00:00:00
[Música]
00:00:08
[Música]
00:00:11
quer saber como vocês sabem
00:00:14
foi um historiador francês ligado à
00:00:16
escola dos análise e um historiador
00:00:19
considerado um spam nista grande
00:00:22
especialista na história da espanha e
00:00:26
das colônias hispano americanas com
00:00:30
obras uma vasta produção de pesquisas
00:00:34
com com arquivos pessoais muito ricos
00:00:38
muito densos enfim um historiador peso
00:00:41
pesado que é conhecido por ter defendido
00:00:46
a história quantitativa
00:00:49
vocês se lembram quando estudaram a
00:00:52
história da escola dos annales que um
00:00:55
houve um momento em que a história em
00:00:58
que a escola dos annales se voltou para
00:01:00
a história quantitativa para procurar dá
00:01:03
conta de certas perguntas que estavam
00:01:05
sendo feitas e que a história centrada
00:01:07
nas elites nos grandes homens nos homens
00:01:10
letrados não dava conta de responder
00:01:12
então voltou se para a história
00:01:14
quantitativa e oceania é um expoente
00:01:16
desse movimento da história quantitativa
00:01:20
muito bem nessa obra entre outras oito
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outros textos outros artigos que
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publicou sobre o mesmo assunto a
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independência da américa latina nesse
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caso um livro publicado em buenos aires
00:01:32
no início dos anos 70
00:01:35
o psn procura problematizar os
00:01:41
interesses contraditórios procura
00:01:44
problematizar com os conflitos
00:01:48
os grupos heterogêneos que se
00:01:53
entrelaçaram nesses processos de
00:01:57
independência na américa espanhola de
00:02:00
fins do século 18 princípios do século
00:02:02
20
00:02:03
ou seja o personne esteve preocupado em
00:02:07
mostrar que se falar de independência
00:02:10
não era possível
00:02:12
imaginar as sociedades latino-americanas
00:02:15
como compondo só vos homogêneos o povo
00:02:20
colombiano todo argentino
00:02:23
o povo chileno se levantou contra a
00:02:26
metrópole ou seja povos que teriam um
00:02:31
grande objetivo em comum e que agiram
00:02:35
coletivamente de uma maneira coisa para
00:02:38
se libertar do grande opositor à
00:02:42
metrópole que os colonizada que o
00:02:45
subjugava eo pior cheney vai mostrar que
00:02:49
a história foi muito mais complexa do
00:02:51
que essa
00:02:52
ou seja a história da independência da
00:02:55
história de grupos que conviviam nessa
00:02:58
sociedade estado americana que se age
00:03:02
união que disputam que se impressionam
00:03:04
que barganham em função dos seus
00:03:07
interesses particulares de grupo e que
00:03:11
os processos de independência tendes
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entendidos nessa chave das tensões das
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negociações entre grupos que compunham
00:03:20
sociedades profundamente heterogênea
00:03:24
aquilo que nós vimos com as cartas do
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simon bolívar na semana passada ou seja
00:03:30
assim bolívar procurando seduzir os
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escravos para lutar nas suas fileiras
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procurando seduzir os homens dos meninos
00:03:38
para para lutar nas suas fileiras os
00:03:41
índios sem martin negociando com os
00:03:43
índios o passo de los andes e parte
00:03:46
desses vizinhos se recusa a ajudá lo
00:03:48
porque prefere a ordem colonial ou seja
00:03:51
essas negociações foram extremamente
00:03:54
complexas da história das independências
00:03:57
receita dessas contradições dessas
00:04:01
pensões
00:04:02
é como se houvesse vários movimentos
00:04:05
dentro de um sol dentro daquele grande
00:04:09
movimento que nós chamamos de
00:04:11
independência dos panamericanos e essa
00:04:14
complexidade essa pluralidade precisava
00:04:18
ser que iluminada à pergunta de fundo
00:04:22
aquela antiga mas quer dizer que no meio
00:04:25
disso
00:04:26
nada mudou não sim muitas coisas mudaram
00:04:29
houve de fato uma abertura para a
00:04:32
negociação que foi própria desse momento
00:04:35
de uma grande perspectiva de mudança do
00:04:39
trono ausente na espanha depois de uma
00:04:42
guerra já em curso quando a espanha
00:04:44
consegue se reorganizar
00:04:46
ou seja houve de fato ali uma abertura
00:04:48
para que muitas tensões viessem à tona e
00:04:52
essas tensões vieram à tona e foram mais
00:04:55
bem controladas ou menos bem controladas
00:04:58
como esses anos em que dawn e morelos
