00:00:05
[Música]
00:00:15
[Música]
00:00:19
ninguém sabe como o mundo vai ser daqui
00:00:21
a 50
00:00:22
anos sen sabemos de uma coisa será
00:00:26
totalmente diferente do que é
00:00:28
ho
00:00:31
alguém podia imaginar quando acabou a
00:00:32
guerra que o mundo ia mudar tanto é uma
00:00:36
reinvenção do mundo que o
00:00:38
desenvolvimento fazendo então a coisa
00:00:41
mais importante pros brasileiros presta
00:00:43
atenção o mais importante é inventar o
00:00:45
Brasil que nós queremos surgimos da
00:00:48
confluência do entrechoque do
00:00:51
caldeamento do invasor português com
00:00:53
índio silvícolas e com negros africanos
00:00:56
somos uma cultura sincrética um povo
00:00:59
novo que apesar de fruto da fusão de
00:01:01
matrizes diferenciadas se comporta como
00:01:03
uma só gente sem se apegar a nenhum
00:01:07
passado estamos abertos é para o futuro
00:01:11
sabes que
00:01:12
vou
00:01:16
partir com os olhos rasos d'água e o
00:01:21
coração
00:01:24
ferido quando
00:01:26
lemra de te n o Brasil existir como é
00:01:31
que era o
00:01:32
mundo o Brasil nasce sob o signo da
00:01:37
Utopia a terra sem males a Morada de
00:01:44
[Música]
00:01:49
Deus há 1000 anos atrás de lá pelo ano
00:01:53
1000 tem cartas que falam de uma ilha
00:01:55
Brasil Isso significa que o nome Brasil
00:01:59
não vem
00:02:00
do Pau Brasil não isso aqui era ilha
00:02:03
Brasil que alguns Navegantes
00:02:06
sabiam mas um dia os portugueses
00:02:10
precisaram fazer uma descoberta oficial
00:02:12
mandando até um escrivão do cartório
00:02:15
Declarar no cartório que foi descoberto
00:02:18
Isso foi em 1500 mas el prexisa a muitos
00:02:24
fisicamente biic
00:02:28
biologicamente e
00:02:31
humanidade
00:02:32
indígena humanidade
00:02:35
diferente de uma gente que agrade a Deus
00:02:40
tão
00:02:41
bonito que existia para viver a vida
00:02:45
para gozar vida a finalidade da vida era
00:02:50
[Música]
00:02:58
viver nossos antepassados indígenas
00:03:01
costumam ser classificados de acordo com
00:03:03
a
00:03:05
língua em 1500 poderiam totalizar entre
00:03:08
1 e 8 milhões de pessoas distribuindo-se
00:03:11
da Foz do iapoque ao sistema fluvial
00:03:14
Paraná Paraguai
00:03:15
[Música]
00:03:26
Uruguai num certo momento depois dos
00:03:29
primeiros povoadores que eram de de
00:03:31
várias procedências de várias línguas vê
00:03:33
os T PIS Guaranis eles devem ter vindo
00:03:37
do Oeste ou o noroeste da Amazônia
00:03:40
desceram até a depressão do Pantanal e
00:03:44
um dia atravessaram o planalto
00:03:47
brasileiro e chegando aos litorais e a
00:03:50
partir do litoral um braço foi pro norte
00:03:52
outro braço foi pro
00:03:55
sul Os suizos eram muito mais aguerridos
00:03:58
muito mais diversificados na sua cultura
00:04:02
eles expulsaram os homens do squ o
00:04:05
escravizaram ninguém sabe e curiosamente
00:04:08
nessa diáspora fantástica da Marcha dos
00:04:11
Tupis Eles foram até a
00:04:15
Amazônia e foi exatamente esse quadro
00:04:18
deixado pelos Tupis é que os portugueses
00:04:21
um dia vieram
00:04:22
[Música]
00:04:28
encontrar
00:04:42
assim Esses povos existiram por
00:04:46
séculos chegaram a conhecer a natureza
