar de rede
  • 00:17:36
    social. Eh, o mais importante, eu que eu
  • 00:17:41
    gosto de considerar é que a rede social
  • 00:17:45
    hoje em dia, a gente considera que são
  • 00:17:47
    aquelas redes que a gente conversa, que
  • 00:17:51
    vemos fotos, que atualizamos sobre a
  • 00:17:54
    vida das pessoas que que seguimos. Mas a
  • 00:17:58
    rede social é muito mais antiga que
  • 00:18:00
    isso, né? A rede social são todas as
  • 00:18:03
    pessoas que fazem parte da minha rede, a
  • 00:18:06
    minha rede de segurança, a minha rede
  • 00:18:09
    protetiva, a minha rede de amigos, a
  • 00:18:12
    minha rede de família. Então, rede
  • 00:18:15
    social não são só esses aplicativos,
  • 00:18:18
    esses meios da gente acompanhar a vida
  • 00:18:20
    do colega, né? O conceito, a ideia de
  • 00:18:23
    rede social, de fato, é a gente lembrar
  • 00:18:27
    todas as pessoas que fazem parte da
  • 00:18:30
    nossa rede, que compartilham com a gente
  • 00:18:34
    nossa comunidade, que compartilham com a
  • 00:18:36
    gente nosso
  • 00:18:38
    cotidiano. Porque quando eu entendo
  • 00:18:41
    minha rede social, eu entendo quem é meu
  • 00:18:44
    grupo, eu entendo quem é a minha tribo,
  • 00:18:46
    eu entendo tudo aquilo que precisa ser
  • 00:18:49
    olhado e trabalhado para assim eu
  • 00:18:53
    conseguir grandes transformações,
  • 00:18:55
    transformações de dores, de traumas, de
  • 00:19:00
    comportamentos, daquilo que eu tiver
  • 00:19:02
    demandando.
  • 00:19:04
    Eh, e aí eu apresento para vocês
  • 00:19:06
    basicamente, né, um apanhado que não
  • 00:19:09
    podemos esquecer que nossas redes
  • 00:19:11
    sociais são compostas
  • 00:19:14
    basicamente por por essas categorias,
  • 00:19:18
    né? Se vocês olharem o as redes sociais
  • 00:19:21
    de vocês, as aquelas que vocês mais
  • 00:19:24
    gostarem, vão ser esse, essas pessoas
  • 00:19:27
    vão ser esses membros que estarão lá,
  • 00:19:29
    né? Família, sociedade, profissionais.
  • 00:19:34
    eh pessoas da comunidade e pessoas
  • 00:19:36
    relacionadas à saúde. É claro que às
  • 00:19:39
    vezes conseguimos, né, assim, eh ter uma
  • 00:19:44
    compreensão de uma certa restrição de
  • 00:19:46
    privacidade e aí a nossa rede social lá
  • 00:19:49
    do aplicativo vai ser composta
  • 00:19:51
    exatamente por essas pessoas, né? eh um
  • 00:19:56
    pouquinho mais extenso às vezes quanto o
  • 00:19:59
    amigo do amigo, né, o colega do colega,
  • 00:20:02
    mas basicamente composta por essa, né?
  • 00:20:06
    Só em casos de que a gente agrega em
  • 00:20:09
    nossas redes pessoas que não conhecemos,
  • 00:20:12
    que não tivemos, né, nenhum encontro na
  • 00:20:15
    vida pessoal, eh nenhum contato na vida
  • 00:20:19
    pessoal que não estará composta nessa
  • 00:20:22
    turma, né, nessas categorias. Então,
  • 00:20:25
    nossa rede social, sem dúvida nenhuma,
  • 00:20:28
    vai ser composta por família, eh,
  • 00:20:30
    relações sociais, profissionais, membros
  • 00:20:32
    comunitários e pessoas da nossa
  • 00:20:35
    saúde, relacionado à nossa saúde.
  • 00:20:39
    A rede
  • 00:20:40
    [Música]
  • 00:20:42
    socioassistencial. A rede
  • 00:20:44
    socio-assistencial ela é chamada assim
  • 00:20:47
    porque é o nosso a nossa rede, nosso
  • 00:20:51
    aplicativo do município, digamos assim.
  • 00:20:55
    A rede socioassistencial já é aquela
  • 00:20:58
    rede, já é a aquela formação às pessoas,
  • 00:21:03
    não só de pessoas participantes, não
  • 00:21:06
    estou falando mais só dos membros, dos
  • 00:21:08
    indivíduos de uma comunidade. A rede
  • 00:21:12
    socioassistencial é a rede de
  • 00:21:15
    pessoas, profissionais envolvidos com o
  • 00:21:20
    desenvolvimento e o bem-estar do
  • 00:21:23
    indivíduo na comunidade, na sociedade,
  • 00:21:26
    né? Ah, as pessoas que compõem as redes
  • 00:21:31
    socioassistenciais, elas geralmente
  • 00:21:33
    estão aí agindo, estão olhando, estão
  • 00:21:37
    executando trabalhos de leis e de
  • 00:21:41
    políticas públicas para que o direito da
  • 00:21:44
    pessoa, para que o desenvolvimento da
  • 00:21:47
    pessoa, para que a saúde da pessoa ela
  • 00:21:49
    seja garantido e que você consiga a a
  • 00:21:54
    melhor a melhor vida. a melhor forma de
  • 00:21:57
    vida mesmo naquele seu espaço, naquele
  • 00:22:01
    seu grupo, naquela sua existência.
  • 00:22:04
    Então, a rede
  • 00:22:06
    socioassistencial, ela já deixa de ser
  • 00:22:08
    essa ideia de rede de pessoas aberta e
  • 00:22:12
    passa a ser uma ideia de rede
  • 00:22:15
    direcionada, né, de profissionais, de
  • 00:22:18
    pessoas envolvidas para ações, para
  • 00:22:24
    executar ações, atividades que garantam
  • 00:22:29
    alguma relação do que esteja aí em
  • 00:22:33
    dificuldade.
  • 00:22:34
    da pessoa, né? Então, que a gente fala
  • 00:22:37
    algum direito rompido, alguma algum
  • 00:22:40
    conflito aí no seu desenvolvimento,
  • 00:22:44
    esses profissionais são aí os
  • 00:22:46
    responsáveis por uma
  • 00:22:49
    intervenção. Bons profissionais a gente
  • 00:22:52
    chama, né, a gente reconhece eles como
  • 00:22:54
    os atores da rede socioassistencial.
