Aula 12 - Controle Motor (Voluntário e Automático)

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https://www.youtube.com/watch?v=8sUFErex64E

Sintesi

TLDRIl video esplora la fisiologia neuromuscolare e il controllo motorio, evidenziando la storica importanza degli studi di Galvani e Volta sull'elettricità nella contrazione muscolare. Si discute l'unità motoria, il modo in cui il sistema nervoso centrale coordina i movimenti e l'apprendimento delle abilità motorie, enfatizzando il ruolo dell'esperienza e della ripetizione. Il controllo motorio viene analizzato a vari livelli, sottolineando l'importanza del rifornimento di informazioni sensoriali e dell'adattamento durante l'esecuzione dei movimenti. La capacità di eseguire movimenti complessi si sviluppa attraverso il processo di apprendimento motorio, come dimostrato negli atleti professionisti e nei bambini.

Punti di forza

  • ⚡️ Elettricità e contrazione muscolare sono interconnesse.
  • 🧠 Le unità motorie consistono in motoneuroni e fibre muscolari.
  • 🔄 L'apprendimento motorio avviene attraverso tentativi ed errori.
  • 🎯 Il cervelletto controlla la precisione dei movimenti.
  • 👶 I bambini apprendono a camminare con il tempo e la pratica.
  • 🏋️‍♂️ Gli atleti raggiungono abilità attraverso la ripetizione costante.

Linea temporale

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Il modulo di fisiologia neuromuscolare inizia con il concetto di controllo motorio, che viene suddiviso in controllo volontario e involontario. Viene menzionata l'importanza degli studi di Luigi Galvani e Alessandro Volta, che hanno indagato i meccanismi della contrazione muscolare attraverso esperimenti con rane. Galvani sosteneva che l'elettricità per la contrazione muscolare provenisse dal sistema nervoso animale, mentre Volta riteneva che fosse generata dai metalli con cui interagiva. Questo dibattito ha influito su futuri sviluppi scientifici riguardo all'elettricità e alla contrazione muscolare.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    L'unità motoria è definita come un motoneurone e tutte le fibre muscolari da esso innervate. Strutture muscolari come il muscolo della mano e il gastrocnemio sono analizzate in termini di rapporto di innervazione, evidenziando differenze significative tra muscoli di precisione e muscoli più grossolani. Il controllo di questi movimenti è gestito dal sistema nervoso centrale, con particolare attenzione alle scoperte di Wilder Penfield riguardo alla correlazione tra cortecce cerebrali e movimenti corporei attraverso la stimolazione elettrica.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Il controllo motorio è suddiviso in livelli volontari e automatici. Le risposte volontarie richiedono elaborazione corticale e integrazione diverse strutture cerebrali. La pianificazione dei movimenti avviene nel cervello, con impulsi che passano ai muscoli tramite il tronco cerebrale e il midollo spinale. Durante ogni movimento, i sensori forniscono feedback sensoriale per correggere il movimento in tempo reale, permettendo alla coordinazione di essere precisamente raffinata.

  • 00:15:00 - 00:24:01

    La fase di apprendimento motorio è illustrata attraverso l'esempio di un bambino che impara a camminare. Questo processo coinvolge tentativi ed errori, portando a un affinamento delle abilità motorie. Viene sottolineato che atleti di successo hanno automatizzato i loro movimenti attraverso la ripetizione, conferendo meno importanza alla pianificazione. Infine, si discute sull'importanza della tecnica negli sport e nella riabilitazione, poiché lo sviluppo di un engramma motorio richiede anni di pratica e attenzione.

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Video Domande e Risposte

  • Chi sono Galvani e Volta?

    Luigi Galvani e Alessandro Volta sono ricercatori italiani noti per i loro studi sull'elettricità e la contrazione muscolare.

  • Cos'è un'unità motoria?

    Un'unità motoria è costituita da un motoneurone e tutte le fibre muscolari che innerva.

  • Cosa è un engramma motorio?

    Un engramma motorio è una sequenza di attivazione neuromuscolare che rende un movimento automatico.

  • Perché è importante il controllo motorio?

    Il controllo motorio è fondamentale per l'esecuzione precisa e coordinata dei movimenti del corpo.

  • Come si sviluppa la capacità di camminare nei bambini?