00:05:00
estiveram à frente de um exército com
00:05:03
dezenas de milhares de participantes
00:05:06
então é claro que a essas negociações
00:05:09
não foram negociações feitas em torno da
00:05:11
mesa sempre de uma forma muito tranquila
00:05:13
muito acordada ela transbordaram ea
00:05:17
história das independências é uma
00:05:19
história que contém sim uma dimensão
00:05:22
revolucionária mas essa dimensão
00:05:25
revolucionária não é a gloriosa ruptura
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da metrópole em nome da liberdade de um
00:05:31
povo
00:05:32
essa gloriosa ruptura com a metrópole
00:05:35
tampouco é resultado de um modelo
00:05:38
francês que cowen incendeia a américa
00:05:41
espanhola mas é fruto de tensões que são
00:05:45
próprias das sociedades estado americana
00:05:48
ea especificidade destas sociedades
00:05:51
dessas assimetrias tem que ser observada
00:05:55
para que essa história possa ser contada
00:05:58
dando conta da sua complexidade e não
00:06:01
recaindo sempre nesses extremos de que a
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frança explica tudo de que a heroicidade
00:06:07
10 origem da nação explica tudo porque
00:06:10
nesta claro que nessa narrativa quero em
00:06:14
cinza os grandes generais das guerras de
00:06:17
independência
00:06:19
ficam de fora também atores que
00:06:22
participaram das guerras e ao mesmo ao
00:06:25
mesmo tempo atores muitas vezes depois
00:06:27
foram negligenciados pelos estados
00:06:31
vitoriosos vídeos por exemplo que depois
00:06:33
vão ser confrontados por esses estados
00:06:36
nacionais
00:06:36
os escravos que em parte recebem
00:06:40
alforria mas a escravidão nos aparece de
00:06:42
cena após as independências ou seja
00:06:45
essas essa é essa noção essa perspectiva
00:06:48
de que as independências são
00:06:51
inconclusivas em termos da vitória da
00:06:54
liberdade não só aqui como em qualquer
00:06:56
lugar mas aqui com as nossas
00:07:00
particularidades essa noção pode
00:07:04
aparecer já na narrativa sobre as
00:07:06
guerras de independência
00:07:08
isso não é algo que deve surpreender os
00:07:10
estados tiveram esse desenlace esse
00:07:13
perfil e puxam deve está a dimensão da
00:07:16
liberdade que se perde na construção
00:07:18
desses estados a própria história das
00:07:20
guerras de independência já nos dá
00:07:23
pistas de como certos grupos foram
00:07:26
prevalecendo sobre outros e depois
00:07:28
tiveram um papel mais central na
00:07:32
construção dos estados nacionais
00:07:35
então a obra do píer sony é uma obra
00:07:38
muito interessante que também repercute
00:07:44
a as verdadeiras a frase
00:07:47
historiográficas que então se alimentam
00:07:50
dialogam com essa visão de que o tema
00:07:53
das guerras de independência merece um
00:07:56
olhar problematizadora sobre esses
00:07:59
tecidos sociais que eram tão complexos e
00:08:03
que vivem um momento de ruptura mas a
00:08:06
forma como esse momento é vivido não é
00:08:10
indireta e são com uma direção unívoca
00:08:13
com uma direção unívoca como a liberdade
00:08:16
de um povo não esse povo sobre ele
00:08:20
convivem grupos que têm relações
00:08:22
bastante tensionadas em termos de
00:08:25
disputas sociais disputas pelo poder
00:08:28
disputas econômicas
00:08:31
fica então essa contribuição do piauí
00:08:34
jane entre outros autores que procuram
00:08:38
trazer o foco para as antiguidades as
00:08:42
contradições das próprias sociedades
00:08:45
hispano-americanas contradições essas
00:08:47
que vão
00:08:50
criando se um ladrilho e ando a
00:08:53
narrativa desses anos de guerra em que
00:08:58
certas soluções vão perdendo força e
00:09:02
outras soluções vão se impondo ou seja
00:09:05
aaa a narrativa que recupera essa
00:09:09
trajetória deve ser uma narrativa
00:09:11
ladrilhado por uma preocupação e
00:09:13
radiografar os vários grupos os seus
00:09:16
interesses ea forma como isso tudo vai
00:09:19
se resolvendo na articulação entre eles
00:09:24
lembro aqui que a história da revolução
00:09:26
francesa também foi contada por esta
00:09:30
chave nesses anos a história da
00:09:33
revolução francesa como sendo uma
00:09:35
história de várias revoluções e não de
00:09:37
uma única revolução e essas várias
00:09:40
revoluções franceses teriam justamente
00:09:44
expressado projetos revolucionários
00:09:47
muito distintos e projetos
00:09:50
revolucionários que correspondiam aos
00:09:53
interesses aos objetivos aos horizontes
00:09:56
políticos dos vários grupos que entraram
00:09:59
em cena e alguns foram perdendo espaço
00:10:02
enquanto outros foram prevalecendo então
