Resina Composta - Composição e Classificação (Parte 1)
Sintesi
TLDRA aula do mestrando Cleisson Crovador explora as resinas compostas, um material fundamental na odontologia. Ele discute a composição, que inclui uma matriz orgânica e partículas inorgânicas, e a importância da cor e forma para imitar dentes naturais. A evolução histórica das resinas, desde o amálgama de prata até as resinas compostas modernas, é abordada, destacando a necessidade de estética e funcionalidade. A aula também detalha os componentes das resinas, como monômeros e fotoiniciadores, e classifica as resinas por tamanho de partículas e viscosidade, enfatizando suas aplicações clínicas.
Punti di forza
- 🦷 Resinas compostas são essenciais na odontologia.
- 🎨 A cor das resinas deve imitar a dos dentes naturais.
- 📜 A evolução das resinas começou com o amálgama de prata.
- 🔬 A composição inclui matriz orgânica e partículas inorgânicas.
- ⚙️ Monômeros e fotoiniciadores são cruciais para a polimerização.
- 📏 Resinas são classificadas por tamanho de partículas e viscosidade.
- 💧 Resinas de baixa viscosidade são usadas em locais de difícil acesso.
- 🔧 Resinas de alta viscosidade são mais rígidas e menos estéticas.
- 🌈 A estética é tão importante quanto a funcionalidade nas restaurações.
- 📚 A aula é parte de um curso mais amplo sobre resinas e suas aplicações.
Linea temporale
- 00:00:00 - 00:05:00
Cleisson Crovador, mestrando do PPGO, introduz a aula sobre resinas compostas, destacando sua importância na odontologia e a necessidade de entender sua composição e classificação para uso clínico.
- 00:05:00 - 00:10:00
A aula aborda a história das resinas compostas, desde a criação do amálgama de prata em 1895 até o surgimento das resinas compostas em 1962, enfatizando a evolução em busca de estética e funcionalidade.
- 00:10:00 - 00:15:00
Os princípios das resinas compostas são discutidos, incluindo a importância da cor, forma e características ópticas que imitam dentes naturais, como translucidez e opacidade, essenciais para restaurações estéticas.
- 00:15:00 - 00:20:00
A composição das resinas compostas é detalhada, explicando a matriz orgânica, partículas de carga e agentes de união, e como cada componente contribui para a resistência e estética do material.
- 00:20:00 - 00:25:00
Os monômeros, inibidores de polimerização, modificadores de cor e fotoiniciadores são apresentados, destacando suas funções e a importância de inibidores para garantir a vida útil do produto.
- 00:25:00 - 00:30:00
A classificação das resinas compostas é introduzida, focando no tamanho das partículas, desde macropartículas até nanopartículas, e como cada tipo afeta a rugosidade e propriedades mecânicas do material.
- 00:30:00 - 00:35:15
A viscosidade das resinas é discutida, diferenciando entre resinas de baixa, regular e alta viscosidade, e suas aplicações clínicas, enfatizando a escolha do material adequado para cada tipo de restauração.
Mappa mentale
Video Domande e Risposte
O que são resinas compostas?
Resinas compostas são materiais utilizados na odontologia para restaurações, compostas por uma matriz orgânica e partículas inorgânicas.
Qual a importância da cor nas resinas compostas?
A cor é crucial para que a restauração se misture com o dente natural, garantindo estética e naturalidade.
Como as resinas compostas evoluíram ao longo do tempo?
As resinas compostas evoluíram de amálgama de prata para resinas acrílicas, epóxicas e finalmente para as resinas compostas modernas, com melhor estética e adesão.
Quais são os componentes principais das resinas compostas?
Os principais componentes são a matriz orgânica, partículas de carga, agentes de união, monômeros, inibidores de polimerização e fotoiniciadores.
Como as resinas compostas são classificadas?
Elas são classificadas por tamanho de partículas (macropartículas, micropartículas, híbridas, etc.) e viscosidade (baixa, regular e alta).
Visualizza altre sintesi video
Acabamento e Polimento em Resina Composta
Intubação Orotraqueal - Guia de medicações : Analgesia , Indução e Bloqueio Neuromuscular IOT
🚨 Governo Lula é AMASSADO pelo Congresso e perde R$ 10 BILHÕES em meio ao caos econômico
🔥🚀5 REFERÊNCIAS PARA QUALQUER TEMA DE REDAÇÃO DO ENEM! (Débora Aladim)
Elaboração de Resumo | Introdução ao Texto Acadêmico
Origem e Evolução das Baleias (#Pirula 266)
- 00:00:01Olá, pessoal. Eu sou o Cleisson
- 00:00:03Crovador. Eu sou mestrando do PPGO,
- 00:00:05orientado da professora Giovana Mongruel
- 00:00:07Gomes e eu vou dar uma aula para vocês
- 00:00:09hoje sobre resinas compostas, desde a
- 00:00:12composição até a classificação desse
- 00:00:14material. A resina composta é um dos
- 00:00:17materiais que vocês vão utilizar no dia
- 00:00:19a dia clínico de vocês e praticamente em
- 00:00:23todos os pacientes você vai acabar e
- 00:00:26utilizando esse material. Então ele é um
- 00:00:28dos mais importantes na odontologia. A
- 00:00:30nossa aula vai ser um pouco sobre a
- 00:00:32introdução desse material, então como
- 00:00:34que surgiu esse material, qual que era o
- 00:00:37propósito dele, um breve histórico desse
- 00:00:40material, a composição desse das resinas
- 00:00:44compostas. Então vocês vão observar que
- 00:00:46eles são existem diferentes partículas
- 00:00:49que compõem esse material, a
- 00:00:52classificação deles em diferentes
- 00:00:54subgrupos, a escolha da cor, que é um
- 00:00:57dos passos principais da resina composta
- 00:01:00quando a gente vai utilizar ela na
- 00:01:01clínica. E ela é uma das características
- 00:01:04mais importantes desse material também.
- 00:01:06E aí eu vou trazer para vocês uma um
- 00:01:08pouco sobre as resinas de efeito e as
- 00:01:10resinas unicromáticas que são eh elas
- 00:01:15têm os mesmos princípios da resina
- 00:01:17composta, mas elas têm algumas
- 00:01:19características e algumas aplicações
- 00:01:21específicas paraa utilização desse
- 00:01:23material. Por isso que eu acho
- 00:01:25interessante trazer elas eh separado da
- 00:01:28resina composta convencional que a gente
- 00:01:31vai falar, justamente por ter essas
- 00:01:33características um pouco mais distintas
- 00:01:35entre elas.
