educação básica e ensino no brasil módulo i 720p

00:43:26
https://www.youtube.com/watch?v=MUBblmaNrtQ

摘要

TLDRProfessor Iranete's lecture introduces the course on education in Brazil, focusing on basic education policies and curriculum. She shares her extensive background in education, emphasizing her experience in public schools and higher education. The course will explore the historical, social, and political context of Brazilian education, starting from colonization and the role of Jesuit missionaries in early education. Key themes include the evolution of educational policies through various historical periods, including the influence of Getúlio Vargas and the rise of neoliberal reforms in the 1990s. The lecture highlights the importance of understanding these contexts to grasp the current state of education in Brazil.

心得

  • 📚 The course covers Brazilian education policies and curriculum.
  • 👩‍🏫 Professor Iranete has over 10 years of experience in education.
  • 📜 Historical context includes colonization and Jesuit influence.
  • 🏛️ Getúlio Vargas played a significant role in educational reforms.
  • 📈 The 1990s saw the rise of neoliberal educational policies.
  • ✊ Paulo Freire emphasized education for empowerment.
  • 📖 Resources will be provided for further reading.
  • 🔍 Understanding history is key to grasping current educational issues.
  • 🌍 The course will explore social movements in education.
  • 🗓️ Next class will focus on the 1990s reforms.

时间轴

  • 00:00:00 - 00:05:00

    The professor introduces herself and outlines the course on education in Brazil, emphasizing the need for dedication in understanding the historical, social, and political context of Brazilian education. She shares her background in public education and her academic qualifications, highlighting her focus on policies that support popular education.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    The discussion begins with the impact of colonization on Brazilian education, noting the imposition of Portuguese culture on indigenous peoples and the role of Jesuit priests in the early educational system. The professor emphasizes the historical roots of educational policies in Brazil and their connection to social and political dynamics.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    The professor elaborates on the Jesuit educational methods, including catechization and the use of the Portuguese language to communicate with indigenous peoples. She references key historical texts that document these early educational practices and their implications for Brazilian society.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    The narrative continues with the exploration of the interests behind colonization and education, highlighting the economic motivations for controlling indigenous labor and the establishment of a hierarchical educational system that excluded many groups from access to education.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    The professor discusses the evolution of educational practices in Brazil, particularly the transition from Jesuit control to a more secular educational framework following the expulsion of Jesuits. She outlines the changes in educational methodologies and the introduction of new pedagogical approaches during this period.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    The conversation shifts to the period of the Republic, focusing on the significant reforms initiated by Getúlio Vargas in the 1930s. The professor highlights the establishment of the Ministry of Education and the influence of the New School movement on educational policies, emphasizing the need for inclusive education.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    The professor details the ongoing struggles for educational reform in Brazil, particularly the tensions between traditional and progressive educational philosophies. She discusses the role of intellectuals and educators in advocating for a more equitable education system that addresses the needs of marginalized populations.

  • 00:35:00 - 00:43:26

    The lecture concludes with a reflection on the neoliberal reforms of the 1990s and their impact on Brazilian education. The professor emphasizes the importance of understanding these historical contexts to engage critically with current educational policies and practices.

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视频问答

  • What is the focus of the course?

    The course focuses on education in Brazil, particularly basic education policies and curriculum.

  • Who is Professor Iranete?

    Professor Iranete is an educator with over 10 years of experience in public schools and higher education, specializing in education policy and curriculum.

  • What historical context will be covered?

    The course will cover the historical, social, and political context of Brazilian education, starting from colonization.

  • What role did Jesuit missionaries play in Brazilian education?

    Jesuit missionaries were instrumental in the early formal education in Brazil, focusing on catechization and communication with indigenous peoples.

  • What are some key periods in Brazilian education history?

    Key periods include the colonial period, the era of Getúlio Vargas, and the neoliberal reforms of the 1990s.

  • What is the significance of the 1988 Constitution for education?

    The 1988 Constitution established the right to education for all, influencing subsequent educational policies.

  • How did Paulo Freire influence education in Brazil?

    Paulo Freire promoted education as a means of conscientization and empowerment for the marginalized.

  • What are the main themes of the course?

    Main themes include the impact of colonization, the evolution of educational policies, and the role of social movements in education.

  • What is the importance of the 1990s reforms in Brazilian education?

    The 1990s reforms were influenced by neoliberal policies and aimed at restructuring the educational system.

  • What resources will be provided for the course?

    The professor will provide texts and references for further reading on the history and policies of Brazilian education.

