00:00:00
[Música]
00:00:26
fala pessoal tudo bem eu sou o professor
00:00:28
Michel Vicentine professor da faculdade
00:00:30
senso Peg eh tem formação em educação
00:00:33
musical artes plásticas visuais em
00:00:35
pedagogia também sou neuro pedagogo
00:00:37
Clínico pela faculdade de sants Peg e
00:00:39
tem o mestrado em educação o papo de
00:00:42
hoje é um papo muito legal que fala
00:00:44
sobre a abrangência da cultura
00:00:47
brasileira na formação e Constituição da
00:00:50
escola então o tema é educação e
00:00:53
multiculturalismo troca de experiências
00:00:56
diversidade de influências ética raciais
00:01:01
e implementação disso na educação básica
00:01:04
então pra gente começar eu penso numa
00:01:07
perspectiva muito simples lá o
00:01:10
antropólogo Darc Ribeiro falava assim
00:01:13
quantos brasis cabem no meu Brasil
00:01:16
quando a gente analisa o Brasil a gente
00:01:18
tem uma um costume de analisar sobre o
00:01:20
nosso território isso é muito muito
00:01:22
legal qual o território eu estou aonde
00:01:25
eu estou de que forma como eu me traduzo
00:01:27
na perspectiva de instituição do meu ser
00:01:31
da minha identidade então quando fala
00:01:32
assim qual que é sua identidade você tem
00:01:35
lá seu RG então a me RG é tal 32 tal tal
00:01:38
tal número mas você não é isso você é um
00:01:41
pouco do seu pai da sua mãe do espaço
00:01:43
onde você está e tudo isso numa
00:01:45
perspectiva longeva de gerações a gente
00:01:49
busca as referências que constituem o
00:01:51
meu país que constitui quem eu sou a
00:01:54
minha identidade agora que isso tem de
00:01:56
impacto na educação muito porque a
00:02:00
educação é uma uma somatória de pessoas
00:02:03
a gente entende que a perspectiva da
00:02:06
escola é uma relação coletiva e entender
00:02:09
o meu território é entender quem sou e
00:02:13
perante o meu território e quem sou pro
00:02:15
mundo então esse olhar do Brasil é muito
00:02:19
interessante o Brasil ele foi descoberto
00:02:21
hum Alguns falam o Brasil foi invadido
00:02:24
outros falam Brasil foi descoberto não
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cabe a esse discurso entrar nesse viés
00:02:28
de discussão o que cabe nesse discurso é
00:02:31
entrar aqui em 1500 tinha gente aqui os
00:02:35
povos originários então a gente é um
00:02:38
pouco disso muito daquilo que a gente é
00:02:40
hoje enquanto ser é originária dos povos
00:02:44
originários dos indígenas vem sa bem não
00:02:47
fala a gente não fala mais o índio né
00:02:50
isso virou uma relação pejorativa o
00:02:52
termo correto é os indígenas porque a
00:02:54
gente tem de uma perspectiva Ampla e
00:02:57
multicultural dentro da relação dos os
00:02:59
povos originários Então os indígenas ou
00:03:02
povos originários já estavam aqui nesse
00:03:05
período e a constituição histórica
00:03:08
também é deles tem a constituição
00:03:10
histórica da chegada dos portugueses tem
00:03:12
a constituição histórica da chegada dos
00:03:14
povos escravizados africanos isso foi
00:03:17
muito triste pra história brasileira tem
00:03:20
a chegada de outros eh eh outros povos
00:03:22
europeus por exemplo como italianos como
00:03:25
alemães e essa mistura essa Melânia foi
00:03:29
um pouco daquilo que a gente é
00:03:31
infelizmente quando a gente analisa a
00:03:33
escola alguns elementos ficam num
00:03:36
segundo plano Então existe uma relação
00:03:39
de
00:03:40
hierarquização do conhecimento e
00:03:42
hierarquização da Cultura
00:03:50
[Música]
00:04:00
Então dentro do meu brasil eu preciso
00:04:03
compreender que a relação da cultura
00:04:05
brasileira ela transcende essa
00:04:08
hierarquização então essa Olha isso aqui
00:04:11
é da cultura x da cultura Y nesse
00:04:14
momento a compreensão multicultural da
00:04:18
educação é necessária porque isso faz
00:04:21
parte de legislação vigente faz parte de
00:04:23
uma compreensão epistemológica da
00:04:25
educação científica da educação para
00:04:28
falar quem eu sou perante educação quem
00:04:31
de fato eu sou frente a esse mundo tão
00:04:35
cheio de coisas cheio de pessoas cheio
00:04:37
de culturas então como eu me posiciono
00:04:40
Sem esquecer a minha origem Então dentro
00:04:43
do Brasil eu tenho muitos brasis Eu
00:04:46
tenho um Brasil que é muito desenvolvido
00:04:48
