00:00:00
[Música]
00:00:12
Nesta aula vamos compreender princípios
00:00:14
da vigilância epidemiológica da renase
00:00:17
como definição de caso objetivos funções
00:00:21
vigilâncias específicas e planejamento
00:00:23
das rotinas vigilância epidemiológica
00:00:27
consiste em um conjunto de ações que i o
00:00:30
conhecimento a detecção ou a prevenção
00:00:33
de Qualquer mudança nos fatores
00:00:35
determinantes e condicionantes da Saúde
00:00:38
individual ou coletiva com a finalidade
00:00:41
de se recomendar e adotar as medidas de
00:00:43
prevenção e controle das doenças ou dos
00:00:46
agravos seu propósito é fornecer
00:00:49
orientação técnica para os que têm a
00:00:51
responsabilidade de decidir sobre a
00:00:53
execução de ações de controle de doenças
00:00:56
e agravos um dos pré-requisitos para o
00:00:58
desenvolvimento de ações de vigilância é
00:01:00
a definição de caso essa definição
00:01:03
padronizada subsidia a notificação e a
00:01:06
investigação de casos e assegura que
00:01:08
sejam diagnosticados adequadamente isso
00:01:11
permitirá a identificação de perfis
00:01:13
epidemiológicos da doença no tempo lugar
00:01:16
e pessoa no Brasil define-se caso de
00:01:20
renise pela presença de um ou mais dos
00:01:23
seguintes critérios conhecidos como
00:01:25
sinais cardinais da rancenize lesão E ou
00:01:29
área da pele com alteração de
00:01:30
sensibilidade térmica e ou dolorosa e ou
00:01:34
tátil espessamento de nervo periférico
00:01:37
associado a alterações sensitivas e ou
00:01:40
motoras e ou autonômicas presença do
00:01:44
micobacterium lepra confirmada na
00:01:46
baciloscopia de esfregaço intradérmico
00:01:49
ou na biópsia de pele os principais
00:01:52
objetivos da vigilância da renias e no
00:01:54
Brasil são detectar e tratar
00:01:57
precocemente os casos novos a fim de
00:02:00
interromper a cadeia de transmissão e
00:02:02
prevenir as incapacidades físicas
00:02:04
examinar e orientar contatos de casos de
00:02:07
rancenize com enfoque na detecção em
00:02:10
fase inicial da doença e na redução das
00:02:12
fontes de transmissão analisar a
00:02:14
situação epidemiológica e operacional da
00:02:17
ranas de forma sistemática e contínua
00:02:20
com vistas a subsidiar o planejamento e
00:02:24
ações para redução da carga da doença é
00:02:27
importante frisarmos que a vigilância
00:02:29
epidemi lógica da ancian deve ser
00:02:31
realizada em todos os níveis de atenção
00:02:34
primária secundária e terciária e de
00:02:37
gestão Municipal Estadual e nacional
00:02:40
para isso é imprescindível ter clareza
00:02:43
das funções da vigilância epidemiológica
00:02:45
entre estas destacam-se coleta e
00:02:48
processamento de dados análise e
00:02:50
interpretação dos dados processados
00:02:53
divulgação de dados informações e
00:02:56
indicadores referentes aos casos de
00:02:58
renias e seus contatos investigação
00:03:01
epidemiológica de casos e contatos
00:03:04
análise dos resultados obtidos
00:03:06
recomendações para o controle da doença
00:03:09
na vigilância da henes existem alguns
00:03:11
aspectos de vigilâncias específicas que
00:03:14
são extremamente importantes entre eles
00:03:17
destacam-se a vigilância de contatos a
00:03:20
das recidivas a dos menores de 15 anos a
00:03:23
das incapacidades físicas em decorrência
00:03:25
da hanseníase e a da resistência
00:03:28
antimicrobiana a vigilância dos contatos
00:03:31
é uma importante estratégia para a
00:03:33
interrupção da cadeia de transmissão e
00:03:35
redução da carga da doença essa ação tem
00:03:38
por finalidade a descoberta de casos
00:03:40
novos e de fontes de transmissão
00:03:42
considera-se contato de hanseniase toda
00:03:45
e qualquer pessoa que resida ou tenha
00:03:48
residido conviva ou tenha convivido com
00:03:50
o doente de anise no âmbito domiciliar
00:03:54
nos últimos 5 anos anteriores ao
00:03:56
diagnóstico da doença podendo ser
00:03:58
familiar Ou não para detalhes acerca de
00:04:01
como realizar vigilância dos contatos de
00:04:03
henize acesse o protocolo clínico e
00:04:06
diretrizes terapeuticas de rancenise
00:04:09
