Esse pensamento fará você amar a vida novamente - Carl Jung

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https://www.youtube.com/watch?v=Q2fhdtXqe5g

Ringkasan

TLDRO texto aborda a importância de aceitar a sombra interior, que representa partes de nós mesmos que foram rejeitadas. A sombra, segundo Carl Jung, é tudo o que preferimos não ver, e ignorá-la pode levar a problemas emocionais e relacionamentos sabotados. O verdadeiro autoamor envolve acolher todas as partes de si, incluindo as imperfeições. Enfrentar a sombra é um convite para a reconciliação e para viver uma vida autêntica e plena. A aceitação da sombra não é um fim, mas um começo, permitindo que a vida ganhe cor e profundidade.

Takeaways

  • 🖤 A sombra é a parte de nós que rejeitamos.
  • 💔 Ignorar a sombra pode causar dor emocional.
  • 🌈 Aceitar a sombra é essencial para a paz interior.
  • 🤝 O autoamor envolve acolher todas as partes de si.
  • 🌱 Enfrentar a sombra é um convite à reconciliação.
  • ✨ A verdadeira liberdade é ser quem você é.
  • 💪 A sombra pode ser uma fonte de força criativa.
  • 🌌 A vida ganha cor quando aceitamos nossa totalidade.
  • 🧘‍♂️ A aceitação da sombra é o começo de um novo caminho.
  • 💖 Você já é belo e real, não precisa ser perfeito.

Garis waktu

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    A pregunta sobre se estás ben non é sinxela, require coraxe para sentir. O que pode estar a impedirche de vivir plenamente non é a falta de amor dos demais, senón a parte de ti que decidiches non amar. A sombra, segundo Carl Jung, é todo aquilo que es, pero que preferiches non ver. A aceptación de ti mesmo, incluíndo as partes que rexeitas, é o camiño para a liberdade e a paz interior. O desconforto que sentes ao mirar cara a dentro é o que realmente te libera, e amar a vida implica aceptar a ti mesmo na súa totalidade, incluíndo as túas sombras.

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    A sombra non desapareceu, agarda a ser vista. A beleza da luz vén da escuridade, e sen contraste non hai verdade. A sombra manifesta a dor e a tristeza que evitas, e a clave está en sentarse con esa dor, preguntando por que está presente. O verdadeiro amor propio non é só estar en paz, senón aceptar todas as partes de ti, incluíndo as que non son perfectas. A sombra, cando é iluminada, converteuse en forza creativa. A aceptación da sombra é o comezo dun camiño sen máscaras, onde a vida recobra cor e a liberdade de ser quen realmente es.

Peta Pikiran

Video Tanya Jawab

  • O que é a sombra segundo Carl Jung?

    A sombra é tudo aquilo que você é, mas que preferiu não ver, representando partes de si mesmo que foram rejeitadas.

  • Como a sombra afeta nossas vidas?

    A sombra, quando ignorada, se manifesta em relacionamentos sabotados, ansiedade e sensação de inadequação.

  • O que é autoamor?

    Autoamor é aceitar todas as partes de si mesmo, incluindo as imperfeições e dores.

  • Por que é importante olhar para a sombra?

    Olhar para a sombra é essencial para a reconciliação consigo mesmo e para viver uma vida plena.

  • Como posso começar a aceitar minha sombra?

    Comece sentando-se com sua dor, perguntando a si mesmo o que você está evitando e acolhendo suas emoções.

  • A sombra é sempre negativa?

    Não, a sombra é uma parte humana e pode ser uma fonte de força criativa.

  • O que significa viver em paz com a sombra?

    Viver em paz com a sombra significa aceitar todas as partes de si mesmo e não se esconder.

  • Como a aceitação da sombra pode mudar minha vida?

    Aceitar a sombra pode trazer autenticidade, liberdade e uma vida mais colorida.

  • O que é a verdadeira liberdade?

    A verdadeira liberdade é ser quem você é, sem medo de perder amor.

  • Como posso me reconectar comigo mesmo?

    Reconectar-se envolve acolher suas emoções, aceitar sua história e parar de fugir de si mesmo.

