Aula 6 Ética e a eutanásia

00:39:47
https://www.youtube.com/watch?v=J0b52ZipfrU

Sintesi

TLDRNa aula seis da disciplina ética na saúde, é discutido o tema da eutanásia, o ato de abreviar a vida de um paciente em estado terminal. Apesar de ser legal em alguns países, no Brasil a prática é considerada crime. A aula apresenta as diferenças entre eutanásia ativa e passiva, além de cuidar de abordar conceitos como ortotanásia e distanásia. O papel dos profissionais de saúde e a autonomia dos pacientes são temas centrais, assim como as questões éticas que surgem em situações de terminalidade. Casos reais e polêmicos ajudam a ilustrar a complexidade dessa discussão.

Punti di forza

  • 🩺 Eutanásia é crime no Brasil.
  • 🌍 Diferentes países têm legislações variadas sobre eutanásia.
  • 📜 Eutanásia ativa é quando se provoca a morte.
  • ⚖️ Ortotanásia permite a morte natural sem interferências.
  • 😓 Distanásia é o prolongamento da vida artificialmente.
  • ❓ Direitos dos pacientes incluem saber sobre suas condições.
  • 💊 Cuidados paliativos visam aliviar o sofrimento terminal.
  • 🧑‍⚕️ Médicos não podem ajudar pacientes a morrer no Brasil.
  • 📋 Autonomia do paciente é um princípio fundamental.
  • 🎥 Estudos de casos ajudam na compreensão do tema.

Linea temporale

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Aula sobre ética e eutanásia, onde a eutanásia é definida como a prática de encurtar a vida de pacientes em estado terminal para aliviar o sofrimento. É crime no Brasil, mas permitida em alguns outros países. A discussão envolve questões éticas sobre os direitos dos pacientes e a verdade sobre suas condições. Médicos devem informar os pacientes sobre suas condições de saúde, respeitando sua autonomia e consentimento para tratamento.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A ética médica é debatida em relação ao papel do médico em encurtar vidas. Se a eutanásia é uma prática ética, não seria considerada por médicos, segundo o código de ética, a menos que muito se discuta sobre o sofrimento irreversível do paciente. O caso de uma médica que foi inocentada por eutanásia levanta questões, mas a prática é amplamente considerada antiética.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    No Brasil, a eutanásia é vista como crime. Distanásia é o prolongamento da vida artificialmente, enquanto ortotanásia é o processo de permitir que a morte ocorra naturalmente, respeitando a dignidade do paciente. Essas distinções geram debates sobre a ética da preservação da vida versus a alívio do sofrimento.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Características da distanásia e ortotanásia são apresentadas, destacando que a primeira é o prolongamento da vida com sofrimento, enquanto a segunda é a abordagem de permitir que o paciente morra naturalmente, sem intervenções desnecessárias. O impacto emocional da morte é discutido, e a preparação da família para lidar com a mentiridade e a aceitação da morte é essencial.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Questões sobre como tratamento excessivo pode ser considerado antiético quando o paciente está sofrendo. A discussão se amplia, considerando o efeito da medicina moderna sobre o prolongamento da vida sem necessidade e a necessidade de cuidados paliativos em casos de doenças terminais. A ética da autonomia e decisões do paciente são enfatizadas.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A eutanásia ativa e passiva são explicadas. A eutanasia ativa envolve ações que resultam na morte do paciente, enquanto a passiva (ou ortotanásia) consiste em não agir para prolongar a vida. Discussões sobre a eutanásia voluntária e involuntária são apresentadas, assim como a diferença entre essas abordagens e como desempenhar profissionais de saúde. Conflitos morais e jurídicos são destacados.

  • 00:30:00 - 00:39:47

    A relação entre eutanásia, suicídio assistido e a ética na saúde é explorada. A eutanásia é amplamente criticada no Brasil e em muitos países, embora regulamentações diferentes existam globalmente. As decisões médicas sobre a continuidade do tratamento envolvem discussões sobre a legalidade, a ética da saúde e a vontade do paciente.

Mostra di più

Mappa mentale

Video Domande e Risposte

  • O que é eutanásia?

    A eutanásia consiste na conduta de abreviar a vida de um paciente em estado terminal ou que esteja sujeito a dores intoleráveis.

  • A eutanásia é legal no Brasil?

    Não, a eutanásia é considerada crime no Brasil, enquanto em outros países já é aceita em determinadas condições.

  • Qual a diferença entre eutanásia ativa e passiva?

    A eutanásia ativa envolve uma ação deliberada para causar a morte, enquanto a passiva (ou ortotanásia) se refere a não realizar procedimentos que prolonguem a vida.

  • O que é ortotanásia?

    Ortotanásia é o processo de permitir que a morte ocorra naturalmente, sem intervenções desnecessárias que prolonguem o sofrimento.

  • Distanásia é legal no Brasil?

    Sim, distanásia, que é o prolongamento artificial da vida, é considerada antiética e intolerável, mas não é tecnicamente um crime.

  • O que é suicídio assistido?

    Suicídio assistido é quando uma pessoa, que deseja morrer, solicita a ajuda de outra para realizar o ato.

  • Quais são os princípios da bioética em relação ao fim da vida?

    Os princípios incluem a preservação da vida, alívio do sofrimento, autonomia do paciente e não maleficência.

  • É possível que um paciente decida interromper o tratamento?

    Sim, pacientes têm o direito de interromper tratamentos quando considerado terminal, desde que mentalmente competentes.

  • Como é abordada a questão ética envolvendo a morte?

    A ética na saúde considera o alívio do sofrimento um objetivo ético, priorizando a dignidade e autonomia do paciente.

  • O médico pode ajudar um paciente a morrer?

    De acordo com a legislação brasileira atual, médicos não podem ajudar na morte de um paciente.

