Café Filosófico: A formação da Individualidade - Giselle Groeninga

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https://www.youtube.com/watch?v=jm16p8WMBFI

Ringkasan

TLDRO vídeo explora a evolução da identidade humana através da psicanálise, destacando como as mudanças sociais e culturais impactaram a compreensão de nós mesmos. A psicanalista Gisele Groeninga discute a influência da globalização, a desconstrução de papéis de gênero e a importância do inconsciente na formação da identidade. A psicanálise é apresentada como um espaço para lidar com angústias e conflitos internos, promovendo o autoconhecimento e a empatia. O vídeo também aborda a revolução feminista e as transformações nas dinâmicas de poder entre homens e mulheres, refletindo sobre a busca por um equilíbrio nas relações humanas.

Takeaways

  • 🧠 A psicanálise ajuda a entender a identidade e a subjetividade.
  • 🌍 A globalização quebra fronteiras entre o público e o privado.
  • 👩‍🎤 A revolução feminista transformou a identidade feminina.
  • 🤔 As angústias contemporâneas incluem questões de identidade.
  • 💔 O afeto é fundamental na formação da identidade.
  • 🔍 O inconsciente é uma parte crucial da vida psíquica.
  • 👶 A identidade se forma na infância através do amor dos pais.
  • 👥 A identidade é moldada em relação ao outro.
  • 📚 A cultura pode ser um impedimento na construção da subjetividade.
  • ⚖️ A busca por equilíbrio nas relações de gênero é essencial.

Garis waktu

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A psicanálise, desde a publicação de "A Interpretação dos Sonhos" de Freud, trouxe uma nova compreensão sobre a identidade humana, destacando as mudanças nas relações familiares e sociais. A psicanalista Gisele Groeninga discute como a globalização e a cultura impactam a subjetividade, gerando angústias sobre a identidade e a sexualidade, tanto feminina quanto masculina.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A psicanálise revela que o ser humano não se conhece plenamente, e Freud, ao descobrir o inconsciente, enfrentou resistência. A psicanálise se tornou uma nova ciência, permitindo uma nova visão sobre a mente humana e as relações interpessoais, levando a uma busca por sentido na vida e nos relacionamentos.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    As revoluções científicas mudaram a percepção sobre a conjugalidade e a parentalidade, dissociando sexo, casamento e procriação. As angústias contemporâneas estão ligadas à sexualidade e ao sentido dos relacionamentos, onde os sentimentos são fundamentais para dar significado às pulsões e desejos.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A cultura contemporânea apresenta desafios, como a sobrecarga de informações e a pressão por padrões de comportamento, dificultando a definição de papéis de gênero. As mulheres, em particular, estão em busca de sua identidade, enquanto os homens enfrentam angústias sobre seu papel na sociedade, refletindo as mudanças trazidas pela revolução feminista.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A psicanálise propõe que a angústia é parte da condição humana e que compartilhar essas angústias pode levar a uma maior empatia. A busca por autoconhecimento é um caminho para equilibrar o que está dentro de nós e o que vem do mundo, moldando nossa identidade.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A identidade é formada através da aprovação e do amor dos pais, e a psicanálise destaca a importância do afeto na constituição do indivíduo. A frustração e os limites são partes essenciais do desenvolvimento, levando à formação da identidade ao longo da vida.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A sexualidade é uma construção biopsicossocial, influenciada por fatores biológicos e sociais. A identidade sexual se desenvolve através de experiências e interações, e a psicanálise mostra que a sexualidade é complexa e multifacetada, envolvendo tanto impulsos de vida quanto de morte.

  • 00:35:00 - 00:43:35

    As mudanças na estrutura familiar e nas relações de poder refletem uma evolução cultural, onde a psicanálise também se adapta. A identidade feminina e masculina está em constante transformação, e a psicanálise busca entender essas dinâmicas, promovendo uma visão mais inclusiva e abrangente sobre a sexualidade e a identidade.

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Video Tanya Jawab

  • Qual é o papel da psicanálise na compreensão da identidade?

    A psicanálise oferece um espaço para que os indivíduos vivam suas angústias e conflitos, promovendo o autoconhecimento e a empatia.

  • Como a globalização afeta a identidade?

    A globalização quebra fronteiras entre o público e o privado, impactando a intimidade e a subjetividade das pessoas.

  • Quais são as angústias contemporâneas relacionadas à identidade?

    As angústias incluem questões sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos, especialmente em relação às identidades de gênero.

  • Como a revolução feminista influenciou a identidade feminina?

    A revolução feminista trouxe mudanças significativas nos costumes e na forma como as mulheres se veem e se posicionam na sociedade.

  • Qual é a relação entre afeto e identidade?

    O afeto, tanto positivo quanto negativo, é fundamental na formação da identidade, influenciando nossos relacionamentos e experiências.

  • Como a psicanálise vê a sexualidade?

    A psicanálise considera a sexualidade como uma parte essencial da identidade, que se desenvolve ao longo da vida e é influenciada por fatores biológicos e sociais.

  • O que Freud disse sobre o inconsciente?

    Freud destacou que o ser humano não conhece a si mesmo completamente, e o inconsciente desempenha um papel crucial na vida psíquica.

  • Como a identidade é formada na infância?

    A identidade se forma através da aprovação e do amor dos pais, além das interações sociais e culturais.

  • Qual é a importância do outro na formação da identidade?

    A identidade é moldada em relação ao outro, buscando reconhecimento e validação nas interações sociais.

  • Como a cultura influencia a subjetividade?

    A cultura pode ser um impedimento na construção da subjetividade, impondo padrões de comportamento e uma avalanche de informações.

