1ª Aula ao Vivo - Psicologia da Educação | Módulo 52

00:55:48
https://www.youtube.com/watch?v=rSZOmwAT4Qg

摘要

TLDRA Unicesumar é uma instituição educacional que se destaca pela transformação de vidas através da educação. Fundada em 1990, a universidade cresceu significativamente, oferecendo uma variedade de cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, além de programas de bolsas para atletas. Com a introdução da Vitroeducação em 2022, a Unicesumar tornou o ensino mais acessível, expandindo sua presença em várias cidades do Brasil. A infraestrutura inclui laboratórios, estúdios e uma fazenda escola, proporcionando um ambiente vibrante para aprendizado. O curso de medicina é reconhecido pela excelência, com práticas desde o primeiro ano. A Unicesumar também investe na formação contínua de professores, essencial para o sucesso dos alunos, e se destaca na educação a distância com metodologias inovadoras.

心得

  • 🎓 Unicesumar prioriza a transformação de vidas através da educação.
  • 📅 Fundada em 1990, a universidade cresceu e se tornou referência em ensino.
  • 🏫 Oferece cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.
  • 🌍 Presente em várias cidades do Brasil, com ensino presencial e a distância.
  • 💻 A Vitroeducação tornou o ensino mais acessível a partir de 2022.
  • 🏥 O curso de medicina é um dos melhores do Brasil, com prática desde o primeiro ano.
  • 🛠️ Infraestrutura moderna com laboratórios e estúdios de rádio e TV.
  • 👩‍🏫 Formação contínua de professores é essencial para o sucesso dos alunos.
  • 🌱 Projetos de extensão e atendimentos à comunidade são parte da missão.
  • 📚 Metodologias inovadoras na educação a distância garantem uma experiência imersiva.

时间轴

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Unicesumar valoriza a transformação de vidas por meio da educação, destacando a importância de seus alunos e colaboradores. Desde sua fundação em 1990, a instituição cresceu significativamente, oferecendo uma ampla gama de cursos e se expandindo para várias cidades do Brasil, tanto no ensino presencial quanto à distância.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A Unicesumar oferece cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, além de programas de bolsas para atletas. A infraestrutura dos campi é moderna e inspiradora, com laboratórios e clínicas que atendem à comunidade, incluindo uma fazenda escola para projetos de ensino e pesquisa.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O curso de medicina da Unicesumar é reconhecido como um dos melhores do Brasil, proporcionando aos alunos experiências práticas desde o primeiro ano. A instituição também possui convênios com instituições renomadas e oferece residência médica em diversas especialidades, formando médicos com uma visão humanista.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A Unicesumar se destaca na educação à distância, utilizando tecnologia para criar uma experiência de aprendizado imersiva. A metodologia flexível permite que os alunos estudem no seu próprio ritmo, com foco na prática profissional, especialmente nas áreas de saúde e engenharia.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A educação continuada é uma prioridade na Unicesumar, oferecendo cursos técnicos e profissionalizantes para quem busca entrar no mercado de trabalho, além de pós-graduação à distância para quem deseja se especializar.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A formação contínua dos professores é fundamental para o sucesso dos alunos. A Unicesumar investe na capacitação de seu corpo docente, promovendo o desenvolvimento de habilidades que apoiam a trajetória profissional dos educadores.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A Unicesumar não forma apenas profissionais, mas também cidadãos conscientes e preparados para o mundo. A educação oferecida visa mudar realidades e impactar positivamente a sociedade.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A primeira aula ao vivo da disciplina de psicologia da educação é mediada pela professora Gisele, que apresenta as professoras mediadoras e dá orientações sobre as atividades do módulo.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    A professora Juliana, responsável pelas aulas, discute a importância da psicologia na educação e como problemas pessoais podem interferir no aprendizado dos alunos. Ela incentiva a participação dos alunos e a troca de experiências.

  • 00:45:00 - 00:50:00

    A aula aborda a relação entre psicologia e educação, destacando a evolução do pensamento educacional e a importância de entender o desenvolvimento humano para melhorar o processo de aprendizagem.

  • 00:50:00 - 00:55:48

    A professora Juliana enfatiza a necessidade de um olhar individualizado para cada aluno, reconhecendo que cada um aprende de maneira diferente e que a educação deve ser centrada no aluno, promovendo sua curiosidade e capacidade de questionamento.

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思维导图

视频问答

  • Qual é a missão da Unicesumar?

    Transformar vidas por meio da educação.

  • Quando a Unicesumar foi fundada?

    Em 1990, pelo professor Wilson Matos.

  • Quais tipos de cursos a Unicesumar oferece?

    Cursos de graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e cursos técnicos.

  • O que é a Vitroeducação?

    Uma nova fase da Unicesumar que visa tornar o ensino mais acessível.

  • Como é o curso de medicina da Unicesumar?

    É um dos melhores do Brasil, com prática desde o primeiro ano.

  • A Unicesumar oferece educação a distância?

    Sim, com recursos inovadores para uma experiência imersiva.

  • Qual é a importância da formação contínua dos professores na Unicesumar?

    Professores bem preparados são fundamentais para o sucesso dos alunos.

  • Onde a Unicesumar está presente?

    Em várias cidades do Brasil, com ensino presencial e polos de apoio.

  • Quais são as características da infraestrutura da Unicesumar?

    Laboratórios, estúdios de rádio e TV, clínicas escola e fazenda escola.

  • Como a Unicesumar contribui para a comunidade?

    Por meio de atendimentos nas clínicas escola e projetos de extensão.