tenho um Brasil que é pouco desenvolvido
00:04:49
na questão Econômica Eu tenho um Brasil
00:04:51
tem uma perspectiva cultural dos povos
00:04:54
originários africana europeia eu tenho
00:04:57
aquela aquilo que a gente nasce que é
00:05:00
nosso de fato Então esse buscar a
00:05:03
educação é encontrar Será que o
00:05:06
currículo escolar contempla todas as as
00:05:09
diretrizes isso tá na lei Mas será que
00:05:11
eu na minha prática pedagógica consigo
00:05:13
eh eh introduzir não apenas no no dia
00:05:17
dos indígenas ou na consciência negra
00:05:20
não eu não tô falando disso tô falando
00:05:22
que além disso são datas importantes
00:05:26
porque precisa ter esse Marco Memorial
00:05:29
Mas além disso buscar dentro da minha
00:05:31
prática pedagógica ações de entendimento
00:05:35
e de prática sobre a perspectiva da
00:05:38
cultura dos povos originários da cultura
00:05:41
dos povos escravizados africanos que
00:05:42
vieram pro Brasil da cultura Europeia o
00:05:45
que forma esse tal Brasil da cultura
00:05:48
asiática que forma esse tal Brasil pelo
00:05:51
qual a gente vive dentro disso eu trouxe
00:05:54
uma referência que é o nosso Prelúdio
00:05:57
aqui nossa introdução que é uma
00:05:58
referência lá da educação musical então
00:06:01
eu vou usar isso pra gente aplicar na
00:06:03
educação básica então eu vou ler para
00:06:05
vocês a referência nesse Prelúdio o
00:06:08
multiculturalismo na educação musical
00:06:10
refere-se à incorporação de uma
00:06:11
variedade de tradições musicais estilos
00:06:15
e práticas pedagógicas que reflitam uma
00:06:17
diversidade cultural presente em salas
00:06:19
de aula o multiculturalismo é educação
00:06:21
musical no contexto brasileiro deve ser
00:06:24
compreendido dentro de uma perspectiva
00:06:27
decolonial guardem essa palavra é uma
00:06:30
palavra importante pra gente pensar e
00:06:32
traduzir nosso pensamento de escola a
00:06:34
relação do decolonial reconhecendo as
00:06:37
diversas influências éc raciais
00:06:40
presentes na rica Tapeçaria cultural do
00:06:43
Brasil Então eu acho bonito essa rica
00:06:45
Tapeçaria cultural né dessa citação
00:06:49
porque traz pra gente o que a gente tá
00:06:52
ao mesmo tempo tecendo isso né então
00:06:54
quando ele faz uma relação com com
00:06:57
música Eu Gosto muito dessa Essa análise
00:07:01
eu vou usar isso como exemplo né Porque
00:07:04
a música traduz muito isso né então a
00:07:08
música das dos povos que moram em
00:07:10
periferias por exemplo ou música dos
00:07:12
povos eh eh das regiões brasileiras
00:07:15
Então existe ali lógico existe gosto
00:07:17
musical gosto é é aquilo que eu gosto
00:07:20
aquilo que eu não gosto é simples mas a
00:07:22
perspectiva do respeito e da compreensão
00:07:26
sobre aquilo que se produz naquele
00:07:28
território é importante
00:07:30
então por exemplo eu moro no interior de
00:07:32
São Paulo quando eu vou para São Paulo é
00:07:34
muito comum você encontrar o Islã o que
00:07:36
que é o Islã são batalhas de rima de
00:07:39
poesia batalhas de rap batalhas que que
00:07:42
são muito legais onde os jovens se
00:07:44
reúnem naquele espaço naquele território
00:07:47
e conversam sobre com rimas né conversam
00:07:51
com rimas sobre as suas mazelas suas
00:07:54
dores seus sonhos e é um pouco daquilo
00:07:56
lá eu Michel posso ter uma compreensão
00:07:59
Poxa eu não gosto daquele Manifesto
00:08:01
cultural mas eu tenho que entender né eu
00:08:03
eu particularmente gosto mas pode vamos
00:08:05
supor que eu não goste né Vamos mas
00:08:08
vamos compreender que aquilo lá é que eu
00:08:10
não gosto daquilo como gosto mesmo
00:08:12
pessoal mesmo assim ele faz parte do
00:08:15
mecanismo de um grito Cultural de um
00:08:18
Manifesto cultural que deve ser muito
00:08:21
respeitado porque faz parte do
00:08:24
território cultural brasileiro e faz
00:08:26
parte do território cultural brasileiro
00:08:28
eu preciso aprender e eu como professor
00:08:31
preciso respeitar agregar acolher e a
00:08:35
partir desse olhar pro meu território ou
00:08:38
pros habitantes desse território
00:08:40
compreender a minha prática de ensinagem
00:08:44
a minha prática de ensino a minha
00:08:46
prática pedagógica pensando nesse
00:08:48
solilóquio né quando eu falo em
00:08:49
solilóquio é aquilo que eu falo para mim