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Gulir Otomatis:
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    Você está bem? Cuidado. Essa pergunta
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    não é simples. Ela exige coragem, não
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    para responder, mas para sentir. Porque
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    talvez o que está te impedindo de viver
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    plenamente não é a falta de amor dos
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    outros, mas a parte de você que você
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    mesmo decidiu não amar. Há um nome para
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    isso. Uma chave, um espelho que poucos
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    têm coragem de encarar. A sombra. Carl
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    Jung dizia que a sombra é tudo aquilo
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    que você é, mas que preferiu não ver. E
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    é justamente aí, no que foi rejeitado,
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    silenciado, escondido, que mora o
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    caminho de volta para você. Essa ideia
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    pode parecer desconfortável, mas e se eu
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    te dissesse que é justamente o
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    desconforto que te liberta da prisão
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    invisível onde você se colocou? Hoje
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    você vai olhar para o que evitou por
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    anos e descobrir que amar a vida é,
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    antes de tudo, aceitar a si mesmo
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    inteiro. Você cresceu aprendendo a ser
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    bom, agradar, a sorrir, a se conter. Foi
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    elogiado quando era calmo, ignorado
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    quando estava triste, repreendido quando
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    explodiu, chamado de difícil quando
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    chorou demais. Aos poucos você aprendeu
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    uma lição silenciosa. Tem partes de mim
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    que não são aceitáveis. E começou a
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    esconder. Escondeu a raiva, escondeu o
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    medo, escondeu até a sua força quando
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    ela incomodava. Criou máscaras
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    refinadas, educadas, aparentemente
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    perfeitas. Mas por dentro ficou o grito
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    preso, o nó na garganta, o corpo tenso,
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    o coração partido. Essa parte que você
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    negou não
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    desapareceu. Ela se tornou sombra. E a
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    sombra, quando ignorada não some. Ela
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    sangra nos relacionamentos que
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    sabotamos, na ansiedade que nos trava,
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    no cansaço que não passa, na sensação de
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    estar inadequado, mesmo quando tudo
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    parece certo. E o pior, achamos que o
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    problema é o mundo, mas na verdade
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    estamos em guerra com nós mesmos. Você
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    já se sentiu estranho mesmo entre
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    amigos? como se estivesse atuando o
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    tempo todo. Já sentiu que precisava
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    pedir desculpas por existir. Mesmo sem
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    saber porquê. Já sentiu culpa por estar
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    triste, vergonha por ter desejos, medo
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    de ser exatamente quem você é. Essa é a
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    sombra agindo, não como um monstro, mas
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    como uma criança que foi ignorada. Ela
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    não quer te destruir. Ela só quer ser
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    ouvida. O medo que você sente ao olhar
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    para dentro não é o medo do que vai
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    encontrar, mas o medo de sentir de novo
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    aquilo que te fez se proteger. Mas deixa
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    eu te contar um segredo que muda tudo.
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    Aquilo que você escondeu para sobreviver
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    é exatamente o que você precisa
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    reencontrar para viver. Você não vai
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    encontrar paz tentando ser só luz. A
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    verdadeira paz vem quando você aceita
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    que também é escuridão. Não uma
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    escuridão maligna, mas uma escuridão
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    esquecida, ferida, humana. Auto amor não
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    é ser feliz o tempo todo, é ter coragem
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    de amar até as partes que o mundo não
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    aplaude. É olhar paraa sua raiva e
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    dizer: "Eu te entendo". É acolher sua
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    insegurança e dizer: "Você também faz
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    parte de mim". é abraçar sua tristeza
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    sem pressa, como quem reencontra uma
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    parte perdida do próprio ser. Jun dizia
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    que o ser humano não se torna iluminado
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    apenas imaginando figuras de luz, mas
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    sim tornando consciente a escuridão
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    interior. É isso que você precisa hoje.
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    Não uma versão melhorada de você, mas
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    uma versão mais inteira. Quando você se
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    reconcilia com quem é, a vida ganha a
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    cor de novo. O mundo deixa de ser um
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    campo de batalha. E você para de buscar
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    lá fora aquilo que sempre esteve aí
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    dentro. Você está bem? Talvez não. Mas
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    isso não é um fracasso, é um convite, um
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    chamado para voltar. Voltar pro que você
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    escondeu, pro que você não disse, pro
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    que ainda dói. Mas também pulsa. A
