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Você já se pegou nessa situação? Aquela
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tarefa importante, aquele projeto que
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pode mudar a sua carreira ou o estudo
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para aquela prova decisiva, tá ali te
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encarando, pulsando na sua lista de
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afazeres e de repente você sente uma
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vontade incontrolável de reorganizar sua
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gaveta de meias ou talvez de maratonar
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vídeos aleatórios de gatinhos tocando
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piano ou quem sabe ainda ficar rolando
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feed por horas e horas sem objetivo
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algum. Se isso soa familiar para você,
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bem-vindo ao clube frustrante e
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universal da procrastinação. E antes que
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você comece a se culpar, comece a se
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chamar de preguiçoso, desorganizado ou
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sem força de vontade, eu preciso te
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dizer algo que é fundamental, não é
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falta de tempo. Pensa comigo, quantas
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horas você já perdeu no dia de hoje em
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simples distrações, enquanto aquela
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tarefa importante estava ali te
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esperando. também não é simplesmente
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preguiça, até porque a preguiça ela é a
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falta de vontade de fazer algum esforço.
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E a procrastinação, aquela
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procrastinação ativa, ela é por muitas
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vezes um esforço ativo para evitar
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aquela coisa mais chata, mais difícil,
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aquilo que você realmente precisa fazer.
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E também não é desorganização. Sabe por
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quê? Você pode ter a agenda mais linda
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do mundo, o planner mais detalhado e
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ainda assim encontrar uma maneira de
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adiar aquilo que precisa ser feito. Eu
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quero te dizer no vídeo de hoje que o
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que te prende é muito mais profundo. É
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uma força invisível que opera, sabe
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onde? Nos bastidores da sua mente. E
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agora eu quero te convidar a ser bem
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honesto comigo e especialmente com você
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mesmo. Você já adiou algo crucial? um
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trabalho, uma conversa difícil, uma
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decisão importante e depois sentiu
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aquele gosto amargo do arrependimento. É
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meio que uma sensação de auto ódio, né,
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de frustração por ter se sabotado mais
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uma vez. E se a sua resposta foi sim, eu
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quero te dizer que esse vídeo não é
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apenas para você, ele é uma conversa
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necessária com você. Eu quero te falar
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que a procrastinação ela é um ciclo, ela
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é um padrão. Como assim? Clara, eu ouso
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dizer que é uma lógica quase invisível
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que o nosso cérebro usa quando ele tá
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confrontado com certas tarefas. OK, isso
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a gente já entendeu, mas o que acontece
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é que você, na maioria das vezes, nem
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percebe que o seu cérebro tá fazendo
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isso com você. É como um programa
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rodando ali em segundo plano, sabe?
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Ditando as suas ações sem que você nem
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tenha o controle consciente daquilo. Mas
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hoje a gente vai trazer tudo isso pra
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luz. A gente vai entender cada peça,
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cada engrenagem. E o mais importante, eu
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vou te mostrar como você pode desligar
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esse programa dentro de você. Aí, por
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favor, esquece esse papo de coach
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motivacional superficial. Esquece as
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fórmulas mágicas e as promessas de um
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milagre da noite pro dia. Aqui eu gosto
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de encarar a verdade como ela é, nua e
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crua. E como a gente vai entrar nesse
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processo de autoconsciência? Então, faça
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um favor para você mesmo. Pegue um
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papel, pegue uma caneta, um bloquinho de
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notas e esteja presente aqui. Anote
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esses insites que vão aparecendo ao
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longo do vídeo, até porque nos próximos
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minutos a sua procrastinação, essa sua
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velha conhecida de tanto tempo, ela está
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com os dias contados. E a parte número
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um do vídeo é desmistificando o monstro,
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ou seja, a procrastinação. A gente
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precisa entender com quem de fato a
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gente tá lidando para conseguir as armas
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necessárias para destruir ela. Como eu
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falei no início do vídeo, procrastinação
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não é preguiça. Isso talvez precise ser
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dito 1 milhão de vezes até você
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conseguir entender e parar de se
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autocriticar. Porque enquanto você
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continuar se chamando de preguiçoso,
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você vai continuar atacando o seu
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caráter, a sua identidade e isso vai
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acabar só gerando mais culpa e
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paralisia. A gente vai falar mais sobre
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esse processo ao longo do vídeo, mas
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agora o importante é você focar. Não se
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autocritique. Esse é um diagnóstico
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errado que leva a um tratamento errado.
