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e hoje eh secretária onde que você
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enxerga os principais desafios porque eu
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entendo que há o recurso há o plano que
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tá desenhado ao interesse né como você
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bem disse eh todo mundo que é a
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transformação digital não se fala de
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Outra coisa quando você olha pro setor
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de saúde e se enxerga os benefícios
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disso ao mesmo tempo eu entendo também
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que não é só fácil né não é só
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simplesmente temos o plano e temos o
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recurso eu queria que você Contasse um
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pouco dos Desafios Talvez para para
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implementar isso e para talvez acelerar
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isso de uma forma mais rápida né e e
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talvez ter ter essa adesão enfim queria
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te ouvir umbre sobre as também o desafio
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é de várias naturezas são vários
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desafios e e são são camadas de desafios
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né Tem alguns desafios ainda por exemplo
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de infraestrutura e rede eh quando a
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gente vai para regiões mais remotas do
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país a região eh Norte eh parte do
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Nordeste ainda tem desafios até de con
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aidade que a gente vem enfrentando hoje
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de uma maneira muito melhor até do que
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quando a gente começou a tele saúde em
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2006 Ali era um grande desafio hoje é
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muito menor né E hoje a gente tem a
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tecnologia mobile eh dos celulares e
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isso tudo eh mudou e melhorou muito de
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lá para cá né Nós temos eh o desafio da
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inequidade da imensa desigualdade do
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nosso país Então você tem eh eh cidades
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estados que estão lá na frente mas
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dentro de um mesmo território às vezes
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você tem imensas desigualdades né Eh a
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transformação digital ela não vai poder
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ser melhor muito melhor do que aquilo
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que a gente consegue construir em termos
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do modelo da rede de atenção então a
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gente precisa desenhar primeiro o modelo
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de atenção que você quer implementar ter
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os profissionais ter os serviços a
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infraestrutura o funcionamento em rede o
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complexo regulador
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para que o desenho do digital possa
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realmente eh fazer com que o seu
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potencial Gere resultados então o o
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digital não faz mágica se todos esses
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outros requisitos não forem atendidos
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antes até por isso a gente construiu
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esse processo em três etapas a gente não
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podia ter uma receita única para todos ó
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faz assim não cada um tá num ponto cada
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um tem uma situação por isso que começa
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com o diagnóstico situacional o quê da
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rede de atenção digital vem num segundo
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momento e o que que você já tem do
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digital você já tem prontuário
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eletrônico você tem sistemas
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informatizados você capacitou as suas
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equipes Você tem uma área de governança
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de TI você tem eh Um encarregado de
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dados que cuida da da lei geral de
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proteção de dados nos seus sistemas
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Então tudo isso eh por isso que o o o o
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índice de maturidade digital também ele
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tem eh ele tem
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eh eh eh sete dimensões Diferentes né
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porque é para lembrar também os estados
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e municípios que todas essas dimensões
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elas pão caminhar juntas se você
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desenvolver só a telesaúde mas não
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pensar na infraestrutura no prontuário
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na
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interoperabilidade você não vai chegar
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numa maturidade digital e não vai chegar
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aonde precisa para fazer com qualidade e
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com os princípios do SUS que que que o
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SUS precisa de Fato né então é uma
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maturidade digital ada pro processo de
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atenção à saúde
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né então esses são alguns dos Desafios
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tem outros desafios de natureza política
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por exemplo da vontade política de cada
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ente Federado de implementar esse começo
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de ano a gente vai ter um um grande
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desafio porque os
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5070 5570 municípios né houve eleição
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Municipal e nós temos novas gestões
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algumas gestões são de continuidade
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outras né Por exemplo Estado de aliás
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40% dos Municípios são foram eh
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reconduzidos os prefeitos Então nós
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vamos ter uma provavelmente uma
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continuidade o resto a gente precisa ir
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atrás ganhar eh e e procurar fazer com
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que não tenha aí uma interrupção dos
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processos
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né esse processo de continuidade é
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sempre é um grande desafio quando a
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gente olha paraa saúde de longo prazo né
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secretária pensando agora na
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interoperabilidade que também é uma das
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palavras mais faladas depois de olhar
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paraa transformação digital eh eu já
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ouvi muitos players dizendo que é
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difícil você simplesmente fazer a a
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interoperabilidade
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eh a partir de olhando né pro país de
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dimensões continentais e que seria mais
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fácil fazer em processos aí eu queria te
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ouvir um pouco sobre isso assim eh qual
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que é a melhor forma de conseguir
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alcançar interoperabilidade primeiro
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pensando em SUS e depois eu vou te
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perguntar dessa interlocução com a saúde
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privada mas olhando pro SUS ela vem o
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quê vem via linha de cuidado vem via via
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prontuário eu queria te ouvir um pouco
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sobre isso não ela é é um processo eh
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que envolve eh na verdade
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eh tem modelos né que se segue a
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primeira coisa é a escolha de um padrão
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para troca de informações né em âmbito
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nacional e nós optamos pelo padrão Fire
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hl7 que é o padrão hoje