00:08:52
mesmo né então como você eu tivesse
00:08:54
falando eh sozinho então nesse momento
00:08:58
essa gravação é assim síncrono né então
00:09:00
É como se eu tô falando aqui pra câmera
00:09:01
então É como se eu estivesse falando
00:09:03
nesse soloc então eu gosto desse termo
00:09:05
Então a primeira pergunta que eu preciso
00:09:07
eh fazer enquanto professor para
00:09:11
planejar qualquer ação pensando no na
00:09:13
ênfase do multiculturalismo é qual
00:09:16
Território que habito então eu Michel
00:09:19
tenho o privilégio de trabalhar em
00:09:21
educação pública em educação privada e
00:09:24
em educação não formal né então nesses
00:09:27
três elementos eu preciso compreender em
00:09:30
qual Território que eu estou eu preciso
00:09:32
compreender Qual é a plateia né na
00:09:34
neurop pedagogia a gente faz a annese
00:09:37
quando é Clínica ou a gente faz a
00:09:39
sondagem acadêmica quando é
00:09:40
institucional mas o professor precisa de
00:09:43
fato traduzir isso num diagnóstico de
00:09:46
território esse diagnóstico eu posso
00:09:49
traduzir por exemplo as escolas tem o
00:09:51
ppp que é o projeto político pedagógico
00:09:54
muitas escolas não levam muito a séo
00:09:56
esse documento mas ele é fundamental
00:09:58
para compreender o quê o território
00:10:00
então o projeto político pedagógico ele
00:10:03
já faz parte da compreensão de qual
00:10:05
território então se eu estou nesse
00:10:07
espaço se eu estou dando uma aula ou sou
00:10:11
gestor dessa escola eu preciso
00:10:14
compreender em qual Território que eu
00:10:17
vivo e é engraçado que por exemplo em
00:10:19
Araçariguama que é uma cidade que
00:10:21
interior de São Paulo eu sou professor a
00:10:23
16 anos Porém atuo na gestão escolar
00:10:27
maior parte do tempo desse se 14 eu
00:10:30
fiquei na gestão escolar e como gestor
00:10:32
escolar eu tenho o privilégio de
00:10:34
trabalhar nas 19 escolas do município é
00:10:37
um município bem pequenininho só que a
00:10:40
diversidade de
00:10:41
territorialidade desse município é é é
00:10:44
grandiosa eu tenho escolas rurais né
00:10:47
afastadas eu tenho escolas centrais
00:10:49
tenho escolas periféricas e cada um tem
00:10:52
personagens diferentes então eu não
00:10:54
consigo traduzir eh arassari Guama em
00:10:57
apenas um território não eu tenho que
00:11:00
pensar no bairro do santa ela são
00:11:02
bairros da cidade né no bairro do
00:11:04
mombassa do Rio Acima em qual Território
00:11:07
que eu estou então o planejamento
00:11:09
escolar a minha prática não pode
00:11:11
esquecer da legislação vigente mas
00:11:14
também entender o território pelo qual
00:11:17
eu estou o território pelo qual eu
00:11:19
habito o território sonoro da ou o
00:11:22
território da educação um segundo ponto
00:11:26
é pensar que existe no planejamento
00:11:28
escolar um olhar paraa identidade
00:11:31
coletiva porque eu preciso pensar no
00:11:33
coletivo da minha sala da minha escola
00:11:36
mas também a identidade individual que é
00:11:39
mais complexo porque o coletivo é a soma
00:11:41
dessas individualidades né e as relações
00:11:44
coletivas dependem da compreensão da
00:11:46
relação individual então o professor eu
00:11:48
sei que isso é muito complexo mas o
00:11:49
professor ele precisa entender que a sua
00:11:52
relação de identidade na sua prática
00:11:54
pedagógica parte do pressuposto que eu
00:11:56
tenho que olhar para um para um ex exe
00:11:59
um programa na Colômbia chamado learning
00:12:01
on on do Júlio fontan eu tive o prazer
00:12:04
de participar de conhecer até palestrar
00:12:07
nesse projeto e em Bogotá e nesse e
00:12:11
nesse projeto o learning on um que é
00:12:13
aprendendo um para um eles não dão aula
00:12:15
dos individuais é aula coletiva mas o
00:12:18
respeito pela individualidade de cada um
00:12:21
ela é fundamental e esse respeito tá
00:12:24
onde onde você traduz esse respeito
00:12:26
olhando cada singularidade Olha o ser
00:12:29
humano é complexo ele é bio ele é psico
00:12:32
e ele também é social ele se traduz
00:12:35
nesse aspecto da do ser social Então
00:12:38
isso é compreender a minha identidade
00:12:43
coletiva e individual pensando nisso
00:12:46
como ponto como terceiro eh item nesse
00:12:49
solilóquio eu penso numa
00:12:51