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    Quem Somos Nós com a profunda mudança
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    proposta pela psicanálise sobre a
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    compreensão de nós mesmos a formação da
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    nossa identidade tornou-se um desafio da
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    publicação da Interpretação dos Sonhos
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    de Freud em 1900 até o final do século
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    XX a família os laços afetivos as
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    identidades sexuais mudaram bastante o
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    imperativo grego conhece-te a ti mesmo
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    torna-se ao mesmo tempo Liber de escolha
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    e fonte de angústias a psicanalista
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    Gisele groeninga Fala dessas mudanças
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    que atingem a nossa subjetividade essas
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    angústias de quem sou da Onde Venho Ah
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    para onde vou são questionamentos que
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    tocam diretamente a nossa identidade
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    feminina e masculina
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    né as mulheres e os homens são agentes
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    passivos e ativos das modificações
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    sociais ao longo da história né e hoje
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    em dia nós temos essas questões Ah muito
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    em voga que a gente tem discutido da
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    pós-modernidade e da globalização mas na
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    verdade essa globalização quebra as
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    nossas fronteiras não só as fronteiras
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    entre o público e o privado mas também
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    as fronteiras que estão dentro da nossa
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    intimidade a cultura pode ser pensada
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    como uma contribuição ou como
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    impedimento na construção da
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    subjetividade nos últimos tempos nós
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    temos pensado a cultura muito como um
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    impedimento na construção da da
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    subjetividade Sobretudo com uma
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    quantidade enorme de informações com uma
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    exigência muito grande aos padrões de
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    comportamento e mesmo com uma
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    medicalização dos afetos que nós temos
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    assistido nos últimos tempos neste
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    sentido a cultura ao invés de incentivar
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    o pensamento o tem impedido a
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    psicanálise reivindica justamente o
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    espaço-tempo para que o indivíduo possa
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    viver as suas angústias viver seus
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    conflitos dar lugar a um inconsciente
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    aos seus desejos que é justamente aquilo
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    que nos faz
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    humanos esse território íntimo da
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    sexualidade foi trazido à luz pela
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    psicanálise e esse território íntimo dos
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    consultórios ganha finalmente esse
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    espaço de discussão pública né né e das
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    revoluções também que têm se dado ao
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    longo da história através destas
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    discussões do que é ser homem do que é
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    ser mulher e ao fim e aabo do que é ser
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    um ser humano a psicanálise trouxe uma
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    descoberta incômoda para a humanidade a
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    de que o ser humano não conhece a si
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    mesmo o próprio Freud percebeu logo que
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    tinha entrado para o grupo dos que
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    tiraram o sono do mundo se hoje
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    convivemos bem com a ideia de
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    inconsciente no início do século passado
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    a descoberta foi recebida com silêncio e
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    resistência comecei minha vida
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    profissional como neurologista tentando
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    trazer alívio aos meus pacientes
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    neuróticos descobri coisas novas e
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    importantes sobre o inconsciente e a
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    vida psíquica destas descobertas nasceu
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    uma nova ciência a psicanálise eu tive
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    que pagar um preço alto por este pequeno
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    golpe de
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    a resistência foi forte e implacável no
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    fim eu consegui atrair discípulos e
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    criar a associação internacional de
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    psicanálise mas a luta não acabou meu
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    nome é Sigmund
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    Freud hoje a psicanálise um camin
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    paraentender a mente e a vida humana com
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    essa nova visão do mundo nós passamos a
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    buscar um sentido para nós mesmos e para
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    nossos relacionamentos
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    antes dos tempos das revoluções
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    científicas e dos paradigmas das nossas