Visualizza altre sintesi video

Ottenete l'accesso immediato ai riassunti gratuiti dei video di YouTube grazie all'intelligenza artificiale!
Sottotitoli
pt
Scorrimento automatico:
  • 00:00:00
    [Música]
  • 00:00:10
    olá seja bem vindo à nossa aula seis da
  • 00:00:13
    disciplina ética na saúde hoje com o
  • 00:00:16
    tema não menos polêmico do que os outros
  • 00:00:18
    que nós já trouxemos nossas aulas
  • 00:00:20
    anteriores nós vamos falar de ética e
  • 00:00:23
    eutanásia
  • 00:00:24
    vamos começar já definindo o que a
  • 00:00:27
    eutanásia a eutanásia consiste na
  • 00:00:29
    conduta de abreviar a vida de um
  • 00:00:31
    paciente em estado terminal ou que
  • 00:00:34
    esteja sujeito a dores intoleráveis
  • 00:00:36
    sofrimentos físicos ou psíquicos plantão
  • 00:00:39
    que a eutanásia é o ato de abreviar a
  • 00:00:42
    morte de alguém ou seja antecipar essa
  • 00:00:44
    morte abreviar a vida quando você
  • 00:00:46
    antecipa a morte
  • 00:00:48
    aqui no brasil é considerado crime em
  • 00:00:50
    outros países não ea gente tem assim
  • 00:00:53
    vários países hoje já começam a estudar
  • 00:00:56
    a questão da eutanásia e também do
  • 00:00:58
    suicídio assistido ea gente vai ver
  • 00:01:00
    alguns países aqui no nosso planeta
  • 00:01:02
    terra que aprovam ou desaprovam a
  • 00:01:05
    eutanásia a maioria dos países desde a
  • 00:01:07
    prova eticamente mas alguns países da
  • 00:01:10
    prova
  • 00:01:10
    então vamos lá já começando aqui abrindo
  • 00:01:13
    o nosso chat está então já começou aí o
  • 00:01:15
    pessoal que está antenado aí os nossos
  • 00:01:17
    usuários e você que tá aí ligado na
  • 00:01:20
    nossa aula basta escrever sua pergunta
  • 00:01:22
    que a gente responde boa noite pra todo
  • 00:01:24
    mundo
  • 00:01:25
    vamos começar aqui continuando uma série
  • 00:01:28
    de questões éticas e morais vão aflorar
  • 00:01:31
    no contexto da terminalidade da vida
  • 00:01:33
    como por exemplo direitos do paciente em
  • 00:01:36
    relação à verdade sobre suas reais
  • 00:01:38
    condições será que é ético a gente se
  • 00:01:41
    manter escondido do paciente as
  • 00:01:44
    condições dele
  • 00:01:45
    vou dar um exemplo por exemplo por ter
  • 00:01:47
    alguém com câncer nas ruas na sua
  • 00:01:49
    família
  • 00:01:50
    um outro na outra doença qualquer será
  • 00:01:53
    que é ético vai levar aquela pessoa no
  • 00:01:55
    médico médico informar aquela doença
  • 00:01:57
    para os familiares e os familiares não
  • 00:02:00
    relatarem aquela doença para aquela
  • 00:02:02
    pessoa um idoso por exemplo depende nem
  • 00:02:05
    gente aquela pessoa realmente não tiver
  • 00:02:06
    condições nenhuma de entendimento tiver
  • 00:02:09
    com a asae numa outra comorbidade
  • 00:02:12
    aí não vale
  • 00:02:12
    a pena falar mesmo mas a pessoa fazer um
  • 00:02:15
    tratamento sem consentir esse tratamento
  • 00:02:18
    independente da idade que essa pessoa
  • 00:02:20
    tenha se ela tiver lúcia dela tem que
  • 00:02:22
    consentir então aí o ideal é que ela
  • 00:02:24
    possa saber a respeito do seu próprio
  • 00:02:26
    tratamento do que está acontecendo com
  • 00:02:28
    ela ok mas para isso também é sempre
  • 00:02:30
    importante observar o melhor momento às
  • 00:02:32
    vezes a pessoa não tem alguma condição
  • 00:02:33
    emocional e por aí vai
  • 00:02:36
    uma outra questão quais são os objetivos
  • 00:02:38
    da atuação médica então a gente já sabe
  • 00:02:40
    que um dos objetivos é salvar vidas
  • 00:02:42
    isso é salvar vidas será que abreviar a
  • 00:02:45
    vida é um objetivo tão gente vai ver
  • 00:02:47
    também na nossa aula de hoje que não age
  • 00:02:49
    o médico ele não deve abreviar a vida de
  • 00:02:52
    acordo com o código de ética para
  • 00:02:55
    tóxicos entre a consciência ea
  • 00:02:57
    legalidade e aí entra um outro tema
  • 00:03:01
    superpolêmico que diz o seguinte pode ou
  • 00:03:05
    deve o médico ajudar o paciente que
  • 00:03:08
    sofre de modo irreversível morrer
  • 00:03:11
    a eutanásia pode ser considerada uma
  • 00:03:13
    ação médica ética
  • 00:03:15
    a gente vai ver um vídeo antes só
  • 00:03:16
    explicar brevemente o que o vídeo vai
  • 00:03:18
    tratar a gente teve alguns anos atrás do
  • 00:03:20
    caso de uma médica lado do sul do país
  • 00:03:24
    que foi acusada de cometer ou tanase ela
  • 00:03:27
    era chefe de uma uti e no ano passado em
  • 00:03:30
    2017 ela foi inocentada e o vídeo que a
  • 00:03:33
    gente traz agora é a respeito dessa
  • 00:03:35
    discussão será que é ético então um
  • 00:03:37
    profissional de saúde abreviar a vida do
  • 00:03:39
    paciente
  • 00:03:40
    vamos ao vídeo a justiça inocentou a
  • 00:03:44
    métrica virgínia soares de souza e
  • 00:03:45
    outras sete pessoas acusadas de
  • 00:03:49
    antecipar a morte de pacientes na uti do
  • 00:03:53
    hospital evangélico em curitiba
  • 00:03:56
    o caso veio à tona em 2013 para a
  • 00:03:59
    justiça às provas apresentadas pela
  • 00:04:02
    promotoria causaram dúvidas quanto à
  • 00:04:04
    existência dos crimes
  • 00:04:06
    a médica virgínia soares de souza era a
  • 00:04:09
    presença mais esperada na entrevista
  • 00:04:10
    coletiva mas não apareceu
  • 00:04:13
    o advogado foi informado por telefone
  • 00:04:15
    que a cliente não estava se sentindo bem
  • 00:04:19
    indicada virgínia soares de souza era
  • 00:04:22
    chefe da uti do hospital universitário
  • 00:04:24
    evangélico
  • 00:04:25
    o maior hospital particular do paraná e
  • 00:04:28
    o segundo maior de curitiba onde
  • 00:04:30
    trabalhava há 20 anos ela foi presa
  • 00:04:33
    temporariamente em 2013 suspeita de
  • 00:04:36
    praticar eutanásia em oito pacientes
  • 00:04:38
    terminais
  • 00:04:39
    uma prática proibida no brasil segundo
  • 00:04:42
    as investigações ela aplicava
  • 00:04:44
    medicamentos para antecipar mortes de
  • 00:04:46
    pacientes liberar leitos na unidade a
  • 00:04:49
    médica ficou um mês detido na
  • 00:04:51
    penitenciária estadual de piraquara na
  • 00:04:53
    região metropolitana de curitiba
  • 00:04:55
    sete pessoas que faziam parte da equipe
  • 00:04:57
    chefiada por virgínia também foram
  • 00:04:59
    presas e liberadas em seguida a 2ª vara
  • 00:05:03
    do tribunal do júri de curitiba julgou
  • 00:05:05
    improcedente inadmissível a denúncia
  • 00:05:07
    feita pelo ministério público do paraná
  • 00:05:10
    com a decisão o processo será encerrado
  • 00:05:12
    sem necessidade de julgamento popular
  • 00:05:15
    neste caso não ficou provado porque
  • 00:05:17
    porque o que não existe não pode ficar
  • 00:05:20
    provada essa acusação foi muito forte
  • 00:05:24
    essa mulher foi presa por exercer
  • 00:05:27
    medicina intensiva
  • 00:05:29
    o ministério público informou que vai
  • 00:05:31
    recorrer da decisão o conselho regional
  • 00:05:33
    de medicina do paraná já havia
  • 00:05:35
    inocentado os médicos em 2016 o
  • 00:05:38
    ministério público não concorda com isso
  • 00:05:40
    entende que existiram esses homicídios e
  • 00:05:45
    entende que esses homicídios devem ser
  • 00:05:47
    julgados pelo tribunal do júri
  • 00:05:50
    ou seja um tema realmente polêmico a
  • 00:05:53
    gente viu aí que ainda cabe recurso
  • 00:05:55
    nesse tipo de julgamento até que todos
  • 00:05:58
    os fatos fiquem esclarecidos a gente já
  • 00:06:00
    antecipa e diz que não é ético nenhum
  • 00:06:04
    profissional de saúde antecipar uma
  • 00:06:06
    breve a vida do paciente ok então vamos
  • 00:06:08
    lá gente as perguntas aqui do nosso chat
  • 00:06:11
    lembrando que está ao vivo e você pode
  • 00:06:14
    participar é boa noite aí pessoal do tom