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    Sabe o que mais importa para Unicesumar?
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    Gente e educação. Ou melhor, gente sendo
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    transformada pela educação. Gente que
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    estuda aqui e gente que trabalha aqui. É
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    por eles que nós nos superamos sempre
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    para ser referência em ensino e promover
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    oportunidades de mudança. Quem muda uma
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    vida muda uma realidade e assim a gente
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    muda o mundo. E como tudo isso começou?
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    com o professor Wilson Matos lá em 1990
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    em Maringá, no Paraná, na época com
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    apenas dois cursos, 180 estudantes e a
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    vontade enorme de fazer a educação
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    acontecer. De lá para cá, nós crescemos
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    muito e a partir de 2022, com a
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    Vitroeducação, demos início a uma nova
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    fase, tornando o ensino ainda mais
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    acessível a todos. Hoje estamos em
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    várias cidades do Brasil, tanto nos
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    campo do ensino presencial quanto nos
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    polos de apoio aos estudantes da
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    educação à distância. No ensino
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    presencial, oferecemos cursos de
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    graduação, pós-graduação, além de
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    mestrado e doutorado, e programas de
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    bolsas de estudos para atletas. Nossos
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    camp contam com infraestrutura completa
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    e ambientes vibrantes que inspiram
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    criatividade, como laboratórios,
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    estúdios de rádio e TV e clínicas
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    escola, com atendimento à
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    comunidade. Em uma área de 380 ha está
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    instalada a nossa fazenda escola, onde
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    desenvolvemos projetos de ensino,
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    pesquisa e extensão nos centros de
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    biotecnologia e de atendimento à fauna
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    silvestre e no hospital de equinos, um
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    dos maiores do sul do país.
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    Curso de medicina da Unicesumar é um dos
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    melhores do Brasil, onde os alunos
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    vivenciam a prática da profissão desde o
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    primeiro ano. No laboratório de
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    simulações clínicas, os estudantes
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    contamins altamente tecnológicos que
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    simulam diversas condições de saúde.
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    Além disso, a Unicesumar tem convênio
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    com instituições renomadas e oferece
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    residência médica em diversas
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    especialidades. Temos orgulho em dizer
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    que já formamos milhares de médicos e
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    médicas com um olhar humanista de
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    acolhimento e respeito aos seus
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    pacientes. E esse mesmo orgulho em
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    formar tantos profissionais no ensino
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    presencial nos impulsionou a realizar
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    sonhos também por meio da educação à
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    distância. Hoje podemos dizer que somos
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    referência no mercado da educação
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    digital. Na nossa EDTEC, desenvolvemos
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    recursos inovadores para que os
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    estudantes tenham uma experiência
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    imersiva durante todo o curso. Aqui a
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    tecnologia atua em favor do aprendizado
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    para formar profissionais que atendam
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    aos desafios no mercado de trabalho. Com
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    uma metodologia flexível que possibilita
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    ao aluno estudar no seu tempo e de onde
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    estiver, oferecemos qualificação voltada
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    à prática profissional. Os cursos de
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    graduação à distância são focados em
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    quem busca uma formação que cabe na
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    rotina. E nas áreas de saúde, bem-estar
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    e engenharias, nós contamos com a nossa
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    metodologia híbrida, que alia a
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    flexibilidade da EAD à experiência
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    prática do ensino presencial. Na
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    educação continuada, nós priorizamos o
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    desenvolvimento constante de quem passa
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    por aqui, proporcionando novos
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    conhecimentos a quem deseja começar ou
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    mudar de carreira ou manter-se
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    atualizado para o mundo em constante
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    mudança. Para quem tem pressa em
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    conquistar o primeiro emprego, cursos
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    técnicos e profissionalizantes. E para
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    quem busca se especializar e dar um
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    salto profissional, temos a
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    pós-graduação à distância. Na
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    Unicesumar, a inovação está em tudo,
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    inclusive nos programas de capacitação
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    dos nossos professores. Aqui promovemos
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    a formação contínua do corpo docente
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    para o desenvolvimento das habilidades
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    que vão apoiá-los em toda a trajetória
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    profissional, por meio da criatividade e
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    da tecnologia. Uma coisa é fato,
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    professores bem preparados fazem toda a
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    diferença no sucesso dos seus alunos. E
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    quando esses alunos colocam em prática
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    tudo que aprenderam, eles se tornam
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    nosso legado para o mundo. Porque aqui a
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    gente forma muito mais do que
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    profissionais. Nós formamos pessoas.
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    Unicesumar, educação que muda
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    [Música]
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    realidades. Sabe o que mais importa para
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    Unissesumar? Gente e educação, ou
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    melhor, gente sendo transformada pela
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    educação. Gente que estuda aqui e gente
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    que trabalha aqui. É por eles que nós
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    nos superamos sempre para ser referência
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    em ensino e promover oportunidades de
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    mudança. Quem muda uma vida muda uma
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    realidade e assim a gente muda o mundo.
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    E como tudo isso começou? Com o
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    professor Wilson Matos lá em 1990 em
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    Maringá, no Paraná. Na época, com apenas
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    dois cursos, 180 estudantes e a vontade
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    enorme de fazer a educação acontecer. De
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    lá para cá, nós crescemos muito e a
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    partir de 2022, com a Vitroeducação,
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    demos início a uma nova fase, tornando o
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    ensino ainda mais acessível a todos.
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    Hoje estamos em várias cidades do
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    Brasil, tanto nos campo do ensino
