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o olá pessoal meu nome é eduardo de
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souza sou o professor do iphan do curso
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medicina veterinária e hoje estaremos
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conversando um pouquinho sobre a
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imunidade do feto e do recém-nascido
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assunto que está previsto na disciplina
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de imunologia veterinária e dentro do
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nosso plano de aula está previsto no
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falar sobre a ação da imunidade no feto
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e recém-nascido ea importância do
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colostro e resposta imunológica para
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filhotes
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bom primeiramente para gente falar sobre
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imunidade do feto e do recém-nascido é
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importante entendermos que o sistema
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imunológico ele estará totalmente
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formado ao nascimento do animal quando a
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gente fala totalmente a gente tem que
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lembrar da imunidade adaptativa então
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vai ter o arcabouço a para que a
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imunidade adaptativa possa lentamente
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aos poucos e se desenvolvendo com
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respostas primárias lentas para quem
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justamente ocorre a combate a possíveis
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patógenos e essa primeira proteção ela é
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fundamental porque o animal sobreviva
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tanto no período intrauterino quanto no
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período extrauterino ou seja ainda na
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placenta e ao nascimento a veja nas
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imagens que a gente consegue observar
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que dependendo da espécie é
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com características próprias tanto de
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defesa imunológica quanto a
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características anatômicas
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características fisiológicas dado isso a
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evolução da espécie o constante a
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constante evolução dessa espécie né e
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algo extremamente importante é que estas
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espécies elas também podem ser
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suceptíveis a microrganismos específicos
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a então é é importante que a gente
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entenda isso também e a gente até chegou
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a conversar sobre isso lá atrás né
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principalmente na aula de vacinação é
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importante que a gente entenda isso
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nesse processo também tá e alguns
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fatores podem influenciar também nesse
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processo de transferência de imunidade
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da mãe para a prole como o tamanho da
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ninhada a nutrição desses animais a
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tanto da mãe quanto
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os filhotes stress higiene inadequada
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falha na transmissão é passiva né na
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transmissão de anticorpos da mãe para o
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filhote e infecções uterinas entrou
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uterinas ou a nível de uma mastite por
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exemplo e alguma coisa alguma lesão
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traumática tanto com a mãe e quanto com
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o filhote
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o e nessa imagem acaba completando que a
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gente conversou no slide anterior é é
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importante a gente entender que o
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desenvolvimento do sistema imune do feto
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ele terá características anatômicas e
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fisiológicas própria né de cada espécie
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e essas características elas devem ser
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analisadas pelo médico veterinário a por
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que influenciaram no quadro clínico do
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animal tá então cada espécie vai ter um
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tempo de gestação diferente tipo de
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placenta diferente que a gente vai falar
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um pouquinho mais para frente
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embriogênese diferente mas em geral como
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é possível a gente observar e na figura
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21.1 em mamíferos otimo ele vai ser o
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primeiro a se desenvolver
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o e em seguida vocês observa em que os
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os outros órgãos linfoides eles vêm é
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nesse processo de desenvolvimento e a
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partir da produção dos linfócitos b e t
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e vai ocorrer ação de respostas imunes
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mediadas por células células e
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anticorpos tá percebam aí que na vida
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intra-uterina também ocorre a ação de
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imunoglobulinas tá é caso o feto seja
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exposto por exemplo uma infecção uterina
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a pesado da fragilidade do animal né do
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feto e é importante entender que
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dependendo do estágio de desenvolvimento
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desse seu organismo ele pode até
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combater esse agente patogênico tá mas
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aí vai depender do microrganismo eu dou
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os dois exemplos para vocês são bem
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importantes né que é dois não fala três
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acho que ele
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eu tenho que ir a interessante também
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por exemplo duas bactérias leptospira e
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brucella que são duas dois gêneros
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causam aborto por exemplo nos animais tá
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e um que é o times até fala bastante
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dele na no livro parece até que vocês
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façam a leitura sobre que é o herpes
