Sally Rooney é GENIAL ou superestimada? Descubra!

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Ringkasan

TLDRO vídeo analisa a carreira e os livros de Sally Rooney, com ênfase em "Pessoas Normais", que retrata as experiências emocionais e os desafios dos jovens adultos contemporâneos. A história, ambientada na Irlanda, segue os protagonistas Connel e Marianne, mostrando a evolução de suas relações e a busca por conexão em um mundo dominado pela tecnologia. A narrativa aborda também questões sociais, como classe, saúde mental e a precarização do trabalho. A jornalista e pesquisadora Bárbara Bon Angelo oferece uma visão crítica da obra de Rooney, destacando a forma como suas histórias refletem a vida da geração millennial.

Takeaways

  • 📚 Sally Rooney é considerada a voz da geração millennial na literatura.
  • 📝 "Pessoas Normais" descreve a complexidade dos relacionamentos contemporâneos.
  • 💔 A obra trata de temas como saúde mental, autoestima e intimidade.
  • 🌍 O contexto social da Irlanda é fundamental para entender suas narrativas.
  • 🔍 A pesquisa de Bárbara Bon Angelo explora a representação da juventude após a crise de 2008.
  • 🎥 "Pessoas Normais" foi adaptado para uma série, ampliando seu impacto cultural.
  • 💬 A escrita de Rooney evoca emoções profundas e experiências compartilhadas.
  • 📖 O novo romance "Intermo" continua a investigar temas de relacionamentos e luto.
  • 💡 Rooney utiliza uma linguagem objetiva e econômica, convidando o leitor a interpretar.
  • 🗣️ A discussão sobre a precarização do trabalho é uma marca registrada nos romances de Rooney.

Garis waktu

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    A irlandesa Sally Rooney é considerada uma das principais vozes da literatura contemporânea jovem, com sua habilidade em capturar as emoções e as complexidades dos millennials. Seu romance mais famoso, 'Pessoas Normais', lançado em 2018, explora a história de Connel e Marianne durante a transição da adolescência para a vida adulta, abordando temas como sexo, intimidade e as dificuldades de conexão pessoal na era digital.

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    A narrativa de Rooney se destaca pela sua honestidade ao retratar a intimidade e os relacionamentos, refletindo as incertezas e vulnerabilidades que muitos jovens enfrentam. Em seu quarto romance, 'Intermo', a autora continua a explorar dilemas emocionais e sociais, focando em dois irmãos que lidam com o luto e suas próprias dificuldades de relacionamento. Os temas de autoestima, saúde mental e classe social são centrais em sua obra, revelando a realidade complexa de sua geração.

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    A discussão sobre a aprovação da crítica, incluindo elogios do The New York Times, levanta questões sobre a natureza do que significa ser 'a voz de uma geração'. A pesquisadora Bárbara Bon Angelo argumenta que, embora Rooney capte aspectos da geração, é difícil resumir uma geração inteira em um único autor, dado a diversidade de experiências e realidades.

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    Os romances de Rooney frequentemente retratam a precarização do trabalho e a desilusão com promessas não cumpridas, refletindo as experiências de uma geração que, apesar de mais educada, enfrenta um mercado de trabalho difícil e uma luta por estabilidade financeira. As relações amorosas em suas obras são complexas e muitas vezes marcadas pela dificuldade de comunicação e medo da vulnerabilidade.

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    No quarto romance da autora, 'Intermo', Rooney experimenta novos estilos narrativos, entrelaçando diferentes pontos de vista e abordando a temática do luto. Enquanto a crítica se concentra nas relações familiares e na busca pela identidade, a obra de Rooney permanece relevante ao discutir os impactos sociais e emocionais das circunstâncias econômicas atuais na vida dos jovens, especialmente na Irlanda, em meio a um contexto pós-crise.

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  • Quem é Sally Rooney?

    Sally Rooney é uma escritora irlandesa conhecida por seus romances que retratam a vida dos jovens adultos e as complexidades dos relacionamentos na geração millennial.

  • Qual é a principal obra de Sally Rooney?

    A principal obra de Sally Rooney é o romance "Pessoas Normais", publicado em 2018.

  • A que geração Sally Rooney é associada?

    Sally Rooney é frequentemente associada à geração millennial, composta por pessoas nascidas entre 1980 e 1996.

  • Quais temas são abordados em seus livros?

    Seus livros abordam temas como intimidade, saúde mental, autoestima, e as dificuldades nos relacionamentos interpessoais.

  • O que foi discutido na entrevista com Bárbara Bon Angelo?

    Na entrevista, Bárbara Bon Angelo falou sobre a representação da juventude irlandesa, o impacto da crise de 2008 e a evolução da narrativa de Rooney.

