CICLO DO AÇÚCAR, ESCAMBO E ECONOMIA COLONIAL - HISTÓRIA DO BRASIL PELO BRASIL, Ep.3 (Débora Aladim)

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https://www.youtube.com/watch?v=tHFfCDiV6Zg

Ringkasan

TLDRA lección trata da economía colonial no Brasil, enfatizando o ciclo do azucre e as prácticas económicas como o escambo e o sistema de plantación. Centrándose na cidade de Olinda, un próspero centro colonial, a aula explora as primeiras interacciones comerciais entre os europeos e os indígenas, a transición á escravidão africana e a importancia do azucre como produto de exportación. A historia ponse en contexto ao discutir a implantación da escravitude, o latifundio e o impacto social e económico que estes sistemas trouxeron á sociedade brasileira, e como a economía colonial dependía en gran medida do traballo forzado e do comercio.

Takeaways

  • 💰 O ciclo do azucre foi fundamental para a economía colonial brasileira.
  • 🌿 O escambo foi a primeira forma de intercambio comercial entre europeos e indígenas.
  • 🍃 O pau-brasil foi a primeira riqueza explorada no Brasil, valiosa para os europeos.
  • 🛠️ O latifundio perdura na historia do Brasil, impactando a estrutura social e económica.
  • ⚖️ O Brasil se converteu nun país escravista, co êrrore de perder a súa poboación indígena.
  • 🔄 O termo 'ciclo do azucre' é discutido, pois a producción non tivo comezo e fin claro.
  • 📈 A economía colonial era dependente do traballo forzado e do comercio de escravos.
  • 🛳️ A exclusividade colonial e as piraterías influíron na economía do Brasil.
  • 💼 Os senhores de engenho formaron unha poderosa elite económica na sociedade colonial.
  • ✊ Tanto os indígenas como os africanos resistiron á escravidão de diferentes maneiras.

Garis waktu

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    Nesta aula, discutimos a economia colonial no Brasil, focando particularmente no ciclo do açúcar. Aprendemos sobre as diversas formas econômicas, incluindo o escambo e o sistema plantation, e como eles se entrelaçam com a história da colonização, particularmente em locais como Olinda e Recife, que foram centros comerciais significativos.

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    O escambo era uma forma de troca que acontecia entre os índios e os europeus nos primeiros anos da colonização, onde os portugueses ofereciam objetos de metal e ferramentas em troca de pau brasil, a primeira riqueza encontrada na colônia. Essa prática estabeleceu um contexto econômico inicial que influenciou a dinâmica de exploração dos recursos brasileiros.

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    Analisamos o conceito de latifúndio e como ele se tornou a estrutura predominante para a produção de bens para exportação, com seu desenvolvimento iniciado com as sesmarias, promovido pela metrópole para garantir um grande volume de produção para o comércio externo.

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    Discutimos a importância da escravidão na economia colonial, enfatizando que o Brasil se tornaria um país escravista, com grande parte da população escravizada e fortemente envolvida nas atividades de cultivo e mineração. Essa característica estabeleceu a relação entre a escravidão e o lucro proveniente do trabalho forçado.

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    A transição da escravidão indígena para africana foi abordada, destacando fatores como a resistência cultural dos indígenas e a maior especialização dos africanos em atividades que geravam lucro, além da devastação demográfica que os indígenas sofreram devido a epidemias trazidas pelos europeus.

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    Por fim, investigamos a produção açucareira, o funcionamento dos engenhos e a sua relevância econômica. O ciclo do açúcar não apenas moldou a economia colonial, mas persiste como uma base importante na história econômica do Brasil, mesmo após o surgimento de novos ciclos, como o ouro e o café.

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  • Qual é o tema principal da aula?

    O tema principal da aula é a economia colonial brasileira, focando no ciclo do açúcar.

  • Por que Olinda é um local importante para estudar a economia colonial?

    Olinda foi a capital de Pernambuco e um dos centros de lucro do ciclo do açúcar, atraindo tanto brasileiros quanto estrangeiros.

  • O que era o escambo?

    Escambo foi a troca que ocorreu entre os índios e europeus nos primeiros anos da colonização, onde o pau-brasil era a principal riqueza.

  • O que caracteriza o Brasil como um país escravista?

    Um país escravista possui uma população escrava como parte substancial da população e essa população envolvida nas atividades econômicas mais lucrativas.

  • Como a escravidão africana se difere da indígena?

    A escravidão africana foi implantada por motivos econômicos e raciais, enquanto a escravidão indígena foi uma transição que demorou e variou de acordo com a região.

  • Que papel desempenhou o açúcar na economia colonial?

    O açúcar se tornou uma das principais exportações do Brasil, criando uma vasta rede de plantações e engenhos que geravam lucro significativo.