00:04:49
em detalhe sa o nome de cada bichinho de
00:04:53
cada
00:04:54
planta e sab Para que servia ou não
00:04:58
servia viveram aqui 10.000 anos comando
00:05:03
com a natureza tiraram da natureza
00:05:08
dezenas de plantas selvagens e
00:05:11
domesticaram ajeitaram para poder
00:05:13
plantar na roça tudo
00:05:16
[Música]
00:05:22
[Música]
00:05:28
junto
00:05:30
[Música]
00:05:37
[Música]
00:05:50
não era obviamente uma nação mas tão só
00:05:53
uma miríade de povos tribais viviam em
00:05:56
aldeias cada uma uma unidade social
00:05:58
distinta
00:06:00
autossuficiente um índio na força da sua
00:06:04
cultura ele se basta a si mesmo ele é
00:06:06
autossuficiente ele sabe fazer tudo o
00:06:09
que ele vai precisar ao longo de sua
00:06:11
vida sabe fazer a sua casa sabe fazer a
00:06:14
sua roça plantar e colher sabe fazer os
00:06:16
seus instrumentos de trabalho seu arco
00:06:19
sua flecha sua Canoa sabe fazer esteira
00:06:22
sabe fazer e rede e sabe identificar as
00:06:27
espécies do seu ambiente que servem como
00:06:30
alimento ou como
00:06:45
medicamento os Tupinambás povo que
00:06:48
entrou em contato mais direto com os
00:06:49
europeus eram brasis que se dedicavam
00:06:52
antes de mais nada a guerra e a
00:06:55
[Música]
00:06:58
festa
00:07:13
[Aplausos]
00:07:17
a função social da guerra entre os Tupis
00:07:20
era uma função em face do seu
00:07:22
caminhamento ao longo de grandes espaços
00:07:25
e em toda parte os Tupis Guaranis
00:07:27
deixaram nomes para acidentes para As
00:07:30
Faces das escarpas para os rios para as
00:07:34
regiões então o colonizador encontrou um
00:07:38
país que já tinha referências deixadas
00:07:41
pelos povos
00:07:46
Tupis acreditando na vida após a morte
00:07:49
divisava um paraíso o guajupiá um jardim
00:07:52
de sapucaias todo feito de cantos e
00:07:55
danças pro índio não existe muita
00:07:57
diferença entre a realidade acordada e a
00:08:00
realidade do sonho o parto ao mundo dos
00:08:04
espíritos aos pássaros tudo tudo tá
00:08:07
entrelaçado não é quer dizer eh tem um
00:08:10
espírito em cada coisa um espírito na
00:08:13
hora da colheita um espírito na hora do
00:08:15
plantil um espírito que mora no fundo
00:08:17
das águas e rouba a alma das pessoas um
00:08:19
outro espírito que perturba o espírito
00:08:21
do Tatu o espírito disso do
00:08:28
macaco
00:08:39
a aldeia Tupinambá era composta por
00:08:41
quatro a oito malocas medindo às vezes
00:08:44
mais de 100 m de comprimento em apenas
00:08:46
uma Maloca podiam morar até 600
00:08:51
[Música]
00:08:53
pessoas parece a casa um labirinto uns
00:08:57
cantam outros choram outros fazem
00:08:59
farinhas e bebidas porém é tanta a
00:09:02
conformidade entre eles que em todo o
00:09:05
ano não há uma só peleja e com não terem
00:09:07
nada fechado não há Furtos se for a
00:09:11
outra qualquer nação não poderiam viver
00:09:13
da maneira que
00:09:18
[Música]
00:09:24
vivem a aprendizagem da convivência e da
00:09:27
Sobrevivência era feita a partir do
00:09:29
modelo dos mais velhos e no fazer e no
00:09:35
[Música]
00:09:37
refazer a autoridade exercida pelos
00:09:39
murub chabas sustentava-se nas atuações