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OK, claro? Então, se não é preguiça, o
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que é a procrastinação? Ela é meio que
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uma estratégia mental. É um mecanismo, é
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um atalho que o nosso cérebro pega para
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evitar aquela coisa difícil, aquela
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coisa que não é gostosa. E sim, o nosso
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cérebro ele faz isso não é porque ele é
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ruim, não é porque ele é mau, é
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simplesmente na tentativa de evitar a
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dor. Mas que dor, Clara? Eu não tô
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falando aqui de dor física, eu tô
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falando do desconforto emocional.
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Aqueles sentimentos negativos, medo,
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dúvida, raiva, insegurança, ansiedade,
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tédio, por aí vai. Você não adia aquela
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planilha chata porque você é um folgado
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incorrigível, não. Você adia porque em
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algum nível a tarefa ela te causa
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desconforto. Quem nunca sentiu aquele
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frio na barriga em começar algo
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desafiador? Pode ser a insegurança, pode
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ser a falta de clareza, você não sabe
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bem por onde começar. Pode até ser o
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simples e puro tédio. Aquela tarefa, ela
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é tão monótona, tão sem graça, que o seu
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cérebro ele vai gritar por qualquer
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outra coisa mais estimulante, até porque
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o nosso cérebro ele está acostumado com
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vários estímulos. Percebe? Sempre tem
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uma sensação, uma emoção negativa
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interligada com aquela tarefa chata. E o
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nosso cérebro, que ele tá assim meio que
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programado para evitar a dor e buscar o
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prazer, ele faz o que parece lógico a
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curto prazo. Ele busca aquela recompensa
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imediata e que pode ser encontrado numa
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partida de videogame, numa barra de
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chocolate, em mais um episódio de
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Netflix rolando feed saboreando aquele
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hambúrguer suculento. O nosso cérebro
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ele busca qualquer coisa que nos ofereça
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um pico de dopamina, aquele alívio
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momentâneo daquela tarefa chata, daquela
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tarefa que estava nos incomodando.
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Então, guarde isso. A procrastinação não
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é sobre a tarefa que você evita, mas
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sobre o sentimento, a emoção que você
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evita. Entender isso é crucial porque
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faz a gente mudar o foco. Então agora
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nós vamos entrar na parte dois do vídeo
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que é a raiz amarga da procrastinação,
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porque você realmente adia. E é
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justamente aqui que a gente vai precisar
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cavar mais fundo. Nós culpamos as
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ferramentas, as circunstâncias e até nós
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mesmos, sempre de forma superficial. Mas
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presta atenção nisso que eu quero dizer
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para você. A raiz da sua procrastinação
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não é o celular, não é a notificação do
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Instagram, não é a falta de disciplina
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ou um planner mal organizado, mal feito.
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Essas são as consequências, são as rotas
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de fuga que você pega, mas não são o
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motivo principal. A verdadeira raiz que
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a procrastinação ela cresce, ela é
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fértil é justamente a evitação
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emocional. Sabe aquilo que a gente falou
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anteriormente sobre evitar a dor? É
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justamente aqui que o bicho pega. a
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gente acaba consciente ou inconsciente
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evitando aquele sentimento
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desconfortável. Eu gosto de dizer que é
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como um iceberg, a tarefa deada, ela é
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só a pontinha que a gente vê fora
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d'água. O verdadeiro problema, aquela
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massa gigantesca de gelo, ela tá
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submersa, que são justamente os
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sentimentos como medo, dúvida, angústia,
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ansiedade. E isso que eu vou falar aqui
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não é fácil dizer, mas talvez seja a
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coisa mais importante no vídeo de hoje.