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    visões do mundo que a gente está
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    passando né A conjugalidade Era
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    indissolúvel e a parentalidade era
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    praticamente inquestionável agora nós
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    vemos que se dissociaram sexo casamento
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    e procriação e os relacionamentos e a
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    Biologia não estão mais unidos para todo
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    o sempre as angústias mais atuais Elas
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    têm a ver justamente com esse exercício
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    ah do ser humano via a Sexualidade via o
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    que dá um sentido aos nossos
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    relacionamentos nós não podemos esquecer
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    que sentimento né é aquilo que dá um
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    sentido a todas essas pulsões a todos
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    esses impulsos a todas essas
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    necessidades e desejos
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    hoje em dia nós temos como tava dizendo
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    muitas ameaças né a ameaças da cultura
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    que trazem uma avalanche de informações
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    Ah uma avalanche que nós nem conseguimos
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    selecionar muitas vezes ou decodificar
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    né Nós temos uma cultura muito midiática
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    né onde o que o virtual passa quase que
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    a ocupar o lugar do real e o lugar da
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    experiência então nós temos a a
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    sociedade de espetáculo a sociedade de
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    consumo pressionados pela cultura Ah e
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    pela nossa natureza nós nos vemos as
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    voltas com as indefinições indefinições
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    dos papéis indefinições das funções
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    referentes ao feminino ao masculino e
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    mesmo o humano cada vez mais na clínica
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    psicanalítica nós vemos ah estas
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    questões emergirem né sobretudo devo
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    dizer ah da parte das mulheres né as
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    mulheres estão iando muito a a sua
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    própria identidade porque elas passaram
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    estão passando pelas por uma revolução
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    que a gente pode dizer que é a revolução
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    que mais trouxe modificações nos
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    costumes que foi a revolução feminista
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    né Então as mulheres hoje em dia trazem
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    essa angústia mas ao mesmo tempo em
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    paralelo com o que as mulheres vêm
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    trazendo desta angústia também os homens
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    vem trazendo angústia do que é ser homem
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    né e a aa Como é que os homens podem se
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    colocar hoje né no espaço social e no
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    exercício de funções que antes eram
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    exclusivas deles e que agora eles vêm
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    quase que invadidos ah pelas mulheres né
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    que estão exercendo agora no espaço
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    público né não mais no espaço privado
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    mas estão exercendo o seu poder no
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    espaço
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    público poder é uma palavra que a gente
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    tem uma certa alergia né poder como se o
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    poder fosse ruim né ah na verdade a
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    gente pode pensar e trago aí o filósofo
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    Michel Foucault né ah que analisou
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    justamente essa microfísica do Poder
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    como o poder se exerce e ele é constante
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    e ele está presente em todas as relações
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    então nós vemos nessas modificações ah
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    do exercício das funções e dos papéis
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    uma grande modificação na forma do
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    exercício deste poder há um tempo atrás
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    a as mulheres exerciam o poder né o
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    poder mais do afeto o poder dos
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    Sentimentos né e os homens exerciam o
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    poder público mesmo o poder da palavra
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    era muito mais da palavra pública era
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    muito mais masculino do que feminino os
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    homens ficavam com a objetividade as
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    mulheres com a subjetividade nós
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    tínhamos este tipo de divisão agora
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    essas formas de exercício de poder por
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    vezes também perversas a gente deve deve
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    estar recordando né mas essas formas de
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    de poder estão se modificando e nós aí
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    temos uma grande angústia em função
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    dessas modificações que estão ocorrendo
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    e não são pequenas se nós foros ver as
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    modificações que foram ocorrendo a