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    presencial quanto nos polos de apoio aos
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    estudantes da educação à distância. No
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    ensino presencial, oferecemos cursos de
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    graduação, pós-graduação, além de
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    mestrado e doutorado, e programas de
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    bolsas de estudos para atletas. Nossos
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    camp contam com infraestrutura
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    completa. Boa noite, queridos alunos.
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    Tudo bem com vocês? Professora Gisele
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    hoje aqui para mediar a nossa primeira
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    aula ao vivo da disciplina de psicologia
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    da educação. E juntamente com a
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    professora Gisele, nós temos as
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    professoras mediadoras, professora
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    Camila e a professora Aline, que também
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    estarão no chat da aula de hoje, OK? Eh,
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    juntamente com a o início dessa
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    disciplina, nós também estamos iniciando
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    o nosso módulo 52.
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    Então eu desejo a todos vocês um
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    excelente módulo de muito conhecimento,
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    de muitas aprendizagens. E hoje eh nós
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    temos alguns
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    recados. Então, olha só, pessoal, lá no
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    ambiente de vocês já estão disponíveis
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    atividade mapa e atividade um. Então
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    vocês precisam se organizar porque essas
  • 00:07:01
    eh atividades, né, elas requerem um
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    pouco mais de tempo. Outra dica da
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    professora Gisele é que vocês já baixem
  • 00:07:10
    o formulário mapa que se encontra lá no
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    material da disciplina e qualquer
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    problema encaminha uma mensagem para o
  • 00:07:20
    seu professor
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    mediador, combinado? Então vamos lá.
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    Então nós hoje nós iniciamos essa
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    disciplina tão importante paraa nossa
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    formação, não é mesmo? Então eu convido
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    agora a professora Juliana, que
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    ministrará a as aulas, né? Nós temos
  • 00:07:41
    quatro aulas ao vivo. Ela ministrará
  • 00:07:45
    essa
  • 00:07:46
    disciplina. Boa noite, professora
  • 00:07:48
    Juliana. Tudo bem? Tudo bem, professora
  • 00:07:51
    Gisele? Prazer estar aqui com vocês. Boa
  • 00:07:55
    noite, caros alunos. Eu sou a professora
  • 00:07:58
    Juliana Alencar e vou estar com vocês,
  • 00:08:00
    então, como a professora Gisele trouxe,
  • 00:08:02
    nesta disciplina. Muitos de vocês vão
  • 00:08:05
    estar aí se questionando por eu estudo
  • 00:08:08
    da psicologia da educação, se eu vou ser
  • 00:08:10
    professor de música, de matemática, de
  • 00:08:13
    história, enfim. E hoje a aula vai ser
  • 00:08:16
    pra gente começar a entender qual é a
  • 00:08:19
    função dessa disciplina na formação de
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    vocês. Para situar um pouquinho vocês
  • 00:08:23
    sobre quem eu sou, eu me formei pela
  • 00:08:26
    Universidade Estadual de Maringá em
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    2005, fiz algumas especializações. O meu
  • 00:08:33
    mestrado é em psicologia porque julguei
  • 00:08:37
    pertinente me manter na área, mesmo
  • 00:08:39
    estando trabalhando com a psicologia da
  • 00:08:41
    educação. Então, eu atuei como
  • 00:08:44
    professóloga dentro de escola por mais
  • 00:08:47
    de 10 anos. Então, ao mesmo tempo que eu
  • 00:08:50
    vou est trazendo alguns pontos teóricos
  • 00:08:53
    que tem na no nosso material de apoio,
  • 00:08:56
    eu vou estar aqui articulando com a
  • 00:08:58
    prática. Por isso eu convido vocês a
  • 00:09:01
    estarem fazendo questões, falando da
  • 00:09:04
    experiência prática de vocês, os
  • 00:09:06
    questionamentos sobre a teoria, qual a
  • 00:09:08
    perspectiva de vocês para que a gente
  • 00:09:10
    torne esse momento da aula ao vivo mais
  • 00:09:13
    enriquecedor, porque o conteúdo foi já
  • 00:09:16
    discutido magistralmente pela professora
  • 00:09:19
    Raquel nas vossas aulas conceituais, que
  • 00:09:22
    inclusive sugiro como organização de
  • 00:09:25
    estudo que vocês leiam as leiam as
  • 00:09:28
    unidades es que eu vou mostrar para
  • 00:09:30
    vocês quais serão discutidas em cada
  • 00:09:32
    aula. E também assistam a aula ao vivo,
  • 00:09:35
    aula conceitual, para que na aula ao
  • 00:09:37
    vivo vocês possam tirar suas dúvidas,
  • 00:09:39
    ok? Então, a disciplina está organizada
  • 00:09:42
    da seguinte forma. Eu vou estar
  • 00:09:44
    trabalhando hoje a unidade um, na
  • 00:09:47
    segunda aula, unidade dois, na terceira
  • 00:09:50
    aula unidade 3 e 4 e na última aula, a
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    unidade cinco, certo? Então, para vocês
  • 00:09:56
    já terem um mapa geral de como vai ser a
  • 00:10:00
    nossa disciplina. Então, iniciando,
  • 00:10:02
    quais são as metas de aprendizagem para
  • 00:10:05
    essa todo para essa aula, né, no geral?
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    Compreender como a psicologia se
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    estruturou como ciência, discutir
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    articulação entre psicologia e educação,
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    problematizar aprendizagem e
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    desenvolvimento humano, bem como
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    apresentar alguns conceitos básicos da
  • 00:10:21
    psicologia da educação, certo? Então, já
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    pra gente começar esquentando os
  • 00:10:26
    motores, eu quero perguntar para vocês o
  • 00:10:29
    seguinte: para você, problemas no
  • 00:10:32
    trabalho, na família ou de qualquer
  • 00:10:34
    outra ordem, pode interferir no processo
  • 00:10:36
    de aprendizagem? Vocês acham que o fato
  • 00:10:38
    de ter algum algum conflito, alguma
  • 00:10:41
    situação que vocês estão aí manejando
  • 00:10:43
    pode interferir na sua capacidade de
  • 00:10:45
    apropriação de um
  • 00:10:47
    conteúdo? Que que vocês acham? Vamos
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    respondendo aí no chat para as meninas
  • 00:10:51
    poderem
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    eh compartilharem aqui conosco. E para
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    você, o estágio do desenvolvimento do
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    sujeito, em que momento que ele está? Se
  • 00:11:01
    ele tá na primeira infância, segunda
  • 00:11:03
    infância, na
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    adolescência, na idade adulta ou na
  • 00:11:08
    velice? Isso vai interferir no processo
  • 00:11:10
    de
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    aprendizagem. Que que vocês acham?
  • 00:11:14
    Enquanto vocês vão comentando aí a Gi,
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    vou chamar de Gi, tá gente? Muito sério,
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    professora Gisele, a Giva já me chama
  • 00:11:22
    para dar alguns feedbacks. Já tem alguma
  • 00:11:24
    coisa? Já participaram? Que que eles
  • 00:11:28
    colocaram? Professora Juliana, 100%
  • 00:11:31
    colocaram sim, com
  • 00:11:33
    certeza.
  • 00:11:36
    Pode. Todos estão aí interagindo e com
  • 00:11:40
    uma resposta única. Olha só que
  • 00:11:42
    interessante. Então, já estou ciente e
  • 00:11:47
    essa postura já me dá sinais de que
  • 00:11:49
    vocês já estão, mesmo que intuitivamente
  • 00:11:53
    entendendo porquê a disciplina de
  • 00:11:55
    psicologia da educação para as
  • 00:11:57
    licenciaturas.
  • 00:11:59
    Porque a gente precisa entender o que
  • 00:12:02
    interfere no processo de aprendizagem,
  • 00:12:05
    como esse sujeito eh se
  • 00:12:08
    relaciona para saber o que pode impactar
  • 00:12:11
    ou não aprendizagem. Porque eu já vou
  • 00:12:14
    dizer uma coisa para vocês de antemão,
  • 00:12:16
    de todos os anos que eu participei
  • 00:12:18
    enquanto psicólogo escolar ou hoje como
  • 00:12:21
    consultora de conflitos no ambiente
  • 00:12:23
    escolar, como comadre, colega de
  • 00:12:26
    professores do ensino básico, a queixa
  • 00:12:30
    maior não é se sabe ou não l partitura,
  • 00:12:32
    se sabe ou não ensinar báscaras, se sabe
  • 00:12:36
    ou não ensinar como fazer uma leitura de
  • 00:12:40
    mapa ou como que ai acabei de esquecer.
  • 00:12:43
    Acabei de esquecer, é ótimo. Fuso
  • 00:12:45
    horário. Essa não, esse não vai ser um
  • 00:12:48
    problema. O problema vai ser como eu vou
  • 00:12:50
    manejar os conflitos em sala de aula,
  • 00:12:53
    como eu vou trabalhar com uma criança
  • 00:12:55
    que não está aprendendo conforme
  • 00:12:56
    esperado paraa sua faixa etária
  • 00:12:58
    experiência socioeducacional.
  • 00:13:01
    Estas questões, elas requerem aí então o
  • 00:13:04
    apoio da psicologia, leitura desse
  • 00:13:06
    conteúdo para que vocês consigam fazer
  • 00:13:09
    uma análise melhor destes casos para que
  • 00:13:13
    possam atuar de maneira efetiva na
  • 00:13:16
    praxis eh no momento do trabalho de
  • 00:13:20
    vocês, correto? Então, de fato, já
  • 00:13:23
    pensando nisso, vamos iniciar aí a nossa
  • 00:13:25
    jornada.
  • 00:13:27
    E aí eu trago para vocês o seguinte: até
  • 00:13:29
    aproximadamente o final do século XIX, a
  • 00:13:32
    relação entre psicologia e a educação
  • 00:13:35
    esteve totalmente mediada pela
  • 00:13:37
    filosofia, sendo correta, portanto, a
  • 00:13:39
    afirmação de que nesse período o
  • 00:13:41
    pensamento educativo sofreu
  • 00:13:43
    significativas influências de
  • 00:13:45