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    Ela já foi chamada de Taylor Swift da
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    literatura contemporânea jovem afiada
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    com capacidade para narrar as dores da
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    geração millennial os nascidos entre
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    1980 e
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    1996 eu sou dessa geração já o jornal
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    The New York Times disse que ela é a
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    maior escritora dessa geração verdade ou
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    puro marketing se você não tem ideia de
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    quem eu estou falando fica até o final
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    porque no vídeo de hoje eu vou te
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    apresentar a irlandesa Cell Rooney
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    bestseller em vários
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    países Sally Rooney ganhou muita atenção
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    com seu romance pessoas normais lançado
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    em 2018 Esse livro foi adaptado para uma
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    série e fez muito sucesso principalmente
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    entre os jovens a história acompanha a
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    jornada dos jovens connel e maryanne
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    desde o momento em que eles saem da
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    escola até o término dos estudos da
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    faculdade pessoas normais foi muito
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    elogiado pela sua capacidade de capturar
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    as nuances dos relacionamentos
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    contemporâneos e as complexidades
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    emocionais dos jovens adultos dos
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    millennials a obra rapidamente se tornou
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    um fenômeno literário e conquistou
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    leitores em vários países a abordagem
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    honesta da Sally Rooney sobre sexo e
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    intimidade foi vista como um retrato
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    realista Mesmo que às vezes
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    desconfortável das relações afetivas
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    contemporâneas entre outros temas a cé
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    Rooney fala da dificuldade de se
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    conectar verdadeiramente com as pessoas
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    ela tá falando um pouco desse mundo onde
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    a gente baixa um aplicativo de
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    relacionamento e escolhe as pessoas como
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    se a gente estivesse escolhendo produtos
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    numa prateleira e isso de fato foi o que
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    mais me chamou a atenção tanto no livro
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    pessoas normais quanto na série A Série
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    Rooney é muito habilidosa para narrar
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    situações onde os personagens estão
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    descobrindo como eles constróem
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    confiança e intimidade uns com os outros
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    as cenas íntimas de sexo de amor de
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    confiança vulnerabilidade são realmente
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    muito tocantes e vários jovens se
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    identificaram tanto com conel quanto com
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    a maryanne saúde mental autoestima e as
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    diferenças sociais também são temas que
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    a autora abordou em pessoas normais em
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    intermo o seu quarto romance Eu terminei
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    de ler esse livro no final do ano
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    passado essa habilidade para narrar a
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    intimidade dos personagens e as Suas
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    Emoções continua bem afiada mas aqui nós
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    temos dois irmãos que estão estão
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    vivendo o luto por conta da morte do pai
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    e novamente a história se passa na
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    Irlanda dessa vez em Dublin e no
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    interior do país Peter kubeck é um
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    advogado bem-sucedido de 32 anos que tem
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    dificuldades para equilibrar a sua vida
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    profissional e os seus relacionamentos
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    pessoais em especial com a sua
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    ex-namorada Silvia que a gente vai
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    descobrir que sofreu um acidente e com a
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    sua atual namorada a jovem Universitária
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    Naomi que parece às vezes bem avoada e
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    despreocupada ada com as questões
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    práticas da realidade já o seu irmão
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    mais novo Ivan kubeck tem 22 anos e é um
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    prodígio do xadrez Se bem que ele não
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    está no momento muito bom não está
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    conseguindo ganhar partidas importantes
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    e avançar ele começa um relacionamento
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    com Margaret a diretora de uma espécie
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    de espaço cultural Ela é bem mais velha
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    que ele tem 36 anos intermo a sell
