Falas da Terra - Documentário Completo (HD)

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https://www.youtube.com/watch?v=BdDpp6USz5Y

摘要

TLDRO vídeo presenta unha serie de testemuños de líderes e membros de diferentes pobos indígenas do Brasil, que comparten as súas experiencias e a súa loita por dereitos e visibilidade. A narración cuestiona a versión tradicional da historia do Brasil, que a miúdo ignora a rica cultura e a historia dos pobos indígenas que habitaban o país antes da chegada dos colonizadores. Os participantes falan sobre a importancia de preservar a súa cultura, a súa lingua e o seu territorio, así como os desafíos que enfrentan na actualidade, como a destrución ambiental e a falta de representación na sociedade. A obra destaca a resistencia e a resiliencia dos pobos indígenas, así como a súa determinación para contar a súa propia historia e reclamar os seus dereitos.

心得

  • 🌍 A historia dos pobos indígenas é viva e actual.
  • ✊ A loita por dereitos e visibilidade é fundamental.
  • 📚 A educación debe incluir a historia indígena.
  • 🌱 A preservación do territorio é crucial para a súa cultura.
  • 🎨 A arte e a narración son ferramentas de resistencia.
  • 💬 As voces indígenas deben ser escoitadas.
  • 🌳 A conexión co medio ambiente é esencial para a súa existencia.
  • 📖 A narrativa histórica debe ser reescrita desde a perspectiva indígena.
  • 👩‍⚕️ Os indígenas tamén son profesionais en diversas áreas.
  • 🗣️ A descolonización da moda e da cultura é necesaria.

时间轴

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A pintura do século 19 retrata a chegada dos portugueses ao Brasil e a primeira missa celebrada em solo brasileiro, mas a narrativa tradicional ignora a presença indígena anterior e a luta pela sobrevivência dos povos nativos.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A verdadeira história indígena é uma luta por reconhecimento e resistência, com a população indígena reduzida de cinco milhões para menos de 900 mil ao longo de 521 anos de colonização.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Líderes indígenas como Mário Juruna e Álvaro Tukano destacam a necessidade de visibilidade e direitos, enfatizando que a luta pela cultura, língua e território é contínua e necessária.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A luta indígena se intensificou até o século 20, com a resistência se tornando uma afirmação de identidade e direitos, desafiando a narrativa de extinção e invisibilidade.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Ailton Krenak e outros líderes indígenas falam sobre a importância da resistência e a necessidade de conquistar direitos, destacando a luta pela cultura e pela terra.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Médicos indígenas, como Mirian Curti, mostram que a medicina indígena é uma ciência que deve ser respeitada, desafiando estereótipos e preconceitos.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A luta pela preservação da Amazônia e dos direitos indígenas é urgente, com vozes como a de Alessandra, do povo Munduruku, clamando por socorro diante da destruição ambiental.

  • 00:35:00 - 00:43:15

    A resistência indígena é multifacetada, envolvendo educação, arte e ativismo digital, com jovens líderes como Valdelice Veron e Dayana Molina buscando descolonizar narrativas e promover a cultura indígena.

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思维导图

视频问答

  • Cal é a principal mensaxe do vídeo?

    A principal mensaxe é a importancia de recoñecer e respectar a historia e a cultura dos pobos indígenas, así como a súa loita por dereitos e visibilidade.

  • Que papel xogan os indígenas na sociedade actual?

    Os indígenas desempeñan un papel activo na sociedade, sendo médicos, educadores, artistas e defensores dos seus dereitos e do medio ambiente.

  • Como se representa a historia dos pobos indígenas na educación?

    A historia dos pobos indígenas a miúdo é ignorada ou mal representada nos libros de texto, o que contribúe á invisibilidade e ao preconceito.

  • Que desafíos enfrentan os pobos indígenas hoxe en día?

    Enfrentan desafíos como a destrución do seu territorio, a falta de visibilidade e a loita por dereitos culturais e territoriais.

  • Por que é importante a visibilidade dos pobos indígenas?

    A visibilidade é crucial para que as súas voces sexan escoitadas e para que se recoñezan os seus dereitos e a súa historia.