    I bambini imparano a camminare attraverso tentativi ed errori, rafforzando nel tempo le strutture necessarie per il movimento.

  • Qual è il ruolo del cervelletto nel controllo motorio?

    Il cervelletto è responsabile del controllo fine del movimento, confrontando il movimento programmato con quello eseguito.

  • Quali sono le conseguenze delle lesioni cerebellari?

    Le lesioni cerebellari possono causare movimenti discoordinati e una perdita di controllo fine dei movimenti.

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Sottotitoli
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    [Música]
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    Olá hoje iniciaremos o módulo de
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    fisiologia neuromuscular aplicada ao
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    exercício nela iniciaremos pela parte de
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    controle motor na realidade dividiremos
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    a parte de controle motor em dois
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    sistemas controle motor voluntário e
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    ático e a seguir a aula sobre controle
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    motor involuntário vamos a elas é
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    praticamente impossível discutirmos
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    fisiologia neuromuscular sem a situação
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    de Luigi Galvani e Alessandro volta
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    esses dois pesquisadores italianos o
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    primeiro médico e o segundo físico
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    discutiam a época os mecanismos de
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    geração da contração muscular por meio
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    de experimentos nas quais faziam patas
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    de rã entrar em contato com metais como
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    cobre e zinco na ade cobra e Zinco
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    intercalados foram os metais utilizados
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    para a criação da conhecida pilha de
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    volta de qualquer forma esses dois
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    pesquisadores discutiam sobre elementos
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    fundamentais na etiologia da
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    eletricidade envolvida na contração o
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    fato é que Galvani publicou em
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    1791 um tratado um livro intitulado de
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    vbus eletricidades em moto muscular que
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    significa a importância da eletricidade
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    na contração muscular o fato é que
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    Galvani dizia que a origem da
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    eletricidade para a contração muscular
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    eh visualizada nos seus experimentos era
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    oriunda do próprio animal da própria do
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    próprio sistema nervoso do próprio
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    músculo volta por outro lado sugeria que
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    a atividade elétrica envolvida nessas
  • 00:01:56
    contrações musculares era oriunda dos
  • 00:02:00
    Tais Nos quais eles estavam em contato o
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    fato é que Galvani citou ele volta
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    considera eletricidade comum a todos os
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    corpos eu penso que é característica dos
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    animais ele é de opinião que o
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    desequilíbrio vem da diferença entre os
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    dispositivos usados em particular os
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    metais pelo contrário eu favoreço a
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    máquina animal em resumo ele atribui
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    Tudo aos metais e não ao animal e eu
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    atribuo tudo ao animal e nada aos metais
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    pois bem a história mostrou que volta
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    tinha razão na realidade a eletricidade
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    gerada e oferecida aos músculos aos
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    nervos e aos músculos das rãs era
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    oriunda na realidade dos metais e aos
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    quais elas tinham contato é claro que ao
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    longo da história eh se verificou que
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    sim sistema nervoso é capaz de produzir