- 00:01:37Bom, quando for foi para ser criado esse
- 00:01:40material, ã, os pesquisadores, então,
- 00:01:43eles olharam pro dente natural, para
- 00:01:45vários dentes naturais, e eles
- 00:01:47precisavam desenvolver um material que
- 00:01:49conseguisse copiar todas as
- 00:01:51características anatômicas desses
- 00:01:53dentes. E aí, eh, eles começaram a
- 00:01:57analisar o que que de fato eles
- 00:01:59precisavam que esses materiais tivessem
- 00:02:01para que devolvessem todas essas
- 00:02:03características. E aí a gente vai entrar
- 00:02:05então nos princípios dessas resinas
- 00:02:07compostas, que basicamente vai ser a
- 00:02:09cor. Então é um fator muito importante e
- 00:02:13ele, esse material precisa copiar de uma
- 00:02:15maneira eh fidedigna a cor dos dentes
- 00:02:19que o paciente tem ou então do
- 00:02:21remanescente que ficou nesse paciente
- 00:02:23quando você vai, por exemplo, fazer uma
- 00:02:25classe quatro nele. Então essa cor
- 00:02:27precisa ser exatamente a mesma do que a
- 00:02:29do dente natural para você não enxergar
- 00:02:32essa restauração quando a gente olha.
- 00:02:35E aí eles precisavam então que esse
- 00:02:37material conseguisse ter as diferentes
- 00:02:39cores que a gente tem nos pacientes.
- 00:02:42Além disso, eles precisavam da de um
- 00:02:44material que desse forma justamente
- 00:02:47pelas características anatômicas desses
- 00:02:49dentes. Então, por exemplo, um incisivo
- 00:02:51central, a gente precisa devolver a
- 00:02:53angulação correta, ã, as características
- 00:02:57eh palatina desse dente, o molar, a
- 00:03:00gente precisa conseguir eh dar o formato
- 00:03:02das cúspedes, das
- 00:03:03vertentes, eh enfim, todas as cada grupo
- 00:03:07de dente tem as suas características e
- 00:03:09esse material precisa devolver todas
- 00:03:11elas quando a gente vai executar a
- 00:03:13técnica restauradora. E aí, eh, tem
- 00:03:17algumas características que elas são
- 00:03:19muito próprias dos dentes naturais, como
- 00:03:21a translucidez, a opacidade, a
- 00:03:24fluorescência e a opalescência. Essas qu
- 00:03:27esses quatro princípios, eles estão
- 00:03:29dentro das características ópticas do
- 00:03:31dente. Então, às vezes ela não é tão
- 00:03:34perceptível
- 00:03:36no material, mas quando a gente observa
- 00:03:38ela em diferentes tons de luz, se escuro
- 00:03:41ou claro, luz negra, luz branca, enfim,
- 00:03:44essas características elas vão
- 00:03:46aparecendo e esse material precisa
- 00:03:48copiar para que, assim como a cor, a
- 00:03:51gente não consiga identificar a ausência
- 00:03:54dessas características, desses
- 00:03:56princípios.
- 00:03:57Bom, e aí, eh, além de todos esses
- 00:04:00princípios, a gente tem dois, que é os
- 00:04:02fundamentais, que é justamente a função
- 00:04:05e a estética. Então, a gente precisa,
- 00:04:07precisava, né, de um material que
- 00:04:10devolvesse a parte estética, então que
- 00:04:12ficasse bonito essa restauração, esse
- 00:04:14procedimento que a gente tá fazendo,
- 00:04:16além, claro, de devolver a função.
- 00:04:18Então, vocês vão ver ao longo da parte
- 00:04:21de
- 00:04:22classificação, eh, que a gente vai ter
- 00:04:24uma classificação em relação ao tamanho
- 00:04:26das partículas. E isso justamente é para
- 00:04:29devolver essa função em determinados
- 00:04:31grupos de dente. Então um dente
- 00:04:34posterior, o grupo dos molares e dos
- 00:04:36préolares, a gente precisa, a gente tem
- 00:04:39um esforço mastigatório muito grande,
- 00:04:41diferente, por exemplo, de um incisivo
- 00:04:43central ou de um lateral que a gente não
- 00:04:45vai ter tanto esse esforço mastigatório,
- 00:04:48eh, assim como, por exemplo, a mesa
- 00:04:50oclusal dos dentes posteriores, né?
- 00:04:53Então esse material ele precisava
- 00:04:55atingir também esses dois princípios,
- 00:04:57principalmente além daqueles que eu já
- 00:05:00mencionei no slide
- 00:05:01anterior. Bom, ah, e como que surgiu
- 00:05:05essas resinas compostas? Como que eles
- 00:05:07chegaram nesses princípios? Lá em 1895
- 00:05:11surgiu o amálgama de prata. Ele é uma
- 00:05:13restauração que vocês ainda vão eh
- 00:05:16trabalhar com ela, não na aplicação
- 00:05:19dessa dessa técnica restauradora com
- 00:05:21amálgama, mas na clínica vocês vão
- 00:05:23encontrar muitos pacientes que tem.
- 00:05:25Então, quase que todos os pacientes que
- 00:05:28vocês atendem, alguma restauração ainda
- 00:05:31pode ser que tenha, principalmente
- 00:05:33pacientes mais antigos, pacientes com
- 00:05:36maior idade. É, mas ele é um material
- 00:05:39que ele não era estético, então, por
- 00:05:41mais que ele tinha propriedades
- 00:05:43mecânicas muito boa, porque ele é um
- 00:05:44material metálico, então ele é
- 00:05:46resistente a o esforço mastigatório, mas
- 00:05:49a gente não tinha estética. Então ele
- 00:05:51era um material que ele não conseguia,
- 00:05:52por exemplo, devolver uma restauração em
- 00:05:55classe quatro, que você não conseguia
- 00:05:58fazer ele no incisivo central. E aí
- 00:06:00então começou a surgir a demanda
- 00:06:03justamente por uma procura da estética
- 00:06:05muito maior ao longo do tempo. E aí
- 00:06:08então em 1940, percebam que há um tempo
- 00:06:11bem grande em que ficou só a utilização
- 00:06:14do amálgama, eles começaram a utilizar
- 00:06:16as resinas acrílicas. Então elas
- 00:06:18surgiram no mercado e aí elas têm uma
- 00:06:20coloração que se assemelha à cor natural
- 00:06:23do dente. Mas aí o que que acontece?