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    Rooney dá continuidade a questões que
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    ela apresenta em pessoas normais por
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    exemplo a dificuldade nos
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    relacionamentos interpessoais questões
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    de autoestima e também apresenta novas
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    questões por exemplo religião em muitos
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    momentos os personagens se perguntam e
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    conversam sobre se eles acreditam ou não
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    em Deus e afinal o que Deus significa
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    Vale lembrar que a Irlanda é um país
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    profundamente católico intermo não me
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    impactou como pessoas normais mas eu
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    gostei da Leitura mesmo assim é um livro
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    que eu recomendo e para entender melhor
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    por a Cell Rooney foi incensada com a
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    grande voz da geração millennial eu
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    convidei a jornalista e pesquisadora
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    Bárbara Bon Angelo para um papo a
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    Bárbara pesquisa a cally Rooney na sua
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    dissertação de mestrado e o papo foi bom
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    demais eu espero que vocês gostem tudo
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    bom Babi tudo bem feliz de estar aqui
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    com vocês obrigada por topar o convite
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    noss uma alegria para mim Babi eu quero
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    começar te perguntando sobre o elogio
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    que a Cell Rooney recebeu um elogio
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    rasgado né se não me engano foi do
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    jornal The New York Times uns anos atrás
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    ela foi chamada de a maior escritora
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    millennial né a maior escritora voz da
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    geração millennial é a voz da geração
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    Pois é e aí é exagerado né esse elogio a
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    gente pode questionar um pouco mas na
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    sua visão de que forma ela narra as
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    experiências dos millennials Pois é
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    Lívia eu sempre penso isso como essa
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    esse título que ao mesmo tempo vendeu
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    ela muito né nesse primeiro momento fez
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    com que ela fosse lida e as pessoas
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    fossem procurar saber o por que é a voz
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    da geração Milênio também também deve
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    ser uma coisa que assombra ela né porque
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    é um título muito pesado É muito difícil
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    você dar cont de uma geração inteira
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    sendo que quando a gente fala de geração
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    a gente tá falando de um grande período
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    de tempo então a gente fala da geração
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    milennium do começo dos anos 80 até mais
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    ou menos o meio dos anos 90 então é
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    muita gente muita coisa muitos lugares
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    diferentes então a gente tá falando da
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    geração Milênio no mundo né Então muitos
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    países com condições sociais econômicas
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    completamente diferentes questões de
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    raça questões de classe Então o que eu
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    acho é que ela consegue sim registrar
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    algo dessa geração Milênio mas de uma
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    certa arte da geração Milênio ou de
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    certos aspectos dessa geração Milênio né
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    e eu acho que uma coisa que ela consegue
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    tocar muito bem é a questão da
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    precarização do trabalho então a gente
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    foi uma geração para quem se prometeu
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    muita coisa né a gente estudou mais que
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    os nossos pais então a gente achou que a
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    gente ia ter uma condição melhor de vida
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    o mercado do trabalho tava mudando
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    criando novas profissões então a
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    sensação que a gente tinha Pelo menos eu
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    tinha porque eu sou dessa geração e Eu
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    me formei em 2008 bem na crise econômica
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    Então tava me formando and muito feliz
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    quando vem um banho né de Água Fria
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    então a minha sensação era essa que me
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    prometeram muita coisa e quando eu
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    cheguei lá não era bem assim né Então
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    você já não tinha mais essa condição de
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    ficar muitos anos numa mesma empresa
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    isso foi deixando de existir os jovens
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    foram procurando outra coisa e o que