desconstrução de uma hierarquia cultural
00:12:55
por que que eu falo de uma desconstrução
00:12:57
de uma hierarquia cultural porque na
00:13:00
relação da cultura ou do
00:13:03
conhecimento existe uma hierarquia e
00:13:05
essa hierarquia está onde essa aqui está
00:13:08
dentro de uma base de um racismo
00:13:10
estrutural presente e vigente na nossa
00:13:12
Educação na nossa sociedade né Não dá
00:13:16
para negar isso mais existe assim um
00:13:18
racismo muito grande estrutural que faz
00:13:22
isso também é traduzido no nosso
00:13:23
currículo é traduzido na nossa prática é
00:13:26
traduzindo em em questões um exemplo
00:13:29
exemplo muito claro disso é assim
00:13:31
monções e Bandeirantes quem é professor
00:13:34
de história sabe da importância dos
00:13:36
monçoeiros os bandeirantes paraa
00:13:38
expansão econômica e geográfica né
00:13:42
brasileira porém durante muito tempo
00:13:45
enaltecemos esses bravos homens como
00:13:47
heróis só que existia um ponto que deve
00:13:50
ser pensado esses bravos homens heróis
00:13:55
eles matavam os indígenas eles
00:13:58
escravizavam noos povos e traziam
00:14:00
mazelas sociais para onde eles colocavam
00:14:03
Então essa violência não ela foi
00:14:06
ignorada no currículo escolar né E nós
00:14:09
fomos moldados assim então Hoje existe
00:14:12
uma transparência e uma clareza pra
00:14:15
gente compreender que existiu um
00:14:18
progresso mas a preço de quê a preço de
00:14:20
vida foi sangue então Eh sem entrar num
00:14:24
viés ideológico mas já entrando numa
00:14:27
perspectiva eh não é política partidária
00:14:29
mas num numa ração ideológica da ciência
00:14:32
e da ciência histórica como Marcos
00:14:34
científicos eu tenho que olhar por os
00:14:38
dois ângulos da história e não apenas
00:14:40
contemplar por exemplo um um um um olhar
00:14:44
dos Bravos heróis brancos europeus que
00:14:47
estavam aqui subjugando indígenas
00:14:50
subjugando povos escravizados africanos
00:14:53
e também povos escravizados indígenas
00:14:55
então Eh nesse olhar que eu olho que
00:14:58
assim que eu penso aqui existe uma
00:15:01
hierarquização cultural do conhecimento
00:15:04
curricular na no Brasil isso tem caído
00:15:07
durante o tempo mas ainda faz parte de
00:15:10
muitas práticas do senso comum e da
00:15:12
forma geral com qual a população ainda
00:15:15
enxerga então nesse olhar a a a promoção
00:15:19
de uma Equidade Então qual que é o senso
00:15:22
de Equidade o senso de Equidade é de
00:15:24
Justiça então eu tenho que olhar para
00:15:27
Esses povos como Justiça
00:15:29
Porque durante muito tempo não se fez
00:15:32
nada para que houvesse de fato um olhar
00:15:35
efetivo e afetivo para a identidade
00:15:38
deles a respeito da minha identidade eu
00:15:41
Michel Eu sou branco mas a minha origem
00:15:44
tem origem africana tem origem indígena
00:15:47
tem origem sem europeia e eu me orgulho
00:15:50
das desse hibridismo cultural eu me
00:15:53
orgulho disso porque isso faz parte do
00:15:55
meu Brasil e eu gosto de ser brasileiro
00:15:58
gosto de ser da Brasa né o Brasil a
00:16:00
referência é da brasa do fogo eu gosto
00:16:03
de ser da árvore do Pau Brasil que é do
00:16:04
fogo gosto de ser da brasa gosto de ser
00:16:07
brasileiro e isso faz parte da minha
00:16:09
identidade porém eu não posso negar que
00:16:12
existe uma relação de uma hierarquia de
00:16:14
conhecimento uma hierarquia cultural e
00:16:17
eu preciso desconstruir isso então um
00:16:21
quarto ponto desse solilóquio é o
00:16:23
combate a esse racismo estrutural a
00:16:25
promoção dessa Equidade da Justiça e o
00:16:29
acesso e reconhecimento a todos os
00:16:32
conhecimentos seja dos povos originários
00:16:35
dos povos africanos dos povos europeus
00:16:37
doos povos asiáticos desse conhecimento
00:16:40
global mas que não haja uma
00:16:42
hierarquização Desses desse desse
00:16:45
conhecimento e sim uma ampliação uma
00:16:48
amplitude de conhecimento então combater
00:16:50
o racismo estrutural combater de fato as
00:16:54
violências institucionais que nós
00:16:56
promovemos enquanto escola faz parte
00:16:59
de uma luta que nós cientistas da
00:17:02
educação então se você é professor você
00:17:04
é um cientista da educação precisamos
00:17:06
entender promover Quais são as
00:17:09
violências ou entender Quais são as