00:10:05
a isso é uma coisa importante de vocês
00:10:08
procurarem observar a a uma uma
00:10:12
inquietação que atravessa a
00:10:14
historiografia te procura aqui que acaba
00:10:19
conduzindo a determinadas em fases há
00:10:22
determinados problemas que recontam a
00:10:26
história não só da américa latina mais
00:10:28
que vão também recontar a história da
00:10:30
revolução francesa da frança do século
00:10:33
19 e de outros tantos processos desse
00:10:37
desse mundo moderno e do mundo
00:10:39
contemporâneo
00:10:40
essas inquietações são muitas vezes
00:10:43
compartilhada compartilhada e eu passo
00:10:47
agora há um outro momento dessa
00:10:50
discussão historiográfica é um momento
00:10:55
que ajuda a explicar a tendência senses
00:11:00
preocupações que nós ainda vive
00:11:02
- do ponto de vista da historiografia
00:11:04
contemporânea sobre as independências
00:11:08
assim como sobre a revolução francesa
00:11:10
sobre a formação dos estados nacionais
00:11:13
na américa latina
00:11:16
e esse momento tem como uma figura
00:11:20
singular e referencial embora não seja
00:11:24
única embora haja toda uma safra de
00:11:26
excelentes historiadores na américa e na
00:11:30
europa e nos estados unidos que também
00:11:33
tem trabalhado nessa mesma linha ou seja
00:11:36
estou pensando aqui uma referência mas
00:11:39
ela não é certamente a responsável por
00:11:42
tudo sem ser feito nessa direção o
00:11:45
historiador francês fãs a sabe é que
00:11:48
guerra que foi professor da universidade
00:11:51
de paris 1 faleceu há alguns anos e que
00:11:54
publicou no início dos anos 90 esse
00:11:58
livro modernidade e independência em
00:12:02
ensaio sobre as revoluções hispânica
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vejam bem títulos subtítulos as
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revoluções thani é um conceito de
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revolução está no título e rafa para
00:12:14
contar um pouquinho a história dele pra
00:12:17
vocês escreveu uma tese de doutorado que
00:12:20
teve no seu na sua banca
00:12:23
dentre outros quer shani uma tese de
00:12:26
doutorado que nós vamos discutir no
00:12:27
final do nosso curso que foi dedicada ao
00:12:31
méxico do final do século 19 e méxico da
00:12:34
ditadura de possível dia o méxico do
00:12:37
chamado por ciliato e essa tese do
00:12:40
guerra' que é muito interessante nós
00:12:42
vamos voltar a ela daqui a algum tempo
00:12:45
está também aqui
00:12:48
digamos que na na trajetória de um
00:12:51
pensamento que vai se construindo e que
00:12:53
ele vai calibrando ajustando para
00:12:57
explicar uma preocupação fundamental
00:13:00
para ele que é a transição na américa
00:13:04
latina entre um regime tradicional e
00:13:09
regime moderno ou seja o que foi a
00:13:13
eclosão a construção
00:13:16
o aparecimento da modernidade na américa
00:13:21
latina
00:13:21
de que forma essa américa latina
00:13:24
colonial do antigo regime vai se abrir e
00:13:29
vai moldar a modernidade ao longo do
00:13:32
século 19
00:13:34
e essa pergunta ele leva na sua tese de
00:13:37
doutorado anterior a esse livro é dos
00:13:39
anos 70 é essa pergunta ele leva para o
00:13:43
méxico do possível num livro posterior
00:13:47
ele discute o tema das independências
00:13:50
vocês por acaso já leram alguma coisa de
00:13:53
errado
00:13:54
não não vou também aqui passar de uma
00:14:00
forma rápida por esse pela contribuição
00:14:03
desse autor o livro é gigantesco é um
00:14:07
livro resultado de muita pesquisa e fica
00:14:11
a sugestão para quem quem quiser de fato
00:14:14
ter contato com essa obra e mais o que é
00:14:17
fundamental aqui nessa inflexão
00:14:21
historiográfica que os aviar por xavier
00:14:24
de errar representa é a preocupação que
00:14:28
ele tem em recolocar esse debate sobre
00:14:32
revolução ou não revolução recolocar
00:14:36
esse debate sobre a ruptura ou anão
00:14:40
cultura a partir de um outro lugar uma
00:14:45
outra abordagem uma outra seara de
00:14:49
problema que está relacionada sobretudo
00:14:52
a questões políticas ea questões
00:14:55
culturais
00:14:58
o problema do guerra' quando ele se
00:15:01
debruça sobre a américa latina em
00:15:03
processo de independência para discutir
00:15:06
a evolução não foi houve ruptura não
00:15:09
houve a grande questão que ele coloca
00:15:11
está centrada em uma reflexão sobre o
00:15:15
arcabouço da modernidade o arcabouço
00:15:18
intelectual político cultural da
00:15:23
modernidade e para pensar nem que acabou
00:15:27
sul
00:15:28
o guerra está muito preocupado sim
00:15:31
entender a modernidade como resultado de