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    Olá eu sou a professora iranete vou
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    trabalhar com vocês a disciplina de
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    educação no Brasil e educação básica e
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    políticas de Educação Básica e currículo
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    É uma disciplina que tem um conteúdo bem
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    extenso que requer de cada um de vocês
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    certa dedicação né nas leituras na
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    compreensão e interpretação Até mesmo
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    porque nós vamos traçar de um Marco
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    histórico sócio-histórico e político da
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    educação brasileira que requer um olhar
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    lá na história do Brasil e no processo
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    de colonização Então quem eu sou de onde
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    eu vim e o que eu vou que eu pretendo né
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    articular nessa disciplina com vocês eu
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    sou professor iranete Sou professora da
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    área de política gestão currículo da
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    educação
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    tem uma experiência na área constituída
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    na escola pública a mais de 10 anos e no
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    ensino superior tanto na rede privada
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    quanto na universidade pública
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    na área de currículo política e gestão
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    da educação então todas as minhas
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    experiências sempre foram voltadas para
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    as políticas que estão em torno da
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    educação popular aquelas que foram
  • 00:01:15
    constituídas
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    com resistência e força da maioria da
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    população Então as políticas de Educação
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    do Brasil elas foram constituída a base
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    dessa força então a minha formação é em
  • 00:01:30
    pedagogia né toda minha vida foi
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    construída na escola pública e na
  • 00:01:35
    universidade pública federal aqui do
  • 00:01:37
    Estado da Paraíba
  • 00:01:39
    eu sou pedagoga deformação tem um
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    especialização em gestão pública
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    mestrado em educação e doutorado em
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    educação então toda minha vida foi
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    construída em cima desse percurso
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    histórico né e político da educação
  • 00:01:55
    tendo em vista que as nossas
  • 00:01:58
    experiências foram constituída com
  • 00:02:00
    relação com base na escola pública tanto
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    como aluna e sobretudo como as Primeiras
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    Experiências comecei no curso de
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    pedagogia virtual há pouco mais de 11
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    anos no ensino superior e essa
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    trajetória foi se firmando e se
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    constituindo né na também na academia
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    nas Produções literárias E acadêmicas
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    então todo minha publicação ela está
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    voltada para isso Inclusive a
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    disponibilizo para vocês alguns textos
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    da minha de minha autoria e de colegas
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    que são pesquisadores da área de
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    educação e política
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    então a disciplina ela trata
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    especificamente do contexto da Educação
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    Básica e ensino no Brasil como eu falei
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    anteriormente nós vamos trilhar um
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    processo Um percurso de leitura que
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    adentra na história da educação e
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    sobretudo na política da educação e na
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    afirmação dessa proposta enquanto
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    emancipação de um estado né de um de uma
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    regulamentação pública para a sociedade
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    brasileira que vem desde o processo de
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    colonização então o campo discursivo
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    dessa abordagem nesse primeiro encontro
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    da nossa aula trata-se pois de dois
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    caminhos primeiro das dimensões sociais
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    históricas e culturais da escolarização
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    no Brasil segundo da elite brasileira a
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    elite brasileira no controle da Educação
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    Básica tendo em vista que esses caminhos
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    se entrelaçam e se complementam no
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    sentido de trazer uns aportes
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    sócio-histórico e político econômico
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    natural da educação brasileira sobretudo
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    aquela que está voltada para o contexto
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    da educação básica então o primeiro
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    ponto eu gostaria de destacar a
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    colonização no Brasil e o processo de
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    descolarização quais são os Marcos que
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    regulamentam e que faz a gente anunciar
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    que é colonização ela tem a primeira
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    experiência de escolarização primeiro
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    porque nós brasileiros né sofremos um
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    processo muito átomo de colonização e as
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    marcas das dificuldades e das
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    ineficiência que nós temos hoje na
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    educação são frutos são resultados
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    sobretudo de tudo como ocorreu o
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    processo de colonização no Brasil e da
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    negação do direito à educação pública
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    principalmente Então a gente tem o forte
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    processo de aculturação dos portugueses