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    parecia ser uma procura pela Liberdade
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    por melhores formas né de Ah eu quero
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    uma uma qualidade de vida melhor
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    trabalhar menos horas ganhar melhor a
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    gente foi vendo que na verdade isso não
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    necessariamente É verdade é mais uma
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    precarização a gente foi deixando de ter
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    direitos trabalhistas né o salário foi
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    diminuindo os benefícios foram
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    diminuindo também e a gente De repente é
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    um empreendedor de si mesmo tudo virou
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    uma grande coisa assim sozinha e sem
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    amparos sociais né E ela traz muito
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    disso Nos romances dela quase todos os
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    romances dela a gente tem essas
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    personagens muito insatisfeitas com o
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    mercado de trabalho que não acred nem
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    tentam assim nem querem se esforçar para
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    conseguir outras coisas porque acham que
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    não tem saída Uhum E quando a gente fala
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    dessa questão tamb do mercado de
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    trabalho a gente tá sempre falando de
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    uma questão Econômica que é essa também
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    impossibilidade da gente atingir certos
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    patamares que os nossos pais conseguiram
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    então nas coisas mais básicas que é por
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    exemplo conseguir uma moradia a questão
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    de não ter casa não ter apartamento não
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    conseguir comprar é sempre tratada nos
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    livros dela a gente sempre tem uma
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    descrição da casa de certas pessoas que
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    é muito boa muito bonita e um comentário
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    de como é que eles conseguiram isso se
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    eu nunca mais vou conseguir né então
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    isso é uma coisa que passa pela Ger
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    Milênio como um todo por todos os países
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    a gente vê que tá tendo essa condição e
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    eu acho que um último ponto que ela
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    trata muito bem são as relações amorosas
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    né a gente veio né A Nossa geração
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    quebrando vários padrões aumentando as
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    possibilidades de relacionamento mas não
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    necessariamente a gente resolveu certas
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    angústias e certas dores né então ela
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    trata muito desses romances que as
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    pessoas se encontram e até se dão muito
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    bem parece que querem ficar juntas mas
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    não conseguem comunicar isso não
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    conseguem encontrar um formum mato
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    porque tem muito medo também de se
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    mostrar muito emocionadas não sei se
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    você percebe isso assim parece que tá
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    todo mundo escondendo muito sentimento e
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    eu sinto um pouco isso na nossa geração
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    quando eu converso com minhas amigas
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    porque ninguém quer mostrar muito que
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    quer algo sério porque o O Bacana agora
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    é essa liberdade tem muita coisa mas a
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    gente parece que vai engolindo certos
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    certos sentimentos certas vontades
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    porque não sabe muito bem Como encaixar
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    né esse afeto esse amor essa amizade S
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    parece para mim que está investigando
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    como fazer isso por várias personagens
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    normalmente por personagens mulheres né
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    que estão lidando com esses homens e o
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    que que a gente faz com esses homens
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    alguns já são mais progressistas outros
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    não né nesse novo livro A gente vai ter
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    um embate entre dois irmãos ali que um
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    parece bem Progressista o outro já mais
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    conservador Mas eles vão se invertendo
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    nessa posição e quais são as formas de
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    relacionamento que ela vai apresentar
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    nesse romance que já é diferente de
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    algumas que apresentou Então ela tá
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    investigando esses temas que me parece
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    que essa geração investiga Então eu acho
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    que tá mais aí nessas nesses três tem
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    temas que ela seria a voz de uma geração
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    mas é um título que por exemplo eu tento
