Lição 6: Compreendendo o Sacrifício

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https://www.youtube.com/watch?v=6484eHu4UN8

Sintesi

TLDRO programa "Lições da Bíblia" aborda a interpretação de profecias, focando no papel dos sacrifícios do Antigo Testamento como prefigurações do sacrifício de Cristo. Os participantes discutem a importância dos sacrifícios na religião israelita, enfatizando que eram divinamente instituídos e simbolizavam a redenção. A lição destaca a necessidade de um coração sincero ao oferecer sacrifícios, contrastando com a superficialidade de rituais sem significado. O programa também menciona a transição da antiga aliança para a nova, onde Cristo é o sacrifício perfeito, e a importância do santuário celestial na intercessão por nós.

Punti di forza

  • 📖 O programa explora a interpretação de profecias.
  • ✝️ Sacrifícios do Antigo Testamento prefiguram o sacrifício de Cristo.
  • ❤️ A sinceridade do coração é essencial ao oferecer sacrifícios.
  • 🔄 A transição da antiga aliança para a nova é central na lição.
  • 🏛️ O santuário celestial é onde Cristo intercede por nós.
  • 🕊️ A Páscoa simboliza a libertação do pecado.
  • 📜 O véu do templo se rasga, permitindo acesso direto a Deus.
  • 🔍 O juízo investigativo é parte da intercessão de Cristo.
  • 🌟 A nova aliança é a realidade superior inaugurada por Cristo.
  • 🙏 Entramos no santuário celestial pela fé.

Linea temporale

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O programa 'Lições da Bíblia' inicia com um estudo sobre a interpretação de profecias, focando no papel dos sacrifícios que representam o sacrifício de Cristo na cruz. Os participantes expressam gratidão pela oportunidade de estudar as profecias que revelam o plano de Deus e sua condução da história.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Os sacrifícios no Antigo Testamento são apresentados como uma parte central da religião israelita, estabelecidos por Deus e não por humanos. Eles simbolizam a substituição do pecador, com o cordeiro morrendo em seu lugar, apontando para Cristo como o sacrifício perfeito.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A lição destaca que os sacrifícios eram símbolos do plano de salvação, mas ao longo do tempo, o povo de Israel perdeu o significado desses rituais, tornando-os mecânicos e desconectados do coração, o que levou Deus a se desagradar com suas ofertas.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A rejeição do sacrifício de Caim em favor de Abel é discutida, enfatizando que Deus analisa as motivações do ofertante, não apenas a oferta em si. Abel trouxe o melhor de seu rebanho, enquanto Caim ofereceu algo sem valor, refletindo a condição de seus corações.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Os sacrifícios do Antigo Testamento eram necessários para ensinar sobre a redenção, mas não podiam remover o pecado. Eles apontavam para o sacrifício de Cristo, que é o único capaz de satisfazer a justiça de Deus e oferecer perdão.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A mecânica dos sacrifícios é comparada a um ensino didático, onde a morte de Cristo é vista como um ato de amor e justiça. O sacrifício de Jesus é o cumprimento das promessas de Deus e a base da nova aliança.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    O programa discute a importância do templo e do santuário, onde a presença de Deus habitava. O segundo templo, embora menos glorioso, foi importante porque Jesus se fez presente nele, representando a verdadeira glória de Deus.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A visão do templo celestial dada a Isaías é mencionada, destacando a santidade de Deus e a necessidade de dependência do profeta. Essa visão contrasta a grandeza de Deus com a pecaminosidade humana, preparando Isaías para sua missão.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    A relação entre a antiga e nova aliança é explorada, com a nova aliança sendo superior, pois aponta para a realidade de Cristo, que é o verdadeiro templo e sacrifício. O autor de Hebreus enfatiza essa transição e a importância de olhar para Jesus.

  • 00:45:00 - 00:51:40

    O programa conclui com um convite para que os ouvintes entrem no santuário celestial pela fé, reconhecendo a graça de Deus e a intercessão de Cristo, que nos aceita e justifica diante de Sua santidade.

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Video Domande e Risposte

  • Qual é o tema principal do programa?

    O programa discute a interpretação de profecias e o papel dos sacrifícios do Antigo Testamento como prefigurações do sacrifício de Cristo.

  • Por que os sacrifícios eram importantes na religião israelita?

    Os sacrifícios eram divinamente instituídos e simbolizavam a redenção, apontando para o sacrifício perfeito de Cristo.

  • O que diferencia os sacrifícios do Antigo Testamento do sacrifício de Cristo?

    Os sacrifícios do Antigo Testamento eram símbolos que apontavam para o sacrifício perfeito de Cristo, que cumpriu a necessidade de redenção.

  • Qual é a importância do coração ao oferecer sacrifícios?

    Deus valoriza a sinceridade do coração ao oferecer sacrifícios, em vez de rituais superficiais sem significado.

  • O que é a nova aliança?

    A nova aliança é a realidade superior inaugurada por Cristo, onde Ele é o sacrifício perfeito e intercede por nós no santuário celestial.

  • Como a visão do templo celestial impacta a compreensão de Isaías?

    A visão do templo celestial deu a Isaías uma compreensão da grandeza de Deus e da sua própria insignificância, preparando-o para sua missão.

  • O que significa o véu do templo se rasgar?

    O rasgar do véu simboliza que o sacrifício de Cristo tornou obsoletos os sacrifícios do Antigo Testamento, permitindo acesso direto a Deus.

  • Qual é a relação entre a Páscoa e a redenção?

    A Páscoa simboliza a libertação do pecado, assim como o sangue do cordeiro pascal protegeu os hebreus da morte no Egito.

  • O que é o juízo investigativo no santuário celestial?

    É a crença de que Cristo intercede por nós no santuário celestial, avaliando a condição dos crentes.

  • Como podemos entrar no santuário celestial pela fé?

    Entramos no santuário celestial pela fé ao reconhecer a glória de Deus e a intercessão de Cristo por nós.