00:09:42
carismáticas E no comércio de pequenas
00:09:44
dádivas e
00:09:51
favores a liberdade sexual era grande é
00:09:55
certo que o adultério feminino podia
00:09:57
acabar em
00:09:58
espancamento mas o fim do casamento por
00:10:00
iniciativa do homem ou da mulher era
00:10:03
simples e
00:10:12
sumário a homossexualidade era comum sem
00:10:15
a preocupação de se fazer dela um
00:10:19
[Música]
00:10:21
segredo a divisão de tarefas entre
00:10:24
homens e mulheres era nítida e marcada
00:10:26
desde a primeira infância O menino tem
00:10:28
que ser formado para ser um índio um
00:10:30
caçador um guerreiro a menina para
00:10:33
outras tarefas então isso já começa
00:10:36
simbolicamente se o filho é homem o
00:10:38
orgulho do pai é colocar na beira da
00:10:42
rede do filho um arco em flecha em
00:10:44
miniatura para mostrar que ele vai ser
00:10:46
um guerreiro um caçador pra menina põe
00:10:50
uma tanguinha pequenininha bonitinha é
00:10:52
para induzir a menina a ser uma terã uma
00:10:56
Mulher
00:10:58
trabalhadora
00:11:01
[Música]
00:11:17
as mulheres cuidavam da Roça do preparo
00:11:19
da comida e do cauim o vinho que animava
00:11:22
as festas
00:11:27
do
00:11:30
[Aplausos]
00:11:35
eram da alçada masculina a fabricação de
00:11:38
arcos Flechas bordunas e
00:11:43
[Aplausos]
00:11:52
[Aplausos]
00:11:56
[Música]
00:11:57
Canoas
00:11:59
[Aplausos]
00:12:05
entre os indígenas nunca houve uma
00:12:07
delimitação clara entre trabalho e
00:12:12
Arte essa coisa eu encontrei entre os
00:12:15
índios os os também cada coisa que eles
00:12:18
fazem eles querem que ela seja perfeita
00:12:20
porque cada coisa
00:12:22
retrata é vontade de
00:12:27
beleza
00:12:33
[Música]
00:12:53
há poucas coisas mais resistentes que
00:12:55
uma etnia do que a identidade um há
00:12:58
muito pouca coisa coisa mais que aço
00:13:00
mais que qualquer bag material é duro
00:13:03
muito é
00:13:06
dura se o pai pode criar os filhos se o
00:13:09
filho se cria na tradição dos Pais na
00:13:11
língua dos Pais ele permanecendo ele ele
00:13:14
ele por quê 4000 anos que ciganos é
00:13:18
ciganos ou que judeu é judeu por quê Por
00:13:23
uma identificação
00:13:25
íntima secreta lá dentro
00:13:29
Ele sente que é judeu e esta convicção
00:13:33
que faz dele judeu a mesma convicção que
00:13:38
faz dos índios
00:13:49
[Música]
00:13:54
índios
00:13:57
música vida social dos
00:14:05
Tupinambá mas a mais honrada atividade
00:14:07
dos Tupinambá era a
00:14:11
guerra entre eles a convivência era
00:14:14
pacífica e amigável com seus inimigos
00:14:17
eram
00:14:21
implacáveis havia uma ética na
00:14:24
guerra se um inimigo caía em poder de
00:14:27
alguém aquele que priona bati-lhe com a
00:14:29
mão no ombro dizendo-lhe faço-te meu
00:14:34
escravo fugir nem
00:14:37
pensar o Prisioneiro Tupinambá está
00:14:41
preparado para ser devorado fisicamente
00:14:43
mas não moralmente pelo estigma da
00:14:49
covardia suas técnicas bélicas
00:14:51
surpreendem até
00:14:52
hoje a habilidade do guerreiro permitia
00:14:55
flechar o olho de um pássaro em pleno
00:14:57
voo
00:15:01
havia uma estética na
00:15:03
guerra gastavam às vezes todo um dia
