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[Música]
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vamos lá então amigos vamos continuar
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conjunções
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subordinativas adverbiais Puxa vida você
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estudou e você percebeu que elas são
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extremamente importantes na coesão do
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seu texto a gente viu porque que eu
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estou ficando tanto em conjunção para
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você entender a lógica do texto depois
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falamos exercícios você precisa entender
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como essas conjunções são fundamentais
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para dar sequência ao texto a lógica
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sequencial a construção de um texto
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Depende de coesão sequencial sem coesão
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sequencial esqueça não se pode falar em
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texto então nós somos realmente falar
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sobre coisas não sequencial em relação a
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conjunção A análise sintática e ao
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paralelismo é a base do seu texto
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jurídico para depois nós entrarmos no
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curso de redação jurídica estabelecer
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alguns outros aspectos Ok tranquilo
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vamos lá então conjunções subordinativas
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adverbiais causais concessivas
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consecutivas condicionais comparativas
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conformativas
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corais proporcionais e finais estudaram
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bem eu quero começar pelas conjunções
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concessivas se você me permitem as
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conjunções concessivas e as condições
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concessivas são embora com quanto ainda
00:01:30
que posto que mesmo que são mais
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sofisticados olha como é que elas são
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interessantes né embora com quanto ainda
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que posto que mesmo que
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o que é professor uma conjunção
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concessiva O que vem a ser a conjunção
00:01:51
concessiva na Sua percepção
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o que se pode afirmar sobre concessão
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bem quando eu penso em concessão é o ato
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de estar você veja que eu gosto de
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etimologia é importante como Drummond
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diz chega mais perto das palavras né
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chega mais perto das palavras
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como diria Fernando Pessoa
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Fernandinho pessoa quem não conhece uma
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palavra não pode conhecer uma alma não é
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assim conheça a palavra chega mais perto
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dela Então veja
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concessão conjunto sessão é o ato de
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ceder interessante isso é o interessante
00:02:35
isso enquanto na há diversidade eu já
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vou fazer a comparação
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enquanto na adversidade A lógica é
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encontrar aquele que está ao lado
00:02:45
daquele que é o seu verso o seu versos
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na concessão é ceder é entender que é
00:02:53
possível ceder mas o ato de ceder é um
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ato que gera contratariedade concorda ou
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não o ser humano tende da natureza de
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ter um esforço positivo para ganhar as
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coisas então eu tenho que ceder é porque
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há uma contrariedade você pode imaginar
00:03:10
isso que ideias são essas
00:03:13
essas ideias de concessão são ideias em
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que atenção ocorre a quebra
00:03:20
de
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expectativa ocorre a queda de
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expectativa ou a pessoa mas eu não tô
00:03:26
entendendo qual a diferença disso aqui
00:03:28
então para adversativa bem a quebra de
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expectativa da concessiva é de algo
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que se pode
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prever Nossa Senhora não entendi lá é de
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algo que não se pode prever aqui é de
00:03:51
algo que se pode prever Essa é a lógica
00:03:54
da concessiva quando alguma coisa quebra
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minha expectativa mas eu consigo
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imaginar que Poxa eu consigo ceder essa
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ideia significa dizer o seguinte Olha
00:04:03
tudo bem É ruim mas eu poderia imaginar
00:04:06
aí se estabelece a lógica da Conceição e
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ele é bastante elegante é muito mais
00:04:11
elegante você veja por exemplo passar no
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concurso da magistratura é difícil é bem