  • 00:06:18
    jobim
  • 00:06:19
    adelmo da perguntando uma pessoa na
  • 00:06:20
    minha família está com câncer está
  • 00:06:22
    fazendo tratamento mas não sabe o que
  • 00:06:24
    está dizendo nada a família achou melhor
  • 00:06:25
    não contar para ela não desistir do
  • 00:06:26
    tratamento
  • 00:06:27
    então olha só isso vai de cada família
  • 00:06:30
    mas o
  • 00:06:30
    paciente se ele é se esse paciente está
  • 00:06:33
    consciente ele tem o direito de saber
  • 00:06:35
    então cabe à família junto com o médico
  • 00:06:36
    ver o melhor momento pra que essa pessoa
  • 00:06:39
    possa realmente está fazendo tratamento
  • 00:06:41
    amélio sem formada a respeito disso e
  • 00:06:43
    continuar o seu tratamento vai aos
  • 00:06:45
    poucos vai aparecendo aos poucos mas a
  • 00:06:48
    família junto com o médico vai ter que
  • 00:06:49
    tomar essa decisão ok
  • 00:06:51
    vi nas redes sociais uma foto que o
  • 00:06:54
    homem faz uma tatuagem estrito não
  • 00:06:56
    ressuscitar
  • 00:06:57
    se acontecer alguma coisa com ele o que
  • 00:06:59
    eu faço ressuscitou não olha se ele
  • 00:07:02
    escolheu que não quer nessa isso não é
  • 00:07:06
    questão só de tarso ele já atuou no
  • 00:07:08
    corpo dele se ele não quer isso está
  • 00:07:10
    declarado que ele não quer não só
  • 00:07:11
    através da tatuagem mas também a família
  • 00:07:13
    sabendo e tudo mais então um
  • 00:07:16
    profissional de saúde ele não vai fazer
  • 00:07:18
    essa ação lembrando que são temas super
  • 00:07:19
    polêmico e que vai depender sempre das
  • 00:07:22
    condições por exemplo ele chega
  • 00:07:23
    desmaiado no hospital o procedimento vai
  • 00:07:25
    ser feito independente doce
  • 00:07:28
    principalmente se não tiver nenhum
  • 00:07:29
    familiar perto um acidente de carro por
  • 00:07:31
    exemplo
  • 00:07:32
    mas de repente o profissional vai ver
  • 00:07:34
    aquela tatuagem pode ser que ele repense
  • 00:07:36
    mas na maioria das vezes cabe à ao
  • 00:07:38
    profissional né buscar salvar a vida
  • 00:07:41
    daquele paciente ok mas isso vai
  • 00:07:43
    depender da situação em que se encontra
  • 00:07:45
    se estiver consciente ou falar o futebol
  • 00:07:47
    falar do óleo não quero estragar alguma
  • 00:07:49
    acompanhou o acompanhamento e que falem
  • 00:07:51
    que não querem realmente não vai
  • 00:07:53
    acontecer se um paciente
  • 00:07:55
    decidi parar com o tratamento caso
  • 00:07:57
    esteja em estado terminal permitindo
  • 00:07:59
    assim a gente vai ver isso hoje na nossa
  • 00:08:00
    aula isso tem um nome chama ortotanásia
  • 00:08:03
    então vamos continuar aqui já o volta
  • 00:08:05
    pro nosso chat a palavra eutanásia tem
  • 00:08:08
    origem grega e representa literalmente
  • 00:08:10
    boa morte é comumente entendido como uma
  • 00:08:13
    prática pela qual o médico abrevia vida
  • 00:08:16
    de um paciente incurável
  • 00:08:18
    então é importante respeitar a
  • 00:08:20
    legislação vigente que vai afirmar que a
  • 00:08:23
    eutanásia é crime aqui no brasil e em
  • 00:08:25
    outros países não mas aqui é então se
  • 00:08:28
    aqui é crime então a gente vai precisar
  • 00:08:31
    respeitar a legislação pode ser que mude
  • 00:08:33
    pode a gente já teve algumas mudanças
  • 00:08:36
    relacionadas por exemplo à ortotanásia
  • 00:08:39
    se já tivemos mudanças é possível que
  • 00:08:42
    futuramente
  • 00:08:43
    tudo com as discussões a respeito desse
  • 00:08:45
    tema na sociedade possa também ter uma
  • 00:08:48
    outra mudança então em função disso é
  • 00:08:50
    sempre importante a gente enquanto
  • 00:08:51
    profissional de saúde e acompanhando as
  • 00:08:53
    legislações perceber o que está
  • 00:08:56
    acontecendo nos noticiários a respeito
  • 00:08:58
    desse tema para que a gente possa estar
  • 00:09:00
    sempre antenado e seguiu que a
  • 00:09:01
    legislação está colocando ok
  • 00:09:03
    a atuação médica ela está fundamentada
  • 00:09:06
    em dois pilares a preservação da vida e
  • 00:09:09
    o alívio do sofrimento
  • 00:09:10
    esses princípios eles podem se completar
  • 00:09:13
    ou até mesmo se tornarem antagônicos
  • 00:09:16
    se a gente considera que a preservação
  • 00:09:17
    da vida o valor maior
  • 00:09:19
    a gente pode incorrer naquilo que é
  • 00:09:21
    chamado de distanásia distanásia é o
  • 00:09:24
    nome do ato de provocar a vida através
  • 00:09:27
    de meios artificiais e muitas vezes
  • 00:09:29
    esses meios são desproporcionais à
  • 00:09:32
    condição de recuperação do doente
  • 00:09:33
    não sei se vocês lembram algum tempo
  • 00:09:35
    atrás a gente teve um caso o amplamente
  • 00:09:37
    notificar noticiado na mídia de uma
  • 00:09:40
    pessoa que tinha perdido o pai painel
  • 00:09:43
    tinha vindo a óbito e ela tinha decidido
  • 00:09:45
    investir todo o dinheiro da família
  • 00:09:48
    fazendo o que a gente chama de um
  • 00:09:50
    processo de criogenização ou seja
  • 00:09:53
    congelando aquele corpo e mantendo
  • 00:09:55
    aquele corpo congelado para que no
  • 00:09:57
    futuro quando a cura para aquela doença
  • 00:10:01
    que veio a matar o pai dela né tivesse
  • 00:10:05
    sido inventada tivesse sido descoberta
  • 00:10:07
    ele pudesse ser descongelado e pudesse
  • 00:10:09
    ser curada e realmente é até mesmo
  • 00:10:12
    voltar à vida
  • 00:10:13
    será que isso também não é uma
  • 00:10:15
    possibilidade de a gente discutir
  • 00:10:17
    sociedade e é isso que a gente está
  • 00:10:18
    falando aqui a distanásia manter uma
  • 00:10:20
    pessoa viva viva viva viva nesse caso
  • 00:10:23
    estava morto mas mantém uma pessoa viva
  • 00:10:25
    em determinada mente enquanto a gente
  • 00:10:28
    sabe que aquela doença incurável que
  • 00:10:30
    aquela pessoa não tem mais nenhuma
  • 00:10:31
    possibilidade de ter um retorno à vida
  • 00:10:34
    de uma forma saudável será o atlético
  • 00:10:36
    também então a distanásia também não é
  • 00:10:38
    um fator ético
  • 00:10:39
    por isso que a gente fala muito e
  • 00:10:41
    ortotanásia
  • 00:10:43
    vou explicar brevemente porque daqui a
  • 00:10:45
    pouco a gente vai falar mais desse
  • 00:10:46
    conceito
  • 00:10:47
    o exemplo da hebe camargo a
  • 00:10:49
    apresentadora hebe camargo não sei se
  • 00:10:51
    vocês lembram o que aconteceu com ela
  • 00:10:53
    tinha um câncer terminal e ela fazer
  • 00:10:56
    vários
  • 00:10:56
    tratamentos de quimioterapia e um
  • 00:10:58
    determinado ponto ela percebeu e os
  • 00:11:01
    médicos foram falando pra ela que aquela
  • 00:11:03
    que lhe tratamento e dar mais dois meses
  • 00:11:05
    de vida para ela aí fazia de novo aí
  • 00:11:07
    tava mais três meses de vida e aqui é o
  • 00:11:09
    tinha que refletir então é refletir e
  • 00:11:12
    decidiu antecipar a abreviar a vida dela
  • 00:11:16
    da seguinte forma não dando continuidade
  • 00:11:19
    ao tratamento ela desistiu do processo
  • 00:11:21
    do tratamento saiu do hospital se deu
  • 00:11:24
    alta que a gente chama de alta revelia
  • 00:11:26
    ou seja lançando a falta dela foi embora
  • 00:11:28
    para casa e decidiu lá naquele momento
  • 00:11:31
    então esperar deixar doença seguiu seu
  • 00:11:33
    curso até o momento em que ela viesse a
  • 00:11:35
    óbito mas pelo menos viver na casa dela
  • 00:11:38
    com as coisas dela com os familiares com
  • 00:11:40
    os filhos e assim aconteceu então isso é
  • 00:11:43
    possível no brasil hoje a gente poder
  • 00:11:45
    interromper um tipo de tratamento quando
  • 00:11:47
    a gente percebe que aquele tratamento
  • 00:11:48
    não vai dar um resultado a longo prazo
  • 00:11:51
