Quilombolas resistem ao avanço do Complexo Portuário de Suape em Pernambuco

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摘要

TLDRNo litoral sul de Pernambuco, a comunidade quilombola Ilha de Mercez enfrenta a pressão para deixar seu território devido à expansão do complexo industrial portuário de Suape. O Ministério Público Federal interveio contra um recurso que buscava a reintegração de posse de uma área ocupada por uma moradora, afirmando que a discussão deve aguardar a demarcação das terras quilombolas. Os moradores relatam dificuldades causadas pela expansão do porto, que afeta a pesca e o acesso a serviços. Ativistas argumentam que não houve consulta adequada à comunidade sobre propostas de relocação, destacando a violação de normas internacionais relacionadas aos direitos das comunidades tradicionais.

心得

  • 🏞️ A luta por território entre comunidades e o porto de Suape é intensa.
  • ⚖️ O MPF pede que a reintegração de posse aguarde demarcação das terras.
  • 🌱 A expansão do porto causa impactos significativos na pesca local.
  • 🚧 Moradores enfrentam barreiras no acesso a serviços públicos.
  • 💬 Ativistas denunciam a falta de consulta aos quilombolas nas propostas de relocação.
  • 🌍 A situação viola a Convenção 169 da OIT sobre direitos indígenas.
  • 👵 A história e identidade da comunidade estão ligadas à terra que ocupam.
  • 🌊 A interrupção do Rio Tatuoca afeta a subsistência da comunidade.
  • ✊ A resistência da comunidade é uma luta pela herança cultural e territorial.
  • 🚫 Desejo de manter a identidade quilombola é forte entre os moradores.

时间轴

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    No litoral sul de Pernambuco, comunidades tradicionais enfrentam o avanço do complexo Industrial portuário de Suape. O quilombo Ilha de Mercez é o epicentro dessa disputa, onde residentes lutam para permanecer em seu território diante da pressão do complexo industrial. Recentemente, o Ministério Público Federal defendeu a permanência do quilombo, argumentando que a reintegração de posse do porto só pode ocorrer após a demarcação das terras quilombolas. Há anos, a expansão do porto causou danos à comunidade, interrompendo recursos naturais essenciais para a pesca e subsistência. Os moradores relatam que além do deslocamento, enfrentam barreiras ao acesso a serviços públicos e transporte. A proposta de relocação da comunidade quilombola sem o devido diálogo e consentimento é contestada por ativistas, que afirmam que isso violaria normas internacionais de direitos humanos. A história da Ilha de Mercez reflete a luta contínua de comunidades tradicionais contra projetos que ameaçam seu modo de vida e identidade.

思维导图

视频问答

  • Qual é a principal disputa no litoral sul de Pernambuco?

    A disputa envolve comunidades tradicionais e o complexo industrial portuário de Suape, especialmente em relação ao quilombo Ilha de Mercez.

  • O que o Ministério Público Federal argumentou em relação à reintegração de posse?

    O MPF argumentou que a discussão jurídica deve esperar a conclusão do processo de demarcação da terra quilombola.

  • Desde quando o quilombo Ilha de Mercez é certificado?

    O quilombo recebeu certificação da Fundação Palmares em 2017.

  • Quais são os impactos da expansão do porto na comunidade?

    A expansão do porto afetou a pesca, interrompeu o Rio Tatuoca e dificultou o acesso a serviços públicos.

  • O que ativistas e entidades alegam sobre a relocação da comunidade?

    Eles afirmam que os quilombolas não foram devidamente consultados e que as propostas violam normas internacionais.

  • Qual norma internacional está sendo violada na disputa?

    A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, que trata do direito de consulta e consentimento das comunidades.

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    pela terra deixa de lados opostos
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    cobrava a reintegração de posse de uma
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    argumentou que a discussão jurídica só
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    pode avançar após a conclusão do
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    processo de demarcação da terra
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    do INCRA a disputa Começou quando suap
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    acionou a Justiça de Pernambuco e alegou
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    que uma moradora ocupava irregularmente
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    uma área do porto depois o caso foi
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    transferido para a justiça federal por
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    se tratar de terras tradicionalmente
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    ocupadas por quilombolas e eu não vou eu
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    não vou dar o braço a torcer porque foi
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    eu nasci nde eu me criei tive meus filh
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    já tava criando meus netos hoje já sou
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    bisavó e não vou abrir mão fao assim
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    mas desde os anos 2000 com a expansão do
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    porto os moradores relatam que há
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    para a pesca e subsistência da
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    comunidade hoje já desobstruído querem
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    gente a todo o custo daqui onde nós
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    somos nascido e criado aqui e tem toda
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    uma história pois suap ela tem 47 anos
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    meu avô morreu com 87 então assim Fora
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    as outras as outras pessoas que vieram
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    antes da gente então a gente luta a todo
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    o custo para ficar aqui no nosso
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    para o transporte e o acesso a serviços
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    públicos eles eh polui o mangue aí isso
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    proíbe a gente é proíbe não né dificulta
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    a nossa pesca
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    eles
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    eh dificulta em várias áreas aqui na
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    verdade em questão de transporte
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    e se chegar algum benefício para cá pra
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    gente que como somos uma comunidade
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    quilombola ele tenta Tod todo custo com
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    que esse recurso não chegue aqui então
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    assim é o poder público né assim é o
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    poder maior contra a gente né para
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    tentar resolver o impasse suap contratou
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    um estudo sobre a viabilidade
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    famí organizado pelo Instituto de apoio
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    à universidade de Pernambuco nós somos
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    contratados pel suap para fazer um
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    levantamento de
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    informações para estudar algumas
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    questões de Meio Ambiente para estudar
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    um outro ambiente para as famílias que
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    querem ser reloc esse ambiente aqui tem
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    as mesmas características de onde eles
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    estão o ambiente é esse vamos entregar o
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    projeto de casa o perfil é esse a casa
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    que a gente indica é esse modelo nós
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    vamos é isso que nós vamos estar
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    probando ativistas e entidades como
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    fórum Swap contestam a iniciativa e
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    propostas violam normas internacionais
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    acho que a primeira coisa que a gente
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    tem que levar em consideração
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    é existe a possibilidade da gente falar
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    a uma realocação de uma comunidade
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    quilombola que seja sustentável quando a
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    gente fala de uma comunidade quilombola
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    eh a gente tá falando de uma comunidade
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    que tem na sua relação com o seu
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    território uma das características
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    estruturais da sua própria identidade
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    Então esse é um primeiro ponto que é que
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    é fundamental se colocar e mais do que
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    isso
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    eh a gente entende que esse esse projeto
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    ele é um projeto que viola frontalmente
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    a convenção 169 da organização
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    internacional do trabalho e por quê
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    Porque o direito de consulta e
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    consentimento da comunidade ele não foi
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    respeitado a história da ilha de mce é
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    mais um capítulo da tensão entre
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    comunidades tradicionais e o porto de
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    suap que já dura 40 anos Considero mang
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    a minha firma porque o dinheiro que o
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    meu marido tir hoje nem trabalhando aqui
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    não é trabalhando fora o dinheiro que
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    ele tira dentro de uma Quira eu tiro
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    dentro de quatro dias dentro do mang e
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    sou uma mulher doente Dentro de quatro
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    dias eu tiro esse dinheiro de Aratu Eu
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    trabalho com isso aí mais outras tipo de
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    pesca eu não quero trocar meu mang por
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    firma nenhuma tá entendendo eu não quero
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    viu eu só quero que suap respeite nós e
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    deixe a gente p
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