- 00:06:25Esse material, a gente utiliza muito ele
- 00:06:27na prótese, ele tem uma característica
- 00:06:29muito específica, que é a liberação de
- 00:06:31calor durante o seu processo de presa
- 00:06:34química. E essa liberação de calor,
- 00:06:37dependendo da restauração que era feito
- 00:06:39com esse material, a gente tinha uma
- 00:06:41irritação da polpa, a gente tinha
- 00:06:43necrose pulpar, então começou a ter
- 00:06:45muitos problemas na utilização desse
- 00:06:48material. Mas aí, claro, já é um avanço,
- 00:06:51porque se tinha cor, se tinha eh
- 00:06:53característica eh mecânica, tinha
- 00:06:56estrutura esse material, eles precisavam
- 00:06:58trabalhar a questão da temperatura.
- 00:07:00Então, eh já consideramos uma grande
- 00:07:03evolução daquilo que a gente tinha do
- 00:07:05amalgamo. E aí a gente entra, então, em
- 00:07:081950 nas resinas epóxicas. Elas são
- 00:07:11resinas e basicamente química. Então,
- 00:07:14era a mistura de dois materiais, de uma
- 00:07:16pasta base e de uma pasta
- 00:07:18catalisadora que tomava presa e tinha
- 00:07:21uma resistência. Ele tinha uma
- 00:07:23resistência boa, tinha uma cor adequada,
- 00:07:26mas ele tinha uma liberação muito tóxica
- 00:07:29de alguns componentes. Então, não eram
- 00:07:31tóxicas assim absurdas, mas ele tinha a
- 00:07:34liberação de de algumas características
- 00:07:37que não era tão adequado para para
- 00:07:40aquilo que a gente eh vinha propondo na
- 00:07:43odontologia.
- 00:07:45E aí, em 1962 surgiram as resinas
- 00:07:48compostas e junto com ela a odontologia
- 00:07:51adesiva. Então vocês viram na aula de de
- 00:07:55adesão de adesivos, justamente a
- 00:07:57importância desse material e qual que é
- 00:07:59o princípio dele, porque que ele foi
- 00:08:01criado. E é justamente para fazer essa
- 00:08:03ligação da resina composta com o
- 00:08:06substrato dentário. O amálgama, a gente
- 00:08:09sabe que ele não tem uma adesão química.
- 00:08:11Então, quando a gente ia preparar a
- 00:08:13cavidade próamálgama, a gente precisava
- 00:08:15preparar uma cavidade retentiva. Então,
- 00:08:18criava-se eh estruturas como uma canal.
- 00:08:22eh deixava a caixa um pouco mais eh
- 00:08:25fechada na na parte mais oculosal,
- 00:08:29justamente para que retesse esse
- 00:08:30material e ele não caísse. A resena
- 00:08:33acrílica e a resena hipóxida, ela já
- 00:08:34tinha um princípio de uma adesão química
- 00:08:37ao dente, mas também ele não era 100%
- 00:08:40quanto a odontologia adesiva criou pra
- 00:08:42gente. Então os adesivos eles servem
- 00:08:44justamente como uma cola, como um
- 00:08:47material que vai juntar e vai deixar
- 00:08:49unido a resina composta ao substrato
- 00:08:51dentário. E aí com isso, então eles
- 00:08:54conseguiram pôr em prática aqueles
- 00:08:55princípios que eu trouxe no primeiro
- 00:08:57slide e começar então o desenvolvimento
- 00:09:00da tecnologia da de novas tecnologias e
- 00:09:02que elas evoluem a cada tempo,
- 00:09:05justamente para ir atendendo cada vez
- 00:09:07mais princípios que a gente acaba
- 00:09:10deixando em alguns materiais.
- 00:09:13Mas então, o que que são essas resinas
- 00:09:15compostas? Como o próprio nome já diz,
- 00:09:17ela é um material composto de várias
- 00:09:20estruturas. Então, dentro da resina
- 00:09:22composta, a gente vai ter uma matriz
- 00:09:24orgânica, que eu vou explicar um pouco
- 00:09:27mais paraa frente o que que faz parte
- 00:09:29dessa matriz orgânica, mas basicamente é
- 00:09:32o que deixa, o que torna essa resina a
- 00:09:34massinha que a gente conhece. Então, a
- 00:09:37popularmente os pacientes chamam
- 00:09:40de massinha é justamente pela por essa
- 00:09:43característica que ela tem, pela
- 00:09:45manipulação fácil que a gente tem desse
- 00:09:47material, que atende o princípio do da
- 00:09:51forma que eu trouxe para vocês. Então,
- 00:09:53essa massa, entre aspas, a gente
- 00:09:55consegue modelar ela para ficar na
- 00:09:57estrutura dentária. Aí a gente vai ter a
- 00:09:59matriz inorgânica ou partículas de carga
- 00:10:02que vão ser responsáveis pela
- 00:10:04estruturação desse material, ou seja,
- 00:10:06pela resistência. Então, se eu tenho só
- 00:10:09a matriz orgânica, eu não tenho
- 00:10:10resistência à compressão, por exemplo.
- 00:10:12Então, o esforço mastigatório, ele não
- 00:10:15seria compensado na matriz orgânica. E
- 00:10:17aí tem as a matrizes inorgânicas ou as
- 00:10:20partículas de carga, que são justamente
- 00:10:22as responsáveis por essa estruturação
- 00:10:25desse material. E aí para deixar a
- 00:10:27matriz orgânica e a matriz de inorgânica
- 00:10:30unidos, a gente vai ter os agentes de
- 00:10:32união, que justamente fazem ã essa
- 00:10:35união. Eles deixam a matriz inorgânica
- 00:10:39sempre aderida à matriz orgânica para
- 00:10:40que ela não saia e não se dissipe dentro
- 00:10:43da cavidade bucal.
- 00:10:45Bom, a matriz orgânica, então, ela vai
- 00:10:47ser formada por monômeros, por
- 00:10:49inimidores de polimerização,
- 00:10:51modificadores de cor e fotoiniciadores.