00:15:06
exibindo seus inimigos e os insultando
00:15:08
para mais tarde caírem num corpo a corpo
00:15:13
[Música]
00:15:27
feroz
00:15:29
no mar se fazia guerra também as
00:15:32
flotilhas Tupi eram compostas de 100 ou
00:15:35
120 Canas em poucos dias era possível
00:15:38
irem de Bertioga à Bahia de
00:15:44
Guanabara os prisioneiros que os Tupi
00:15:46
faziam em suas guerras eram sacrificados
00:15:48
e comidos era o momento máximo da vida
00:15:51
da Aldeia a sua grande
00:15:56
festa Prisioneiro é levado de seu amo as
00:16:00
mulheres e crianças é que primeiro
00:16:01
gritam saltam dançam e batem cobrem seu
00:16:05
corpo com cinzas raspam suas
00:16:07
sobrancelhas prendem e dão-lhe uma índia
00:16:10
para o seu serviço inclusive o
00:16:14
sexual tudo pronto é marcado o dia da
00:16:17
festa os índios levam consigo o
00:16:19
Prisioneiro de sorte que bebam e Se
00:16:22
divirtam
00:16:27
juntos no dia seguinte antes do
00:16:29
Amanhecer já estão todos de pé cantando
00:16:32
e dançando em volta da ibirapema oap
00:16:38
Executor o Prisioneiro está com a
00:16:40
muçurana uma grossa corda amarrada em
00:16:43
volta de todo o
00:16:45
corpo a seguir toma o tacape aquele que
00:16:48
vai Executar a vítima e diz quero
00:16:51
matar-te pois tua gente também matou e
00:16:53
comeu muitos dos meus
00:16:55
amigos responde-lhe o Prisioneiro quando
00:16:58
estiver morto terei ainda muitos amigos
00:17:00
que saberão
00:17:03
vingar-me depois golpeia o Prisioneiro
00:17:06
na nuca de modo que lhe saltam os miolos
00:17:08
e imediatamente levam as mulheres o
00:17:10
morto para o fogo raspam lhe a pele e
00:17:13
tapam lhe o anos com um
00:17:15
pau a esposa provisória do prisioneiro
00:17:18
chora um choro Ritual o corpo é cortado
00:17:21
em pedaços e
00:17:23
[Música]
00:17:25
assado as vísceras são dadas à
00:17:29
as fem e com caldo fazem uma Papa que
00:17:31
chamam
00:17:32
mingal quando toda carne é repartida
00:17:35
voltam para casa levando cada um o seu
00:17:38
[Música]
00:17:40
quinhão o matador se recolhe em sua rede
00:17:43
durante dias sem participar do banquete
00:17:46
vai ele digerir o Ato da
00:17:49
Morte as coisas do mundo retomam seus
00:17:54
[Música]
00:17:57
lugares esses meus índios de que eu
00:17:59
tenho infinitas saudades chamam-se Aim
00:18:03
mesmo kapor ca é Mata e por é morador
00:18:07
eles se definem como povos da floresta
00:18:10
eles são os íos mais parecidos com os
00:18:13
Tupinambá da Costa
00:18:15
Brasileira queria estudar queria saber
00:18:18
como era o povo de que nós herdamos a
00:18:20
forma de sobreviver nos trópicos isso
00:18:23
tudo pode ser reconstituído pelos
00:18:24
documentos do século X mas é muito
00:18:26
melhor e vendo eles estão vivos e eu fui
00:18:29
lá e estudar
00:18:30
[Música]
00:18:54
Isso os grupos indígenas brasileiros tem
00:18:59
muitas diferenças de de língua de origem
00:19:03
mas há muitas coisas em comum entre eles
00:19:07
cada um tem a sua roça cada um tem a sua
00:19:10
casa mas ninguém é dono da terra a Terra
00:19:13
é um bem comum daquela
00:19:23
Aldeia num grupo indígena o que um sabe
00:19:26
todos podem saber ninguém se apropria da
00:19:29