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    Está no ar o Lições da Bíblia, o nosso
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    encontro semanal de estudo profundo da
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    palavra de Deus. E hoje vamos seguir
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    estudando sobre interpretação de
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    profecias, concentrando-nos
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    especialmente no papel dos sacrifícios
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    como representantes daquele sacrifício
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    maior que Cristo fez na cruz do
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    Calvário. É sobre isso e muito
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    mais que está começando agora.
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    [Música]
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    Nós já estamos juntos aqui para estudar
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    com você a palavra de Deus. Mais uma vez
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    a nossa gratidão por você estar conosco,
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    né, mais uma semana nesse tema tão
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    importante que são as profecias, né? As
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    profecias revelam o plano de Deus, como
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    Deus conduz a história. E é muito bom a
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    gente saber o que Deus está fazendo, os
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    propósitos dele para que a gente possa
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    ficar do lado dele, né? Aqui eu tenho os
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    nossos amigos queridos que estão conosco
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    nessa temporada. Eu tenho certeza que
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    você tá apreciando muito a participação
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    deles, porque eu estou sendo realmente
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    abençoado com aquilo que eles trazem
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    aqui. À minha direita, o pastor Gabriel.
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    Seja bem-vindo, Gabriel. Muitíssimo
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    obrigado. O anjo Gabriel, né, que tá
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    aqui com a gente. Estou muito a quem
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    aqui também nosso amigo pastor Werley.
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    Seja bem-vindo, Werley. Muito obrigado
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    uma vez mais. Muito obrigado. Muito bom
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    ter você com a gente também. E o pastor
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    Márcio Nastrini, amigo, bem-vindo mais
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    uma vez. Obrigado. É sempre uma alegria
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    compartilhar com você aqui junto ao
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    Lições da Bíblia, que já é um programa
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    praticamente que tem a sua mola mestra
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    aqui, não é? Apreciado por muitos. É um
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    programa da família brasileira, né? Isso
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    aí, pastor. Faz oração pra gente
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    começar, por favor.
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    Eterno Deus, nosso Pai, nosso
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    criador, agradecemos a oportunidade de
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    mais uma vez abrir a tua palavra para
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    saber dos teus ensinamentos.
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    Ajuda-nos agora ao expormos o tema do
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    guia dessa semana, a fim de que tenhamos
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    compreensão daquilo que o Espírito Santo
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    colocar em nossa mente para transmitir a
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    todos aqueles que estarão nos
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    assistindo. Pedimos em nome de Jesus.
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    Amém. Amém.
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    No coração da profecia está o evangelho.
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    Não existe profecia sem evangelho. E o
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    evangelho ele é revelado no Antigo
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    Testamento, eh, sobretudo na figura dos
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    sacrifícios, não é? Que apontavam para a
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    substituição da condenação do pecador.
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    Ou seja, o cordeiro morreria no lugar do
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    pecador. E esse cordeiro é Cristo, né?
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    Sim. O sacrifício, ele é parte central
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    do sistema da religião israelita. OK? E
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    é bom lembrar que o sacrifício dentro da
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    economia judaica, ele não é uma ideia ou
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    estabelecimento humano, ele é um
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    estabelecimento divino. Quando o ser
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    humano se separa, ali, foi mencionado aí
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    h sobre a Bíblia, né? A Bíblia tem 1189
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    capítulos. Apenas os dois primeiros e os
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    dois
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    últimos, dois de Gênesis, dois últimos
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    de Apocalipse, tratam de uma terra sem
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    pecado. Do capítulo 3 ao capítulo do
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    capítulo 3 de Gênesis ao 20º de
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    Apocalipse, trata de
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    sacrifícios Deus restaurando o ser
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    humano. Sacrifícios que Deus esperava
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    que o ser humano trouxesse de acordo com
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    a prescrição que ele havia estabelecido.
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    Então veja, não há como fugir do tema do
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    sacrifício sem derramamento de sangue.
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    Não há evangelho, não há remissão do
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    pecado. Ok? É bom lembrar que o
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    sacrifício que era feito na época do
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    povo israelita, antes que o Messias
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    havia vindo Jesus Cristo, não é? Eles
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    tinham o papel de apontar. Eles eram
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    tipos daquilo que Jesus um dia faria
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    sobre si. Quando o indivíduo aceitava
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    isso e ele trazia o sacrifício, ele
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    transferia o próprio pecado para o
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    substituto e o sangue do substituto
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    transferia seu pecado para dentro do
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    santuário, onde Deus lidava com o
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    problema do pecado. OK?
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    Mas o perdão não era recebido pelo
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    sujeito porque ele trazia o sacrifício.
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    O perdão era recebido porque Deus havia
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    um dia prometido que ele enviaria o
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    sacrifício perfeito. Então era uma
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    dádiva divina. E o papel do ofertante
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    era se enquadrar nos requerimentos de
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    Deus. Por quê? Porque esses
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    requerimentos, eles tinham o papel de
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    apontar para aquilo que a realidade
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    faria, que era Jesus Cristo, que um dia
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    viria como o cordeiro de Deus para tirar
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    o pecado do mundo, conforme João 1:29,
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    né? Quando Jesus se aproxima ali na cena
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    do seu batismo, João aponta para ele,
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    iluminado pelo Espírito Santo, e diz:
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    "Eis o cordeiro de Deus que tira o