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    partir da década de 50 né nunca na
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    história da humanidade ocorreram
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    modificações tão rápidas e a questão é
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    ainda somos os mesmos e que nem diz a
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    música Vivemos Como os Nossos
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    Pais todas essa mudança essa revolução
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    sexual nada mudou as pessoas continuam
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    ainda era antigamente angústia sexual
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    porque não tinham essa liberdade aí hoje
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    tem muita liberdade quer dizer o que é
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    que você percebe nesse movimento todo né
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    que nós não conseguimos chegar a um
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    equilíbrio eu só posso concordar com
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    você né a angústia faz parte do nosso
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    ser humano né Ah dessa luta de forças
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    como produto dessa luta de forças né a
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    gente tem angústia né Agora eu acho
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    preferível nós podemos compartilhar né
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    ah e essa foi uma palavra que utilizada
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    né Nós podemos compartilhar as nossas
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    angústias né ah e nos sentirmos com uma
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    capacidade de empatizar com o sofrimento
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    do outro né ao invés de em vez de ter
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    angústias nós podemos ter inibições ou
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    sintomas né aliás é um um um texto do
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    Freud né que fala inibição sintomas e
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    angústia né então acho que angústia esse
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    afeto solto né ah ok vamos deixá-la
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    aparecer e vamos encontrar um caminho né
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    em que essa angústia possa se
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    transformar possa ter um sentido né se
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    transformar num
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    sentimento que nos traga mais realização
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    né agora humanos por definição uma certa
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    angústia né Nós vamos ter em nossa busca
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    de autoconhecimento encontramos o olhar
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    do outro
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    no mundo o nosso reflexo o equilíbrio
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    entre o que está dentro de nós e o que
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    vem do mundo forma a nossa identidade
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    Então vem a psicanálise como uma
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    trincheira do indivíduo uma trincheira
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    do indivíduo frente a todas essas
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    violências que acontecem em relação à
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    nossa subjetividade É verdade que a
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    nossa
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    identidade ela é dada também pelo outro
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    né então a gente vai buscar sempre no
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    outro né no Social o reflexo de quem
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    somos
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    nós e desde bebezinhos nós nos
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    constituímos assim buscando no olhar da
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    mãe no olhar do outro Quem Somos Nós
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    verdade que o espelho social muitas
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    vezes nos dá
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    a uma imagem distorcida desse Quem somos
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    nós né E aí a gente tenta né se colocar
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    buscar dentro da gente e no nossos pares
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    né Ah quem somos nós quem são os
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    semelhantes essa luta entre o semelhante
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    e o diferente é constitutiva da gente
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    desde que nós somos ah bebezinhos desde
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    que nós somos crianças nós vamos ao
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    longo da vida buscando nos constituir
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    nas semelhanças e nas diferenças É
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    verdade as semelhanças Ah ameaçam menos
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    as diferenças elas pegam ah pegam fundo
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    na gente e às vezes mesmo nos violentam
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    mas também nós somos seres da
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    complementariedade nós precisamos do
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    outro para nos sentirmos um pouco mais
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    inteiro n nesta falta que é também
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    inerente ao ser humano somos seres de
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    falta somos seres incompletos estamos
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    sempre buscando no outro essa
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    complementariedade que ao mesmo tempo
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    nos ameaça
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    conta a lenda que dormia uma princesa
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    encantada a quem só despertaria um
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    Infante que viria de além do muro da
  • 00:12:38
    estrada a princesa Adormecida se espera
  • 00:12:41
    dormindo espera sonha em morte a sua
  • 00:12:44
    vida e Orna lhe a Fronte esquecida Verde
  • 00:12:48
    uma grinalda de Era longe o Infante
  • 00:12:52
    esforçado sem saber que intuito tem
  • 00:12:55
    rompe o caminho fadado ele dela é
  • 00:12:58
    ignorado ela para ele é ninguém e se bem
  • 00:13:01
    que seja obscuro tudo pela estrada fora
  • 00:13:04
    e falso ele vem seguro e vencendo
  • 00:13:07
    estrada e muro chega onde em sono ela