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    eletricidade mas não nos níveis em que
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    esses pesquisadores estavam eh
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    encontrando e estavam utilizando nos
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    seus experimentos
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    pois bem o fato é que tais resultados ã
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    acabaram permitindo que Mary Shelley em
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    1818 publicasse um livro baseado
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    justamente nas teorias de Galvani e
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    volta intitulado Frankenstein um livro
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    bastante conhecido o fato é que a partir
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    daí outros pesquisadores tais como
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    duchen utilizando a eletricidade
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    mostraram que a musculatura era capaz de
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    reagir a essa Eletricidade do Shen é
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    conhecido como o digamos assim o
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    idealizador da fábrica de de emoções em
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    boulon ele estimulava regiões da da face
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    de voluntários H gerando emoções gerando
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    contrações diversas que lembravam
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    sorrisos esgares e assim por diante uma
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    utilização atual dos princípios de
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    Galvani e volta são os modernos sistemas
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    de eletroestimulação muscular esses
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    sistemas são utilizados tanto para
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    treinamento quanto principalmente para
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    reabilitação e manutenção muscular Vejam
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    o vídeo a
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    seguir como vocês podem ver volta e
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    mesmo Galvani tinham razão a ativação
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    elétrica ativa a musculatura de forma a
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    induzir contrações contrações vigorosas
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    e que podem gerar processo adaptativos
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    desde que adequadamente controladas para
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    continuarmos a discutir a fisiologia
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    neuromuscular precisamos definir alguns
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    aspectos em primeiro lugar unidade
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    motora é um motoneurônio e todas as
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    fibras musculares que são por ele
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    enervadas ora isso quer dizer então que
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    um motoneurônio enerva mais do que uma
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    célula muscular Sem dúvida muitas mais
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    ora analisando o músculo da mão o
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    primeiro Inter dorsal ele apresenta
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    cerca de 11 motoneurônios enervando mais
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    de 40.000 fibras musculares se
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    dividirmos esse valor pelo número de
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    motoneurônios chegamos a razão de
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    inervação de 340 ou seja cada
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    motoneurone inerva cerca de 340 células
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    musculares se formos para músculos menos
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    delicados Como por exemplo o tibial
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    anterior aumentamos o número de
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    motoneurônios para 445 mas aumentamos
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    muito o número de fibras musculares para
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    mais de
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    250.000 a razão de inervação supera
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    560 fibras musculares inervadas por cada
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    motoneurônio ou seja cada motoneurônio
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    enerva mais de 560 células musculares o
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    gastrocnêmio e outros grupos bastante
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    digamos assim grosseiros tais como o
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    quadríceps o grande dorsal peitoral o