    mas apenas a curto prazo e aquela doença
  • 00:11:53
    a pessoa já está muito desgastada
  • 00:11:55
    voltando aqui a pergunta como eu preparo
  • 00:11:58
    família para falar de uma doença
  • 00:11:59
    terminal nós e seria outra aula né
  • 00:12:02
    assim a gente tem várias maneiras de
  • 00:12:04
    falar né mas principalmente assim
  • 00:12:05
    conversar com calma com aquela família
  • 00:12:07
    falar mais ou menos a gente brinca que o
  • 00:12:10
    gato subiu no telhado mas a gente não
  • 00:12:11
    vai poder falar dessa forma mas falando
  • 00:12:14
    que é daquela família explicando a
  • 00:12:16
    questão da morte é aliás é uma questão
  • 00:12:17
    cultural quando a gente fala de morte na
  • 00:12:19
    época morte para a gente quando fala em
  • 00:12:21
    morte
  • 00:12:21
    automaticamente está associada
  • 00:12:23
    sofrimento mas nem sempre é o sofrimento
  • 00:12:25
    às vezes a mostra um alívio daquele
  • 00:12:27
    sofrimento também quem teve já algum
  • 00:12:29
    tipo de parente que passou por um
  • 00:12:31
    problema de uma doença terminal que
  • 00:12:33
    durou anos e anos e anos aquela pessoa
  • 00:12:35
    ficou um sofrimento muito grande
  • 00:12:37
    no final já é um desgaste para a família
  • 00:12:39
    e para aquele paciente também então
  • 00:12:41
    assim é importante que se fale sim
  • 00:12:43
    espero o melhor momento existem cursos
  • 00:12:45
    inclusive que preparam as pessoas pra
  • 00:12:47
    isso custe tanatologia quer preparar
  • 00:12:49
    aquele aquele profissional para lidar
  • 00:12:52
    com a morte e pra falar a respeito da
  • 00:12:54
    morte com os familiares o que você não
  • 00:12:57
    acha que liberando a eutanásia é muitos
  • 00:12:58
    procuraram em um meio para que isso
  • 00:13:00
    ocorra exemplo jovens que querem tirar a
  • 00:13:02
    vida pessoas acreditadas com cânce sim e
  • 00:13:05
    talvez por isso que no brasil ainda não
  • 00:13:07
    seja aprovada né
  • 00:13:08
    tenho que várias questões pessoalmente
  • 00:13:10
    leitos de uti mas nunca tinha em leito
  • 00:13:12
    de uti e foi o caso dessa médica não foi
  • 00:13:14
    acusado em função disso no vídeo que
  • 00:13:15
    acabou de ver ou seja quando a pessoa
  • 00:13:18
    ela simplesmente começa a tirar a vida
  • 00:13:21
    de determinadas pessoas precisa ocupar o
  • 00:13:23
    leitor que tem uma outra menos grave do
  • 00:13:25
    que aquela então aquela já está na hora
  • 00:13:26
    de ir embora e nós não somos deuses para
  • 00:13:29
    decidir isso não é quem somos nós pra
  • 00:13:31
    poder
  • 00:13:32
    a gente decide quem vai ver quem vai
  • 00:13:33
    morrer daí que a importância da gente se
  • 00:13:35
    conscientizado esse tema porque é muito
  • 00:13:37
    possível que você esteja diante de um
  • 00:13:40
    paciente uma família e com muito
  • 00:13:43
    sofrimento e aquele paciente ou até
  • 00:13:45
    mesmo familiar solicite a você me ajuda
  • 00:13:47
    falando morrer em breve a vida dele está
  • 00:13:50
    muito difícil aqui a gente não tá
  • 00:13:52
    aguentando mais
  • 00:13:53
    e você vai ter que dizer não pelo menos
  • 00:13:54
    nesse momento enquanto a nossa
  • 00:13:55
    legislação vigente diz que é proibido
  • 00:13:58
    ok então pra gente isso não é possível
  • 00:14:00
    isso tem que ser esclarecido olha só uma
  • 00:14:02
    questão antiética a gente não pode fazer
  • 00:14:04
    isso você pode inclusive perder o
  • 00:14:06
    direito de exercer sua profissão lá
  • 00:14:08
    então é importante que você realmente
  • 00:14:09
    coloque isso é como uma coisa
  • 00:14:11
    internalizada então voltamos pra cá
  • 00:14:15
    questão ética que a gente está
  • 00:14:17
    considerando nossa aula que agora a
  • 00:14:19
    respeito da distanásia que é prolongar a
  • 00:14:21
    vida em determinada mente é será que a
  • 00:14:24
    distanásia é mais ética do que a
  • 00:14:26
    eutanásia é válido estender a vida mesmo
  • 00:14:29
    que a cura não seja possível e o
  • 00:14:31
    sofrimento seja excessivamente penoso
  • 00:14:34
    enquanto houver a mais remota
  • 00:14:35
    possibilidade de reversão do quadro de
  • 00:14:38
    morte inevitável deve se sustentar a
  • 00:14:41
    manutenção da vida
  • 00:14:42
    mas em caso contrário à ética determina
  • 00:14:44
    é a priorização do segundo pilar que é o
  • 00:14:46
    alívio do sofrimento mas alívio do
  • 00:14:48
    sofrimento praticidade muitas formas
  • 00:14:51
    hoje que nós temos é quando a doença não
  • 00:14:54
    tem mais possibilidade de tratamento um
  • 00:14:57
    caso de câncer terminal por exemplo e
  • 00:15:00
    alguns casos de câncer nem quimioterapia
  • 00:15:01
    radioterapia chega um determinado ponto
  • 00:15:03
    que não resolve mais nada até os
  • 00:15:04
    próprios médicos aconselho suspender e
  • 00:15:07
    tratamento e aí vai para o que é
  • 00:15:09
    denominado de cuidados paliativos se
  • 00:15:12
    você está gostando desse tema procura no
  • 00:15:14
    google
  • 00:15:14
    ontem que a cuidados paliativos têm
  • 00:15:16
    justamente a administrar alguns
  • 00:15:18
    medicamentos para que aquela pessoa tem
  • 00:15:20
    um alívio do sofrimento
  • 00:15:21
    ninguém em que sentido não senti dor
  • 00:15:24
    consegui é viver os dias dela uma
  • 00:15:27
    unidade hospitalar ou até mesmo em casa
  • 00:15:29
    porque hoje o hospital ele não é
  • 00:15:31
    considerado mais um lugar onde a pessoa
  • 00:15:33
    vai morrer mas é um lugar de tratamento
  • 00:15:35
    então muitos pacientes terminais
  • 00:15:37
    eles recebem alta do hospital e vão
  • 00:15:39
    receber os cuidados em casa através do
  • 00:15:41
    home care ou seja cuidado paliativo
  • 00:15:42
    dentro da sua própria casa
  • 00:15:45
    e aí é cabe à família e gerenciando isso
  • 00:15:48
    é que ele próprio paciente até o momento
  • 00:15:49
    do óbito infelizmente isso acontece e
  • 00:15:52
    vem acontecendo na nossa sociedade
  • 00:15:54
    poderemos então considerar que aliviar o
  • 00:15:57
    sofrimento nesses casos compreendido
  • 00:15:59
    como permitiu ou antecipar a morte recai
  • 00:16:02
    em uma outra grave questão quando
  • 00:16:05
    desistiu da vida
  • 00:16:07
    essa é uma outra polêmica né eu fico
  • 00:16:09
    pensando que tivesse um botão de
  • 00:16:10
    desligar quando cada um de nós tivesse
  • 00:16:13
    um problema grave em que você tivesse
  • 00:16:15
    muito triste chorando o que terminou um
  • 00:16:18
    namoro ou porque um casamento ou porque
  • 00:16:20
    foi demitido do trabalho ocorre em
  • 00:16:22
    muitas pessoas e um já está desligando
  • 00:16:24
    aquele botão né porque tem muitas
  • 00:16:26
    pessoas que têm baixa tolerância à
  • 00:16:27
    frustração não consegue lidar com os
  • 00:16:29
    problemas e aí acaba que as pessoas se
  • 00:16:31
    tivesse esse botão pessoal e desligar e
  • 00:16:33
    querer ligar de novo não tem mais aquela
  • 00:16:34
    chance de ligar novamente então daí que
  • 00:16:37
    a vida
  • 00:16:38
    de acordo com a bioética e essa
  • 00:16:39
    disciplina que a gente está estudando a
  • 00:16:41
    ética na saúde é um bem maior
  • 00:16:44
    sendo um bem maior a gente tem que
  • 00:16:45
    aliviar o sofrimento mas a gente não
  • 00:16:47
    pode simplesmente tirar a vida de uma
  • 00:16:49
    outra pessoa porque depois não tem volta
  • 00:16:50
    essa é a grande questão ética que a
  • 00:16:52
    gente está falando
  • 00:16:53
    se um paciente brasileiro viajar para um
  • 00:16:55
    país onde a prática da eutanásia é
  • 00:16:56
    permitido solicitar ao médico para
  • 00:16:58
    interromper a vida dele conselho federal
  • 00:17:00
    de medicina do brasil pode intervir
  • 00:17:01
    olha aí é uma questão internacional
  • 00:17:03
