TED - O perigo de uma história única - Chimamanda Adichie - Dublado em português

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https://www.youtube.com/watch?v=qDovHZVdyVQ

Ringkasan

TLDRA oradora compartilha suas experiências sobre o "perigo de uma única história", enfatizando como narrativas limitadas podem levar a estereótipos. Crescendo na Nigéria, sua visão foi moldada pela literatura ocidental, que a fez sentir-se desconectada das suas próprias raízes. Ao descobrir a literatura africana, percebeu que poderia existir na narrativa, mostrando que a diversidade de histórias é crucial. A palestra destaca a importância de contar múltiplas histórias para reconhecer a humanidade e a dignidade das pessoas. A oradora conclui que à medida que rejeitamos a única história, podemos reimaginar nosso entendimento do mundo.

Takeaways

  • 📚 A importância de múltiplas histórias aos invés de uma única.
  • 🌍 A descoberta da literatura africana mudou a perspectiva da oradora.
  • 👩‍🏫 Narrativas moldam percepções e podem criar estereótipos.
  • 📖 Histórias podem humanizar e reparar dignidades perdidas.
  • 🗣️ O poder reside em quem conta a história, e como é contada.
  • 🤝 Reconhecer histórias diversas é fundamental para a compreensão.
  • 🇳🇬 A oradora enfatiza sua conexão profunda com a cultura nigeriana.
  • 💬 Estereótipos simplificam a complexidade humana.
  • 🌱 Histórias têm o poder de capacitar e elevar as pessoas.
  • ✊ É preciso contar nossas próprias histórias.

Garis waktu

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    A contadora de histórias compartilha suas experiências sobre o perigo de uma única narrativa. Crescendo na Nigéria, ela revela como suas leituras de literatura britânica e americana moldaram suas histórias, fazendo-a acreditar que apenas personagens brancos poderiam existir na literatura. Essa percepção mudou quando encontrou livros africanos, levando-a a escrever sobre sua própria realidade e identidade, reconhecendo personagens que refletiam suas experiências como uma menina negra na Nigéria.

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    Ela menciona como as percepções simplistas e estereotipadas que outras pessoas, como sua colega de quarto americana, têm sobre a África e os africanos podem ser prejudiciais. A colega de quarto tem uma visão limitada, associando a África apenas com catástrofes e pobreza, sem ver a complexidade e a diversidade que existem no continente. Isso destaca a importância de múltiplas histórias para combater o estereótipo da 'única história' que muitas vezes é repetida na mídia e na literatura ocidental.

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    A palestrante discute a questão do poder na narrativa, enfatizando como quem conta a história determina a visão da realidade. Ela expressa a necessidade de diversificar as histórias contadas sobre a África para restaurar a dignidade e representar a complexidade dos africanos. Conclui ressaltando que ao rejeitar a 'única história', podemos reconquistar uma percepção mais equilibrada e rica das identidades e experiências humanas, que são sempre multidimensionais.

Peta Pikiran

Video Tanya Jawab

  • Qual é o tema central da palestra?

    O perigo da 'única história' e como narrativas limitadas podem perpetuar estereótipos.

  • Como a oradora descreve sua infância?

    Ela descreve uma infância feliz, apesar das dificuldades em seu país.

  • O que a literatura ocidental representou para a oradora?

    Ela a expôs a mundos diferentes, mas também a fez sentir que histórias sobre pessoas como ela eram inexistentes.

  • Como a oradora se sentiu ao descobrir a literatura africana?

    Ela sentiu uma mudança, percebendo que pessoas como ela poderiam existir na literatura.

  • Por que a oradora menciona sua colega de quarto americana?

    Para ilustrar como as percepções errôneas sobre a África são formadas por narrativas limitadas.

  • Qual é a solução proposta pela oradora para o problema da 'única história'?

    A promoção de narrativas diversas sobre um povo ou lugar.

  • Como a oradora se relaciona com a identidade africana?

    Ela abraçou a identidade africana ao viver nos EUA, mas ficou frustrada com simplificações.

  • O que é necessária para mudar estereótipos?

    É preciso contar e reconhecer várias histórias sobre um lugar ou povo.

  • Quais são as consequências de uma única história?