  • 00:22:57
    E basicamente, né, de forma ampla, eu
  • 00:23:01
    posso falar para vocês da rede SUS e
  • 00:23:04
    SUAS. Neles, a gente, nessas duas redes,
  • 00:23:07
    a gente vai ter os principais atores das
  • 00:23:10
    redes
  • 00:23:12
    socioassistenciais, né? Hã, Rede SUS,
  • 00:23:16
    Sistema Único de Saúde, Rede SUS, eh,
  • 00:23:20
    ai, esqueci, me perdoe. Eh, a gente, eh,
  • 00:23:26
    eh, Sistema Único da Assistência Social,
  • 00:23:28
    me perdoem, ã porque o SUS ele é voltado
  • 00:23:32
    exatamente paraa saúde, para questões de
  • 00:23:36
    doença, de qualidade de vida, né, de de
  • 00:23:41
    eh qualidade de saúde. suas. Ele já é um
  • 00:23:46
    um viés aonde ele vai pensar além da
  • 00:23:50
    saúde física, da saúde orgânica, ele vai
  • 00:23:54
    pensar sobre eh a saúde do
  • 00:23:59
    desenvolvimento, sobre a qualidade de
  • 00:24:02
    vida, sobre a qualidade das relações,
  • 00:24:06
    sobre os direitos daquelas pessoas
  • 00:24:09
    pertencentes, né? é no suas que a gente
  • 00:24:12
    vai considerar, que a gente vai refletir
  • 00:24:15
    sobre eh as estruturas familiares, sobre
  • 00:24:19
    os direitos das crianças ali garantido,
  • 00:24:23
    sobre o
  • 00:24:25
    adolescente estar desenvolvendo o um uma
  • 00:24:29
    noção de sociedade de forma qualidade de
  • 00:24:33
    qualidade, né? É através do SUS dessa
  • 00:24:37
    dessa forma de assistência que a gente
  • 00:24:40
    olha o todo, né? O SUS ele olha a
  • 00:24:45
    questão de saúde, de
  • 00:24:48
    eh a gente vai ver de orgânico, de até
  • 00:24:53
    de vacina, de alimentação, de algumas
  • 00:24:56
    coisas que garantem o funcionamento da
  • 00:24:59
    nossa máquina, do nosso corpo. E o SUAS
  • 00:25:02
    é sobre a nossa existência.
  • 00:25:06
    E tá aí, né? Essa eu coloquei para vocês
  • 00:25:10
    quais são os atores da rede
  • 00:25:15
    assistencial,
  • 00:25:16
    socio-assistencial do SUS. Esses são os
  • 00:25:20
    principais atores que estão aí
  • 00:25:24
    executando o trabalho pelo
  • 00:25:27
    SUS. Eh, coloco de uma forma
  • 00:25:31
    generalizada, aberta, né, para vocês
  • 00:25:33
    poderem ver.
  • 00:25:35
    Às vezes a gente até se surpreende, né,
  • 00:25:38
    assim, quando a gente fala sobre
  • 00:25:42
    profissionais que a gente imagina que
  • 00:25:45
    podem ser do SUS, mas que nem não é algo
  • 00:25:50
    muito corriqueiro e que deveriam ser,
  • 00:25:52
    né, em algumas pessoas com alguns
  • 00:25:55
    grupos, com algumas palestras, quando eu
  • 00:25:58
    trago, né, essa questão até dos
  • 00:26:00
    profissionais eh
  • 00:26:02
    sanitaristas de de combate redemias,
  • 00:26:05
    eles trazem questões de, olha, né, nunca
  • 00:26:09
    considerei que isso fosse uma composição
  • 00:26:11
    do SUS, né, pensava que era sobre
  • 00:26:14
    qualquer outro tipo de política, mas não
  • 00:26:17
    em relação à saúde, né? Mas temos aí uma
  • 00:26:21
    grande gama de profissionais que
  • 00:26:24
    exercem, que realizam suas atividades
  • 00:26:27
    pelo SUS. E aí um pouquinho menor
  • 00:26:31
    quantidade temos as pessoas que
  • 00:26:34
    desenvolvem o trabalho no suas, né?
  • 00:26:38
    Acabam sendo profissionais que a gente
  • 00:26:41
    vê que tem aí uma diferença, né? Que tem
  • 00:26:45
    um olhar pelo desenvolvimento social,
  • 00:26:48
    que tem um olhar pra comunidade, pra
  • 00:26:51
    cultura, pro direito, né? até para o
  • 00:26:56
    funcionamento ali da
  • 00:26:59
    pessoa. Geralmente esses profissionais
  • 00:27:02
    eles também são membros que compõem
  • 00:27:05
    instituições, né? Então quando a gente
  • 00:27:07
    fala de cuidadores,
  • 00:27:09
    auxiliares, são pessoas que estão dentro
  • 00:27:12
    de instituições e aí, mas que também
  • 00:27:16
    podem fazer eh o trabalho através de eh
  • 00:27:21
    projetos, programas, né? aquilo que for
  • 00:27:24
    desenvolvido e dentro do município,
  • 00:27:26
    dentro da
  • 00:27:31
    proposta. Contudo, né, entendendo que
  • 00:27:34
    toda essa composição de pessoas, eu
  • 00:27:38
    chego aí meio rapidinho, né, na ideia de
  • 00:27:42
    visita domiciliar.
  • 00:27:45
    Eh, a visita domiciliar, eu entendo, eu
  • 00:27:49
    aprendi que ela é um meio de
  • 00:27:53
    exploração, é um meio que a gente se
  • 00:27:56
    aproxima disso tudo. Na visita
  • 00:27:59
    domiciliar é quando a gente vai pro
  • 00:28:01
    território, é quando a gente vai olhar
  • 00:28:04
    pra tribo, é quando a gente vai olhar
  • 00:28:06
    para aquela rede eh social da pessoa
  • 00:28:10
    assistida. Então, vamos pensar, né? Se
  • 00:28:13
    eu tô falando de SUS e SUAS, pelo SUS,
  • 00:28:17
    eu posso ter, por exemplo, um idoso que
  • 00:28:20
    tá internado e que precisa sair do
  • 00:28:22
    hospital e voltar para casa, né? Porque
  • 00:28:25
    ficar ali no hospital vai garantir um
  • 00:28:28
    acompanhamento à sua saúde, mas também
  • 00:28:30
    vai deixar o exposto algumas questões,
  • 00:28:33
    né? uma vulnerabilidade de algumas
  • 00:28:36
    infecções, algum alguns outros quadros
  • 00:28:38
    que não seria interessante. E aí eu
  • 00:28:40
    preciso voltar esse idoso para casa. E
  • 00:28:44
    quando eu preciso voltá-lo para casa, eu
  • 00:28:47
    também tenho que entender qual é o
  • 00:28:49
    recurso que ele vai ter lá, né? Eu
  • 00:28:51
    preciso entender quais são as pessoas
  • 00:28:54
    que estarão envolvidas no cuidado dele,
  • 00:28:57
    entender quem são as pessoas que vão
  • 00:29:00
    fazer o cuidado da saúde, quem vai fazer
  • 00:29:02
    o cuidado financeiro, quem vai fazer o
  • 00:29:05
    cuidado até do lúdico, né, da distração,
  • 00:29:11
    do acompanhamento de assistir uma TV, de
  • 00:29:13
    brincar, de conversar, porque todas as
  • 00:29:17
    pessoas formarão a rede de apoio desse
  • 00:29:21
    esse idoso que tá voltando para casa,
  • 00:29:23
    né, e que quando ele foi acompanhado,
  • 00:29:28
    quando ele foi olhado no hospital, né,
  • 00:29:31
    cuidado de sua saúde, tá cuidando do
  • 00:29:34
    físico e mantê-lo, vai cuidar, cuidar e
  • 00:29:38
    por risco o físico, né, do idoso lá no