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    [Música]
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    a agente tudo bem com vocês sejam bem
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    vindos a terceira aula do curso de
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    história do brasil pelo brasil
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    agora depois de entender um pouco sobre
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    a administração colonial a gente vai
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    falar de economia e principalmente do
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    que a gente chama de ciclo do açúcar mas
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    a gente vai entender um pouco dessa
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    denominação depois
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    nessa aula a gente vai aprender um pouco
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    sobre as formas econômicas pelas quais a
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    colônia é um brasil justo e sustentável
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    nos primeiros anos aí da colonização
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    principalmente o que a gente chama de
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    escambo o plantation e o ciclo do açúcar
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    e no futuro a gente vai lá pra minas
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    gerais para falar um pouco sobre o ciclo
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    do ouro então assim primeiramente onde
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    que lutou com um lugar maravilhoso é
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    esse
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    nós estamos no centro histórico de
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    olinda que durante muitos anos foi
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    capital de pernambuco uma das mais bem
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    sucedidas capitanias hereditárias e não
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    tem lugar melhor pra falar de açúcar não
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    tem lugar melhor falar de economia
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    colonial do que aqui onde muita gente
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    ganhou muito dinheiro não só brasileiros
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    não só elites do nosso país mas muitos
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    estrangeiros que quiserem se estabelecer
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    por aqui a gente vai entender isso no
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    próximo vídeo também mas é recife olinda
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    são lugares ótimos com a gente tratar de
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    economia porque aqui é igual a lei foi
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    uma das mais bem sucedidas capitanias
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    hereditárias
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    aqui se estabeleceu muitos engenheiros
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    atraiu muita atenção de muita gente o
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    porto é o porto de recife sempre foi um
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    dos mais bem sucedidos no brasil ele era
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    muito mais próximo de portugal muito
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    mais próximo da europa muito mais
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    próximo na áfrica então aqui sempre
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    recebeu um fluxo comercial muito grande
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    então não tem lugar melhor de entender
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    um pouco da economia colonial e assim o
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    primeiro fator de economia é que a gente
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    já viu por alto na aula um do nosso
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    curso é o escambo e escambo você
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    provavelmente já ouviu falar muito na
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    escola que aquela troca que ocorria
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    entre índios e europeus nos anos
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    iniciais aí do descobrimento né mais ou
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    menos entre 1.500 e 1585 foi um momento
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    onde essa troca foi mais freqüente
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    porque né a primeira riqueza que foi
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    encontrada logo de cara no brasil foi o
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    pau brasil é tanto que a árvore vai dar
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    nome do nosso país
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    a madeira é o pau brasil ele era
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    precioso não só porque a madeira muito
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    forte era muito boa para fazer
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    embarcações móveis e tudo mais mas
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    também porque da casa dá
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    o candidato todos e tinta tinta vermelha
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    que acabou virando um símbolo de nobreza
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    é justamente pela qualidade e pelo preço
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    e tudo mais então o pau brasil foi a
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    primeira a riqueza que já foi encontrada
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    logo de cara claro nec plus europeus ela
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    não tinha o mesmo valor que a prata que
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    os espanhóis encontrado nos países
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    vizinhos que o ouro que depois têm mais
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    a gente não conta lá em minas gerais mas
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    mesmo assim foi a primeira riqueza
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    encontrada logo de cara e assim os
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    portugueses né eles faziam essa troca
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    com os indígenas eles tocavam a madeira
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    que os indígenas cortavam por canivetes
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    espelhos objetos de metal madeira enfim
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    é eles faziam essa troca com os
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    indígenas justamente porque todos
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    portugueses aquilo não tinha muito valor
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    enquanto dos indígenas
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    as árvores eram muito então eles
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    consideravam que era uma troca justa
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    porque eram ferramentas que eles não
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    tinham e não tinham como produzir e que
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    os portugueses é maior porque eles não
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    tinham assim é existe uma discussão
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    historiográfica grande entre muitos
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    historiadores que acham que os campos
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    foi uma forma de passar a perna nos
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    índios é que eles foram assim é o tio
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    usados netapp a ganhar dinheiro e tudo
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    mais só que isso a gente vai entender um
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    pouco mais tarde quando a gente fala um
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    pouco sobre escravidão porque igual
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    falei dos indígenas as árvores eram
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    quase infinitas então então ele não
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    tinha tanto você trocar uma árvore ou
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    outro e tudo mais porque isso é muito
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    importante a gente entender o valor que
