REFORMA PROTESTANTE: UMA RETROSPECTIVA DA HISTÓRIA DA IGREJA | Rev. Hernandes Dias Lopes | IPP

O palestrante inicia falando sobre a importância de contar a história da igreja cristã para que as novas gerações compreendam o legado deixado pelos antepassados, citando um episódio em que uma jovem não encontrava motivação na igreja por desconhecer sua história. A pregação abordará uma retrospectiva histórica no contexto dos 506 anos da Proclamação da Reforma Protestante, abordando o plano original deixado por Jesus em Atos 1:8 para a expansão do evangelho, superando barreiras culturais e raciais.

Resume o crescimento e expansão da igreja cristã desde Jerusalém para várias regiões através das missões de Paulo após as perseguições em Jerusalém. A conversão e disseminação do evangelho em diversas regiões são destacadas, culminando nas viagens missionárias de Paulo. A narrativa chega ao ponto em que o evangelho alcança Roma, com Paulo chegando preso pela vontade de Deus, reiterando a continuidade da história da igreja que ultrapassa o registro bíblico.

O relato segue com a perseguição que a igreja enfrentou desde o século I até a ascensão de Constantino. Debate-se sobre os imperadores romanos que massacraram os cristãos e como a igreja sobreviveu às atrocidades. A virada ocorre com Constantino em 313, quando o cristianismo deixa de ser perseguido e é oficializado como a religião do Império Romano. Isso traz consequências positivas, como liberdade, mas também negativas, com a entrada de práticas pagãs na igreja.

A oficialização do cristianismo acarreta conflitos internos e distorções na igreja com a mistura de práticas pagãs e aumento de poder político. Com a nomeação do Papa em 607, surge um confronto com a história anterior, questionando a legitimidade dos papas como sucessores de Pedro, introduzido pelas falsas decretações de Isidoro. Reflete-se sobre a dinâmica e desafios enfrentados pela igreja entre os séculos I e VII, influências doutrinárias e a postura dos reformadores.

Destaca a patrística como período de formação de doutrinas fundamentais em resposta a heresias. Enfoca na divindade e humanidade de Cristo resolvidas nos concílios de Niceia, Constantinopla e Calcedônia. Também menciona o sínodo de Cartago contra o Pelagianismo. O avanço para a Escolástica e seus desvios é marcado pelos desvios doutrinários, heresias intensificadas e o distanciamento das escrituras durante a Idade Média, período reconhecido como sombreado na história eclesiástica.

Aborda o Renascimento e a ruptura do domínio da igreja em áreas culturais e intelectuais, preparando o cenário para a Reforma. As restrições da igreja em estudos científicos, políticos e das artes são desafiadas, liderando à reforma religiosa iniciada por Martinho Lutero. Descreve o impacto de Lutero ao pregar sobre a fé como central para a salvação e de outros precursores que contribuíram com a tradução e propagação das escrituras, pavimentando o caminho para a reforma.

Enfatiza o surgimento dos movimentos reformadores liderados por figuras como John Wycliffe, Jan Hus e Savonarola em resposta a corrupções e abusos da igreja. A luta pela tradução e divulgação da Bíblia no idioma do povo comum é enfatizada. A reforma atingiu seu ápice com Lutero, que se opôs às indulgências e deflagou mudanças profundas, criticando severamente a igreja estabelecida e enfrentando perseguição. A mudança cultural da reforma foi extensa e desafiadora.

Destaca o crescimento do Protestantismo e suas dificuldades em certas regiões, como com os Huguenotes na França e os conflitos na Inglaterra devido à instabilidade religiosa. A perseguição aos protestantes é vista ainda em episódios como a Noite de São Bartolomeu e através das guerras religiosas. O discurso ressalta a resiliência e os sacrifícios feitos pelos protestantes para manter sua fé e expandir o evangelho perante adversidades opressivas e desafiadoras nos séculos subsequentes.