  • 00:29:41
    hospital. Então, para trazer o hospital
  • 00:29:45
    para casa, ah, geralmente existem
  • 00:29:47
    possibilidade de todo o tratamento do
  • 00:29:49
    homecare, aonde a saúde vai est sendo
  • 00:29:52
    prevista, mas também preciso das pessoas
  • 00:29:56
    monitorando, também preciso de pessoas
  • 00:29:59
    envolvidas, também preciso ter uma ideia
  • 00:30:02
    de quem vai se responsabilizar um
  • 00:30:04
    pouquinho mais ou com quem eu vou ter
  • 00:30:07
    mais acesso de conversa, de comunicação
  • 00:30:10
    para eu garantir
  • 00:30:12
    a qualidade da recuperação daquele
  • 00:30:14
    idoso. Então, esse é um exemplo de
  • 00:30:17
    visita domiciliar quando eu olho pelo
  • 00:30:20
    SUS, né? Quando eu olho do por que eu
  • 00:30:24
    vou para a casa de
  • 00:30:26
    alguém investigar o que ele vai
  • 00:30:29
    encontrar lá pro cuidado da sua saúde,
  • 00:30:32
    pro quadro de
  • 00:30:33
    saúde por para a frente suas, né? Quando
  • 00:30:38
    eu vou pensar na visita domiciliar em
  • 00:30:40
    relação ao SUAS, eu também vou fazer
  • 00:30:44
    trabalhos eh voltados para os egressos,
  • 00:30:47
    por exemplo, né? Ou às vezes até as
  • 00:30:50
    crianças que estão em acolhimento, em
  • 00:30:53
    alguma forma de acolhimento, né? Eh,
  • 00:30:55
    familiar,
  • 00:30:57
    institucional, eh, porque para eu voltar
  • 00:31:01
    aquela pessoa, né? para eu voltar aquele
  • 00:31:04
    egresso, para eu voltar aquela criança
  • 00:31:07
    paraa sua casa, aonde ou teve o direito
  • 00:31:12
    ferido ou teve ações que feriram
  • 00:31:16
    direitos, eu preciso ter uma ideia do
  • 00:31:19
    que a pessoa vai encontrar lá, porque
  • 00:31:21
    nem sempre é interessante voltar a
  • 00:31:24
    pessoa para aquele meio, né? O meio
  • 00:31:26
    também vai precisar de uma
  • 00:31:28
    reorganização e não é na entrega, não é
  • 00:31:32
    na saída, não é na rota final que eu vou
  • 00:31:35
    fazer essa estratégia de intervenção de
  • 00:31:38
    uma visita domiciliar. ela tem que ser
  • 00:31:41
    exploratória, ela tem que ser para
  • 00:31:43
    constituir mesmo eh um plano de
  • 00:31:47
    trabalho, um plano de de
  • 00:31:50
    estratégias a a para ajudar a pessoa a
  • 00:31:54
    transformar tudo aquilo que não foi
  • 00:31:55
    legal, né? Mesmo sendo em crianças que
  • 00:31:59
    são passivas, né? que não são pessoas,
  • 00:32:03
    não são pessoinhas que estariam
  • 00:32:05
    executando algum tipo de comportamento,
  • 00:32:08
    mas sim trabalhamos com a rede envolvida
  • 00:32:10
    dela, né, a rede social dela no sentido
  • 00:32:13
    de família, os pais e tudo aquilo que
  • 00:32:17
    veio romper o vínculo ou trazer algum
  • 00:32:19
    prejuízo, mas também pro egresso, né?
  • 00:32:23
    Porque às vezes eu preciso olhar e
  • 00:32:25
    entender que essa pessoa vai voltar
  • 00:32:28
    paraa sua comunidade e ali vai encontrar
  • 00:32:31
    tudo aquilo que já tinha de dificuldade,
  • 00:32:33
    né, que aquilo que já trouxe muito
  • 00:32:36
    transtorno. Então, a visita domiciliar é
  • 00:32:39
    uma
  • 00:32:40
    ferramenta super importante de
  • 00:32:43
    estratégia de
  • 00:32:46
    intervenção na visita domiciliar.
  • 00:32:49
    Para que esse olhar seja realmente
  • 00:32:52
    efetivo, a gente precisa lembrar lá
  • 00:32:55
    daqueles atores. A gente precisa
  • 00:32:58
    entender que uma andorinha não faz
  • 00:33:01
    verão. Então não adianta o psicólogo aí
  • 00:33:05
    envolvido com todo esse trabalho, com a
  • 00:33:08
    política pública, com o interesse do seu
  • 00:33:10
    atendido, pegar as suas coisas e ir
  • 00:33:13
    fazer sozinho essa visita domiciliar.
  • 00:33:16
    Porque primeiro de tudo, dentro de uma
  • 00:33:19
    visita, a gente sempre tem a demanda de
  • 00:33:22
    múltiplas pessoas, de múltiplas eh
  • 00:33:25
    intervenções, né? Então, ah, geralmente
  • 00:33:27
    quando a gente vai para uma casa, mesmo
  • 00:33:29
    pela proposta SU ou suas, existe muita
  • 00:33:32
    gente querendo conversar com o
  • 00:33:34
    profissional e aí um profissional
  • 00:33:36
    sozinho vai ter dificuldade de fazer
  • 00:33:39
    toda essa gestão. E se eu tô entendendo
  • 00:33:43
    que para eu conseguir ótimo resultado,
  • 00:33:47
    eu preciso envolver toda a rede social
  • 00:33:51
    daquela pessoa assistida. Eu tenho que
  • 00:33:55
    entender que a minha força também estará
  • 00:33:59
    no meu grupo, que aí seria a minha rede
  • 00:34:04
    socioassistencial, porque é nessa rede
  • 00:34:06
    que eu também me fortaleço, que eu
  • 00:34:09
    também me completo, né? O psicólogo
  • 00:34:11
    muitas vezes, como eu falei lá, é
  • 00:34:13
    chamado para ser o bombeiro, mas ele
  • 00:34:17
    sozinho vai morrer queimado, né? Ele
  • 00:34:20
    precisa da parceria. Ele precisa da
  • 00:34:24
    parceria de um
  • 00:34:26
    enfermeiro. Ele precisa da parceria de
  • 00:34:29
    um assistente social. Ele precisa da
  • 00:34:31
    parceria de seus colegas que desenvolvem
  • 00:34:35
    as estratégias. E também não podemos
  • 00:34:37
    esquecer dos líderes comunitários,
  • 00:34:40
    porque quando vamos paraa visita, aquela
  • 00:34:43
    comunidade às vezes tem regras. Tem
  • 00:34:46
    regras que a gente deve seguir tanto de
  • 00:34:48
    comportamento ou de respeito aos
  • 00:34:52
    moradores ou de ter noção até com a
  • 00:34:55
    segurança das pessoas que estão ali
  • 00:34:58
    envolvidas. Então, os líderes
  • 00:35:00
    comunitários, eles fazem eh esse
  • 00:35:03
    direcionamento, eles trazem pra gente a
  • 00:35:07
    clareza de tanto da questão do
  • 00:35:09
    funcionamento ali, né, daquela tribo,
  • 00:35:12
    daquela daquele grupo, como também eles
  • 00:35:16
    garantem que a gente tenha uma boa ação,
  • 00:35:19
    que a gente tenha os comportamentos
  • 00:35:22
    coerentes à aquele espaço. Então, a
  • 00:35:25
    nossa rede deve ir estruturada para
  • 00:35:29
    cuidar da rede do outro. É assim que a
  • 00:35:32
    gente consegue validar o nosso
  • 00:35:35
    trabalho. Então, eh, nessa ideia que eu
  • 00:35:41