00:15:35
um certo vocabulário político que está
00:15:40
sendo formado a partir do século 18 pelo
00:15:43
menos pelos liberais e ter os autores
00:15:47
ilustrados um vocabulário político que é
00:15:51
o vocabulário que está sendo construído
00:15:53
por esses liberais por esses ilustrados
00:15:56
para criar um novo contrato social para
00:16:01
criar uma nova ordem que dispensa a
00:16:04
figura do soberano a figura de um poder
00:16:07
absoluto que emana de cima que é
00:16:10
justificado por razões divinas e que
00:16:12
passa a legitimar o poder a partir de
00:16:16
uma escolha que vem dos indivíduos de
00:16:19
indivíduos que são racionais e de
00:16:22
indivíduos que usam a sua razão para
00:16:25
aderir ou não a esse pacto e então
00:16:28
legitimam a nova ordem por uma uma
00:16:33
vontade uma escolha de se reconhecerem
00:16:37
como representados nessa nova ordem
00:16:39
então esse ambiente que vocês conhecem
00:16:42
bem sobre as referências liberais as
00:16:45
referências ilustradas que vão entrando
00:16:47
em cena e que vão definindo base para
00:16:53
novas concepções de organização política
00:16:56
das sociedades contemporâneas de que
00:16:59
forma isso teria e colocado na américa
00:17:03
latina e trocar e radu e deixa uma
00:17:07
pergunta fundamental
00:17:11
na revolução francesa a as idéias
00:17:18
ilustradas o projeto de república e tudo
00:17:21
aquilo que vinha acompanhando essas
00:17:24
premissas algo que está relacionado ao
00:17:28
conceito de espaço público e eu
00:17:32
mencionei a vocês na primeira aula mas
00:17:34
vou voltar isso que tem a ver com as
00:17:36
coisas que vou falar do que errar neste
00:17:39
momento um texto do iuc hamerman sobre
00:17:44
as origens o espaço público se ele
00:17:48
localiza na década aliás desculpem o
00:17:52
texto da década de 1960 ssp as origens
00:17:56
do espaço público hardware mais localizá
00:17:58
lá na frança do século 18
00:18:01
existem alguns elementos que são
00:18:03
fundamentais na leitura do hardware mas
00:18:06
que é um filósofo que não é historiador
00:18:08
e que portanto apresenta um modelo para
00:18:11
pensar esse problema que é o modelo
00:18:13
idealizado que o momento então é um é um
00:18:16
modelo que se abstrair das relações
00:18:20
sociais históricas concretas para se
00:18:22
definir bom que compõem como premissa a
00:18:27
possibilidade desse espaço público
00:18:29
existir o espaço público então vou
00:18:32
definir vou identificar que algumas
00:18:33
dessas premissas para que vocês entendam
00:18:35
que propõe o radar mas espero que vocês
00:18:38
entendam a forma pela qual o de errar
00:18:41
opera na sua interpretação essa questão
00:18:45
para o hardware mas da opinião pública e
00:18:48
do espaço público da chamada esfera
00:18:51
pública
00:18:52
existe uma discussão sobre a tradução do
00:18:56
termo do alemão língua original em que
00:19:01
este texto foi escrito de aaa a
00:19:04
expressão ea lei não era seguinte
00:19:06
escultura wanderléa percentual skype
00:19:10
as mudanças estruturais da
00:19:12
excentricidade essa palavra que
00:19:14
interessa é que para nós o que é o
00:19:15
centro skype em espanhol e me alemão
00:19:18
aliás entre skype é uma abertura à
00:19:21
transparência à visibilidade
00:19:25
i was an alemão quer dizer aberto
00:19:28
então como se traduzir esse tanque está
00:19:31
em para línguas latinas
00:19:33
isso criou um passe e para o francês
00:19:38
o termo foi traduzido como as séria
00:19:41
pública lá certo e pública ea esfera
00:19:44
pública que depois por uma série de
00:19:48
discussões muitas vezes é chamada de
00:19:52
espaço público
00:19:54
eu vou voltar isso daqui a pouquinho com
00:19:56
o próprio guerra que não é só obra mas
00:19:59
em uma obra posterior dele prefere o
00:20:02
conceito de espaço público ao conceito
00:20:05
de esfera pública o que seria se esfera
00:20:08
pública então usando a primeira tradução
00:20:12
do conceito do hardware mas para o
00:20:13
francês seria uma instância de discussão
00:20:17
de poder de legitimação das instâncias
00:20:21
de poder que se subtraia ao poder do
00:20:24
estado ou seja o monarca não pode ter se
00:20:28
naquilo que está sendo discutido na
00:20:31
esfera pública e essa esfera pública é o
00:20:34
miss era em que homens racionais
00:20:38
letrados discutem criticam e propõe
00:20:42
coisas que dizem respeito à a vida
00:20:46
pública vida política e essa esfera
00:20:49
pública é uma esfera que surge na frança
00:20:52
do século 18 segundo a proposição do
00:20:55
radar irmãs nos cafés nos espaços de
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sociabilidade essa na outra premissa