    Elas roubam dignidade e dificultam o reconhecimento da humanidade compartilhada.

  • Como as histórias podem ser utilizadas de maneira positiva?

    Elas podem capacitar e humanizar as pessoas, além de reparar dignidades perdidas.

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Gulir Otomatis:
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    uma contadora de histórias e gostaria de
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    contar a vocês algumas histórias
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    pessoais sobre o que gosto de chamar o
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    perigo de uma história única
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    eu cresci num campus universitário no
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    leste da nigéria
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    minha mãe diz que eu comecei a ler com
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    dois anos mas eu acho que quatro é
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    provavelmente mais próximo da verdade
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    então fui uma leitura precoce e o que eu
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    lhe eram livros infantis britânicos e
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    americanos
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    eu fui também uma escritora precoce e
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    quando comecei a escrever por volta dos
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    sete anos
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    histórias com ilustrações em giz de cera
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    que minha pobre mãe é obrigada a ler eu
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    escrevi exatamente os tipos de histórias
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    que eu lia todos os meus personagens
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    eram brancos de olhos azuis
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    eles brincavam na neve e comia uma maçã
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    se ele falou muito sobre o tempo em como
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    era maravilhoso o sol ter aparecido
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    agora apesar do fato de que eu morava na
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    miséria eu nunca vi estado fora da
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    nigéria
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    nós não tínhamos neve
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    comíamos mangas e nunca falamos sobre o
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    tempo porque não era necessário
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    meus personagens bebiam muita cerveja de
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    gengibre porque as personagens dos
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    livros britânicos que eu lia bebiam
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    cerveja de gengibre
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    não importava que eu não soubesse o que
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    era serviço de gente e por muitos anos
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    depois eu desejei desesperadamente
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    experimentar a cerveja de gengibre mas
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    isso é outra história a meu ver o que só
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    demonstra é como somos impressionáveis e
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    vulneráveis face a uma história
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    principalmente quando somos crianças
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    porque tudo que eu havia lido um livro
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    nos quais as personagens eram
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    estrangeiras eu me convenci de que os
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    livros por sua própria natureza tinham
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    que ser estrangeiros e tinham que ser
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    sobre coisas com as quais eu não podia
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    identificar as coisas mudaram quando eu
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    descobri os livros africanos não havia
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    muitos disponíveis e não eram tão fáceis
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    de encontrar quantos estrangeiros mas
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    devido à escrituras como tino watch
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    beckham
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    ela aí eu passei por uma mudança mental
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    e minha percepção da literatura
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    percebi que pessoas como eu meninas com
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    a pele cor de chocolate cujos cabelos
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    crespos não podiam fôrma rabos de cavalo
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    também podiam existir na literatura
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    comecei a escrever sobre coisas que eu
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    reconhecia
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    eu amava aqueles livros americanos e
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    britânicos que eu lia eles mexiam com a
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    minha imaginação me abriu novos mundos
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    mas a conseqüência inesperada foi que eu
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    não sabia que pessoas como eu podia
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    existir na literatura
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    então descobrir escritores africanos
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    resultou numa coisa me salvar de ter uma
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    única história sobre os livros são venho
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    de uma família nigeriana convencional de
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    classe média meu pai era professor
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    minha mãe a administradora
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    então tínhamos como era normal empregada
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    doméstica que freqüentemente vinha das
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    aldeias rurais próximas
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    então quando fiz oito anos arranjamos um
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    menino pra casa
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    seu nome era fita a única coisa que
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    minha mãe nos disse sobre ele foi e sua
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    família muito pobre