  • 00:13:10
    mora e aa tonto do que houvera a cabeça
  • 00:13:13
    em Maresia ergue a mão e encontra a era
  • 00:13:17
    e vê que ele mesmo era a princesa que
  • 00:13:21
    dormia
  • 00:13:31
    Olha o que que é a identidade a
  • 00:13:33
    identidade é aquilo que se mantém
  • 00:13:37
    razoavelmente esperamos razoavelmente
  • 00:13:40
    constante ao longo da nossa vida né
  • 00:13:43
    então identidade ID entidade aquilo que
  • 00:13:47
    se mantém relativamente constante na
  • 00:13:51
    entidade e como é que se forma esta
  • 00:13:54
    identidade através da aprovação ou ainda
  • 00:13:58
    usando uma palavra Ah que não deve ser
  • 00:14:00
    banalizada através do amor inicialmente
  • 00:14:04
    da mãe e dos nossos pais né a da
  • 00:14:07
    aprovação e do amor constantes que vão
  • 00:14:11
    formando Então a nossa identidade quando
  • 00:14:15
    nós somos eh crianças e a e a
  • 00:14:17
    psicanálise traz isso muito bem née esse
  • 00:14:20
    desenvolvimento né ah do individo da
  • 00:14:23
    individualidade mas é um desenvolvimento
  • 00:14:26
    que se dá sempre né através do curso do
  • 00:14:29
    outro né E nós somos seres desamparados
  • 00:14:32
    nós nemos estão desamparados e
  • 00:14:34
    continuamos relativamente espera-se
  • 00:14:37
    desamparados ah ao longo da nossa vida
  • 00:14:40
    então nós nascemos necessitando desse
  • 00:14:43
    outro mas nós nascemos também
  • 00:14:45
    acreditando né que nós somos um com a
  • 00:14:48
    nossa mãe né então ah saindo dessa do
  • 00:14:53
    útero né onde a gente teria uma situação
  • 00:14:56
    ah inteira de um sentimento Oceânico né
  • 00:14:59
    de completude né onde não se tem a
  • 00:15:02
    ciência das necessidades a gente tem
  • 00:15:04
    esse trauma né chamado um trauma uma
  • 00:15:07
    ruptura né do Nascimento né mas mesmo
  • 00:15:10
    assim a gente ainda continua um tempo né
  • 00:15:12
    acreditando que eu e a mãe né não tem
  • 00:15:16
    essa distinção né somos um né as
  • 00:15:18
    necessidades vão sendo satisfeitas porém
  • 00:15:21
    a frustração por mais que as nossas mães
  • 00:15:25
    nossos pais possam ser Ah diligentes e
  • 00:15:29
    amorosos né a frustração também é algo
  • 00:15:31
    que é inerente ao ser humano né E essas
  • 00:15:34
    frustrações vão trazendo rupturas
  • 00:15:36
    formar-se como indivíduo é viver os
  • 00:15:39
    limites e as angústias trazidas pelo
  • 00:15:42
    enfrentamento desses Limites com relação
  • 00:15:45
    ao outro e com relação à sociedade ao
  • 00:15:49
    mesmo tempo que buscar a transposição
  • 00:15:52
    das nossas limitações para satisfazer os
  • 00:15:55
    desejos sabendo que esses desejos não se
  • 00:15:59
    satisfazem jamais por completo e Aliás a
  • 00:16:02
    vida toda né a gente vai passando né vai
  • 00:16:04
    sofrendo pequenas feridas narcísicas né
  • 00:16:07
    ah nossa a gente gostaria muitas vezes
  • 00:16:09
    de acreditar que a gente pode tudo né
  • 00:16:11
    que a gente é onipotente depois a gente
  • 00:16:14
    passa de se sentir onipotente para muito
  • 00:16:17
    impotente até que a gente consegue
  • 00:16:20
    retomar né a nossa potência Esse é um
  • 00:16:23
    movimento que é constante no nosso
  • 00:16:25
    desenvolvimento e é lógico né que no
  • 00:16:27
    início da vida esse esse movimento Ah é
  • 00:16:30
    muito mais amplo né Depois a gente vai
  • 00:16:32
    fazendo esse movimento ao longo da vida
  • 00:16:35
    e vai formando com isso a nossa
  • 00:16:37
    identidade né que vai se dando entre
  • 00:16:39
    fantasia entre os nossos desejos na
  • 00:16:42
    nossa busca do prazer e depois a
  • 00:16:44
    imposição da realidade que vai nos
  • 00:16:47
    mostrar que nós precisamos do outro
  • 00:16:49
    nossa identidade na verdade é uma
  • 00:16:51
    identidade identidade sexual é uma
  • 00:16:54
    identidade que a gente pode chamar de
  • 00:16:57
    biopsicossocial então nós vamos ter
  • 00:16:59
    também uma identidade psíquica sexual
  • 00:17:02
    que vai se apoiar sim em certa medida e
  • 00:17:05
    aí vai depender também da corrente
  • 00:17:08
    psicanalítica né mas vai se apoiar em
  • 00:17:10
    certa medida neste corpo né nesta
  • 00:17:14
    biologia Mas a partir da biologia A
  • 00:17:16
    partir desses impulsos e a partir das
  • 00:17:19
    influências do Meio nós vamos
  • 00:17:21
    desenvolvendo esta Nossa identidade
  • 00:17:26
    [Música]
  • 00:17:30
    na nossa história pessoal a gente vê que
  • 00:17:32
    nós temos lacunas né ah tem questões que
  • 00:17:35
    a gente foi aceitando tem questões que a
  • 00:17:37
    gente não aceita
  • 00:17:38
    a nossa identidade Freud mostrou que ela
  • 00:17:42
    é feita em duas fases né então nós temos
  • 00:17:45
    uma sexualidade infantil que depois fica
  • 00:17:48
    de certa forma reprimida e que é
  • 00:17:50
    retomada depois na adolescência e na
  • 00:17:53
    nossa fase adulta e muitas muita muito
  • 00:17:57
    das nossas ah sexualidade muito dos
  • 00:18:00
    nossos impulsos vai ficar então no nosso
  • 00:18:03
    inconsciente aliás Vamos retomar um
  • 00:18:05
    pouquinho essa ideia de inconsciente né
  • 00:18:07
    ah
  • 00:18:08
    Freud também nos mostrou ou ele ele
  • 00:18:12
    abordou a questão do nosso narcisismo da
  • 00:18:14
    a quebra da nossa vaidade nossas feridas
  • 00:18:17
    narcísicas né na história recente da
  • 00:18:19
    humanidade foram três segundo ele
  • 00:18:22
    Copérnico mostrou que a terra não é o
  • 00:18:25
    centro do universo Darwin que o homem
  • 00:18:28
    não é o centro da criação e Freud
  • 00:18:31
    mostrou que o homem não é o centro de si
  • 00:18:33
    mesmo a megalomania da humanidade sofria
  • 00:18:36
    com Freud seu terceiro grande golpe
  • 00:18:39
    deixamos de ser os donos do Universo
  • 00:18:41
    para não sermos nem mesmo os donos da
  • 00:18:43
    nossa própria casa na nossa história
  • 00:18:46
    pessoal também temos uma série de
  • 00:18:48
    feridas narcísicas a criança na sua
  • 00:18:51
    onipotência acredita que ela pode tudo e
  • 00:18:54
    ela é tudo para sua mãe E aí ela vai
  • 00:18:57
    percebendo não sem dor que ela não pode
  • 00:19:00
    tudo e que ela não é tudo para sua mãe
  • 00:19:03
    isso representa uma grande ferida
  • 00:19:06
    narcísica um grande sofrimento todo
  • 00:19:08
    aquele controle que nós gostaríamos
  • 00:19:10
    muitas vezes de ter a gente Verifica que
  • 00:19:13
    é um controle impossível né então nós
  • 00:19:16
    temos um inconsciente todos temos um
  • 00:19:18
    inconsciente e acho que atualmente
  • 00:19:21
    ninguém mais duvida disto né Ah então
  • 00:19:25
    nós temos uma parte aí Nossa que nós não
  • 00:19:28
    controlamos e que Sem dúvida nenhuma nos
  • 00:19:32
    [Música]
  • 00:19:36
    influencia então nós precisamos da mãe
  • 00:19:39
    Do pai para satisfazer as nossas
  • 00:19:40
    necessidades Ah mais básicas Mas vamos
  • 00:19:43
    poderos chamar de animais né mas também
  • 00:19:46
    as nossas necessidades psíquicas
  • 00:19:49
    ah houve um psicólogo um psicanalista
  • 00:19:52
    Rene Spitz que verificou o que ele
  • 00:19:56
    chamou de a síndrome do hospitalismo
  • 00:19:58
    então Ele estudou crianças que ah não
  • 00:20:01
    tinham nenhum problema físico crianças
  • 00:20:04
    hospitalizadas né como diz o nome a
  • 00:20:06
    síndrome do hospitalismo crianças
  • 00:20:08
    hospitalizadas que não apresentavam
  • 00:20:10
    nenhum tipo de problema físico porém
  • 00:20:12
    eram crianças que ah tinham ah
  • 00:20:15
    dificuldades desenvolviam patologias ou
  • 00:20:18