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    sombra não é o fim. Ela é o portal. Quem
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    atravessa esse portal não volta igual.
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    volta mais verdadeiro, mais humano, mais
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    inteiro. Você está bem ou está apenas em
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    silêncio? Talvez você tenha se
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    acostumado com esse vazio. Talvez tenha
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    se convencido de que sentir pouco é
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    melhor do que sentir demais. Talvez
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    tenha feito da apatia, uma forma de
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    proteção, mas aqui vai uma verdade
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    difícil daquelas que sacodem o espírito.
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    Tudo o que você enterra dentro de si
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    continua vivo e te comanda em segredo.
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    Sua sombra não
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    desapareceu. Ela apenas está esperando o
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    momento de ser vista. Você já reparou
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    como o nascer do sol só é belo porque
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    vem depois da escuridão?
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    A sombra não é inimiga da luz. Ela é o
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    que torna a luz possível. Sem contraste
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    não há beleza. Sem profundidade não há
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    verdade. Jung sabia disso e por isso
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    dizia: "Confronte-se com sua sombra ou
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    ela se manifestará na sua vida como
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    destino". Quantas vezes você repetiu
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    padrões? Quantas vezes sentiu que estava
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    preso a um ciclo que não entendia?
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    Relacionamentos que terminam sempre do
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    mesmo jeito. Autossabotagem disfarçada
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    de humildade. Medo do sucesso, mas
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    também medo do
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    fracasso. Tudo isso é sombra clamando
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    por consciência. E você não precisa ter
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    medo. O monstro que habita você é só um
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    pedaço seu que ninguém quis amar. Você
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    já chorou sem saber porquê? Sentiu que
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    estava tudo certo por fora, mas
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    desmoronando por dentro? Esses momentos
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    são convites, portas discretas,
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    convocações da alma. A sombra se
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    manifesta assim na tristeza que vem sem
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    motivo, na irritação que explode em
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    silêncio, na sensação de não pertencer
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    nem a si mesmo. E o que você faz? Corre,
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    finge, se distrai, coloca um fone de
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    ouvido e diz que está tudo bem. Mas há
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    uma alternativa, simples, dura,
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    transformadora. Sente-se com a dor.
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    Fique com ela. Olhe nos olhos daquilo
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    que você evita. Pergunte: "Por que você
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    está aqui? Que parte de mim eu ainda não
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    reconheci? Do que eu estou fugindo,
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    chamando de rotina?" Nesse silêncio, as
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    respostas não vêm da mente, elas brotam
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    da alma. Aqui está o segredo mais
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    ignorado da psicologia, da filosofia, da
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    vida. Você só se ama de verdade quando
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    se ama inteiro, não apenas quando está
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    em paz, mas quando está em ruínas. Não
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    apenas quando acerta, mas quando falha,
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    sangra, erra, e ainda assim se acolhe.
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    Esse é o verdadeiro autoamor. Não o amor
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    narcisista, mas o amor que conhece o
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    fundo do poço e ainda assim decide ser
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    abrigo. É nesse momento que você deixa
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    de se julgar e começa a se compreender.
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    Deixa de se punir e começa a se cuidar.
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    Deixa de se esconder e começa a se
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    mostrar. A sombra, quando iluminada com
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    consciência não é destruição. Ela vira a
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    força criadora. É dela que nascem os
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    artistas intensos, os pensadores
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    profundos, os amantes verdadeiros. Gente
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    que sente muito e, por isso, vive muito.
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    Você passou o tempo demais tentando ser
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    o que esperavam, tentando caber,
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    tentando ser aceitável, tentando merecer
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    amor. Mas a verdade é que o amor
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    verdadeiro não exige performance. Ele
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    nasce no momento em que você olha para
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    si e diz com honestidade feroz: "Eu me
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    aceito assim, imperfeito, humano, real.
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    E esse instante muda tudo porque quando
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    você se aceita por inteiro, ninguém mais
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    pode te diminuir. Você para de pedir
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    permissão para existir. Para de mendigar
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    atenção, para de se perder no outro para
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    tentar se encontrar. Você entende que
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    estar bem não é estar sempre feliz, mas
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    estar inteiro com tudo o que te compõe.
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    Então eu te pergunto mais uma vez, você
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    está bem agora de verdade? Sente a
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    resposta. Não precisa ser bonita,