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    sobre os indígenas a gente sabe né a
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    gente tem muito bem isso relatado só que
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    a gente não consegue entender e muitas
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    vezes relacionar aquilo na prática né No
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    que diz respeito ao processo de
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    aculturação
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    o a sociedade brasileira sofreu isso né
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    Muito forte pela colonização e de certa
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    forma por uma força imposta pelos
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    portugueses aos indígenas nativos
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    indígenas que moravam aqui nesse
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    território a partir de ideias de força
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    religiosa muito forte e aí esses
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    portugueses através da ordem católica
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    Cristã foram bastante
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    impositivos em relação a trazer uma
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    forma de cultura e de forma forçada por
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    isso que chama-se aculturação porque
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    necessariamente os sujeitos nativos que
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    estavam aqui não estavam aptos ou não
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    foram né questionados ou se gostariam de
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    receber esse tipo de apuração né e de
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    instrumentalização como a força dos
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    portugueses viram nessa sociedade na
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    época colônia Então as primeiras
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    experiências de Educação na colônia
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    brasileira a gente sabe que foram
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    trazidos pelos padres jesuítas
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    demarca-se as primeiras experiências de
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    escolarização formal porque tinha todo
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    uma estratégia metodológica teórica
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    metodológica Com base na leitura das
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    sagradas escrituras e sobretudo no
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    processo de catequização né entender o
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    idioma nativo dos indígenas era uma
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    estratégia dos padres jesuítas sobretudo
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    de entender o seu idioma para poder
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    obter uma comunicação e ensinar a língua
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    portuguesa então nessa troca de
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    informação houve também
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    ensinamentos posteriormente a isso que é
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    o processo de fato de aculturação vem a
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    intervenção no processo de escolarização
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    que a catequização ensinar e fazer com
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    que esses nativos indígenas aprendessem
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    e para aprender é preciso ter o mínimo
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    comunicação e de relação com esse
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    sujeitos E aí é a forma como os padres
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    Jesuítas interviram
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    nas comunidades indígenas da colônia
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    brasileira foram muito forte e deixa nós
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    marcas isso não sou eu que digo mas são
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    todos os autores da literatura da
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    história da educação brasileira tais
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    como dermeval saviani tem várias obras
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    demarcando isso e eu sugiro para vocês a
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    leitura inclusive do livro História das
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    ideias pedagógicas no Brasil
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    além do 500 anos de educação no Brasil
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    que tem um texto bem interessante que
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    vocês vão poder utilizar isso na como
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    leitura como referência e vão estar
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    constituindo essa base dessa referência
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    que eu estou apresentando para vocês
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    então outras questões pontuais do
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    processo de colonização e da
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    escolarização
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    nesse período
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    diz respeito aos evidenciais interesses
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    do processo de colonização na educação
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    do Brasil
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    essa marca
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    registra-se com isso
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    a intenção de potencializar as relações
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    entre o reinado português e os nativos
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    indígenas por trás de tudo isso desse
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    interesse político social e religioso
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    existiu os interesses de utilizar da
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    força de trabalho desses nativos assim
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    como eles de outros né sujeitos de
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    origem africana que vieram ajudar a
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    construir o Brasil então era de fato
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    potencializar as relações com o reinado
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    português e daí ele potencial de
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    exploração econômica articular
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    comunicação e garantir o domínio sobre
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    as terras foi a primeira coisa que os
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    Padre Jesuítas fizeram quando chegaram
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    ao Brasil né foi tentar acomodar sim nas
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    comunidades indígenas e tentar ter um
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    diálogo pelo menos que fizesse com que
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    estes é padres se aproximassem desse
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    sujeitos disseminar a leitura dessa
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    escrituras porque porque através dessas
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    estratégias de comunicação em troca de
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    relação no diálogo na comunicação e na