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    pecado do mundo". Exatamente, Nastrina.
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    Eh, significativo que Deus tem
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    estabelecido esse sistema ritual de
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    sacrifícios de modo didático para
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    expressar o plano da salvação, né? A
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    antiga aliança, ela foi forjada nesses
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    sacrifícios como uma grande maquete da
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    realidade superior que Cristo haveria de
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    inaugurar com a nova aliança. Porém,
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    lamentavelmente, ao longo dos séculos, o
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    povo de Israel lidou de maneira
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    equivocada em muitos momentos com a
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    instituição do sistema ritual levítico e
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    fez com que o significado dessas dessas
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    ofertas eh fosse perdido no meio de uma
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    série de de sacrifícios, de ofertas que
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    já não poderiam eh ou não tinham a
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    capacidade de exemplificar ou ilustrar
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    aquilo que Deus tinha, porque O coração
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    do povo estava desconectado com essa
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    realidade, né? Sim. A a lição aborda
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    durante esse trimestre todo a questão
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    das alusões e símbolos. E os sacrifícios
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    eram um símbolo, né? Quando Jesus Cristo
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    veio, não necessitou-se mais desses
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    sacrifícios. OK? Então isso tudo foi
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    cravado na cruz, como diz o apóstolo
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    Paulo. Agora, o que que
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    aconteceu? Como colocou, foi uma
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    instituição divina.
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    Porque sem derramamento de sangue não há
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    remissão dos pecados. Mas daí eles foram
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    sendo eh, vamos dizendo assim,
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    absorvidos
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    pela cultura dos pagãos e dos povos
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    vizinhos, que ofereciam até mesmo filhos
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    Uhum. Para os seus ídolos e para os seus
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    deuses para aplacar a fura, a fúria e a
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    ira do seu Deus. E então eles absorveram
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    isso e começaram a oferecer sacrifícios
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    inúteis. E aqui no livro de Isaías, no
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    capítulo 1, versículo 2 e outro verso lá
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    embaixo, fala sobre isso. Diz assim:
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    "Ouvi ó céus e dá ouvidos, ó terra,
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    porque o Senhor é quem fala: "Criei
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    filhos e os engrandeci, mas eles estão
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    revoltados contra mim. E quando vamos
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    agora ao 10 e ao 11, diz assim: "Ouvi a
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    palavra do Senhor, vós príncipes de
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    Sodoma, prestai ouvidos à lei do nosso
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    Deus, vós povo, povo de Gomorra, de que
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    me serve a mim a multidão dos vossos
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    sacrifícios, diz o Senhor. Estou farto
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    dos holocaustos, de carneiros e da
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    gordura de animais cevados, e não me
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    agrado do sangue de novilhos, nem de
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    cordeiros, nem de bodes. Porque Deus
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    estava se desagradando agora dos
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    sacrifícios que ele mesmo ordenou e
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    instituiu, porque os sacrifícios são
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    símbolos, são alusões ao plano da
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    salvação, do cordeiro de Deus que viria,
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    porque eles não faziam do fundo do seu
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    coração. Eles o faziam ou para vir
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    chuva, porque a terra estava ressequida,
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    ou então para aplacar a ira de Deus,
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    como eles achavam, porque vinha uma
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    praga devastadora sobre a lavoura, ou
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    porque havia uma mortandade por doença.
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    E esse sacrifício não era do coração,
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    era como os pagãos ofereciam, não é? Não
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    como presente por gratidão a Deus, mas
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    para receber de Deus. Então era algo
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    daqui para lá e não de lá para cá. É
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    interessante também, pastor, que da
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    mesma forma Deus disse: "Estou cansado
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    dos seus sábados". O sacrifício era uma
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    instituição divina, o sábado era uma
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    instituição divina e Deus faltou
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    cansado. Então, algo mecânico apenas que
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    era feito, né? Aqui em Gênesis 4 aparece
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    a primeira vez que Deus rejeita um
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    sacrifício. Uhum. Que é quando ele
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    recusou a oferta de Caim e aceitou a
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    oferta de Abel. Alguns elementos nesse
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    verso sugerem o motivo pelo qual Deus
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    rejeita a oferta de Caim e aceita de
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    Abel. Eu quero destacar aqui no capítulo
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    4 de Gênesis, no verso 4, o que eu
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    acredito
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    ser eh o ponto central de Deus ter
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    recusado a oferta de Caim e aceitada de
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    Obel.
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    Abel, veja o
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    verso 4. Abel, por sua vez, trouxe das
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    primícias do seu rebanho e da gordura
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    deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de
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    sua oferta. Verso 5. Ao passo que de
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    Caim e de sua oferta não se agradou.
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    Veja que o texto sutilmente, mas
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    significativamente coloca a pessoa na
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    frente da oferta. Uhum. Deus se agradou
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    de Abel e da sua oferta e não se agradou
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    de Caim e de sua oferta. Antes da oferta
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    tem a pessoa. Antes da pessoa oferecer
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    alguma coisa para Deus, existe um
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    coração Uhum. que eh resolve fazer
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    aquilo ali. Então Deus analisa não a
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    oferta primeiro, ele analisa primeiro a
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    pessoa e as suas motivações. Então Deus
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    entendeu a motivação de Caim, entendeu a
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    motivação de Abel.
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    O texto disse que Abel levou das
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    primícias o seu rebanho, o que revela
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    que Abel pegou o que havia de melhor e