- 00:10:54E agora eu vou trazer para vocês um
- 00:10:55pouquinho sobre cada um desses
- 00:10:57materiais. Bom, os monômeros a gente vai
- 00:10:59ter uma outra classificação. Eles vão
- 00:11:02ser monômeros estruturais ou monômeros
- 00:11:05diluentes. Ã, os estruturais eles vão
- 00:11:08ser os que eh vão estar em maior
- 00:11:10quantidade e o que foi desenvolvido
- 00:11:12justamente para trazer essa resistência
- 00:11:15e essa característica da massa desse
- 00:11:17dente. Então, por mais que a massa que
- 00:11:19eu comentei, que é a matriz orgânica,
- 00:11:21ela não tenha uma resistência muito
- 00:11:23grande, existem monômeros que depois de
- 00:11:26uma reação química se transformam em
- 00:11:28polímeros. Então eles viram um material,
- 00:11:30entre aspas, duro, eles trazem uma certa
- 00:11:33resistência. E aí a gente tem, por
- 00:11:35exemplo, o BGMA, que é um dos materiais
- 00:11:38que tem na maioria das resinas
- 00:11:40compostas. Ele é um monômero que eh ele
- 00:11:45vai ter mais carga justamente pela
- 00:11:47estrutura dele ser muito viscoso. Então
- 00:11:50esse material se ele fosse utilizado,
- 00:11:52por exemplo, só o BGMA, a gente teria
- 00:11:54uma resina com muita viscosidade,
- 00:11:57difícil da gente manipular. E aí então
- 00:12:00surgem os diluentes, que são justamente
- 00:12:03eh monômeros que, como o próprio nome já
- 00:12:06diz, diluem um pouco esses monômeros
- 00:12:08estruturais. Então eles fazem um certo
- 00:12:10equilíbrio entre essa esses monômeros
- 00:12:13estruturais responsáveis por essa
- 00:12:15resistência das resinas. Eles diluem um
- 00:12:18pouco para que ele tenha um pouco mais
- 00:12:20de eh molhabilidade. Então a gente
- 00:12:22consegue trabalhar um pouco mais com
- 00:12:24esse material. E aí então esses
- 00:12:26monômeros eles vão sofrer uma reação
- 00:12:29química e eles vão se transformar em
- 00:12:30polímeros assim que eles forem
- 00:12:33fotoativados e ou quimicamente ativados.
- 00:12:36A gente vai ver nos fotoiniciadores e na
- 00:12:38classificação quanto a forma de ativação
- 00:12:40desses materiais, que existem diferentes
- 00:12:43maneiras desses monômeros se
- 00:12:45transformarem em polímeros. Mas
- 00:12:47basicamente quando eles são fotoativados
- 00:12:49ou eles são induzidos a essa reação
- 00:12:52química, os monômeros vão sofrer essa
- 00:12:55reação de interação com os demais
- 00:12:57componentes da matriz orgânica e com a
- 00:13:00as partículas de carga, transformando
- 00:13:02num polímero único. Então essa esse
- 00:13:04material ele fica como se ele fosse uma
- 00:13:06coisa só, ele não fica mais essa divisão
- 00:13:09de todas essas partículas.
- 00:13:12Bom, a gente vai ter então os inibidores
- 00:13:14de polimerização também, que eles vão
- 00:13:17est muito ligado à vida útil do produto
- 00:13:20e ao tempo de trabalho que a gente tem
- 00:13:23desse material. Então, por exemplo, se a
- 00:13:25gente pega uma resina acrílica, quando a
- 00:13:27gente mistura o os polímeros do o
- 00:13:30polímero do monômero, né, o líquido e o
- 00:13:32pó, a gente tem um tempo de trabalho
- 00:13:35muito curto, porque começa já a reação
- 00:13:37química e o material toma presa muito
- 00:13:40rápido e a gente acaba perdendo trabalho
- 00:13:43nesse material. as resinas compostas,
- 00:13:45elas teriam essas reações também e mas
- 00:13:49aí elas eles incorporaram esses
- 00:13:51inibidores de polimerização que
- 00:13:53normalmente os mais utilizados são o BHT
- 00:13:57e a hidroquinona.
- 00:13:59Eles mantém a esses monômeros que
- 00:14:03interagem quando a gente ativa eles
- 00:14:05separado. Então eles servem como um
- 00:14:07segurança de monômero. Então eles ficam
- 00:14:10ali eh bloqueando a ligação química que
- 00:14:13geraria aquela reação que eu comentei
- 00:14:15com vocês. Isso também acontece porque a
- 00:14:18gente deixa esse material dentro do da
- 00:14:20bisnaga que ele vem. Então, imagine se a
- 00:14:22gente não tivesse esses inibidores,
- 00:14:25assim que o material era introduzido
- 00:14:27dentro da
- 00:14:29do frasco, que ele é comercializado, ele
- 00:14:32tomaria a presa e a gente perderia esse
- 00:14:34material, justamente porque esses essas
- 00:14:36partículas, esses monômeros, teriam as
- 00:14:39reações químicas ali e eles iriam fazer
- 00:14:41o serviço que eles só fazem quando eles
- 00:14:43são fotoativados. Então é muito
- 00:14:45importante que esses materiais tenham
- 00:14:47esses inibidores justamente para eh
- 00:14:50garantir esse tempo de trabalho, uma
- 00:14:51vida útil do produto muito
- 00:14:53grande. A gente vai terem também os
- 00:14:56modificadores de cor, que basicamente
- 00:14:58são óxidos metálicos adicionados a essa
- 00:15:01resina, a essa matriz orgânica, que vão
- 00:15:04trazer a característica de cor. A gente
- 00:15:06vai ter uma classificação em relação às
- 00:15:08características ópticas que vai
- 00:15:10trabalhar muito essa questão da cor.
- 00:15:12Então eu trouxe aqui para vocês, só pra
- 00:15:14gente já ter uma breve introdução de que
- 00:15:17toda a resina tem um modificador de cor
- 00:15:20de acordo com a a cor especificada pelo
- 00:15:23fabricante. Então, quanto mais escuro,
- 00:15:25mais presença de óxido metálicos e de
- 00:15:28diferentes eh metais também, sempre para
- 00:15:31atender essa coloração necessária. E aí
- 00:15:34a gente vai ter então os
- 00:15:36fotoiniciadores. Como eu comentei dos
- 00:15:38inibidores de polimerização, os
- 00:15:40fotoiniciadores são, ah, a parte
- 00:15:43responsável por iniciar aquela reação de
- 00:15:46presa dos, eh, monômeros para eles se
- 00:15:50transformarem em polímeros. Então, esses
- 00:15:52fotoiniciadores, eles ficam dentro do
- 00:15:55frasco já, eles estão pronto, eles só
- 00:15:57precisam de um estímulo para começar
- 00:16:00essa reação química e fazer a presa
- 00:16:04desse material. Os fotoiniciadores,
- 00:16:06então, eles podem ser a Canforinona, o
- 00:16:09TPO e o Ivocerin, que são uma um dos
- 00:16:13foto, um uns dos fotosiniciadores e mais
- 00:16:16presentes que a gente tem nos materiais.