    entre os dois países vai melhorando
  • 00:17:05
    nesse país tiver cidadania muito
  • 00:17:07
    possivelmente vai conseguir mas foi só
  • 00:17:09
    um viajante muito possivelmente não vai
  • 00:17:11
    conseguir que ele é brasileiro e está
  • 00:17:13
    respeitando as leis do brasil mesmo
  • 00:17:15
    estando em outro país ok agora se é o
  • 00:17:18
    aquela aquele país tiver fé os recursos
  • 00:17:22
    para poder ter todo o tratamento muitas
  • 00:17:25
    vezes até e às vezes um país tão um
  • 00:17:27
    tratamento diferente daqui do brasil
  • 00:17:30
    de repente mais avançado e ele pode
  • 00:17:32
    também oferecer o tratamento para
  • 00:17:34
    sou independente de antecipação da morte
  • 00:17:36
    né agora vai depender das regras
  • 00:17:38
    internacionais de acordo com cada país
  • 00:17:40
    ok todo o tratamento é caro não é
  • 00:17:43
    tratamento pra de cuidados paliativos é
  • 00:17:47
    oferecido no sul eles mas toda carga
  • 00:17:49
    hoje em dia a gente tem um custo em
  • 00:17:51
    todos os medicamentos são caros aqui
  • 00:17:53
    depende do tipo de situação e de doença
  • 00:17:55
    cada paciente tem algumas doenças
  • 00:17:57
    tratamentos são mais caros e outros não
  • 00:17:59
    ok lembrando que a eutanásia não é um
  • 00:18:02
    tratamento está é a antecipação da morte
  • 00:18:04
    que pode ser inclusive é através de
  • 00:18:07
    injeção letal
  • 00:18:08
    a gente vê muitos em filme na injeção
  • 00:18:10
    letal naquele naquele presidiário que
  • 00:18:12
    cometeu um crime nos países em que a
  • 00:18:14
    gente tem é aquele corredor da morte
  • 00:18:16
    isso é comum a gente ver em filme
  • 00:18:18
    no brasil isso não existe nem cadeira
  • 00:18:20
    elétrica a injeção letal
  • 00:18:22
    a ortotanásia é proibida no brasil não
  • 00:18:24
    já que vai falar sobre isso aqui é
  • 00:18:25
    permitido o americano terrell welles
  • 00:18:28
    após o acidente de carro ficou 20 anos
  • 00:18:30
    em estado de coma e retornou à
  • 00:18:32
    consciência
  • 00:18:33
    voltando a falar ea recuperar movimentos
  • 00:18:35
    do corpo então certamente não é o tempo
  • 00:18:38
    o padrão capaz de terminar essa resposta
  • 00:18:40
    seja não é o tempo que vai determinar se
  • 00:18:42
    essa pessoa se a gente deve antecipar ou
  • 00:18:44
    não a vida daquele paciente vai que o
  • 00:18:45
    paciente fica em coma e acorda e nós já
  • 00:18:48
    tivemos vários casos assim 20 anos já
  • 00:18:50
    pensou a família poderia ter desistido
  • 00:18:52
    mas ele retornou retomou sua vida então
  • 00:18:55
    não é o tempo que vai decidir isso
  • 00:18:58
    vamos ver agora um vídeo que vai
  • 00:19:01
    esclarecer esses tempos de está na ásia
  • 00:19:03
    eutanásia e ortotanásia vamos ao vídeo
  • 00:19:07
    [Música]
  • 00:19:10
    o processo de morrer nas instituições de
  • 00:19:16
    saúde tem sido cada vez mais alongado o
  • 00:19:20
    aumento da tecnologia proporciona cada
  • 00:19:23
    vez mais alternativas para que os
  • 00:19:25
    médicos possam trocar o lugar o momento
  • 00:19:27
    da morte este prolongamento
  • 00:19:29
    só faz sentido se houver uma
  • 00:19:32
    possibilidade de melhora na saúde do
  • 00:19:34
    paciente ou uma alteração na doença
  • 00:19:37
    caso contrário este procedimento
  • 00:19:39
    excessivo é chamado de distanásia um
  • 00:19:43
    prolongamento artificial da vida e que
  • 00:19:46
    não tem nenhuma consequência favorável
  • 00:19:48
    igualmente proibida pela lei brasileira
  • 00:19:50
    é a chamada eutanásia na qual o médico
  • 00:19:53
    ativamente colabora para o fim da vida
  • 00:19:56
    do paciente a uma terceira alternativa
  • 00:19:58
    essa sim inclusive regulamentada pelo
  • 00:20:01
    conselho federal de medicina é chamada
  • 00:20:04
    ortotanásia na ortotanásia
  • 00:20:06
    o médico apenas deixa de tomar
  • 00:20:09
    determinadas atitudes que prolongariam
  • 00:20:12
    artificialmente a vida do paciente
  • 00:20:14
    retirando a sua dignidade
  • 00:20:16
    desta forma o morrer processo de morrer
  • 00:20:19
    se aproxima muito mais de um processo
  • 00:20:23
    natural
  • 00:20:28
    [Música]
  • 00:20:30
    vamos ao nosso chat com algumas
  • 00:20:32
    perguntas é quem define a hora de
  • 00:20:36
    desligar os aparelhos muito bem aqui no
  • 00:20:39
    brasil não existe isso desligar o
  • 00:20:41
    aparelho que significa que estão
  • 00:20:43
    desligando o aparelho tomar tanto o
  • 00:20:44
    paciente principalmente a vida desse
  • 00:20:46
    paciente é é só a continua ela só
  • 00:20:50
    acontece em função está ligado aos
  • 00:20:52
    aparelhos então isso não acontece aqui
  • 00:20:53
    no brasil ta a gente não pode desligar o
  • 00:20:55
    aparelho quando envolve religião do
  • 00:20:57
    paciente pode se discutir a liberação de
  • 00:20:59
    eutanásia e não aqui no brasil não ok e
  • 00:21:02
    ir lá fora quando é liberado não
  • 00:21:04
    independe de religião tal mas aqui no
  • 00:21:06
    brasil não existe o que pode acontecer
  • 00:21:08
    se a gente tivesse precedente jurídico
  • 00:21:12
    ou seja já alguma vez tivesse acontecido
  • 00:21:15
    aí o juízo advogados eles poderiam
  • 00:21:18
    colocar já existe um precedente usar
  • 00:21:19
    isso como é um motivo para poder colocar
  • 00:21:22
    o recurso por exemplo mas nós aqui no
  • 00:21:25
    brasil temos pouquíssimos casos disso a
  • 00:21:27
    nossa legislação é muito clara no nosso
  • 00:21:29
    código civil o código penal tudo muito
  • 00:21:31
    claro a respeito da eutanásia
  • 00:21:32
    assim os nossos conselhos também tem um
  • 00:21:35
    código de ética de cada concelho de um
  • 00:21:38
    profissional da área da saúde e também
  • 00:21:39
    coloca isso muito claramente que é
  • 00:21:41
    proibido a eutanásia então não não a
  • 00:21:44
    religião tem nada a ver com isso aqui é
  • 00:21:47
    a nanda que eu tenho para te dizer não
  • 00:21:50
    vou nem é essa mensagem que alto mas que
  • 00:21:52
    eu tenho para te dizer o seguinte seu
  • 00:21:53
    nome significa felicidade não pensa
  • 00:21:56
    nisso porque todos nós temos motivos
  • 00:21:58
    para sermos felizes e temos também a
  • 00:22:01
    vida da gente tem muitos problemas né o
  • 00:22:03
    botão de desligar ele não existe ea
  • 00:22:05
    gente tem que aprender com as
  • 00:22:06
    dificuldades buscar o aprendizado com as
  • 00:22:08
    frequências com as dificuldades da vida
  • 00:22:10
    e buscar sempre é o melhor caminho pra
  • 00:22:13
    gente poder ser feliz porque os
  • 00:22:15
    problemas passa né a gente vai pensando
  • 00:22:17
    muito nisso os problemas passam e amanhã
  • 00:22:19
    é outro dia o nono uma nova oportunidade
  • 00:22:21
    o sol nasce novamente
  • 00:22:23
    pensa nisso está bom como que chama o
  • 00:22:25
    prolongamento da vida através de
  • 00:22:26
    tratamentos como citado no caso de hebe
  • 00:22:28
    camargo ao contrário da eutanásia é a
  • 00:22:31
    ortotanásia que a gente vai ver agora na
  • 00:22:34
    sua tela já a diferença entre eutanásia
  • 00:22:37
    ortotanásia
  • 00:22:38
    a nasa eutanásia antecipar a morte é
  • 00:22:41
    quando se tem uma doença que não tem
  • 00:22:42
    cura então aí diz de vida sofrimento é
  • 00:22:45
    realmente atestar a morte através de
  • 00:22:47
    algum tipo de medicamento como injeção
  • 00:22:49
    letal cadeira elétrica e por aí vai
  • 00:22:51
    a ortotanásia é morrer naturalmente não
  • 00:22:54
    fazer procedimentos invasivos para
  • 00:22:56
    prolongar os dias de vida morreram na
  • 00:22:58
    hora certa ea distanásia prolongar a
  • 00:23:00
    morte é uma morte lenta com o sofrimento
  • 00:23:02
    com dois dias de vida mais sofrimento