    entendo a importância de, ó, acabou meus
  • 00:35:44
    slides, me perdoem. Eh, eu ia ali teria
  • 00:35:48
    um slide falando
  • 00:35:50
    sobre a composição, né, sobre a questão
  • 00:35:54
    da rede ela trazer um uma um
  • 00:35:59
    quebra-cabeça, né, a montagem de um
  • 00:36:02
    quebra-cabeça. Quando eu vou para uma
  • 00:36:04
    visita domiciliar com a minha rede de
  • 00:36:08
    trabalho, com a minha rede sócio
  • 00:36:10
    assistencial composta, eu entro naquela
  • 00:36:14
    casa, com todo o respeito, com toda a
  • 00:36:17
    compreensão do do que eu tô sendo
  • 00:36:21
    eh do trabalho que eu tô
  • 00:36:23
    desenvolvendo. E aí, pós visita, eu vou
  • 00:36:28
    pegar os meus colegas que estiveram ali
  • 00:36:30
    comigo e vou montar um grande
  • 00:36:33
    quebra-cabeça que muitas vezes, enquanto
  • 00:36:36
    eu tenho um profissional, né, ou
  • 00:36:38
    psicólogo, assistente social, quem seja
  • 00:36:40
    o profissional, fazendo a entrevista, eu
  • 00:36:44
    tenho um outro colegas percebendo às
  • 00:36:47
    vezes uma demanda secundária, né? Às
  • 00:36:51
    vezes eu tô ali fazendo uma entrevista
  • 00:36:54
    para eh
  • 00:36:56
    retornar um idoso paraa sua casa, pro
  • 00:36:59
    comoquer e eu, enquanto eu estou voltado
  • 00:37:02
    para esse olhar, às vezes minha colega
  • 00:37:05
    assistente social consegue perceber uma
  • 00:37:08
    criança que deveria estar num horário de
  • 00:37:09
    aula e não tá está ali, né? Tem outros
  • 00:37:13
    fatores que a hora que eu estou
  • 00:37:16
    realizando esse tipo de trabalho, eu
  • 00:37:18
    consigo olhar para o meu e que os demais
  • 00:37:22
    profissionais também façam suas
  • 00:37:24
    observações dentro de todo o estudo
  • 00:37:27
    desenvolvido que seja coerente na
  • 00:37:30
    integralidade do paciente, né, de todo o
  • 00:37:34
    trabalho que é desenvolvido. Então, de
  • 00:37:37
    forma geral, o que eu trago para vocês,
  • 00:37:39
    né, tudo que eu tô falando aí para
  • 00:37:41
    vocês, é a ideia de que o profissional
  • 00:37:46
    do o psicólogo, ele deve olhar para para
  • 00:37:49
    as políticas públicas, entendendo que
  • 00:37:52
    ele tem um norteador, ele tem um papel,
  • 00:37:56
    ele tem um trabalho de
  • 00:37:58
    compreensão, um trabalho de
  • 00:38:02
    eh compartilhar mesmo, de ouvir vir de
  • 00:38:07
    conseguir fazer manejos de formas mais
  • 00:38:10
    delicadas, né,
  • 00:38:13
    mais sensíveis, mas que se ele não se
  • 00:38:18
    entender, se ele não se perceber como um
  • 00:38:21
    membro composto de uma rede, ele também
  • 00:38:24
    vai conseguir fazer muito pouco. Ele
  • 00:38:27
    volta lá para aquela ideia do psicólogo
  • 00:38:30
    bombeiro, né? A partir do momento que eu
  • 00:38:33
    me ponho para ficar resolvendo as
  • 00:38:35
    dificuldades de forma individual, né, eu
  • 00:38:39
    sempre vou ficar apagando fogo. Quando
  • 00:38:42
    existe uma demanda, quando chega alguma
  • 00:38:44
    queixa, quando um coordenador, quando um
  • 00:38:48
    gerente me traz uma necessidade, eu
  • 00:38:50
    psicólogo, né, fico, se sou questionado
  • 00:38:54
    sobre a dificuldade daquela pessoa e eu
  • 00:38:58
    integro os demais envolvidos, né, mesmo
  • 00:39:01
    se eu tô falando, por exemplo, de um
  • 00:39:03
    trabalhador de uma grande indústria, né?
  • 00:39:06
    Se eu tenho aí um chefe, um superior que
  • 00:39:10
    vem para mim, né, para eu psicólogo
  • 00:39:13
    dessa dessa empresa, reclamar, sinalizar
  • 00:39:17
    alguma dificuldade do seu funcionário,
  • 00:39:20
    eu, psicólogo, consigo entender a
  • 00:39:22
    importância de integrar meu olhar com os
  • 00:39:26
    demais supervisores, os demais chefes
  • 00:39:29
    envolvido, eh, com a o serviço social,
  • 00:39:33
    quando eu integro, monto uma equipe para
  • 00:39:37
    considerar a questão daquele
  • 00:39:39
    funcionário, o meu olhar ele vai ser
  • 00:39:42
    mais efetivo, né? Porque às vezes vem
  • 00:39:45
    sim pela contaminação de uma uma
  • 00:39:48
    situação ou de um só olhar, né? Quando
  • 00:39:50
    eu abro essa questão da rede, eu consigo
  • 00:39:54
    olhar pra pessoa com essa questão do
  • 00:39:57
    360. Eu consigo olhar paraa pessoa na
  • 00:40:01
    integralidade. O psicólogo que olha pela
  • 00:40:04
    política pública, o psicólogo que atua
  • 00:40:07
    na política pública de forma individual,
  • 00:40:11
    ele vai entrar e sair muito desgastado,
  • 00:40:15
    com pouco resultado, com muitas
  • 00:40:18
    dificuldades, né? Não podemos
  • 00:40:20
    esquecer que aí agora já é um pouco eh
  • 00:40:26
    um acho que vai até um pouquinho além de
  • 00:40:28
    conselho, né? Eu sou psicóloga desde
  • 00:40:32
    2003. Eu tô atuando na com a psicologia
  • 00:40:36
    e em toda esse todos esses anos no meu
  • 00:40:39
    trajeto, eu lembro que houve um período
  • 00:40:43
    em que aqui no meu município a nossa
  • 00:40:46
    rede socioassistencial ela tava super
  • 00:40:49
    composta, né? Todos os membros tinham eh
  • 00:40:54
    reuniões estruturadas. A gente tinha
  • 00:40:56
    planejamento de reuniões por diversos
  • 00:40:59
    assuntos, mesmo reunião SUS, mesmo
  • 00:41:03
    reunião suas, elas estavam previstas no
  • 00:41:05
    calendário anual de toda de todas as
  • 00:41:09
    pessoas, de toda a rede
  • 00:41:10
    socioassistencial do meu município. E
  • 00:41:13
    quando isso acontecia, os nossos
  • 00:41:15
    trabalhos eles eram efetivos, porque se
  • 00:41:18
    eu tinha, né, um olhar de instituição,
  • 00:41:21
    eu tinha uma reunião com pessoas que
  • 00:41:24
    trariam o olhar Creias, o olhar Cras, o
  • 00:41:28
    olhar de outros órgãos, né,
  • 00:41:31
    UBS,
  • 00:41:32
    eh, o qualquer outra, né, mesmo escolar,
  • 00:41:36
    mesmo a compreensão da escola em relação
  • 00:41:40
    à criança e adolescente ou a própria
  • 00:41:42
    família. família, né? Trazíamos debates
  • 00:41:46
    e observações e compreensões que eram
  • 00:41:49
    tão completas, aonde nosso trabalho
  • 00:41:52
    sempre ficava muito coerente, muito
  • 00:41:54
    homogêneo, com resultados muito rápidos.