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    evitar quando eu tô falando da pesquisa
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    eu conto que ela é chamada assim mas eu
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    não acho que ninguém nenhum escritor
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    nenhum pesquisador nenhum teórico é é
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    passível de ser a voz de uma geração Eu
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    Fico impressionada como ela narra bem as
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    emoções assim o que os personagens estão
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    sentindo porque num primeiro momento e
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    até parece que ela tá falando mais só do
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    íntimo mas ela sempre vai trazendo
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    também né o o momento histórico o que tá
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    fora sociedade as pressões da sociedade
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    Você tocou num ponto muito importante eu
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    acho que ela consegue fazer um jogo
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    muito interessante entre fora e dentro
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    né a gente não tá falando de livros que
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    são só romancezinho né entre até poderia
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    ser nada contra a gente adora esses
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    livros também mas não são só romances
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    superficiais um dilemas superficiais a
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    gente sempre vai entrar em camadas assim
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    né de questões de saúde mental de
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    problemas familiares né de enfim de
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    sentimento Assim de falta de lugar no
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    mundo né esses personagens todos dela eu
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    sinto que eles não sentem que eles
  • 00:09:59
    pertencem aquele lugar e ela consegue
  • 00:10:01
    trazer esse sentimento pra gente de um
  • 00:10:03
    jeito que até a gente se identifica e eu
  • 00:10:05
    gosto especialmente do que acontece em
  • 00:10:07
    pessoas normais que a gente por exemplo
  • 00:10:08
    tem aquele personagem que é o conel que
  • 00:10:10
    é o protagonista né junto com a maryanne
  • 00:10:12
    e o conel ele é um no começo do livro Um
  • 00:10:15
    menino popular um atleta com muitos
  • 00:10:17
    amigos assim parece um um homem padrão
  • 00:10:20
    ali naquela sociedade mas a gente tá
  • 00:10:22
    sempre acompanhando o quanto ele não se
  • 00:10:24
    sente dessa maneira como ele está sempre
  • 00:10:26
    se sentindo inadequado como aqueles
  • 00:10:28
    amigos não s muito bem o que ele
  • 00:10:30
    esperava né da vida ele queria umas
  • 00:10:32
    pessoas que tivessem interesses mais
  • 00:10:33
    parecidos com ele como ele não sabe o
  • 00:10:36
    que fazer com o amor que ele sente pela
  • 00:10:37
    maryanne porque ela é uma pessoa tida
  • 00:10:39
    como estranha mas ele ainda tem uma
  • 00:10:41
    atração por ela então como é que eu lido
  • 00:10:43
    com isso como é que eu lido com o fato
  • 00:10:45
    de quando eu faço coisas horríveis com
  • 00:10:46
    alguém né porque a gente tem um
  • 00:10:48
    personagem que é muito bom que quer ser
  • 00:10:50
    uma pessoa boa mas que comete certas
  • 00:10:52
    ações sacanas né E aí ele tem que lidar
  • 00:10:55
    com isso a gente acompanha essa forma de
  • 00:10:57
    lidar Então eu acho que ela com consegue
  • 00:10:59
    narrar isso muito bem ainda que ela seja
  • 00:11:01
    muito Econômica na linguagem né a Roney
  • 00:11:04
    ela tem uma linguagem assim objetiva eh
  • 00:11:06
    às vezes distanciada ela não usa muitos
  • 00:11:09
    adjetivos assim Mary Anne se desesperou
  • 00:11:12
    não ela ela sempre diz assim Mary Anne
  • 00:11:13
    disse quando eu disse o Ivan disse são
  • 00:11:16
    às vezes verbos e adjetivos muito
  • 00:11:19
    neutros eu diria e
  • 00:11:22
    El ela meio que narra ali o que tá
  • 00:11:24
    acontecendo mas cabe a você leitor eh
  • 00:11:27
    hierarquizar entender a onde ela quer
  • 00:11:29
    chegar com aquilo Qual que é o ponto de
  • 00:11:31
    profundidade daquele trecho porque às
  • 00:11:33
    vezes ela não vai retomar Mas é uma
  • 00:11:34
    coisa que você vai vai ter que pescar
  • 00:11:36
    vai ter implícito né então eu acho isso
  • 00:11:38
    assim tem gente que não gosta né Tem
  • 00:11:40
    gente que acha Ah é muito seco Eu gosto
  • 00:11:42
    de uma escrita mais trabalhada mas eu
  • 00:11:44
    acho bacana eu acho até generoso com o
  • 00:11:46
    leitor você acreditar que ele vai
  • 00:11:48
    entender essas dicas e na verdade ele
  • 00:11:50
    vai digerir da forma que ele for capaz
  • 00:11:52
    de digerir com as ferramentas dele babi
  • 00:11:54
    vamos falar então agora do intermo que é
  • 00:11:57
    o quarto romance né da ele fala da
  • 00:12:00
    relação entre o Ivan e o seu irmão o
  • 00:12:02
    Peter eles estão passando pelo luto
  • 00:12:05
    acabaram de perder o pai e eles lidam
  • 00:12:08
    com luto de formas muito diferentes
  • 00:12:10
    Então queria saber e como que essa
  • 00:12:12
    leitura te afetou E como que você
  • 00:12:14
    enxerga esse livro na trajetória da
  • 00:12:16
    Sally Rooney sabe Liv eu acho que
  • 00:12:18
    intermo é um livro onde a gente vê uma
  • 00:12:21
    sell Rooney tentando experimentar mais
  • 00:12:23
    coisas né Ela é uma autora que desde o
  • 00:12:26
    primeiro romance então o primeiro
  • 00:12:27
    romance foi narrado em primeira pessoa
  • 00:12:29
    né Por uma personagem contando a própria
  • 00:12:31
    história e aí a gente tem pessoas
  • 00:12:33
    normais que tem que é narrado em
  • 00:12:35
    terceira pessoa por esse narrador que se
  • 00:12:37
    revesa entre o con e a maryanne então a
  • 00:12:39
    gente acompanha o con maryanne bem de
  • 00:12:40
    perto no terceiro livro A gente vai ter
  • 00:12:43
    uma coisa diferente de novo que a gente
  • 00:12:44
    vai ter o narrador em terceira pessoa
  • 00:12:46
    mas o romance ele é entrecortado por
  • 00:12:48
    e-mails que são trocados entre as
  • 00:12:50
    protagonistas então eu tava curiosa para
  • 00:12:52
    saber qual seria a Inovação que ela
  • 00:12:54
    traria inovação diante da obra dela
  • 00:12:56
    claro né porque nada disso que eu falei
  • 00:12:58
    nunca foi feito na literatura já foi
  • 00:13:00
    feito muito e é sempre feito mas para
  • 00:13:02
    ela como autora qual seria a Inovação e
  • 00:13:05
    tem uma inovação né Esse quarto romance
  • 00:13:07
    esse narrador ele tá acompanhando tanto
  • 00:13:11
    o Peter como Ivan e às vezes a Margaret
  • 00:13:13
    né que é a personagem que vai se
  • 00:13:15
    relacionar com o Ivan mas quando esse
  • 00:13:17
    narrador está acompanhando o Peter nas
  • 00:13:19