  • 00:23:04
    aqui na eutanásia coloca-se assim - de
  • 00:23:08
    vida menos sofrimento e também é uma
  • 00:23:10
    grande dúvida que muitas pessoas têm a
  • 00:23:12
    nossa aula 6 até mesmo com algumas
  • 00:23:14
    questões colocadas na nossa aula a
  • 00:23:16
    respeito do caso tenho olhos que
  • 00:23:19
    acontece quando a pessoa é desligar o
  • 00:23:22
    aparelho quando a gente tem um caso em
  • 00:23:24
    que ao desligamento de aparelhos esse
  • 00:23:26
    aparelho foi aquele que mantém a vida da
  • 00:23:28
    pessoa é considerada o tasy ativo e não
  • 00:23:30
    ortotanásia tá porque aqui apesar de o
  • 00:23:33
    retirar um procedimento é um
  • 00:23:35
    procedimento que não vai causar a morte
  • 00:23:37
    da pessoa deliberadamente ok na
  • 00:23:39
    ortotanásia em condições em que a cura
  • 00:23:42
    não é mais uma possibilidade os
  • 00:23:45
    objetivos precisam estar direcionados
  • 00:23:47
    para não beneficiem ou seja não causar
  • 00:23:50
    dano ou desnecessários e sem
  • 00:23:52
    justificativa autonomia em recusar
  • 00:23:55
    tratamentos também precisa ser avaliada
  • 00:23:57
    dentro dessa perspectiva e hierarquizada
  • 00:23:59
    das condições de recuperação
  • 00:24:01
    a gente falou aquilo lá na nossa segunda
  • 00:24:04
    aula não sei se você lembra disso
  • 00:24:06
    e que a gente tem alguns princípios da
  • 00:24:09
    bioética que precisam sempre ser levados
  • 00:24:11
    em consideração
  • 00:24:12
    a beneficência a não maleficência
  • 00:24:14
    autonomia ea justiça
  • 00:24:16
    então a autonomia da pessoa que foi o
  • 00:24:19
    que aconteceu no caso da hebe camargo é
  • 00:24:20
    essencial tô falando de um caso porque
  • 00:24:22
    ela é uma pessoa apresentadora famosa
  • 00:24:24
    nós temos vários casos de pessoas que
  • 00:24:26
    decidiram suspender o tratamento para
  • 00:24:29
    que possam morrer em paz nas suas
  • 00:24:30
    próprias casas deixar a morte acontecer
  • 00:24:33
    e durante um período de sofrimento muito
  • 00:24:35
    grande as pessoas até começa a olhar
  • 00:24:37
    para a morte de uma outra maneira é a
  • 00:24:39
    morte coloca nossa vida em perspectiva
  • 00:24:41
    que estou fazendo hoje para poder ter
  • 00:24:43
    qualidade de vida para poder ser mais
  • 00:24:45
    feliz
  • 00:24:46
    tem um ditado que eu gosto muito e que
  • 00:24:48
    já virou até mesmo na internet que você
  • 00:24:50
    não veio aqui você não vê
  • 00:24:51
    o que viver só para trabalhar para pagar
  • 00:24:53
    a conta tem algo mais na sua vida né
  • 00:24:55
    qual seu objetivo de vida o que você
  • 00:24:57
    pode fazer por você ser mais feliz está
  • 00:24:59
    alguma coisa pra você pensar também
  • 00:25:01
    porque quando está falando de morte a
  • 00:25:02
    morte coloca a nossa vida em perspectiva
  • 00:25:04
    o que você está fazendo com a sua vida
  • 00:25:06
    para quando chegar o momento da sua
  • 00:25:08
    morte
  • 00:25:08
    você poder bem e naturalmente sabe sem
  • 00:25:11
    ser uma coisa de um grande sofrimento
  • 00:25:13
    estão continuando aqui
  • 00:25:15
    agora vamos discriminar cada tipo de
  • 00:25:18
    eutanásia a eutanásia ativa é onde é
  • 00:25:21
    produzido uma ação que objetiva provocar
  • 00:25:23
    deliberadamente a morte sem sofrimento
  • 00:25:26
    consiste no ato deliberado de provocar a
  • 00:25:28
    morte sem sofrimento do paciente por
  • 00:25:31
    fins que são colocados como
  • 00:25:33
    misericordiosos é ativa quando o agente
  • 00:25:36
    ministro uma substância capaz de
  • 00:25:38
    provocar a morte instantânea indolor a
  • 00:25:42
    eutanásia passiva ou ortotanásia que se
  • 00:25:45
    caracteriza pela interrupção de uma
  • 00:25:47
    terapêutica que atua na sustentação da
  • 00:25:50
    vida deixando a doença seguir o seu
  • 00:25:52
    curso
  • 00:25:53
    a principal distinção entre a eutanásia
  • 00:25:55
    ativa e passiva está na intenção da ação
  • 00:25:59
    quando essa intenção acarretar na
  • 00:26:02
    antecipação da morte intencionalmente é
  • 00:26:04
    considerada eutanásia ativa ok então
  • 00:26:07
    essa é esse slide aqui eu acho que você
  • 00:26:09
    precisa entender então todas as vezes
  • 00:26:12
    que a gente tem uma eutanásia que a
  • 00:26:15
    pessoa está antecipando a morte do
  • 00:26:17
    destino do outro paciente
  • 00:26:19
    deliberadamente provocando aquela morte
  • 00:26:22
    seja desligando o aparelho existem
  • 00:26:24
    aparelhos que podem ser desligados ea
  • 00:26:27
    pessoa vai continuar vivo
  • 00:26:29
    mas existem outros que não como por
  • 00:26:31
    exemplo um respirador sua capacidade
  • 00:26:33
    pulmonar de um paciente é muito
  • 00:26:35
    pequenininha e a pessoa não consegue
  • 00:26:37
    respirar desligou inspirador que o
  • 00:26:38
    paciente foi a óbito então se é o caso
  • 00:26:41
    não pode desligar o respirador que se
  • 00:26:43
    não envolvem a óbito aqui a não ser que
  • 00:26:45
    ele tenha tido uma morte cerebral que a
  • 00:26:47
    gente viu lá na aula de transplante
  • 00:26:48
    aí todo o corpo dessa pessoa vai à
  • 00:26:50
    falência naturalmente em função porque o
  • 00:26:52
    cérebro não manda mais oxigênio o
  • 00:26:54
    restante do corpo
  • 00:26:55
    tá a ortotanásia então se dá quando a
  • 00:26:59
    morte do paciente ocorre dentro de uma
  • 00:27:01
    situação de terminalidade ou porque não
  • 00:27:04
    se iniciam uma sombra
  • 00:27:05
    dica ou pela interrupção de uma medida
  • 00:27:08
    extraordinária
  • 00:27:08
    o médico deixa de prolongar por meios
  • 00:27:11
    artificiais e extraordinários a vida
  • 00:27:14
    condenada já que o tratamento para
  • 00:27:16
    prolongar a vida traz sofrimento a esse
  • 00:27:18
    paciente terminal
  • 00:27:19
    então aqui vamos às perguntas você não
  • 00:27:22
    acha que a ortotanásia é uma forma
  • 00:27:23
    também do médico está colaborando com a
  • 00:27:25
    morte do paciente uma forma indireta
  • 00:27:26
    olha só ele não está colaborando está
  • 00:27:29
    respeitando a decisão do paciente em
  • 00:27:32
    função da autonomia desse paciente que é
  • 00:27:33
    um princípio ético
  • 00:27:35
    hoje a medicina não é mais como
  • 00:27:37
    antigamente não tá então médico de um
  • 00:27:38
    poder sobre o paciente não é mais assim
  • 00:27:40
    o paciente ele tem direito à autonomia
  • 00:27:42
    da sua própria vida então é ele que
  • 00:27:44
    decide o que ele quer
  • 00:27:46
    se ele está em sã consciência e ele
  • 00:27:48
    decide assinando um termo seja lá o que
  • 00:27:51
    for que ele quer suspender aquele
  • 00:27:52
    tratamento ele tem o direito de
  • 00:27:54
    suspender aquele tratamento em caso de
  • 00:27:56
    uma doença terminal
  • 00:27:57
    ok é não entende o conceito de está nada
  • 00:28:00
    posso explicar novamente possa explicar
  • 00:28:01
    novamente a distanásia é o prolongamento
  • 00:28:03
    da vida ou de forma artificial através
  • 00:28:06
    de medicamentos sabendo que aquela vida
  • 00:28:08
    não tem mais possibilidade de continuar
  • 00:28:12
    sem o aparelho ou de com de dar
  • 00:28:14
    continuidade aos funcionamento de todos
  • 00:28:17
    os órgãos sem que aquela vida seja
  • 00:28:19
    mantida indeterminável mente e essa é a
  • 00:28:23
    grande questão que a gente discutir a
  • 00:28:24
    ética é até quando a gente vai manter
  • 00:28:26
    essa vida então muitas vezes até a uma
  • 00:28:29
    questão de deixar a doença seguiu seu
  • 00:28:31
    curso quando não há mais nenhuma
  • 00:28:32
    possibilidade do que fazer mas é sempre
  • 00:28:35
    uma decisão do paciente nome do médico a
  • 00:28:38
    a eutanásia ativa seria como nos deixa
  • 00:28:40
    sua letal exatamente autoanálise não