    mesmo chegavam a morrer e o que ele
  • 00:20:21
    verificou é que essas crianças morriam
  • 00:20:23
    em função da falta do Cuidado da falta
  • 00:20:27
    do afeto E aí a gente vê a importância
  • 00:20:31
    que tem mesmo na nossa
  • 00:20:34
    sobrevivência sobrevivência física né
  • 00:20:37
    este afeto que nos alimenta então daí
  • 00:20:40
    nós nos diferenciamos imensamente
  • 00:20:43
    a não é só uma porcentagem pequena nós
  • 00:20:47
    nos diferenciamos imensamente dos outros
  • 00:20:49
    animais né Ah se bem que os estudos né
  • 00:20:52
    trazidos pela ideologia mostram cada vez
  • 00:20:55
    mais como os os animais também dependem
  • 00:20:57
    desse afeto dependem Mas aí seria uma
  • 00:21:00
    questão mais ligada ao apego né então o
  • 00:21:03
    apego seria a uma questão mais da nossa
  • 00:21:07
    dos animais né a necessidade do apego E
  • 00:21:10
    aí teve um Ah um outro psicólogo que fez
  • 00:21:13
    algumas experiências harl que fez
  • 00:21:15
    algumas experiências com os macacos né e
  • 00:21:18
    punham os macacos então com tipos de
  • 00:21:20
    mães né então eram mães que tinham ah
  • 00:21:23
    revestidas de pelúcia que se aproximavam
  • 00:21:25
    mais das Mães macacas ah Mães vestidas
  • 00:21:29
    de Arame né mais duras e esses macacos
  • 00:21:32
    depois reproduziam com os seus filhos
  • 00:21:35
    com a sua prol esse mesmo tipo de
  • 00:21:38
    comportamento mais frio veja só mais
  • 00:21:41
    frio a mãe de Arame né ou mais afetivo a
  • 00:21:44
    mãe de pelúcia conforme aquilo que eles
  • 00:21:47
    haviam sido criados Então essa é uma
  • 00:21:49
    experiência que mostra a importância do
  • 00:21:52
    apego mas voltemos então a aos nossos
  • 00:21:55
    aspectos mais humanos que nos
  • 00:21:57
    diferenciam então nós precisamos
  • 00:21:59
    realmente da influência para nos
  • 00:22:01
    formarmos da influência do pai do e da
  • 00:22:05
    mãe né ah da mãe Nessa situação bastante
  • 00:22:09
    afetiva e bastante ligada né ah em que o
  • 00:22:13
    bebê e a mãe se sent em Um só né e
  • 00:22:16
    também do pai né que vai influenciar vai
  • 00:22:19
    ah desfazer essa situação meio ilia meio
  • 00:22:23
    ah de sonho né do bebê com a sua mãe o
  • 00:22:26
    pai vai interferir e vai a então entrar
  • 00:22:29
    com aquele que diz deste jeito não pode
  • 00:22:32
    você vai precisar se satisfazer de um
  • 00:22:34
    outro jeito Nossa individualidade é
  • 00:22:37
    formada pelos nossos conflitos conflitos
  • 00:22:40
    internos conflitos com o mundo como
  • 00:22:43
    formar uma identidade não apenas social
  • 00:22:46
    nem apenas biológica Como navegar nesse
  • 00:22:49
    mar de desejos que é a nossa vida
  • 00:22:54
    [Música]
  • 00:22:58
    questões ligadas ao masculino e ao
  • 00:23:00
    feminino né fazem parte das
  • 00:23:03
    identificações das formas ou das cópias
  • 00:23:06
    ah conscientes e inconscientes que nós
  • 00:23:10
    vamos fazer de pai e de mãe ou dos seus
  • 00:23:13
    substitutos né que representam para o
  • 00:23:15
    bebê o quê o modelo acabado daquilo que
  • 00:23:19
    eles gostariam de ser quando crescer É
  • 00:23:22
    verdade que isso não ocorre só da parte
  • 00:23:25
    da criança para com os pais né porque os
  • 00:23:27
    pais bem quando tem seus filhos né ah
  • 00:23:31
    vem nos filhos o quê a continuidade
  • 00:23:34
    daquilo que eles gostariam de ser
  • 00:23:37
    daquilo que eles querem transmitir né ah
  • 00:23:40
    se não fosse bom ter filhos e se não
  • 00:23:42
    atendesse a uma necessidade psíquica um
  • 00:23:45
    desejo psíquico importante Nenhum de nós
  • 00:23:47
    estaríamos aqui né porque dá trabalho dá
  • 00:23:50
    trabalho né mas de qualquer jeito Ah
  • 00:23:53
    então os filhos representam também para
  • 00:23:55
    os pais aquilo do Imaginário aquilo dos
  • 00:23:58
    sonho aquilo de um amor um amor até
  • 00:24:01
    certo ponto narcísico que eles querem
  • 00:24:04
    fazer fazer perpetuar né a sua forma de
  • 00:24:07
    ser e a sua identidade e nós somos
  • 00:24:09
    constituídos então na base desse tipo de
  • 00:24:12
    trocas né então vejam que tô falando
  • 00:24:15
    aqui das questões de sexualidade mas não
  • 00:24:19
    da sexualidade entendida de uma forma
  • 00:24:21
    banal mas da sexualidade como forma de
  • 00:24:25
    ligação o estabelecimento de ligação
  • 00:24:28
    que se tem com o outro e essa
  • 00:24:31
    sexualidade ela vai ela é sempre
  • 00:24:33
    conflituosa né Ah então a Freud pensou e
  • 00:24:37
    Nós pensamos sempre né o nosso
  • 00:24:39
    desenvolvimento Aliás o conflito é
  • 00:24:42
    inerente à vida né esse é um outro
  • 00:24:44
    Aposte da psicanálise ah a vida se dá
  • 00:24:47
    por conflito e transformação deste
  • 00:24:50
    conflito né e Nós pensamos o nosso
  • 00:24:52
    desenvolvimento sempre de uma forma
  • 00:24:54
    dialética né ah entre pares de opostos
  • 00:24:59
    [Música]
  • 00:25:03
    Freud falou dos impulsos dos impulsos ou
  • 00:25:07
    pulsão como Alguns falam de do Ego de
  • 00:25:10
    autoconservação depois ele foi evoluindo
  • 00:25:12
    na teoria dele até que ele colocou como
  • 00:25:15
    pares de opostos a os impulsos de vida e
  • 00:25:19
    os impulsos de morte ou ainda se a gente
  • 00:25:20
    puder falar a em termos de ódio e de
  • 00:25:23
    agressividade e nós estamos sempre né
  • 00:25:26
    nesta luta a gente espera estamos aqui
  • 00:25:28
    ah felizmente porque os impulsos de amor
  • 00:25:31
    né Eh são mais fortes na nossa história
  • 00:25:34
    pessoal e também na história da
  • 00:25:35
    humanidade né embora as ameaças ah
  • 00:25:38
    aconteçam a toda hora né das Bombas dos
  • 00:25:41
    terrorismos né mas enquanto Eros
  • 00:25:44
    enquanto a libido enquanto os impulsos
  • 00:25:46
    de amor né ah ligados aí a uma forma de
  • 00:25:50
    exercício
  • 00:25:51
    eh interno ah da sexualidade prevalecer
  • 00:25:55
    e nós vamos estar continuando movo do
  • 00:25:58
    nosso psiquismo é sempre pensado em
  • 00:26:00
    termos de pares de oposto e dois mais
  • 00:26:02
    importantes desses são justamente o
  • 00:26:04
    impulso de vida e o impulso de morte o
  • 00:26:06
    impulso de vida se traduz pela ligação
  • 00:26:09
    pelo investimento que nós fazemos no
  • 00:26:11
    mundo nas pessoas e em nós mesmos e por
  • 00:26:14
    outro lado o impulso de morte significa
  • 00:26:16
    o desinvestimento a ruptura a a falta de
  • 00:26:20
    ligação a coisificação mesmo dos nossos
  • 00:26:24
    relacionamentos um exemplo muito claro
  • 00:26:26
    do impulso de vida é a o amor e um
  • 00:26:29
    exemplo muito claro do impulso de morte
  • 00:26:32
    são as relações de violência esses
  • 00:26:34
    impulsos não existem ah em separado eles
  • 00:26:37
    estão sempre de certa forma ah mesclados
  • 00:26:41
    e o que se espera é que o impulso de
  • 00:26:43
    vida tenha maior predomínio sobre o
  • 00:26:45
    impulso de
  • 00:26:46
    [Música]
  • 00:26:51
    morte o maior conflito que o ser humano
  • 00:26:54
    enfrenta vem da sua própria natureza
  • 00:26:57
    somos seres incompletos que buscam ser
  • 00:27:00
    inteiros nessa busca nos deparamos com
  • 00:27:03
    as diferenças que seduzem e ameaçam
  • 00:27:07
    nosso desafio é aprender a lidar com
  • 00:27:09
    elas e o que que é se a gente pegar a
  • 00:27:12
    ideia de sexo né a a palavra vem também
  • 00:27:16
    de seccionado né então sexo implica o
  • 00:27:20
    quê numa certa
  • 00:27:22
    incompletude o modelo mental que nós
  • 00:27:25
    temos é da busca da complementariedade
  • 00:27:28