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    intercomunicação vem a estratégia
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    metodológica que é exatamente fazer com
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    que esse sujeitos aprendessem através do
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    seu idioma português a leitura e começar
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    a constituir uma leitura dessa grades
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    escritura então eles separavam os homens
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    das mulheres as crianças dos mais idosos
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    e faziam todo uma preparação né chamada
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    de abnegação essa abnegação Era
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    exatamente
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    influenciar os cantos anfíbios o que até
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    hoje Se vocês olharem nas leituras que
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    vão ser suscitadas ao longo da
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    disciplina vocês vão perceber a marca
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    desse processo né E aí a gente vê que a
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    religião ela foi muito forte na
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    intervenção da Constituição da sociedade
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    brasileira e ela volta né Muito mais
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    fortemente nos tempos atuais Se vocês
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    forem olhar para a Literatura e
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    sobretudo para as políticas
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    e tudo isso tem o que tem a ver com a
  • 00:09:50
    exploração de mão de obra e favorecer os
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    interesses dos colonizadores o que a
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    gente vê hoje a gente vê uma sociedade
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    demarcada por um outro por uma outra
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    forma de estrutura e de modelo de
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    exploração que é capitalismo né que é
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    modernidade pós-modernidade Mas a gente
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    não deixa não perde de vista a forma né
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    como a intervenção da força colonizadora
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    chegou na colônia brasileira e se
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    instituiu de uma forma e ela foi
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    crescendo e demarcando o seu espaço com
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    decorrer do tempo e criando novas
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    performas o capitalismo hoje que na
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    época não era né mas era uma forma de
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    explorar e de conduzir a força de
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    trabalho né humana e muitas vezes
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    desumana na maioria das vezes eles
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    dizimaram milhões de indígenas e de
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    africanos que eles traficaram para
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    trazer para defender o patrimônio que
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    Portugal exigia dessa
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    então
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    é todo esse contexto histórico de
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    escolarização de marca um grande período
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    da história da educação brasileira e
  • 00:10:56
    sobretudo da política da educação
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    brasileira porque Era exatamente através
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    da mobilização da fé cristã que ia deter
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    o controle da sociedade e a possibilitar
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    a condução de um sujeito bom de um
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    sujeito que era agradável e estava apto
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    receptivo acolher as ordens vindas de
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    Portugal
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    esse segundo ponto a gente vai discutir
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    um pouco sobre as práticas educativas na
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    colonização brasileira as primeiras
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    experiências com a catequização de
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    Educação meramente formal porque eles
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    tinham todo mundo estratégia teórico
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    metodológica
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    chegou exatamente em
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    1549 com os primeiros Patos Jesuítas
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    chefiado pelo Padre Manoel da Nóbrega
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    primeira experiência aí começa de fato o
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    processo de catequização então nós temos
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    o primeiro período que é demarcado por
  • 00:11:53
    período heróico que é de 1549 a 1570 né
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    que são 21 anos de experiência dos
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    padres jesuítas dentro
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    das Comunidades nativas indígenas do
  • 00:12:07
    Brasil e aí posteriormente a isso quando
  • 00:12:10
    ele se acomoda começa a constituir os
  • 00:12:13
    colégios E aí começa a dar fôlego a uma
  • 00:12:16
    metodologia muito forte chamada rádio
  • 00:12:20
    estudioram que é o método pedagógico
  • 00:12:23
    vindo de Portugal para se instituir no
  • 00:12:27
    Brasil e aí a partir disso a abordagem
  • 00:12:30
    estava centrada no domínio da boa fé
  • 00:12:33
    através da abnegação da religião
  • 00:12:35
    católica ou seja do domínio do controle
  • 00:12:38
    da centralidade do Poder desses padres
  • 00:12:42
    E aí e para constituir também não só a
  • 00:12:46
    formação para a vida cristã mas
  • 00:12:48
    sobretudo para o sacerdotismo era um dos
  • 00:12:51
    seus principais interesses mas também
  • 00:12:53
    para ter o domínio né da força da
  • 00:12:56
    Condução do pensamento e aí a
  • 00:12:59
    centralidade das práticas educativas
  • 00:13:01
    elas foram demarcadas no território
  • 00:13:02
    brasileiro né pelo rato estudiosos
  • 00:13:05
    durante um período de 210 anos né o rato
  • 00:13:08
    de Órion só saiu Jesus só saíram do
  • 00:13:10
    Brasil quando o Marquês de Pombal
  • 00:13:12
    expulsou os Jesuítas do Brasil Então
  • 00:13:14
    quando esse sujeitos foram
  • 00:13:17
    expulso pelo reinado português começa-se
  • 00:13:21
    a criar um outro estratégia de
  • 00:13:23
    metodologia de ensino mas tem aquela
  • 00:13:26
    condução né digamos da regulamentação de
  • 00:13:29
    uma política que dava a condição de
  • 00:13:32
    todos terem um direito e acesso e
  • 00:13:34
    permanência quando eu falo todos eu me
  • 00:13:37
    refiro a exclusão que eles faziam aos
  • 00:13:39
    filhos indígenas aos nativos
  • 00:13:42
    eles que eram descendentes de
  • 00:13:46
    Africanos das mulheres que eram
  • 00:13:49
    solteiras que eram mãe solteiras que
  • 00:13:51
    viviam nas grandes fazendas e servindo
  • 00:13:54
    para os seus senhores essas pessoas não
  • 00:13:57
    tinham sequer o direito a aprender a ler
  • 00:13:59
    e escrever a não ser quando esse
  • 00:14:02
    senhores achavam a necessidade de
  • 00:14:05
    fomentar o processo de leitura de
  • 00:14:08