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    minha mãe é viável em ames arroz e
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    nossas roupas usadas para sua família e
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    quando eu não comia tudo no jantar minha
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    mãe dizia termine sua comida não sabe
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    que pessoas como a família de fidel não
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    tem nada então eu senti uma enorme pena
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    da família de fidel num sábado fomos
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    visitar a aldeia dele ea mãe dele nos
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    mostrou um cesto com um padrão lindo
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    feito de rafa seca por seu irmão
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    eu fiquei atônita nunca havia pensado
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    que alguém na família dele pudesse
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    realmente criar alguma coisa
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    tudo o que eu tinha ouvido falar sobre
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    eles eram de como eram pobres assim
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    havia se tornado impossível pra mim -
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    como alguma coisa além de pobres sua
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    pobreza era minha história única sobre
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    eles
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    anos mais tarde pensei nisso quando
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    deixei a nigéria para cursar
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    universidade nos estados unidos
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    eu tinha 19 anos minha colega de quarto
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    americana ficou chocada comigo
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    ela perguntou onde eu tinha aprendido a
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    falar inglês tão bem e ficou confuso
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    quando eu disse que por acaso a nigéria
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    tinha inglês como sua
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    o oficial ela perguntou se podia ouvir o
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    que ela chamou de minha música tribal e
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    conseqüentemente ficou desapontada
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    quando eu toquei minha fita de mariah
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    carey ela presumiu que eu não soubesse
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    como usar o fogão
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    o que me impressionou foi que ela sentiu
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    pena de mim antes mesmo de ter visto sua
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    posição padrão para comigo como uma
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    africana era o tipo de arrogância bem
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    intencionada piedade
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    minha colega de quarto tinha uma única
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    história sobre a áfrica uma única
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    história de catástrofe
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    nessa única história não havia
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    possibilidade dos africanos serem iguais
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    a ela de jeito algum nenhuma
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    possibilidade de sentimentos mais
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    complexos do que piedade nenhuma
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    possibilidade de uma conexão com humanos
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    iguais
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    devo dizer que antes de ir para os
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    estados unidos não me identificava
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    conscientemente como uma africana mas
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    nos estados unidos sempre que o tema
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    áfrica surge a pessoas viram a mim não
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    importava que eu não soubesse nada sobre
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    a namíbia mas acabei por abraçar essa
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    nova identidade e de muitas maneiras
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    agora eu penso em mim como uma africana
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    mas ainda fica um pouco irritada quando
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    referem se a áfrica como um país
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    o exemplo mais recente foi meu
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    maravilhoso vôo dos lagos dois dias
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    atrás não fosse um anúncio de um vôo da
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    virgem sobre o trabalho de caridade na
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    índia a áfrica e outros países
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    então eu posso ter passado vários anos
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    nos estados unidos como uma africana
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    comecei a entender a reação da minha
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    colega para comigo se eu não tivesse
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    crescido na miséria e se tudo que eu
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    conhecesse sobre a áfrica viesse das
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    imagens populares eu também pensaria que
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    a áfrica era um lugar de lindas
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    paisagens com maravilhosas animais e
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    pessoas incompreensíveis lutando guerra
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    sem sentido morrendo de pobreza ea aids
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    incapazes de falar por eles mesmos e
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    esperando serem salvos por um
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    estrangeiro branco e gente eu veria os
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    africanos do mesmo jeito que eu quando
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    criança havia visto a família de fidel
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    eu acho que essa única história da
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    áfrica vem da literatura ocidental
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    então aqui temos uma citação de um