00:17:11
violências pela pelo qual a escola
00:17:14
promove ou que a escola repete tem uma
00:17:17
história que eu vou contar que ela tem a
00:17:19
ver com a minha família com o meu avô eu
00:17:20
vou contar uma história que
00:17:24
eh trabalhava num numa fábrica E aí
00:17:27
chegava lá um Senhorzinho e esse
00:17:29
Senhorzinho era motorista de ônibus e
00:17:31
ele foi aposentar E aí ele teve que
00:17:33
treinar um novo motorista e durante o
00:17:36
treinamento desse novo motorista ele
00:17:37
chamou o novo motorista e falou assim
00:17:39
olha você tem que fazer botar uma rotina
00:17:41
diária fazer aqui ligar o ônibus batendo
00:17:44
no pneu olhar não sei o qu e um dos
00:17:47
elementos que ele falou é pegar o
00:17:49
martelo de borracha e bater em todos os
00:17:51
pneus do ônibus e o motorista novo virou
00:17:54
e falou assim pro motorista velho tá com
00:17:56
qual objetivo que eu bato em todos os os
00:17:58
pneus do ônibus o motorista velho falou
00:18:01
assim olha eu não sei eu aprendi assim e
00:18:04
tô te repassando então motorista velho
00:18:07
ficou durante muitos e muitos anos
00:18:10
diariamente batendo no pneu do ônibus
00:18:12
sem saber o que tá fazendo né aqui eles
00:18:15
batem no pneu do ônibus para ver a
00:18:16
calibragem do pneu porém eu faço uma
00:18:19
reflexão modular pra educação na
00:18:22
educação é a mesma coisa Às vezes a
00:18:24
gente tem práticas que não tem o menor
00:18:26
sentido que são práticas que geram
00:18:29
e eu denomino denomino como violência
00:18:32
institucional porque hierarquiza e de
00:18:35
forma eh a colocar de hierarquias de
00:18:39
conhecimento e isso vai gerar o quê gera
00:18:43
foco de problemas na identidade cultural
00:18:45
né Eh eu brinco que se a gente analisar
00:18:49
citando aí Paulo Freire né a gente
00:18:51
analisar por exemplo como que eram os
00:18:53
livros né nos anos 40 e 50 no Brasil né
00:18:57
então quando lá o corpo o ser humano né
00:19:00
então era um homem branco loiro e as
00:19:02
pessoas que eram por exemplo e eh de
00:19:05
outras relações étnicas não se
00:19:07
reconheciam no corpo então foi
00:19:09
necessário esse olhar foi necessário por
00:19:12
exemplo Paulo Freire ir no Nordeste e
00:19:14
utilizar como temas geradores o
00:19:16
vocabulário das pessoas trabalhadoras se
00:19:19
na cartilha tinha lá Eva e a uva ele foi
00:19:23
lá e as pessoas não sabiam que era uva
00:19:25
então foi a partir dos temas geradores
00:19:27
dele então pá eh inchada e a partir
00:19:31
disso ele construiu a sua relação e de
00:19:34
aprendizagem entendendo o
00:19:49
território desconstrução de estereótipos
00:19:53
né Essa abordagem crítica aos
00:19:55
estereótipos que são presentes na
00:19:57
cultura Bras Ira elas desafiam de fato
00:20:02
essas eh eh essas narrativas que
00:20:05
promovem que perpetuam essa desigualdade
00:20:07
e a marginalização né eu vou dar um
00:20:10
exemplo nos manifestos religiosos né
00:20:13
então No Brasil existe ainda uma relação
00:20:15
muito dura e muito
00:20:17
preconceituosa sobre a matriz religiosa
00:20:20
por exemplo dos povos eh africanos então
00:20:23
religiões de matriz africana né que são
00:20:26
religiões africanas e brasileiras eh e
00:20:29
ainda sofrem de fato muita
00:20:31
descriminalização muito preconceito Olha
00:20:33
só eu sou Michel Eu sou o filho de
00:20:36
pastor eu sou protestante né como
00:20:39
professor eu tenho essa minha crença
00:20:41
como professor eu abarco e abordo
00:20:44
elementos de todas as matrizes seja uma
00:20:47
matriz dos povos islâmicos seja uma
00:20:50
matriz dos povos africanos seja uma
00:20:52
matriz dos povos cristãos seja uma
00:20:55
matriz do dos povos e eh judaicos dos
00:20:58
povos judaicos então assim é saber
00:21:00
compreender que o traço religioso dentro
00:21:03
da escola é Ciência é história são dados
00:21:08
e não tem que ter uma discriminação um
00:21:11
estereótipo então eu tô dando o exemplo
00:21:13
da religião porque eu passei por n
00:21:15
histórias enquanto Professor onde e você
00:21:18
tinha um trato sobre uma questão um
00:21:20
exemplo muito claro iG chá á um ritmo
00:21:23
brasileiro de origem africana né E
00:21:26
quando eu falo Ah vamos tocar um ijexá
00:21:28
né isso trouxe por exemplo nas escolas
00:21:32