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    as pessoas estabeleciam determinadas
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    coisas porque hoje pra nós que temos uma
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    visão mais capitalista é importante
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    utilizar isso hoje para nós vale muito
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    mais marvel que ganha dinheiro do que
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    uma ferramenta que a gente não tem
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    então isso é algo que a gente vê
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    problema em ser um pouco mais pra frente
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    mas é importante entender que a primeira
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    troca comercial que existiu foi o
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    escambo onde os indígenas é
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    principalmente porque o pau brasil
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    quando ele se esgotou no litoral eram os
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    indígenas que irão mais dentro da mata
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    para encontrar a árvore então eles
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    cortavam as árvores já preparava a
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    madeira e tocavam ela com os portugueses
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    então ok igual falei nem o esquema e foi
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    mais freqüente nos primeiros 30 anos
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    sair da colonização e depois mais ou
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    menos de 1530 colonização vai começar a
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    tomar forma e é muito importante frisar
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    que em toda a américa latina as colônias
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    elas tinham basicamente a função de
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    garantir lucro da metrópole nerd dá
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    lucro econômico garante produtos e
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    garante ganho traz metrópoles ea
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    política econômica da metrópole por
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    muitos anos foi
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    baseada em incentivo comercial em
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    produtos que seriam exportáveis em
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    grande escala e baseado na grande
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    propriedade grande propriedade é que a
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    gente é chamado de latifúndio quando
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    fala de fugir já podem entender que a
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    gente está falando dessas extensões de
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    terra gigante e o latifúndio ele vai
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    estar presente até os dias atuais na
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    história do nosso país né
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    é muito comum a gente ouvir e de grandes
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    donos de terra gente que tem terras do
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    tamanho de estados do tamanho de países
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    europeus pessoas que têm grandes
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    dimensões de terra até hoje então isso
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    começou logo no início da colonização eo
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    agente final anterior
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    as sesmarias elas criaram essa cultura
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    do latifúndio no brasil que a gente
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    nunca vai perder até porque na metrópole
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    ela tinha motivos para incentivar o
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    latifúndio e para incentivar a produção
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    de bens de consumo de exportação em
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    massa porque assim primeiramente é muito
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    conveniente você produzir algo em grande
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    escala porque aí vai ter uma grande
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    escala de exportação grande escala de
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    venda então da latifúndios nela uma
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    forma de garantir que tivesse uma grande
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    produção para ter um grande comércio
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    além disso é o latifúndio foi muito
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    conveniente porque porque grandes
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    pedaços de terra nem eles fazem com que
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    a pessoa produza muitos excelentes
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    porque né se houvessem pequenos
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    proprietários muitos pequenos
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    proprietários geralmente quando a pessoa
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    tem pouca terra nem quando ela tem uma
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    potoca e cultivá lo
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    as pessoas tendem a produzir mais para o
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    consumo próprio mas sua subsistência e
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    acabam comercializando o show todo o
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    excedente que elas acabam produzindo
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    então se uma pessoa tem muita terra ela
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    vai acabar produzindo muito e acaba
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    gerando muito comércio e muita troca
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    comercial e aí que vai usar um termo
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    muito famoso em inglês que é o
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    plantation que essa forma de monocultura
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    na monocultura no caso e você cultivar
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    apenas uma espécie né
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    então você vê em grandes plantações no
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    futuro de cana-de-açúcar grandes
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    plantações de algodão no futuro grandes
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    plantações de café esse esquema no
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    esquema do plantel ele foi muito
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    interessante da metrópole
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    justamente porque produção em larga
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    escala de um elemento que é exportável
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    gera muito comércio gera muito lucro
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    satisfaz os interesses da metrópole e
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    assim pessoal agora que a gente começou
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    a falar de economia
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    não tem como fugir desse assunto a gente
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    vai ter que falar de escravidão ea gente
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    vai começar falando um pouco sobre a
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    escravidão dos indígenas depois sobre
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    escravidão os africanos porque essa
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    troca ocorreu a gente vai
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    não tanto os paradigmas um tanto de
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    ideias erradas que muita gente tem por
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    falta de conhecimento mesmo então assim
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    a primeira o primeiro fator que eu já
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    vou ressaltar aqui que vocês precisam
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    valorizar é que o brasil ele vai se