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    mercado londrino chamado john locke que
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    navegou até o
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    ash da áfrica em 1561 e manteve um
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    fascinante relato de sua viagem após
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    referir-se aos negros africanos como
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    bestas que não têm casas ele escreve
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    eles também são pessoas sem cabeças que
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    tem sua boca e seus olhos em seus seios
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    eu rio toda vez que leio isso e alguém
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    deve admirar a imaginação de john locke
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    mas o que é importante sobre sua escrita
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    é que ela representa o início de uma
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    tradição de contar histórias africanas
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    no ocidente uma tradição da áfrica
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    subsaariana como lugar negativo de
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    diferenças de escuridão de pessoas que
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    nas palavras do maravilhoso poeta
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    rudyard kipling são metade demônio
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    metade criança
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    então eu comecei a perceber que minha
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    colega de quarto americana deve ter por
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    toda sua vida visto e ouvido diferentes
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    versões de uma única história com um
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    professor que uma vez me disse que meu
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    romance não era autenticamente africano
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    eu estava disposta a afirmar que havia
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    uma série de coisas erradas com romance
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    que ele havia falhado em vários lugares
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    mas eu nunca teria imaginado que ele
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    havia falhado em alcançar alguma coisa
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    chamada autenticidade africana
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    na verdade eu não sabia o que é a
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    autenticidade africana
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    o professor me disse que minhas
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    personagens parecia muito com ele um
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    homem educado de classe média
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    minhas personagens dirigiam carros elas
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    não estavam famintas por isso não eram
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    autenticamente africanas mas eu digo
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    rapidamente e acrescentar que eu também
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    sou culpada na questão da única história
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    alguns anos atrás eu visitei o méxico
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    saindo dos estados unidos
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    o clima político lá naquela época era
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    tenso e havia debate sobre imigração e
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    como freqüentemente acontece na américa
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    e imigração tornou se sinônimo de
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    mexicanos havia histórias infindáveis de
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    mexicanos como pessoas que estavam
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    espoliando o sistema de saúde passando
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    às escondidas pela fronteira sendo
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    presos esse tipo de coisa eu lembro de
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    andar no meu primeiro dia em guadalajara
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    vendo as pessoas indo trabalhar em
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    rolando tortilhas no mercado fumando
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    indo eu lembro que meu primeiro
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    sentimento foi de surpresa então fiquem
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    oprimida pela vergonha eu percebi que
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    havia estado tão imersa na cobertura da
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    mídia sobre os mexicanos que eles haviam
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    se tornado uma coisa em minha mente o
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    imigrante é objeto
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    eu tinha assimilado uma única história
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    sobre os mexicanos e não podia estar
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    mais envergonhada de mim mesma
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    então é assim que se crie uma única
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    história mostre um povo como uma coisa
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    como somente uma coisa repetidamente e
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    será o que eles se tornaram é impossível
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    falar sobre única história sem falar
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    sobre poder há uma palavra da tribo e
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    boca eu lembro sempre que penso sobre as
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    estruturas do poder do mundo ea palavra
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    encalhe é um substantivo que livremente
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    se traduz ser maior do que o outro
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    como nossos mundos econômico e político
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    histórias também são definidas pelo
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    princípio do in carne como são contadas
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    quem as conta quando contam e quantas
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    histórias são contadas tudo realmente
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    depende do poder o poder é a habilidade
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    de não só contar a história de uma outra