    explicações psicológicas de natureza
  • 00:13:48
    filosófica. O foco da psicologia da
  • 00:13:50
    educação centrou-se na aplicabilidade do
  • 00:13:53
    conhecimento psicológico no campo
  • 00:13:55
    educativo, especialmente no ambiente
  • 00:13:58
    escolar. E eu trago isso para vocês para
  • 00:14:01
    entender que a psicologia ela vai ter a
  • 00:14:04
    sua origem, então, eh, como ciência
  • 00:14:08
    independente em 1879 com o laboratório
  • 00:14:11
    do Vundit na Alemanha.
  • 00:14:14
    o Vundit, que vai então tirar, né, se
  • 00:14:17
    tornar autônoma psicologia enquanto
  • 00:14:20
    enquanto
  • 00:14:22
    ciência, definindo um objeto único para
  • 00:14:25
    que essa ciência estude. Antes disso,
  • 00:14:27
    vários outros filósofos vinham
  • 00:14:30
    trabalhando, desde Aristóteles, falava
  • 00:14:32
    sobre a questão da alma, da mente, quais
  • 00:14:35
    eram os aspectos que influenciavam sobre
  • 00:14:37
    os humores, as paixões. esse VD que vai
  • 00:14:40
    trazer para o campo da psicologia,
  • 00:14:42
    trabalhando aí a questão da razão, da
  • 00:14:44
    aprendizagem, da percepção, das
  • 00:14:46
    sensações, como elas se organizam e aí
  • 00:14:49
    como pode ser testada, né, surgindo a
  • 00:14:51
    psicologia experimental. Mas aí nós
  • 00:14:53
    temos então alguns filósofos que foram
  • 00:14:56
    muito importantes que faziam essa
  • 00:14:59
    discussão e que até hoje tem a sua
  • 00:15:01
    influência na compreensão da articulação
  • 00:15:04
    da psicologia com a educação. Então o
  • 00:15:06
    primeiro que eu trago para vocês é o
  • 00:15:08
    William, o William
  • 00:15:10
    James. Ele trouxe a compreensão do
  • 00:15:13
    funcionalismo. Por quê? Porque ele foi
  • 00:15:16
    analisando o comportamento do sujeito,
  • 00:15:18
    entendendo que o padrão de comportamento
  • 00:15:21
    do sujeito teria por objetivo levar a
  • 00:15:23
    satisfação da necessidade e a
  • 00:15:27
    consciência à adaptação ao meio. Então
  • 00:15:29
    ele vai fazer a discussão que a
  • 00:15:31
    aprendizagem torna o sujeito capaz de
  • 00:15:33
    lidar com novas situações. Então ele
  • 00:15:36
    começa então a fazer discussões nas
  • 00:15:39
    escolas entendendo que é fundamental
  • 00:15:43
    para o sujeito ter a sua capacidade de
  • 00:15:46
    aprendizagem desenvolvida no sentido de
  • 00:15:49
    ter consciência do ambiente escolar, ter
  • 00:15:53
    consciência ali como uma fase de
  • 00:15:55
    experimento para inserção na sociedade,
  • 00:15:58
    bem como também estar procurando recurso
  • 00:16:02
    e desenvolvendo habilidades para
  • 00:16:04
    satisfazer as suas necessidades. idades
  • 00:16:06
    de forma cada vez mais adaptativa.
  • 00:16:09
    Podemos fazer uma série de discussões
  • 00:16:11
    aí, mas o interessante a gente pegar
  • 00:16:12
    essa lógica. Olha como a ideia da
  • 00:16:15
    escolarização vai ganhando muita
  • 00:16:18
    potência e
  • 00:16:20
    visibilidade no campo do
  • 00:16:22
    desenvolvimento. Se a gente tiver alguma
  • 00:16:24
    colocação daí você faz, tá bom? Tá dando
  • 00:16:27
    um recadinho pra Gil. Aí nós temos Dil,
  • 00:16:31
    que ele vem sendo mais discutido também
  • 00:16:34
    na
  • 00:16:35
    atualidade, principalmente com essa
  • 00:16:37
    lógica que tem, inclusive que nós aqui
  • 00:16:40
    vivenciamos de certa forma na educação à
  • 00:16:42
    distância, que entender que a
  • 00:16:44
    aprendizagem, um sujeito ele é ativo,
  • 00:16:47
    ele é responsável pelo seu processo
  • 00:16:50
    educacional, não sentido de que o
  • 00:16:53
    professor não tem um papel nisso de
  • 00:16:55
    forma alguma, mas que ele vai estar aí
  • 00:16:58
    fomentando que o mais importante no
  • 00:17:01
    processo da aprendizagem é que o sujeito
  • 00:17:03
    aprenda como desenvolver as
  • 00:17:06
    potencialidades dele no processo da
  • 00:17:09
    educação. Então, mais do que o conteúdo,
  • 00:17:12
    é como se aprende, porque ao sujeito
  • 00:17:15
    reconhecer como ele aprende, ele vai ter
  • 00:17:19
    condições de implementar este
  • 00:17:21
    comportamento em qualquer outra
  • 00:17:23
    situação, para além dos muros da escola.
  • 00:17:27
    O Dil vai falar, né, ele faz uma crítica
  • 00:17:29
    importante, a compreensão da escola
  • 00:17:31
    centrada na figura do professor, porque
  • 00:17:33
    ele vai dizer assim: "Poxa, né, o
  • 00:17:35
    sujeito, o professor sabe e vai passar
  • 00:17:38
    pro aluno, o aluno vai só absorver como
  • 00:17:40
    que o aluno vai se interrogar sobre."
  • 00:17:43
    Então, a gente vem de um longo período
  • 00:17:44
    histórico que traz a educação eh no
  • 00:17:48
    sentido de que ensina os sujeitos a
  • 00:17:50
    responderem questões. E hoje a gente tá
  • 00:17:53
    vivendo num momento histórico que mais
  • 00:17:55
    importante do que responder questões não
  • 00:17:57
    é que não tem importância, tá gente?
  • 00:17:59
    Frisando isso, é saber
  • 00:18:01
    perguntar. E aí vou trazer um exemplo
  • 00:18:04
    disso para vocês que é as IAS, né? Eu
  • 00:18:07
    tava estudando um pouco
  • 00:18:10
    sobre educação regenerativa, que eu acho
  • 00:18:13
    que vai ser o novo boom. Você leu alguma
  • 00:18:14
    coisa já sobre isso? Gente, sensacional.
  • 00:18:16
    Tem uns podcasts, gente, é que eu sou
  • 00:18:19
    muito ruim de nome, mas tem uns podcasts
  • 00:18:21
    procuram sobre educação regenerativa.
  • 00:18:24
    Qual que é a lógica que tá se
  • 00:18:26
    construindo? Justamente que pensando aí
  • 00:18:28
    as Iases, elas vieram para ficar.
  • 00:18:31
    Então, mais importante daí nesse sentido
  • 00:18:34
    do que saber a resposta é justamente
  • 00:18:37
    saber fazer o promp
  • 00:18:39
    certo. Quais as perguntas que eu tenho
  • 00:18:42
    que fazer? E eu dei muita risada
  • 00:18:44
    estudando isso porque eu sou psicóloga
  • 00:18:46
    clínica, gente. E aí na clínica eu
  • 00:18:49
    sempre, os pacientes fazem esse
  • 00:18:51
    comentário: "Nossa, como que você sabe
  • 00:18:52
    fazer essas perguntas?" Eu falo: "Porque
  • 00:18:54
    eu desenvolvo a capacidade de
  • 00:18:56
    curiosidade, de investigar". Eu sempre
  • 00:18:58
    falo que, né, na clínica, mas também
  • 00:19:00
    como professor, qual é a nossa grande
  • 00:19:03
    função enquanto educador? É justamente
  • 00:19:05
    tá aí fomentando a capacidade de
  • 00:19:07
    raciocínio, de questionamento, não
  • 00:19:10
    aquele aluno que vai responder tal qual
  • 00:19:12
    eu coloquei, né, enquanto docente, mas
  • 00:19:15
    sim aquele que vai chegar e vai fazer o
  • 00:19:18
    o papel de me superar. Eu sempre falo,
  • 00:19:20
    Freud tem uma frase linda, né? Eu sei
  • 00:19:23
    que o meu trabalho deu certo, né? os
  • 00:19:25
    professores saberão que seu trabalho der
  • 00:19:26
    o certo quando eles superarem os vossos
  • 00:19:28
    mestres. E é nessa proposta, né, que já
  • 00:19:32
    pensando de o trabalho um pouco de
  • 00:19:34
    falar, olha, a educação tem que ser
  • 00:19:35
    centrada no aluno, ele é ativo nesse
  • 00:19:38
    processo, ele tem que ser mais amplo do
  • 00:19:40
    que se apropriar do conteúdo acadêmico.
  • 00:19:42
    Ele tem que saber aplicar esse conteúdo,
  • 00:19:44
    ele tem que saber como organizar seu
  • 00:19:46
    raciocínio para ser mais efetivo nas
  • 00:19:48
    suas interlocuções. Temos questões,
  • 00:19:53
    temos alguns comentários, professora
  • 00:19:55
    Juliana. Ah, faz alguns então pra gente
  • 00:19:57
    pôr vocês para participar também, né?
  • 00:20:01
    É o Maon, ele diz o seguinte: "Eu creio
  • 00:20:05
    que cada um tem seu modo de aprender.
  • 00:20:08
    Não é maldade, mas isso é o professor
  • 00:20:12
    quem tem que descobrir qual é o modo de
  • 00:20:15
    cada aluno, como fazer ele entender. Ah,
  • 00:20:19
    perfeito, Maicel. E aí a gente vai tá
  • 00:20:21
    trabalhando ao longo da nossa disciplina
  • 00:20:23
    justamente isso, a questão do olhar da
  • 00:20:25
    individualidade do aluno e por como que
  • 00:20:27
    a gente aplica isso em salas tão
  • 00:20:29
    heterogêneas, porque a gente também não
  • 00:20:30
    pode ser assim, nossa, pensar que as
  • 00:20:33
    coisas são fáceis, não, não são, mas
  • 00:20:35
    ninguém aprende igual. E essa já é uma
  • 00:20:37
    lógica importante quando a gente
  • 00:20:39
    assimila. Chegar numa sala de aula
  • 00:20:41
    esperando homogeneidade. Nós não temos
  • 00:20:43
    homogeneidade nem nos dedos da mão, quem
  • 00:20:45
    dirá numa sala de aula, né? Isso não
  • 00:20:48
    existe. Dando sequência, então aqui nós
  • 00:20:50
    temos então Thordike. Ele é um dos dos
  • 00:20:53
    sujeitos que na próxima aula a gente vai
  • 00:20:54
    est vendo alguns detalhes sobre a teoria
  • 00:20:57
    dele, porque ele vai ser o cara que
  • 00:21:00
    fundamenta a teoria bevorista, que vai
  • 00:21:03
    lá dar um chão pro Watson e depois pro
  • 00:21:06
    Skinner fazer eh postularem a teoria
  • 00:21:09
    berrivorista. Mas o Dr. Kaida, ele vai
  • 00:21:12
    trazer qual a questão? Ele elabora dois
  • 00:21:14
    princípios para pensar o que chama de
  • 00:21:17
    psicologia
  • 00:21:18
    experimental, que ele vai falar que no
  • 00:21:20
    processo de aprendizagem a gente tem a
  • 00:21:22
    lei do efeito e a lei do exercício. Qual
  • 00:21:25
    que é a lei do efeito? que a resposta
  • 00:21:28
    que o ambiente der, né, para o
  • 00:21:30
    comportamento do sujeito, vai fazer com
  • 00:21:33
    que esse comportamento apareça com maior
  • 00:21:35
    frequência ou que esse comportamento se
  • 00:21:37
    extingua, que daí a punição a
  • 00:21:39
    recompensa. Então, se eu recompensar o
  • 00:21:41
    sujeito, mais esse comportamento vai
  • 00:21:43
    aparecer. Se eu punisse sujeito, menos,
  • 00:21:46
    a tendência seria menos aparecer esse
  • 00:21:49
    comportamento até a extinção. E a lei do
  • 00:21:52
    exercício seria que quanto mais eu
  • 00:21:54
    repito uma determinada
  • 00:21:57
    situação, hum melhor eu me aproprio
  • 00:22:00
    dela. Só que os estudos levaram, né, a
  • 00:22:03
    entender que isso se aplicava muito bem
  • 00:22:05
    quando a gente pensava nas questões
  • 00:22:08
    práticas, por exemplo, motoras. de tanto
  • 00:22:11
    fazer um exercício, eu vou conseguir
  • 00:22:13
    fazer esse exer, ter esse domínio
  • 00:22:15
    corporal para executar melhor esse
  • 00:22:18
    exercício. O que me vem muito são as
  • 00:22:20
    dinástas rítmicas, por exemplo, né?
  • 00:22:23
    ou na corrida de tanto fazer isso, tem
  • 00:22:26
    uma desenvolve uma memória muscular que
  • 00:22:28
    permite uma habilidade motora que
  • 00:22:30
    permite correr melhor. Só que isso na a
  • 00:22:33
    aprendizagem conceitual abstrata não se
  • 00:22:35
    aplicava tanto, porque vamos pegar um
  • 00:22:38
    exemplo característico, né, que eu falo
  • 00:22:40
    comum, a questão da tabuada. O sujeito,
  • 00:22:44
    ele pode repetir tantas vezes a tabuada
  • 00:22:46
    que ele memoriza, ele decora a tabuada.
  • 00:22:48
    Isso não quer dizer necessariamente que
  • 00:22:50