- 00:16:18E aí cada fabricante utiliza um material
- 00:16:21diferente, mas a o princípio desses
- 00:16:23fotoiniciadores é sempre o mesmo.
- 00:16:26Receber ah um estímulo que ele pode ser
- 00:16:29tanto químico quanto foto eh ativação,
- 00:16:34recebeu esse estímulo, libera íons que
- 00:16:36vão aderir aos monômeros e
- 00:16:38sucessivamente vão se transformar em
- 00:16:40polímeros. E aí a gente tem também uma
- 00:16:43tecnologia, por exemplo, APS, que as
- 00:16:45empresas acabam desenvolvendo justamente
- 00:16:48porque esses materiais, por a
- 00:16:50canfroquinona é um exemplo, ela tem uma
- 00:16:52coloração amarela. Então, se a gente tem
- 00:16:54o modificador de cor para deixar um
- 00:16:56dente ã, entre aspas mais amarelo e a
- 00:17:00gente tem uma canfforinona, a tendência
- 00:17:02é que esse material fique mais escuro. E
- 00:17:04aí surgiram essas novas tecnologias e
- 00:17:07vem surgindo no mercado justamente para
- 00:17:09atender as resinas mais claras. Então
- 00:17:12vocês vão ver que em pacientes jovens e
- 00:17:15que fazem clareamento, a gente não
- 00:17:17consegue utilizar uma resina
- 00:17:18convencional que a gente tinha h certo
- 00:17:20tempo atrás. Então aí desenvolveram
- 00:17:23resinas eh para dentes clareados e esses
- 00:17:27fotoiniciadores de coloração amarelada,
- 00:17:30eles influenciavam nessa cor da
- 00:17:32restauração, justamente porque quando
- 00:17:34eles interagem ali, eles estimulam os
- 00:17:37monômeros, eles liberam essa coloração
- 00:17:40deles amarelada também. Então, se eu
- 00:17:42tenho uma resina muito clara e eu tenho
- 00:17:44um fotoiniciador amarelo como a
- 00:17:47canfurinona, ele vai interferir um
- 00:17:49pouco, não muito, mas existe. E aí então
- 00:17:51eles surgiram essas tecnologias APS
- 00:17:54justamente para suprir essa necessidade
- 00:17:57de materiais cada vez mais claros e com
- 00:18:00cores mais fidedignas ao dente natural ã
- 00:18:03dos nossos
- 00:18:04pacientes. Bom, aí a gente vai entrar na
- 00:18:07matriz inorgânica ou as partículas de
- 00:18:10carga que eu comentei para vocês. Então,
- 00:18:12são as a as partículas responsáveis por
- 00:18:15uma maior resistência desse material e
- 00:18:17uma menor quantidade de matriz orgânica.
- 00:18:20Eh, por que que uma menor matriz
- 00:18:23orgânica? Justamente porque ela não tem
- 00:18:25tanta resistência. Então esse material
- 00:18:27ele precisa ter um certo equilíbrio. Ele
- 00:18:29precisa ter um material que permita a
- 00:18:31gente manipular ele e ele ser
- 00:18:34fotoativado e daí para tomar a forma
- 00:18:37final. E assim como a gente precisa ter
- 00:18:40um material com muita resistência
- 00:18:41também. Então todas as resinas e vai ter
- 00:18:44uma classificação quanto a isso, vocês
- 00:18:46vão ver que existem eh porcentagens
- 00:18:48diferente desses materiais. E aí, então,
- 00:18:51quando a gente tem mais carga nessa
- 00:18:53resina, mais partículas de carga, a
- 00:18:55gente vai ter mais resistência nesse
- 00:18:57material dentro de um equilíbrio com a
- 00:19:00matriz orgânica
- 00:19:02também. Bom, esses essas partículas de
- 00:19:05carga, elas podem ser de sílica, que
- 00:19:07elas tenham alto polimento, uma e baixa
- 00:19:10radiopacidade e uma baixa resistência. A
- 00:19:13gente pode ter também partículas de
- 00:19:15quartzo que tem uma menor dureza e maior
- 00:19:18radiopacidade. E quando a gente fala em
- 00:19:20menor dureza, a gente tem uma menor
- 00:19:22resistência também. E aí a gente tem o
- 00:19:25vidro que tem boa resistência, uma baixa
- 00:19:27radiopacidade, uma alta expansão térmica
- 00:19:30e uma dificuldade no polimento. E aí,
- 00:19:32por que que eu trouxe esses três para
- 00:19:33vocês? Sendo que basicamente os três têm
- 00:19:36algumas alguns pontos negativos. É
- 00:19:39justamente porque ao longo do
- 00:19:42desenvolvimento do material eles foram
- 00:19:44utilizando esses diferentes eh
- 00:19:47componentes da de partículas de carga
- 00:19:50para ver qual que seria mais adequada e
- 00:19:52qual que responderia a necessidade
- 00:19:54desses materiais.
- 00:19:56E aí a gente vai ter também os agentes
- 00:19:59de união, que normalmente e os o mais
- 00:20:02usado é oscilano, que vai ser
- 00:20:04responsável então por fazer a ligação
- 00:20:06das partículas de carga com a matriz
- 00:20:09orgânica do dente, fazendo então uma
- 00:20:11distribuição uniforme das tensões que
- 00:20:14essa restauração vai receber. Então,
- 00:20:17quando a gente eh tem o esforço
- 00:20:19mastigatório, essa tensão ela vai
- 00:20:22distribuir, ele vai servir como um
- 00:20:24amortecedor, entre aspas, ã, nessa
- 00:20:28restauração, ele vai aumentar a
- 00:20:30estabilidade de cor justamente porque
- 00:20:32não deixa eh esse material ser removido
- 00:20:36da restauração, criando cavidades para
- 00:20:38que gere uma manchamento. ele vai
- 00:20:40aumentar o a resistência ao desgaste e a
- 00:20:43degradação hidrolítica, que é justamente
- 00:20:46isso que eu acabei de comentar. Então
- 00:20:49ele adere a, por exemplo, a partícula de
- 00:20:51vidro à matriz orgânica, que agora ela
- 00:20:54tá polimerizada, ela tá rígida,
- 00:20:57justamente para que quando o paciente
- 00:20:59vai escovar o dente, ele não vá tirando
- 00:21:01essas partículas de vidro, criando
- 00:21:03rugosidade nesse material e aumenta
- 00:21:06também a manutenção do polimento. Então,
- 00:21:08essas três últimas características, elas
- 00:21:10estão eh ligeiramente ligado ao fato de
- 00:21:13que o agente de união não deixa com que
- 00:21:16as partículas de carga eh saiam, se
- 00:21:19dissipem dessa restauração, criando essa
- 00:21:22esses gap que a gente teria uma
- 00:21:24rugosidade maior, levando a um
- 00:21:26manchamento, a um difícil polimento.