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Se você não sabe e você não descobre
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qual é o seu gatilho específico, você
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corre o risco de viver a sua vida
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inteira procrastinando. você vai acabar
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pulando de método em método, de
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aplicativo em aplicativo, de promessa de
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ano novo em promessa de ano novo, sem
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nunca atacar a causa real. Mas aqui eu
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quero trazer uma boa notícia para você.
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Os medos eles podem ser compreendidos,
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as emoções elas podem ser gerenciadas. É
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entender, presta atenção aqui, que isso
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é importantíssimo. Qual o sentimento que
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aquela tarefa te traz? Seja brutalmente
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honesto com você. E anote isso, porque
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reconhecer o gatilho é 50% da batalha
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vencida, porque você já sabe com quem
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que você tem que lutar. E a parte três
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do vídeo é a roda do hamster da
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procrastinação. Agora que a gente já
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entendeu sobre a raiz emocional, a gente
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precisa falar sobre como a
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procrastinação se perpetua. Até porque a
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gente tem que falar bem abertamente
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aqui. Normalmente a gente não
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procrastina somente uma vez. A
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procrastinação, ela tem uma natureza
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repetitiva, pegajosa. Ou seja, se a
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gente procrastina uma vez, provavelmente
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a gente vai querer procrastinar outras.
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A procrastinação, ela não é um fato
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isolado, é um ciclo vicioso, assim como
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a roda do hamster. Agora a gente vai
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destrinchar essa roda do hamster para
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você ver e reconhecer quando você tiver
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nela. O primeiro é o gatilho. Tudo vai
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começar com aquela tarefa que gera o
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desconforto. O segundo ponto é a fuga,
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ou seja, adiar aquele desconforto, adiar
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aquela tarefa importante. O terceiro é o
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alívio enganoso, aquilo que a gente
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falou, aquela busca por o pico de
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dopamina, por qualquer estímulo, algo
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mais interessante do que a própria
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tarefa ser feita. E o quarto ponto é que
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a conta ela chega. A gente sim sente o
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pico de dopamina, aquela sensação boa,
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só que logo depois aquela tarefa ela
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continua lá nos encarando. Além do
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desconforto que a gente já tinha, vem
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também a culpa por a gente ter
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procrastinado. E aí a ansiedade ela
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começa a crescer, o prazo começa a ficar
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cada vez mais curto. Percebe que é uma
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bola de neve? E a tarefa que ela já era
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desconfortável, ela não tá mais um bicho
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de sete cabeças, ela tá um bicho de 20
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cabeças. Com a culpa e a ansiedade que
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apareceram agora, sabe o que acontece? A
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sua energia, tanto física como mental,
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ela despenca. A sua motivação, aquela
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pontinha de motivação que você tinha
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desaparece. Ou seja, quanto mais ansioso
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e mais culpado você se sente, menos
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energia você tem para começar aquela
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tarefa que ironicamente aliviaria sua
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culpa e a sua ansiedade. É um paradoxo
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cruel. Eu sei que é. E normalmente
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quando você começa a fazer aquilo que
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você procrastinou por tanto tempo, você
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faz de qualquer jeito, porque o prazo tá
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muito apertado. Você faz pulando etapas,
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sem prestar atenção, só para fazer. Aí
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fica aquele trabalho medíocre. Isso que
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a gente falou agora é o ciclo perfeito
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da autossabotagem, percebe? Nós mesmos
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criamos as condições perfeitas pro nosso
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próprio sofrimento, pros resultados
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abaixo do esperado. E eu não quero aqui
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só bater na tecla das coisas ruins da
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procrastinação. Eu quero te dar as
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ferramentas necessárias para você sair
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delas. E a boa notícia é justamente
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essa. Os ciclos eles podem ser
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quebrados. Os padrões que a gente repete
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todos os dias eles podem ser
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interrompidos. Você não tá condenado a
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girar nessa rodinha de hamster para
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sempre. E a quarta parte desse vídeo é
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aquele vilão disfarçado de virtude, o
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perfeccionismo. O perfeccionismo ele é
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por muitas vezes visto como um herói, um
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padrão elevado e tá assim, ó, coladinho
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com a procrastinação. Eu acho engraçado
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que socialmente falar que você é
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perfeccionista é quase um elogio, né?