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complicado nós temos aqui juízes que
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estão vendo nosso curso e podem
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confirmar o que eu estou falando passar
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no concurso da mais satura é sem dúvida
00:04:26
qualquer algo complexo que tem relativa
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complexidade não resta a menor dúvida
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quanto a isso ok repito OK passar na
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estatura gera complexidade mas eu quero
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passar não quero quero então não gera
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quebra de expectativa não é sim ou não
00:04:44
ok pois sim então vamos imaginar que eu
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peço concurso uma estatura isso daí
00:04:49
muito
00:04:51
não passei
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duas opções ou eu coloco conjunções como
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mas porém com tudo entretanto todavia
00:04:59
concorda comigo ou não ou Estabeleça a
00:05:02
lógica da concessão e coloca conjunções
00:05:04
como embora com quanto
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mesmo que
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ora e qual a diferença
00:05:11
eu pergunto a você se passar no concurso
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da magistratura é complexo Então quer
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dizer que você já poderia esperar que
00:05:20
aquilo poderia acontecer né você vai lá
00:05:23
você vai prestar o concurso e observa lá
00:05:27
que puxa vida eu tentei
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mas o fato de não ter conseguido não é
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uma quebra de expectativa forte que eu
00:05:35
não poderia prever então eu digo assim
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embora olha a conjunção aqui ó embora
00:05:41
com quanto ainda que posto que mesmo que
00:05:46
eu tenha tentado não consegui quem faz
00:05:51
essa marcação aqui ó com quanto ainda
00:05:53
que posto que mesmo que embora quem
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trabalha essa marcação tem uma
00:06:00
finalidade Qual que é a finalidade de
00:06:02
trabalhar esta marcação quem trabalha
00:06:05
esta marcação tem a finalidade de
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indicar repito de indicar repito de
00:06:13
indicar que sabe que aquilo poderia ter
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ocorrido Essa é a lógica entendeu se
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você coloca mas porém contudo entretanto
00:06:23
você indica que aquilo jamais poderia
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ter acontecido então o caráter emotivo
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repito
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o caráter pessoal da conjunção
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adversativa é maior vejam
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Liguei para você mas não consegui falar
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isso pode ofender a quem recebe uma
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informação como essa porque esse mais
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que está aí é o marcador que diz que
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absurdo como eu não consegui falar eu
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deveria ter conseguido falar você
00:06:50
consegue perceber isso ou não essa é a
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lógica parece ser um absurdo mas eu digo
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olha embora eu tenha tentado falar com
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você eu não consegui você disse olha eu
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não gostei há uma quebra de expectativa
00:07:03
mas eu imagino faço uma inferência de
00:07:06
que você realmente Pode não ter tido
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tempo para me atender essa é a lógica
00:07:13
que estabelece a diferença entre um e
00:07:16
outra veja só que coisa interessante e
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as pessoas usam isso os colegas juristas
00:07:21
como se nada que fosse tudo a mesma
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coisa farinha do mesmo saco o direito é
00:07:26
a ciência da palavra sem palavra não
00:07:30
existe direito consequentemente cuidado
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com a conjunção que você usa porque ela
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marca a sua ideia perdão aqui pela
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ênfase mas é fundamental eu vejo o
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Absurdos feitos em relação a isso
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contrariaridades na própria no próprio a
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própria relatório de uma sentença com
00:07:50
mais quando não era mais que deveria ser
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embora Isso é um absurdo Ah mas ninguém
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vê isso ninguém quem ninguém quem Como
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diz minha mãe sempre há alguém que sabe
00:08:00
respeite esse alguém que sabe Ah mas não
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tem não há tempo contrate assessores que
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tenham condições de fazer de maneira
00:08:10
correta
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Olha sinceramente não dá não dá Ou nós
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fazemos as coisas direito ou o Brasil
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não muda
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e começa pela língua o desvirtuamento da
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língua
00:08:24
é o desvirtuamento da nação
00:08:28
um detalhe muito importante aliás
00:08:30
importantíssimo é
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a utilização de estruturas como posto q
00:08:35
então da mesma forma que eu falei lá na
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adversativo falando na concessivo embora
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que já é uma conversão mais sofisticada