    partes do Peter a gente tem um narrador
  • 00:13:21
    que entra meio que num fluxo de
  • 00:13:22
    consciência e se mistura né mistura o
  • 00:13:25
    narrador com esse personagem então tem
  • 00:13:27
    vezes que a gente não sabe quem é o
  • 00:13:28
    narrador
  • 00:13:32
    uh é que a gente chega a ser até uma
  • 00:13:35
    escrita um tanto mais confusa quem não
  • 00:13:37
    tá habituado a ler né Eu li esse esse
  • 00:13:40
    primeiro capítulo com com amigos com
  • 00:13:43
    pessoas que leem a newsletter e algumas
  • 00:13:45
    pessoas falaram Nossa eu não tava
  • 00:13:46
    entendendo que era por aí mas lê em voz
  • 00:13:48
    alta ajudou por exemplo e tal então ele
  • 00:13:51
    tá diferentão assim e isso me agrada me
  • 00:13:53
    agrada Essa experimentação é um tipo de
  • 00:13:55
    escrita que eu gosto porque eu sinto que
  • 00:13:57
    a gente fica muito grudado né no
  • 00:13:59
    personagem porque você tá ali meio que
  • 00:14:01
    dentro dele às vezes fora mas dentro uma
  • 00:14:04
    coisa viceral é interessante porque a
  • 00:14:06
    gente tem nesse livro dois irmãos que
  • 00:14:07
    estão vivendo esse luto de maneiras
  • 00:14:09
    distintas e o Peter que é o irmão mais
  • 00:14:11
    velho 10 anos mais velho seria esse
  • 00:14:13
    personagem mais equilibrado né
  • 00:14:16
    aparentemente de novo esse fora e dentro
  • 00:14:17
    da cally Rooney né por fora Ele parece
  • 00:14:20
    um cara que tá tudo bem na vida tem um
  • 00:14:22
    bom emprego mora em Dublin advogado e
  • 00:14:24
    tal advogado tudo certo n quando a gente
  • 00:14:27
    vai chegando mais perto dele a gente vai
  • 00:14:29
    que não que el confusão uma confusão e
  • 00:14:32
    como ele está confuso a narrativa também
  • 00:14:34
    está bem confusa Então me parece que foi
  • 00:14:36
    um pouco esse exercício que ela tava
  • 00:14:39
    fazendo então como é que eu narro esse
  • 00:14:40
    personagem que tá totalmente perturbado
  • 00:14:42
    mas ainda que fingindo estar bem vou
  • 00:14:44
    narrar dessa maneira bagunçada eu gostei
  • 00:14:47
    do livro no geral mas não vou falar para
  • 00:14:49
    você assim que eu amei porque algumas
  • 00:14:50
    coisas me incomodaram e assim Pode falar
  • 00:14:53
    É vou falar aqui a gente fala tudo assim
  • 00:14:56
    do Ivan por exemplo que ele é pintado
  • 00:14:57
    inicialmente como o irmão diz que ele é
  • 00:15:00
    autista né ainda que ele nunca tenha
  • 00:15:02
    sido
  • 00:15:02
    diagnosticado o próprio Ivan ele cita
  • 00:15:05
    que ele tem algumas dificuldades né de
  • 00:15:07
    interação social mas também fica nesse
  • 00:15:10
    campo do a gente não sabe o que é e tudo
  • 00:15:13
    bem a gente não precisa ter diagnóstico
  • 00:15:14
    para tudo na vida então a gente tá só
  • 00:15:16
    lendo e sabendo que ele tem essas
  • 00:15:18
    dificuldades o irmão dele também traz
  • 00:15:20
    uma questão do Ivan incel né que é esse
  • 00:15:22
    rolê que existe hoje em dia e tal e a
  • 00:15:25
    gente eu acho que isso não foi bem
  • 00:15:27
    trabalhado a gente tem uns vislumbres do
  • 00:15:30
    Ivan quando mais novo meio que
  • 00:15:32
    diminuindo a luta das mulheres não
  • 00:15:34
    entendendo porque que existe feminismo
  • 00:15:36
    acheo isso tudo meio uma balela né ele
  • 00:15:38
    tendo alguma frustração no
  • 00:15:40
    relacionamento com essas mulheres por
  • 00:15:41
    não conseguir se relacionar com essas
  • 00:15:43
    mulheres mas aí quando ele encontra
  • 00:15:45
    Margaret que é essa mulher mais velha
  • 00:15:47
    uma mulher né madura Progressista não
  • 00:15:49
    assim gente tô falando mais velha mas 36
  • 00:15:51
    anos tá tem 23 lá tem 36 que já já cheg
  • 00:15:54
    nessa questão da
  • 00:15:56
    idade mas essa coisa dele essas questões
  • 00:15:59
    parece que somem né o relacionamento
  • 00:16:02
    deles é muito bacana um relacionamento
  • 00:16:03
    saudável é bonito de ver a relação deles
  • 00:16:06
    se formando de muito respeito de muita
  • 00:16:08
    confiança é uma das relações mais
  • 00:16:09
    bonitas que a gente tem ali mas quando a
  • 00:16:11
    gente vê o histórico né de Quem seria
  • 00:16:14
    esse personagem das dificuldades que ele
  • 00:16:15
    tem e tudo mais parece que alguém
  • 00:16:18
    Esqueceu que ele tinha isso entendeu
  • 00:16:19
    então eu eu senti uma uma precariedade
  • 00:16:22
    já que a gente tá falando na construção
  • 00:16:23
    desse personagem e o outro ponto que me
  • 00:16:26
    incomodou foi a questão de como ela
  • 00:16:28
    trabalha essa faixa dos 30 anos porque a
  • 00:16:31
    gente tem que pensar também que esses
  • 00:16:32
    personagens ela tem feito Como escritora
  • 00:16:35
    uma escolha de trazer personagens que
  • 00:16:37
    estão emulando a idade dela né então sim
  • 00:16:39
    conversa entre amigos a gente tinha na
  • 00:16:40
    casa dos 20 e Poucos Anos que era mais
  • 00:16:43
    ou menos a idade dela quando ela
  • 00:16:44
    escreveu aqui a gente já tem com c acho
  • 00:16:46
    que tá com 33 34 os personagens tem por
  • 00:16:49
    aí né 33 os principais 33 34 e chega até
  • 00:16:53
    36 e há muito comentário de que nossa
  • 00:16:57
    como estamos velho chega chega a ter uma
  • 00:16:59
    frase assim estamos na meia idade e eu
  • 00:17:02
    falei gente com 36 meu Deus é sabe eu tô
  • 00:17:05
    com 38 tô per 40 eu não tô me sentindo
  • 00:17:07
    assim será que eu não me sentir assim e
  • 00:17:10
    como é muito frequente esse comentário
  • 00:17:12
    foi me incomodando um pouco né Bora
  • 00:17:14
    falar um pouco da sua pesquisa Babi eu
  • 00:17:16
    sei que você tá investigando o pessoas
  • 00:17:19
    normais né que é o segundo romance dela
  • 00:17:21
    que foi adaptado para uma série que fez
  • 00:17:23
    muito sucesso eu adoro o livro e a série
  • 00:17:27
    e você tá pesquisando o pessas normais
  • 00:17:29
    levando em conta algumas questões
  • 00:17:31
    específicas da Irlanda né Então fala um
  • 00:17:34
    pouco sobre a sua pesquisa que que você
  • 00:17:35
    descobriu como tá sendo ainda tô
  • 00:17:37
    descobrindo Claro que ela vai terminar
  • 00:17:40
    assim em março mais ou menos vai ser
  • 00:17:42
    esse meu período tô agora na reta final
  • 00:17:45
    da dissertação e ao mesmo tempo ter sido
  • 00:17:47
    muito gostoso de escrever ter sido
  • 00:17:48
    aquele Pânico né de tipo Preciso
  • 00:17:50
    terminar isso preciso terminar do jeito
  • 00:17:51
    que eu gostaria que ficasse e o que eu
  • 00:17:54
    tenho tentado fazer é investigar como em
  • 00:17:57
    pessoas normais essa autora traz de
  • 00:18:00
    alguma forma um um registro um retrato
  • 00:18:02
    dessa Juventude irlandesa nos anos
  • 00:18:05
    depois da crise de 2008 essa crise de
  • 00:18:08
    2008 na Irlanda foi muito pesada né
  • 00:18:11
    então a gente sabe que foi muito pesada
  • 00:18:13
    nos Estados Unidos ali nos países da
  • 00:18:15
    região Mas foi muito pesado na Irlanda
  • 00:18:17
    na Grécia e tudo mais em 2010 é quando a
  • 00:18:19
    Irlanda faz o acordo com a FMI FMI
  • 00:18:21
    também velho conhecido de nós
  • 00:18:22
    brasileiros né esses acordos para ter um
  • 00:18:24
    empréstimo mais uma contrapartida enorme
  • 00:18:26
    dificílima e a partir do ano 2011 a
  • 00:18:29
    Irlanda entra no que a gente chama de