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    pessoa mas de fazer a história
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    definitiva daquela pessoa o poeta
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    palestino moe de barbute escreve que se
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    você quer destituir uma pessoa
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    o jeito mais simples é contar sua
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    história e começar com em segundo lugar
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    comece uma história com as flechas nos
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    nativos americanos e não com a chegada
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    dos britânicos e você tem uma história
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    totalmente diferente começa a história
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    com o fracasso do estado africano e não
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    com a criação colonial do estado
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    africano e você tem uma história
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    totalmente diferente
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    recentemente palestrino universidade
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    onde um estudante me disse que era uma
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    vergonha que homens nigerianos fosse em
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    agressores físicos como a personagem do
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    pai do meu romance
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    respondi que havia terminado de ler um
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    romance chamado psicopata americano
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    e que era uma grande pena que jovens
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    americanos fossem assassinos em série
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    não é
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    é óbvio que eu disse isso leve ataque de
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    irritação mas só que nunca havia me
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    ocorrido pensar que só porque eu havia
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    lido um romance no qual uma personagem
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    era um assassino em série que isso
  • 00:11:37
    representava de alguma forma todos os
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    americanos e agora isso não é porque eu
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    sou uma pessoa melhor do que aquele
  • 00:11:42
    estudante mas devido ao poder cultural e
  • 00:11:45
    econômico da américa eu tinha muitas
  • 00:11:47
    histórias sobre a américa eu havia lido
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    tyler kepkay que está em xeque e games
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    que eu não tinha uma única história
  • 00:11:53
    sobre a américa
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    quando eu soube alguns anos atrás que
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    escritores deveriam ter tido infância
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    realmente infelizes para ter sucesso eu
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    comecei a pensar sobre como poderia
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    inventar coisas horríveis que meus pais
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    teriam feito comigo mas a verdade é que
  • 00:12:12
    eu tive uma infância muito feliz cheia
  • 00:12:14
    de risos e amor em uma família muito
  • 00:12:16
    unida
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    mas também tive a voz que morreram em
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    campos de refugiados
  • 00:12:20
    meu primo polir morreu porque não teve
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    assistência médica adequada
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    um dos meus amigos mais próximos o
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    coluna morreu num acidente aéreo porque
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    nossos caminhões de bombeiros não tinham
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    água
  • 00:12:31
    eu cresci sob governos militares
  • 00:12:33
    repressivos que desvalorizavam educação
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    então por vezes meus pais não recebiam
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    seus salários e então ainda criança eu
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    viajar e desaparecer do café da manhã
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    depois a margarina desapareceu depois o
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    pão tornou se muito caro
  • 00:12:48
    depois o leite ficou racionado e acima
  • 00:12:51
    de tudo o tipo de medo político
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    normalizado invadiu nossas vidas
  • 00:12:57
    todas essas histórias fazem quem eu sou
  • 00:13:00
    mas existe somente nessas histórias
  • 00:13:03
    negativas é superficializa a minha
  • 00:13:05
    experiência e negligenciar as muitas
  • 00:13:08
    outras histórias que me formaram a única
  • 00:13:12
    história cria estereótipos e um problema
  • 00:13:15
    com estereótipos não é que eles sejam
  • 00:13:17
    mentira mas que eles sejam incompleto
  • 00:13:20
    eles fazem uma história tornasse a única
  • 00:13:23
    história
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    claro que a áfrica é um continente
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    repleto de catástrofe zaaz enormes como
  • 00:13:29
    as terríveis violações no congo e as
  • 00:13:32
    depressivas como o fato de cinco mil
  • 00:13:34
    pessoas candidatarem se a uma vaga de
  • 00:13:36
    emprego na nigéria mas há outras
  • 00:13:38
    histórias que não são sobre catástrofes
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    e é muito importante é igualmente
  • 00:13:43
    importante falar sobre elas
  • 00:13:45
    eu sempre achei que era impossível me
  • 00:13:47
    relacionar adequadamente com um lugar ou
  • 00:13:49
    uma pessoa sem me relacionar com todas
  • 00:13:52
    as histórias daquele lugar ou pessoa
  • 00:13:54
    a consequência de uma única história é
  • 00:13:57
    essa ela rouba das pessoas sua dignidade
  • 00:13:59
    faz o reconhecimento de nossa humanidade
  • 00:14:02
    compartilhada difícil enfatiza como
  • 00:14:05
    somos diferentes em vez de como somos
  • 00:14:07
    semelhantes
  • 00:14:08
    e se antes da minha viagem ao méxico eu
  • 00:14:11
    tivesse acompanhado os debates sobre
  • 00:14:13
    imigração de ambos os lados nos estados
  • 00:14:16
    unidos e do méxico e se minha mãe
  • 00:14:18
    tivesse contado que a família de fidel
  • 00:14:19
    era pobre e trabalhadora e se tivéssemos
  • 00:14:24
    uma rede televisiva africana que
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    transmitisse diversas histórias
  • 00:14:27
    africanas para todo mundo o que o
  • 00:14:29
    escritor nigeriano continua ativa chama
  • 00:14:31
    um equilíbrio de histórias e se minha