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    entregou para Deus. O texto diz que Caim
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    levou uma oferta ao Senhor dos frutos da
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    terra. Essa expressão uma oferta sugere
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    que ele levou qualquer coisa que ele
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    encontrou pela frente, mostrando que
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    para Deus não era o melhor na concepção
  • 00:11:09
    de Caim. Então isso tudo revela o
  • 00:11:12
    coração. Alguns querem dizer que Deus
  • 00:11:14
    não aceitou a oferta de Caim porque a
  • 00:11:16
    oferta de Caim era do fruto da terra.
  • 00:11:18
    Uhum. Faz sentido também. Mas é bom
  • 00:11:21
    lembrar que depois no no ritual levítico
  • 00:11:24
    desenvolvido em Moisés, havia ofertas
  • 00:11:28
    dessa natureza também, de cereais, de
  • 00:11:30
    fruto da terra. E Deus aceitava essas
  • 00:11:32
    ofertas. O que está em jogo aqui, no
  • 00:11:34
    entanto, não é a oferta em si, mas a
  • 00:11:37
    motivação do ofertante. Eh, Abel levou
  • 00:11:41
    uma oferta de um animal que foi
  • 00:11:43
    sacrificado e aí a ideia, sem
  • 00:11:46
    derramamento de sangue não há remissão.
  • 00:11:48
    O que sugere que Abel foi aquele
  • 00:11:50
    sacrifício para ser remido, reconhecendo
  • 00:11:52
    que era um pecador. Embora as ofertas de
  • 00:11:55
    fruto da terra fossem aceitas, elas não
  • 00:11:58
    eram para remissão de pecados, elas eram
  • 00:12:00
    ofertas de gratidão. quando você tava
  • 00:12:02
    satisfeito com alguma coisa e você
  • 00:12:04
    ofertava daquela maneira. Então, ao
  • 00:12:06
    levar do fruto da terra, Caim estava
  • 00:12:08
    mostrando também que ele não tinha ou
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    que ele considerava que não precisava de
  • 00:12:11
    nada de Deus. Ele estava plenamente
  • 00:12:14
    satisfeito, estava cumprindo ali um
  • 00:12:17
    rito. Então, esse sacrifício e a recurso
  • 00:12:19
    desse sacrifício por parte de Deus em
  • 00:12:21
    relação a Caim nos mostra porque que
  • 00:12:24
    Deus não aceita determinadas
  • 00:12:25
    determinados tipos de adoração. A gente
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    pode trazer pros nossos dias de hoje.
  • 00:12:29
    Não vivemos mais no ritual levítico, mas
  • 00:12:31
    continuamos adorando a Deus, oferecendo
  • 00:12:33
    sacrifício de louvor a Deus. E quais são
  • 00:12:35
    os que Deus aceita e quais são os que
  • 00:12:37
    Deus rejeita? Deus aceita sacrifícios
  • 00:12:39
    que vêm de um coração que reconhece a
  • 00:12:42
    sua necessidade de Deus e de redenção e
  • 00:12:45
    rejeita aqueles que fazem por mero
  • 00:12:47
    formalismo para revelar apenas a sua, o
  • 00:12:51
    seu egocentrismo, que usam até o ritual
  • 00:12:54
    de louvor e adoração para se
  • 00:12:56
    autoexaltar. Essas pessoas não são
  • 00:12:58
    aceitas por Deus nem seus sacrifícios.
  • 00:13:00
    Interessante que no original aqui quando
  • 00:13:03
    fala que Abel levou das primícias do
  • 00:13:06
    rebanho, esses primícias aqui tinha que
  • 00:13:08
    ver com frutos da terra também. Sim.
  • 00:13:11
    Então, dá a entender lá na língua
  • 00:13:13
    original que ele levou das primícias dos
  • 00:13:16
    frutos como um coração agradecido e
  • 00:13:18
    levou aquilo que Deus também ordenava
  • 00:13:22
    que era o derramamento de sangue por
  • 00:13:24
    meio de um cardeiro para remissão para
  • 00:13:26
    remissão. E o interessante é que a forma
  • 00:13:28
    como o sacrifício era oferecido também
  • 00:13:32
    informava ou implicava e demonstrava a
  • 00:13:35
    forma como o ofertante compreendia Deus.
  • 00:13:38
    No paganismo, Deus era visto como um
  • 00:13:41
    soberano, talvez um um bemfeitor, um
  • 00:13:44
    malfeitor, que a depender da da oferta,
  • 00:13:48
    do preço pago, o ofertante receberia
  • 00:13:52
    algo. Essa é uma lógica pagã. Uhum. Uma
  • 00:13:54
    lógica pagã baseada também na confiança
  • 00:13:57
    nas obras, na capacidade humana de mover
  • 00:13:59
    o braço divino de forma utilitarista e
  • 00:14:03
    pragmática. Ou seja, que funcione na
  • 00:14:05
    prática, que seja que seja favorável a
  • 00:14:08
    ele. E Abel via Deus assim como um
  • 00:14:11
    inconveniente do qual ele não poderia o
  • 00:14:13
    quê? Se esquivar. Ele entendia que Deus
  • 00:14:17
    era soberano, o criador de todas as
  • 00:14:18
    coisas, mas ele não estava disposto a
  • 00:14:21
    fazer o quê? A se submeter a esse Deus.
  • 00:14:23
    A caísso, perdão, é, confundi. A se
  • 00:14:26
    submeter a esse Deus, entendem? E e o
  • 00:14:29
    que também nós podemos tirar de
  • 00:14:31
    lição? Ao pensar que é possível comprar
  • 00:14:35
    Deus, asender até ele e barganhar com
  • 00:14:37
    ele, também ignora-se o aspecto da
  • 00:14:40
    graça. Hum. O aspecto fundamental da
  • 00:14:43
    graça. Porque na cultura antiga, por
  • 00:14:47
    exemplo, na cultura da mitologia grega,
  • 00:14:49
    os deuses, eles mexiam ou lidavam com o
  • 00:14:52
    mundo dos seres humanos ao seu bel
  • 00:14:54
    prazer. Valorizavam os fortes ou os
  • 00:14:56
    fracos em vezos fracos. eh eh davam
  • 00:15:01
    bênçãos ou faziam benfeitorias para
  • 00:15:04
    aqueles que do que que os agradavam,
  • 00:15:06
    entenderam? Então, a lógica do Deus
  • 00:15:09
    revelado na Bíblia, ela vai de encontro
  • 00:15:12
    com isso, ela vai contra essa
  • 00:15:14
    perspectiva. Gabriel, isso é muito
  • 00:15:16
    significativo aqui ainda em Caim. Por
  • 00:15:18
    quê?
  • 00:15:19
    Porque o texto diz que Caim era
  • 00:15:22
    lavrador. Isso tá conectado diretamente
  • 00:15:25
    com o capítulo 3 de Gênesis. Porque
  • 00:15:28
    depois das disciplinas divinas contra o
  • 00:15:31
    pecado e a maldição contra a terra e a
  • 00:15:33
    serpente, é dito que Adão se tornou
  • 00:15:35
    também um lavrador. Uhum. Então Caim
  • 00:15:39
    assume a profissão do pai. E essa
  • 00:15:41
    profissão do pai tá associada com a
  • 00:15:42
    maldição da terra. Que que diz a o
  • 00:15:45
    capítulo 3? que o homem vai lavrar a
  • 00:15:46
    terra, vai lutar contra ela e no final
  • 00:15:49
    vai perder essa guerra, porque o homem
  • 00:15:51
    vai ser engolido pela terra, vai voltar
  • 00:15:53
    pro pó. E o sacrifício que Caim ofereceu
  • 00:15:57
    é fruto da terra. É como se ele dissesse
  • 00:16:00
    assim: "Eu vou lutar com essa com essa
  • 00:16:03
    maldição e eu vou vencer essa guerra e
  • 00:16:06
    eu vou pagar o preço da maldição e vou
  • 00:16:09
    me ver livre do amaldiçoador que é
  • 00:16:11
    Deus." Essa é a concepção dele, a
  • 00:16:13
    concepção pagã de que Deus é um monstro,
  • 00:16:16
    sabe? Que Deus é um opressor, que Deus é
  • 00:16:18
    um tirano e ele quer se ver livre de
  • 00:16:20
    Deus. Paganismo total. Abel, por sua
  • 00:16:22
    vez, ele é pastor de ovelhas. Isso
  • 00:16:25
    também se conecta com o capítulo três,
  • 00:16:27
    porque o texto diz lá que quando Deus
  • 00:16:29
    vai resolver o problema do pecado,
  • 00:16:34
    ele faz roupas pro ser humano que estava
  • 00:16:37
    nu da pele de animais. O que sugere
  • 00:16:41
    claramente um sacrifício que Deus fez.
  • 00:16:43
    Deus é pastor de ovelhas. Então, Abel
  • 00:16:46
    vai se conectar a Deus por meio da sua
  • 00:16:48
    profissão. Do mesmo jeito que Deus era
  • 00:16:50
    pastor de ovelhas, vamos colocar assim,
  • 00:16:52
    que Deus faz um sacrifício de animais,
  • 00:16:54
    Abel vai dizer: "Esse é o caminho que eu
  • 00:16:56
    quero paraa minha vida. Eu quero ser
  • 00:16:59
    como Deus e eu vou aceitar o plano de
  • 00:17:02
    Deus para nossa vida". Por quê? Porque
  • 00:17:04
    ele entendia que Deus estava irado
  • 00:17:07
    contra o pecado, mas Deus mesmo proveria
  • 00:17:11
    o sacrifício para libertar a humanidade
  • 00:17:12
    do pecado. E não haveria como ser feliz
  • 00:17:15
    livrando-se de Deus, como Caim
  • 00:17:16
    imaginava. É interessante que esse essa
  • 00:17:19
    esse aspecto apresentado pelo Gabriel,
  • 00:17:21
    não é descendente e ascendente, ele
  • 00:17:24
    expressa realmente a teologia. Ou seja,
  • 00:17:27
    em Caim, o sacrifício dele é para as em
  • 00:17:32
    Abel é para descender. Um é a oferta
  • 00:17:35
    para apaziguar, o outro é a dádiva que
  • 00:17:38
    você recebe. Um representa o esforço
  • 00:17:40
    humano ascendendo para agradar a Deus. O
  • 00:17:43
    outro representa simplesmente a recepção
  • 00:17:47
    por causa de uma necessidade. Eu
  • 00:17:49
    necessito. Deus prescreveu dessa forma.
  • 00:17:52
    Eu aceito e eu obedeço. E é interessante
  • 00:17:56
    notar que ali no final da no último
  • 00:17:59
    parágrafo dessa semana, White no livro
  • 00:18:01
    Patriarcos Profetas, primeira sentença e
  • 00:18:03
    e a segunda, Abel entendeu a oferecer
  • 00:18:07
    aquele sacrifício os grandes princípios
  • 00:18:08
    da redenção. Viu-se como um pecador e
  • 00:18:11
    viu que o pecado e sua pena de morteavam
  • 00:18:13
    da comunhão com Deus. Uhum. Deus seja
  • 00:18:16
    louvado. Que bção, né? Estudar a palavra
  • 00:18:18
    de Deus. Nós vamos fazer um breve
  • 00:18:20
    intervalo. Não saia daí. E o programa
  • 00:18:22
    Lições da Bíblia volta já
  • 00:18:26
    [Música]
  • 00:18:33
    já. O que é céu ou inferno para as
  • 00:18:36
    pessoas? Existe um lugar bom e um lugar
  • 00:18:38
    ruim? Para onde vamos quando morremos?
  • 00:18:41
    Na revista Esperança, Céu ou Inferno,
  • 00:18:45
    você encontrará respostas para todas as
  • 00:18:47
    suas perguntas baseadas na Bíblia. Peça
  • 00:18:51
    a sua gratuitamente pelo WhatsApp 12
  • 00:18:54
    [Música]
  • 00:19:03
    9824449. Já estamos de volta agora para
  • 00:19:05
    o segundo bloco do programa Lições da
  • 00:19:07
    Bíblia. Deixa eu falar com você um
  • 00:19:09
    recadinho do coração. Eu tive o
  • 00:19:11
    privilégio de escrever uma revista aqui
  • 00:19:14
    pra escola bíblica da Novo Tempo, que é
  • 00:19:16
    a revista Céu ou Inferno. E eu gostaria