- 00:21:28Bom, pessoal, e aí então a gente vai ter
- 00:21:30a classificação quanto ao tamanho das
- 00:21:33partículas, quanto a viscosidade, a
- 00:21:35forma de ativação, a técnica de inserção
- 00:21:38na cavidade, as características ópticas
- 00:21:40do material. Na parte um da aula de
- 00:21:43hoje, eu vou falar só sobre o tamanho
- 00:21:45das partículas e a viscosidade. As
- 00:21:47outras classificações eu trago para
- 00:21:49vocês na parte dois.
- 00:21:51Bom, em relação ao tamanho das
- 00:21:53partículas, a gente vai ter então as
- 00:21:55macropartículas, as micropartículas, as
- 00:21:58de partículas pequenas, híbridas,
- 00:22:00microíbridas, nanopartículas e nano
- 00:22:03híbridas. Eu trouxe para vocês como se
- 00:22:05fosse
- 00:22:06um uma linha do tempo desse material,
- 00:22:09porque é justamente isso que a gente tem
- 00:22:12ã em relação ao tamanho das partículas.
- 00:22:15As primeiras resinas que surgiram, elas
- 00:22:17são na da classificação de
- 00:22:19macropartículas.
- 00:22:20E elas tinham partículas de quartzo, de
- 00:22:238 a 15 micrômetros. Elas tinham muita
- 00:22:25rugosidade superficial, uma tendência de
- 00:22:29manchamento e elas tinham uma maior
- 00:22:31radiolucidez. Essa principal
- 00:22:33característica desses materiais é desse
- 00:22:35material macro particarticulado era
- 00:22:37justamente em relação ao tamanho dessas
- 00:22:40partículas. E aí eles perceberam então
- 00:22:43que ã o tamanho da partícula interferia
- 00:22:47muito na questão da rugosidade desse
- 00:22:48material. E aí eles fizeram então as
- 00:22:51resinas
- 00:22:52microparticuladas. Eles já trouxeram
- 00:22:54partículas, se vocês verem, de
- 00:22:560,04 até 0,4 micrômetros, o que já era
- 00:23:01muita diferença das macroparticuladas.
- 00:23:03Então, esse material já tinha uma lisura
- 00:23:05superficial maior, porém ele tinha
- 00:23:08propriedades mecânicas muito baixas.
- 00:23:11Então, ã, o que que aconteceu? Eles
- 00:23:13começaram a perceber que partícula muito
- 00:23:16grande não dava certo, partícula muito
- 00:23:18pequena também não, mas e deveria ter
- 00:23:21alguma coisa ali no meio que tinha essa
- 00:23:24relação porque não tava fazendo sentido.
- 00:23:26Aí eles tentaram trocar as partículas
- 00:23:29para partículas de vidro. Foi quando
- 00:23:31surgiu então as resinas de partículas
- 00:23:34pequenas. Eles incorporaram partículas
- 00:23:36de vidro de 1 a 5 micrôm. Aí já começou
- 00:23:40a ter uma propriedade mecânica adequada.
- 00:23:43eles elas eram mais radiopacas e menor
- 00:23:45contração de polimerização, porém elas
- 00:23:47ainda tinham
- 00:23:50uma certa rugosidade. Então elas, por
- 00:23:53exemplo, para uma restauração anterior,
- 00:23:54elas não conseguiam dar um polimento e
- 00:23:56um bom acabamento nessas restaurações.
- 00:23:59Foi aí então que surgiram as resinas
- 00:24:01híbridas. A partir das resinas híbridas,
- 00:24:04a gente já começa só ter algumas
- 00:24:06alterações nesses materiais, mas já são
- 00:24:09resinas que a gente até pode considerar
- 00:24:12ã como resinas universais, que elas
- 00:24:15apresentam um bom polimento e tem uma
- 00:24:18resistência adequada eh em relação ao
- 00:24:21esforço mastigatório, por exemplo.
- 00:24:23Então, as dezenas híbridas elas surgiram
- 00:24:26com partículas de vidro de 1 a 5 micrôm
- 00:24:29mais sílica coloidal. Basicamente a
- 00:24:32sílica coloidal é aquilo que eu comentei
- 00:24:33para vocês, é aquele pózinho, digamos
- 00:24:37assim, que ele basicamente ele supria o
- 00:24:41espaço que uma partícula de vidro
- 00:24:43deixava entre outra. E aí isso permitia
- 00:24:46com que desse um polimento muito bom pro
- 00:24:48material. Mas aí não satisfeito com com
- 00:24:51esse polimento e com essas
- 00:24:52características, ã, foi desenvolvido
- 00:24:55então as
- 00:24:56microíbridas, eles diminuíram as
- 00:24:58partículas que tinha. Então, quanto as a
- 00:25:01as resinas híbridas tinham partículas de
- 00:25:04vidro de 1 a 5 micrômetros, as
- 00:25:06microíbridas só tinham partículas de até
- 00:25:101 micrômetro. Então elas eram partículas
- 00:25:13inferiores e os espaços ali que as
- 00:25:16híbridas utilizavam a sílica coloidal
- 00:25:19para tentar eh não deixar esses espaços,
- 00:25:23eles utilizaram a continuar utilizando a
- 00:25:26sílica coloidal com vidro de báo, lítio
- 00:25:29ou zircônia. Então eles uniram esses
- 00:25:31materiais para que eles tivessem uma
- 00:25:34maior eh um maior polimento desse
- 00:25:36material. E aí também considerado como
- 00:25:39uma resina universal, porque ela tinha
- 00:25:41boas propriedades mecânicas e bom
- 00:25:43acabamento e polimento para dente
- 00:25:44anterior, por
- 00:25:47exemplo. Mas aí surgiu então
- 00:25:50eh as nanotecnologias que basicamente eh
- 00:25:55desenvolveram nanopartículas ou, né, ou
- 00:25:59partículas extremamente pequenas. Elas
- 00:26:01são muito pequena mesmo se comparado ao
- 00:26:04que a gente tinha nos materiais
- 00:26:05anteriores que eu comentei. Elas eram
- 00:26:08partículas de sílica ou de zircônia
- 00:26:10cílica, então a união desses dois e elas
- 00:26:13tinham de 1 a 80 nanôm. Então, elas eram
- 00:26:16inferiores ao aos ao tamanho das
- 00:26:20partículas das outras eh resinas, como
- 00:26:23as microíbridas, por exemplo. E aí a as
- 00:26:27nanopartículas elas tinham eh elas
- 00:26:30apresentam, né, a um excelente polimento
- 00:26:34e uma excelente propriedade mecânica.