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    tornar um país escravista não
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    simplesmente um país que tem escravos
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    mais um país escravista
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    o que que é um país escravista um país
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    escravista tem que ter duas
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    características
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    primeiramente os escravos tem que ser
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    grande parte ou a maioria da população e
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    isso não é daqui a alguns anos séculos
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    vai acontecer então assim por exemplo a
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    bahia nessa alvador no futuro vai ser
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    uma cidade onde vai ter mais escravos do
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    que pessoas livres então no brasil
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    durante muito tempo essa característica
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    foi suprido né
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    a população escrava corresponde a grande
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    parte ou maioria da população é o
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    segundo fator pra tornar um país um
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    local escravista é que os escravos eles
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    têm que estar envolvidos na atividade
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    maior lucro econômico de maior
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    importância econômica e isso no brasil
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    sempre vai ser cumprido porque os
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    escravos sempre vão estar envolvidas no
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    cultivo da cana no cultivo do café na
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    mineração sempre da atividade econômica
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    de maior importância então o brasil e
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    vai ser considerado um país prevista por
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    causa dessas duas características mas
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    agora é assim né entendendo um pouco
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    fala de economia no brasil é falar de
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    escravidão porque os escravos a gente
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    vai ver isso durante todo o curso
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    a escravidão se manteve no brasil por
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    quase 400 anos porque era simplesmente
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    basicamente o que garantiu assim o que
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    sustentava a economia do brasil né
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    escravo você tem uma pessoa trabalhando
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    mais a make de graça é totalmente
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    gratuitamente para você
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    é uma forma muito grande ganhar lucro o
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    que os escravos eram casos mas em poucos
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    anos ele já superava ele já fazia ele já
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    vai fazer valer o seu preço e causava um
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    lucro gigantesco dos seus senhores
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    além disso outro fator importante é que
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    haviam poucas pessoas que serviram como
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    trabalhadores assalariados pouca gente
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    queria migrar pra viver nessas condições
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    a essa pessoa poderia ter um pedaço de
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    terra para que ela e trabalhar por outra
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    pessoa e isso a gente vai ver muito na
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    parte do brasil império quando começar a
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    abolição da escravidão isso vai ser um
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    problema muito grande
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    além disso a gente tem a conveniência de
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    ter uma pessoa trabalhando pra você
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    mas uma pergunta que é muito importante
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    fazer porque que no início se optou pela
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    organização indígena e não
  • 00:09:05
    pela escolarização domingo assim o
  • 00:09:07
    primeiro fator é quem já estava aqui é
  • 00:09:09
    dos indígenas então já era uma mão de
  • 00:09:11
    obra que estava presente aqui mas é
  • 00:09:13
    muito importante porque a gente aborda
  • 00:09:15
    muito é natural cachorro entre a
  • 00:09:17
    escravidão indígena para a escravidão
  • 00:09:18
    negra e é muito importante ressaltá que
  • 00:09:21
    esse processo foi um processo que
  • 00:09:22
    demorou muito tempo e variou muito do
  • 00:09:25
    local em que ocorreu a época em que
  • 00:09:27
    ocorreu então é fundamental lembrar que
  • 00:09:28
    mesmo depois que ocorreu o fim
  • 00:09:30
    legal né da na escolarização da
  • 00:09:33
    escravidão indígena ainda continuavam
  • 00:09:35
    sendo escravizadas indiciar por muitos
  • 00:09:37
    séculos eles vão continuar sendo
  • 00:09:38
    realizado então essa essa transição da
  • 00:09:40
    escravidão indígena prescrevi downey é
  • 00:09:42
    uma coisa que vai variar muito de acordo
  • 00:09:43
    com o tempo em que ocorreu na época já
  • 00:09:45
    está falando e o local então é muito
  • 00:09:47
    importante ressaltá isso então por
  • 00:09:49
    exemplo em regiões periféricas como são
  • 00:09:51
    paulo que vai custar se tornar um grande
  • 00:09:53
    centro igual a gente conhece hoje a
  • 00:09:55
    escravidão do índio ela vai persistir
  • 00:09:56
    durante muito tempo a gente vai entender
  • 00:09:58
    isso também quando a gente começa a
  • 00:09:59
    falar dos bandeirantes
  • 00:10:00
    então é muito importante ter isso em
  • 00:10:02
    mente e agora a gente vai entender por
  • 00:10:04
    que trocar né porque optar pelos
  • 00:10:06
    escravos africanos e para isso a gente
  • 00:10:08
    tem uma série de razões
  • 00:10:09
    tem que levar em conta um conjunto de
  • 00:10:11
    fatores que levou essa opção a ser
  • 00:10:13
    tomada o primeiro fator que a gente tem
  • 00:10:15
    que levar em conta o fator que vai ter é
  • 00:10:16
    importante a gente saber para
  • 00:10:18
    desconstruir uma crença muito ruim ea
  • 00:10:20
    gente tem que é o primeiro fator é que
  • 00:10:22
    os índios existe uma cultura totalmente
  • 00:10:23
    incompatível com a escravidão e isso
  • 00:10:26
    choca muito numa crença totalmente
  • 00:10:28
    errada construída durante centenas de
  • 00:10:30
    anos que muitas vezes chega até nós de
  • 00:10:31
    que os índios eram vazios o que eles
  • 00:10:33
    eram preguiçosos que a escravidão
  • 00:10:34
    indígena foi trocada pela ficando
  • 00:10:36
    inclusive não tinha vontade de trabalhar
  • 00:10:37
    e que eles não trabalhavam bem e gente
  • 00:10:40
    isso é uma coisa que você tem que
  • 00:10:41
    desconstruir desde agora o rio está
  • 00:10:43
    totalmente errado porque não o que eu
  • 00:10:45
    quero dizer com uma cultura que é
  • 00:10:46
    incompatível com a escravidão porque a
  • 00:10:48
    cultura indígena ela diz tudo sobre
  • 00:10:50
    subsistência e eles tinham uma
  • 00:10:52
    comunidade que trabalhava todo em
  • 00:10:54
    conjunto na garantia sua sobrevivência o
  • 00:10:56
    que é hoje em chama de produtividade de
  • 00:10:59
    excedente pra eles não fazem sentido
  • 00:11:00
    para eles não faz sentido trabalhar para
  • 00:11:02
    produzir muito sendo que eles não
  • 00:11:04
    precisavam de muito então o pessoal não
  • 00:11:06
    é falando com a gente não gostava de
  • 00:11:07
    trabalhar o que eles eram preguiçosos
  • 00:11:09
    mas eles trabalhavam para a sua
  • 00:11:11
    subsistência e quando terminava eles
  • 00:11:13
    gastavam a sua energia com seus rituais
  • 00:11:15
    religiosos
  • 00:11:16
    com suas práticas culturais 10 não é
  • 00:11:18
    importante produzir tanto o lucro não
  • 00:11:20
    era valorizado feliz como era valorizado
  • 00:11:22
    pelos europeus
  • 00:11:23