    né ah mas nosso modelo biológico né é de
  • 00:27:33
    incompletude né então e o nosso modelo
  • 00:27:35
    mental também nossa Constituição mental
  • 00:27:38
    Ah é também dessa incompletude então nós
  • 00:27:41
    estamos sempre em busca desta
  • 00:27:44
    complementaridade que também nos ameaça
  • 00:27:47
    nos ameaça Em quê No nosso narcisismo
  • 00:27:50
    então quando nós descobrimos na infância
  • 00:27:52
    as diferenças sexuais são diferenças que
  • 00:27:56
    também nos ameaças ameaçam nós queríamos
  • 00:27:59
    né ser tudo para a mãe e a mãe tudo para
  • 00:28:02
    a gente aí vem o pai Fala Pera aí vocês
  • 00:28:04
    não são tudo um para o outro eu estou
  • 00:28:06
    aqui também então nós vamos ah sofrendo
  • 00:28:09
    ameaças no nosso narcisismo e vamos
  • 00:28:13
    ah aceitando né a a nossa incompletude e
  • 00:28:19
    a nossa sexualidade que Implica também a
  • 00:28:22
    num certo corte né numa certa falta né
  • 00:28:25
    ah numa certa ferida no nosso narcisismo
  • 00:28:29
    essas ligações afetivas Isso é uma outra
  • 00:28:32
    coisa que eu acho interessante a gente
  • 00:28:33
    apontar a gente fala sempre do afeto né
  • 00:28:35
    a gente tende a ver o afeto sempre como
  • 00:28:37
    algo Positivo né na verdade o afeto Ah é
  • 00:28:41
    tanto o positivo quanto O negativo né
  • 00:28:44
    então tanto o impulso de vida quanto o
  • 00:28:46
    impulso de morte tanto o amor quanto o
  • 00:28:49
    ódio nossos afetos aquilo que nos afeta
  • 00:28:52
    aquilo que dá um sentido aos nossos
  • 00:28:55
    relacionamentos é composto né tanto de a
  • 00:28:59
    amor quanto de ódio e nós vamos
  • 00:29:02
    oscilando neste balanceamento de amor e
  • 00:29:05
    de ódio nas nossas relações e daí a
  • 00:29:08
    importância da família a importância das
  • 00:29:11
    relações familiares para estar o quê
  • 00:29:13
    permitindo né que as crianças que os
  • 00:29:16
    filhos né possam viver esses afetos Ah
  • 00:29:20
    com uma certa segurança depois conforme
  • 00:29:22
    a gente vai se desenvolvendo né a gente
  • 00:29:24
    vai aprendendo a balizar um pouco mais o
  • 00:29:27
    amor e o ódio né Nós vamos
  • 00:29:29
    ah modificando a qualidade e a expressão
  • 00:29:33
    desses afetos nós vamos ah transformando
  • 00:29:36
    os fins desses afetos ou ainda a palavra
  • 00:29:39
    que é utilizada nós vamos sublimando os
  • 00:29:41
    nossos impulsos né ah e vamos
  • 00:29:44
    desenvolvendo produções culturais né ah
  • 00:29:47
    vamos nos manifestando de uma forma
  • 00:29:49
    culturalmente aceita Freud entendia a
  • 00:29:52
    própria Cultura como resultado das
  • 00:29:54
    sublimações humanas a vida em comum dos
  • 00:29:58
    homens adquiriu um importante fundamento
  • 00:30:00
    por um lado a obrigação do trabalho
  • 00:30:03
    imposta pelas necessidades exteriores
  • 00:30:05
    por outro o poderio do amor que impedia
  • 00:30:08
    ao homem prescindir de seu objeto sexual
  • 00:30:11
    a mulher de tal maneira Heros e anank
  • 00:30:15
    amor e necessidade se converteram nos
  • 00:30:18
    pais da cultura humana
  • 00:30:24
    [Música]
  • 00:30:28
    lemb que eu falei que a nossa
  • 00:30:29
    sexualidade ela se apoia em certa medida
  • 00:30:33
    no biológico mas
  • 00:30:35
    psicologicamente Todos nós temos um
  • 00:30:37
    potencial né tanto masculino quanto
  • 00:30:40
    feminino no nosso desenvolvimento nós
  • 00:30:43
    nos identificamos tanto com o pai quanto
  • 00:30:46
    com a mãe quanto com as funções próprias
  • 00:30:48
    mais do homem funções próprias mais da
  • 00:30:51
    mulher e é isto também que nos permite
  • 00:30:54
    atualmente ter essa intercambiabilidade
  • 00:30:57
    de funções né se há um tempo atrás a
  • 00:30:59
    mulher cuidava só da Maternidade ficava
  • 00:31:02
    no gineceu o homem Ah ia pro público ia
  • 00:31:06
    pra água né agora a gente tem essa
  • 00:31:08
    possibilidade essa intercambiabilidade
  • 00:31:11
    de funções que também vem desta
  • 00:31:14
    qualidade psíquica de uma bissexualidade
  • 00:31:17
    É verdade que depois uma sexualidade um
  • 00:31:20
    tipo de identidade sexuada deve
  • 00:31:23
    prevalecer sobre a outra e ah em geral é
  • 00:31:27
    essa identidade de gênero como se chama
  • 00:31:30
    né ela obedece também a Sexualidade
  • 00:31:34
    biológica mas não
  • 00:31:36
    [Música]
  • 00:31:41
    necessariamente passamos a vida né ah
  • 00:31:44
    com os Nossos amores com as nossas
  • 00:31:46
    raivas né e vivendo esses afetos aí não
  • 00:31:49
    mais só dentro da família mas aí a gente
  • 00:31:51
    vai passando pro espaço e social né e
  • 00:31:54
    depois nós construímos as nossas
  • 00:31:56
    próprias famílias de acordo com aquele
  • 00:31:58
    modelo Ah que nós recebemos na nossa
  • 00:32:01
    família de origem e procuramos até criar
  • 00:32:04
    um modelo diferente um modelo novo né
  • 00:32:07
    muitas vezes nós conseguimos e com as
  • 00:32:09
    pressões sociais que fazem com que a
  • 00:32:12
    gente adapte aquilo que a gente recebeu
  • 00:32:15
    e o que faz parte da nossa identidade né
  • 00:32:18
    a gente adapte isso ao social não é
  • 00:32:20
    pouco esforço que a gente tem na vida né
  • 00:32:22
    então que a gente vê que essa identidade
  • 00:32:25
    a identidade e a Sexualidade são
  • 00:32:27
    conquistas para toda a vida né Se a
  • 00:32:30
    criança vai tendo essa Conquista ah ao
  • 00:32:33
    longo da sua primeira infância depois a
  • 00:32:36
    época dita né ah do complexo de Édipo
  • 00:32:39
    depois um período de latência ah depois
  • 00:32:42
    a pré-puberdade Hoje em dia a gente vai
  • 00:32:44
    especificando mais né depois a puberdade
  • 00:32:46
    né onde se recupera toda aquela ternura
  • 00:32:51
    Que foi construída no relacionamento com
  • 00:32:54
    os pais né e junto com aquela ternura né
  • 00:32:58
    aquela parte da sexualidade infantil
  • 00:32:59
    quero casar com o papai quero casar com
  • 00:33:01
    a mamãe ficou um pouco reprimida né E aí
  • 00:33:03
    toda a parte dessa ternura lá de trás
  • 00:33:06
    ela permanece e quando vem os impulsos
  • 00:33:09
    próprios da puberdade e as
  • 00:33:11
    características sexuais secundárias né
  • 00:33:13
    tudo isso e novamente grande trabalho né
  • 00:33:17
    os impulsos significam trabalho pro pro
  • 00:33:19
    nosso psiquismo né então todo um novo
  • 00:33:21
    trabalho né de juntar estas duas
  • 00:33:24
    correntes que seria a corrente da
  • 00:33:26
    ternura com a cor ente da sensualidade
  • 00:33:29
    para o desenvolvimento das relações ok
  • 00:33:32
    parece que a gente chegou no céu né só
  • 00:33:34
    que até chegar aí né Nós apanhamos um
  • 00:33:37
    bocado as estatísticas mostram que
  • 00:33:40
    Metade dos casamentos né nas cidades
  • 00:33:42
    grandes acaba em divórcio é um número
  • 00:33:45
    alto né mas também ah nos mostra uma
  • 00:33:48
    possibilidade maior de escolhas em que
  • 00:33:52
    não não é mais necessário se ficar preso
  • 00:33:55
    né a uma situação insatis ória né mesmo
  • 00:33:59
    o tipo a família foi se modificando a
  • 00:34:02
    estruturação da família ah foi se
  • 00:34:05
    modificando né então da família que era
  • 00:34:08
    uma família matrimonializada né
  • 00:34:10
    matrimônio patrimonializado
  • 00:34:13
    essencialmente o patrimônio né e os
  • 00:34:15
    casamentos se davam muito né ah em
  • 00:34:17
    função da manutenção do patrimônio né e
  • 00:34:20
    uma família patriarcal né em que a
  • 00:34:23
    autoridade né o modelo Era um modelo
  • 00:34:26