  • 00:18:30
    cortes né de anos de austeridade que
  • 00:18:33
    vários benefícios sociais são cortados
  • 00:18:35
    para conseguir eh conter a crise sair da
  • 00:18:38
    crise pagar o FMI é um país que sempre
  • 00:18:41
    também teve uma síndrome meio de vir
  • 00:18:43
    lata num certo sentido nisso a gente se
  • 00:18:45
    espelha eh porque a Irlanda viveu muito
  • 00:18:48
    tempo sob domínio britânico né por
  • 00:18:50
    muitos séculos e aí quando ela quebra
  • 00:18:53
    esse domínio a Irlanda fica com uma
  • 00:18:55
    economia muito fragilizada então sempre
  • 00:18:58
    par é que aquele país ia quebrar e as
  • 00:19:00
    pessoas iam embora daquele país né os
  • 00:19:02
    irlandeses não ficavam no país deles e
  • 00:19:04
    eles até achavam que realmente o país ia
  • 00:19:06
    sumir por falta de pessoas então a maior
  • 00:19:08
    parte é eles tinham essa sensação eu eu
  • 00:19:10
    pesquisei placas assim que falava assim
  • 00:19:12
    esta Ilha está à venda né Por falta os
  • 00:19:15
    moradores foram embora era uma coisa
  • 00:19:16
    assim bem irônica porque era isso mesmo
  • 00:19:18
    que acontecia né quando eles começam a
  • 00:19:20
    ter um momento financeiro melhor que é
  • 00:19:22
    lá pra década meio da década de 90 mais
  • 00:19:24
    ou menos que assim eles começam a atrair
  • 00:19:26
    muito investimento externo né e isso
  • 00:19:28
    dando o quê o mto de benefício fiscal um
  • 00:19:31
    monte de empréstimo e aí começa aquela
  • 00:19:34
    bolha louca de você dar empréstimo para
  • 00:19:35
    todo mundo comprar apartamento mesmo que
  • 00:19:37
    as pessoas né não tivessem condição de
  • 00:19:39
    pagar mas naquele momento tudo Parecia
  • 00:19:41
    que tava muito bem então eles começam a
  • 00:19:43
    a reestruturar identidade deles Nacional
  • 00:19:46
    né então assim agora a gente é um país
  • 00:19:47
    que deu certo a gente é um país com
  • 00:19:49
    sucesso né Depois de muitos e muitos
  • 00:19:52
    anos sofrem e aí quando vem a crise é
  • 00:19:56
    uma reines de novo De quem nó Somos
  • 00:20:00
    muitas pessoas lá achavam que eles só
  • 00:20:01
    eram capazes de fazer arte quando eles
  • 00:20:03
    sofriam então tem essa conexão de tipo a
  • 00:20:06
    gente tá sempre na lama e a gente sempre
  • 00:20:08
    faz os melhores romances né porque a
  • 00:20:10
    Irlanda tem grandes escritores grandes
  • 00:20:12
    dramaturgos né grandes cineastas grandes
  • 00:20:15
    atores é uma potência cultural e eles
  • 00:20:17
    conectam muito isso ao
  • 00:20:19
    sofrimento então sempre questionável
  • 00:20:21
    essa conexão a gente sabe de onde vem a
  • 00:20:23
    gente brasileiro também tem um pouco
  • 00:20:25
    esse discurso né de que a gente é um
  • 00:20:26
    povo sofrido por isso tão criativo
  • 00:20:30
    uhum um Então elam por to essa crise a
  • 00:20:35
    de 2008 em 2011 chegam esses cortes né
  • 00:20:39
    de benefícios sociais e tudo mais e o
  • 00:20:42
    pessoas normais ele passa durante 4 anos
  • 00:20:45
    e é entre 2011 e 2015 que são
  • 00:20:48
    considerados os 4 anos de austeridade na
  • 00:20:50
    Irlanda né a Sé Roney já disse já deu
  • 00:20:53
    entrevistas falando que ela não tinha em
  • 00:20:54
    mente tratar desses temas mas que ao
  • 00:20:58
    colocar esses personagens nesse momento
  • 00:21:00
    histórico passando por essas cidades por
  • 00:21:02
    esses lugares que estavam sofrendo de
  • 00:21:04
    alguma maneira com isso foi impossível
  • 00:21:06
    não tocar em certos temas né então a
  • 00:21:08
    minha investigação é justamente assim o
  • 00:21:10
    que que tem ali que a gente pode fazer
  • 00:21:12
    uma comparação com o momento histórico
  • 00:21:14
    da irlando né E no fim tem muita coisa
  • 00:21:16
    tem desis de coisas diretas menções
  • 00:21:18
    diretas há momentos de votação de
  • 00:21:20
    eleição que eles tiveram principalmente
  • 00:21:23
    também das propriedades abandonadas
  • 00:21:24
    porque com esse estouro da Bola
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    Imobiliária vários Empreendimentos f
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    ficaram parados eles não tinham dinheiro
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    mais para terminar Nem valia a pena
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    derrubar então eram Empreendimentos
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    assim 50 casas grandes condomínios
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    apodrecendo
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    Fantasmas propriedades Fantasmas
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    apodrecendo na na paisagem tem imagens
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    assim bem chocantes isso durou muitos
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    anos agora que tá diminuindo Mas ainda
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    tem também se você vai mais pro interior
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    do país e tem uma séria em pessoas
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    normais que os dois protagonistas vão
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    ali para essa casa na verdade eles estão
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    indo lá para se pegar na casa mas acaba
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    que a força da memória desse lugar desse
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    trauma dessa crise é tão forte que eles
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    acabam conversando sobre essa
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    disparidade social porque é isso que
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    acho que a Cell ry traz muito nos livros
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    dela né ela discute muito classe social
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    numa escala íntima né dentro dos
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    relacionamentos Então como é que é o
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    fato de não ter grana para morar no
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    mesmo lugar que você vai afetar a nossa
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    relação vai às vezes terminar o nosso
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    relacionamento e a gente vai entrar numa
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    época de sofrimento por causa de uma
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    questão essencialmente Econômica né
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    então eu vum tratando disso eu vou falar
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    muito sobre neoliberalismo como questão
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    de Sofrimento psíquico sobre questões de
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    moradia sobre o espaço da faculdade
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    quando você chega num momento de crise
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    num país no espaço da faculdade que você
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    achava que era um lugar de libertação né
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    de reinvenção Na verdade é um espaço de