    escrita básicamente para dar retorno ao
  • 00:14:12
    trabalho que essas pessoas exerciam na
  • 00:14:15
    Casa Grande
  • 00:14:16
    ou na fazenda certo então a centralidade
  • 00:14:20
    do Rastro de ouro quer dizer método
  • 00:14:22
    pedagógico jesuítico é o método de
  • 00:14:26
    estudo organizado pela companhia de
  • 00:14:28
    Jesus o aporte curricular
  • 00:14:31
    centrava-se nas seguintes abordagens né
  • 00:14:34
    primeiro a experiência era baseada na
  • 00:14:37
    educação greco-romana e levando em
  • 00:14:41
    consideração a educação
  • 00:14:43
    greco-romana que era incontestável era
  • 00:14:46
    necessário se ter uma abordagem no
  • 00:14:49
    currículo que pensasse a gramática Média
  • 00:14:51
    a gramática superior as humanidades a
  • 00:14:55
    retórica porque a retórica Professor
  • 00:14:57
    porque a retórica era o pano de fundo do
  • 00:15:00
    sacerdotismo da formação para o mundo né
  • 00:15:03
    da vida religiosa Então você tinha que
  • 00:15:05
    ter domínio de uma boa comunicação né
  • 00:15:08
    Você tinha que ter o dom da Sabedoria
  • 00:15:12
    das palavras para convencer
  • 00:15:15
    as pessoas a se tornarem pessoas do bem
  • 00:15:19
    gentios e humanas
  • 00:15:22
    Ok então fora isso ainda tinha né a
  • 00:15:27
    filosofia e a teologia porque era a base
  • 00:15:30
    da centralidade desse currículo então a
  • 00:15:34
    filosofia porque ia pensar uma forma de
  • 00:15:36
    articulação entre o sujeito a vida e a
  • 00:15:39
    razão de viver de ser bom e a fé vale
  • 00:15:43
    salientar que a filosofia era pensada
  • 00:15:46
    para esse viés era introduzida no
  • 00:15:49
    currículo por esse viés e a teologia era
  • 00:15:51
    para conhecer tudo que a sagradas
  • 00:15:54
    escrituras que era pensada pela igreja
  • 00:15:56
    católica Romana
  • 00:15:58
    potencializava ou tinha como contexto
  • 00:16:00
    para base de formação humana
  • 00:16:03
    Então nós vamos agora entrar num
  • 00:16:07
    processo chamado periodização das ideias
  • 00:16:09
    pedagógicas no Brasil então aí não foi a
  • 00:16:13
    professora que criou esse período são
  • 00:16:16
    todos os historiadores que demarcam que
  • 00:16:18
    pensam que estiveram juntos né na
  • 00:16:22
    construção de uma referência teórica
  • 00:16:25
    para a história da educação brasileira e
  • 00:16:28
    atrelada isso a gente vai buscar as
  • 00:16:31
    informações que a política da educação
  • 00:16:33
    né foi como como a política da educação
  • 00:16:38
    brasileira ela foi se afirmando se
  • 00:16:40
    consolidando enquanto política né
  • 00:16:42
    enquanto política pública enquanto
  • 00:16:44
    política que atende a necessidade de
  • 00:16:46
    alguns e depois foi se afirmando como
  • 00:16:48
    necessidade como direito de todos e aí a
  • 00:16:52
    gente tem o primeiro período né que vale
  • 00:16:55
    1549 a 1500 1759 que é o monopólio da
  • 00:17:00
    vertente religiosa da pedagogia
  • 00:17:02
    tradicional
  • 00:17:03
    subdividida nas seguintes fases primeira
  • 00:17:06
    fase é a pedagogia Basílica ou o período
  • 00:17:09
    heróico que é esse né mencionado o
  • 00:17:12
    período herói que fica nos 21 anos que
  • 00:17:14
    são as Primeiras Experiências onde os
  • 00:17:16
    padres Jesuítas tenta catequizar tenta
  • 00:17:18
    aprender a comunicação e ter levar o
  • 00:17:21
    idioma e aprender o idioma nativo
  • 00:17:22
    posterior à saída que é em 1570 começa a
  • 00:17:27
    introduzir o rato estudioram e começa de
  • 00:17:31
    fato a institucionalização da pedagogia
  • 00:17:33
    tradicional
  • 00:17:34
    religiosa então a gente vem para o
  • 00:17:38
    segundo período que vem tratar da
  • 00:17:40
    coexistência
  • 00:17:42
    entre as Vertentes religiosa entre
  • 00:17:45
    vertente Religiosa e leiga o que que
  • 00:17:47
    isso quer dizer quer dizer que aqueles
  • 00:17:50
    que tinham aptidão para a vida religiosa
  • 00:17:53
    para o sacerdotismo que tinha boa
  • 00:17:56
    convivência boa relação e tornava-se era
  • 00:17:59
    considerado um gentil uma pessoa do bem
  • 00:18:02
    ele podia né a função de um professor ou
  • 00:18:07
    seja ele iria levar o conhecimento
  • 00:18:09
    bíblico das sagradas escrituras e ia
  • 00:18:13
    transformando aquela pessoa num
  • 00:18:15
    conhecedor da palavra então o rastro de
  • 00:18:18
    hora ele ia dialogando tanto com a
  • 00:18:21
    gramática da língua portuguesa dos
  • 00:18:22
    estudos menores dos estudos superiores e
  • 00:18:24
    ele introduzindo a todo momento a
  • 00:18:27
    questão do pensamento para voltar para a
  • 00:18:29
    fé cristã
  • 00:18:31
    E aí o segundo período também ele vem né
  • 00:18:34
    com a coexistência muito forte está se
  • 00:18:37
    dividida em duas fases uma dela é
  • 00:18:41
    chamada pedagogia pombalina e o
  • 00:18:43
    despotismo esclarecido que é exatamente
  • 00:18:45
    quando Marquês de Pombal faz a expulsão
  • 00:18:48
    dos padres Jesuítas do Brasil da colônia
  • 00:18:52
    brasileira isso é amando do reinado
  • 00:18:54
    português e a partir desse momento
  • 00:18:57
    começa-se a introduzir aqueles
  • 00:19:00
    profissionais leigos que não era mais
  • 00:19:02
    sacerdote Apenas era um profissionais
  • 00:19:05
    que prestavam serviço público as
  • 00:19:08
    províncias essas pessoas tinham respaldo
  • 00:19:10
    né de pessoa do bem de pessoa que tinha
  • 00:19:13
    responsabilidade social e eles podiam
  • 00:19:15
    exercer a função de um educador
  • 00:19:17
    seguido nós temos o desenvolvimento da
  • 00:19:20
    pedagogia Negra e o ecletismo
  • 00:19:22
    literalismo e positivismo Ou seja aquele
  • 00:19:26
    em que a razão
  • 00:19:27
    de viver e de fazer a prática educativa
  • 00:19:31
    estava exatamente nos bons atos nas boas
  • 00:19:34
    ações do sujeito por isso que o leigo
  • 00:19:36
    ele entrava muito fortemente no período
  • 00:19:39
    do Marquês no período pombalino porque
  • 00:19:41
    exatamente não é mais O sacerdote Mas é
  • 00:19:43
    uma pessoa que tem respaldo social e que
  • 00:19:46
    tinha boa convivência com os donos de
  • 00:19:48
    província com aquela que eram
  • 00:19:49
    funcionário público das províncias
  • 00:19:52
    portuguesas que estavam instalado aqui
  • 00:19:54
    no Brasil Então nós vamos para o
  • 00:19:56
    terceiro período que aí orienta já né
  • 00:20:00
    Muito fortemente e que a gente vai vai
  • 00:20:03
    ser exatamente as raízes da Constituição
  • 00:20:06
    e da afirmação das nossas políticas e da
  • 00:20:09
    política de educação que nós temos hoje
  • 00:20:10
    apesar delas serem recente Mas elas
  • 00:20:12
    foram fomentadas por processos por
  • 00:20:16
    períodos por etapas atendendo a cada
  • 00:20:19
    temporalidade mas de certa forma sobre
  • 00:20:23
    controle e domínio daqueles que tinham
  • 00:20:26
    certo certas condições poder na
  • 00:20:28
    sociedade Como tem sido hoje então nós
  • 00:20:31
    temos o terceiro período que demarca o
  • 00:20:33
    começo da nossa República
  • 00:20:35
    1932 a 1969 esse período aqui é um é o
  • 00:20:42
    mas marcante eu quero dizer a vocês
  • 00:20:45
    porque porque o período em que a gente
  • 00:20:47
    há uma quebra nas oligarquias né E aí as
  • 00:20:52
    oligarquia o Brasil era demarcado pelo a
  • 00:20:54
    produtividade do café e aí a oligarquia
  • 00:20:57
    cafeeira ele começa a quebrar em função
  • 00:20:59
    de que em função de demandas que vem de
  • 00:21:02
    fora
  • 00:21:03
    da compra da aquisição da
  • 00:21:06
    comercialização E aí a gente não precisa
  • 00:21:09
    olhar muito no tempo mas a gente vê hoje
  • 00:21:12
    a gente vê os Estados Unidos da América
  • 00:21:13
    dominando os países norte-americanos
  • 00:21:15
    eles dominam dominam tecnologia dominam
  • 00:21:18
    em possibilidades de intervenção com o
  • 00:21:21
    modelo capitalista no mundo nesse
  • 00:21:23
    período aí que é o começo do século 20
  • 00:21:26
    192 a gente sofreu a queda da bolsa de
  • 00:21:29
    valores de Nova York que afetou a
  • 00:21:31
    economia mundial o Brasil começa a
  • 00:21:34
    sofrer a sua queda primeira queda da
  • 00:21:36
    Agricultura né do modelo agroexportador
  • 00:21:39
    porque não tinha quem comercializar o
  • 00:21:41
    seu café e foi aí que em 1930 Getúlio
  • 00:21:45
    Vargas assume a presidência do Brasil e
  • 00:21:47
    quando ela assume a presidência do
  • 00:21:48
    Brasil ele começa a demarcar as
  • 00:21:50