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    gastrocnemio apresenta 579 neurônios
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    aproximadamente e mais de 1 milhão de
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    células musculares a razão de inervação
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    Beira às 2000 ou seja cada motoneurônio
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    inervando mais de 2.000 células
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    musculares é evidente que tal músculo é
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    muito menos preciso do que por exemplo
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    os músculos das mãos existem músculos
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    ainda mais precisos com razão de
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    inervação da ordem de 10 como por
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    exemplo os músculos que controlam os
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    movimentos do globo ocular pois bem todo
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    esse sistema é controlado superiormente
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    pelo sistema nervoso central em especial
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    pelo córtex motor pelo córtex sensorial
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    e outra as estruturas acessórias tais
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    como cerebelo e assim por diante essa
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    estrutura toda foi estudada
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    extensivamente por um pesquisador
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    chamado wildor penfield penfield na
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    virada do século eh XIX para o século XX
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    no Canadá na escola de neurofisiologia
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    de Montreal desenvolveu técnicas eh de
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    técnicas cirúrgicas de tratamento da
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    epilepsia na realidade Ele criou um
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    modelo que é um modelo conhecido como
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    técnica de Montreal na qual se eh
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    recorta uma determinada região do crânio
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    se remove essa parte da calota craniana
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    e com o paciente acordado com o
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    paciente consciente se investiga a
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    região do cérebro até se chegar a região
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    ã na qual existe o foco epiléptico pois
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    bem com essa técnica penfield pode
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    investigar o cérebro na sua Plenitude
  • 00:07:26
    com contato e acesso direto e através de
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    técnica de estimulação ele conseguiu
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    determinar quais regiões e ativava que
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    outras regiões do corpo ISO dessa forma
  • 00:07:38
    Ele criou o conhecido homúnculo de
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    penfield nós temos o homúnculo sensorial
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    e o homúnculo motor ou seja essa região
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    do córtex motor por exemplo controla a
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    mão essa região a face essa região a
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    língua e assim por diante tudo isso foi
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    determinado com crânio aberto com o cbro
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    exposto com córtex exposto e com
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    técnicas de estimulação elétrica Ah isso
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    eh é o a grande contribuição de penfield
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    a neurofisiologia ora em vários eh
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    digamos museus de história natural no
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    mundo nós temos Por exemplo essa figura
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    essa figura é uma representação de como
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    seria o corpo humano se as proporções
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    corticais fossem mantidas no nosso corpo
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    pois bem eu não gostaria de viver nesse
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    planeta mas de qualquer forma é assim
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    que nós seríamos pois bem o controle
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    motor ele pode ser dividido em três
  • 00:08:36
    níveis voluntário automático e
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    involuntário na aula de Hoje iremos
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    discutir os aspectos voluntários e
  • 00:08:43
    automáticos pois bem essas respostas
  • 00:08:47
    voluntárias elas dependem de um