- 00:26:37Então é tudo que uma resina para ficar
- 00:26:39como uma resina universal, tanto para
- 00:26:41dente anterior quanto para dente
- 00:26:43posterior, precisam.
- 00:26:46Mas claro que sempre a busca é muito
- 00:26:49grande justamente pelo polimento, porque
- 00:26:52aí você
- 00:26:53ao longo do tempo vocês vão perceber a
- 00:26:55necessidade de uma resina que tenha um
- 00:26:57bom polimento, por exemplo, para uma
- 00:26:59restauração de classe CCO, aonde a gente
- 00:27:02não pode ter um material rugoso em
- 00:27:04contato com o tecido periodontal,
- 00:27:06justamente por essa irritação desse
- 00:27:09tecido. E aí quando a gente tem um
- 00:27:11material que permite a gente dar um
- 00:27:13polimento
- 00:27:14extremamente é eficaz, a gente vai ter
- 00:27:18uma saúde periodontal e uma longevidade
- 00:27:21do material restaurador e da restauração
- 00:27:23que a gente fez muito grande. E aí eles
- 00:27:26então além das nanopartículas, eles
- 00:27:29desenvolveram as nanoíbridas, que são
- 00:27:31partículas eh com diferentes tamanhos
- 00:27:35também, assim como a nanopartícula.
- 00:27:37H, porém elas são partículas de vidro e
- 00:27:40sílica coloidal, então elas têm uma
- 00:27:43resistência um pouco maior, ã, em
- 00:27:47relação às
- 00:27:48nanopartículas, mas elas apresentam um
- 00:27:50excelente polimento e uma resistência
- 00:27:53mecânica muito boa. Bom, ã, como eu
- 00:27:57comentei para vocês, antigamente eles
- 00:27:59utilizavam o quartzo para fazer a parte
- 00:28:02de partícula de carga desse material, só
- 00:28:04que aí eles perceberam que o quartzo era
- 00:28:06muito grande. Então, a gente viu lá nas
- 00:28:08macro e nas eh micropartículas que eles
- 00:28:12eram eh extremamente grandes. E aí então
- 00:28:17eles usaram a sílica para tentar é
- 00:28:19substituir esse material nas partículas
- 00:28:22pequenas, mas eles viram que a sílica
- 00:28:24era muito pequena. E aí vocês viram que
- 00:28:26eu trouxe das nanopartículas e das micro
- 00:28:30eh dasinas híbridas, justamente
- 00:28:33partículas de vidro. E aí então eles
- 00:28:36perceberam que o vidro era uma opção
- 00:28:37muito boa pro desenvolvimento das
- 00:28:39resinas. Portanto, que a resina, né, a
- 00:28:43última eh classificação que a gente tem
- 00:28:46das nano híbridas é justamente com
- 00:28:49partículas de vidro. Então, a gente
- 00:28:51consegue entender essa evolução
- 00:28:53através dos estudos desses materiais
- 00:28:55para fazer a composição das resinas.
- 00:28:59Bom, ah, aqui eu trouxe então as
- 00:29:01híbridas, as microíbridas, as
- 00:29:03nanopartículas e as nanoíbridas,
- 00:29:05justamente como resinas universais,
- 00:29:07tanto para dentes anteriores como para
- 00:29:10dentes posteriores, justamente pelas
- 00:29:12características que esses materiais têm.
- 00:29:14Então, no mercado hoje e o que a gente
- 00:29:17mais utiliza tá dentro dessas
- 00:29:19classificações que eu trouxe aqui para
- 00:29:20vocês. Então, a gente não precisa tentar
- 00:29:22dividir o material ou outro, porque a
- 00:29:25gente vai conseguir utilizar tanto ã
- 00:29:28para dentro posterior quanto para uma
- 00:29:30uma classe um ou uma classe quatro ou
- 00:29:32uma faceta em resina, o mesmo material.
- 00:29:36Ã, aqui eu trouxe para vocês as formas
- 00:29:38de apresentação do material. normalmente
- 00:29:40eles vêm ã nesses tubos de resina e aí
- 00:29:44vai depender da viscosidade, da cor,
- 00:29:46enfim, ele tem algumas alterações, mas
- 00:29:48eu vou trazer para vocês na parte dois
- 00:29:50da nossa aula.
- 00:29:52Agora a gente vai entrar na última
- 00:29:53classificação dessa aula, que é em
- 00:29:55relação à viscosidade. A gente vai ter
- 00:29:57as resinas de baixa viscosidade, as
- 00:29:59resinas regular e as resinas de alta
- 00:30:01viscosidade. A viscosidade, como eu
- 00:30:04mencionei lá anteriormente na parte dos
- 00:30:06monômeros, ela tá muito ligada a esses
- 00:30:09componentes da resina. Então, e de
- 00:30:12acordo com os monômeros e a quantidade
- 00:30:14de partícula de carga, é, a gente vai
- 00:30:16ter essa viscosidade, essa classificação
- 00:30:18em relação a a isso. As resinas de baixa
- 00:30:21viscosidade, elas permitem um escoamento
- 00:30:24da resina em locais de difícil acesso.
- 00:30:27Elas, por serem fluídas, elas não têm
- 00:30:30tanta resistência, justamente porque
- 00:30:32elas têm menos carga. Eu comentei lá
- 00:30:36anteriormente para vocês na na
- 00:30:38composição do material que quanto maior
- 00:30:40o número de carga, maior a resistência.