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fundamental aqui pra nós
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no dos espaços de sociabilidade onde
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esses homens encontram para conversar
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ele se encontra nos cafés e discutem
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questões políticas questões culturais e
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nesses espaços de sociabilidade a
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opinião pública vai se formando
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a partir de debates entre homens
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racionais que argumentam e um convence o
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outro que aquele que tem maior poder de
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persuasão é aquele que provavelmente vai
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conseguir orientar os rumos dessa
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opinião pública
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esses encontros presenciais entre
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burgueses o conceito de burguesia que
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também é uma premissa fundamental porque
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o exame que participam desses encontros
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que freqüentam os cafés são homens
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letrados e são burgueses vocês se
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lembram que os burgueses são uma classe
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que está marginalizada na estrutura do
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antigo regime e que reclama espaço para
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si a destoca cia domina e essa burguesia
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quer um espaço político para se esses
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burgueses é que discutem os café e ao
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mesmo tempo se apóiam para difundir
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idéias informar e portanto poder
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refletir sobre as coisas em textos
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escritos e esses textos escritos são os
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séculos 8 cada vez mais textos impressos
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são jornais e os impressos porque
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impressos e não menos créditos por uma
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simples razão os impressos têm maior
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poder de circulação as cópias se fazem
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em grande quantidade
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então usa burgueses escrevem os jornais
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publicam os jornais lêem jornais e
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jornais que podem ser impressos graças à
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imprensa de gutenberg que já existe há
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muito tempo mas aqui ela vai ganhando
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ela vai ganhando mais importante senar
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nos usos cotidianos desses textos
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impressos
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esses burgueses através dessas reuniões
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através das leituras vão cada vez mais
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se pronunciando sobre temas políticos em
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que não existe uma hierarquia pré
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determinada
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não existe uma verdade terá estabelecido
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a verdade vai ser construída a partir do
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uso da razão e essa verdade é sempre
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sujeita a ser relator ada
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[Música]