    ele entendeu a lógica. Então, como ele
  • 00:22:52
    vai replicar isso se ele não entende a
  • 00:22:54
    lógica? Ele vai saber quanto que é 5 x
  • 00:22:56
    5. Às vezes uma uma questão para ver
  • 00:22:59
    como isso é interessante da decorar, se
  • 00:23:02
    a criança decorou toda a tabuada, se ela
  • 00:23:04
    não entendeu a lógica, mas ela está só
  • 00:23:06
    decorando, você pergunta para ela quanto
  • 00:23:07
    que é 2 x 5, ela vai falar 10. Se você
  • 00:23:10
    pergunta quanto é 5 x 2, el vai falar:
  • 00:23:12
    "Não sei". Isso é um exemplo para
  • 00:23:14
    mostrar o quanto a questão da repetição
  • 00:23:16
    em si e não entendimento da lógica pode
  • 00:23:19
    não demonstrar que isso dá certo para
  • 00:23:23
    aprendizagem conceitual, certo?
  • 00:23:26
    E aí, contrapondo a psicologia
  • 00:23:28
    experimental, foi sistematizada então a
  • 00:23:30
    psicologia diferencial, que ressaltou a
  • 00:23:32
    importância de entender a diferença
  • 00:23:34
    intra e intersubjetiva, de modo que a
  • 00:23:36
    aprendizagem é influenciada por outros
  • 00:23:39
    fatores que não somente o aporte
  • 00:23:41
    cognitivo. Como o Marcom bem colocou,
  • 00:23:43
    cada criança aprende de um jeito e cada
  • 00:23:46
    momento do desenvolvimento vai nos
  • 00:23:48
    demandar e solicitar manejos diferentes.
  • 00:23:52
    Então, um outro exemplo para vocês que
  • 00:23:54
    acontece muito quando tá dando aula para
  • 00:23:56
    esse pr essa faixa etária
  • 00:23:58
    pré-adolescente. Eles estão num momento,
  • 00:24:00
    por exemplo, que eles estão, como o
  • 00:24:02
    hipotálamo vai ter um grande boom de
  • 00:24:05
    desenvolvimento. Aí eu vou trazer uma
  • 00:24:09
    uma um recorte aqui, né, da
  • 00:24:11
    neuropsicologia. Quando vai ter um bound
  • 00:24:13
    do desenvolvimento, ele está com a
  • 00:24:15
    regulação de humor dele não
  • 00:24:17
    estabilizada. Como a regulação de humor
  • 00:24:19
    dele não tá estabilizada, ele pode
  • 00:24:20
    responder de forma mais grosseira e não
  • 00:24:22
    é falta de educação, ele tá desregulado
  • 00:24:26
    hormonalmente, né? Então essa
  • 00:24:28
    desregulação faz com que o traquejo na
  • 00:24:30
    sala de aula seja mais difícil. Se o
  • 00:24:32
    professor toma aquilo como ofensa
  • 00:24:34
    pessoal e não devolve pra criança ali,
  • 00:24:37
    né, ou para adolescente de uma forma e
  • 00:24:39
    sujeito,
  • 00:24:41
    junta, respira, o que você quis dizer?
  • 00:24:44
    Não tem uma forma melhor de dizer?
  • 00:24:47
    Porque aí você tá ajudando ele regular e
  • 00:24:50
    você não toma como um ataque pessoal. E
  • 00:24:52
    isso não vai fazer com que contamine a
  • 00:24:54
    relação. Porque muitas vezes o que
  • 00:24:56
    acontece, esses dias mesmo passei por
  • 00:24:58
    uma situação até com o meu filho, na
  • 00:25:00
    idade do meu filho. Teve uma situação na
  • 00:25:03
    escola, na hora que ele repetiu, eu
  • 00:25:04
    falei assim: "Mas você perguntou para
  • 00:25:06
    ele o que tava acontecendo?"
  • 00:25:09
    Duas semanas depois, a mesma situação
  • 00:25:11
    aconteceu com outra criança e daí eles
  • 00:25:12
    foram se atentar pela questão da
  • 00:25:14
    característica da faixa etária. Então
  • 00:25:16
    esses específicos, por exemplo, que é
  • 00:25:19
    intra, né, intrassubjetivo é importante
  • 00:25:22
    intersubjetivo, como que tá, como nós,
  • 00:25:24
    né, trouxemos no nossos esquentando os
  • 00:25:26
    motores, tá? as relações escola, se é um
  • 00:25:29
    ambiente que a criança sofrendo no
  • 00:25:31
    bullying ou não está, se o discurso
  • 00:25:33
    sobre as disciplinas estão sendo de uma
  • 00:25:35
    forma que favoreça ou não aprendizagem,
  • 00:25:37
    tudo isso vai interferir. Nós temos, né,
  • 00:25:41
    a a articulação entre a psicologia eh
  • 00:25:44
    coeducação, perpasso pela psicologia do
  • 00:25:46
    desenvolvimento. Entender então quais
  • 00:25:48
    são as características de cada faixa
  • 00:25:50
    etária, o que eu posso não esperar de
  • 00:25:53
    cada faixa etária, como manejar. É muito
  • 00:25:56
    importante para que a gente consiga
  • 00:25:57
    entender como que isso influencia,
  • 00:25:59
    porque não se trata somente do aporte
  • 00:26:02
    cognitivo, como vocês também
  • 00:26:04
    confirmaram, as questões subjetivas, as
  • 00:26:07
    questões, por exemplo, do desastre, né?
  • 00:26:09
    Agora tá saindo alguns estudos que estão
  • 00:26:10
    falando sobre os impactos nos dicentes,
  • 00:26:13
    depois, né? Agora fez fez um ano, né?
  • 00:26:20
    Eh, Rio Grande do Sul, fez um ano agora,
  • 00:26:24
    não foi? Já tão saindo os algumas, você
  • 00:26:27
    tem algum riograndense aí, né? Confirma
  • 00:26:30
    pra gente. Eu tava lendo alguns estudos
  • 00:26:32
    já estão saindo. O impacto de tragédias
  • 00:26:35
    como essa que aconteceu no Rio Grande do
  • 00:26:36
    Sul impactam no processo de aprendizagem
  • 00:26:38
    da criança, como nós tivemos vários
  • 00:26:40
    estudos sendo publicados como as
  • 00:26:42
    consequências da pandemia no
  • 00:26:44
    desenvolvimento motor, no
  • 00:26:46
    desenvolvimento cognitivo, no
  • 00:26:47
    desenvolvimento social, na saúde mental.
  • 00:26:50
    Então, essas questões elas perpassam e
  • 00:26:53
    elas são vivenciadas no ambiente
  • 00:26:55
    escolar, pois impactam na aprendizagem,
  • 00:26:59
    certo? E aí, o que seria a tal da
  • 00:27:03
    aprendizagem? Tá aí uma coisa pra gente
  • 00:27:05
    pensar. Aprendizagem, gente, é a mudança
  • 00:27:08
    de potencial para a realização de algo.
  • 00:27:11
    Promove mudanças de atitudes e se
  • 00:27:13
    efetiva por meio de vínculos afetivos
  • 00:27:15
    sociais e culturais, como eu tava
  • 00:27:17
    colocando para vocês. Mas é importante a
  • 00:27:19
    gente entender que quando é que eu
  • 00:27:21
    percebo porque que a aprendizagem ela
  • 00:27:23
    tem potencial de mudança, porque não
  • 00:27:26
    necessariamente no momento que a gente
  • 00:27:28
    se apropria de algo, a gente executa.
  • 00:27:32
    Então é isso que o Dio também vem
  • 00:27:33
    falando. Eu preciso saber como eu
  • 00:27:35
    aprendo para saber como aplicar. Vou dar
  • 00:27:36
    um exemplo básico para
  • 00:27:38
    vocês. Eh, eu sei fazer, eu adoro fazer
  • 00:27:41
    pão, né? E eu faço fermentação natural.
  • 00:27:45
    Então, eu sabia fazer pão italiano,
  • 00:27:46
    sabia fazer se eu aqueles rolinhos de
  • 00:27:49
    canela, eu esqueço, esqueço não, a
  • 00:27:51
    língua trava para chamar aqueles rolinho
  • 00:27:53
    de canela, mas tem um nome bonito lá.
  • 00:27:56
    Eh, faço pão de forma, outro, vários
  • 00:27:58
    pães, mas eu nunca tinha feito pão
  • 00:28:00
    cabata. Mas ao ver uma receita, eu
  • 00:28:04
    consigo, pela textura que apresenta a
  • 00:28:06
    massa, pelas medidas que coloca, eu
  • 00:28:10
    tenho a potencialidade de fazer o pão.
  • 00:28:14
    Eu só vou ter certeza que isso tá
  • 00:28:16
    efetivado a partir do momento que eu
  • 00:28:18
    fizer o pão. Então, por isso que a
  • 00:28:20
    aprendizagem é uma é um potencial para
  • 00:28:22
    mudança. Quando a gente tá falando isso
  • 00:28:24
    num ambiente escolar, independente da
  • 00:28:27
    disciplina, quer ver? Lembrei de
  • 00:28:29
    filosofia. Tem um caso de filosofia que
  • 00:28:31
    é ótimo. Tava se discutindo a questão do
  • 00:28:33
    cristianismo e aí um menino 9 anos virou
  • 00:28:37
    e falou assim: "Isso é mentira porque
  • 00:28:40
    Cristo não está
  • 00:28:42
    vivo". Foi um choque na turma. Nossa
  • 00:28:45
    Senhora. Pensa gaiofa que foi. Aí a
  • 00:28:49
    professora já chamou psicólogo porque o
  • 00:28:50
    menino foi quase linchado. Aí eu falei
  • 00:28:53
    assim: "Você perguntou para ele por que
  • 00:28:54
    ele disse que Cristo não tá vivo?" Ela
  • 00:28:57
    parou. Como assim? Você falou para, você
  • 00:29:01
    perguntou para ele, ela voltou pra sala,
  • 00:29:03
    não sei que eu cheguei lá e falei assim:
  • 00:29:05
    "Fulaninho, que que você disse? Não, não
  • 00:29:08
    tô entendendo todo mundo tá bravo
  • 00:29:09
    comigo. Me diz o que você diz. Que
  • 00:29:11
    Cristo não tá vivo. Por que Cristo não
  • 00:29:13
    tá vivo? Uai, porque se nós já estamos
  • 00:29:16
    em 2000 e poucos anos depois, não,
  • 00:29:19
    ninguém fica vivo tanto tempo. Ele não
  • 00:29:22
    tinha capacidade ali naquela faixa
  • 00:29:24
    etária de entender a abstração, que
  • 00:29:26
    quando se fala de Cristo vivo tá falando
  • 00:29:28
    dos princípios religiosos e de como isso
  • 00:29:31
    encena dentro e vivencia dentro de uma
  • 00:29:34
    de uma questão de fé. Ele foi na
  • 00:29:36
    concretude. O máximo a pessoa vive 100
  • 00:29:38
    anos, que era o número que ele tinha lá
  • 00:29:40
    de Guines. Então, olha como a gente
  • 00:29:42
    evita um conflito em sala de aula. Se a
  • 00:29:44
    gente, gente, é verdade, essa história
  • 00:29:46
    minha tô olhando para minha redo, é
  • 00:29:48
    verdade. Como que a gente evita um
  • 00:29:49
    conflito? Quando a gente entende o
  • 00:29:50
    desenvolvimento, quando a gente sabe o
  • 00:29:52
    que é característico de cada faixa
  • 00:29:54
    etária, certo? E aí pensando como nós
  • 00:29:58
    processamos então o conhecimento. Então,
  • 00:30:00
    como que começa lá, gente? pensa na
  • 00:30:02
    seguinte
  • 00:30:04
    situação. Eh, nós temos os órgãos dos
  • 00:30:08
    sentidos. Então, esse caminho vai ser
  • 00:30:11
    até eu formular uma ideia sobre algo,
  • 00:30:14
    ela vai passar pelas sensações, a
  • 00:30:16
    atenção vai filtrar os elementos
  • 00:30:19
    pertinentes a a isso e a percepção vai
  • 00:30:22
    fazer com que eu fechem ideias para
  • 00:30:24
    organizar e registrar nos mais diversos
  • 00:30:27
    tipos de memória que eu tenho. Então,
  • 00:30:30
    como que acontece? Eu tenho lá todos os
  • 00:30:32
    órgãos no sentido. Então, paladar, o
  • 00:30:35
    fato, o tato, a visão, a audição, que
  • 00:30:39
    por meio dos meus dos meus órgãos
  • 00:30:42
    sentidos, eu capto todas as informações
  • 00:30:45
    que estão disponíveis sobre algo. Por
  • 00:30:47
    exemplo, se é teórico, então eu tô lendo
  • 00:30:50
    algo, então eu tô processando, pela
  • 00:30:52
    minha visão, as informações de que estão
  • 00:30:56
    ali sendo disponibilizadas para mim,
  • 00:30:58
    correto?
  • 00:30:59
    E aí estas informações elas passam pelo
  • 00:31:03
    nosso sistema nervoso que convertem
  • 00:31:05
    então pelos canais, né, pelos nossos
  • 00:31:07
    neurônios, de estímulos elétricos para
  • 00:31:12
    estímulos químicos. E aí essa conversão
  • 00:31:15
    vai fazer com que eu possa ir
  • 00:31:17
    registrando de forma organizada as
  • 00:31:21
    imagens que eu tenho. Vou dar um exemplo
  • 00:31:23
    para vocês. Porque que a tensão daí é
  • 00:31:26
    tão importante, né, como eu coloco. Mas
  • 00:31:29
    como que a gente seleciona as
  • 00:31:30
    informações? Neste momento aqui no
  • 00:31:32
    estúdio, por exemplo, tem o cameraman,
  • 00:31:35
    tem duas mediadoras, tem o barulho do ar