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no dia a dia as pessoas já nem usam
00:08:44
embora mais né Muito pouco comum mas vai
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lá Se tiverem que usar uma concessiva
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costuma usar a conjunção concessiva
00:08:51
embora Essa é a grande tendência né usar
00:08:54
a conjunção concessiva embora ocorre que
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é importantíssimo lembrar que
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ao utilizar a conjunção concessiva
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embora nós utilizamos no padrão
00:09:07
coloquial se eu vou aumentando o padrão
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eu já vou entrar eu vou entrar em outras
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conjunções como por exemplo com quanto
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não se pode usar com quanto eu não se
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deve usar com quanto em situações muito
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informais isso pode gerar antipatia mas
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da mesma sorte a conjunção com quanto é
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absolutamente simpática aos textos mais
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eruditos mas bem conformados a língua
00:09:37
culta padrão então ainda que com quanto
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e aí faço peço atenção para o posto que
00:09:46
peço venha aqui alguns colegas para
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fazer crítica
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tem sido muito usado posto que como
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causa então assim o cliente tem razão
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posto que a lei diz isso é um absurdo
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sem tamanho Isso é uma vergonha posto
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que não é causa posto que embora é
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concessão
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Machado de Assis o grande Machado de
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Assis Joaquim Maria Machado de Assis
00:10:12
escreve
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algum tempo hesitei se iniciaria estas
00:10:19
memórias pelo princípio ou pelo fim
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posto que ele coloca ela suposto né que
00:10:24
é a mesma coisa de posto que posto que
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eu uso vulgar seja começar pelo início
00:10:30
não vou fazer porque na verdade não sou
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um autor defunto mas um defunto autor
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para quem acampa foi outro beijo então
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Observe Observe Observe posto que o que
00:10:42
que é que eu posso falar sobre esse
00:10:44
posto que embora embora o uso vulgar
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seja começar pelo princípio não vou
00:10:50
fazer Avenida demais despreza isso no
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Soneto da Fidelidade você perceber que
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ele coloca como causa mas é contra a
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tradição linguística né no mundo
00:11:01
jurídico a tradição sempre é muito
00:11:03
importante é um princípio muito
00:11:04
importante e nós vamos obviamente
00:11:07
ratificar essa tradição por meio da
00:11:10
gramática normativa da língua portuguesa
00:11:13
certo então posto é concessão outra
00:11:18
observação é importante você anotar aí
00:11:20
estas conjunções todas concessivas todas
00:11:23
elas elas têm verbo atenção no modo
00:11:29
subjuntivo estude verbo sempre verbo no
00:11:33
modo subjuntivo então com quanto atenção
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com quanto
00:11:38
eu seja com quanto eu possa com quanto
00:11:45
vigore
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o verbo é sempre no subjuntivo que eu
00:11:49
possa que tu possa que ele possa vamos
00:11:52
relembrar lá o verbo no modo subjuntivo
00:11:54
no presente do subjuntivo por exemplo
00:11:56
indico uma ação duvidosa que pode
00:11:58
acontecer no presente é ou no pretérito
00:12:00
imperfeito embora estivesse do
00:12:02
subjuntivo dê uma olhada lá em verbo é
00:12:04
importante viu isso da verbo pegar de
00:12:06
novo uma gramática da verbo modos
00:12:09
verbais tempos verbais isso é muito
00:12:11
importante para interpretação de texto é
00:12:14
muito importante isso gera uma diferença
00:12:17
muito grande então nada de quanto vou
00:12:19
não com quanto eu vá embora sou embora
00:12:25
seja sempre as conjunções concessivas
00:12:28
levam o verbo para o modo subjuntivo ou
00:12:30
no presente ou no pretérito imperfeito
00:12:32
mas sempre verbo no modo a gente vê eu
00:12:35
vejo esses erros nas expedições eu fico
00:12:37
muito revoltado nossa como eu fico
00:12:39
revoltado sabe assim eu fico muito
00:12:41
contrariado lembre-se Estatuto da Ordem
00:12:44
linguagem
00:12:46
escorreita do fundo do coração e muita
00:12:50
gente muito arrogante não aceita essa
00:12:52
essa ideia tem que tomar muito cuidado
00:12:54
em relação a isso bem agora vamos lá
00:12:57
veja só que lindo que eu quero mostrar
00:12:59
que a vocês as conjunções podem essas
00:13:03
aqui as adverbiais algumas delas serem
00:13:06
substituídas por atenção
00:13:09
preposições e
00:13:12
advérbios repito
00:13:15
preposições e advérbios E essas
00:13:19
preposições e esses advérbios podem ser
00:13:22
concessivos agora Qual é a condição de
00:13:25
existência Olha bem aqui Qual a condição
00:13:28
existente para usar uma preposição
00:13:30
concessiva Qual é a condição de ciências
00:13:33
para usar um advérbio concessivo
00:13:35
Atenção atenção quais são eles os de
00:13:39
concessão a atenção não
00:13:43
obstante
00:13:46
cuidado
00:13:50
apesar de
00:13:54
cuidado
00:13:57
olha um Como
00:13:58
malgrado já devem ter ouvido falar
00:14:01
certo ou não
00:14:03
e
00:14:05
entrementes
00:14:09
Vamos lá gente quais são eles só para
00:14:12
nós ratificarmos aqui tá vendo como é
00:14:14
que esse assunto é importante como esse
00:14:16
assunto é importante né não obstante
00:14:21
apesar de
00:14:23
malgrado e entrementes repito não
00:14:27
obstante apesar de malgrado e entremente
00:14:33
todos eles repito todos eles são
00:14:37
extremamente importantes para que você