  • 00:41:58
    Quanto mais a gente desmonta a nossa
  • 00:42:01
    rede de assistência, mais a gente
  • 00:42:04
    desmonta a nossa política pública,
  • 00:42:06
    porque a política pública, ela olha
  • 00:42:09
    sempre para o grupo, ela olha sim para o
  • 00:42:12
    indivíduo dentro de um grupo, dentro de
  • 00:42:14
    toda uma estrutura. E se eu consigo
  • 00:42:17
    olhar para essa estrutura, se eu consigo
  • 00:42:19
    olhar para esse grupo, eu consigo
  • 00:42:22
    executar a política pública. Então,
  • 00:42:25
    acima de tudo, o psicólogo, ele
  • 00:42:27
    realmente precisa lembrar que ele não é
  • 00:42:29
    bombeiro e entender das inúmeras
  • 00:42:33
    ferramentas que ele pode ter, né? sendo
  • 00:42:36
    as reuniões de equipe, sendo os
  • 00:42:39
    matriciamentos, sendo uma visita
  • 00:42:41
    domiciliar para ele conseguir
  • 00:42:44
    assessorar, para ele conseguir
  • 00:42:46
    compreender e aí sim em equipe
  • 00:42:49
    desenvolver uma estratégia aí de
  • 00:42:52
    intervenção
  • 00:42:54
    efetiva. É isso, pessoal. Falei meio
  • 00:42:57
    rapidinho até por causa do atraso, mas
  • 00:43:00
    gostaria de saber, né? Estou abertas
  • 00:43:02
    paraa pergunta. Como foi? alguma dúvida
  • 00:43:05
    de algum ponto específico?
  • 00:43:11
    [Música]
  • 00:43:15
    Boa noite novamente, né? O Rodolfo aqui
  • 00:43:19
    nos colocou aqui em visibilidade, né?
  • 00:43:23
    Fico muito feliz. Queria já de antemão,
  • 00:43:25
    professora Cristiane, eh, agradecer, né,
  • 00:43:27
    aqui a sua participação. Vamos abrir
  • 00:43:30
    aqui, né, para perguntas, né, tô
  • 00:43:31
    tentando acompanhar aqui no chat
  • 00:43:34
    e também assim, né, reagir um pouco. Eu
  • 00:43:37
    tô assim muito feliz porque me provocou
  • 00:43:41
    uma série de reflexões, né, enquanto
  • 00:43:42
    psicólogo, né, enquanto professor e
  • 00:43:45
    enquanto o pessoal não coloca nada aqui
  • 00:43:47
    no chat, né, mas acredito que todas as
  • 00:43:49
    pessoas ficaram muito assim eh eh
  • 00:43:52
    surpresas e também, né, estimuladas, né,
  • 00:43:55
    com esse com várias provocações e
  • 00:43:57
    reflexões que você nos colocou. Eh, uma
  • 00:44:00
    das considerações que eu faço e é que
  • 00:44:03
    uma vez eu ouvi uma frase que eu achei
  • 00:44:05
    muito interessante: "O tratamento começa
  • 00:44:08
    depois do
  • 00:44:09
    tratamento, né? Eu achei bem
  • 00:44:11
    interessante isso, eh, a ideia de que,
  • 00:44:14
    eh, aquilo que acontece após o
  • 00:44:17
    atendimento
  • 00:44:18
    institucional, após todo aquele
  • 00:44:20
    contexto, aquele enquadre, né, dentro
  • 00:44:23
    ali do serviço de saúde, o serviço ali
  • 00:44:25
    dentro de um centro de referência, né,
  • 00:44:27
    entre outros dispositivos da atenção de
  • 00:44:30
    saúde ou da atenção social, né, muito
  • 00:44:32
    interessante, né, que ah, esses
  • 00:44:34
    compromissos, esses vínculos, esses
  • 00:44:37
    arranjos, acordos que são feitos ali na
  • 00:44:40
    família família, na comunidade, né, com
  • 00:44:42
    lideranças sociais. Isso é de uma
  • 00:44:44
    importância enorme, né? E lembrando um
  • 00:44:47
    pouco das visitas domiciliares que eu
  • 00:44:49
    acabava que nós fazíamos aí no CAPS AD,
  • 00:44:51
    né, do CAPS Casa. Maravilhoso, local
  • 00:44:53
    trabalho assim fantástico, de um
  • 00:44:55
    aprendizado maravilhoso, né, um centro
  • 00:44:57
    de referência eh da atenção psicossocial
  • 00:45:00
    com usuários e substâncias psicoativas
  • 00:45:02
    em Goiânia. E enfim, me chamava muita
  • 00:45:04
    atenção porque às vezes a gente chegava
  • 00:45:07
    em casa e na casa das pessoas, né,
  • 00:45:09
    fazendo ali as visitas domiciliares e às
  • 00:45:12
    vezes o pessoal chamava de buscativa.