    um exemplo muito legal que a gente tem é
  • 00:11:25
    de uma carta nem um registro histórico
  • 00:11:27
    que a gente tem duas indígenas
  • 00:11:28
    conversando com os europeus durante a
  • 00:11:30
    prática do escambo né onde os indígenas
  • 00:11:32
    eles perguntam pelos europeus por que
  • 00:11:34
    vocês estão pegando tanta madeira vocês
  • 00:11:36
    não têm madeira para se aquecer
  • 00:11:38
    lá na europa e essa situação ela resume
  • 00:11:41
    perfeitamente o que se passava na
  • 00:11:44
    cultura indígena é porque eles viram os
  • 00:11:46
    europeus tirando toneladas e toneladas
  • 00:11:48
    de madeira que pra ele só tinha função
  • 00:11:51
    simplesmente fazer fogueiras de se
  • 00:11:52
    aquecer
  • 00:11:53
    ele não imaginava um ganho comercial um
  • 00:11:55
    lucro capitalista naquilo e é muito
  • 00:11:57
    importante entender que não é que os
  • 00:11:58
    índios não gostava de trabalhar é que
  • 00:12:00
    pra eles não fazia sentido você produzir
  • 00:12:03
    toneladas e toneladas de coisas pra
  • 00:12:05
    ganhar dinheiro com aquilo porque aquilo
  • 00:12:06
    não fazia parte da cultura deles então
  • 00:12:09
    um fator muito importante que levou à
  • 00:12:10
    troca de civilização indígena pelo
  • 00:12:12
    africano é primeiramente que os
  • 00:12:14
    indígenas
  • 00:12:15
    eles não gostavam de trabalho talvez não
  • 00:12:17
    vê o sentido naquilo
  • 00:12:18
    além disso né a maior parte das tribos
  • 00:12:20
    indígenas tinham divisão de trabalho
  • 00:12:23
    então por exemplo as mulheres geralmente
  • 00:12:24
    eram responsáveis pela agricultura e os
  • 00:12:27
    homens pela casa então era muito comum
  • 00:12:28
    que muitos homens se recusassem a
  • 00:12:30
    trabalhar com os portugueses fazem na
  • 00:12:32
    agricultura fazendo trabalhos que
  • 00:12:33
    culturalmente não eram dados a eles
  • 00:12:36
    e nesse caso é a gente pode estar duas
  • 00:12:39
    práticas básicas de sujeição dos
  • 00:12:41
    indígenas que os portugueses usavam a
  • 00:12:42
    primeira é a escravização pura e simples
  • 00:12:45
    você pegar uma pessoa fala você agora é
  • 00:12:47
    meu e você agora trabalha pra mim
  • 00:12:49
    a segunda forma é a forma religiosa de
  • 00:12:51
    de sujeição porque a gente começou a
  • 00:12:53
    falar dos jesuítas que vieram pra cá mas
  • 00:12:55
    a vinda deles foi muito importante
  • 00:12:57
    porque catequizar os índios é tornar os
  • 00:12:59
    índios mais é do pesado tornar os índios
  • 00:13:01
    cristãos é da também em coma cultura uma
  • 00:13:04
    cultura do trabalho uma cultura da
  • 00:13:06
    pontualidade uma cultura da produção que
  • 00:13:08
    não é natural que os indígenas então a
  • 00:13:10
    colonização imposição da religião era
  • 00:13:12
    também uma forma sujeitas à população e
  • 00:13:14
    é claro né gente que estas duas
  • 00:13:16
    políticas elas não sei que valiam os
  • 00:13:18
    jesuítas neves tem um mérito aí vamos
  • 00:13:20
    dizer de ter protegido os índios por
  • 00:13:22
    muito tempo de ter sido contra a
  • 00:13:24
    escravização dos indígenas terem
  • 00:13:25
    protegido os índios contra a
  • 00:13:27
    escravização mas da mesa
  • 00:13:29
    a forma que todo mundo eles não
  • 00:13:30
    respeitavam a cultura indígena e queriam
  • 00:13:32
    dizer culturas a necker eua impõem a sua
  • 00:13:35
    cultura fazer essa violência cultural
  • 00:13:37
    com outros indígenas durante muito tempo
  • 00:13:39
    eles questionado até mesmo se eles eram
  • 00:13:41
    pessoas
  • 00:13:42
    a gente tem registro do padre manoel da
  • 00:13:44
    nóbrega dizendo que os índios são cães
  • 00:13:46
    em se comerem e matarem e são porcos nos
  • 00:13:49
    livros e na maneira de se lançar no
  • 00:13:51
    então não dá simplesmente para lavar
  • 00:13:53
    mundo os jesuítas só porque eles tentam
  • 00:13:55
    proteger os índios da escravidão e é
  • 00:13:57
    importante ressaltar também que os
  • 00:13:59
    índios da mesma forma dos africanos a
  • 00:14:00
    gente vai entender se mais tarde tiveram
  • 00:14:02
    várias formas de resistência os índios
  • 00:14:05
    surgiam circundavam a fazer trabalhos os
  • 00:14:07
    índios se isolaram muito nesse
  • 00:14:09
    isolamento que até hoje é muito
  • 00:14:11
    frequente várias tribos indígenas
  • 00:14:12
    ele data daí é claro que assim a 5 já
  • 00:14:15
    eram espertos mas uma forma dos índios
  • 00:14:17
    se revelar uma forma deles eles
  • 00:14:20
    resistirem mesmo ela se isolaria e cada
  • 00:14:22
    vez mais para o interior para não serem
  • 00:14:24
    encontrados em além do que nem os
  • 00:14:26
    indígenas eles tinham condições muito
  • 00:14:28
    melhores de resistir ao trabalho escravo
  • 00:14:29
    do que os africanos porque enquanto os
  • 00:14:31
    africanos eram trazidos para uma terra
  • 00:14:33
    estranha
  • 00:14:33
    os índios estavam na sua casa então eles
  • 00:14:36
    tiveram muitas formas de resistência é
  • 00:14:37
    muito importante ressaltar que eles não
  • 00:14:40
    foram passivos a escravização eles não
  • 00:14:42
    se deixarão escravizá facilmente eles
  • 00:14:44
    fizeram muita guerra eles mataram um
  • 00:14:47
    canto de gente e eles não aceitaram
  • 00:14:48
    passivamente a escalação dos europeus
  • 00:14:51
    além disso pessoal outro fator que muito
  • 00:14:54
    importante assim senão vital prato da
  • 00:14:57
    organização indígena pela ficando é o
  • 00:14:59
    que o boris fausto é o historiador
  • 00:15:01
    famoso boris fausto te amo muito
  • 00:15:03
    delicadamente de catástrofe demográfica
  • 00:15:06
    que é uma forma muito humilde muito
  • 00:15:08
    básica muito sigilo de dizer que o fato
  • 00:15:11
    dos portugueses têm dizimado a população
  • 00:15:13
    indígena dificultou que eles fossem
  • 00:15:15
    escravizadas né pessoal eu não preciso
  • 00:15:17
    nem falar igual já falei várias vezes
  • 00:15:18
    que as doenças e epidemias trazidas
  • 00:15:21
    pelos europeus mataram centenas de
  • 00:15:23
    milhares de pessoas aqui no nordeste
  • 00:15:24
    durante muito tempo teve crise de fome
  • 00:15:26
    porque tanta gente morreu mas tanta
  • 00:15:28
    gente morreu que estavam votando pessoas
  • 00:15:30
    pra fazer plantações que estavam
  • 00:15:32
    faltando alimentos básicos à população
  • 00:15:34
    então nessa catástrofe demográfica essa
  • 00:15:37
    morte em massa e de índios al dificultou
  • 00:15:39
    muito nessa realização dos indígenas
  • 00:15:41
    o que muitos jesuítas se empenhassem
  • 00:15:43
    também salvar essas pessoas não deixar
  • 00:15:46
    os seis realizados é e fez com que a
  • 00:15:48
    organização dos indígenas fosse tocada
  • 00:15:50
    assim que houvesse a opção da escravidão
  • 00:15:52
    africana também é muito importante falar
  • 00:15:54
    das chamadas guerras justas né porque os
  • 00:15:57
    portugueses receberam inclusive a
  • 00:15:58
    autorização do papa foi feito uma bula
  • 00:16:01
    autorizando os europeus a escravizarem
  • 00:16:04
    os índios por guerra justa que é uma
  • 00:16:06
    guerra justa é uma guerra por motivos
  • 00:16:09
    religiosos né é você escravizar pessoa
  • 00:16:11
    para catequizar lo ou então você por
  • 00:16:13
    exemplo escravizar pela libertação que
  • 00:16:15
    por exemplo você como curar o índio que
  • 00:16:17
    seria morta em um ritual alguma com o
  • 00:16:19
    fazia e escravizar esse indígena então
  • 00:16:21
    essas chamadas guerras justas
  • 00:16:23
    era um motivo que eles tinham legalizado
  • 00:16:26
    para escravizar os indígenas e assim só
  • 00:16:28
    em 1758 que acordou abriu oficialmente
  • 00:16:31
    na escravidão os indígenas
  • 00:16:33
    é claro que na época tinha algumas
  • 00:16:36
    exceções especialmente os coitadinhos
  • 00:16:37
    dos aimorés que era uma tribo indígena
  • 00:16:39
    aqueles particularmente desgostavam e
  • 00:16:41
    permitir a expansão deles mesmo assim
  • 00:16:43
    mas igual falei mesmo com a proibição
  • 00:16:45
    muito indígenas continuam sendo os
  • 00:16:47
    candidatos a lei não foi posto em
  • 00:16:48
    prática
  • 00:16:49
    mas mesmo assim ele já tinha uma
  • 00:16:50
    vantagem muito grande sobre os escravos
  • 00:16:52
    africanos porque enquanto os índios eram
  • 00:16:54
    quando é um protegido pela lei os
  • 00:16:56
    africanos nem eram considerados pessoas
  • 00:16:59
    legalmente eles eram considerados
  • 00:17:00
    objetos posses então isso é muito
  • 00:17:03
    importante a gente lembrar então assim
  • 00:17:05
    1758 foi banido oficialmente a
  • 00:17:07
    escravidão indígena mas muito antes quem
  • 00:17:09
    teve opção já título a cada escândalo
  • 00:17:11
    dos indígenas e mesmo depois disso muita
  • 00:17:13
    gente continua tentando economizar
  • 00:17:15
    indígenas fica fica aí os os grandes
  • 00:17:17
    paradigmas
  • 00:17:18
    outro fator super importante trata da
  • 00:17:21
    escravidão do indígena pelo negro era
  • 00:17:23
    especialização isso é um fator muito
  • 00:17:25
    importante porque muita gente né
  • 00:17:27
    outro paradigma que é muito importante a
  • 00:17:28
    gente quebrar é de que o indígena foi
  • 00:17:30
    tocado pelo negro porque o imaginado