00:14:41
possa escrever bem como é que eu uso
00:14:42
atenção
00:14:44
a mesma ideia dada de concessão só que
00:14:48
enquanto estes tem verbo as condições
00:14:51
concessivas no modo subjuntivo
00:14:57
as preposições concessivas tem verbo no
00:15:02
infinitivo
00:15:07
vamos lá aqui comigo vamos lá pensou em
00:15:10
conjunções concessivas o verbo vai ser
00:15:12
para o modo subjuntivo pensou em
00:15:15
advérbios e preposições o modo é sempre
00:15:19
o modo infinitivo a forma infinitiva do
00:15:24
verbo Professor quais são eles não
00:15:28
obstante apesar de malgrado entretanto
00:15:31
são jurídicos né a outros mas jurídicos
00:15:33
são esse então atenção como é que eu
00:15:35
faria isso se eu fosse escrever assim
00:15:40
o cliente
00:15:43
o cliente
00:15:46
tem
00:15:48
razão
00:15:50
embora
00:15:52
o juiz
00:15:55
entenda diferente
00:15:59
em termos diferente embora o juiz
00:16:02
entenda olha aqui
00:16:06
viu
00:16:08
embora o juiz entenda já era quebra de
00:16:11
expectativa de algo que se possa prever
00:16:13
quem falou isso estabeleceu uma ideia de
00:16:15
elegância agora vamos imaginar o
00:16:17
seguinte
00:16:18
o cliente
00:16:21
tem razão quando eu uso apesar de não é
00:16:28
uma locução prepositiva Vamos gente sim
00:16:30
ou não senhores sim ou não Sim esse
00:16:34
apesar de gera
00:16:38
imediatamente o verbo no infinitivo
00:16:41
portanto
00:16:43
note
00:16:44
embora entenda e apesar de entender esse
00:16:50
apesar de entender entender a infinitivo
00:16:54
apesar de entender diferente
00:16:57
malgrado entender diferente entendeu ou
00:17:01
não
00:17:02
percebe
00:17:04
entrementes entender diferente esses
00:17:07
elementos linguísticos todos estão
00:17:11
ligados ao verbo no modo infinitivo eu
00:17:14
fico revoltado que muita gente sai da
00:17:16
faculdade houve o juiz falar e acha
00:17:20
bonito né tremends achou lindo o juiz
00:17:22
falar entremente o professor fala
00:17:24
entremente não sabe usar e fica feio
00:17:29
é tosco é tosco então para você que me
00:17:34
Assiste aqui agora que assiste a mim
00:17:36
perdão tem que estabelecer a regência
00:17:38
assistir a alguém no sentido de ver viu
00:17:41
cuidado com gramática normativa é
00:17:43
fundamental ter cuidado com gramática
00:17:45
normativa né então voltamos aqui então
00:17:48
sai da da
00:17:50
faculdade e de você que assiste a mim e
00:17:55
que saiu faça o que eu acabei de falar
00:17:57
de copiar sem entender o que você está
00:18:00
falando use bem é muito importante você
00:18:03
percebe começa matéria importante E aí
00:18:06
uma outra observação importante sabe
00:18:08
essas condições concessivas elas estão
00:18:10
aqui né na subordinativas adverbiais
00:18:12
elas podem iniciar período todas todas
00:18:20
todas todas
00:18:25
podem iniciar período todas podem
00:18:29
iniciar
00:18:31
parágrafos
00:18:33
todas todas e até recomendável porque da
00:18:38
ênfase na marcação ideológica
00:18:41
Professor porque por favor porque isso
00:18:46
acontece não diga isso porque isso
00:18:49
acontece
00:18:50
deslizei porque isso acontecem todo
00:18:52
sentido do mundo quando eu digo assim
00:18:55
eu
00:18:57
saí cedo vamos lá esse erro é sujeito
00:19:01
sair é um verbo intransitivo e cedo é
00:19:05
adjunto adverbial Ok eu saí
00:19:10
mas se eu digo eu saí
00:19:14
quando
00:19:16
amanheceu
00:19:22
uma pequena diferença esse eu sujeito o
00:19:25
sair bebem transitivo continua sendo e
00:19:28
quando amanheceu também de um trivial
00:19:30
Mas qual é a diferença de cedo
00:19:35
e quando amanheceu
00:19:37
repito Qual a diferença de cedo e quando
00:19:40
amanheceu é porque cedo é uma palavra é
00:19:43
um advérbio note o cedo é uma palavra é
00:19:47
um advérbio e quando amanheceu é uma
00:19:49
oração note-a oração e esta oração tem o
00:19:54
que olha que veja só que interessante
00:19:55
uma conjunção que conjunção de tempo que
00:19:59
conjunção é essa quando então quando é
00:20:03
uma conjunção que vai introduzir a
00:20:06
oração a conjunção é o marcador olha vai
00:20:09
começar uma outra oração Você concorda
00:20:11
comigo que eu posso pegar cedo e colocar
00:20:13
aqui e dizer assim cedo vírgula eu saí e
00:20:18
posso pegar esse quando amanhecer todo
00:20:20
toda oração não é sua conjunção é quando
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amanheceu deslocar dizer quando
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amanheceu vírgula eu saí você vai
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perceber que esse quando amanheceu que
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está aqui tal como todos os outros
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estabelecem função sintática são
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adjuntos adverbiais e esses adjuntos
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bebiais por serem poderem ser deslocados
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todas as condições subordinativas
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adverbiais podem iniciar parágrafos
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podem vir depois de ponto então você
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pode colocar ponto embora blá blá blá
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blá blá ponto com quanto blá blá blá blá
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ou então iniciar um parágrafo com quanto
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blá blá blá blá porque porque essas
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conjunções elas introduzem estrutura de
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função sintática e se introduzem
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estruturas de função sintática elas
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podem ser deslocadas para o início do
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período elas podem ser deslocadas para o
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início do parágrafo notou como é técnico
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Eu costumo dizer Nossa mas é difícil
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demais difícil para quem não quer
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estudar mas para você não para você
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simples Você é bastante interessante
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consegue compreender isso ou não os
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nossos cursos é isso que eu quero
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colocar vocês são cursos profundos
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aprofundados Esta é a nossa meta é de