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    processamento cortical que depende de
  • 00:08:52
    toda uma integração entre córtex
  • 00:08:54
    cerebral gangos da base cerebelo e
  • 00:08:58
    periferia na realidade a partir dessas
  • 00:09:01
    estruturas superiores são gerados
  • 00:09:03
    impulsos que chegam até os músculos
  • 00:09:06
    periféricos ao mesmo tempo esse sistema
  • 00:09:09
    recebe impulsos nervosos sensoriais e
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    modulam toda essa via coordenativa Como
  • 00:09:16
    podemos esquematizar isso um pouco
  • 00:09:18
    melhor pois bem essa estrutura
  • 00:09:21
    esquemática nos mostra algumas coisas em
  • 00:09:24
    primeiro lugar se desejarmos fazer
  • 00:09:27
    alguma coisa se desejarmos executar
  • 00:09:29
    algum gesto motor isso é gerado a partir
  • 00:09:32
    do córtex límbico pois bem esses ess
  • 00:09:36
    esse desejo gera um planejamento então
  • 00:09:39
    nós planejamos um determinado gesto
  • 00:09:41
    motor esse desejo é transmitido por uma
  • 00:09:45
    para um sistema de nervação pro córtex
  • 00:09:47
    associativo e pros núcleos da base
  • 00:09:49
    dividido em caldad e putam a partir daí
  • 00:09:52
    nós temos um planejamento do gesto motor
  • 00:09:55
    que Iremos realizar isso não quer dizer
  • 00:09:57
    que nós iremos realizar porque afinal de
  • 00:10:00
    contas temos sistemas de controle de eh
  • 00:10:02
    autocontrole eh dentro dos quais nós
  • 00:10:06
    podemos desejar fazer algo mas mesmo
  • 00:10:08
    assim não fazer de qualquer forma se nós
  • 00:10:10
    desejarmos e e partirmos paraa execução
  • 00:10:13
    Tais estímulos irão migrar para córtex
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    motor a partir da ação do córtex motor
  • 00:10:19
    com os núcleos da base nós temos a
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    programação a tática de execução de um
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    gesto isso quer dizer que podemos fazer
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    um determinado movimento de diferentes
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    formas e isso tem que tem que ser
  • 00:10:30
    programado pois bem esses estímulos São
  • 00:10:33
    ã lançados para tronco encefálico em
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    direção a musculatura mas também para o
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    cerebelo e aqui então no cerebelo nós
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    temos o que a gente chama de controle
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    fino do movimento vamos ver como isso
  • 00:10:46
    acontece o fato é que esse potencial de
  • 00:10:49
    ação vai para tronco encefálico vai pra
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    medula anterior e finalmente chega ao
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    músculo gerando o movimento ora Logo no
  • 00:10:58
    início do movimento estruturas
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    sensoriais tais como fuso muscular órgão
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    tendinoso de golge órgãos de equilíbrio
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    do ouvido interno a nossa visão órgãos
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    sensoriais da pele da das articulações
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    ou seja toda a nossa maquinaria
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    sensorial gera estímulos que sobem da
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    pela medula posterior em direção as
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    estruturas superiores com que intuito
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    simples para informar inicialmente para
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    cerebelo o estado do movimento que nós
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    programamos ora temos um movimento que
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    foi programado e temos um movimento que
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    está sendo executado Será que esses dois
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    movimentos são iguais a resposta é
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    simples não nunca são é necessário que
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    na excursão do movimento se façam
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    ajustes Quem determina isso éu cerebelo
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    a partir da comparação entre o que está
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    sendo executado e e o que está sendo
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    produzido o cerebelo en fora ctex
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    límbico associativo e motor e é feita
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    então uma correção do gesto isso gera um
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    novo padrão de ativação que atinge o
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    músculo novamente as estruturas
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    sensoriais informam o resultado desse
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    processo o cerebelo novamente eh gera
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    estímulos de correção e sucessivamente
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    geramos esse arco de forma a gerar um