  • 00:17:31
    preguiçoso e porque os escravos negros
  • 00:17:33
    eram fortes que eles eram mais potentes
  • 00:17:36
    fisicamente sei lá o quê
  • 00:17:37
    gente o
  • 00:17:39
    escravos negros escravos africanos eles
  • 00:17:41
    eram altamente especializados e isso é
  • 00:17:43
    muito importante os portugueses não
  • 00:17:45
    pegavam escravos em qualquer lugar ele
  • 00:17:47
    sabe os locais exatos na áfrica as
  • 00:17:50
    etnias que tinham as práticas de
  • 00:17:52
    mineração que tinham a prática do
  • 00:17:54
    plantio de açúcar então nos os escravos
  • 00:17:56
    negros eles eram especializados as
  • 00:17:58
    mulheres escravos negros que eram
  • 00:18:00
    trazidas no norte da áfrica elas tinham
  • 00:18:02
    práticas milenares de mineração
  • 00:18:04
    elas eram muito habilidosos para tratar
  • 00:18:06
    do minério durante muito tempo lá em
  • 00:18:08
    minas gerais só os negros sabiam pegar o
  • 00:18:10
    outro só os negros sabiam as habilidades
  • 00:18:12
    eles já sabiam muito bem como plantar
  • 00:18:14
    cana como e como transformar aquilo tudo
  • 00:18:16
    em açúcar então muitas vezes nem as
  • 00:18:19
    pessoas têm essa visão muito básica
  • 00:18:20
    muito raso de que os negros não buscavam
  • 00:18:22
    simplesmente pela força física quando na
  • 00:18:24
    verdade eram mão de obra especializada e
  • 00:18:27
    por isso os responsáveis por muito lucro
  • 00:18:29
    da coroa e além disso é muito importante
  • 00:18:31
    ressaltar que assim como os indígenas os
  • 00:18:33
    negros tiveram séculos de práticas de
  • 00:18:35
    resistência eles não assistiram tudo
  • 00:18:38
    passivamente eles não foram passivas da
  • 00:18:39
    própria fiscalização eles realizavam
  • 00:18:41
    fugas muitas vezes até mesmo suicídio
  • 00:18:43
    eles tentavam fazer revoltas mothes
  • 00:18:46
    agressão contra os senhores abortos
  • 00:18:48
    muitas formas de resistência à
  • 00:18:50
    escravidão que é muito importante
  • 00:18:51
    lembrar que a gente vai ver muito nas
  • 00:18:53
    próximas aulas que a libertação dos
  • 00:18:56
    escravos ou não foi simplesmente uma
  • 00:18:57
    benevolência ela foi fruto de séculos de
  • 00:18:59
    existência de séculos de pessoas que não
  • 00:19:01
    assistiram passivamente que não se
  • 00:19:03
    deixaram levar passivamente e não se
  • 00:19:06
    deixa escravizar passivamente os
  • 00:19:07
    quilombos também foi uma forma de
  • 00:19:09
    resistência muito famosa nesses lugares
  • 00:19:10
    onde escravos fugidos se reuniu o que
  • 00:19:12
    logo mais famoso de todos de palmares
  • 00:19:14
    ele está aqui pertinho inclusive então é
  • 00:19:16
    muito importante lembrar que os negros
  • 00:19:18
    não se deixaram levar pastoralmente ele
  • 00:19:20
    não deixa escravizar passivamente houve
  • 00:19:22
    muita resistência e assim eu falei pra
  • 00:19:24
    vocês como jesuítas tentado impedir a
  • 00:19:26
    escada filmes indígenas como eles
  • 00:19:28
    tentavam proteger os indígenas e isso
  • 00:19:30
    não aconteceu com os escravos negros nem
  • 00:19:32
    a coroa nem a igreja se opuseram à
  • 00:19:34
    igreja muito pelo contrário defendia os
  • 00:19:37
    papas já fizeram bônus autorizado a
  • 00:19:38
    escravidão dos negros eles tinham várias
  • 00:19:40
    teorias tanto teorias religiosa que de
  • 00:19:43
    que os negros eram descendentes de cam
  • 00:19:45
    que era o filho renegado do noé
  • 00:19:47
    então por isso eles tinham motivos para
  • 00:19:48
    serem escravizados além de existir uma
  • 00:19:50
    teoria sim
  • 00:19:51
    típicas da época que falavam com os
  • 00:19:53
    negros tinham crânio menor que eles eram
  • 00:19:55
    naturalmente direcionados para serem
  • 00:19:58
    oprimidos para serem escravizados da
  • 00:20:00
    série subordinados que eles eram
  • 00:20:01
    inferiores que eles não eram tão bons
  • 00:20:04
    que eles não eram tão inteligentes que
  • 00:20:05
    ele realmente era uma raça inferior bom
  • 00:20:08
    que coisa absurda então assim existiam
  • 00:20:11
    teorias religiosa existiam teorias
  • 00:20:13
    científicas mesmo que o fórum usadas por
  • 00:20:15
    muitos séculos de desculpa e até hoje
  • 00:20:18
    nessa um causa de um preconceito que
  • 00:20:19
    ainda existe é muito latente na
  • 00:20:21
    sociedade então assim eu não vou falar
  • 00:20:23
    só sobre escravidão neste vídeo é a
  • 00:20:25
    escravidão merece um vídeo inteiro só
  • 00:20:27
    pra ela até porque não é o meu lugar de
  • 00:20:28
    fala mas é muito importante que a gente
  • 00:20:30
    começa a perceber durante essas aulas
  • 00:20:33
    como que o preconceito que ainda existe
  • 00:20:35
    na nossa sociedade não adianta negar que
  • 00:20:37
    existe é ele vem de séculos atrás ele
  • 00:20:40
    tem muito mais de 400 anos e ele comer
  • 00:20:42
    continuam muito depois da abolição da
  • 00:20:45
    escravidão então a gente vai
  • 00:20:46
    problematiza começa problemas agora e
  • 00:20:48
    vai continuar problema adicional até o
  • 00:20:50
    último disco outra questão muito usada
  • 00:20:52
    para justificar a escravidão africana
  • 00:20:54
    que a escravidão já era uma instituição
  • 00:20:56
    existentes na áfrica as etnias africanas
  • 00:20:58
    nelas tinham muitas vezes rivalidade
  • 00:21:00
    elas fazem guerras e dessas guerras
  • 00:21:02
    resultavam escravos mas gente um fator
  • 00:21:04
    muito importante é primeiramente não é
  • 00:21:07
    justificativa para você escalar uma
  • 00:21:08
    pessoa em segundo lugar ou a escravidão
  • 00:21:11
    ela ocorria na áfrica assim mas ela
  • 00:21:13
    ocorreu por motivos étnicos por motivos
  • 00:21:15
    de guerra por motivos de realidades
  • 00:21:17
    políticas e não por motivos de achar que
  • 00:21:19
    o outro era inferior e principalmente
  • 00:21:21
    não por motivos de cor da pele é porque
  • 00:21:23
    aqui nas colônias da américa os negros
  • 00:21:26
    foram escravizadas simplesmente pela cor
  • 00:21:28
    da sua pele simplesmente por serem
  • 00:21:29
    negros enquanto na áfrica eles eram
  • 00:21:31
    escravizados por cerca de uma hora dilma
  • 00:21:33
    tinha rival por serem de o reino inimigo
  • 00:21:36
    por outros motivos que não diziam
  • 00:21:38
    respeito a pre a um preconceito étnico
  • 00:21:40
    eu inclusive tom e vitantonio lana mesma
  • 00:21:42
    pra não usar o termo tribo pra não usar
  • 00:21:44
    o termo tribal porque esse é um termo
  • 00:21:46
    muito combatido pelos historiadores né
  • 00:21:48
    pelos estudiosos aí que se dedicam a
  • 00:21:50
    estudar áfrica porque o termo tribo é o
  • 00:21:53
    contrário de cidade ao contrário de
  • 00:21:55
    civilização então você falar que eram
  • 00:21:57
    tribos que eles eram tribunais é você
  • 00:21:59
    falar de uma forma um pouco mais
  • 00:22:00
    delicada que eles não eram civis
  • 00:22:02
    o termo tribo por si só é carregado de
  • 00:22:04
    preconceito já vão tentar desconstruir
  • 00:22:06
    esse termo também então assim pessoal
  • 00:22:09
    nem falando muito vazamento sobre
  • 00:22:10
    escravidão falei muito pouco ainda tem
  • 00:22:12
    muitas se falado mas eles não passaram
  • 00:22:15
    por pouca coisa se passando por muita
  • 00:22:16
    coisa só para chegarem aqui no brasil
  • 00:22:18
    ele já tinha que sobreviver a condições
  • 00:22:20
    desumanas né
  • 00:22:21
    os negros eles eram trazidos nos famoso
  • 00:22:23
    navios negredo nem os escravos africanos
  • 00:22:25
    a vontade dos navios negreiros em
  • 00:22:28
    condições desumanas cerca de até até
  • 00:22:30
    metade da população nos navios negreiros
  • 00:22:32
    geralmente morreu
  • 00:22:34
    muitos se suicidavam é muito se jogavam
  • 00:22:36
    no ar porque ele sabe o que o destino
  • 00:22:38
    deles para chegar aqui seria terrível
  • 00:22:40
    então assim era uma vida muito dura era
  • 00:22:43
    uma situação muito degradante e assim
  • 00:22:45
    mesmo com a alta mortalidade nos negros
  • 00:22:47
    eles tinham sua expectativa de vida
  • 00:22:49
    reduzida em mais de 20 anos quando ele
  • 00:22:51
    se tornar um escravo justamente pelo
  • 00:22:52
    pela vida pesada aqueles levá lo desde
  • 00:22:55
    cedo no trabalho muito pesados mas mesmo
  • 00:22:57
    com essa alta mortalidade mesmo com essa
  • 00:22:59
    dificuldade deles chegarem até aqui a
  • 00:23:01
    escravidão não deixou de ser altamente
  • 00:23:03
    rentável e não deixou de ser um negócio
  • 00:23:05
    altamente sustentável é porque pela por
  • 00:23:08
    meio da exportação
  • 00:23:09
    a foice renovando cada vez mais o stock
  • 00:23:12
    de pessoas escravizadas as pessoas
  • 00:23:14
    realmente tratados como mercadoria
  • 00:23:15
    pessoas vistas como coisas legalmente
  • 00:23:18
    tratadas como objeto que podiam ser
  • 00:23:20
    vendidos ou alugados tocados doados
  • 00:23:22
    mortos enfim você podia fazer o que você
  • 00:23:25
    quisesse com seu escravo porque ele era
  • 00:23:27
    tratado como uma coisa então essa é uma
  • 00:23:29
    visão muito importante a gente tem como
  • 00:23:31
    que eles não eram vistos como seres
  • 00:23:33
    humanos como ele não eram vistos como
  • 00:23:34