  • 00:45:14
    Eu, nossa, esse nome achava muito
  • 00:45:15
    inadequado, né, buscativa. as a a ideia,
  • 00:45:19
    né, de que você ter essa boa vontade e
  • 00:45:23
    essa preocupação, né, de conhecer a
  • 00:45:26
    realidade da pessoa, ao mesmo tempo que
  • 00:45:29
    a gente poder ali eh tentar, né, não só
  • 00:45:33
    entender melhor aquilo que a pessoa
  • 00:45:35
    passa cotidianamente, mas formar alguns
  • 00:45:38
    compromissos, alguns vínculos, né,
  • 00:45:40
    algumas mudanças, né, encorajamentos que
  • 00:45:43
    às vezes pode acontecer ali, né, enfim,
  • 00:45:46
    tô reagindo mais uma coisa Coisa que me
  • 00:45:48
    chamou muita atenção são os centros pops
  • 00:45:50
    hoje, né? Os centros de atenção à
  • 00:45:51
    população em situação de rua, né? Como a
  • 00:45:54
    gente fazer? Acho que eu acho que a
  • 00:45:55
    gente vai ter que reinventar essa
  • 00:45:56
    visita, né? Essa visita aí. Como é que a
  • 00:45:59
    gente pode fazer isso? Porque é uma
  • 00:46:00
    população carente que precisa de tanto
  • 00:46:02
    tipo de eh todos esses atores sociais
  • 00:46:06
    precisa entender que é é uma reinvenção
  • 00:46:09
    do dispositivo, né? Pra gente poder
  • 00:46:12
    realmente alcançar essas pessoas. Muitas
  • 00:46:14
    dessas pessoas estão profundamente
  • 00:46:16
    conflitadas e envergonhadas com as suas
  • 00:46:18
    famílias, né, ou com a sua comunidade
  • 00:46:21
    que outrora pertenciam, né, e aí eles
  • 00:46:24
    acabam criando uma outra comunidade um
  • 00:46:26
    tanto errante, né, e vulnerável em
  • 00:46:30
    situações muito precarizadas, das mais
  • 00:46:32
    variadas, né, enfim. Então, se você
  • 00:46:35
    puder reagir um pouco, eu fiquei
  • 00:46:36
    pensando nisso, como é que a gente
  • 00:46:37
    poderia fazer um trabalho nesse sentido,
  • 00:46:39
    né, de aproximação,
  • 00:46:42
    de eh conexão, né, principalmente com
  • 00:46:46
    uma população dessa tão vulnerável, né,
  • 00:46:49
    Thago, eles formam também a rede deles,
  • 00:46:53
    né, algo super interessante, algumas
  • 00:46:56
    coisas aí que eu tive um olhar um
  • 00:46:58
    pouquinho mais voltado, mas a gente
  • 00:47:00
    consegue ver que eles também compõem a
  • 00:47:03
    trib deles, né? A gente vê que aqui em
  • 00:47:07
    São Paulo, eu sou de São Paulo, né? Era
  • 00:47:10
    muito famoso toda cracolândia, né? Que é
  • 00:47:13
    dentro lá no no centro de São Paulo, uma
  • 00:47:16
    comunidade gigantesca de pessoas em
  • 00:47:19
    situação de rua, né? Assim, muitas
  • 00:47:22
    pessoas vivendo ali e mesmo com um
  • 00:47:26
    número gigantesco, eles se reconhecem,
  • 00:47:29
    se chamam pro apelido, se protegem, né?
  • 00:47:33
    tem toda uma estrutura, existe uma
  • 00:47:37
    necessidade, né? Olha que interessante,
  • 00:47:39
    quando eu falo de visita domiciliar, a
  • 00:47:42
    visita domiciliar não é para estudar a
  • 00:47:46
    casa, nem o prédio, nem para saber
  • 00:47:48
    quantos banheiros tem, né? A gente nunca
  • 00:47:51
    olhou para isso, né? A criança, ela não
  • 00:47:54
    precisa ter um quartinho dela, com uma
  • 00:47:57
    caminha dela, com um guarda-roupa dela.
  • 00:47:59
    Ela precisa ter eh um lar, ela precisa
  • 00:48:02
    ter uma estrutura, né? Então, às vezes
  • 00:48:05
    as pessoas acham, né? Mesmo quando a
  • 00:48:08
    gente vê, por exemplo, casais buscando
  • 00:48:11
    adoção, que vão viver a experiência de
  • 00:48:13
    uma visita domiciliar, eles sentem o
  • 00:48:16
    medo de que não esteja perfeito, né? Com
  • 00:48:18
    uma cozinha perfeita, com toda a pia
  • 00:48:20
    lavada, né? com o quartinho todo
  • 00:48:23
    montado, a gente quanto psicólogo vai
  • 00:48:26
    ter o olhar pro espaço da pessoa, né,
  • 00:48:29
    paraa existência da pessoa naquele
  • 00:48:31
    espaço. Então, quando a gente olha, né,
  • 00:48:34
    para pessoas que não têm esse lar, elas
  • 00:48:37
    têm alguma coisa que organiza, elas têm
  • 00:48:41
    alguma coisa que traz, porque a
  • 00:48:44
    residência, o lar nada mais é que um
  • 00:48:47
    meio de proteção. é onde a gente se
  • 00:48:49
    sente seguro, é onde o dia que foi
  • 00:48:52
    pesado a gente sente que que ele acaba a
  • 00:48:55
    hora que a gente põe o pé dentro da
  • 00:48:57
    casa. Então mesmo as pessoas em extrema
  • 00:49:00
    vulnerabilidade, elas vão reconhecer o
  • 00:49:03
    espaço delas dessa forma. E aí tem sim,
  • 00:49:06
    né, quando a gente olha para pessoas
  • 00:49:08
    nessa situação de vulnerabilidade, elas
  • 00:49:11
    estão em situação extrema, né? os
  • 00:49:13
    direitos dela, delas tá numa demanda que
  • 00:49:17
    precisa de muito olhar, de muita
  • 00:49:19
    intervenção, de muito respeito,
  • 00:49:21
    entendendo que não é pegar essas pessoas
  • 00:49:24
    e enfiarem casas, colocar em lares,
  • 00:49:27
    porque isso também não é uma solução,
  • 00:49:29
    né? Porque às vezes isso desrespeita
  • 00:49:31
    toda a estrutura, a família, desrespeita
  • 00:49:35
    à própria história, mas é sim, né?
  • 00:49:38
    Quando a gente vem com um líder
  • 00:49:41
    comunitário que consegue entrar naquele
  • 00:49:44
    espaço daquele agrupamento de pessoas,
  • 00:49:46
    também consegue desenvolver ótimos
  • 00:49:49
    trabalhos. Thago, existe coisas assim
  • 00:49:53
    que as redes hoje em dia elas estão, né,
  • 00:49:56
    essas redes que a gente usa, elas estão
  • 00:49:59
    agregando tanta informação que quando a
  • 00:50:02
    gente procura, né, sobre as pessoas que
  • 00:50:05
    vivem, né, assim, sem um lar, sem uma
  • 00:50:08
    casa
  • 00:50:10
    fixa, está sendo possível ver eh líderes
  • 00:50:14
    comunitários fazendo trabalhos ótimos e
  • 00:50:17
    tentando fazer alguma coisa com essa
  • 00:50:19
    essas pessoas, né? E aí, se eu posso
  • 00:50:22
    trazer um olhar um pouquinho mais de
  • 00:50:24
    crítica, falta o entrosamento desses
  • 00:50:28
    líderes comunitários com as com as
  • 00:50:31
    possibilidades do município, né, com as
  • 00:50:33
    políticas públicas do município. Muitas
  • 00:50:35
    vezes, eh, existe uma rede já composta,
  • 00:50:39
    uma rede sócioassistencial composta no
  • 00:50:42
    município que não agrega, né, essa
  • 00:50:45
    pessoa, esse líder comunitário, que não
  • 00:50:47
    traz para dentro, que não ajuda
  • 00:50:49
    desenvolver um trabalho e que quando
  • 00:50:51
    esse líder comunitário tem acesso, muita
  • 00:50:54
    coisa muda, né? muita estrutura muda,
  • 00:50:58
    muitas possibilidades.