uma dificuldade de compreensão daqui a
00:21:34
pouquinho vocês vão ver eh alguns eu
00:21:37
trouxe alguns drops né pequenos vídeos
00:21:40
de alguns projetos pelos quais nós
00:21:43
trabalhamos esse esses elementos né de
00:21:45
identidade de relação multicultural e um
00:21:49
deles é sobre a arte e cultura dos povos
00:21:51
originários ou e também do samba
00:21:54
paulista o samba de São Paulo que tem a
00:21:56
ver né o samba de São Paulo tem uma
00:21:58
ligação com ritmos de de das religiões
00:22:01
de matriz africana E aí isso na questão
00:22:04
da música né E aí isso trouxe pra para
00:22:07
para muitas pessoas uma confusão um Ah
00:22:10
não quero que faça isso só que existe um
00:22:13
elemento que é sincretista por exemplo a
00:22:16
maioria dos cantos religiosos
00:22:18
eh tradicionais eh e também os
00:22:22
brasileiros atuais T relações culturais
00:22:25
e musicais muito próximas a isso né
00:22:28
então Vamos pensar o iG chá é presente
00:22:31
em diversas músicas cristãs só que as
00:22:33
pessoas por o nome iG chá causavam
00:22:36
Pânico Isso faz parte do quê de uma
00:22:38
narrativa de descriminalização então é
00:22:42
de uma forma a discriminar eh de deixar
00:22:45
isso uma forma hierárquica menor né a
00:22:49
religião afro-brasileira por exemplo E
00:22:51
isso não é legal E isso acontece ainda
00:22:54
nas escolas brasileiras né tô dando um
00:22:56
exemplo né eu como por por exemplo
00:22:59
Cristão protestante sofri discriminação
00:23:02
de uma cidade onde onde eu morava né
00:23:05
então existia e existe isso né então são
00:23:08
violências que a escola promove e
00:23:11
algumas violências estão dentro do
00:23:12
currículo escolar e elas têm que ser ou
00:23:15
melhor elas não estão dentro currículo
00:23:18
escolar mas nós ainda culturalmente
00:23:22
falamos e traduzimos de forma
00:23:24
hierárquica né então dentro disso
00:23:27
segundo ponto dessa construção de
00:23:29
estereótipos é uma promoção de uma visão
00:23:31
mais inclusiva e representativa que vai
00:23:34
refletir a verdadeira diversidade
00:23:37
brasileira então volto na primeira fala
00:23:40
quantos brasis cabem no meu Brasil então
00:23:43
cabem muitos brasis do meu Brasil e eu
00:23:45
tenho que pensar numa visão inclusiva
00:23:47
quando a fala inclusão eu não me refiro
00:23:50
apenas a pessoas com deficiência eu falo
00:23:53
sobre um universo de coisas tem as
00:23:55
exclusões né então a exclusão religiosa
00:23:57
a exclusão de de gênero a exclusão eh
00:24:01
financeira social então O Brasil precisa
00:24:03
ser inclusivo no aspecto da cultura para
00:24:06
que o currículo escolar seja construído
00:24:08
abrindo espaço paraa compreensão de
00:24:11
todas as histórias que são a grande
00:24:13
beleza dos povos do do povo brasileiro é
00:24:17
a riqueza e a diversidade Então esse
00:24:20
enfoque
00:24:22
intercultural ele incentiva a troca de
00:24:25
saber ele incentiva as diferentes Man
00:24:28
infestações culturais brasileiras né e
00:24:31
eu quero nesse momento mudar um pouco
00:24:34
então fiz uma fala teórica nesse começo
00:24:36
e agora eu quero falar um pouquinho das
00:24:38
experiências eu trouxe aqui três
00:24:41
experiências uma experiência em escola
00:24:42
pública uma experiência em escola
00:24:45
eh particular privada e uma uma
00:24:47
experiência em educação não não formal
00:24:50
né A primeira é a experiência em
00:24:52
Araçariguama Araçariguama é uma cidade
00:24:55
no interior de São Paulo e nós temos lá
00:24:57
todo o semestre um tema integrador Então
00:25:00
vou mostrar aqui dois dois temas
00:25:02
integradores né então o que significa o
00:25:03
tema integrador o tema integrador é
00:25:05
aquilo que vai gerar as práticas
00:25:07
pedagógicas dos professores eh a partir
00:25:11
desse tema de forma interdisciplinar
00:25:13
transversal eá transdisciplinar então lá
00:25:17
em Araçariguama nós temos eh como
00:25:20
prática isso há bastante tempo né eu tô
00:25:22
lá 16 anos pelo menos 12 anos a gente
00:25:25
insere essa educação por projetos e
00:25:27
temáticos lá então eu vou trazer aqui um
00:25:31
recorte bem curtinho de minutos sobre
00:25:33
dois temas primeiro tema é o Sama
00:25:35
paulista então são recortes de Manifesto
00:25:39
do S paulista onde as crianças
00:25:41
participaram de forma brilhante porque