  • 00:31:38
    condicionado, tem umas trocentas
  • 00:31:41
    televisão, tem um monte de luz. Aqui eu
  • 00:31:43
    vou sair bronzeada, gente. Parece até
  • 00:31:45
    uma uma câmera
  • 00:31:47
    de bronzeamento artificial aqui. Sério?
  • 00:31:51
    E daí
  • 00:31:52
    contraditoriamente frio porque tem um ar
  • 00:31:54
    condicionado central. Até fiz sinal pro
  • 00:31:57
    menino, pelo amor de Deus, aumenta esse
  • 00:31:58
    ar porque senão vou congelar aqui. Então
  • 00:32:00
    tudo isso tá acontecendo ao mesmo tempo
  • 00:32:02
    e eu tô dando aula para vocês, correto?
  • 00:32:05
    Como é que eu seleciono as informações
  • 00:32:07
    para que eu mantenha um raciocínio,
  • 00:32:10
    espero que
  • 00:32:11
    coerente com vocês para passar o
  • 00:32:14
    conteúdo que eu preciso falar e ao mesmo
  • 00:32:16
    tempo tô aqui também a cabeça em alguma
  • 00:32:19
    alguma parte pensando: "Nossa, eu vim
  • 00:32:21
    sei jantar, tô meio enjoada porque eu
  • 00:32:22
    não tô boa da vesícula, o que que vai
  • 00:32:24
    fazer?" Enfim, mas eu não, isso tudo tá
  • 00:32:27
    passando na minha cabeça, mas o que eu
  • 00:32:28
    tô falando com vocês tem a ver com o
  • 00:32:30
    conteúdo da disciplina que eu estou
  • 00:32:33
    ministrando. É a atenção que faz esse
  • 00:32:36
    filtro. Porque se a gente não tivesse um
  • 00:32:38
    funcionamento adequado da atenção, o que
  • 00:32:41
    estaria acontecendo? todos os estímulos
  • 00:32:44
    que acontecem no ger no entorno e também
  • 00:32:48
    as nossas questões mentais, como eu
  • 00:32:51
    falei, do jantar, enfim, eles estariam
  • 00:32:53
    inundando a nossa área do trabalho de
  • 00:32:56
    trabalho mental e a gente não
  • 00:32:58
    conseguiria fazer um raciocínio com
  • 00:33:01
    início, meio e fim, não teria uma
  • 00:33:03
    coerência na execução de tarefas, não
  • 00:33:06
    sei se vocês têm essa experiência, com
  • 00:33:08
    certeza tem, mas de que você tá fazendo
  • 00:33:11
    uma coisa, daí você para, vai fazer
  • 00:33:12
    fazer outra. Quando você vê, você
  • 00:33:14
    começou cinco, não terminou nenhuma. E
  • 00:33:16
    daí a cabeça volta para onde que eu vou
  • 00:33:19
    quando está acontecendo, quando a gente
  • 00:33:20
    tá muito atropelado de trabalho, quando
  • 00:33:23
    a gente tá com questões de angústia
  • 00:33:24
    muito grande, isso não é nem ter um TDH,
  • 00:33:27
    não, gente. Isso é só quando a gente tá
  • 00:33:30
    muito cansado, muito sobrecarregado. Faz
  • 00:33:32
    com que a gente já não consiga ter uma
  • 00:33:34
    clareza de raciocínio, inclusive o
  • 00:33:37
    suficiente para manter essa coerência.
  • 00:33:40
    Então, é importante a gente entender que
  • 00:33:41
    a atenção ela é fundamental no processo
  • 00:33:44
    de aprendizagem porque ela vai fazer a
  • 00:33:46
    filtragem das sensações ou das ideias
  • 00:33:50
    que nós temos para poder fazer a
  • 00:33:52
    organização e fechar no que a gente
  • 00:33:55
    chama de percepção, porque vai ser a
  • 00:33:57
    percepção, que são as como eu vou
  • 00:33:59
    organizar as informações para saber, por
  • 00:34:01
    exemplo, que isso na minha mão é um
  • 00:34:03
    passador de slide, que isso é um anel.
  • 00:34:06
    Quando eu junto referências, faço
  • 00:34:09
    comparações e fecho nessa ideia. Certo?
  • 00:34:12
    Nós temos questões agora. Vamos lá então
  • 00:34:15
    responder algumas questões, pessoal.
  • 00:34:17
    Vamos aos comentários, né? Tem nós temos
  • 00:34:19
    questionamentos também. Então vamos lá.
  • 00:34:22
    Eh, o Antônio Roger. Acredito que para
  • 00:34:25
    ser um bom educador devemos postular os
  • 00:34:27
    problemas e mostrar vários meios de
  • 00:34:30
    analisar e encontrar a solução para os
  • 00:34:33
    mesmos. E através das atitudes dos
  • 00:34:35
    alunos podemos perceber
  • 00:34:39
    dificuldades. Eh, a Ariana, ela fez um
  • 00:34:42
    comentário sobre o filho. Meu filho
  • 00:34:44
    adolescente sempre reclama que o
  • 00:34:46
    professor de matemática fala que tem que
  • 00:34:48
    fazer os cálculos iguais ao dele mesmo,
  • 00:34:51
    que você saiba de forma diferente e
  • 00:34:54
    chegue mesma resposta e ele não aceita.
  • 00:34:59
    Então, quando a gente fala em questões,
  • 00:35:01
    né, da matemática, a gente sempre
  • 00:35:04
    valoriza ou deve se valorizar o processo
  • 00:35:08
    e não somente o resultado, não é mesmo,
  • 00:35:11
    professora? Sem sombra de dúvidas. Sem
  • 00:35:14
    sombra de dúvidas. A Jaqueline, ela
  • 00:35:16
    colocou o seguinte: "Eu acho que o papel
  • 00:35:19
    do professor ele é fundamental, com
  • 00:35:21
    certeza, sendo observando, sendo
  • 00:35:24
    interagindo, pois através dessa
  • 00:35:26
    interação consegue ensinar de forma que
  • 00:35:29
    consiga comunicar com todos durante o
  • 00:35:32
    ano letivo."
  • 00:35:35
    Perfeito. Agora, professora Juliana, eu
  • 00:35:37
    não sei se você vai ter essa resposta,
  • 00:35:40
    mas eu achei bem curioso a pergunta do
  • 00:35:43
    Alessandro. Hum. Ele diz, ele perguntou
  • 00:35:46
    o seguinte: "A maioria das escolas hoje
  • 00:35:49
    já adotaram a teoria de Dewen? Você tem
  • 00:35:53
    assim um um ou uma leitura, um
  • 00:35:56
    levantamento? Se eh as escolas
  • 00:35:59
    brasileiras elas conseguem ou já
  • 00:36:03
    adotaram? Alessandro, o que tem o que eu
  • 00:36:06
    tenho percebido, né? E tenho percebido,
  • 00:36:10
    não tenho dados aí trazendo, é que o Dio
  • 00:36:12
    ele se torna uma referência, porque ele
  • 00:36:14
    é um filósofo psicólogo, né? Então ele
  • 00:36:16
    se torna uma referência para entender a
  • 00:36:18
    ideia. O que a gente tem é que são
  • 00:36:19
    vários outros teóricos que já vão
  • 00:36:22
    fazendo essa articulação direto com
  • 00:36:26
    metodologias eh aplicadas, processos de
  • 00:36:30
    educação. Então aí sim hoje nós temos a
  • 00:36:34
    várias escolas adotado essa postura.
  • 00:36:36
    ainda não temos eh registros de quantas
  • 00:36:40
    escolas temos trabalhando com
  • 00:36:42
    metodologias ativas, mas a própria
  • 00:36:45
    configuração, por exemplo, quando a
  • 00:36:46
    gente pega por a os planos políticos
  • 00:36:49
    pedagógicos, já estão eh mais voltados
  • 00:36:54
    para essa compreensão de que o aluno é
  • 00:36:57
    ativo no seu processo de aprendizagem,
  • 00:36:59
    que já é uma uma ideia que veio sendo
  • 00:37:01
    construída a partir de D.
  • 00:37:03
    Aí a gente vai ver também nas próximas
  • 00:37:05
    aulas algumas correntes psicológicas que
  • 00:37:09
    vão falar desse papel ativo no
  • 00:37:11
    desenvolvimento do sujeito. O que eu
  • 00:37:13
    acho interessante quando você traz essa
  • 00:37:14
    problematização e aí já fazendo um outro
  • 00:37:17
    recorte importante, é que na prática o
  • 00:37:20
    que acontece, o que eu vejo que causa
  • 00:37:21
    muito sofrimento, inclusive para
  • 00:37:23
    professores, é que quando a porta fecha
  • 00:37:27
    a sala de aula é o que eu faço. E aí o
  • 00:37:29
    que eu faço? Eu faço o que eu
  • 00:37:32
    aprendi. E a maioria das pessoas, e aí o
  • 00:37:35
    que me surpreende muito, sujeitos,
  • 00:37:37
    professores jovens, né, faz repetindo
  • 00:37:41
    padrões eminentemente expositivos. Eu
  • 00:37:44
    não tô dizendo que a aula expositiva tem
  • 00:37:46
    que ser tirada eh totalmente, não se
  • 00:37:49
    trata disso, mas que não articula e não
  • 00:37:51
    traz o não provoca o aluno a participar
  • 00:37:55
    e daí se frustra duplamente. Primeiro
  • 00:37:57
    que a gente tá cada vez mais
  • 00:38:00
    eh, agora tem um livro ótimo, gente,
  • 00:38:03
    chama Geração Ansiosa, que vai falar
  • 00:38:05
    desses dessa geração que nasceu já e de
  • 00:38:09
    cresceu com smartphone, viveu
  • 00:38:10
    adolescência com smartphone e essas que
  • 00:38:12
    estão nascendo já com acesso a esse tipo
  • 00:38:14
    de tecnologia, que é justamente é muito
  • 00:38:17
    rápido, muito ativo. Eu dou um exemplo
  • 00:38:19
    para vocês que é o seguinte. Antes a
  • 00:38:21
    gente fazendo lição de casa esses dias
  • 00:38:23
    em casa, aí era de uma área de
  • 00:38:27
    matemática e meu marido é muito bom
  • 00:38:30
    nisso. Tava conversando, falei: "A minha
  • 00:38:33
    expectativa foi: "Meu filho de 11 anos
  • 00:38:35
    vai fazer uma pergunta pro meu marido".
  • 00:38:36
    Não, ele falou assim:
  • 00:38:39
    "Alexa, gente, não é nem mais o Google".
  • 00:38:42
    Ele falou: "Alexa". E ficou a gente com
  • 00:38:44
    cara de taxa ali, né? Alexa respondeu.
  • 00:38:48
    Aí ele teve a curiosidade de falar:
  • 00:38:49
    "Pai, você concorda com isso?" Ele falou
  • 00:38:52
    assim: "Concordo, filho. Eu só acho que
  • 00:38:54
    esse tem um jeito mais simples de
  • 00:38:55
    explicar isso. Pode ser por aqui."
  • 00:38:58
    Então, eles estão muito ativos. Tem uma
  • 00:38:59
    curiosidade, trabalhando com o
  • 00:39:01
    adolescente, gente, assim, eu tô na
  • 00:39:03
    clínica, fala uma coisa, ah, mas eu não
  • 00:39:05
    sei como que escreve isso, não sei como
  • 00:39:06
    é já pesquisa na hora. Então, eles são
  • 00:39:08
    muito rápidos e muito articulados.
  • 00:39:11
    Então, se a gente não pega isso a nosso
  • 00:39:12
    favor na sala de aula, fica muito
  • 00:39:14
    sofrido, porque daí a gente tá pedindo
  • 00:39:17
    para corpos que são estimulados
  • 00:39:19
    socialmente a tá fazendo mais de uma
  • 00:39:21
    coisa ao mesmo tempo, a estativo e
  • 00:39:24
    proativo, a querer ser dócil num
  • 00:39:26
    ambiente escolar, de forma que ele não
  • 00:39:30
    vai se sentir engessado. E o que a gente
  • 00:39:32
    vai fazer é criar um grande bolsão ali
  • 00:39:34
    que vai estourar, que daí é quando tem
  • 00:39:36
    mais problemas de disciplina, mais
  • 00:39:38
    problemas de não participação em aula e
  • 00:39:40
    por aí vai. Eu aproveitei a pergunta e
  • 00:39:42
    fiz um gancho enorme. Temos alguma outra
  • 00:39:44
    pergunta, gente?
  • 00:39:46
    Vamos esperar um pouquinho, Ju. E aí,
  • 00:39:49
    dando continuidade, então a tensão
  • 00:39:51
    funciona como um filtro, né, para
  • 00:39:52
    selecionar os estímulos do objetos, as
  • 00:39:54
    informações. E ela vai sofrer
  • 00:39:57
    influência, então, da nossa motivação,
  • 00:39:59
    das características do estímulo, da
  • 00:40:01
    expectativa e da relevância da tarefa a
  • 00:40:03
    ser executada e experiências anteriores
  • 00:40:06
    e, como também a gente já disse, do
  • 00:40:09
    estado emocional. E aí é muito
  • 00:40:11
    interessante que aqui fazendo já uma
  • 00:40:13
    digressão também do TDH, por que que a
  • 00:40:15
    gente fala os fal como esse menino não é
  • 00:40:17
    TDH não? porque ele passa 3, 4 horas
  • 00:40:21
    jogando. Olha qual as quais são as
  • 00:40:23
    características do estímulo. Ou, por
  • 00:40:25
    exemplo, eu atendo adolescente que é TDH
  • 00:40:27
    que quando ele vai fazer aula de
  • 00:40:29
    violino, ele passa horas tocando
  • 00:40:33
    violino, porque aquilo é algo do