  • 00:51:04
    Perfeito. Nossa, reflexões assim
  • 00:51:07
    importantíssimas, né, para nós que vamos
  • 00:51:09
    atuar. E eu acredito que o o psicólogo,
  • 00:51:12
    né, a formação em psicologia atual, a
  • 00:51:14
    pessoa deve ter isso em mente, né, esse
  • 00:51:16
    trabalho
  • 00:51:18
    eh em loco, né, ali no cotidiano, ali
  • 00:51:22
    muito próximo, né, da vida ordinária,
  • 00:51:26
    onde onde a coisa acontece, onde a
  • 00:51:28
    realidade, né, se instala. Acho que
  • 00:51:30
    assim, o psicólogo ele tem que ter isso
  • 00:51:32
    em mente, né? Nós vamos trabalhar ali
  • 00:51:34
    muito provavelmente, né? E a ideia de
  • 00:51:37
    constituir redes, né? Fiquei pensando
  • 00:51:39
    aqui como quando como você o poder
  • 00:51:40
    público, outros agentes de forma direta
  • 00:51:44
    ou indireta, né? Ah, até agentes de
  • 00:51:48
    segurança, né? Que é preciso ter um
  • 00:51:50
    trabalho de conscientização, um trabalho
  • 00:51:52
    diferenciado com determinadas
  • 00:51:54
    populações, enfim, é uma comerciantes, a
  • 00:51:57
    população em geral, né? Enfim, é um é um
  • 00:52:00
    trabalho um trabalho também de de a
  • 00:52:02
    sociedade entender que todo problema
  • 00:52:04
    social ele é coletivo, né? Ele não é um
  • 00:52:06
    problema dos outros, né? Não é um
  • 00:52:08
    problema nosso, né? Então, enfim, tô
  • 00:52:10
    muito, tô muito assim, realmente muito
  • 00:52:13
    feliz e muito agraciado. Espero que,
  • 00:52:16
    acredito que todos também, né, com
  • 00:52:18
    tantas informações, eh, preocupações,
  • 00:52:22
    né, que você nos colocou e também, eh,
  • 00:52:26
    provocações para que a gente possa
  • 00:52:27
    pensar aí a nossa atuação profissional,
  • 00:52:29
    tá? Muito, muito obrigado mesmo.
  • 00:52:34
    Eu
  • 00:52:35
    receio ah, ó, nós temos uma reação aqui,
  • 00:52:38
    ó,
  • 00:52:39
    a Ingrid, né, colocou a apresentação
  • 00:52:42
    muito informativa, não sabia da
  • 00:52:44
    existência do SUAS, né? Eh, por incrível
  • 00:52:46
    que pareça, né, eh, eh, reagindo um
  • 00:52:49
    pouco aqui, né, talvez até pelo avançado
  • 00:52:51
    da hora, mas, eh, muitas pessoas não
  • 00:52:53
    sabem, né, isso não é
  • 00:52:56
    um eh eh a uma uma forma de eh criticar,
  • 00:53:01
    não, tá, gente, só no sentido mesmo
  • 00:53:03
    assim de alertar o quanto o poder
  • 00:53:06
    público e a esses dispositivos sociais,
  • 00:53:09
    né, não é não chegou ao conhecimento da
  • 00:53:11
    população. Isso é muito é muito
  • 00:53:13
    interessante isso, né? Eu a gente
  • 00:53:14
    trabalhava num CAPS AD que tinha um CRES
  • 00:53:16
    em frente e a gente praticamente não
  • 00:53:18
    conseguia fazer muitos trabalhos
  • 00:53:20
    coletivos em conjunto, né? E era muito
  • 00:53:22
    necessário. Então o Sistema Único da
  • 00:53:24
    atenção social é muito interessante.
  • 00:53:26
    Muitas pessoas não conhecem, né? Não
  • 00:53:28
    conhecem a ideia de que só conhece quem
  • 00:53:30
    precisa, né? Não, todo mundo deveria
  • 00:53:32
    conhecer, né? E o quanto, Thago,
  • 00:53:35
    aproveitando, né, que eu acho que vale
  • 00:53:37
    muito a pena e a gente tem que sim
  • 00:53:40
    tentar se envolver, né? tem alguns
  • 00:53:42
    núcleos que desenvolvem, né, quando a
  • 00:53:45
    gente olha, por exemplo, a psicologia
  • 00:53:48
    jurídica, ela acaba trazendo muito a
  • 00:53:50
    isso, né, esse olhar. E é por isso que é
  • 00:53:53
    essa a minha formação, porque é desta
  • 00:53:56
    forma, é a gente querendo saber, a gente
  • 00:53:59
    tendo esse olhar que a gente consegue
  • 00:54:02
    começar a ter noção de de toda a
  • 00:54:05
    política pública, né, de tudo aquilo que
  • 00:54:07
    às vezes é desconhecido, né? Existe, por
  • 00:54:10
    exemplo, coisas muito muito comuns que
  • 00:54:14
    são leis que já estão estabelecidas e
  • 00:54:17
    que levam anos para ser implantada, né?
  • 00:54:21
    Então, a gente tem programas mesmo,
  • 00:54:23
    programas da UBS, né? Saúde da família,
  • 00:54:27
    né? Existe município grande, com muita
  • 00:54:29
    estrutura, que não tá executando esse
  • 00:54:32
    trabalho dentro de uma OBS, né? Puxando
  • 00:54:35
    a sardinha pro meu lado, que eu gosto
  • 00:54:36
    bastante da criança, do adolescente, a
  • 00:54:39
    gente também tem, por exemplo, eh, a lei
  • 00:54:42
    de escuta qualificada, né, assim, essa
  • 00:54:45
    coisa de que precisa ter um núcleo paraa
  • 00:54:47
    assistência e ela é uma lei de 2020 e
  • 00:54:50
    quantos municípios não tão executando,
  • 00:54:53
    né? E aí a hora que você procura, você
  • 00:54:56
    até acha um telefone, mas que você liga
  • 00:54:58
    e também é bastante difícil. Isso não
  • 00:55:00
    tem a ver com os profissionais que estão
  • 00:55:04
    envolvidos, isso tem a ver com o olhar
  • 00:55:07
    do poder público em relação às verbas
  • 00:55:10
    que são destinadas, ao respeito a esse
  • 00:55:13
    tipo de trabalho, né? Então,
  • 00:55:15
    infelizmente, como eu tava falando,
  • 00:55:18
    acaba tendo muitos profissionais dentro
  • 00:55:20
    desses polos, dentro dessas questões,
  • 00:55:22
    dentro desses serviços, apagando
  • 00:55:25
    incêndio
  • 00:55:27
    desesperadamente, porque o que precisava
  • 00:55:29
    de uma equipe composta por 20, né,
  • 00:55:32
    integrantes, acaba tendo um ou dois e
  • 00:55:36
    fazem milagre de ficar enxugando o gelo
  • 00:55:38
    o tempo todo, né? E aí tá tudo perdido,
  • 00:55:42
    né? Aí muitas vezes é uma questão que é
  • 00:55:47
    o o enterrado mesmo ali em questão da da
  • 00:55:51
    política pública.