    pessoas e é importante frisar que
  • 00:23:36
    justamente por causa dessa alta taxa de
  • 00:23:37
    mortalidade usa os africanos e tinha
  • 00:23:40
    muita dificuldade de terem filhos em
  • 00:23:42
    cativeiro porque pouco chegava à idade
  • 00:23:43
    adulta o aborto é muito praticado como
  • 00:23:46
    forma de resistência é muito difícil
  • 00:23:48
    renovar o estoque de escravos
  • 00:23:49
    naturalmente então os brasileiros neo a
  • 00:23:52
    galera aqui do da colônia vai se tornar
  • 00:23:54
    dependente da exportação então o tráfico
  • 00:23:57
    de escravos a comercialização de pessoas
  • 00:24:00
    vai se tornar uma atividade altamente
  • 00:24:03
    rentável e é por isso que falar de
  • 00:24:05
    escravidão no brasil colonial é falar de
  • 00:24:08
    economia então o pessoal dá para a gente
  • 00:24:10
    imaginar como foi o tráfico de pessoas
  • 00:24:12
    como o tráfico de escravos se tornou
  • 00:24:13
    mais
  • 00:24:13
    atividade econômica altamente rentável
  • 00:24:16
    de forma que em um vídeo sobre economia
  • 00:24:18
    colonial não tem como deixar de falar da
  • 00:24:20
    escravidão e agora já está falando de
  • 00:24:22
    economia é importante falar um pouco
  • 00:24:24
    sobre o que a gente vai chamar de
  • 00:24:25
    exclusivo colonial porque né
  • 00:24:27
    estamos falando aqui do brasil colônia
  • 00:24:29
    estamos falando de um brasil submisso a
  • 00:24:31
    portugal e estamos falando de um
  • 00:24:33
    portugal passando pelo mercantilismo a
  • 00:24:35
    gente já falou um pouco sobre isso na
  • 00:24:36
    primeira aula mas na época eles achavam
  • 00:24:38
    que trazer uma economia forte e tinham
  • 00:24:39
    que acumula muitos metais preciosos que
  • 00:24:42
    eles tinham que tirar sua riqueza de
  • 00:24:43
    várias formas filma das técnicas
  • 00:24:44
    utilizadas nessa época para garantir que
  • 00:24:46
    as metrópoles tivessem maluco era
  • 00:24:48
    chamado exclusivo colonial que era
  • 00:24:50
    basicamente impedir ao máximo que navios
  • 00:24:53
    estrangeiros chegassem trazem objetos
  • 00:24:55
    materiais comércio e imitar também o
  • 00:24:58
    comércio dora da colônia à metrópole
  • 00:25:01
    então basicamente escuras em colônia
  • 00:25:02
    garante que o brasil só receber esses
  • 00:25:04
    produtos portugueses ou a venezuela
  • 00:25:05
    portugal claramente receber produtos
  • 00:25:08
    portugueses muito mais caros para
  • 00:25:10
    garantir o maior lucro e fornecer os
  • 00:25:12
    produtos para portugal num preço muito
  • 00:25:14
    mais baixo do que portugal pudesse
  • 00:25:15
    comercializar por um preço mais alto
  • 00:25:17
    garante assim um lucro muito maior mas a
  • 00:25:19
    gente vai ver isso no próximo vídeo
  • 00:25:20
    durante muito tempo isso não foi
  • 00:25:22
    possível porque vários estrangeiros vão
  • 00:25:24
    chegar aqui vão tentar tirar uma
  • 00:25:25
    casquinha de se comer se altamente
  • 00:25:27
    lucrativo seja de pau brasil seja açúcar
  • 00:25:29
    seja do comércio de escravos a gente vai
  • 00:25:31
    entender isso melhor depois a pirataria
  • 00:25:33
    nela foi muito freqüente o contrabando
  • 00:25:35
    ele foi muito frequente então a gente
  • 00:25:37
    vai entender um pouco depois das
  • 00:25:38
    invasões estrangeiras durante muito
  • 00:25:40
    tempo esse lugar nessa cidade que hoje
  • 00:25:42
    chama de olinda que a gente chama de
  • 00:25:44
    recife foram governados por holandeses
  • 00:25:46
    os franceses chegaram a fazer reinos
  • 00:25:48
    chegar a construir cidade chegaram até o
  • 00:25:50
    governo os mesmo aqui dentro do brasil
  • 00:25:51
    mas a gente vai entender depois então é
  • 00:25:54
    tendo todos esses fatores em mente não
  • 00:25:56
    só pirataria e tudo mas é importante
  • 00:25:58
    lembrar que o exclusivo colonial na ele
  • 00:26:00
    variou muito de acordo com o lugar de
  • 00:26:02
    acordo com as circunstâncias porque em
  • 00:26:04
    portugal não era uma nação tão forte tão
  • 00:26:06
    poderosa assim a ponto de poder limitar
  • 00:26:08
    o seu comércio com outras nações
  • 00:26:10
    então durante muito tempo portugal teve
  • 00:26:12
    que abrir brechas na exclusive colonial
  • 00:26:14
    então essa condição nessa condição de
  • 00:26:16
    exclusividade ela vaiou muito de acordo
  • 00:26:18
    com a época principalmente em relação à
  • 00:26:19
    inglaterra a gente vai entender isso
  • 00:26:20
    mais tarde como que a inglaterra forçou
  • 00:26:22
    muitas vezes a entrada no mercado do
  • 00:26:25
    brasil
  • 00:26:25
    então o exclusivo ele vai variar muito
  • 00:26:27
    de acordo com a época e agora pra
  • 00:26:29
    finalizar esse vídeo a gente vai
  • 00:26:30
    entender a problemática também um dos
  • 00:26:32
    mais importantes ciclos econômicos ea
  • 00:26:35
    gente o problema é justamente o momento
  • 00:26:36
    o ato de ciclo econômico que é o do
  • 00:26:39
    açúcar como que a produção açucareira
  • 00:26:40
    foi muito importante aqui no brasil como
  • 00:26:42
    foi muito importante na economia
  • 00:26:44
    colonial e assim durante muito mais do
  • 00:26:46
    que o período da colônia e esse é um dos
  • 00:26:48
    fatores que nos trouxe a gravar esse
  • 00:26:50
    vídeo em recife justamente porque
  • 00:26:51
    pernambuco foi igual falei no último
  • 00:26:54
    vídeo uma das capitanias hereditárias
  • 00:26:56
    mais bem sucedida justamente pela
  • 00:26:58
    produção de açúcar pela relação mais
  • 00:26:59
    amistosa que eles tiveram com os meninos
  • 00:27:01
    então assim essa região ela sempre foi
  • 00:27:03
    uma região muito rica e muito bem
  • 00:27:05
    sucedida pela instalação de de engenho
  • 00:27:08
    de açúcar então a gente vai entender
  • 00:27:09
    basicamente o que é isso e como
  • 00:27:11
    funcionava o ciclo do açúcar
  • 00:27:14
    então a primeira coisa que a gente tem
  • 00:27:15
    de entender é que a história da sua
  • 00:27:17
    canela varia muito
  • 00:27:18
    desde o uso até a posição geográfica
  • 00:27:19
    porque né gente igual foi no início o
  • 00:27:22
    açúcar ele é uma especiaria ele era um
  • 00:27:25
    item raríssimo ele era um item caríssimo
  • 00:27:27
    ele era um item muito difícil conseguir
  • 00:27:28
    até porque desde você transformar uma
  • 00:27:30
    cana até o açúcar refinado é um processo
  • 00:27:33
    muito longo que envolve vários fatores
  • 00:27:34
    então açúcar é extremamente caso era
  • 00:27:38
    extremamente bem visto é não entendi
  • 00:27:41
    luxo gigantesco pelos europeus
  • 00:27:43
    e além disso eu acho que não é
  • 00:27:45
    originário aqui no brasil isso é
  • 00:27:46
    importante a gente falar não é uma
  • 00:27:48
    planta nativa do brasil mas estabeleceu
  • 00:27:50
    muito bem principalmente aqui no litoral
  • 00:27:52
    então isso foi uma forma muito grande de
  • 00:27:55
    extrair que é que os portugueses
  • 00:27:56
    encontraram aqui no brasil porque eles
  • 00:27:58
    não encontraram a cana de açúcar que
  • 00:28:00
    logo de cara ele simplesmente
  • 00:28:01
    descobriram que o terreno daqui é muito
  • 00:28:03
    bom para o plantio dessa dessa planta
  • 00:28:06
    que trazia muito lucro pra eles então a
  • 00:28:08
    instalação da rede feitorias de
  • 00:28:10
    plantações de cana foi uma forma muito
  • 00:28:12
    grande de arrumar lucro de conseguir uma
  • 00:28:14
    renda ir para a metrópole
  • 00:28:16
    então assim em 1530 1.550 começaram a
  • 00:28:19
    ser feitos vários engenhos instalar
  • 00:28:21
    várias plantações de açúcar em todas as
  • 00:28:23
    capitanias hereditárias de pernambuco
  • 00:28:25
    são vicente e todas elas começaram a
  • 00:28:27
    funcionar os maiores centros açúcar eles
  • 00:28:30
    foram aqui em pernambuco e na bahia e os
  • 00:28:32
    engenheiros basicamente eu tô falando
  • 00:28:34
    muito dessa palavra
  • 00:28:35
    os engenhos basicamente é um centro
  • 00:28:37
    a produção era um local não só onde o
  • 00:28:38
    senhor de engenho é que governava aquilo
  • 00:28:41
    tudo aquela aquela produção toda morava
  • 00:28:43
    mas onde era produzido onde era plantado
  • 00:28:45
    onde era moído onde era processado onde
  • 00:28:47
    tudo é produzido mas é muito importante
  • 00:28:49
    a gente lembrar né agente ressaltar que
  • 00:28:51
    aqui no brasil não existiu refinarias de
  • 00:28:54
    açúcar o brasil produzir o que se chama
  • 00:28:56
    de açúcar barreado
  • 00:28:57
    o que não significa que ele não fosse de
  • 00:28:58
    qualidade até porque o açúcar o barreado
  • 00:29:00
    antes e refinado ele poderia ser
  • 00:29:03
    transformado tanto no açúcar refinado
  • 00:29:04
    branquinho que a gente conhece tão bem
  • 00:29:06
    quanto no açúcar mascavo que tinha um
  • 00:29:08
    valor menor mas mesmo assim continuava
  • 00:29:10
    sendo muito produtiva e muito
  • 00:29:11
    comercializado então o engenho abrangia
  • 00:29:14
    dentro desde o local onde a planta da
  • 00:29:16
    cana até o local onde tudo era
  • 00:29:18
    processado onde tudo é feito também
  • 00:29:20
    abrange as em salas nem onde viu os
  • 00:29:22
    escravos que trabalhavam arduamente e
  • 00:29:24
    era um trabalho realmente muito duro
  • 00:29:26