  • 00:19:19
    de oferecer essa revista a você, porque
  • 00:19:22
    nessa revista nós tivemos a alegria de
  • 00:19:24
    falar sobre o plano da salvação, que se
  • 00:19:26
    resume na luta de Deus em nos salvar das
  • 00:19:31
    garras da atuação de Satanás. Nessa
  • 00:19:34
    revista você vai encontrar capítulos
  • 00:19:36
    muito interessantes que compõem a
  • 00:19:38
    história da redenção. Por exemplo, a
  • 00:19:41
    primeira lição vai falar sobre o pecado.
  • 00:19:42
    Como é que o pecado entrou no mundo?
  • 00:19:44
    Qual é o antídoto divino contra essa
  • 00:19:47
    semente maligna que foi plantada no
  • 00:19:49
    coração humano. Vamos falar também sobre
  • 00:19:52
    o inferno, esse local, suposto local de
  • 00:19:56
    eh da nação humana, né? Ele existe, como
  • 00:19:59
    é? Então, nós vamos falar disso, vamos
  • 00:20:02
    falar sobre o sacrifício de Jesus em
  • 00:20:04
    nosso lugar. Então, a teologia bíblica
  • 00:20:07
    da substituição penal, assim chamada,
  • 00:20:10
    né? Como vamos entender isso, né? Como é
  • 00:20:12
    a base da nossa salvação. Deus assumiu o
  • 00:20:15
    nosso lugar. E vamos ver nas escrituras
  • 00:20:17
    como essa teologia é
  • 00:20:19
    desenvolvida. O conceito da justificação
  • 00:20:22
    pela fé. O que que é isso? O que que é
  • 00:20:24
    justificação pela fé? Vamos entender à
  • 00:20:26
    luz da Bíblia, esse conceito profundo
  • 00:20:28
    que expressa o plano da redenção. Vamos
  • 00:20:31
    tratar do tema da fé na Bíblia. Muita
  • 00:20:34
    gente não sabe o que é fé. É uma
  • 00:20:35
    palavrinha tão simples, mas as pessoas
  • 00:20:37
    não entendem o significado profundo da
  • 00:20:39
    fé e não podem eh exercê-la. Então, essa
  • 00:20:42
    revista vai ensinar você a santificação,
  • 00:20:45
    a glorificação, o evangelho eterno.
  • 00:20:48
    Olha, essa é uma expressão muito
  • 00:20:50
    interessante. O que que é o evangelho
  • 00:20:52
    eterno? Existem muitos evangelhos hoje,
  • 00:20:54
    gente que diz tá pregando o evangelho,
  • 00:20:56
    mas qual o evangelho eterno? A salvação
  • 00:20:58
    e o grande conflito e a salvação no
  • 00:21:02
    santuário. Uma série de temas que vão
  • 00:21:04
    ajudar você a entender eh o plano da
  • 00:21:07
    redenção. Pastor Vinícius, eu entendi
  • 00:21:09
    que preciso desse tema paraa minha vida,
  • 00:21:11
    pra minha família, para entender o plano
  • 00:21:13
    da redenção. Então, faz o seguinte, para
  • 00:21:16
    tudo agora e manda uma mensagem pro
  • 00:21:18
    WhatsApp que tá aparecendo na sua tela.
  • 00:21:20
    Você vai preencher, preencher um rápido,
  • 00:21:22
    um cadastro bem rápido e nós vamos
  • 00:21:24
    mandar sem custo nenhum essa revista que
  • 00:21:25
    vai abençoar sua vida. É uma revista que
  • 00:21:28
    nós escrevemos com coração para você.
  • 00:21:31
    Então, para tudo, manda o WhatsApp agora
  • 00:21:34
    para você ter essa bênção na sua casa e
  • 00:21:36
    na sua família. Pastor
  • 00:21:38
    Nastrinio, eh no bloco anterior falamos
  • 00:21:41
    sobre sacrifícios inúteis, que são
  • 00:21:43
    sacrifícios que são oferecidos sem o
  • 00:21:45
    verdadeiro significado, não é? Agora,
  • 00:21:48
    eh, vamos falar sobre, eh, essa mecânica
  • 00:21:51
    do sacrifício na antiga aliança, né?
  • 00:21:54
    Essa ideia de sangue, de touros e de
  • 00:21:57
    bodes. Isso é uma coisa que a nossa
  • 00:22:00
    percepção hoje parece bastante eh até
  • 00:22:03
    cruel, né? Mas qual é a necessidade
  • 00:22:05
    disso?
  • 00:22:07
    Eh, algumas
  • 00:22:08
    pessoas que criticam principalmente o
  • 00:22:11
    método de Deus em simbolizar o plano da
  • 00:22:17
    redenção, eles dizem realmente que os
  • 00:22:21
    sacrifícios eram muito cruéis e causavam
  • 00:22:24
    muito impacto nas pessoas que assistiam.
  • 00:22:29
    Mas isso para nossa época, porque
  • 00:22:31
    naquela época, né, eles estavam
  • 00:22:33
    acostumados, como eu já me referi no
  • 00:22:35
    bloco anterior, a ver pagãos até mesmo
  • 00:22:38
    aí sim era crueldade ao extremo oferecer
  • 00:22:42
    filhos Uhum, ao deus Moloque, etc, etc.
  • 00:22:46
    Então, para eles, isso não causava tanta
  • 00:22:49
    versão. Agora, o fato é, a crueldade é
  • 00:22:54
    devido a se reportar que a morte do
  • 00:22:57
    filho de Deus também foi muito cruel.
  • 00:22:59
    Uhum. Muito injusta e muito impactante.
  • 00:23:03
    Então, era para sentir realmente que o
  • 00:23:06
    verdadeiro
  • 00:23:07
    cordeiro, ele seria fruto de uma
  • 00:23:09
    crueldade humana tremenda. Era para
  • 00:23:12
    ficar na mente. Por quê? Porque o
  • 00:23:14
    santuário e suas
  • 00:23:16
    cerimônias é o plano divino
  • 00:23:19
    didático para compreender o plano da
  • 00:23:22
    salvação. Quer dizer, sem os
  • 00:23:25
    sacrifícios, sem aquele impacto, aquele
  • 00:23:27
    derramamento de sangue, isso ligando
  • 00:23:29
    agora com profecias e suas alusões, não
  • 00:23:33
    seria possível entender a morte do
  • 00:23:36
    verdadeiro cordeiro depois. Então, Deus
  • 00:23:40
    projetou um plano didático através do
  • 00:23:43
    santuário, seus ritos, para entender o
  • 00:23:47
    plano da salvação.
  • 00:23:49
    Eu morei numa determinada região do país
  • 00:23:52
    em que era comum a gente ver nas
  • 00:23:55
    esquinas animais. Eles ofereciam esses
  • 00:23:58
    sacrifícios e eu cheguei a ver até
  • 00:24:00
    sacrifícios de animais maiores, né, como
  • 00:24:04
    bodes, que não é tão comum em todas as
  • 00:24:06
    regiões, né? De fato, é muito estranho,
  • 00:24:10
    mas há um elemento, né, comum nessas
  • 00:24:14
    religiões e o cristianismo. De fato, os
  • 00:24:17
    sacrifícios eles são oferecidos para
  • 00:24:20
    placar a divindade, a ira da divindade.
  • 00:24:22
    Tanto no paganismo quanto no
  • 00:24:24
    cristianismo, o Deus está irado contra
  • 00:24:27
    os seres humanos e o sacrifício é para
  • 00:24:30
    aplacar essa ira.
  • 00:24:32
    A diferença entre o cristianismo e o
  • 00:24:34
    paganismo, porém, é que no paganismo é o
  • 00:24:38
    ser humano que provê o sacrifício para
  • 00:24:41
    placar a ira da divindade. Então,
  • 00:24:44
    oferecem-se animais e, como você disse,
  • 00:24:45
    às vezes até seres humanos são
  • 00:24:48
    oferecidos. No cristianismo, no entanto,
  • 00:24:51
    é Deus quem provê o próprio sacrifício
  • 00:24:55
    que vai aplacar a sua ira. Isso tudo no
  • 00:24:58
    santuário, essas esses rituais
  • 00:25:01
    expressavam o sacrifício maior do filho
  • 00:25:04
    de Deus quando Deus se torna ser humano
  • 00:25:07
    e ele mesmo é oferecido pelo Pai no
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    lugar da raça condenada para aplacar a
  • 00:25:14
    ira dele mesmo, para que a sua lei possa
  • 00:25:17
    ser cumprida e para que a justiça possa
  • 00:25:19
    ser estabelecida. Então, é aí que nós
  • 00:25:22
    entendemos o conceito de evangelho de
  • 00:25:23
    graça, em Deus oferecer-se a si mesmo em
  • 00:25:26
    lugar do pecador. É por quê? Porque só
  • 00:25:29
    complementando aqui essa parte do
  • 00:25:32
    intuito, do objetivo do sacrifício,
  • 00:25:34
    porque Deus é justiça, mas Deus é amor.
  • 00:25:37
    A ira de Deus é o juízo de Deus. A
  • 00:25:40
    palavra para ira de Deus, como foi o
  • 00:25:42
    trimestre passado, muito explanado aqui,
  • 00:25:45
    né? Tem que ver com a justiça de Deus
  • 00:25:48
    que deve ser aplacada. Claro,
  • 00:25:50
    satisfeita. A placada quer dizer
  • 00:25:52
    satisfeita. Então, quando Cristo morre
  • 00:25:54
    com o verdadeiro cordeiro, ele satisfaz
  • 00:25:58
    a justiça, porque o salário do pecado é
  • 00:26:00
    a morte, a ira de Deus. E ele satisfaz o
  • 00:26:03
    amor. Uhum. Que é outro atributo do
  • 00:26:05
    caráter de Deus. Exatamente. Que ele dá
  • 00:26:08
    mais uma chance a todo pecador quando
  • 00:26:10
    ele mesmo se oferece através do seu
  • 00:26:11
    sangue. Agora, essa mecânica, né, do
  • 00:26:14
    ritual da antiga aliança de animais,
  • 00:26:16
    Gabriel, é realmente ela ela choca, né?
  • 00:26:19
    a nossa compreensão, né? Certa vez,
  • 00:26:21
    Vinícius, eu tive a oportunidade de
  • 00:26:23
    assistir a um vídeo de um sacrifício
  • 00:26:25
    feito pelos samaritanos. Eles ainda hoje
  • 00:26:28
    existem, são grupo pequeno e praticam
  • 00:26:31
    sacrifícios.
  • 00:26:32
    Eh, e quando eu vi aquele ato sendo
  • 00:26:34
    sendo feito ali, aquilo me impactou
  • 00:26:37
    bastante. Um um cordeirinho inocente,
  • 00:26:41
    vem o cutelo, eh, não vou dar não vou
  • 00:26:44
    nem dar muitos detalhes e o sangue
  • 00:26:46
    jorrando, você sai reflexivo daquilo.
  • 00:26:49
    Agora, eu fico pensando eh na prática,
  • 00:26:52
    porque a a todo o ritual do santuário
  • 00:26:56
    ele é muito concreto. O pecador vem
  • 00:26:58
    arrependido, traz o cordeiro que não que
  • 00:27:01
    não fez nada. O pecado é dele. Vai ali e
  • 00:27:04
    oferece esse cordeiro daquela forma
  • 00:27:06
    cruenta,
  • 00:27:08
    dramática. E e aquilo ali em si não
  • 00:27:12
    tinha nenhum efeito, mas era um ato
  • 00:27:13
    concreto que expressava fé no verdadeiro
  • 00:27:16
    cordeiro que que viria e sofreria de
  • 00:27:19
    forma também bastante cruenta pelo pelos
  • 00:27:23
    injustos. Aí nós temos então um tipo que
  • 00:27:25
    apontava para o antítipo. E esse é um
  • 00:27:28
    aspecto que nós não podemos jamais eh
  • 00:27:31
    nos esquecer, porque funcionava para os
  • 00:27:33
    israelitas como uma mini profecia, assim
  • 00:27:35
    como todo o restante do ritual do
  • 00:27:37
    santuário, como o o Nastrini falou, eh
  • 00:27:41
    era uma um elemento que tinha uma
  • 00:27:44
    finalidade didática. Eu eu gosto de
  • 00:27:46
    fazer e comparar isso às professoras na
  • 00:27:49
    classe com flanelógrafo, né? coloca lá
  • 00:27:52
    as imagens que Deus anualmente durante a
  • 00:27:55
    o o todo o ritual do santuário ensinava
  • 00:27:57
    pro povo de Israel ali como ele ao longo
  • 00:27:59
    da história lidaria com o problema do do
  • 00:28:03
    pecado.
  • 00:28:05
    É isso, né?
  • 00:28:07
    E aí, Wen? Eh, quando a gente vê as