  • 00:55:56
    Nossa, muito pertinente você colocou,
  • 00:55:59
    né? Eu gostei muito também dessa
  • 00:56:01
    metáfora do quebra-cabeça. Nossa, dá
  • 00:56:02
    para falar tanta coisa, né? Essa ideia
  • 00:56:04
    de a gente não monta um quebra-cabeça
  • 00:56:06
    complexo sozinho, né? Tem quebra-cabeça
  • 00:56:08
    que precisa de várias pessoas ali, né? E
  • 00:56:11
    também a ideia de que nós psicólogos e
  • 00:56:13
    os profissionais nas nos seus mais
  • 00:56:15
    variados domínios, né, enfim, eh não são
  • 00:56:19
    heróis, né, ninguém faz nada sozinho,
  • 00:56:21
    né, senão a gente morre ali mesmo, né,
  • 00:56:24
    queimado, né, tentando acudir o que é
  • 00:56:26
    impossível fazer sozinho, né?
  • 00:56:29
    Enfim, fiquei muito feliz aqui com as
  • 00:56:32
    considerações. Eh,
  • 00:56:34
    eu estou acompanhando aqui o o no
  • 00:56:39
    YouTube aqui, me parece que a já
  • 00:56:42
    colocaram a lista de presença, né, ali
  • 00:56:44
    para as pessoas que acompanharam.
  • 00:56:46
    Eh, agradecer a participação aqui de
  • 00:56:48
    todos, né? A Ingrid, né, fez um
  • 00:56:50
    comentário, né, bem bem importante.
  • 00:56:53
    Gostei também aqui, né, que chamou
  • 00:56:54
    atenção nossa, né, enfim, né, a gente
  • 00:56:57
    espera muito, né, professora, que a
  • 00:56:58
    gente tenha, né, conseguido aí chegar a
  • 00:57:00
    todos vocês aí com informações, com
  • 00:57:02
    ideias, né, e fica aí mostrando a
  • 00:57:05
    riqueza da atuação profissional,
  • 00:57:07
    principalmente nas políticas públicas,
  • 00:57:08
    né?
  • 00:57:10
    Exato. Sim, muito perdão, muito obrigada
  • 00:57:13
    pela oportunidade. É, eu vim com a ideia
  • 00:57:16
    de provocar um pouquinho, de levantar a
  • 00:57:19
    ordem, a organização, né, para que as
  • 00:57:22
    pessoas entendam um pouquinho da
  • 00:57:24
    importância daquela forma de trabalho e
  • 00:57:27
    que é só uma pitadinha, né, faz parte
  • 00:57:31
    também da nossa atuação profissional que
  • 00:57:33
    as pessoas procurem, né, assim, vamos
  • 00:57:35
    estudar mais as visitas domiciliares,
  • 00:57:38
    vamos estudar mais o funcionamento, os
  • 00:57:40
    grupos, as intervenções para que a
  • 00:57:43
    transformação aconteça, né? né? Então,
  • 00:57:45
    que seja assim o dia de hoje um tantinho
  • 00:57:48
    de provocação para que as pessoas entrem
  • 00:57:51
    em contato com essas informações e
  • 00:57:54
    aprimorem o olhar, né, e aprofundem
  • 00:57:57
    mesmo e busquem a a execução de um
  • 00:58:00
    trabalho de mais qualidade, porque senão
  • 00:58:02
    o psicólogo morre afogado no problema do
  • 00:58:05
    local.
  • 00:58:06
    Sim, o nosso trabalho é muito
  • 00:58:07
    desafiador, tá? Professora, mais uma vez
  • 00:58:10
    queria agradecer muito aí, tá, o
  • 00:58:12
    compartilhamento da sua experiência, tá?
  • 00:58:14
    Dos seus suas preocupações
  • 00:58:15
    profissionais, agradecer as pessoas que
  • 00:58:18
    puderam compartilhar aqui também, né?
  • 00:58:21
    Eh, enfim, né? E fica aí mais uma vez o
  • 00:58:23
    agradecimento, né, pela compreensão aí
  • 00:58:25
    dos problemas técnicos que tivemos, né?
  • 00:58:27
    Acredito que, enfim, todos aí puderam
  • 00:58:30
    aproveitar bastante, tá? E fiquem
  • 00:58:32
    atentos que amanhã também, hoje
  • 00:58:34
    acredito, e amanhã ainda tem mais
  • 00:58:35
    palestras, né? Continuando aí o circul o
  • 00:58:39
    circuito aí do Ciência em casa, tá
  • 00:58:41
    gente? Gente, mais uma vez muito
  • 00:58:42
    obrigado, tá? Desejo uma boa noite a
  • 00:58:44
    todos. Obrigada. Boa noite.
  • 00:58:49
    Sabia que na PUC o seu certificado de
  • 00:58:51
    especialização tem renome internacional?
  • 00:58:54
    Pois é, pós-graduação é na melhor,
  • 00:58:56
    vencer PUC. A PUC Goiás oferece mais de
  • 00:58:59
    21 cursos de pós-graduação Lato Censo em
  • 00:59:02
    todas as áreas do conhecimento e
  • 00:59:04
    antenados com as principais tendências
  • 00:59:06
    do mercado, preparando o aluno para
  • 00:59:08
    disputar as melhores vagas. A PUC também
  • 00:59:11
    preza pela flexibilidade, oferecendo
  • 00:59:13
    cursos 100% presenciais na estrutura de
  • 00:59:16
    ponta da universidade. Tem os cursos
  • 00:59:18
    semipresenciais com aulas online ao vivo
  • 00:59:21
    e disciplinas práticas presenciais. E o
  • 00:59:23
    aluno também pode estudar de onde
  • 00:59:25
    estiver nos cursos online ao vivo em
  • 00:59:28
    contato direto com os professores e
  • 00:59:30
    colegas de turma. E por falar em
  • 00:59:32
    professores, as especializações da PUC
  • 00:59:34
    contam com um corpo docente altamente
  • 00:59:37
    qualificado e com experiência na
  • 00:59:39
    prática, abrindo muito mais
  • 00:59:40
    possibilidades de networking e
  • 00:59:42
    aprendizado. Quer saber mais? Acesse o
  • 00:59:45
    site e confira os cursos de
  • 00:59:46
    especialização que a PUC tem para você.
Tags
  • PUC Goiás
  • Educação
  • Psicologia
  • Políticas Públicas
  • Visitas Domiciliares
  • Rede Socioassistencial
  • Ensino Superior
  • Inovação
  • Tradição
  • Formação Profissional