informação para transformá-la em poder
00:19:31
político ou econômico para dominar
00:19:33
outras pessoas para ganhar
00:19:35
[Música]
00:19:41
dinheiro num grupo indígena o chefe é o
00:19:45
representante da tradição da experiência
00:19:48
da cultura daquele povo é o grande
00:19:51
mediador mas ele não dá ordens a ninguém
00:19:54
um chefe índio não dá ordem um índio e
00:19:56
achar muito engraçado se o outro índio
00:19:58
desse uma ordem
00:20:00
[Música]
00:20:11
ele fos para dentro das Alias e vivemos
00:20:14
lá
00:20:17
meses
00:20:18
Elo carinho comigo eu muito carinho com
00:20:20
eles chegamos a grande
00:20:24
intimidade um inform muito importante é
00:20:27
na campu Esse é o homem mais sábio que
00:20:29
eu conheci na vida ele Med ditou uma
00:20:31
genealogia dele de 10000
00:20:34
nomes Qual é o nbre que é capaz de ditar
00:20:37
espontaneamente 100 parent para esses
00:20:41
Dios é muito importante a herança e por
00:20:44
isso é que eles guardam dessa forma
00:20:46
extraordinária a sua genealogia ao final
00:20:49
numa noite na casa de anan Camp cuu
00:20:52
encaminhei o assunto para antropofagia
00:20:54
ritual queria confirmar com ele a
00:20:56
descrição dos antigos os ritos
00:20:59
antropofágicos não fiz pergunta alguma
00:21:02
simplesmente tomei uma corda disse que
00:21:04
era o Tupan Amã e contei que havia anos
00:21:07
os Tupinambá da Costa costumavam matar
00:21:09
gente de outras tribos para Prision e
00:21:12
comer enorme era sua emoção por fim não
00:21:16
suportou e disse você é meu irmão O seu
00:21:19
avô é meu avô an campu começou então a
00:21:22
contar que seus antepassados também
00:21:25
caçavam gente de outras tribos para
00:21:27
comer esses meus Carapó são é Tupinambá
00:21:30
tardios Tupinambá de 500 anos depois
00:21:33
mudados radicalmente no
00:21:40
[Música]
00:21:55
[Música]
00:21:57
tempo
00:21:59
[Música]
00:22:12
[Música]
00:22:27
er índios um vasto e complexo arsenal de
00:22:30
técnicas para sobreviver e se deslocar
00:22:32
nesse imenso
00:22:37
território herdamos centenas de frutos
00:22:41
árvores ervas seu trato e seu
00:22:44
uso herdamos o hábito do banho
00:22:48
diário mas a herança Nobre e profunda
00:22:51
que os índios nos legaram é o testemunho
00:22:54
de que é possível um povo viver
00:22:56
magnificamente integrado à natureza
00:22:58
numa Trama Secreta de coexistência
00:23:01
pacífica e amistosa um índio desde que
00:23:05
nasce ele aprende a se relacionar com
00:23:08
tudo de formas bonitas tudo tem rituais
00:23:12
quer dizer o índio festeja o plantio o
00:23:14
índio festeja a colheita festeja o
00:23:16
nascimento e e não festeja mas ele
00:23:19
cultua a morte o índio se enfeita muito
00:23:24
o índio canta muito o índio dança muito
00:23:27
o índio
00:23:29
r
00:23:31
m eu acho que é muito difícil PR Nossa
00:23:34
cultura suportar tanta
00:23:39
beleza então esse mundo que estava aqui
00:23:43
quieto entregue a
00:23:46
si num feio dia chega o tabelão para
00:23:50
dizer descobrir
00:23:52
[Música]
00:23:56
aqui
00:23:58
[Música]
00:24:19
[Música]
00:24:26
C
00:24:37
[Música]
00:24:55
[Música]
00:24:56
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