A Guerra dos Paulistas | Documentário

Um grande protesto em São Paulo ocorre na Praça da Sé, com 100.000 pessoas, refletindo a importância da cidade na história do Brasil e a possibilidade de mudanças políticas através de manifestações. Em 1932, indivíduos de diferentes origens se unem em um protesto que culmina em um confronto violento entre os paulistas e o governo.

A história da Revolução de 1932 começa com os militares derrubando o imperador, estabelecendo a República. Grupos de fazendeiros e comerciantes do café Paulista ganham influência, mas a manipulação das eleições e o coronelismo dominam a política, levando ao descontentamento popular enquanto São Paulo se transforma em protagoniza no cenário nacional.

Na década de 1920, a crise do café exacerba a situação social, resultando em desemprego e fome. Os tenentes, insatisfeitos com a velha República e suas limitações, se mobilizam para uma revolução que culmina na derrubada do presidente Washington Luiz em 1930, criando um novo governo liderado por Getúlio Vargas.

Os liberais esperavam mudanças moderadas com a Revolução de 1930, mas a nomeação de João Alberto como interventor em São Paulo gera tensões políticas. João Alberto toma decisões que geram descontentamento entre os liberais, especialmente em relação à distribuição de cargos e apoio ao Partido Comunista.

Descontentes com a falta de inclusão e a centralização de poder, os liberais se unem a antigos republicanos em uma frente única pedindo por uma nova constituição. Um comício em 25 de janeiro de 1932 acende a fúria popular contra o governo tenentista e por eleições diretas, resultando em uma escalada de ações contra o regime.

A pressão popular aumenta e há uma repressão a protestos com prisões. O clima de insatisfação atinge o Brasil todo, e João Alberto é substituído por Coronel Rabelo, mas os liberais continuam a desconfiar das intenções dos tenentes, levando a um clima de rebelião em São Paulo.

Em resposta ao aumento da insatisfação, Getúlio Vargas convoca uma reunião com generais e tenentes, mas as tensões aumentam e a população se mobiliza, resultando em uma série de comícios e agitações que chamam a atenção nacional e internacional.

Os eventos se intensificam com a mobilização dos estudantes e a fundação do MMDC após a morte de quatro jovens em confrontos. Essa jovem organização se torna um símbolo da luta pela Constituição e a necessidade de lutar contra a repressão.

As conspirações militares ganham forma e, sem apoio dos esperados aliados, os revoltosos de São Paulo seguem em frente. As tropas são mobilizadas em uma revolução que se prepara para a batalha contra o governo.

As tropas Paulistas e federais se encontram, dando início a uma guerra civil marcada por conflitos até a resistência final, onde os Paulistas enfrentam uma dura batalha contra forças superiormente armadas, mas mantêm a esperança de vitória.