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    movimento
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    absolutamente preciso e controlado ora
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    Álvaro tu estás dizendo que na excursão
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    de um gesto por exemplo na extensão de
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    um braço para alcançar um telefone isso
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    esse fenômeno essa alça ocorre várias
  • 00:12:46
    vezes sim sem dúvida nenhuma em cada
  • 00:12:50
    movimento essas alças de correção
  • 00:12:52
    ocorrem milhares de vezes de forma a
  • 00:12:56
    gerar um movimento absolutamente preciso
  • 00:12:59
    e coordenado ora mas e se nós não
  • 00:13:02
    tivermos o cerebelo se nós tivermos por
  • 00:13:05
    exemplo um paciente que tem uma lesão
  • 00:13:06
    cerebelar pois bem esse movimento ou
  • 00:13:10
    esse ciclo de coordenação não irá
  • 00:13:12
    ocorrer o chamado refinamento é o
  • 00:13:16
    chamado controle fino do movimento se
  • 00:13:18
    perde e se gera então movimentos
  • 00:13:22
    absolutamente digamos assim
  • 00:13:23
    descoordenados a marcha por exemplo do
  • 00:13:27
    paciente com lesão cerebelar ar ela é
  • 00:13:29
    uma marcha errática é uma marcha que não
  • 00:13:32
    tem um controle Fino que nós normalmente
  • 00:13:34
    temos na realidade não a marcha Mas
  • 00:13:37
    qualquer movimento de um paciente com
  • 00:13:39
    lesão cerebelar pois bem vamos ver agora
  • 00:13:43
    como é que e o processo de coordenação
  • 00:13:47
    motora e é gerado e de que forma esse
  • 00:13:51
    processo permite a aprendizagem de
  • 00:13:54
    gestos
  • 00:13:58
    motores
  • 00:14:08
    [Música]
  • 00:14:28
    k
  • 00:14:36
    bem vocês devem estar se perguntando o
  • 00:14:38
    que esses lindos bebês t a ver com todo
  • 00:14:41
    esse processo que estamos discutindo ora
  • 00:14:43
    eles têm absolutamente tudo a ver eles
  • 00:14:46
    estão claramente no processo de
  • 00:14:48
    aprendizagem da Marcha Ora como esse
  • 00:14:52
    processo se relaciona com a discussão
  • 00:14:54
    que fizemos até agora vamos ver um bebê
  • 00:14:57
    em processo de de aprendizagem da Marcha
  • 00:15:00
    ele já apresenta o desejo da Marcha ele
  • 00:15:04
    já apresenta algumas estruturas
  • 00:15:06
    desenvolvidas para possibilitar a marcha
  • 00:15:08
    no entanto ele ainda não tem na sua
  • 00:15:10
    forma plena os processos coordenativos a
  • 00:15:14
    sequência de eventos coordenativos que
  • 00:15:17
    gerem uma marcha precisa uma marcha que
  • 00:15:19
    nós chamamos madura isso irá ocorrer ao
  • 00:15:23
    longo de inúmeras repetições ele irá na
  • 00:15:26
    realidade testar inúmeras vias
  • 00:15:29
    coordenativas e ao longo desse processo
  • 00:15:32
    por mecanismos de tentativa e erro ele
  • 00:15:35
    irá ã digamos assim refinar a sequência
  • 00:15:38
    coordenativa neuromuscular e ao mesmo
  • 00:15:42
    tempo fortalecer as estruturas
  • 00:15:44
    musculares ligamentares e até mesmo
  • 00:15:47
    ósseas que permitirão a marcha ao longo
  • 00:15:50
    do tempo isso irá gerar aquilo que a
  • 00:15:53
    gente chama de marcha rudimentar a
  • 00:15:55
    marcha a primeira marcha que o bebê
  • 00:15:57
    executa que é uma Marcha Com uma base
  • 00:16:00
    aumentada então vocês notam no vídeo que
  • 00:16:03
    os bebês andam com as pernas afastadas
  • 00:16:05
    de forma a criar uma base que gere mais
  • 00:16:08
    equilíbrio Normalmente também com os
  • 00:16:10
    braços afastados para gerar esse
  • 00:16:13
    equilíbrio maior ã muitas vezes com o
  • 00:16:15
    centro de gravidade rebaixado ou seja
  • 00:16:18
    com uma semiflexão de joelho semiflexão
  • 00:16:21
    de quadril de forma a aumentar o
  • 00:16:23
    equilíbrio e permitir a marcha ao longo
  • 00:16:26
    do tempo essa via coordenativa vai ser
  • 00:16:29
    refinando e em especial as estruturas de
  • 00:16:33
    planejamento vão perdendo importância
  • 00:16:36
    ora vocês já notaram que quando andamos
  • 00:16:38
    não pensamos não temos na realidade a
  • 00:16:41
    plena consciência de onde e como
  • 00:16:43
    colocamos os nossos pés por quê Porque
  • 00:16:46
    nós já partimos do sistema direto de
  • 00:16:50
    programação nós diminuímos barbaramente
  • 00:16:53
    a importância das ações de planejamento
  • 00:16:56
    diferente do bebê que ainda Precisa
  • 00:16:58
    planejar cada passo e partimos direto
  • 00:17:01
    nós adultos para a programação e
  • 00:17:04
    finalmente paraa execução ou seja nós já
  • 00:17:07
    desenvolvemos aquilo que se chama de
  • 00:17:10
    engrama o que é o engrama é uma
  • 00:17:12
    sequência de ativação neuromuscular que
  • 00:17:14
    torna o movimento automático ou seja nós
  • 00:17:18
    já partimos nós já temos a sequência
  • 00:17:20
    desenvolvida e já a partir do estímulo
  • 00:17:23
    eh passamos a
  • 00:17:25
    executá-la Vamos assistir agora dois
  • 00:17:28
    outros vídeos que apresentam uma
  • 00:17:31
    estrutura neuromuscular completamente
  • 00:17:33
    diferente dos bebês que vimos agora a
  • 00:17:37
    [Aplausos]
  • 00:17:50
    [Aplausos]
  • 00:17:57
    pouco blocked by James Lebron James with
  • 00:18:01
    a rejection Block Block James out of
  • 00:18:05
    Nowhere Huge Huge defensive Play by the
  • 00:18:08
    four time
  • 00:18:09
    [Aplausos]
  • 00:18:23
    MVP here
  • 00:18:27
    go back
  • 00:18:32
    [Aplausos]
  • 00:18:50
    ora vocês devem estar se perguntando o