    primeiras reformas políticas para
  • 00:21:53
    educação brasileira e nesse período aí
  • 00:21:55
    1930 a gente já tem a ascensão de um
  • 00:21:58
    presidente eleito né E aí Getúlio Vargas
  • 00:22:01
    ele passou 15 anos né
  • 00:22:04
    demandando o governo brasileiro e nesse
  • 00:22:07
    período ele foi importante para a
  • 00:22:11
    história da educação e para a história
  • 00:22:12
    da política da educação porque ele
  • 00:22:14
    constitui consolidou as principais
  • 00:22:16
    políticas do nosso Brasil E aí quais por
  • 00:22:20
    exemplo a criação do Ministério da
  • 00:22:22
    Educação integral da Saúde
  • 00:22:24
    aprovação do
  • 00:22:27
    a criação da abe que veio ontem que já
  • 00:22:29
    era força impulsionadora para que o
  • 00:22:33
    Presidente da República pudesse aprovar
  • 00:22:35
    um documento e dar o olhar né ter o
  • 00:22:39
    olhar para uma educação que pensassem as
  • 00:22:42
    necessidades de todos e aí começa-se a
  • 00:22:45
    introduzir o pensamento dos renovadores
  • 00:22:48
    da escola nova junto ao governo do
  • 00:22:52
    Getúlio Vargas mas não quer dizer que
  • 00:22:53
    ele era a favor da escola nova ele tava
  • 00:22:56
    muito mais a favor dos agroindustriários
  • 00:22:58
    né e do potencial
  • 00:23:01
    econômico pelo viés da industrialização
  • 00:23:04
    porque nesse momento o Brasil estava
  • 00:23:07
    perdendo o modelo agora exportador
  • 00:23:09
    estava criando uma nova condição de
  • 00:23:12
    economia e era industrialização então
  • 00:23:14
    onde é que chega tudo isso professora
  • 00:23:16
    chega pelo viés da formação
  • 00:23:21
    da base econômica eu não posso negar a
  • 00:23:25
    vocês que o período do começo do século
  • 00:23:28
    20 exatamente quando
  • 00:23:31
    Getúlio Vargas como governo brasileiro
  • 00:23:33
    que começa a o ápice das políticas
  • 00:23:37
    educacionais das reformas políticas em
  • 00:23:39
    torno do currículo da educação e aí a
  • 00:23:41
    gente tem uma outra força oponente ao
  • 00:23:44
    governo que a força dos renovadores
  • 00:23:46
    daqueles que são chamados de
  • 00:23:49
    intelectuais ou líderes da educação nova
  • 00:23:53
    que foi chefiado por Anísio Teixeira
  • 00:23:56
    Fernanda Azevedo e Lourenço Filho os
  • 00:24:01
    três fora eles tiveram vários outros
  • 00:24:04
    sugiro que vocês Leiam Manifesto um
  • 00:24:06
    documento primário uma fonte primária um
  • 00:24:08
    Manifesto dos Pioneiros da educação nova
  • 00:24:10
    E aí lá vai aparecer não só as condições
  • 00:24:15
    que esses líderes renovadores propunha
  • 00:24:19
    para o estado brasileiro
  • 00:24:21
    uma política de educação que a tendência
  • 00:24:23
    às necessidades de todos
  • 00:24:25
    nessa condição para estabelecida nesse
  • 00:24:28
    documento de estar educação pública
  • 00:24:30
    laica e para todos e esse todos deveria
  • 00:24:35
    incluir os filhos das pessoas mais
  • 00:24:38
    vulneráveis dos mais pobres que não
  • 00:24:40
    foram acolhido em todas as reformas
  • 00:24:43
    inclusive nas dos líderes católicos
  • 00:24:45
    Então a gente tem um processo muito
  • 00:24:49
    forte aí que eu vou considerar para
  • 00:24:52
    vocês aí um tempo para que a gente possa
  • 00:24:54
    se dedicar as leituras tanto da nevar os
  • 00:24:57
    saviani tem a demarcação desse processo
  • 00:25:00
    sócio-histórico quanto autores como
  • 00:25:03
    Solange isósceles que trata do currículo
  • 00:25:05
    da educação brasileira no contexto da
  • 00:25:08
    sociedade brasileira
  • 00:25:11
    o Taís a Romanelli também é uma fonte né
  • 00:25:14
    de referência porque vocês possam pensar
  • 00:25:16
    a luz né dessa desse período e pensar
  • 00:25:20
    nos reformadores e aí a gente vem com
  • 00:25:23
    predomínio da influência da pedagogia
  • 00:25:24
    nova nesse momento porque porque em 1932
  • 00:25:28
    começa se aprovar O Manifesto dos
  • 00:25:31
    Pioneiros da educação nova já existia
  • 00:25:33
    uma Associação Brasileira de educação
  • 00:25:35
    essa Associação Brasileira de educação
  • 00:25:38
    ela fomenta exatamente a discussão
  • 00:25:41
    desses renovadores todos os intelectuais
  • 00:25:43
    que pensavam Como o próprio Anistia como
  • 00:25:46
    Fernanda Azevedo e Lourenço Filho E aí
  • 00:25:49
    nós temos uma condição importante uma
  • 00:25:53
    condição importante para pensar o avanço
  • 00:25:57
    do governo de Getúlio Vargas que é
  • 00:25:59
    exatamente ele traz duas grandes
  • 00:26:00
    reformas
  • 00:26:02
    a primeira grande reforma que está tudo
  • 00:26:04
    demarcado aqui dentro né do terceiro
  • 00:26:07
    período começa nesse terceiro período a
  • 00:26:10
    introduzir uma política de reforma para
  • 00:26:11
    educação pública e aí o quarto período
  • 00:26:14
    ele começa a adentrar exatamente a após
  • 00:26:19
    toda essa conjuntura política de Getúlio
  • 00:26:21
    Vargas após o ápice dos renovadores após
  • 00:26:25
    as inúmeras discussões que foram
  • 00:26:28
    travadas junto com a base do governo e
  • 00:26:30
    eu queria mencionar que esse Getúlio
  • 00:26:33
    Vargas ele foi né o idealizador de não
  • 00:26:38
    só de constituir o Ministério da
  • 00:26:40
    Educação integrada a saúde Mas também de
  • 00:26:42
    trazer as duas principais reformas que
  • 00:26:44
    ainda hoje a gente tem recursos dessas
  • 00:26:46
    reformas que é a primeira reforma que é
  • 00:26:48
    chamada no período provisório né que é
  • 00:26:52
    quando ele assume o governo de 1930 até
  • 00:26:55
    1935 e 36 que é chamado período
  • 00:26:59
    provisório E aí ele nomeia Francisco
  • 00:27:01
    Campos para o Ministério da Educação e
  • 00:27:04
    da saúde e crie as primeiras Reformas e
  • 00:27:06
    adotam currículo que ainda traz aportes
  • 00:27:10
    configurativo dos católicos porque
  • 00:27:14
    porque a liderança católica era muito
  • 00:27:16
    forte ainda no governo de Getúlio Vargas
  • 00:27:18
    os renovadores eles estavam propondo uma
  • 00:27:21
    ideia de educação mas eles estavam
  • 00:27:23
    lutando contra duas forças oponentes
  • 00:27:25
    primeiro governo que tinha um olhar
  • 00:27:27
    muito mais para os líderes católicos
  • 00:27:29
    porque eles eram grandes ele era donos
  • 00:27:32
    de grandes feudos de terra de Grandes
  • 00:27:34
    propriedades no Brasil e eles davam A
  • 00:27:36
    Ascensão para os donos de indústria se
  • 00:27:39
    instalarem e produzir e promoverem em
  • 00:27:42
    acordo e eles também eu era donos dos
  • 00:27:44
    colégios convencionais da rede privada
  • 00:27:48
    Então tinha uma grande força aí nesse
  • 00:27:51
    meio
  • 00:27:52
    E aí a segunda reforma que já vai chegar
  • 00:27:55
    e alimentar Esse quarto período porque
  • 00:27:58
    eu não posso passar sem mencionar isso
  • 00:28:00
    que é exatamente a segunda reforma que
  • 00:28:03
    já é no finalzinho do seu governo que é
  • 00:28:06
    em 1945 pelo então ministro da educação
  • 00:28:10
    e da Saúde Gustavo Capanema e ele queria
  • 00:28:13
    várias reformas de leis orgânicas que
  • 00:28:16
    vai
  • 00:28:17
    conduzir o currículo da educação e aí a
  • 00:28:20
    gente tem exatamente para nós da
  • 00:28:23
    educação a lei orgânica que vai afirmar
  • 00:28:25
    o ensino normal né como base e parte do
  • 00:28:30
    currículo das escolas públicas E aí
  • 00:28:33
    entre outros a lei
  • 00:28:36
    do ensino ginacial a lei que vai
  • 00:28:40
    introduzir o ensino Agrícola no Brasil e
  • 00:28:43
    várias outras
  • 00:28:44
    são várias reformas são de 8 a 10
  • 00:28:48
    reformas que vocês vão fazer a leitura
  • 00:28:50
    saviani vocês vão encontrar exatamente
  • 00:28:53
    do segundo capítulo do livro A história
  • 00:28:55
    das ideias pedagógicas Onde vocês vão
  • 00:28:57
    encontrar se debruçar sobre as reformas
  • 00:28:59
    de Gustavo Capanema e e Francisco Campos
  • 00:29:03
    E aí posterior a isso nós vamos ter uma
  • 00:29:06
    força que vai alimentar a base da
  • 00:29:09
    pedagogia nova o ápice da pedagogia nova
  • 00:29:13
    da educação 9 da proposta da educação
  • 00:29:15
    nova é exatamente quando eles começam
  • 00:29:18
    assim quietar cada vez mais com as
  • 00:29:21
    indecisões dos governos tanto Getúlio
  • 00:29:23
    Vargas que passou quanto para o atual né
  • 00:29:27
    após 1945 e eles começam a criar um novo
  • 00:29:32
    um novos ideais para mostrar para o
  • 00:29:36
    governo reivindicar com a população