  • 00:28:42
    seria uma deficiência não há em volta do
  • 00:28:45
    princípio da autonomia não seria uma
  • 00:28:47
    maior eficiência porque a maior
  • 00:28:48
    eficiência diz o seguinte se você não
  • 00:28:50
    pode ajudar também não atrapalha a gente
  • 00:28:52
    aqui no a pessoa o profissional de saúde
  • 00:28:54
    não está atrapalhando porque ele não
  • 00:28:56
    está fazendo alguma ação maléfica e está
  • 00:28:58
    retirando o procedimento em função da
  • 00:29:00
    decisão daquela pessoa ok exemplos
  • 00:29:03
    eutanásia ativa injeção letal cadeira
  • 00:29:06
    elétrica combinação de medicamentos que
  • 00:29:08
    provocam a morte desligar um aparelho
  • 00:29:10
    que sustenta a vida está nas é passiva
  • 00:29:13
    que a ortotanásia a eutanásia passiva
  • 00:29:15
    ortotanásia é a mesma coisa tá
  • 00:29:18
    suspensão de um tratamento que adia
  • 00:29:20
    morte e prolonga a vida como
  • 00:29:22
    quimioterapia e radioterapia em
  • 00:29:23
    pacientes com câncer terminal até então
  • 00:29:25
    os nossos exemplos
  • 00:29:26
    vamos falar agora da eutanásia do
  • 00:29:28
    prefeito essa tanase sei se você lembra
  • 00:29:32
    de já viu nas nossas aulas anteriores o
  • 00:29:34
    princípio do prefeito é bem parecido
  • 00:29:37
    aqui não está na base do prefeito vou
  • 00:29:39
    dar um exemplo da morfina que muitas
  • 00:29:40
    vezes o paciente ele utiliza morfina no
  • 00:29:43
    caso de câncer terminal por exemplo que
  • 00:29:45
    as dores são muito intensas para poder
  • 00:29:47
    ter o alívio da dor mas a morfina causa
  • 00:29:51
    efeitos colaterais cardíacos
  • 00:29:53
    então pode ser que nesses efeitos
  • 00:29:56
    colaterais dependendo do estado do
  • 00:29:57
    paciente isso acaba acarretando também
  • 00:30:01
    uma disfunção cardíaca daquele paciente
  • 00:30:03
    ele pode ser vir a óbito
  • 00:30:05
    isso pode acontecer como efeito
  • 00:30:06
    colateral mas isso não é o fim
  • 00:30:09
    não é o que se deseja que você deseja o
  • 00:30:11
    alívio da dor mas como um efeito
  • 00:30:13
    colateral pode acarretar a morte desse
  • 00:30:15
    paciente ok então o que é que a
  • 00:30:17
    eutanásia de dupla feito na sua tela
  • 00:30:19
    quando a morte é promovida e
  • 00:30:21
    indiretamente pelas ações médicas
  • 00:30:23
    executadas com o objetivo de aliviar o
  • 00:30:25
    sofrimento de um paciente terminal como
  • 00:30:27
    por exemplo acabei de dar à morfina que
  • 00:30:30
    é administrada para a dor pode provocar
  • 00:30:32
    depressão respiratória ea morte também
  • 00:30:34
    questão cardíaca
  • 00:30:35
    nesses casos o objetivo da ação médica
  • 00:30:37
    não é o promoveu o óbito mas assume se o
  • 00:30:39
    risco em prol da amenização do
  • 00:30:41
    sofrimento no uruguai holanda e bélgica
  • 00:30:45
    admitiu a prática legal da eutanásia
  • 00:30:47
    ativa
  • 00:30:48
    o suicídio assistido a gente tem hoje na
  • 00:30:50
    suíça na alemanha holanda estados unidos
  • 00:30:52
    em ordem
  • 00:30:53
    washington e vermont que é o suicídio
  • 00:30:56
    assistido
  • 00:30:57
    ele ocorre quando uma pessoa que não
  • 00:30:59
    consegue concretizar sozinha a sua
  • 00:31:02
    intenção de morrer
  • 00:31:03
    solicito auxílio de um outro indivíduo
  • 00:31:05
    então aqui é o seguinte o sujeito ele
  • 00:31:07
    que tomou essa decisão tá anthony dá pra
  • 00:31:10
    ninguém não apenas e explicando o
  • 00:31:12
    conceito que é muito importante
  • 00:31:13
    inclusive um conteúdo de prova está o
  • 00:31:16
    suicídio assistido é quando a própria
  • 00:31:18
    pessoa decide antecipar a sua a sua
  • 00:31:20
    morte
  • 00:31:21
    abr e vê a sua vida e pede ajuda de uma
  • 00:31:23
    outra pessoa sendo que aquela outra
  • 00:31:25
    pessoa só vai ajudar é ela que vai fazer
  • 00:31:27
    todas as ações a mas também no brasil é
  • 00:31:30
    considerado crime se a pessoa ajudou ela
  • 00:31:32
    vai presa ok
  • 00:31:33
    o paciente ficou 20 horas em coma lucas
  • 00:31:35
    é ele acordou após 20 anos de como seria
  • 00:31:39
    considerado está na ásia
  • 00:31:40
    não porque está em coma então assim a no
  • 00:31:43
    coma ainda a possibilidade os órgãos
  • 00:31:45
    estão funcionando ele não teve morte
  • 00:31:47
    cerebral e está se ele está em coma e
  • 00:31:49
    está tudo funcionando normalmente
  • 00:31:51
    não é que está na ásia agora servir de
  • 00:31:53
    tanna se a gente tivesse quase os órgãos
  • 00:31:56
    todos comprometidos não tivesse uma
  • 00:31:58
    respiração mais adequada pessoas se
  • 00:32:00
    soubesse que aquela pessoa já está
  • 00:32:02
    praticamente morta é quase us 1 bi
  • 00:32:04
    morto-vivo eficaz ele mantendo aquela
  • 00:32:06
    vida de terno ok assistência ao suicídio
  • 00:32:10
    de outra pessoa pode ser feito por atos
  • 00:32:13
    prescritos de doses altas de medicação e
  • 00:32:15
    indicação de uso ou de forma mais
  • 00:32:17
    passiva através de persuasão ou de
  • 00:32:19
    encorajamento e ambas as formas a pessoa
  • 00:32:22
    que contribui para a ocorrência da morte
  • 00:32:23
    da outra compacto com a intenção de
  • 00:32:26
    morrer
  • 00:32:26
    através da utilização de um agente
  • 00:32:28
    causal ou seja no brasil é crime
  • 00:32:30
    e aí vem aqui ó na sua tela também
  • 00:32:33
    falando exatamente isso
  • 00:32:35
    as duas práticas são proibidos no brasil
  • 00:32:36
    embora não constem especificamente no
  • 00:32:39
    código penal e na tela a gente tem a
  • 00:32:41
    bélgica que legalizou a eutanásia em
  • 00:32:43
    setembro de 2002 a suíça que também
  • 00:32:44
    tolera eutanásia tolera tá mas não está
  • 00:32:47
    ainda aprovada permite uma saudação
  • 00:32:50
    terminal na frança a paciente ao fim de
  • 00:32:53
    vida na alemanha eutanásia passiva não é
  • 00:32:55
    ilegal seja lá também aceita ortotanásia
  • 00:32:58
    na áustria a eutanásia passiva também
  • 00:33:00
    aceita luxemburgo legalizou a eutanásia
  • 00:33:03
    em março de 2009 na suécia a eutanásia
  • 00:33:06
    autorizada a assistência médica ao
  • 00:33:08
    suicídio na holanda é legalizada israel
  • 00:33:12
    legalizou a eutanásia somente produzem
  • 00:33:14
    os terminais e uruguai que o código
  • 00:33:17
    penal não penaliza quem pratica o
  • 00:33:20
    homicídio pedroso tá não penaliza não
  • 00:33:22
    significa que é aprovada ok
  • 00:33:24
    no brasil a eutanásia pode ser
  • 00:33:27
    enquadrada no artigo 121 como homicídio
  • 00:33:29
    simples ou qualificado e o suicídio
  • 00:33:31
    assistido pode configurar um crime de
  • 00:33:33
    participação em suicídio previsto no
  • 00:33:35
    artigo 122 nada disso que a gente quer a
  • 00:33:37
    nossa vida ninguém quer ser preso
  • 00:33:39
    ninguém quer que prestar conta para o
  • 00:33:41
    código
  • 00:33:42
    o penal o código civil então a gente tem
  • 00:33:44
    que tomar muito cuidado com as nossas
  • 00:33:45
    posições
  • 00:33:47
    a gente até pode ter a sua própria
  • 00:33:49
    opinião se pode ter sua própria opinião
  • 00:33:51
    mas é preciso resguardar para que você
  • 00:33:53
    não influencia uma outra pessoa até
  • 00:33:55
    fazendo alguma coisa que é errado
  • 00:33:57
    perante a profissão na área da saúde
  • 00:33:59
    está a vida é um bem maior ela deve ser
  • 00:34:01
    preservada e enquanto houver vida há
  • 00:34:03
    esperança ainda né e os casos terminais
  • 00:34:06
    têm que ser analisados pela junta dos
  • 00:34:08
    profissionais de saúde na junta médica
  • 00:34:10
    junto com a família dessa pessoa
  • 00:34:12
    então se por exemplo uma pessoa entrou
  • 00:34:14
    em colapso ou até quanto tempo as
  • 00:34:16