    muito escravos perdiam a mão perdeu um
  • 00:29:28
    braço trabalhando aí nas máquinas que
  • 00:29:30
    moíam nas máquinas que troque
  • 00:29:32
    transformavam a cana no açúcar essa
  • 00:29:34
    logística toda do engenho ela também é
  • 00:29:36
    muito tratada no livro muito famoso
  • 00:29:38
    muito questionado pelos historiadores
  • 00:29:39
    feito por um livro de um autor
  • 00:29:41
    pernambucano que o livro casa grande
  • 00:29:43
    senzala e trata justamente nessa relação
  • 00:29:45
    que existe entre a casa grande que é
  • 00:29:47
    onde morava o senhor de gente ea seus
  • 00:29:49
    alas que era onde ficavam os escravos e
  • 00:29:50
    tudo isso dentro do próprio gênio
  • 00:29:52
    só que é muito importante ressaltá aqui
  • 00:29:54
    essa é uma obra famosíssima muito
  • 00:29:56
    importante na nossa literatura
  • 00:29:58
    mas ela tem que ser questionado o tempo
  • 00:29:59
    todo porque o livro do gilberto freyre
  • 00:30:02
    neto é romantismo muito a relação entre
  • 00:30:04
    senhores e escravos até escravização de
  • 00:30:06
    uma forma muito pacífica de uma forma
  • 00:30:08
    muito passiva como os escravos fossem
  • 00:30:10
    bem cuidados como escravos gostassem de
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    instalar então eu estou mencionando essa
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    obra porque ela é muito importante
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    historicamente o nosso país e para a
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    nossa literatura
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    mas a gente tem que problematiza arcada
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    pela fao e nem gente eu não preciso nem
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    falar que com esse poder todo os
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    senhores de engenho se tornaram uma
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    grande elite no brasil eles eram muito
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    poderosos eles tinham muitas terras eles
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    tinham muito dinheiro eles eram mesmo
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    tempo temidos e respeitados por todo
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    mundo e é muito importante falar que
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    eles eram mais tocar a cia de muita
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    riqueza muito poder mas não uma nobreza
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    hereditária da mesma forma que ocorria
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    na europa então discutir até de título
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    comprar títulos
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    não eram título 0 editados não passava
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    de pai pra filho e não tinham a mesma
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    visão tanto que aqui no brasil nunca
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    pegou essa humana e de títulos de
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    nobreza da mesma forma que na europa era
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    algo muito importante mas pessoal é
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    muito importante que a gente não exagera
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    na estabilidade que os senhores de
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    engenho tinha até porque os engenhos
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    mantiveram o mesmo nome durante séculos
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    mas mudaram de dono várias vezes porque
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    você estabeleceu engenho tinha muito
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    risco variava muito tinha oscilação
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    econômica depende de um grande
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    investimento então podia trazer tanto o
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    lucro quanto trazer uma falência então
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    os engenhos foram muito mais permanente
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    que os seus senhores eles eram muito
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    poderosos na cela uma coisa de risco não
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    era uma posição que não era garantida
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    durante toda a vida e por fim a gente
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    vai entender porque é que eu tô falando
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    circula entre aspas mesmo vôlei
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    descobrimento entre aspas e muitas com a
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    gente vai usar entre aspas porque né
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    pessoal estou falando em ciclo do açúcar
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    simplesmente para facilitar o
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    entendimento do que a gente está falando
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    né porque muitas escolas e muitos livros
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    didáticos é dado esse título a essa
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    conjuntura aí ao período em que o açúcar
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    esteve vigente e na economia do brasil
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    mas os historiadores não usam mais o
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    termo ciclo justamente porque ciclo é
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    uma coisa que dá idéia de início meio e
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    fim sendo que o açúcar é pessoal e não
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    foi uma coisa que começou o jogo
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    continuou e terminou e nunca mais ocorra
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    a gente fala muito em ciclo das chuvas
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    se cuidou do ciclo do café mas não é
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    como o city começou a terminar o ciclo
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    do açúcar começou e terminou o ciclo do
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    ouro começou e terminou o ciclo do café
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    foram conjunto das então mesmo depois
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    que descobrirem onde minas gerais
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    aqui vai continuar produzindo açúcar
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    pode ser menor quantidade pode não ter
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    sido tão importante mas vai continuar
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    sendo produzido então é preferível toca
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    no local no hemiciclo pelo nome
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    conjuntura é conjunto do açúcar conjunto
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    do café conjuntura do ouro enfim houve
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    fases melhores houve fases piores mesmo
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    depois da descoberta do ouro açúcar vai
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    continuar sendo muito importante na
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    economia colonial então a gente vai
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    desconstruir esse termo aí porque daqui
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    a pouco a gente vai compreender um pouco
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    mais sobre o ciclo do ouro e como ele
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    vai trazer muita gente aqui para o
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    brasil mas eu sei que ainda está longe
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    então eu vou parar por aqui eu espero
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    que vocês tenham gostado espero que
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    tenha aprendido uma ou duas coisinhas e
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    bola pra próxima aula
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    se você gostou de deus
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    mas nesse vídeo valoriza o meu trabalho
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    se inscreva no canal e até a próxima
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    aula com um beijo
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    [Música]
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    ó
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    [Música]
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