  • 00:29:38
    brasileira que o governo não tinha
  • 00:29:39
    criado uma proposta de educação que
  • 00:29:41
    afirmasse o direito de todos e que
  • 00:29:43
    consolidasse isso enquanto política
  • 00:29:45
    pública e aí é quando eles criam o
  • 00:29:48
    segundo manifesto que é o mais uma vez é
  • 00:29:50
    convocados esse eu deixo ele vem
  • 00:29:53
    Exatamente porque os renovadores eles
  • 00:29:55
    juntamente com a base dos intelectuais
  • 00:29:58
    católicos e do governo eles entregaram
  • 00:30:01
    um documento exigindo que se fizesse uma
  • 00:30:05
    aprovasse uma legislação específica para
  • 00:30:07
    educação pública e aí foi quando em 1947
  • 00:30:11
    eles indicaram o governo sobre força de
  • 00:30:15
    pressão indicou no Congresso Nacional
  • 00:30:17
    uma o projeto de lei que vai dar né um
  • 00:30:21
    projeto de lei para aprovação da
  • 00:30:23
    primeira lei diretrizes e bases Então
  • 00:30:25
    esse documento passou 13 anos dormindo
  • 00:30:28
  • 00:30:30
    sobre a decisão dos políticos
  • 00:30:32
    brasileiros o governo brasileiro para
  • 00:30:34
    ser aprovado então só em 1961 foi que
  • 00:30:37
    esse documento tornou-se lei e
  • 00:30:39
    validou-se como a primeira lei
  • 00:30:41
    diretrizes e base que é a de número 421
  • 00:30:45
    de 61 então mas no decorrer desse
  • 00:30:48
    processo tanto os renovadores da
  • 00:30:50
    educação nova como outras intelectuais
  • 00:30:53
    começam assim quietar inquietar-se com a
  • 00:30:57
    situação do Brasil Sobretudo com
  • 00:30:59
    educação porque porque no final dos anos
  • 00:31:02
    40 início dos anos 50 meia a dos anos 50
  • 00:31:05
    começa a surgir as primeiras
  • 00:31:06
    experiências de Paulo Freire na
  • 00:31:08
    conscientização das massas populares no
  • 00:31:10
    Brasil que começou no Nordeste e se
  • 00:31:13
    difundiu pelo pelo resto do Brasil né e
  • 00:31:16
    posteriormente ao seu exílio ele começou
  • 00:31:18
    a difundir no mundo as suas ideias então
  • 00:31:21
    o que que a gente tem aí a gente tem um
  • 00:31:23
    processo de conscientização da massa
  • 00:31:25
    trabalhadora sobre a realidade a
  • 00:31:28
    situação emergencial do Brasil em
  • 00:31:30
    relação ao alto contingente de pessoas
  • 00:31:32
    analfabetas então no final meados dos
  • 00:31:35
    anos 50 e final início dos anos 60 o
  • 00:31:39
    Brasil tinha 63 por cento da população
  • 00:31:41
    brasileira analfabeta
  • 00:31:44
    isso quer dizer que era uma preocupação
  • 00:31:46
    muito grande né não só para os
  • 00:31:52
    intelectuais que viam isso como um
  • 00:31:54
    processo de exclusão como um processo de
  • 00:31:57
    desigualdade social imenso mas sobretudo
  • 00:32:00
    também pelo olhar dos governos porque
  • 00:32:03
    viram a necessidade de colocar essas
  • 00:32:06
    pessoas para votar então
  • 00:32:08
    a por um lado existia os grupos de
  • 00:32:12
    resistência né tanto dos intelectuais da
  • 00:32:14
    educação nova quanto do próprio Paulo
  • 00:32:16
    Freire e vários outros educadores
  • 00:32:19
    populares que pensavam na no bem
  • 00:32:23
    coletivo e na consciência das massas
  • 00:32:26
    populares começaram a criar
  • 00:32:29
    projetos ideias né E aí a igreja foi
  • 00:32:32
    muito forte e a gente não pode negar que
  • 00:32:36
    a Igreja Católica apoiou né a
  • 00:32:39
    consideração nacional dos bispos do
  • 00:32:40
    Brasil deu Total apoio criando
  • 00:32:42
    incentivando campanha de educação
  • 00:32:44
    popular aqui no Nordeste sobretudo aqui
  • 00:32:47
    na Paraíba a ceplac campanha de educação
  • 00:32:49
    popular foi muito forte né Na
  • 00:32:52
    alfabetização de pessoas adultas e aí a
  • 00:32:55
    gente só perdeu no Brasil
  • 00:32:57
    essa condução essa evolução só foi
  • 00:33:01
    rompida quando os militares assumiram o
  • 00:33:03
    governo que não
  • 00:33:05
    queriam de forma alguma que as ideias de
  • 00:33:08
    conscientização das massas populares que
  • 00:33:10
    ideologia contrária dos governos fosse
  • 00:33:12
    introduzida né porque ia mobilizar
  • 00:33:15
    grupos
  • 00:33:16
    movimentos E aí nesse momento Vale
  • 00:33:19
    ressaltar também que é o ápice dos
  • 00:33:21
    movimentos sociais né dos movimentos
  • 00:33:24
    Estudantil do movimento sindical no
  • 00:33:27
    Brasil e no mundo
  • 00:33:29
    experiência que vem do Brasil nascer nos
  • 00:33:31
    países
  • 00:33:32
    europeus e norte-americanos e a gente
  • 00:33:34
    tem um movimento muito forte né na
  • 00:33:36
    educação que é um movimento estudantil
  • 00:33:37
    né começou a surgir aí então começou o
  • 00:33:41
    ápice desses movimentos abraçando essas
  • 00:33:43
    campanhas de educação popular na
  • 00:33:46
    conscientização das massas populares E
  • 00:33:48
    aí a gente tem a experiência de Paulo
  • 00:33:50
    Freire que começou no círculo de cultura
  • 00:33:52
    no Nordeste e se foi se expandindo até
  • 00:33:55
    que ele fez a maior experiência de
  • 00:33:58
    alfabetização de adultos na cidade de
  • 00:34:00
    Angicos no Rio Grande do Norte
  • 00:34:02
    alfabetizando 300 trabalhadores da
  • 00:34:04
    construção civil e da agricultura no
  • 00:34:09
    período de 45 horas então está a maior
  • 00:34:11
    experiência que nós temos tanto é que o
  • 00:34:13
    presidente da república na época que era
  • 00:34:15
    o João Goulart veio conhecer de perto
  • 00:34:17
    essa experiência e aí isso foi
  • 00:34:20
    inquietando os governos de uma forma que
  • 00:34:22
    chegou né a forma
  • 00:34:24
    dos militares assumiram o governo Golpe
  • 00:34:27
    de 64 onde destitui praticamente todas
  • 00:34:31
    as ideias e concepções de luta Popular
  • 00:34:34
    sobretudo aquelas que reivindicavam o
  • 00:34:36
    direitos e potencializava a consciência
  • 00:34:39
    sobre a realidade de país e de mundo que
  • 00:34:42
    vivia então mesmo assim os
  • 00:34:47
    militares tentaram preservar e conservar
  • 00:34:50
    algumas ideias de Paulo Freire sendo que
  • 00:34:52
    foram muito mais conservadora do que as
  • 00:34:54
    próprias reformas que eles instituíram
  • 00:34:55
    no currículo da educação porque
  • 00:34:57
    começaram pela Universidade que a
  • 00:34:59
    reforma de 68 que foi poste em prática
  • 00:35:02
    em 69 onde cria o predomínio da
  • 00:35:06
    pedagogia tecnicista e as manifestações
  • 00:35:09
    sobre a concepção analítica de filosofia
  • 00:35:11
    da educação conforme trata a visão
  • 00:35:13
    crítico reprodutivista O que quer dizer
  • 00:35:15
    isso quer dizer que a universidade ela
  • 00:35:17
    foi instituída a reforma da Universidade
  • 00:35:19
    ela foi instituída pensando em criar
  • 00:35:21
    duas bases uma base específica e uma
  • 00:35:23
    base geral onde entra a filosofia por
  • 00:35:26
    campo específico a sociologia e aí
  • 00:35:29
    aqui dentro dessa reforma cria-se os
  • 00:35:32
    departamentos por área de curso e aí
  • 00:35:35
    esses departamentos atendem e até hoje
  • 00:35:38
    atende esse modelo de grade específica
  • 00:35:41
    de pedagogia voltada para análise da
  • 00:35:45
    filosofia da educação da sociedade da
  • 00:35:49
    história da educação mas a gente sabe
  • 00:35:51
    que foi de forma reprodutivista né
  • 00:35:54
    atendendo aos interesses do governo E aí
  • 00:35:57
    isso foi muito forte foi tão forte que
  • 00:36:00
    esses profissionais que estavam dentro
  • 00:36:01
    da Universidade eles tiveram que eles
  • 00:36:04
    iam logo depois a sua formação da
  • 00:36:08
    Retorno à sociedade brasileira e o
  • 00:36:10
    tecnicismo é cada vez mais ganhando
  • 00:36:12
    fôlego tanto é que é em 1971 72 foi
  • 00:36:18
    instituída a reforma do ensino
  • 00:36:20
    secundário né de Primeiro Segundo Grau
  • 00:36:23
    secundário E aí para que cria-se as
  • 00:36:26
    escolas técnicas federais no Brasil e
  • 00:36:30
    amplia-se cada vez mais as escolas
  • 00:36:32
    agrícolas federais instituindo né
  • 00:36:35
    federalizando as escolas agrícolas que
  • 00:36:37
    antes era dos governos locais então o
  • 00:36:40
    federaliza E cria muito mais fortemente
  • 00:36:44
    escolas para atender o modelo tecnicista
  • 00:36:47
    porque gerar emprego rápido em curto
  • 00:36:50
    período de tempo
  • 00:36:52
    viabilizava o chamado milagre econômico
  • 00:36:55
    dos governos militares
  • 00:36:59
    E aí os ensaios contra os demônios que
  • 00:37:01