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    colega de quarto soubesse do meu editor
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    nigeriano uche tabacaleira um homem
  • 00:14:39
    notável que deixou seu trabalho em um
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    banco para seguir seu sonho e começar
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    uma editora a sabedoria popular era que
  • 00:14:45
    deveríamos não gostam de literatura ele
  • 00:14:48
    discordava ele sentiu que pessoas que
  • 00:14:51
    podiam ler iam se a literatura se tornar
  • 00:14:54
    se acessível e disponível para eles
  • 00:14:56
    logo após ele publicar meu primeiro
  • 00:14:58
    romance eu fui a uma estação de tv em
  • 00:15:00
    lagos para uma entrevista e uma mulher
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    que trabalhava lá como mensageira veio à
  • 00:15:04
    minha mente se eu realmente gostei do
  • 00:15:06
    seu romance mas não gostei do final
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    agora você tem que escrever uma
  • 00:15:09
    sequência é isso que vai acontecer
  • 00:15:13
    e continuou a dizer o que escrever na
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    sequência
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    eu não estava apenas em cantar eu estava
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    como vida ali estava uma mulher parte
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    das massas como os de nigerianos que não
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    se supunha os eleitores
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    ela não tinha lido o livro mas ela havia
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    se apossado dele e sentia se no direito
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    de dizer o que escrever na sequência e
  • 00:15:33
    se minha colega de quarto soubesse de
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    minha amiga fome onda uma mulher
  • 00:15:37
    destemida que apresenta um show de tv em
  • 00:15:39
    lados e que está determinada a contar as
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    histórias que nós preferimos esquecer
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    esse minha colega de quarto soubesse
  • 00:15:45
    sobre a cirurgia cardíaca que foi
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    realizada no hospital de lagos na semana
  • 00:15:49
    passada e se minha colega de quarto
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    soubesse sobre a música nigeriana
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    contemporânea pessoas talentosas
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    cantando em inglês e pedir e bo e ouro
  • 00:15:58
    baez juh misturando influências de geisy
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    a falar de bob marley a seus avós e se
  • 00:16:06
    minha colega de quarto soubesse sobre a
  • 00:16:08
    advogada que recentemente foi o tribunal
  • 00:16:10
    na nigéria para desafiar uma legítima
  • 00:16:12
    que exigia que as mulheres tivessem o
  • 00:16:14
    consentimento de seus maridos antes de
  • 00:16:16
    renovar os seus passaportes e se minha
  • 00:16:18
    colega de quarto soubesse sobre molho de
  • 00:16:20
    cheia de pessoas inovadoras fazendo
  • 00:16:22
    filmes apesar de grandes questões
  • 00:16:24
    técnicas filmes tão populares que são
  • 00:16:27
    realmente os melhores exemplos de que
  • 00:16:29
    nigerianos consomem o que produzem
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    e se minha colega de quarto soubesse da
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    minha trançado de cabelos que acabou de
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    começar seu próprio negócio de extensões
  • 00:16:37
    de cabelos ou sobre os milhões de outros
  • 00:16:40
    nigerianos que começou negócios e às
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    vezes fracassam mas continuou fomentar a
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    ambição
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    toda vez que estou em casa sou
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    confrontado com as fontes comuns de
  • 00:16:50
    irritação da maioria dos nigerianos
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    nossa infraestrutura fracassada nosso
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    governo falho mas também pela incrível
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    resistência do povo que prospera apesar
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    do governo investe devido a ele eu
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    ensino eo workshop de escrita em lagos
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    todo o verão e é extraordinário para mim
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    ver quantas pessoas se inscrevem quantas
  • 00:17:09
    pessoas estão ansiosas por escrever por
  • 00:17:12
    contar histórias mil editor nigeriano e
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    eu começamos uma ong chamada parafina
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    trans e temos grandes sonhos de
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    construir bibliotecas e recuperar
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    bibliotecas que já existem e fornecer
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    livre
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    para escolas estaduais que não tem nada
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    em suas bibliotecas e também organizar
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    muitos e muitos orque shoppings de
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    leitura e escrita para as pessoas que
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    estão ansiosos para contar nossas
  • 00:17:35
    histórias histórias importam muitas
  • 00:17:38
    histórias importa histórias têm sido
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    usadas para expropriar e tornar maligno
  • 00:17:43
    mas histórias podem também ser usadas
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    para capacitar e humanizar histórias
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    podem destruir a dignidade de um povo
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    mais histórias também podem reparar essa
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    dignidade perdida
  • 00:17:55
    a escritora americana alice walker
  • 00:17:57
    escreveu isso sobre seus parentes do sul
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    que haviam se mudado para o norte é nos
  • 00:18:02
    apresentou um livro sobre a vida sulista
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    que eles tinham deixado para trás
  • 00:18:07
    eles tentaram sem volta e enxergaram a
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    si mesmos ao me ouvir ler o livro e um
  • 00:18:13
    tipo de paraíso foi reconquistado eu
  • 00:18:17
    gostaria de finalizar com esse
  • 00:18:19
    pensamento quando rejeitamos uma única
  • 00:18:22
    história quando percebemos que nunca
  • 00:18:24
    apenas uma história sobre algum lugar
  • 00:18:28
    reconquistamos o tipo de paraíso
  • 00:18:30
    obrigado
  • 00:18:40
    são duas lindas eclipse
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