    masculino né A e era o vamos dizer o
  • 00:34:29
    paradigma né o modelo padrão né era o
  • 00:34:31
    masculino né ah aliás Esse é uma questão
  • 00:34:34
    Até que a gente traz da religião né a
  • 00:34:37
    Eva foi feita da costela de Adão né
  • 00:34:39
    então o modelo é Adão depois a partir
  • 00:34:42
    disso veio Eva né então nós tínhamos
  • 00:34:44
    essa essa família ah bastante patriarcal
  • 00:34:47
    e isso tudo foi se modificando e
  • 00:34:50
    atualmente a gente tem divisão no
  • 00:34:52
    Exercício dos papéis muito diferente uma
  • 00:34:55
    divisão nas relações de poder e de força
  • 00:34:57
    [Música]
  • 00:35:03
    então nós temos essa evolução toda né ah
  • 00:35:07
    da família da estruturação da família né
  • 00:35:11
    e do exercício das funções masculinas e
  • 00:35:15
    femininas isso pode a gente pode usar
  • 00:35:17
    como paradigma a esta revolução
  • 00:35:19
    feminista Mas isso não ficou só na
  • 00:35:22
    Cultura né para inglês ver isso também
  • 00:35:25
    permeia lógico a forma das ciências né
  • 00:35:27
    né Inclusive a própria psicanálise né
  • 00:35:30
    Freud tinha Ah um padrão que era um
  • 00:35:33
    padrão de sexualidade que era o padrão
  • 00:35:35
    da sexualidade masculina né e dadas as
  • 00:35:39
    devidas modificações mutates Mutantes é
  • 00:35:43
    que ele via então a Sexualidade feminina
  • 00:35:46
    né É como se a mulher fosse sempre
  • 00:35:49
    aquela castrada né aquela quem falta
  • 00:35:52
    alguma coisa né ah e o homem não o homem
  • 00:35:55
    era mais o modelo né ah da sexualidade
  • 00:35:59
    embora lógico as angústias estivessem
  • 00:36:00
    sempre presentes inclusive na a
  • 00:36:03
    homossexualidade mas a mulher seria
  • 00:36:05
    aquela que teria então a inveja do pênis
  • 00:36:07
    né Isso é conhecido por todos né então
  • 00:36:10
    no desenvolvimento da sexualidade
  • 00:36:12
    feminina mulher invejaria o pênis a
  • 00:36:14
    gente vê isto né
  • 00:36:15
    ah socialmente né a na hipervalorização
  • 00:36:20
    realmente que tem o masculino Ah no
  • 00:36:23
    espaço social né e a gente vê também a
  • 00:36:26
    hipermat anização ou a hipervalorização
  • 00:36:29
    do feminino né Com Como a rainha do lar
  • 00:36:32
    né então o homem é o rei fora e a mulher
  • 00:36:35
    passa era como se fosse a rainha do lar
  • 00:36:38
    isso tudo felizmente tá se modificando
  • 00:36:40
    Mas voltando então ah na psicanálise
  • 00:36:42
    Freud Então tinha um modelo basicamente
  • 00:36:45
    masculino depois disso mas a questão da
  • 00:36:49
    da identidade feminina da sexualidade
  • 00:36:51
    feminina né que ele chamou até de um
  • 00:36:53
    continente negro né Ah e a pergunta
  • 00:36:56
    depois que trou trse Freud e Lacan né é
  • 00:36:59
    o que quer uma mulher o que é ser uma
  • 00:37:01
    mulher ou ainda a mulher não existe né
  • 00:37:04
    ou ainda a mulher é o sintoma do homem
  • 00:37:06
    são todos frases chavões que vão
  • 00:37:08
    mostrando né uma forma de pensar e
  • 00:37:11
    vieram lógico aí a algumas mulheres não
  • 00:37:15
    só mas algumas mulheres sobretudo
  • 00:37:17
    Melanie Klein
  • 00:37:19
    né Melanie Klein trouxe a visão feminina
  • 00:37:22
    para a psicanálise Klein conheceu o
  • 00:37:25
    mundo cultural artístico e filosófico de
  • 00:37:28
    Viena sonhou tornar-se médica mas um
  • 00:37:32
    casamento precipitado e o nascimento dos
  • 00:37:34
    três filhos a fez parecida com milhares
  • 00:37:37
    de outras mulheres de sua época a
  • 00:37:39
    psicanálise mudou o curso de sua vida
  • 00:37:42
    Klein tornou-se a mulher mais influente
  • 00:37:44
    nesse método de investigação da Alma
  • 00:37:47
    suas contribuições levaram a psicanálise
  • 00:37:50
    a uma compreensão mais profunda sobre a
  • 00:37:53
    mulher tanto para Freud quanto melan a
  • 00:37:56
    gente vê que o menino e a menina se
  • 00:37:59
    identificam ou seja ou seja Eles amam e
  • 00:38:04
    colocam dentro de si como se fosse esse
  • 00:38:06
    o modelo né características tanto do
  • 00:38:09
    homem quanto da mulher e vão nesse
  • 00:38:12
    interjogo com pai com mãe com homem com
  • 00:38:15
    mulher vão desenvolvendo sua identidade
  • 00:38:18
    sexual e vão se humanizando né então
  • 00:38:22
    desenvolvendo todo esse aparato psíquico
  • 00:38:25
    né que nos permite toda essa capacidade
  • 00:38:29
    de subjetividade de sublimação e
  • 00:38:32
    espera-se né de empatia uns com os
  • 00:38:35
    outros então a gente tem as modificações
  • 00:38:37
    na história do indivíduo as
  • 00:38:40
    influências culturais as influências dos
  • 00:38:43
    pais e as influências que todos nós
  • 00:38:45
    sofremos também das modificações que vão
  • 00:38:48
    acontecendo na identidade de cada país
  • 00:38:52
    na identidade de cada Cultura
  • 00:38:57
    estão os homens neste momento como você
  • 00:39:01
    os vê né Qual é a sua opinião porque eh
  • 00:39:06
    realmente eu acho assim que a mulher de
  • 00:39:08
    alguma forma hoje ela conquistou um
  • 00:39:11
    espaço um espaço de escolha né um espaço
  • 00:39:14
    de decisão enfim vários espaços eu acho
  • 00:39:18
    que tem as minorias aí né várias delas
  • 00:39:22
    que também estão conquistando os homens
  • 00:39:25
    eu acho que historicamente sempre
  • 00:39:27
    tiveram até pelo modelo patriarcal os
  • 00:39:29
    seus espaços garantidos mas que hoje o
  • 00:39:33
    que tá acontecendo né E aí eu olho pros
  • 00:39:37
    meus filhos e falo assim
  • 00:39:38
    Bom como será né O que tá
  • 00:39:42
    acontecendo você tem ah muita razão com
  • 00:39:45
    relação a aos homens os homens que antes
  • 00:39:49
    não podiam viver as angústias como eles
  • 00:39:52
    estão podendo viver atualmente as
  • 00:39:55
    angústias né então o seor a gente tiver
  • 00:39:58
    uma visão relativamente otimista né Ah
  • 00:40:01
    nós podemos pensar que fruto dessa
  • 00:40:04
    possibilidade de viver a angústia foi
  • 00:40:07
    vai ser também a possibilidade de
  • 00:40:09
    vivenciar a masculinidade vivenciar a
  • 00:40:12
    identidade ah masculina de uma forma
  • 00:40:15
    menos rígida e tão perseguida haja visto
  • 00:40:19
    tantos séculos né de machismo né ah e de
  • 00:40:23
    o homem se sentir tão ameaçado pela
  • 00:40:26
    mulher né Ah e precisar subjulgar mesmo
  • 00:40:29
    a mulher né até porque talvez ele não
  • 00:40:31
    tivesse esse espaço essa possibilidade
  • 00:40:33
    de viver angústia né a gente fala hoje
  • 00:40:36
    em dia de crise de autoridade né Nós
  • 00:40:38
    estamos passando mesmo por uma crise de
  • 00:40:40
    autoridade grande né mas também pode ser
  • 00:40:43
    uma possibilidade uma forma de viver a a
  • 00:40:46
    autoridade de um jeito diferente né e
  • 00:40:49
    não tão forçado não tão na base do
  • 00:40:52
    autoritarismo
  • 00:40:53
    [Música]
  • 00:40:57
    a
  • 00:41:00
    [Música]
  • 00:41:27
    a
  • 00:41:28
    [Música]
  • 00:42:06
    [Música]
  • 00:42:09
    espaço cultural
  • 00:42:12
    [Música]
  • 00:42:14
    CPFL organizar o
  • 00:42:18
    conhecimento compreender o mundo
  • 00:42:22
    [Música]
  • 00:42:25
    contemporâneo espaços abertos
  • 00:42:30
    ar ciência
  • 00:42:34
    filosofia concepção e realização de três
  • 00:42:37
    séries de programas semanais para
  • 00:42:39
    [Música]
  • 00:42:42
    TV diálogo
  • 00:42:45
    reflexão luz mais
  • 00:42:50
    luz espaço cultural
  • 00:42:53
    CPFL uma iniciativa CPFL energia
  • 00:42:58
    [Música]
  • 00:43:26
    to l
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