quanto à vigilância de pessoas menores
00:04:11
de 15 anos acometidas pela rancenise Os
00:04:14
Profissionais de Saúde diante de um caso
00:04:16
suspeito de ranas e nesse grupo etário
00:04:18
devem preencher o protocolo complementar
00:04:21
de investigação diagnóstica de casos de
00:04:23
ananías em menores de 15 anos pcid em
00:04:27
menores de 15 anos se confirmado o caso
00:04:30
a unidade de saúde deve remeter esse
00:04:33
protocolo à Secretaria Municipal de
00:04:35
Saúde com a ficha de notificação e
00:04:38
investigação de rancenismo anexando
00:04:40
cópia no prontuário a Secretaria
00:04:42
Municipal de Saúde mediante a análise do
00:04:45
pcid em menores de 15 anos encaminhada
00:04:48
pela Unidade de Saúde deve avaliar a
00:04:50
necessidade de promover a investigação e
00:04:53
validação do caso ou de
00:04:55
referenciá-los com profissionais mais
00:04:58
experientes ou a referência Regional ou
00:05:01
estadual para a confirmação do
00:05:03
diagnóstico outra vigilância é a das
00:05:05
incapacidades físicas sobretudo de casos
00:05:08
em menores de 15 anos com grau dois de
00:05:11
incapacidade física em decorrência da
00:05:13
rancenise nessa situação todos os casos
00:05:16
devem ser investigados os objetivos da
00:05:19
investigação são confirmar o caso e a
00:05:22
incapacidade física identificar os
00:05:24
motivos para o diagnóstico tardio
00:05:27
identificar o vínculo epidemiológico
00:05:29
verificar o tratamento que foi
00:05:31
instituído para as incapacidades físicas
00:05:33
desde o momento que foi realizada a
00:05:35
avaliação neurológica simplificada
00:05:37
reorientar condutas caso necessário e
00:05:40
identificar situações de vulnerabilidade
00:05:43
social de estigma e de discriminação por
00:05:47
sua vez a vigilância das recidivas
00:05:49
ocorre diante de um caso suspeito de
00:05:52
reativação da doença após conclusão do
00:05:54
tratamento para Rane a unidade de saúde
00:05:58
deve preencher a ficha de investigação
00:06:00
de suspeita de recidiva e encaminhar o
00:06:03
caso à unidade especializada mais
00:06:05
próxima uma vez confirmado o diagnóstico
00:06:07
a unidade de saúde deve remeter a ficha
00:06:10
a Secretaria Municipal de Saúde com a
00:06:12
ficha de notificação ou investigação da
00:06:14
rancenize anexando cópia no prontuário
00:06:17
do paciente para maiores detalhes da
00:06:19
operacionalização dessa vigilância
00:06:21
acesse o protocolo clínico e diretrizes
00:06:24
terapêuticas da henis e diretrizes para
00:06:27
vigilância atenção e elimina da
00:06:29
hanseníase como problema de saúde
00:06:32
pública outro destaque é para a
00:06:34
vigilância da Resistência antimicrobiana
00:06:37
cujo objetivo é conhecer a frequência a
00:06:39
distribuição e as características de
00:06:42
casos de rancenise com resistência aos
00:06:44
fármacos do tratamento da doença no país
00:06:47
para maiores detalhes da
00:06:48
operacionalização dessa vigilância
00:06:50
acesse o protocolo clínico e diretrizes
00:06:53
terapêuticas da renise por fim é
00:06:56
imprescindível o planejamento das
00:06:58
rotinas de vigilância epidemiológica da
00:07:00
ranise nesse planejamento definimos as
00:07:03
rotinas a periodicidade e o cronograma
00:07:07
de execução necessários ao
00:07:09
desenvolvimento das ações de vigilância
00:07:11
como exemplo destacamos as rotinas de
00:07:14
análise da completitude de consistência
00:07:17
de duplicidade a atualização do boletim
00:07:19
de acompanhamento o desenvolvimento das
00:07:21
vigilâncias específicas como em menores
00:07:24
de 15 anos de resistência antimicrobiana
00:07:27
de recidivas de contato A análise e o
00:07:30
monitoramento dos indicadores Assessoria
00:07:33
Técnica aos municípios ou unidades de
00:07:35
saúde e a retroalimentação de
00:07:37
informações por meio de boletins
00:07:40
epidemiológicos Nesta aula além dos
00:07:42
aspectos conceituais da vigilância da
00:07:44
rancenise abordamos Parte dessas rotinas
00:07:47
como as vigilâncias específicas em
00:07:50
seguida abordaremos acerca da qualidade
00:07:52
da coleta e do processamento de
00:07:58
dados and
00:08:01
[Música]