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    exclusão porque você não tem a grana
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    para estar com aquelas pessoas você tem
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    que trabalhar mais do que elas para se
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    manter ali então você não aproveita o
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    final de semana com ela você não
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    aproveita o final de semana na cidade e
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    tem muito disso em pessoas normais então
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    são esses temas que eu tô tentando
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    trabalhar sempre misturando Literatura e
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    história né que é a linha de pesquisa
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    que eu faço e também estudos culturais
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    estudos de geração eh assim para quem
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    pesquisa literatura sabe que literatura
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    começa a marcar meio que tudo né então
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    tô lendo mu cois fascinante então tô
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    lendo coisas de sociologia coisas de
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    psicanálise tudo para conseguir dar
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    conta eh das reflexões que eu quero
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    trazer gente deu para perceber que papo
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    aqui não falta né adoro conversar sobre
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    a sell Rooney tenho muitas outras
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    perguntas para fazer para Babi mas a
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    entrevista tem que chegar ao fim
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    infelizmente mas antes da gente se
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    despedir fala da sua newsletter Babi e
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    como que as pessoas o link para vocês
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    assinarem tá aqui na descrição do vídeo
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    é uma newsletter sobre literatura sobre
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    cinema sobre cultura que eu adoro fala
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    um pouco desse projeto fala newsletter
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    chama queria ser grande mais existi eu
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    comecei quando tinha 30 anos então faz 8
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    anos que ela tá aí e é isso ela é
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    semanal eu falo das leituras que eu tô
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    lendo de uma maneira assim bem afetiva
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    né é bem assim o que que aquele livro
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    despertou em mim ou que que aquele filme
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    despertou em mim sempre também com
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    várias dicas de leitura porque tem muita
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    gente escrevendo coisa legal você
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    inclusive né Liv tô com saudade tô com
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    sa eu vou voltar eu acho então tá eu
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    acho bom se voltar porque eu adorava
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    Então é isso é um lugar para quem gosta
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    de ler quer conhecer outras coisas e
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    também eu tenho mandado vídeos pros
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    apoiadores né pras pessoas que apoiam
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    financeiramente tem sido uma experiência
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    eu quero até ampliar mais pro próximo
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    ano vamos ver PR onde vai caminhar assim
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    que a dissertação acabar né mas é um
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    projeto muito legal gosto muito de fazer
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    a curadoria de links é super legal eu
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    adoro não e eu leio muito para chegar
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    nela porque eu gosto mesmo de ler sabe e
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    eu sempre gostei de ler na internet eu
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    sou bem rata de internet eu tive blog eu
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    tive meu aquele como é chamava aquele
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    Tumbler eu tive tudo que vocês podem
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    possam imaginar mas a newsletter é algo
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    que me agrada muito por chegar na caixa
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    postal da pessoa de uma maneira mais
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    íntima mesmo não preciso ficar lidando
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    com o algoritmo né se a pessoa quiser me
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    ler ela vai me ler e eu acho que gera
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    uma conversa boa as pessoas me respondem
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    é um ambiente muito legal e muito
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    acolhedor acho que não tem a gente sabe
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    que em muitos lugares da internet tem
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    esse espaço um tanto tóxico e eu acho
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    que a newsletter tem sido um espaço mais
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    protegido nesse sentido com certeza
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    então o link tá aqui na descrição do
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    vídeo obrigada mais uma vez Babi por
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    topar vir aqui conversar e espero que
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    vocês tenham gostado de mais uma
  • 00:25:17
    entrevista aqui no canal e a gente se vê
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    na próxima semana com mais um vídeo
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    [Música]
  • 00:25:27
    tchau n
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    [Música]
  • 00:25:38
    [Aplausos]
  • 00:25:41
    [Música]
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