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Mas a grande questão é que quando alguém
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se apoia nessa muleta do perfeccionismo,
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acaba que a pessoa ela opera numa lógica
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de tudo ou nada. Se algo não está
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perfeito, se ela não tem os melhores
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equipamentos, ela não tem a melhor
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iluminação, o melhor de tudo, ela não
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vai fazer, ela não vai começar. E é
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aquela frase que eu sempre falo para
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vocês, o feito imperfeito é muito melhor
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do que o perfeito não feito. Eu, como
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criadora de conteúdo, há quase 10 anos,
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posso te dizer que se você sempre
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esperar as condições perfeitas, você
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nunca vai sair do lugar. A vida é
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imperfeita, a criação de conteúdo é
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imperfeita. Então, esperar a perfeição
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para você começar algo é receita
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infalível para você nunca começar nada.
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E agora nós vamos entrar paraa parte
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cinco, que é as estratégias reais contra
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essa procrastinação no dia a dia. Vamos
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parar de teoria. E agora vamos paraa
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prática. Se você ainda não tá com papel
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e a caneta, eu sugiro que você pegue.
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Agora o primeiro passo prático é
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reconhecer os seus gatilhos. Lembra que
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a gente falou que toda a procrastinação
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começa com uma emoção negativa? Então
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não é algo fácil, mas é algo que a gente
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vai se tornando bom ao longo do tempo,
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conforme a prática. Antes de você, por
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exemplo, pegar o celular e tentar fugir
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daquela tarefa difícil, pare por um
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momento, respira fundo e se pergunte: "O
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que eu estou sentindo agora? O que me
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faz evitar essa tarefa?" E nomeie esse
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sentimento. Isso, gente, exige muito
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autoconsciência. Não é impossível. Pode
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parecer muito difícil no começo, mas com
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a prática você vai conseguindo
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identificar os seus padrões, até porque
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sempre existe um padrão. E o segundo
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ponto é: seja um fatiador de tarefas. O
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que eu quero dizer? Quando a gente fala
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para nosso cérebro, eu preciso fazer
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aquela apresentação para tantas pessoas
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na minha sala de aula. É uma baita
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tarefa, são muitos detalhes, muitas
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microtarefas envolvidas e esse vai ser o
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seu trabalho, fatiar, dividir cada
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microtarefa. Você não vai falar pro seu
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cérebro assim: "Eu tenho que montar uma
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apresentação hoje". Não. Você vai, com o
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tempo suficiente para fazer todas as
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etapas, começar com no dia de hoje eu
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vou fazer dois slides da apresentação ou
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um slide da apresentação. Percebe que
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fica muito mais fácil. E aí o nosso
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cérebro sabe o que vai acontecer? ele
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vai entender. A tarefa é tão fácil,
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vamos fazer logo agora e pronto. Um
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outro exemplo, eu tenho que limpar a
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casa inteira hoje. Quando você fatia e
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divide em microtarefas, como tirar o
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lixo da cozinha, lavar três pratos e
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passar um paninho na mesa de centro,
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pronto, são três microtarefas que o seu
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cérebro ele vai olhar para você e vai
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falar: "Vamos fazer isso logo". E acaba
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que quando você tá ali lavando os três
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pratos, você sem nem perceber vai olhar
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para aquela louça toda e vai falar: "Eu
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já tô aqui mesmo, então vou finalizar
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esse trabalho. Parece bobo, né? Mas
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testa aí, eu tenho certeza que vai dar
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certo. A terceira arma, a terceira
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estratégia para você usar no seu dia a
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dia é a ação antes da vontade. É nunca
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esperar a motivação. Já falei sobre isso
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aqui no canal, mas vale a pena repetir:
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Eu nunca espero a motivação porque
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parece que ela nunca encontra o horário
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certo, o time certo. A motivação, no
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caso, ela sempre vem depois. Eu gosto de
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dar o exemplo da corrida porque é algo
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que faz sentido aqui para nós.