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internacionalmente mais aceito como eh
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uma tendência e é o padrão recomendado
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pela Organização Mundial da Saúde então
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aí a gente precisa combinar com os
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parceiros então no setor público isso já
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tá um pouco assim razoavelmente
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absorvido mas ainda nós temos o desafio
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de capacitação em larga escala
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eh do dos profissionais de ti para se
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apropriarem terem influência eh no uso
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desse padrão né A hora que você
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estabelece um padrão tem um caminho que
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você faz que a gente já fez para várias
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por exemplo a gente já fez para atenção
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primária à saúde já fez pro pro complexo
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regulador e e já fez para algumas alguns
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aspectos que envolvem a prescrição eh
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eletrônica e a ontologia por exemplo
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Brasileira de medicamentos que nós já eh
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eh temos hoje uma uma tabela unificada
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eh para poder nos comunicar Carmos
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digitalmente na mesma linguagem né então
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isso implica em primeiro lugar para cada
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um desses assuntos por exemplo pegar a
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atenção primária saúde a primeira coisa
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é escolher um conjunto mínimo de dados
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porque o prontuário É imenso Mas qual
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vai ser o conjunto mínimo de dados do
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qual a gente vai estabelecer a
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interoperabilidade e que vai aparecer né
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Eh que vai tá lá no meu SUS digital no
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SUS digital profissional que o
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profissional que atende precisa daquelas
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informações para garantir a continuidade
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do cuidado do paciente porque menos é
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mais né Você precisa ter um conjunto
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sintético que te atenda se você tiver
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tudo você não vai consultar tudo você
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vai se perder naquilo né e Imagina isso
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eh numa escala nacional e no no no numa
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população de mais de 200 milhões de de
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habitantes você tem que ser racional
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nesse processo então primeiro é é é
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pactual o conjunto mínimo de dados e a
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gente tem vai tendo tudo isso eh
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regulamentado em portarias que tão hoje
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no portal do datasus do ministério da
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saúde da secretaria de informaçõ e saúde
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digital que a gente tá organizando até
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melhor Estamos precisando atualizar
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então escolher o conjunto mínimo de
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dados ele é transformado primeiro num
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modelo informacional usando o padrão F
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depois do modelo computacional para que
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a rede nacional de dados e saúde possa
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receber de diferentes Fontes esses dados
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nesse padrão nesse Modelo E aí sim
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depois lá dentro ele é enriquecido ele é
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combinado com dados de outros sistemas
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porque aí tá tudo numa mesma linguagem e
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e isso é devolvido para ser consumido no
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nível Federal e em breve já nesses oito
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estados já tá em processo né no nível
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Estadual também né que depois vai se
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refletir Possivelmente no nível
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Municipal né E a gente tem várias eh eh
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granulações de recorte para olhar para
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esses dados e depois gerar painéis
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estratégicos de informação de
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indicadores que a gente possa acompanhar
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e e hoje olhando para isso pensando num
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num estágio talvez de zero a 100 onde
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que a gente tá a gente tá mais no
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comecinho a gente já tá no metade do
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caminho ou a gente já tá mais perto eh
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de de ter essa realização Depende do que
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a gente considerar
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eh como imagem objetivo
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eh a primeira coisa é que eh eu acho que
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a gente andou muito proporcionalmente
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porque o andar muito não é só o quanto
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de dados descarregados você já tem ali
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mas a o primeiro passo mais difícil e
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mais importante é escolher qual é o
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modelo a ser adotado e de fato conseguir
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adotar efetivamente e implementar esse
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modelo e nós conseguimos fazer isso para
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você ter uma ideia
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eh a gente tem sido
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e a opas tanto a opas quanto o bid tem
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acompanhado de perto a nossa secretaria
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o Brasil Ministério da Saúde Nesse
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quesito da transformação digital
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primeiro porque eh nós somos a primeira
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Secretaria de informações saúde digital
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da região das
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Américas a própria eh representante da
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opas no Brasil D Socorro Gross tem dito
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isso tem repetido isso e e nós tivemos
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num evento regional recentemente em
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Bogotá na Colômbia eh em que foram
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apresentados alguns casos exitosos Para
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para que a gente possa construir eh no
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que eles estão chamando na região das
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Américas um roadmap da transformação
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digital como é que a gente coloca os
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países numa rota de transformação
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digital né E pode se preparar
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regionalmente em termos de
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compartilhamento de dados de
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monitoramento para futuras Emergências
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sanitárias pandemias que possam surgir
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de modo Regional Então você desenvolver
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todos os países porque eh a gente o
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mundo ficou claro né não ninguém se
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isola do outro as as barreiras as
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fronteiras elas não existem porque as
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pessoas transitam né a mobilidade hoje
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no mundo é muito grande a covid se se
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alastrou por meio do do mesmo caminho da
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malha aérea eh Mundial Então a gente tem
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que estar preparado e e quando a gente
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apresentou o modelo da
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rnds foi visto assim como uma coisa por
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todos ali como uma coisa extremamente
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inovadora e que deveria eh nortear eh
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também como modelo outros países