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vírus bovinos tá então imagina esse esse
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esse confronto né vírus né então ele já
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pensa em ação de anticorpos também então
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às vezes não não vai ter maturidade
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suficiente para que haja essa eliminação
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esse essa resposta de maneira adequada
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tá e aí vai pode gerar morte do animal e
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como consequência aborto o feto macerado
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fat mumificado e outras alterações
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clínicas tanto no feto quanto na mãe
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então algo importante
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é usado é a infecção uterina então a
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saúde da mãe é a saúde do filhote
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olá neste slide mas conseguimos observar
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bem como funciona esse processo de
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transferência de anticorpos da mãe para
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a prole lembrando que as imunoglobulinas
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são mediadores universais da imunidade
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passiva em todas as espécies a e veja na
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imagem é superior né na nessa imagem de
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animais na parte superior que esse soro
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materno ele vai estar é vinculando essas
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imunoglobulinas tá em algumas espécies
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via placentária em algumas espécies via
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é glândula mamária aí em maiores ou
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menores quantidades tá para ficar claro
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como vocês viram aqui no slide anterior
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eu falei sobre o colostro então vamos
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conceituar para ficar mais tranquilo né
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então colosso nada mais é do que a
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primeira secreção da glândula mamária
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essa secreção ela começa a sair antes do
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parto alguns proprietários alguns
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produtores acabam chamando o colosso de
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leite e sujo mas ele não é sujo não como
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ele tem um aspecto mas é uma coloração
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mais escura do que o leite é normal é
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ele acaba sendo chamado por esse nome né
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leite sujo só que ele não suja não tem
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nada ele pelo contrário ele é rico em
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imunoglobulinas
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e ele vai fornecer componentes
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importantes para a sobrevivência desse
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recém-nascido e é essencial para a saúde
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deixe né e quando a gente olha bem essas
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duas essas duas tabelas aí olhando o
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primeiro a tabela 54.5 a gente compara o
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leite o colosso a gente observa que o
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colostro além de proteínas vitaminas
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minerais aminoácidos ele vai conter
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inúmeras proteínas e células
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imunológicos a que são extremamente
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necessárias para proteção da vida
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inicial como eu disse anteriormente só
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que isso não quer dizer que o leite não
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tenha tá então sente folhinha na linha
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de imunoglobulina vocês percebeu que o
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leite tem uma certa quantidade ainda de
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nuno globulinas mas esse leite esse
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quantitativo acaba sendo bem abaixo do
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que é o colostro tá a
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o demônio globulinas com o tempo vai
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diminuindo isso vai variar de espécie a
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espécie tá é e quando a gente vai olhar
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a tabela a 54.4 a gente percebe que esse
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leite ele vai variar também as suas
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características nutricionais centesimais
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é de espécie para espécie a então a
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gente vai ter ele aí que é mais control
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os leite menos gorduroso a com
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quantidade menor maior de água a é e aí
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a gente a gente traz aquilo que a gente
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conversou anteriormente vocês lembram da
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placentas epitélio curiais nessas
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espécies acabam tendo acaba sendo mais
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importante ainda o consumo adequado de
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colostro tá porque é neste momento que o
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recebimento de imunoglobulina se dará
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eu percebo nessa tabela que ama
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diferença muito grande de números de
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imunoglobulinas que estão presentes no
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colosso e no leite de diversas espécies
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ó e a gente consegue fazer o link dessa
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tabela com esses gráficos na figura 21.4
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olhem bem que há uma diferença no
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quantitativo de imunoglobulinas a
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imunoglobulina g no leite de ruminantes
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e leite de não-ruminantes tá sendo que
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não ruminante a gente tem uma
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quantitativo maior de imunoglobulinas ar
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e de leite de ruminantes em
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imunoglobulinas g a então entender a
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característica de cada espécie é
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extremamente importante para a gente tá
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outra coisa que é importante a gente
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colocar também que na glândula mamária
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os leucócitos imunoglobulinas sistema
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complemento e até a lactoferrina eles
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vão se combinar para controlar essas
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infecções intramamárias tá porque senão