00:25:43
ar sarig fica ao lado de Pirapora do Bom
00:25:46
Jesus que é considerada pelos
00:25:48
etnomusicólogos como o berço do samba de
00:25:50
São Paulo então arara faz parte disso e
00:25:54
ninguém sabia então traduzir esse
00:25:57
elemento do Paulista traduziu a
00:26:00
identidade daqueles habitantes de lá
00:26:02
então a gente fez um projeto de uma
00:26:04
adução a Paulista de Pirapora ar sargon
00:26:06
no batuque então todos os elementos da
00:26:09
matriz curricular matemática história
00:26:12
geografia ciências naturais ciências
00:26:14
ciências biológicas foram traduzidos
00:26:17
buscando continuaram com currículo
00:26:19
normal mas buscando relações e Conexões
00:26:22
com o território a partir do Samba e um
00:26:25
segundo foi também a arte e cultura dos
00:26:28
povos originários que foi maravilhoso
00:26:31
porque trouxe um resgate da identidade
00:26:34
por exemplo o que que significa o Ibaté
00:26:36
que é um bairro da cidade mombassa ess
00:26:39
são nomes indígenas né de origem
00:26:41
indígena a próprio ar sariguama Então as
00:26:44
pessoas começaram a entender o quanto de
00:26:46
coisas que faz parte da cultura dos
00:26:48
povos originários e que é Nossa como
00:26:50
exemplo tomar banho todos os dias isso
00:26:53
nós herdamos dos indígenas bora ver
00:26:57
[Música]
00:27:07
V aqui para sar
00:27:23
[Música]
00:27:30
J
00:27:32
tuare G tuare
00:27:41
[Música]
00:28:01
[Música]
00:28:05
o muito antes de vocês pisarem por aqui
00:28:10
eu já era vero eu já era Mat eu já era
00:28:15
corpo eu já era espaço eu já tinha a
00:28:19
minha moradia eu vi os primeiros de
00:28:22
vocês sim muito antes de vocês rasgarem
00:28:26
a mãe terra com as suas caixas de fé
00:28:30
andando para lá e para cá existiam
00:28:34
outros de vocês quida
00:28:38
você o segundo elemento que eu vou
00:28:41
trazer para vocês é de uma escola
00:28:42
privada né chama Colégio aliança fica no
00:28:45
município de mairim em São Paulo é um
00:28:47
colégio muito muito legal que tem uma
00:28:50
abertura eu trabalho nesse Colégio H 20
00:28:52
anos e tem uma abertura muito legal para
00:28:55
educação de projetos educação dos
00:28:56
Sentidos né que faz que traduz a vida em
00:29:00
sentido e nós fizemos lá um projeto é no
00:29:03
ano de 2022 chamado raiz de nossa terra
00:29:06
sobre o Kiko e Chico Kiko e Chico são
00:29:09
dois compositores musicais de marink que
00:29:11
infelizmente faleceram nos anos 80 E
00:29:14
trouxeram um legado de tradução da
00:29:17
cidade em música né então raiz da nossa
00:29:20
terra foi uma pesquisa que desde a
00:29:22
educação infantil até o ensino médio Os
00:29:25
estudantes fizeram e produziram por
00:29:28
pelas mãos deles um espetáculo de
00:29:30
comunidade então chamando as pessoas
00:29:33
Então foi feito um musical infantil foi
00:29:35
feito lá um saral cultural feito uma
00:29:38
exposição de artes plásticos visuais foi
00:29:40
feito lá uma coletania de histórias
00:29:43
escreveram livros então pensando no
00:29:45
território então é raiz é onde eu estou
00:29:49
bora ver a experiência então no colégio
00:29:53
aliança
00:29:54
estação é o amigo
00:29:58
é o Sotero é o nigerino é a
00:30:05
gente esperando
00:30:09
de que fo girar o
00:30:14
mundo B
00:30:17
bem que porar o
00:30:22
mundo mas já vem
00:30:26
[Música]
00:30:32
tem Já
00:30:35
ve pro cinema e faltava a música da
00:30:40
estação que é o nosso grande símbolo a
00:30:43
Maria Falou às vezes atrapalha não para
00:30:45
nós não para
00:30:47
nós tá lá maravilhosa e tal
00:30:52
e de onde está está no da Floresta
00:30:58
pois do Pr atravessar é o que
00:31:02
resta temem disparo de
00:31:06
[Música]
00:31:14
cão Homens de Aço que nos com passam a
00:31:18
caminhar
00:31:19
encanados um tanto forçados e me
00:31:22
procurar com a geleia não vha traqueia
00:31:25
para comunicar
00:31:28
monto de se h a guerra vão
00:31:30
nosar bichos de ferra soltando seus
00:31:33
veros a nos
00:31:34
assustar serantes com elefantes luz
00:31:38
vigia coisas bem vivas comas
00:31:42
ativas e a terceira experiência que eu
00:31:44
trago para vocês ela é de um um projeto
00:31:48
cultural aqui do Estado de São Paulo que
00:31:50
é o maior projeto Brasileiro né de arte
00:31:52
e cultura que é o Projeto Guri eu
00:31:55
trabalhei durante 12 anos no guri como