    máquinas podem ficar ligadas por ser um
  • 00:34:18
    tratamento caro e aquelas que ficaram em
  • 00:34:20
    como no sus não sei te dar essa resposta
  • 00:34:21
    nada porque isso depende de cada caso
  • 00:34:24
    tá é o que seria a depressão
  • 00:34:26
    respiratória então a depressão
  • 00:34:29
    respiratória é quando a pessoa não
  • 00:34:30
    consegue respirar bem então ela vai
  • 00:34:32
    caindo a capacidade pulmonar que a
  • 00:34:34
    passagem expiratória dela suicídio
  • 00:34:37
    assistido e pode ser considerado como
  • 00:34:38
    eutanásia não é diferente o suicídio
  • 00:34:40
    assistido não eutanásia e suicídio
  • 00:34:41
    assistido é uma prática de suicídio com
  • 00:34:44
    a ajuda de outra pessoa
  • 00:34:46
    vamos então falar agora de dois tipos de
  • 00:34:48
    outra a nasa que é quanto à forma né que
  • 00:34:51
    a eutanásia voluntária eutanásia
  • 00:34:52
    involuntária
  • 00:34:53
    a voluntária é quando a morte provocado
  • 00:34:57
    ocorre em atendimento a uma vontade
  • 00:34:59
    explícita do paciente autanásia
  • 00:35:01
    voluntário é muito assemelhada esse
  • 00:35:03
    conceito de suicídio assistido
  • 00:35:05
    o paciente pede pra morrer a distinção
  • 00:35:08
    está no fato de que a eutanásia é ação
  • 00:35:10
    sempre realizado por uma outra pessoa e
  • 00:35:12
    nos princípios assistido é a própria
  • 00:35:13
    pessoa mesmo que com auxílio de
  • 00:35:16
    terceiros executação que leva a óbito
  • 00:35:19
    a eutanásia involuntária é quando
  • 00:35:21
    provocada sem o consentimento do
  • 00:35:23
    paciente quando esse encontro
  • 00:35:24
    inconsciente desculpa quando este se
  • 00:35:26
    encontra consciente em condições de
  • 00:35:28
    escolher ou seja o paciente ele tem que
  • 00:35:29
    foi o que aconteceu lá em curitiba né
  • 00:35:31
    nesse caso do vídeo que a gente viu de
  • 00:35:33
    um paciente consciente tinha condições
  • 00:35:35
    de escolher e tomaram a uma injeçãozinha
  • 00:35:36
    com coquetel de medicamentos que
  • 00:35:38
    abreviava a morte abreviar a vida
  • 00:35:40
    antecipado à morte
  • 00:35:41
    então na a voluntária o paciente pede
  • 00:35:43
    nem voluntária e tem consciência pode
  • 00:35:45
    pedir mas não quer não foi consultado
  • 00:35:47
    sobre isso o profissional de saúde falar
  • 00:35:49
    e deliberou a respeito para adequação ea
  • 00:35:52
    eutanásia não voluntária é quando é
  • 00:35:54
    provocada
  • 00:35:55
    em que o paciente tenha manifestado seu
  • 00:35:57
    desejo pelo fato de ele se encontrar sem
  • 00:35:59
    condições de se expressar
  • 00:36:01
    normalmente em condições de campo de
  • 00:36:02
    coma ou ainda no caso de recém-nascidos
  • 00:36:04
    porque aí não tem como a pessoa não se
  • 00:36:06
    expressa em um pouco pode expressar
  • 00:36:08
    mesmo nesses dois casos é nos suicídios
  • 00:36:10
    assistidos ocorre quando a pessoa está
  • 00:36:12
    enfermo ou por decisão da mesma
  • 00:36:15
    nas duas formas a pessoa pode estar
  • 00:36:17
    enfermo né
  • 00:36:18
    ela inflação dessa doença e decide isso
  • 00:36:21
    e aí ela pedir ajuda para uma outra
  • 00:36:22
    pessoa aqui estão as duas possibilidades
  • 00:36:24
    podem ocorrer a eutanásia que é o ato de
  • 00:36:29
    deliberadamente terminar com a vida de
  • 00:36:31
    um paciente mesmo com a solicitação do
  • 00:36:33
    próprio paciente ou dos seus familiares
  • 00:36:35
    próximos
  • 00:36:36
    é eticamente e na adequada e isso não
  • 00:36:39
    impede o médico de respeitar o desejo do
  • 00:36:42
    paciente em permitir o curso natural do
  • 00:36:44
    processo de morte na fase terminal de
  • 00:36:46
    uma doença então essa frase que a gente
  • 00:36:50
    acabou de ler essa frase ela vai
  • 00:36:52
    retratar o que a organização médica
  • 00:36:55
    mundial pensa a respeito da eutanásia ou
  • 00:36:58
    seja no mundo todo está na cela tida
  • 00:37:00
    como uma discussão muito séria alguns
  • 00:37:03
    países deliberaram vocês viram aí que
  • 00:37:05
    são poucos países neto tantos países que
  • 00:37:07
    nós temos aquela figura que eu coloquei
  • 00:37:09
    anteriormente que muitos ainda têm
  • 00:37:11
    muitas discutiu se a sociedade e se a
  • 00:37:13
    gente pensa se você procurar na internet
  • 00:37:14
    se reclamações de pacientes que de
  • 00:37:18
    eutanásia relacionados ao tdah nasa nos
  • 00:37:20
    países em que é liberado
  • 00:37:22
    vocês vão ver que tem várias reclamações
  • 00:37:24
    de pessoas que gostariam de manter sua
  • 00:37:26
    vida
  • 00:37:26
    mesmo com uma doença e mais que tiveram
  • 00:37:29
    a sua vida abreviada em função de uma
  • 00:37:31
    decisão do profissional de saúde ou de
  • 00:37:33
    uma decisão dos familiares
  • 00:37:36
    em 2009 o senado federal aqui no brasil
  • 00:37:39
    aprovou o projeto de lei 671 5 que
  • 00:37:42
    exclui a ilicitude da ortotanásia do
  • 00:37:45
    código penal desde que o médico possui
  • 00:37:47
    consentimento explícito do paciente ou
  • 00:37:50
    do seu representante legal
  • 00:37:52
    essa postura em relação à eutanásia ea
  • 00:37:55
    ortotanásia é também a posição assumida
  • 00:37:57
    pela associação médica mundial ou seja a
  • 00:37:59
    partir do momento que a pessoa escreve
  • 00:38:01
    ela ensina é que ela não quer dar
  • 00:38:03
    continuidade àquele tratamento ou
  • 00:38:04
    consentimento esclarecido das pessoas
  • 00:38:06
    ela assina
  • 00:38:07
    o sentimento tem problema nenhum ela
  • 00:38:09
    está assumindo a autonomia dela o caso
  • 00:38:12
    do trt a vivo pra gente terminando a
  • 00:38:15
    nossa aula americana tem riscava 41 anos
  • 00:38:19
    que vivia em estado vegetativo havia 15
  • 00:38:22
    anos morreu em 2005 no hospital pinellas
  • 00:38:24
    park flórida após uma longa batalha
  • 00:38:26
    judicial entre o seu marido químicos
  • 00:38:29
    quiabo e sua família
  • 00:38:30
    o tubo que a alimentava ter lhe foi
  • 00:38:32
    retirado ela era mantida viva
  • 00:38:34
    artificialmente e recebe alimentação por
  • 00:38:37
    meio de um tubo inserido no seu estômago
  • 00:38:39
    qual tipo de eutanásia ocorreu aqui
  • 00:38:41
    então vamos lá
  • 00:38:43
    qual tipo de eutanásia ativa onde é
  • 00:38:46
    produzido uma ação que objetiva a
  • 00:38:47
    provocar deliberadamente a morte sem
  • 00:38:49
    sofrimento pois a retirada da sonda que
  • 00:38:52
    sustentava alimentação de ter e foi
  • 00:38:54
    retirada com a intenção de produzir o
  • 00:38:55
    óbito e aquilo foi uma suspensão de um
  • 00:38:58
    tratamento e deixado e seguiu seu curso
  • 00:39:00
    não desligando os aparelhos retirando
  • 00:39:03
    esse aparelho ela viria óbito isso era
  • 00:39:05
    sabido então foi uma ação deliberada
  • 00:39:08
    então é uma eutanásia ativa a gente
  • 00:39:11
    finalizar nossa aula se o paciente em
  • 00:39:12
    casa o terminal e quiser a morte qual o
  • 00:39:16
    nome que se dá à eutanásia sendo que se
  • 00:39:19
    ele quiser pode também ser um suicídio
  • 00:39:20
    assistido sendo que se a pessoa quer a
  • 00:39:23
    morte ela pode solicitar mais um médico
  • 00:39:26
    ou profissional de saúde pode também
  • 00:39:27
    negar que essa é a grande questão que
  • 00:39:29
    está falando aqui se você for solicitado
  • 00:39:31
    você tem que negar porque no brasil é
  • 00:39:33
    proibido ok
  • 00:39:34
    muito obrigado pela sua participação
  • 00:39:36
    pela participação de todo mundo chateado
  • 00:39:37
    boa noite a tela que vem
  • 00:39:42
    [Música]
Tag
  • eutanásia
  • ética
  • saúde
  • ortotanásia
  • distanásia
  • suicídio assistido
  • direitos do paciente
  • bioética
  • preservação da vida
  • alívio do sofrimento