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profundidade em curso você está cansado
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de coisas online que sejam superficiais
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judiciais não quer fazer superficiais
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quer fazer coisa que é do seu texto
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gente é muito ridículo é muito feio né
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assim só ficar trabalhando nesse plano
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da superficialidade sabe a pessoa mas eu
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quero não não é isso que o mundo quer de
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você o interesse não é o que você quer o
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que interessa é o que o poder judiciário
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que é de você o que interessa é o que a
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sociedade que é de você do ponto de
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vista linguístico porque contrário você
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vai falar sozinho
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vamos lá
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ao falarmos portanto das conjunções
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concessivas eu posso falar com quanto
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blá blá blá ainda que posto que mesmo
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que e iniciar período certo bem voltemos
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agora as conjunções que indicam causa é
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estas também são perigosíssimas Nossa
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são extremamente importantes
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extremamente importantes conjunções como
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porque Pois por quanto pois que já que
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visto que a tabela de conjunção está aí
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dado que olha só que interessante todas
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essas conjunções estabelecem aqui a
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lógica de causa e o que é causa Nossa
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esse aqui para o direito é fundamental
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fundamental O que é causa
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a causa da explicação é a razão
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de ser de algo O que significa dizer que
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toda a conjunção causal estabelece
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alguma coisa que vem antes da
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consequência antes repito da
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consequência e que por que vem antes da
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consequência repito e que porque vem
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antes da consequência esta conjunção que
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é chamada de conjunção de natureza
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causal toda ela conjunção de natureza
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causal indica lá a razão de ser de
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alguma coisa exemplo
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o juiz
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Observe julgou
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dado que por quanto
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entendeu
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que
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O
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reclamante tem razão Note
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esta conjunção que a conjunção dado que
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vai marcar
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a causa ou seja isto aqui que é marcado
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por ela
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entender que o reclamante tem razão
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atenção isso aqui ó consegue ver vem
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aqui comigo entender que o reclamante
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tem razão isto aqui é
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anterior
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anterior juiz viu isso aqui antes disso
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aqui que é consequência então a marca da
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conjunção a marcação da conjunção causal
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é de indicar que antes repito de ter
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feito isso aqui ó julgar procedente ele
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por ser a razão por ser a causa já tinha
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entendido que o réu tem razão então a
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causa estabelece isso tanto que no
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direito penal ao nome para isso né
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chama-se nexo de causalidade não é isso
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então essas conjunções causais por
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quanto dado que estabelecem essa relação
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de causa com uma consequência sempre
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estão na lógica da causa consequência
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por Óbvio vem depois tudo bem tranquilos
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bem é importante observar que porque
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Pois por quanto pois que já que dado que
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né visto que todas elas podem ser
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substituídas por uma
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preposição importante isso preposição
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causal