00:31:56
supervisor E durante esses 12 anos eu
00:31:59
criei alguns projetos né e um desses
00:32:02
projetos eh falava ver três desses
00:32:05
projetos né Falavam sobre identidade e
00:32:07
multiculturalismo né o primeiro era o
00:32:09
território paulista como o guri ele é do
00:32:11
estado de São Paulo então falava sobre
00:32:13
aonde eu estou no meu território Então
00:32:16
essa ideia de situar de compreender quem
00:32:20
eu sou saber as músicas que meus avós
00:32:22
cantavam as músicas que falam da cidade
00:32:24
né eu lembro que o pessoal de Piras cal
00:32:27
por exemplo ex resgatou a umbigada e o
00:32:30
pessoal aqui das perto de Minas ali
00:32:33
Espírito Santo do Pinhal resgatou a
00:32:34
Congada am marujada então foi elementos
00:32:38
que são da identidade cultural que são
00:32:40
repertório e que foram esquecidos por
00:32:42
uma hierarquização do conhecimento ou
00:32:45
uma hierarquização de Cultura então foi
00:32:47
esse o primeiro depois foi os sons da
00:32:49
nossa terra então o território Paulista
00:32:51
do Estado o Sona terra da cidade e o
00:32:54
cant do Rio Paulista para celebrar a
00:32:56
ideia dos rios os rios que cortam a
00:32:58
minha cidade os rios que cortam o meu
00:33:00
estado Então essa foi a experiência no
00:33:03
projeto
00:33:04
[Música]
00:33:13
guria
00:33:17
madrugada assim pelada
00:33:23
nesse das
00:33:29
está a cidade que
00:33:34
descu o
00:33:37
[Aplausos]
00:33:39
céu
00:33:42
quea
00:33:44
salaa
00:33:47
rha EA
00:33:51
aa
00:33:53
via sal Lu
00:33:56
deo
00:33:59
tuo
00:34:01
frente
00:34:07
paraa Santa
00:34:10
parci é a nossa
00:34:15
parelha um preso
00:34:25
para e
00:34:28
[Música]
00:34:36
[Música]
00:34:54
amore amore n
00:34:58
seus
00:35:00
ces
00:35:02
15
00:35:05
15 barata que
00:35:08
[Aplausos]
00:35:11
deira
00:35:16
qu se
00:35:20
[Música]
00:35:23
eu sear
00:35:27
[Música]
00:35:35
[Música]
00:35:36
[Aplausos]
00:35:40
Bia vasa
00:35:45
[Aplausos]
00:35:59
quando chegar a áa os olos tamb
00:36:07
chora
00:36:08
quando chegar a
00:36:13
áa existe um conceito chamado
00:36:16
aprendizagem vicariante né O que que é
00:36:19
vicariante Nós aprendemos a ser humanos
00:36:22
a partir do contato e convivência com
00:36:24
outros humanos então a promoção uma
00:36:27
aprendizagem vicariante em sala de aula
00:36:29
é importante então tem uma citação que é
00:36:31
assim ó a promoção de trocas
00:36:33
experiências na educação é essencial
00:36:35
para a criar um ambiente de aprendizado
00:36:37
enriquecedor isso pode ser alcançado por
00:36:40
meio de integração de atividades que
00:36:41
incentive os alunos a compartilhar suas
00:36:44
experiências pessoais criando uma
00:36:47
atmosfera colaborativa inclusiva o que
00:36:49
significa isso que todos todos os atores
00:36:53
da escola merendeira inspetor tio daav
00:36:57
Professor diretor O estudante devem ser
00:37:01
respeitados como atores fundamentais
00:37:04
sobre o aspecto de uma construção
00:37:06
coletiva Então o que ele traz de bagagem
00:37:08
o que ele traz na sua costa deve ser
00:37:11
muito respeitado porque isso faz parte
00:37:14
de quem ele é o nome a história a origem
00:37:18
muitas vezes eles nem sabem o nome a
00:37:20
história origem mas relembrá-los
00:37:23
respeitá-los acolhê-los faz parte de uma
00:37:26
relação de uma troca colaborativa e de
00:37:29
fato inclusiva na escola né então a
00:37:31
gente traz isso e traduz isso combatendo
00:37:34
ali a ideia de racismo estrutural das
00:37:38
violências sobre questão de gênero das
00:37:40
violências das questões da pobreza né
00:37:42
das violências da questão da religião
00:37:45
então é combater as violências que são
00:37:47
produzidas lá dentro mesmo da escola
00:37:49
então pra gente pensar eu vou traduzir o
00:37:52
seguinte adotar uma abordagem decolonial
00:37:55
no multiculturalismo
00:37:57
pode dentro do Brasil pode fortalecer a
00:38:01
identidade cultural pode promover a
00:38:04
justiça social e valorização das
00:38:07
diversas contribuições étnico-raciais
00:38:09
isso fará uma construção de uma riqueza
00:38:14
cultural no
00:38:16
Brasil Valeu pessoal esse foi o meu
00:38:19
recado de hoje espero que vocês gostem e
00:38:22
curtam essa fala e bora fazer um Brasil
00:38:26
melhor através da Educação s
00:38:29
[Música]