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esse leite que teoricamente era para
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estar rico esse leite esse colosso que
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teoricamente era para tá rico em células
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imunológica justamente para facilitar é
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e evitar o processo de infecção para
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facilitar os imunológico e evitar o
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processo de infecção é se esse animal
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tiver por exemplo a mastite é esses
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microrganismos podem ser passados pelo
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processo de ingestão tanto do leite
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quanto do colostro pelo filhote
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é nesse slide a gente consegue observar
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bem a ação do colostro é versus a
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resposta imunológica desse animal tá
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então é por exemplo na figura 21.6 a
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gente consegue observar é um gráfico que
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ele acaba mostrando aqui nessas
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primeiras horas o a concentração de
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imunoglobulina vai ser altíssima só que
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com o tempo esse essa semana globulinas
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vão diminuindo como vocês viram na na
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tabela anterior e nesse primeiro momento
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a uma unidade sistêmica altíssima porque
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o animal tá recebendo imunoglobulinas
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ali de maneira bastante exacerbada né tá
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só ficou um tempo tá esse animal ele
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acaba tendo uma imunidade intestinal tá
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essa semana globulinas como não vai ter
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um quantitativo muito alta ela vai estar
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concentrada mas ali a nível de
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o fino é ir outro fator que é importante
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também é que que a ação da microbiota
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gastrintestinal a nossa microbiota ela
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também pode competir com o
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micro-organismos que estão presentes no
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local tá
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tô indo para figura 21.7 a gente
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consegue brincar com a quantidade com a
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quantidade de colosso que o animal tá
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recebendo versus a evolução de dessa
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dessa imunidade adaptativa a porque a
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gente vai chegar o momento que esse
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animal ele não vai estar recebendo mais
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anticorpos maternos então ele mesmo tem
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que fazer essa produção tá então eu vou
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estar ali é diminuindo a oferta desse
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leite tá para que o próprio organismo
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ele tem a sua barreira de defeso tá e aí
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a gente fala é que esse processo é de
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absorção ele acaba sendo bem importante
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mesmo para a gente evitar certos e mia
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tá e aí a gente tem que observar é três
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aspectos bem importante está se houve
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falha
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e na produção de colostro é tanto de
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maneira quantitativa quanto de maneira
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qualitativa se houve falha de ingestão
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desse animal por exemplo uma falha de
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manejo a fêmea não tá não tá oferecendo
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um colocar o leite de maneira adequada a
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ou animal não tá conseguindo absorver de
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maneira adequada ingerido de maneira
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adequada esse leite e o terceiro aspecto
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é a falha de absorção tá e essa falha de
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absorção ela é ela acaba a gente acaba
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conseguindo diagnosticar isso se as duas
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os dois primeiros aspectos estão normais
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a gente consegue diagnosticar essa falha
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de absorção por exemplo
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e é através de teste de falha de
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transferência é como a coagulação de
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glutaraldeído teste snap aí outros
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testes também então saber se o animal
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está recebendo esse colosso de maneira
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adequada se ele não tá tendo falha nesse
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processo de absorção ou falha de manejo
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acaba sendo importante para que essa
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resposta imune a seja adequada
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principalmente quando a gente trata da
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imunidade adaptativa ta e qual é a
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cereja do bolo aí é é que esse processo
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de vacinação que a gente conversou na
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aula passada ele link também com a
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oferta de colostro e com esse
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desenvolvimento dessa imunidade
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adaptativa a então a gente pode linkar
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essa esse slides esse baby até sugiro
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que vocês façam isso com aquele paper
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que a gente comentou de resposta
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a lógica primária e secundária tá
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é tão finalizamos aí com a leitura
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recomendada tá é esse é o assunto que
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tem bastante texto tá gente então eu
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sugiro que vocês façam a leitura de pelo
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menos dois ou três autores recomendados
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a é justamente para que tem uma melhor
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fixação desse assunto tá encerro aí com
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essa frase do renato russo que quando se
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aprende a amar o mundo passa a ser seu a
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isso serve para imunologia também tá bom
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gente grande abraço e bons estudos