  • 00:40:35
    interesse dele. Então, fica mais fácil
  • 00:40:38
    sustentar a atenção nisso. Então, a
  • 00:40:40
    gente tem que entender que a tensão ela
  • 00:40:42
    é sustentada por uma por diversas e
  • 00:40:45
    influenciada por diversas questões que
  • 00:40:47
    vai impactar por isso inclusive que
  • 00:40:49
    quando a gente tá com algum problema
  • 00:40:51
    familiar, com algum perrengue, a nossa
  • 00:40:54
    atenção fica comprometida, porque a
  • 00:40:56
    gente tá com uma parte da nossa e
  • 00:40:59
    capacidade mental voltada para isso.
  • 00:41:02
    Então, se a energia tá voltada para
  • 00:41:03
    outra coisa, eu não tô 100% voltada no
  • 00:41:06
    que eu tô fazendo. E aí sim eu vou ter
  • 00:41:08
    um comprometimento. é da minha atenção,
  • 00:41:11
    consequentemente da minha
  • 00:41:14
    aprendizagem. E aí, pra gente testar a
  • 00:41:16
    questão da nossa atenção, eu vou passar
  • 00:41:18
    um videozinho para vocês, pra gente aqui
  • 00:41:20
    fazer um bem bolado para ver se vocês
  • 00:41:23
    entenderam como funciona a tensão
  • 00:41:24
    enquanto um filtro, ok? Vamos lá.
  • 00:41:40
    This is an awareness
  • 00:41:44
    test. How many passes does the team in
  • 00:41:47
    white make?
  • 00:42:04
    The answer is
  • 00:42:07
    13. But did you see the moonwing bear?
  • 00:42:35
    E aí,
  • 00:42:36
    pessoal, vocês conseguiram contar os
  • 00:42:38
    passes? Eles participaram aí, colocaram,
  • 00:42:41
    se eles tinham conseguido contar. Qual
  • 00:42:44
    foi a reação de vocês, né? Vocês, olha
  • 00:42:47
    só, nesse vídeo, se vocês conseguiram
  • 00:42:50
    contar os passes, vocês não conseguiram
  • 00:42:52
    ver o Moonalk. Coloque aí na
  • 00:42:55
    participação de vocês. Vocês conseguiram
  • 00:42:56
    ver o urso enquanto tava tentando eh
  • 00:42:59
    contar os passes? Justamente por quê?
  • 00:43:02
    Porque a atenção é esse filtro, conforme
  • 00:43:06
    você focou a sua atenção, então os seus
  • 00:43:08
    órgãos, as sensações, né? seus para
  • 00:43:11
    captar esse estímulo, a gente fica cego,
  • 00:43:16
    entre aspas, para outras coisas, para
  • 00:43:19
    que a gente possa reunir as informações
  • 00:43:21
    necessárias para cumprir uma determinada
  • 00:43:23
    tarefa. E aí não consegue ver o urso
  • 00:43:26
    dançando moal. Mas se você conseguiu ver
  • 00:43:28
    o urso, não conseguiu contar os passes,
  • 00:43:31
    porque daí você ampliou o o seu foco de
  • 00:43:34
    atenção e dessa forma não consegue ter
  • 00:43:37
    os recursos necessários particular isso.
  • 00:43:41
    Que que vocês acharam dessa experiência?
  • 00:43:43
    Já conheciam esse esse vídeo? Eles
  • 00:43:45
    fizeram os comentários? Eles conseguiram
  • 00:43:47
    ver como que foi, Gi? Então, alguns eh
  • 00:43:51
    colocaram que contaram 13 passos, outros
  • 00:43:54
    contaram 15 e aí tem aquele que contou
  • 00:43:58
    os passos, mas não consegui ver o urso e
  • 00:44:01
    vice-versa.
  • 00:44:02
    Então, essas foram as participações,
  • 00:44:04
    bastante participações, professora, mas
  • 00:44:07
    em torno dessas respostas. Isso. E é
  • 00:44:09
    justamente disso. Por quê? Porque daí a
  • 00:44:11
    gente tá vendo o exemplo prático como
  • 00:44:13
    funciona a nossa atenção. Então, a nossa
  • 00:44:16
    atenção é esse filtro. Por isso que isso
  • 00:44:18
    também é desenvolvido. Gente, eu eu tô
  • 00:44:20
    marcando esses pontos porque eu acho
  • 00:44:22
    importante, porque assim, numa sociedade
  • 00:44:24
    que a gente vive, que a gente sempre tá
  • 00:44:25
    com o celular na mão, a gente não vai
  • 00:44:26
    nem no banheiro sentar com isso. E que
  • 00:44:29
    no nos nas como que fala, as
  • 00:44:32
    informações, a gente rola cada vez mais
  • 00:44:34
    rápido. Se aquilo nos causa qualquer
  • 00:44:36
    tédio, não é do nosso interesse, a gente
  • 00:44:38
    já passa. A gente vai desenvolvendo o
  • 00:44:40
    padrão de atenção cada vez mais
  • 00:44:42
    reduzido. Então, como que a gente vai
  • 00:44:44
    cobrar também dos nossos alunos lá? na
  • 00:44:47
    quando a gente
  • 00:44:48
    tá atuando, que eles consigam ficar lá
  • 00:44:53
    de vi, nem vou falar, né? Tem professor
  • 00:44:55
    que tinha expectativa de 50 minutos. Eu
  • 00:44:57
    falei hoje, gente, os últimos estudos
  • 00:44:58
    que saíram sobre atenção colocam que uma
  • 00:45:02
    atenção de um adulto normal, bem
  • 00:45:05
    desenvolvido, tem um padrão atencional
  • 00:45:07
    de 15 minutos. Após 15 minutos, a gente
  • 00:45:11
    dá no mínimo uma pescada, uma relaxada e
  • 00:45:14
    volta o padrão atencional.
  • 00:45:17
    Imagine então a gente pensar nessa
  • 00:45:20
    galerinha que tá chegando mais nova e
  • 00:45:22
    que pode não tá sendo estimulada a fazer
  • 00:45:25
    leituras mais longas, lidar com
  • 00:45:26
    situações mais intediantes, porque o
  • 00:45:29
    tédio é um elemento importante para o
  • 00:45:31
    desenvolvimento da atenção sustentada.
  • 00:45:34
    Então são várias coisas que o ambiente
  • 00:45:36
    tem, a nossa cultura tem proporcionado
  • 00:45:39
    que é importante a gente estar atento
  • 00:45:41
    enquanto isso impacta.
  • 00:45:44
    Pessoal, nossa enquete foi liberada,
  • 00:45:47
    então participem, avalie a nossa aula
  • 00:45:49
    para que a gente possa fazer aí uma um
  • 00:45:51
    desenvolvimento importante, ver se tá é
  • 00:45:54
    a expectativa de vocês, como a gente
  • 00:45:56
    pode melhorar para permitir, né, assim,
  • 00:46:00
    propiciar também, não permitir, mas
  • 00:46:01
    propiciar que vocês tenham uma
  • 00:46:03
    aprendizagem mais eh rica mesmo, no
  • 00:46:08
    sentido de se conseguir se apropriar do
  • 00:46:10
    conteúdo, certo? E aí, então, dando
  • 00:46:12
    continuidade, o que é interessante a
  • 00:46:14
    gente pensar entrar no campus das
  • 00:46:16
    memórias, mas a G sinalizou aqui que
  • 00:46:18
    temos algumas questões. Vamos lá, Gi.
  • 00:46:21
    Então, continuamos aqui com as
  • 00:46:23
    perguntas, né, dos nossos alunos. A
  • 00:46:26
    Cristina, eh, a formação de educadores
  • 00:46:29
    não tá sendo preparada para os alunos
  • 00:46:33
    atuais. É um assunto bastante complexo,
  • 00:46:36
    né, professora Juliana? Sem sombra de
  • 00:46:38
    dúvida. Eu entendo que a gente tá nesse
  • 00:46:42
    nesse lapso, né, de fazer muitas
  • 00:46:45
    discussões, mas daí não está aplicando
  • 00:46:48
    essas discussões, porque a gente ainda
  • 00:46:50
    tá naquele impasse, sabe? Eu falo que a
  • 00:46:52
    história do frango assado, vocês já
  • 00:46:55
    vocês já escutaram essa anedota. Eh, uma
  • 00:46:58
    vez uma família sempre assava meio
  • 00:47:01
    frango. Todo mundo assava meio frango.
  • 00:47:04
    Um dia essa menina assa meio frango e o
  • 00:47:07
    namorado pergunta: "Mas por que que você
  • 00:47:09
    assou meio frango?" Ai, não sei porque
  • 00:47:10
    que eu assim meio frango. E daí vai
  • 00:47:12
    perguntar pra mãe que pergunta pra avó,
  • 00:47:14
    que pergunta pra bisavó. E a bisavó
  • 00:47:15
    responde: "É porque não cabia um frango
  • 00:47:17
    inteiro no meu forno".
  • 00:47:19
    Então a gente acaba replicando
  • 00:47:21
    determinadas coisas sem fazer reflexão.
  • 00:47:24
    E aí é que eu tô trazendo para vocês que
  • 00:47:26
    acaba não capacitando os
  • 00:47:29
    professores eh nas formações atuais, não
  • 00:47:33
    que não propicie essa experiência, mas
  • 00:47:35
    ainda fica muito no registro de qual foi
  • 00:47:37
    a experiência de educação que teve.
  • 00:47:40
    Então replica esse lugar. está sendo,
  • 00:47:43
    tá, está vendo as discussões, mas não
  • 00:47:46
    está vendo essa aplicação. E aí que é
  • 00:47:49
    por isso que é tão importante quando a
  • 00:47:50
    gente fala: "Participe dos nossos
  • 00:47:52
    ambientes virtuais, entre nas
  • 00:47:54
    brinquedotecas, nas bibliotecas, nos
  • 00:47:57
    laboratórios, explorem, vai lá, vai
  • 00:48:00
    xeriretar. Eu sempre falo, cutuque novos
  • 00:48:03
    cotovelos, participe, explore as e as,
  • 00:48:06
    porque aí você vai desenvolvendo esses
  • 00:48:08
    recursos e você se apropria deles para
  • 00:48:11
    poder utilizá-los na sua prática
  • 00:48:12
    pedagógica. E aí sim você vai conseguir
  • 00:48:15
    implementar isso de forma coerente.
  • 00:48:17
    Então, há esse lápisso entre estar se
  • 00:48:19
    fornecendo os conteúdos, mas não estar
  • 00:48:22
    trabalhando na prática. E esse lápisso a
  • 00:48:24
    gente tá tentando agora, acho que nos
  • 00:48:26
    últimos 5 anos, uma aproximação maior.
  • 00:48:30
    Temos
  • 00:48:31
    mais isso. A nossa aluna Raimunda, eh,
  • 00:48:35
    ela quer saber como fazer com uma
  • 00:48:38
    criança que o professor não consegue
  • 00:48:40
    fazer com que esse aluno tenha atenção
  • 00:48:42
    para fazer as tarefas e aprender.
  • 00:48:47
    ou melhor, né, que tipo de estratégias
  • 00:48:50
    ou que tipo de recursos que o professor
  • 00:48:53
    ele pode eh estar utilizando para
  • 00:48:56
    conseguir o objetivo maior, que é a
  • 00:48:58
    aprendizagem dos seus alunos. Ótimo.
  • 00:49:01
    Geralmente crianças que estão ou
  • 00:49:03
    adolescentes que estão dispersos, que
  • 00:49:05
    não executam as tarefas, não tem um
  • 00:49:07
    comprometimento ou que daí é uma
  • 00:49:09
    determinada falha de atenção. Outra, por
  • 00:49:12
    exemplo, se tem erros sistemáticos,
  • 00:49:14
    porque se distrai, começa e não termina
  • 00:49:17
    a tarefa. Aí a gente tem estratégias
  • 00:49:19
    diferentes. Então nesse primeiro caso, a
  • 00:49:22
    gente pode pensar em metodologias
  • 00:49:24
    diferentes, utilizar recursos
  • 00:49:26
    diferentes. Então assim, vai trabalhar
  • 00:49:28
    um determinado conteúdo, em vez de fazer
  • 00:49:31
    uma aula expositiva, eh fazer com que,
  • 00:49:33
    ah, eu construo uma história em
  • 00:49:35
    quadrinho, storytelling, por exemplo,
  • 00:49:36
    sobre isso.
  • 00:49:38
    Eh, vamos pensar que faz ao contrário.
  • 00:49:42
    Eu acho que essa estratégia é muito
  • 00:49:43
    interessante com crianças que têm
  • 00:49:45
    questões de atenção. parte do exercício
  • 00:49:48
    para teoria e não da teoria para o
  • 00:49:49
    exercício. Mas professor, como que ele
  • 00:49:51
    vai fazer se ele não sabe a teoria?
  • 00:49:54
    Porque daí ele vai ler, já vai se
  • 00:49:55
    familiarizar com alguns
  • 00:49:58
    eh nomenclatura, meu nome, né? Vai se
  • 00:50:02
    familiarizando e aí ah, tá certo, tá
  • 00:50:05
    errado. Ah, tá errado. Por que que tá
  • 00:50:06
    errado? Daí vai, ó, porque isso é assim,
  • 00:50:08
    assim, assado e vai fazendo essas
  • 00:50:10
    discussões. Acho que esse é um caminho.
  • 00:50:12
    Quando o aluno ele tem erros
  • 00:50:14
    sistemáticos, ele se distrai facilmente,
  • 00:50:16
    a gente pode fazer com que tenham eh
  • 00:50:19
    atividades mais
  • 00:50:21
    curtas, organizar a aula de forma que
  • 00:50:24
    nos primeiros minutos seja o que tem de
  • 00:50:26
    elemento mais denso e depois deixar de
  • 00:50:28