  • 00:28:10
    instruções de Deus, por exemplo, desde a
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    estrutura como do sacrifício, em Êxodo
  • 00:28:15
    25 versos 8,
  • 00:28:16
    940, Deus diz assim: "Olha, cuide para
  • 00:28:19
    fazer exatamente conforme lhe foi
  • 00:28:21
    mostrado no monte". Era a instrução a
  • 00:28:22
    Moisés. E dentro dessa instrução vinham
  • 00:28:26
    também sacrifício. Quando a gente vai
  • 00:28:28
    para Hebreus capítulo 10, o versículo 4,
  • 00:28:30
    por exemplo, diz que o sangue de bodes e
  • 00:28:33
    touros, eles não podem banir o pecado,
  • 00:28:36
    não pode levar o pecado para longe do
  • 00:28:39
    pecador. Por quê? Então, se eles não
  • 00:28:42
    podem, por que que eles eram necessários
  • 00:28:44
    diariamente? Primeiro, há uma instrução
  • 00:28:47
    de Deus. Deus disse para Moisés: "Faça
  • 00:28:49
    conforme lhe foi orientado". Então,
  • 00:28:51
    algumas instruções de Deus, por mais que
  • 00:28:54
    nós obedeçamos e pratiquemos, Uhum. Não
  • 00:28:58
    necessariamente nós vamos entender tudo.
  • 00:29:00
    Então, precisamos obedecer. Agora,
  • 00:29:03
    dentro desse contexto, Gabriel
  • 00:29:05
    mencionou, por exemplo, que não
  • 00:29:06
    perdoavam, certo? Por quê? Porque eles
  • 00:29:09
    tipificavam, eles apontavam algo maior,
  • 00:29:12
    algo
  • 00:29:13
    central. Por que que foi válida a morte
  • 00:29:16
    de
  • 00:29:17
    Jesus? Como é que nós vimos isso como
  • 00:29:19
    sombra no cordeiro?
  • 00:29:21
    Um cordeiro para ser oferecido, ele
  • 00:29:23
    tinha que ser sem mancha, sem mácula,
  • 00:29:25
    sem defeito, porque ele apontava para o
  • 00:29:28
    sacrifício perfeito do próprio criador,
  • 00:29:30
    que era Jesus, que é apontado em
  • 00:29:33
    Colossenses, em outros textos, como
  • 00:29:35
    criador de todas as coisas. O criador
  • 00:29:38
    como sacrifício perfeito vem como dádiva
  • 00:29:41
    perfeita. Mas para que ele oferecesse um
  • 00:29:44
    sacrifício perfeito, ali não está
  • 00:29:46
    falando de perfeição física, tá
  • 00:29:48
    apontando para perfeição de caráter. O
  • 00:29:51
    que era a perfeição de caráter de Jesus?
  • 00:29:54
    A sua obediência perfeita à lei. Então,
  • 00:29:57
    antes de se fazer sacrifício, ele tinha
  • 00:29:59
    que construir o próprio caráter com
  • 00:30:03
    obediência à lei de Deus. Se ele
  • 00:30:04
    pecasse, ele estaria inabilitado para
  • 00:30:06
    ser o sacrifício. Então eu costumo dizer
  • 00:30:09
    assim: "Com a sua obediência, ele
  • 00:30:11
    comprou o direito de morrer como
  • 00:30:13
    sacrifício perfeito. Com a sua morte
  • 00:30:16
    perfeita, ele comprou o direito de
  • 00:30:19
    ressuscitar e ser o nosso sumo
  • 00:30:20
    sacerdote, interceder por nós." Por que
  • 00:30:23
    que os sacrifícios eram necessários? Por
  • 00:30:25
    causa do constante cometimento de pecado
  • 00:30:27
    do povo de Deus. é o mesmo hoje. Só que
  • 00:30:31
    ao invés de olharmos para o sacrifício
  • 00:30:33
    do passado em termos de, aliás, para o
  • 00:30:35
    futuro, ah, ele vai vir, vai vir o
  • 00:30:37
    cordeiro, nós olhamos para o passado.
  • 00:30:39
    Jesus já veio, ele morreu uma vez por
  • 00:30:41
    todas. Ele é o sacrifício perfeito. E
  • 00:30:44
    esse sacrifício perfeito, por causa do
  • 00:30:47
    da minha natureza, do meu cometimento de
  • 00:30:49
    pecado, eu olho para Jesus e quando eu
  • 00:30:52
    vou a Deus com fé, Deus não sai para
  • 00:30:56
    arrumar uma solução ou um sacrifício
  • 00:30:58
    perfeito. O próprio sacrifício perfeito
  • 00:31:01
    está dentro do santuário e por isso ele
  • 00:31:04
    invalida os sacrifícios de podes e
  • 00:31:07
    touros.
  • 00:31:08
    porque ele é o antítipo, ou seja, aquele
  • 00:31:12
    que existe desde sempre. É a propiciação
  • 00:31:16
    perfeita para nossa redenção.
  • 00:31:19
    É, eu creio que aqui há uma parte
  • 00:31:21
    bastante importante no
  • 00:31:24
    final eh desse sangue de touros e bodes,
  • 00:31:27
    que é o véu do templo que se rasga, né?
  • 00:31:29
    Uhum. De alto a baixo. Eh, isso foi
  • 00:31:34
    exatamente quando Cristo deu o último
  • 00:31:36
    brado na cruz.
  • 00:31:38
    E era a hora do sacrifício da tarde, que
  • 00:31:41
    lembra que era um cordeirinho cerca de 9
  • 00:31:43
    horas da manhã e outro cordeirinho às 3
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    da tarde. E Jesus lá na cruz tá dando
  • 00:31:50
    paz, tá
  • 00:31:51
    consumado. E como algo assim
  • 00:31:55
    sobrenatural, o sacerdote está para
  • 00:31:57
    emolar o cordeiro lá no
  • 00:32:00
    templo e então o vé se rasga de alto a
  • 00:32:04
    baixo, significando que não precisava
  • 00:32:06
    mais aquele sacrifício. E o livro
  • 00:32:08
    Desejado todas as nações menciona que o
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    cordeiro escapa-lhe das mãos
  • 00:32:14
    e não foi sacrificado. E ele era
  • 00:32:16
    amarrado. Exatamente. Para o sacrifício
  • 00:32:18
    e escapa, escapa ali das mãos, não é?
  • 00:32:20
    Então aquilo ali foi a demonstração
  • 00:32:22
    divina de que o sacrifício verdadeiro, o
  • 00:32:25
    antítipo, estava sendo aceito agora pelo
  • 00:32:28
    verdadeiro cordeiro. O livro de Hebreus
  • 00:32:30
    foi pelo verdadeiro cordeiro. Isso. O
  • 00:32:32
    livro de Hebreus foi escrito exatamente
  • 00:32:35
    para que os cristãos
  • 00:32:39
    hebreus eh tivessem essa ideia de que os
  • 00:32:44
    sacrifícios do ritual da antiga aliança
  • 00:32:48
    estavam cumpridos em Cristo e que eles
  • 00:32:51
    podiam agora adentrar uma realidade
  • 00:32:53
    superior. É por isso que a palavra
  • 00:32:55
    superior, melhor, aparece fatamente no
  • 00:32:58
    livro de Hebreus, porque eles querem o o
  • 00:33:01
    autor de Hebreus, o apóstolo Paulo, quer
  • 00:33:03
    ensinar que a nova aliança ela é
  • 00:33:07
    superior à antiga. Não que a aliança
  • 00:33:10
    antiga ela fosse ruim em si mesma, é que
  • 00:33:14
    ela tinha prazo de validade. Exato. Ela
  • 00:33:16
    estava eh foi estabelecida, instituída
  • 00:33:20
    para apontar para a realidade superior.
  • 00:33:22
    Eu gosto da comparação de que a antiga
  • 00:33:24
    aliança, essa que era com o sacrifício
  • 00:33:26
    de animais, era como um jovem que namora
  • 00:33:30
    uma jovem à distância. Ele não a
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    conhece, ele só tem uma foto dela.
  • 00:33:35
    Então, enquanto ele olha pra foto, ele
  • 00:33:38
    pensa nela, ele pensa no encontro que
  • 00:33:41
    ele vai ter com ela. Ele deseja um
  • 00:33:43
    encontro com ela e eles vão trocando
  • 00:33:45
    cartas à medida que o tempo vai
  • 00:33:47
    passando. Uhum.
  • 00:33:50
    Eh, e o dia que eles se encontrarem, a
  • 00:33:53
    foto perderia a utilidade, porque ele
  • 00:33:57
    teria ela, que ela é a realidade, a foto
  • 00:33:59
    apenas apontar para ela, a sombra. Os
  • 00:34:02
    cristãos hebreus, por outro lado, aqui,
  • 00:34:05
    destinatários dessa carta, eh, eles
  • 00:34:07
    estão fazendo uma coisa estranha. Eles
  • 00:34:10
    estão preferindo ficar com a foto e
  • 00:34:14
    desprezando a noiva.
  • 00:34:16
    Não é? Então o apóstolo tá dizendo:
  • 00:34:18
    "Olha, se é muito melhor você ter a
  • 00:34:19
    noiva. A noiva é Cristo, ela já chegou.
  • 00:34:22
    Vocês estão preferindo ficar com a
  • 00:34:23
    foto". Então, chegou o dia do encontro,
  • 00:34:25
    eles olharam pra foto e pra noiva e
  • 00:34:27
    disseram: "Não, vou ficar com a foto,
  • 00:34:29
    esquece a noiva." Então, isso é um
  • 00:34:31
    problema gravíssimo, né? Eu vi o pastor
  • 00:34:33
    Reinaldo Siqueira fazendo essa
  • 00:34:35
    ilustração, achei eh muito
  • 00:34:37
    significativa. Então, os sacrifícios
  • 00:34:40
    eles tinham apenas essa papel de apontar
  • 00:34:42
    para a realidade superior. Era só a
  • 00:34:45
    foto. E não dá para ficar com a foto
  • 00:34:46
    quando a gente tem a realidade, né? Era
  • 00:34:48
    a sombra e a realidade, né? É
  • 00:34:50
    interessante notar também que essa
  • 00:34:52
    relação da antiga e nova aliança é que
  • 00:34:54
    quando nós eh vamos aos aos autores do
  • 00:34:57
    Novo Testamento, eles falam conscientes
  • 00:34:59
    de que os últimos dias já haviam
  • 00:35:02
    chegado. Por quê? Nós acabei de falar um
  • 00:35:05
    agora a pouco que o os sacrifícios eram
  • 00:35:08
    mini profecias. No momento em que Cristo
  • 00:35:11
    morre na cruz e começa a dar dar início,
  • 00:35:14
    colocar a máquina do santuário celestial
  • 00:35:16
    para funcionar e a ele começa já a
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    apontar para o fim. Uhum. Por isso os
  • 00:35:21
    últimos dias se iniciava a morte de
  • 00:35:23
    Cristo na cruz de certa forma também é
  • 00:35:24
    um evento escatológico.
  • 00:35:27
    Ela inaugura todos os eventos finais.
  • 00:35:30
    Então esse é um fator importante e
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    também não podemos esquecer que Cristo
  • 00:35:33
    ele foi também o cordeiro pascoal. Ele
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    morreu na Páscoa. E a Páscoa, eh, no
  • 00:35:39
    contexto do êxodo, ela tem um
  • 00:35:41
    significado profundo. O povo foi liberto
  • 00:35:44
    do cativeiro egípcio e analogamente, de
  • 00:35:47
    forma nós também somos libertos do
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    cativeiro do pecado, que é comandado
  • 00:35:52
    também pelo tirano Satanás. Uhum. Então,
  • 00:35:55
    percebemos que o o a ideia do cordeiro
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    do sacrifício, ela ela é polissemântica.
  • 00:36:00
    Ela ela é uma imagem com muitos
  • 00:36:02
    significados belos e profundos que
  • 00:36:04
    exemplificam para nós como Deus tem
  • 00:36:07
    atuado em nossa redenção. Jesus eh ao
  • 00:36:10
    morrer na cruz se tornou eh o substituto
  • 00:36:13
    da humanidade. Por isso ele encarna aqui
  • 00:36:18
    com a natureza plena do ser humano,
  • 00:36:21
    aquela que Adão tinha antes da queda,
  • 00:36:24
    para exatamente substituir Adão em sua
  • 00:36:29