  • 00:18:53
    que esses vídeos t a ver com tudo que
  • 00:18:55
    discutimos até o momento absolutamente
  • 00:18:57
    tudo esses vídeos vemos quatro atletas
  • 00:19:00
    de duas modalidades esportivas
  • 00:19:02
    diferentes executando seus gestos com
  • 00:19:04
    altíssima precisão a primeira cena
  • 00:19:07
    mostra Stephen curen acertando uma uma
  • 00:19:10
    cesta inacreditável de três pontos na
  • 00:19:13
    sequência Lebron James num bloqueio um
  • 00:19:16
    toco absolutamente Fantástico no filme
  • 00:19:20
    sequencial apresentamos uma cena de
  • 00:19:23
    tênis com dimitrov e Federer jogando e
  • 00:19:27
    acertando jog adas absolutamente
  • 00:19:29
    fantásticas entre as pernas ora o que
  • 00:19:33
    isso tem a ver com o que discutimos
  • 00:19:35
    novamente tudo porque para atingir tal
  • 00:19:39
    grau de excelência esses atletas tiveram
  • 00:19:41
    que repetir esses gestos tantas e tantas
  • 00:19:43
    vezes
  • 00:19:44
    tentando errando e acertando de forma a
  • 00:19:48
    depurar a via coordenativa neuromuscular
  • 00:19:51
    e passar a executar esses gestos com o
  • 00:19:54
    mínimo de planejamento com o mínimo de
  • 00:20:00
    execução consciente na realidade esses
  • 00:20:03
    gestos são praticamente automáticos por
  • 00:20:07
    quê Porque eles conseguem tornar esse
  • 00:20:09
    gesto pela repetição em gramas motores
  • 00:20:13
    no entanto esses em gramas eles são
  • 00:20:16
    extremamente úteis mas também podem
  • 00:20:19
    gerar problemas que tipo de problemas
  • 00:20:21
    este que veremos a
  • 00:20:24
    seguir o que é isso uma página escrita
  • 00:20:29
    com letra muito ruim o nosso conhecido
  • 00:20:32
    garrancho o que garranchos tem a ver com
  • 00:20:35
    toda a nossa discussão simples a forma
  • 00:20:38
    com que escrevemos o padrão da nossa
  • 00:20:41
    letra nada mais é do que a representação
  • 00:20:43
    de um engrama motor desenvolvemos Esse
  • 00:20:47
    engrama motor ao longo de anos de vida
  • 00:20:49
    acadêmica aprendendo a escrever
  • 00:20:52
    desenvolvendo a nossa escrita e a partir
  • 00:20:54
    de determinado momento de muita prática
  • 00:20:57
    mesmo que fechamos os nossos olhos a
  • 00:20:59
    nossa letra não irá mudar por quê Porque
  • 00:21:01
    o padrão em gramático está implantado
  • 00:21:04
    ora tente mudar tua letra tente mudar a
  • 00:21:07
    sua forma de escrever difícil não pois é
  • 00:21:11
    justamente porque este padrão é
  • 00:21:14
    automático assim como a escrita a marcha
  • 00:21:19
    o padrão de fala o Nossa forma de falar
  • 00:21:22
    é um padrão em gramático a forma como
  • 00:21:24
    nós jogamos futebol a forma como Nós
  • 00:21:26
    nadamos a forma como nós jogamos tênis
  • 00:21:30
    tudo isso são em gramas que
  • 00:21:31
    desenvolvemos ao longo de nossa vida Ora
  • 00:21:34
    se desenvolvemos um padrão motor ruim ou
  • 00:21:38
    seja vamos sair um momento dessa dessa
  • 00:21:41
    dessa dessa página com letra ruim Vamos
  • 00:21:43
    pensar na nossa na nossa prática de
  • 00:21:46
    tênis ou na nossa prática de natação se
  • 00:21:48
    temos um padrão de nado ruim que
  • 00:21:50
    desenvolvemos ao longo de sei lá C ou 10
  • 00:21:52
    anos de prática é muito difícil de
  • 00:21:56
    corrigir o que que nós temos que fazer
  • 00:21:58
    eh reaprender a nadar por exemplo nós
  • 00:22:02
    precisamos se o nosso padrão de nado é
  • 00:22:04
    ruim treinar muito para corrigir esse
  • 00:22:06
    nado é por isso que na fase de iniciação
  • 00:22:10
    esportiva deve se dar muita atenção à
  • 00:22:13
    técnica por quê Porque quanto mais Nós
  • 00:22:16
    estudamos mais Nós nos damos conta que o
  • 00:22:19
    grande diferencial entre os atletas não
  • 00:22:21
    está no aspecto físico e sim no aspecto
  • 00:22:24
    técnico o aspecto físico com um dois ou
  • 00:22:28
    três anos de trabalho sério conseguimos
  • 00:22:30
    desenvolver a níveis internacionais a
  • 00:22:32
    níveis mundiais a parte técnica muitas
  • 00:22:35
    vezes são necessários 10 15 anos e é
  • 00:22:39
    neste aspecto que eu preciso que vocês
  • 00:22:42
    se concentrem é fundamental prestar
  • 00:22:45
    atenção no desenvolvimento técnico de
  • 00:22:47
    cada gesto que vamos ensinar para
  • 00:22:50
    crianças em categorias de base ou mesmo
  • 00:22:52
    na escola Esse aspecto também se aplica
  • 00:22:55
    em processos de reabilitação motora
  • 00:22:57
    quando um indivíduo tem uma lesão ou
  • 00:23:00
    mesmo um quadro neurológico mais Severo
  • 00:23:02
    ele precisa
  • 00:23:04
    reaprender a realizar determinados
  • 00:23:07
    movimentos e tudo isso é Ou faz parte do
  • 00:23:10
    processo de instalação de um novo
  • 00:23:12
    engrama pois bem quais são as nossas ã
  • 00:23:16
    mensagens finais a precisão com que o
  • 00:23:19
    músculo executa sua sua ação Ela depende
  • 00:23:21
    do tamanho de suas unidades motoras do
  • 00:23:24
    número de células musculares inervadas
  • 00:23:26
    por cada motoneurônio o engrama o
  • 00:23:29
    engrama motor permite que executemos
  • 00:23:31
    ações motoras com o mínimo de
  • 00:23:33
    planejamento e finalmente o
  • 00:23:35
    desenvolvimento do engrama Depende de
  • 00:23:38
    repetições tentativas e erros ou seja
  • 00:23:41
    treinamento treinamento que muitas vezes
  • 00:23:43
    demora anos para que se conclua pois bem
  • 00:23:47
    esta é nossa aula de hoje até a
  • 00:23:52
    [Música]
  • 00:23:57
    próxima
  • 00:24:00
    n
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