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você já sabem disso né todas elas têm lá
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preposição preposição causal e quais são
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as preposições causais Então por
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é uma delas por uma delas então o juiz
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Observe julgou
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procedente
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porque o porquanto entendeu né por
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entender
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note se é preposição acabei de falar nas
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possessivas o verbo vai para o
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infinitivo por entender por entender por
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porque entendeu Por quanto entendeu por
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entender pois quem entendeu por entender
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já que entendeu por entender visto que
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entendeu por entender
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Tranquilo isso
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compreendem que a preposição Sempre
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coloca o verbo para o infinitivo então é
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importante tá vendo como uma escrita é
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fundamental tem que saber escrever eu tô
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aqui no curso de português é para
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mostrar a vocês como escrever não com
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dicazinha mas escrever texto o objeto
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desse curso é para o texto para corrigir
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esses detalhes que as pessoas não veem
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não é só questão de grafia grafia é
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muito simples a questão é isso aqui é
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coesão referencial e coesão sequencial
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isso que prejudica muito o texto do
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jurista vejamos então aqui a
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continuidade do que nós vamos colocar
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uma outra observação Meu Deus Meu Deus
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Meu Deus Meu Deus muita gente usa Eis
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que nossa isso aqui é uma coisa absurda
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é Nossa Senhora e vez que como
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conjunções causais Então vamos lá em
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verdade vos digo
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Eis que e
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fico até bravo com isso e vez que não
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são conjunções causais não são
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conjunções causais não mil vezes não
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então sabe aquela coisa juiz entendeu
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julgou procedente vez que entendeu que O
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reclamante tinha razão vez que coisa em
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cima nenhuma não use isso ridículo Eis
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que com isso nenhuma não use isso é
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ridículo isso é contra a gramática
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normativa da língua portuguesa nada de
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Eis que nada de vez que Eis que está
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ligado a palavra denotativa Eis que
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chegou o juiz
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né olha aqui ó chegou o juiz e o vesc
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não existe mas então colocaria porque
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mas por que coloquial sei pois mas pois
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eu coloquei ao seito não quer usar então
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use por quanto que clássico use pois que
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que é clássico já que que é classe visto
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que que é classe dado o que que é
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clássico Veja uma vez que que é clássico
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outro atenção por fim
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na medida cuidado
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em que na medida em que na
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medida em que na medida em que não é na
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medida em que também é clássico todos
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eles podem perfeitamente substituir
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esses que estão aqui que estão
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equivocados do ponto de vista da
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gramática normativa na lógica da
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perspectiva causal
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você entende como é altamente perigoso e
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ridículo o que muitos fazem relação essa
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estrutura e tem que pegar pesado mesmo
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perdoe-me mas eu tenho que pegar pesado
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para dizer que você quando faz isso você
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é mancha a língua o português jurídico
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não pode hipótese alguma certo vamos
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então ao próximo bloco que vamos
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continuar