    realidade
  • 00:36:30
    para assim assumir a posição de Adão e
  • 00:36:33
    ser o nosso pleno representante. Esse é
  • 00:36:36
    o sacrifício que Deus fez em Cristo para
  • 00:36:40
    nos salvar. É maravilhoso saber que
  • 00:36:42
    temos isso à nossa disposição como
  • 00:36:45
    oferta de graça. A gente vai fazer um
  • 00:36:46
    breve intervalo, não saia daí. O
  • 00:36:49
    programa Lições da Bíblia volta já
  • 00:36:52
    [Música]
  • 00:36:58
    já. Já estamos de volta agora para o
  • 00:37:01
    último bloco do programa Lições da
  • 00:37:03
    Bíblia de hoje. Você sabe a importância
  • 00:37:05
    de ter o nosso guia de estudos. já fez a
  • 00:37:07
    sua
  • 00:37:08
    assinatura, você já comprou a sua lição
  • 00:37:11
    de forma vulsa. Você não pode perder
  • 00:37:14
    essa bênção. A lição é Deus falando com
  • 00:37:17
    você todo dia, uma porção das
  • 00:37:19
    escrituras, um entendimento teológico
  • 00:37:21
    para aquecer seu coração e preencher sua
  • 00:37:23
    mente com conteúdo divino. É para isso
  • 00:37:25
    que existe esse guia de estudos. Pastor
  • 00:37:27
    Vinícius, eu preciso, então não perca
  • 00:37:30
    tempo, vá a cp.com.br e adquira já o seu
  • 00:37:34
    guia de estudos. Eh, bastonastrino,
  • 00:37:37
    vamos continuar falando aqui. Jesus é o
  • 00:37:39
    nosso cordeiro pascal. Ele morreu em
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    nosso lugar e em sua morte libertou-nos
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    da escravidão do Egito.
  • 00:37:50
    Esse é um ponto fundamental aqui no tema
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    dessa semana,
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    porque na realidade a palavra Páscoa em
  • 00:37:59
    português não tem muito sentido, mas ela
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    no inglês tem um sentido bem melhor até
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    que no hebraico. Uhum.
  • 00:38:09
    Porque em inglês é Passover.
  • 00:38:11
    né? E o passo over passar
  • 00:38:15
    sobre. Então, da mesma forma que o
  • 00:38:18
    sangue do
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    cordeiro espargido no umbral da porta da
  • 00:38:24
    casa de cada judeu ou hebreu, o
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    libertou, porque o anjo passou sobre
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    pass over, passou sobre aquela casa e
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    não feriu o primogênito de morte. Da
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    mesma forma, Cristo, o cordeiro real,
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    quando vem, ele então nos tira do Egito
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    do pecado, que é esse mundo, e nós
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    passamos sobre esse mundo de pecado
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    através do seu sangue. Somos libertos
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    para a Canaã, não terrestre, mas
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    celestial. Excelente. Excelente. Eh,
  • 00:39:00
    explanação, né? Eh, vamos seguir aqui na
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    lição de
  • 00:39:04
    quarta-feira. E aqui nós encontramos o
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    Jesus.
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    no templo. Eh, nós sabemos que Salomão
  • 00:39:12
    construiu o primeiro templo em
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    Jerusalém. Foi um templo glorioso. Nesse
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    templo havia a presença da arca da
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    aliança, trono de Deus, o símbolo do
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    trono de Deus na terra. Mas esse tempo
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    foi destruído posteriormente pelos
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    babilônios, né? né? O tempo foi
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    queimado, os utensílios foram levados eh
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    para a Babilônia e a arca de Deus foi
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    escondida e não se achou a arca eh arca
  • 00:39:38
    da
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    aliança. Mas depois de 70 anos, o povo
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    regressou para Jerusalém e lá eles
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    reconstruíram a cidade e o templo. E o
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    profeta Geu disse que esse tempo
  • 00:39:49
    segundo, embora menor, embora menos
  • 00:39:51
    glorioso, ele seria eh ele seria mais
  • 00:39:55
    importante, porque nele haveria de
  • 00:39:57
    aparecer o desejado de todas as nações,
  • 00:40:00
    né? Quais são as suas impressões a
  • 00:40:02
    respeito dessa temática importante?
  • 00:40:05
    Existem pelo menos alguns aspectos que
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    nós podemos pontuar. Um deles é o que
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    você mencionou, não é? A presença da
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    arca fisicamente não estava ali. Ela
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    havia sido escondida por homens fiéis,
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    tementes a Deus por conta do pecado, né?
  • 00:40:20
    Então ele temia que a arca fosse tocada
  • 00:40:23
    novamente. A arca ela era realmente o
  • 00:40:25
    lugar onde Deus fazia a sua aparição
  • 00:40:28
    dentro do lugar santíssimo,
  • 00:40:31
    especialmente para descontaminação, para
  • 00:40:34
    limpeza do santuário no 10º dia do so
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    mês. Ela representava a justiça de Deus.
  • 00:40:40
    Ela representava o seu amor e ela
  • 00:40:43
    representava também a liderança que Deus
  • 00:40:45
    estabelecia ali, não é? Na vara de Arão,
  • 00:40:48
    que havia
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    florescido, porções do maná, etc., como
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    Deus sustentava seu povo. O outro
  • 00:40:55
    aspecto é que Jesus se faria presente no
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    segundo templo, não no primeiro. Então
  • 00:41:01
    veja, a glória que a Geu, ela se dava
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    não uma construção gigantesca, bela, com
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    uma arquitetura indescritível, não é?
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    Eh, alguns dizem que o templo de
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    Salomão, por exemplo, até com com a luz
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    do do castiçal, quando Deus se fazia
  • 00:41:20
    presente, o sumo sacerdote via nos
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    reflexos das paredes de ouro a glória de
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    Deus e ele ele não podia se conter, a
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    não ser por causa da misericórdia de
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    Deus. Ele sobrevia.
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    Ah, em Jesus já era um templo diferente.
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    Jesus não era visto de longe. As pessoas
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    viam beleza, formosura, alguém que se
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    destacava. Jesus era visto como homem
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    comum, porque ele estava revestido com a
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    humanidade. Então, ele era reconhecido
  • 00:41:51
    como um ser humano qualquer, OK? Mas a
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    glória dele, como Deus estava presente
  • 00:41:56
    aí, muito mais glorioso do que os
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    mandamentos que estavam dentro da arca
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    da aliança, porque ele era o autor
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    daquilo tudo, ele era o criador de tudo,
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    ele é que havia estabelecido toda a
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    economia judaica e agora ele se fazia
  • 00:42:10
    presente,
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    velado pelo corpo humano, mas ele estava
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    presente e isso era o que emprestava a
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    glória ao segundo templo. Segundo
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    aspecto, Jesus disse para aqueles que o
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    julgavam: "Destruam esse templo e eu o
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    reconstruirei em três dias". Ele tava
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    referindo-se a si mesmo. Eles iriam
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    matá-lo. Ele estava prevendo a sua
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    morte, mas ele reconstruiria aquele
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    templo que eles estariam destruindo,
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    referindo-se à sua ressurreição para
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    trazer esperança. Então, essa glória do
  • 00:42:43
    primeiro templo que era suplantada pela
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    glória do segundo templo era nada mais
  • 00:42:49
    nada menos do que o cumprimento da
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    promessa de Deus que deu a sua palavra,
  • 00:42:54
    que ele enviaria o substituto perfeito
  • 00:42:57
    para se fazer o sacrifício pelos pecados
  • 00:42:59
    dos homens.
  • 00:43:00
    É muito significativo que esse templo,
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    embora glorioso pela presença de Cristo,