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Normalmente quando a gente acorda bem
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cedinho, 5:30 da manhã, não dá vontade
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de sair da cama. Mas quando a gente se
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troca, coloca o tênis, vai pro lago
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correr, depois vem uma motivação, uma
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vontade de viver impressionante. Então a
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motivação ela não pode ser o gatilho pra
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sua ação, não. A motivação ela vem
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depois da sua ação. E a quarta
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estratégia, essa é bem conhecida, mas
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vale a pena ressaltar porque realmente
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funciona, é a estratégia da técnica de
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pomodoro. Essa técnica eu sempre falo
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aqui no canal porque funciona muito bem.
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Basicamente é você separar o seu tempo
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em blocos de tempo, ou seja, 25 minutos
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estudando, 5 minutos descansando, 25 5
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25 5. Depois de quatro blocos de tempo,
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você pode descansar um pouco mais. E
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essa técnica, eu gosto muito dela,
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porque ela meio que reduz a intimidação,
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sabe? Estudar por horas é intimidador, é
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difícil, é chato, mas estudar por 25
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minutos, se você quiser, você pode mudar
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esse tempo, pode começar com 15 minutos,
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fica bem mais fácil. E a quinta
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estratégia para você conseguir acabar
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com a procrastinação nos seus dias é
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criar um ambiente propício. Se a gente
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tá num ambiente cheio de estímulos,
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cheio de bagunça, provavelmente o nosso
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cérebro ele não vai querer focar naquilo
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que realmente importa. Ele vai focar em
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tudo ao nosso redor. Se for necessário,
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comunique as pessoas ao seu redor, ali
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na sua casa, que você precisa de X
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minutos para você conseguir focar num
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projeto importante. Dê uma limpada e
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organizada na sua mesa de trabalho e
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especialmente coloca o seu celular em
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outro ambiente. E a sexta e última
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estratégia é faça um detox digital ou um
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jejum de dopamina. sobre detox digital.
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Eu devo ressaltar que eu criei um e-book
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sobre detox digital, reequilibrando
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esses dois pontos, do online e do
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offline. Como a gente pode se relacionar
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melhor com a internet, com as telas, sem
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sumir delas, até porque, por vezes, não
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é uma opção. Então, eu vou deixar o link
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do meu mais novo e-book aqui nos
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comentários fixados. Eu tenho certeza
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que vocês vão gostar. Tem 14 capítulos,
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tá bem destrinchado. Eu até coloquei um
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bônus. de rabit tracker, ou seja,
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monitoramento de hábitos para ajudar,
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vocês vão poder imprimir esse e-book.
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Então, eu espero de verdade que vocês
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gostem. Espero que seja útil para vocês.
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E depois desse vídeo gigantesco, você
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tem sim todas as armas, todas as
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ferramentas e estratégias necessárias
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para dizimar a procrastinação. Mas você
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só vai conseguir isso de fato se você
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agir. Eu tenho certeza que se você
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escolher isso, se você escolher tomar a
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atitude hoje de mudar depois desse
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vídeo, mudar o seus hábitos, mudar os
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seus comportamentos, o seu eu do futuro
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daqui um mês, 1 ano, 5 anos, vai ficar
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muito orgulhoso de você, porque você
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tomou a decisão hoje. E eu quero te
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agradecer agora por ter dedicado esses
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minutos a você mesmo. Se esse vídeo te
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ajudou, te provocou, te deu algum
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insite, compartilha com alguém que
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precisa também ouvir isso. Ah, e comenta
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aqui embaixo qual é a sua escolha a
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partir de hoje. O que você vai mudar. Eu
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tô muito ansiosa para saber e pra gente
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bater um papo aqui nos comentários. Com
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carinho, Clara.