    elemento as questões um pouco mais leves
  • 00:50:31
    para o restante da aula para que ele
  • 00:50:34
    possa então cansou, mas ele não vai
  • 00:50:36
    perder tanto conteúdo se a atenção dele
  • 00:50:39
    não se manter. alguma das estratégias,
  • 00:50:42
    pessoal. Então, dando continuidade,
  • 00:50:45
    quando a gente então uma percepção, vai
  • 00:50:46
    fazer a gente organizar em nossa
  • 00:50:49
    memória. E aí em memórias nós temos
  • 00:50:52
    algumas questões. A memória explícita ou
  • 00:50:55
    a declarativa, que são aqueles que
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    armazenam os fatos e a sua aquisição.
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    Está associada à plena intervenção da
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    consciência, como assim relatar
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    situações cotidianas, como as coisas
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    acontecem, conversas anteriores. E tem
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    implista que é aquilo que tá registrado
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    e que a gente faz de forma automática.
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    Então eu falo, você pensa para escovar
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    os dentes, quem dirige pensa para
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    dirigir. Eu tenho essa do dirigir, eu
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    acho fantástica, gente, quando a gente
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    muda de carro manual para automático e
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    depois de automático a manual, você olha
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    para aquilo, você não sabe onde põe o
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    pé, você não sabe como que engata a
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    marcha, ou você sai com o carro
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    morrendo, por exemplo. Eh, então são
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    coisas que a gente registra e funciona
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    sem ter que trazer para o plano da
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    consciência.
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    Como por exemplo, agora eu tô trazendo
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    todo esse conteúdo e ele já está ali.
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    Então é o que eu tô usando agora, por
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    exemplo, é a minha memória eh
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    declarativa. Nós temos a memória de
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    trabalho que eu falo que é como a nossa
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    tela do computador. Sabe onde fica os
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    ícones? O que que eu vou fazer agora?
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    Então eu vou utilizar essas esses
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    elementos. Então eu tenho isso
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    disponível para a execução de uma
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    determinada tarefa. Um outro exemplo
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    disso, eu falo assim, eh,
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    cozinhando, eu vou fazer uma receita de
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    pão. O que que eu preciso para fazer o
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    pão? Então, a nossa memória de trabalho
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    é como se fosse a bancada onde eu coloco
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    a farinha, água, azeite, o sal, ovo, o
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    que eu for usar. Aí nós temos a memória
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    que é de longa duração e a de curta
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    duração. A de longa duração é aquilo que
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    vai fazer um armazenamento que eu vou
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    ter acesso por horas, por anos, pro
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    resto da minha vida. Ele vai sedimentar.
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    são as nossas memórias, são os nossos
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    conhecimentos e as de curta duração, que
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    são as memórias que eu não tenho o
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    porquê gravar por muito tempo. Então,
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    por exemplo, você vai conhecer uma
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    cidade nova, você até decora onde você
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    tá hospedado, mas você não grava o
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    endereço daquilo pro resto da vida. Por
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    quê? Porque você não, talvez não volte
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    para lá, não tem por você decorar
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    aquilo, né? Então isso fica na nossa
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    memória de curto prazo, certo? E aí, por
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    fim, gente, eu quero trazer para vocês
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    uma questão muito importante pra gente
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    pensar sobre a questão das
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    inteligências, por muito tempo se houve
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    uma discussão, principalmente a partir
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    da psicologia, que eu falo que
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    contribuiu com muita coisa, mas também
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    prejudicou
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    alguns, foi a ideia do QI, né, do
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    coeficiente intelectual. Então, a
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    psicometria se media o coeficiente
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    intelectual e aquele número determinava
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    o quanto o sujeito era inteligente ou
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    não. Tanto é que antes, né, de se
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    desenvolver os estudos acerca das
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    diferentes inteligências, se falava para
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    um sujeito muito inteligente que ele era
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    superdado. Por quê? porque tinha ideia
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    até assim, o cara é um Einstein, então
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    ele vai saber tudo sobre tudo. E o
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    avanço na pesquisa sobre inteligência
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    denotou uma outra questão que é
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    justamente a questão das inteligências
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    múltiplas, que pode ser as inteligências
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    cognitivas, as emocionais, as corporais,
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    porque poxa, um atleta tem uma
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    inteligência corporal que um sujeito
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    comum não tem, né? como um sujeito que
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    tem uma habilidade articulatória, uma
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    habilidade de leitura de
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    comportamento, outros sujeitos não têm.
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    Então, hoje a gente trabalha
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    principalmente com essa ideia de
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    inteligências múltiplas que vai desde a
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    corporal, a interpessoal, a existencial,
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    a lógicomemática, a linguística, a
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    intrapessoal e toda é a interpessoal. E
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    isso é importante a gente saber, porque
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    ao manejar, por exemplo, uma alunos de
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    altas habilidades, estava passando por
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    uma situação dessa. Esses dias focaram
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    tanto na questão de que o menino era bom
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    em matemática, o menino era bom em
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    matemática, que o menino perdeu
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    interesse na pelas discussões das altas
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    habilidades, porque ele tinha muita
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    habilidade matemática, mas a maior
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    inteligência dele, na verdade, era
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    interpessoal. Então assim, a área da
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    persuasão, da
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    organização, da liderança deveria tá
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    sendo mais explorada. Então é importante
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    a gente saber que quando a gente lida
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    com sujeitos, nós temos inteligências
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    diferentes e aí a gente vai poder
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    atender melhor também o nosso alunado.
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    Pessoal, era isso que eu tinha para
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    discutir com vocês hoje. Espero vocês na
  • 00:55:05
    próxima aula. Espero ter contribuído com
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    a formação de vocês. Quero agradecer a
  • 00:55:10
    Gia, a Camila aqui e se vocês quiserem
  • 00:55:13
    colocar mais alguns comentários, senão a
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    gente se vê daí na próxima semana,
  • 00:55:17
    pessoal. Até lá.
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