  • 00:43:05
    também foi destruído posteriormente no
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    ano 70 da nossa era. O que deixa muito
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    claro que a religião da antiga aliança,
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    ela não poderia mais continuar.
  • 00:43:19
    E o livro de Hebreus, como a gente
  • 00:43:21
    mencionou no bloco anterior, ele
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    apresenta a existência de um santuário
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    no céu, que não foi erigido e construído
  • 00:43:28
    por mãos humanas, mas pelo próprio Deus.
  • 00:43:31
    um templo superior, um templo superior,
  • 00:43:33
    onde a nova aliança é
  • 00:43:36
    administrada, onde Deus coordena a
  • 00:43:39
    história da salvação, onde a mesma lei
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    de Deus eterna e imutável, ela é ela é
  • 00:43:48
    eh estabelecida como a constituição do
  • 00:43:52
    governo de Deus. E é para lá que todos
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    nós somos direcionados pela fé. Esse é o
  • 00:43:58
    verdadeiro tempo glorioso no qual Jesus
  • 00:44:01
    entrou no ano 31 da nossa era, inaugurou
  • 00:44:04
    o seu governo
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    sacerdotal e de onde ele virá em breve
  • 00:44:09
    para nos buscar, né? Uhum. E o é o
  • 00:44:11
    próprio Jesus que é o próprio templo
  • 00:44:14
    como colocou, né? e ao sacerdócio
  • 00:44:17
    superior, num santuário superior. Agora,
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    eu só queria fazer um destaque aqui que
  • 00:44:24
    é o problema das especulações quanto à
  • 00:44:27
    arca, né? Eh, nós temos aí uma série de
  • 00:44:32
    eh
  • 00:44:33
    influenciadores que estão aí em busca da
  • 00:44:36
    arca perdida e até alguns deles já
  • 00:44:40
    colocaram que acharam parte dessa arca,
  • 00:44:43
    né? Nós precisamos tomar cuidado com
  • 00:44:45
    isso, né? de maneira geral pros membros
  • 00:44:47
    e pros nossos telespectadores, né?
  • 00:44:50
    Porque a arca foi escondida, como
  • 00:44:52
    colocou o Erley aqui, por época da
  • 00:44:56
    destruição da cidade de Jerusalém pelos
  • 00:44:58
    babilônicos, certo? Então, homens
  • 00:45:01
    piedosos esconderam a arca e Deus não
  • 00:45:04
    revelou. Nem na Bíblia, tão poucos
  • 00:45:07
    escritos de White mencionam onde está
  • 00:45:10
    essa arca. Nós não sabemos. Então,
  • 00:45:13
    cuidaram um pouco essas especulações em
  • 00:45:15
    busca da arca perdida, etc. Tem muitos
  • 00:45:19
    eh vídeos por aí, né, e posts. Eh, outro
  • 00:45:25
    dia diz que acharam a carruagem do
  • 00:45:27
    faraó, né, no fundo do Mar Vermelho.
  • 00:45:31
    Então, isso são especulações, né? Aham.
  • 00:45:35
    Verdade.
  • 00:45:36
    E aí, Gabriel? É interessante também
  • 00:45:38
    ressaltar ali já na lição de quinta, eh,
  • 00:45:41
    nós temos um assunto que sempre me
  • 00:45:43
    instigou, né? Eh, lá em Isaías, no
  • 00:45:46
    capítulo 6, no, por ocasião do seu
  • 00:45:50
    chamamento, que estava sendo recrutado
  • 00:45:52
    pro ministério, para o ministério, Deus
  • 00:45:54
    deu uma visão do templo celestial. E
  • 00:45:57
    aquilo que nós vemos ali é algo
  • 00:45:59
    grandioso. Eh, Isaías viu
  • 00:46:03
    querubins, viu o Senhor em seu trono,
  • 00:46:06
    viu o santuário de forma geral. E esses
  • 00:46:09
    querubins diziam: "Santo, santo, santo".
  • 00:46:13
    É curioso o fato de serem a palavra ser
  • 00:46:16
    santo ser mencionada três vezes, né?
  • 00:46:18
    Talvez porque seja Deus Pai, Deus Filho
  • 00:46:21
    e Deus Espírito Santo. Mas o importante
  • 00:46:23
    também é anotar que essa visão que Deus
  • 00:46:25
    concedeu Isaías, ela tinha uma
  • 00:46:27
    finalidade. Por contraste mostrar quem
  • 00:46:31
    Isaías era, qual era a altura da missão,
  • 00:46:35
    com quem ele estava trabalhando. Então,
  • 00:46:37
    Deus precisava dar um choque de
  • 00:46:39
    realidade no profeta. E ele o deu
  • 00:46:42
    fazendo o quê? Concedendo uma visão do
  • 00:46:45
    santuário celestial. e visões parecidas
  • 00:46:47
    apareceram em outros locais na Bíblia.
  • 00:46:48
    Por exemplo, Ezequiel teve uma visão
  • 00:46:50
    semelhante. João no
  • 00:46:53
    capítulo quatro de de Apocalipse também
  • 00:46:56
    e ali no versículo oito, o os seres que
  • 00:47:01
    estão ao redor do trono também falam
  • 00:47:02
    santo, santo, santo, demonstrando o
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    quanto realmente Deus é santo e digno.
  • 00:47:08
    Porque ali no versículo 11, ele é santo
  • 00:47:11
    e digno de toda honra, glória, por quê?
  • 00:47:15
    criastes todas as coisas. E por isso
  • 00:47:18
    também, porque Cristo é o cordeiro que
  • 00:47:21
    foi morto, ele é digno também de abrir o
  • 00:47:23
    o livro. O livro. É interessante que
  • 00:47:26
    ambos, João, Isaías e outros, como você
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    mencionou, eles tiveram o
  • 00:47:31
    privilégio, foram poucos que tiveram o
  • 00:47:34
    privilégio de ver o trono, né, do
  • 00:47:37
    regente do universo, do governador das
  • 00:47:39
    nações cósmicas, né, mas três também se
  • 00:47:44
    sentiram indignos. Esse era o objetivo,
  • 00:47:47
    né? Você vai depender de mim para ser o
  • 00:47:50
    meu proclamador, o meu profeta. Então
  • 00:47:53
    você precisa esvaziar-se, sentir-se
  • 00:47:56
    indigno e ver a minha glória, a minha
  • 00:47:58
    grandeza para então depender de mim com
  • 00:48:01
    meu poder. É interessante que o Gabriel
  • 00:48:03
    mencionou também a questão da criação,
  • 00:48:05
    né? A
  • 00:48:07
    criação ou o poder de Deus como criador
  • 00:48:10
    faz de Deus o nosso dono. Uhum.
  • 00:48:14
    duplamente, um pela criação, um pela
  • 00:48:16
    redenção. Quem criou foi o autor da vida
  • 00:48:20
    e também quem criou foi o cordeiro
  • 00:48:23
    perfeito que redimiu. É a mesma pessoa
  • 00:48:26
    colocada na Bíblia. Então Jesus, ele é
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    nosso Senhor, porque ele é o nosso
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    criador. Ele é o nosso Senhor também,
  • 00:48:34
    porque ele, além de criador, é o nosso
  • 00:48:37
    redentor, não é? E nesse contraste,
  • 00:48:39
    quando Isaías vê, ele então contrasta a
  • 00:48:42
    santidade de Deus com a pecaminosidade
  • 00:48:44
    humana, o que gera nele a
  • 00:48:47
    insignificância humana e a inabilidade
  • 00:48:50
    de ser um mensageiro. Deus então diz
  • 00:48:54
    para ele que ele deve ir, quem irá? E
  • 00:48:57
    ele então se propõe a ir e fazer aquilo
  • 00:49:00
    que Deus espera dele, porque ele vê esse
  • 00:49:02
    contraste. E interessante que esse
  • 00:49:04
    contraste, o o fato de Isaías
  • 00:49:06
    graciosamente ter sido colocado no lugar
  • 00:49:08
    dele, também o permitiu desenvolver um
  • 00:49:11
    sentimento de
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    dependência, esvaziar-se da sua
  • 00:49:15
    autossuficiência.
  • 00:49:18
    A visão do templo, tanto do profeta
  • 00:49:20
    Isaías quanto do profeta
  • 00:49:23
    João, eh elas representam também eh a
  • 00:49:28
    nossa
  • 00:49:30
    realidade. Veja bem, nós acreditamos que
  • 00:49:33
    a Bíblia tenha a doutrina do
  • 00:49:36
    santuário, do santuário celestial. E
  • 00:49:39
    associada a essa doutrina, a doutrina do
  • 00:49:41
    juízo investigativo que se processa no
  • 00:49:43
    santuário celestial. Nós derivamos essa
  • 00:49:46
    crença das Escrituras, em especial do
  • 00:49:49
    livro de Hebreus já mencionado aqui, no
  • 00:49:50
    qual o apóstolo Paulo nos convida a
  • 00:49:54
    entrar no santuário celestial pela fé.
  • 00:49:57
    Uhum. Para quê? Para termos a visão
  • 00:50:01
    semelhante que Isaías e João tiveram.
  • 00:50:05
    Quando você vai ao santíssimo pela fé, o
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    apóstolo Paulo diz: "Par além do véu,
  • 00:50:10
    que que você enxerga lá?" "Pelo novo e
  • 00:50:12
    vivo caminho, né? pelo novo vivo caminho
  • 00:50:14
    que Cristo abriu, você enxerga o que lá?
  • 00:50:16
    Você enxerga
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    Jesus. E que que Jesus está fazendo no
  • 00:50:20
    santuário celestial? Ele está
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    intercedendo pelo seu povo. Então,
  • 00:50:24
    quando você entra diante dessa glória
  • 00:50:26
    pela fé, você reconhece que você é
  • 00:50:29
    pecador. Ninguém vai ao santuário de
  • 00:50:31
    Deus pela fé, achando que é o tal. Ele
  • 00:50:33
    vê a glória de Deus e ele é aterrado
  • 00:50:36
    diante dessa da magnificência da
  • 00:50:39
    gloriosa de Deus. E ele enxerga o quê?
  • 00:50:42
    Ele enxerga a justiça de Deus, a sua
  • 00:50:44
    santidade, mas enxerga a graça
  • 00:50:46
    misericordiosa de Cristo, que se
  • 00:50:49
    interpõe entre nós, pecadores, indignos,
  • 00:50:52
    e a glória e a santidade do Deus Pai. E
  • 00:50:56
    nós somos envolvidos, propiciados,
  • 00:50:58
    amados,
  • 00:51:00
    aceitos, justificados e santificados e
  • 00:51:03
    batizados com o Espírito Santo. Isto que
  • 00:51:06
    nós temos no santuário celestial. É por
  • 00:51:09
    isso que nós somos convidados a ir para
  • 00:51:10
    lá para essa nova realidade, a realidade
  • 00:51:13
    superior que Jesus inaugurou com seu
  • 00:51:16
    sacrifício. Esse convite maravilhoso de
  • 00:51:18
    Jesus para entrarmos em seu santuário e
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    vivermos a plenitude da aliança está na
  • 00:51:24
    Bíblia. E se está na Bíblia é bom para
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    você. Eu te espero na próxima semana.
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    Que Deus te abençoe muito. Um forte
  • 00:51:31
    abraço e até
  • 00:51:34
    lá. M.
Tag
  • sacrifícios
  • Cristo
  • profecias
  • redenção
  • nova aliança
  • santuário celestial
  • coração sincero
  • Páscoa
  • juízo investigativo
  • intercessão