    eu já falei que é exatamente a pedagogia
  • 00:37:03
    voltada para educação popular onde Paulo
  • 00:37:06
    Freire é o incentivador o idealizador de
  • 00:37:09
    todo esse potencial fora ele a gente
  • 00:37:11
    pode pensar no próximo
  • 00:37:14
    que teve experiência significativa com
  • 00:37:16
    campanhas de educação popular no Brasil
  • 00:37:18
    uma sigla adote que nasceu nessa época
  • 00:37:21
    difundindo as ideias de Paulo Freire foi
  • 00:37:24
    orientando dele e tem hoje uma grande
  • 00:37:26
    contribuição para educação popular e
  • 00:37:29
    pode se dizer que é realmente do campo
  • 00:37:31
    das pedagogias contra hegemonicas são
  • 00:37:34
    aquelas que resistem ao modelo de
  • 00:37:36
    política de governo e de situação que
  • 00:37:39
    gera exclusão e desigualdade social
  • 00:37:42
    Então a gente tem isso isso vai se
  • 00:37:47
    intensificando na estrutura
  • 00:37:50
    da política da educação brasileira muito
  • 00:37:52
    fortemente exatamente por isso que nós
  • 00:37:56
    chegamos a Digamos que a caída dos
  • 00:38:01
    governos do governo militar no Brasil em
  • 00:38:04
    1985 meia a dos anos 80 e a gente vê de
  • 00:38:09
    fato a democratização dos movimentos
  • 00:38:11
    sociais né
  • 00:38:13
    novamente
  • 00:38:15
    trazendo como aporte a conscientização
  • 00:38:18
    das massas populares Então a gente tem
  • 00:38:21
    aí um movimento que é
  • 00:38:24
    digamos que
  • 00:38:26
    não digamos mas afirmo é contra Jamaica
  • 00:38:29
    de fato é contra a ordem do Governo dos
  • 00:38:32
    militares então isso se acendeu muito
  • 00:38:36
    fortemente mas aí a gente tem uma
  • 00:38:39
    política decidida sobre a base do
  • 00:38:42
    governo a gente não pode negar que por
  • 00:38:44
    mais que a gente tenha
  • 00:38:46
    constituído
  • 00:38:48
    conquistado uma
  • 00:38:52
    uma constituição federal que apoia e que
  • 00:38:55
    legitima o estado democrático de direito
  • 00:38:57
    em 1988 após a saída do governo militar
  • 00:39:01
    a gente não pode dizer que as políticas
  • 00:39:03
    que nós temos hoje de ascensão para
  • 00:39:05
    educação pública eles são totalmente
  • 00:39:07
    voltada para a ordem contra jermônica
  • 00:39:10
    elas na verdade a ordem contra Germânica
  • 00:39:13
    ela luta contra as decisões desses
  • 00:39:17
    governos que ditam regras né e limitam
  • 00:39:20
    muitas vezes a inserção do todo né
  • 00:39:24
    aquilo que está prescrito na Carta Magna
  • 00:39:27
    da Constituição então nós temos aí uma
  • 00:39:30
    pedagogia que entra nesse processo que a
  • 00:39:33
    pedagogia histórico crítica que dermeval
  • 00:39:35
    saviani juntamente com os estudiosos da
  • 00:39:37
    Unicamp comenta isso no Brasil e
  • 00:39:41
    constitui uma nova pedagogia uma
  • 00:39:44
    pedagogia de resistência é uma pedagogia
  • 00:39:46
    que é contra a ordem do governo mas que
  • 00:39:49
    traz a ascensão da história da da
  • 00:39:52
    educação pela viagem da história de
  • 00:39:54
    forma crítica de forma que vai acender o
  • 00:39:57
    potencial do currículo dos sujeitos que
  • 00:39:59
    estão dentro da escola pensando a
  • 00:40:01
    formação do professor pensando a
  • 00:40:04
    condições de desenvolvimento dos
  • 00:40:06
    conteúdos de dentro da escola para
  • 00:40:08
    transformar a sociedade aquilo que Paulo
  • 00:40:11
    Freire fazia dentro de uma base que era
  • 00:40:15
    pelo mesmo viés mas só que ele trazia o
  • 00:40:19
    conhecimento de mundo e as experiências
  • 00:40:21
    que estava fora da escola e Ou seja no
  • 00:40:24
    entorno da sociedade e fomentava uma
  • 00:40:27
    nova prática educativa né então saviani
  • 00:40:31
    faz o contrário disso mas pensando
  • 00:40:32
    também como uma resistência ele traz de
  • 00:40:35
    dentro da escola para fora da sociedade
  • 00:40:37
    Paulo Freire traz da sociedade para
  • 00:40:40
    dentro da escola então tudo isso fomenta
  • 00:40:43
    um ensaio de pedagogia contra hegemônico
  • 00:40:46
    nós podemos dizer que nós temos
  • 00:40:48
    Paulo Freire como uma referência forte
  • 00:40:51
    no Brasil e Demerval Salviano vivo
  • 00:40:53
    produzindo trazendo aportes aí né
  • 00:40:57
    configurativo em torno do currículo da
  • 00:40:58
    educação e da história da educação
  • 00:41:01
    E aí a gente vai né o período pós
  • 00:41:05
    constituição que é a afirmação dessas
  • 00:41:08
    políticas né para o contexto da
  • 00:41:10
    sociedade brasileira nós temos aí
  • 00:41:13
    apoio os anos de 1990 como marco né das
  • 00:41:18
    reformas de Ascensão da política da
  • 00:41:20
    educação brasileira apesar de todo o
  • 00:41:22
    retrocesso de toda
  • 00:41:25
    desestrutura na política brasileira a
  • 00:41:29
    gente começou os anos 90 já com a
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    destituição de um presidente ele com o
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    impeachment do
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    presidente Fernando Collor de Melo que
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    mexe mais uma vez na economia que
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    desestrutura mais uma vez os projetos
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    que estavam estruturados para seguir a
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    proposta da Constituição então a gente
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    passa pelo whats e aí a gente começa a
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    afirmar uma outra ordem a ordem
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    neoliberal que vai dar exatamente o que
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    vocês estão vendo na tela
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    o neo reprodutivos e suas vivências no
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    chamado Neo escolanovismo
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    neoconstrutivismo
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    neotecnicismo tudo isso é dermeval
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    saviani que apresenta mas fora ele
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    existe vários outros autores que também
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    discutem a política da educação
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    brasileira pelo viés da história e pelo
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    viés da sociologia que aí eu posso
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    deixar para vocês a própria Solange
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    Zotti política educacional no contexto
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    brasileiro
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    E aí esse Marco de reformas potencializa
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    uma outra uma política né de ascensão em
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    torno da educação pública e a gente vai
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    fechando essa aula exatamente para que
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    na próxima aula a gente possa discutir
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    com mais força o contexto dos anos do
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    Marco reformista dos anos de 1990 que
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    vem muito fortemente amparado pela
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    política neoliberal e exatamente durante
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    todo o governo de Fernando Henrique
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    Cardoso Ele apoiou reformou as
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    principais reformas que nós temos hoje
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    dos anos 90 foi né veio do tempo em que
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    Fernando Henrique governou o país
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    por hoje
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    Muito obrigada então a gente vê na
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    próxima aula próximo encontro a próxima
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    base que a base da reforma dos anos de
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    1990
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