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    precisa ser honesta. Se doeu, está vivo.
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    Se incomodou, está funcionando. Se
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    emocionou, está despertando. Porque
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    talvez, pela primeira vez em muito
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    tempo, você está se encontrando. E nesse
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    encontro não há certo ou errado. Só há
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    você, inteiro, profundo, livre. Você
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    está bem? Talvez agora essa pergunta não
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    soe como uma
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    provocação. Talvez soe como um convite,
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    como um lembrete, como um espelho.
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    Porque agora você já começou a lembrar
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    de si. Lembra da sombra? Aquela parte de
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    você que você evitava? Ela não era
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    inimiga. Ela era só a parte da sua
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    história que você tentou esquecer, mas
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    que nunca deixou de pedir atenção. E
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    agora que você parou para escutá-la,
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    algo mudou. Você sentiu, você viu, você
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    voltou. Aceitar a sombra não é um fim, é
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    o começo. Começo de uma vida sem
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    máscaras, sem exaustão emocional, sem o
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    cansaço de fingir o tempo todo. É aqui
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    que nasce o auto amor verdadeiro. Quando
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    você para de tentar se consertar e
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    começa a se cuidar, você entende que não
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    é um projeto em construção. É uma
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    paisagem complexa, viva e sagrada, feita
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    de luz e trevas, de coragem e
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    fragilidade, de ordem e caos.
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    E tudo isso é você. Cada pedaço da sua
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    dor carrega um pedaço da sua força. Cada
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    falha, um portal para a humildade. Cada
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    queda, um convite à compaixão. O
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    autoamor não está em se achar especial,
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    mas em se permitir ser humano. Você
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    lembra da guerra silenciosa que te
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    habitava? Aquela voz crítica que dizia:
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    "Você não é suficiente?"
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    Ainda não. Quando mudar, será amado.
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    Quando for melhor, será digno. Essa voz
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    nasceu do medo, do medo de não ser
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    aceito, do medo de ser rejeitado, do
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    medo de existir do jeito que você
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    realmente é. Mas agora você vê de onde
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    ela veio e sabe que ela não precisa mais
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    te guiar. Você pode agradecer por ela
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    ter te protegido. Ela tentou te manter
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    seguro, mas agora você não precisa mais
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    se esconder. Você pode sair da armadura,
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    você pode andar sem roteiro, você pode
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    ser inteiro. A sombra não te engole
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    mais, porque você a abraçou e o que é
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    abraçado com amor se transforma. Você
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    renasce quando se perdoa, quando olha
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    paraa sua própria história e diz: "Eu
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    honro o que vivi mesmo o que me
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    quebrou". Mesmo o que não entendi, mesmo
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    o que ninguém viu. Esse é o auto amor
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    que ninguém pode tirar de você, porque
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    ele não depende de elogios, nem de
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    resultados, nem de seguidores. É o amor
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    silencioso que você sente por si quando
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    fecha os olhos à noite e sabe: você foi
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    fiel à sua alma. Você parou de correr de
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    si, parou de se moldar, parou de se
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    negar. E ao fazer isso, algo mágico
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    acontece. A vida volta a ter cor. A
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    rotina ganha textura. A respiração se
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    aprofunda. O riso vem fácil, o choro não
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    assusta mais, porque você se
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    reencontrou. E quem se reencontra? Vive
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    em paz com tudo o que é. Durante muito
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    tempo, você acreditou que precisava se
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    provar, se justificar, se encaixar. Mas
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    tudo isso era ilusão. A verdadeira
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    liberdade não é fazer o que quiser, é
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    poder ser quem você é, sem medo de
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    perder amor. Por isso, você despertou
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    dessa ilusão e agora sabe que ser você
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    não é um risco, é um retorno, é um lar,
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    é uma bção. Você está bem? Talvez pela
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    primeira vez você esteja começando a
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    ficar porque você parou de fugir, porque
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    você se olhou com ternura, porque você
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    acolheu o que sempre foi seu e entendeu.
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    A sombra não era o fim, era o começo do
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    caminho de volta. Então, leve isso com
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    você. Não há luz sem sombra, não há amor
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    sem dor. Não há verdade sem coragem e
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    não há paz sem inteireza. Você não
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    precisa ser perfeito, precisa ser real.
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    E o mais belo de tudo, você já é.
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