- 00:30:43Só que se eu tenho muita carga, muito
- 00:30:45material rígido dentro da minha resina,
- 00:30:47eu não consigo deixar ela fluída. E aí,
- 00:30:50então, eu diminuo a quantidade de carga
- 00:30:52para que ela fique mais fluída, eh,
- 00:30:55usando e tendo uma maior quantidade de
- 00:30:58matriz orgânica, eu retiro essa
- 00:31:01resistência. Então esse material ele já
- 00:31:03não é indicado para uma restauração que
- 00:31:05vai receber muito esforço mastigatório.
- 00:31:08Ã, eles têm menor módulo de elasticidade
- 00:31:12e eles são normalmente utilizados para
- 00:31:14selamento de fissuras, cavidades
- 00:31:16pequenas, base para restaurações. E eh
- 00:31:19eles auxiliam na manutenção da parede
- 00:31:21palatina nas restaurações de classe 4 e
- 00:31:25selamento proximal nas restaurações de
- 00:31:27classe dois. Então essas são uma das
- 00:31:29aplicações que a gente vai ter pras
- 00:31:31resinas.
- 00:31:32eh, de baixa viscosidade ou resinas
- 00:31:34flow, que a gente conhece. Então, ele é
- 00:31:36um material que ele tem uma utilização
- 00:31:38um pouco mais restrita e a gente precisa
- 00:31:40avaliar muito bem a situação que a gente
- 00:31:42vai utilizar ele, mas quando tem a
- 00:31:45indicação, ele é um material de
- 00:31:47excelente eh propriedade, justamente
- 00:31:50para atender aquilo que a gente precisa.
- 00:31:53A gente vai ter as resinas de
- 00:31:54viscosidade regular, que é a resina que
- 00:31:56a gente mais utiliza e mais tem contato
- 00:31:59no dia a dia clínico. Então, ela vai ter
- 00:32:02uma viscosidade de uma massa, que é
- 00:32:04justamente o que a matriz orgânica traz.
- 00:32:07Ela é utilizada tanto em dentes
- 00:32:09posteriores quanto em dentes anteriores
- 00:32:11para as
- 00:32:11restaurações. Ela permite uma fácil
- 00:32:14escultura diferente da resina fluído de
- 00:32:16baixa viscosidade que ela não permite
- 00:32:18não permite com que a gente faça
- 00:32:20anatomia ou a escultura dental.
- 00:32:22H, por exemplo, numa restauração classe
- 00:32:25um de um molar. Então, a resina regular,
- 00:32:27ela já permite com que a gente modele
- 00:32:30essa essa restauração para que a gente
- 00:32:32devolva a anatomia correta para esse
- 00:32:34dente. Elas são indicadas então conforme
- 00:32:36a sua carga e a sua propriedade
- 00:32:40e elas vão ser utilizadas então a
- 00:32:43dependendo da situação como material de
- 00:32:46dentina, como material de esmalte, que a
- 00:32:49gente vai ver nas outras classificações
- 00:32:51que existe essas diferenças entre elas e
- 00:32:54justamente a questão da carga, porque eu
- 00:32:57vou explicar que quando a gente precisa
- 00:32:58de um material um pouco mais eh
- 00:33:00transparente, mais translúcido, a gente
- 00:33:02diminui a quantidade de carga e isso
- 00:33:05diminui a resistência. Então, as resinas
- 00:33:07regulares, elas vão ter as suas
- 00:33:09indicações também de acordo com aquilo
- 00:33:11que a gente vai utilizar.
- 00:33:14Ã, para aqui também uma um exemplo de
- 00:33:17restauração de classe cinco. Então, a
- 00:33:18gente utiliza uma resina é de
- 00:33:20viscosidade regular justamente porque a
- 00:33:22gente precisa ter controle da
- 00:33:24restauração que a gente tá fazendo. Se
- 00:33:26eu utilizo uma resina fluída e uma
- 00:33:28classe CCO, eu não consigo manter ela no
- 00:33:31local que ela precisa ficar. H, as
- 00:33:34resinas de alta viscosidade que a gente
- 00:33:36tem também, elas são eh resinas pouco
- 00:33:39estética, porque elas têm um difícil
- 00:33:41polimento e uma maior rugosidade,
- 00:33:43justamente porque elas têm muita carga.
- 00:33:45Então, assim como as de baixa
- 00:33:48viscosidade, elas são fluídas porque a
- 00:33:51gente tira a uma certa quantidade de
- 00:33:53carga desse material, as resinas de alta
- 00:33:55viscosidade a gente coloca muita carga e
- 00:33:58a ela fica muito rígida. Então ela é um
- 00:34:01material que a gente precisa calcar, a
- 00:34:02gente precisa fazer força para conseguir
- 00:34:04condensar esse material na cavidade. A
- 00:34:07resina regular a gente não precisa eh
- 00:34:09utilizar tanto essa essa força para
- 00:34:12aplicar o material, porque ela já
- 00:34:14permite, ela tem um certo escoamento
- 00:34:16dentro da cavidade e aí ela tem maior
- 00:34:20tensão gerado pela contração de
- 00:34:21polimerização, justamente pela
- 00:34:24quantidade de carga. Então, é uma resina
- 00:34:26que ela contrai muito quando a gente
- 00:34:28polimeriza e aí ela tem indicação apenas
- 00:34:31para dentes posteriores quando é
- 00:34:33utilizado, mas ã quase que a gente não
- 00:34:37tem tanto contato no dia a dia clínico,
- 00:34:40eh, a gente não consegue encontrar tão
- 00:34:41fácil um caso que necessite desse
- 00:34:44material. Bom, uma breve síntese, então,
- 00:34:47da aula de da parte um, a gente falou um
- 00:34:49pouquinho da composição das resinas.
- 00:34:51Então, a matriz orgânica, partículas de
- 00:34:53carga, agentes de ligação e comentou
- 00:34:56também em relação à classificação das
- 00:34:57resinas ao tamanho das partículas e
- 00:35:00quanto a viscosidade. Bons estudos. E aí
- 00:35:03na parte dois a gente volta a comentar
- 00:35:05um pouco mais sobre a classificação das
- 00:35:07resinas e sobre as resinas de efeito e
- 00:35:10as unicromáticas. Até mais.
- resinas compostas
- odontologia
- composição
- classificação
- histórico
- estética
- funcionalidade
- partículas
- viscosidade
- monômeros