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    Olá boa noite temos aqui uma pintura do
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    fim do século 19 uma obra de arte numa
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    sala de Museu e já que a arte tem o
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    poder de nos transportar vamos agora
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    viajar para o anno de mil quinhentos e
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    a peça é uma das primeiras missas
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    celebradas em solo brasileiro logo que
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    os portugueses chegaram por aqui com
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    suas Caravelas Olha só quanto os índios
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    pelados e felizes sendo catequizados na
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    maior harmonia e tranquilidade é uma
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    cena clássica do tão conhecido
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    descobrimento do Brasil que muita gente
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    já viu nos livros de história tem até
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    quem diga que foi ali que começou a
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    história do nosso país certo
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    Tá errado essa não é a verdadeira
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    história
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    e como pode a chegada dos portugueses
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    marcar o início da nossa história o meu
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    povo já tava aqui antes há muito tempo o
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    que começou nesse momento foi a nossa
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    luta luta por sobrevivência a nossa
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    resistência continuar existindo na época
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    era uma cerca de cinco milhões e hoje
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    não chegamos a 900 mil vezes 521 anos
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    tentaram a nossa história na arte nos
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    filmes nos livros de escola na política
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    Mas não hoje não mais chegou a vende
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    ouvir a nossa voz o meu nome é linha
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    Gaia eu sou indígena acolhida por
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    diversas etnias pois assim como muitos
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    outros parentes eu não sei ao certo Qual
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    é a minha já que minha mãe não fala mais
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    a sua língua como atriz indígenas eu
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    luto por mais espaço e visibilidade para
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    cá
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    e eu não teatro um áudio visual que
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    mudou para que a gente possa usar esse
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    dia Dezenove de Abril para revolucionar
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    a questão indígena agora é com a gente
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    vamos contar quem somos e qual é a nossa
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    luta é
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    e o ato miar é o ato botinha Little guru
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    a mango Tree é rei rei rei tem duas
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    cobertas do Brasil uma é aquela que as
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    crianças aprendem em sala de aula
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    contada nos livros de história que o
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    Brasil foi descoberto pelos portugueses
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    em 1500 a outra foi feita pelos povos
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    indígenas na década de 70 e 80 quando
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    grandes lideranças como Mário juruna e
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    reunir seguidos da minha geração com o
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    Álvaro tukano Marcos terena despertaram
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    para a necessidade de se fazerem
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    presente na vida e no contexto político
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    do nosso país o fato de sermos os
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    primeiros
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    o nome de garantiu nada pelo contrário
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    nos lançou numa luta incessante pelos
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    direitos a nossa Cultura a nossa
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    língua-mãe e o nosso território EA cada
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    dia vamos ter que insistir nesse nosso
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    direito de constituir o Brasil é
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    e até o início do século 20 os índios
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    estavam em processo de extinção nós
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    éramos sujeitos ocultos de papel mas
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    hoje esse coletivo chamado os índios
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    ficou adulto chegou à maturidade e diz
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    para si mesmo a vida é isso aí não tem
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    Pocahontas não tem Iracema não dá para
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    ficar reclamando tudo que poderia ter
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    sido tem uns apenas a realidade vamos
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    ter que conquistar nossos direitos dia a
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    dia
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    Olá eu sou Ailton krenak entre outras
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    coisas sou escritora de livros já
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    publicados em oito línguas além do
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    português eu só também aquele rapaz que
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    em 1987 aos 33 anos subiu uma Tribuna no
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    Congresso Nacional no protesto do
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    histórico pintou o rosto de preto na
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    defesa dos direitos dos povos indígenas
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    na nossa Constituição de 1988 e
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    e eu não sei de pensar tenho medo de
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    dizer
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    E desde então a minha luta Segue o mesmo
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    propósito resistir resistir resistir
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    també que é Hair que é Hair John Beck e
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    Beck para pa Beck e Beck para pa pa
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    [Aplausos]
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    E aí
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    [Música]
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    e aos 4 anos de idade eu caí quebrei o
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    braço meu pai me disse então que me
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    levaria ao médico eu perguntei a ele que
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    faz o médico ele me disse que a pessoa
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    que conserta outras pessoas e foi ali
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    aos quatro anos de idade que eu decidi
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    que eu também queria consertar gente
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    minha trajetória não foi fácil e no meu
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    primeiro dia de aula na universidade o
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    professor me perguntou que você está
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    fazendo no curso de Elite por isso uma
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    das minhas lutas é para que o indígena
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    tem uma educação básica de qualidade
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    Qual é a cara do seu médico Você já
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    imaginou que seu médico poderia ser
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    indígena vir de outro lugar ter outra
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    história um médico indígena não é um ser
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    místico rudimentar que só vive na
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    Floresta o médico indígena é um
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    cientista a gente não pode esquecer que
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    muito da Medicina como nós conhecemos
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    Hoje começou com a observação da
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    natureza e muitos dos ciente
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    a desenvolver um medicamentos foram
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    indígenas meu nome é Mirian curtiu eu
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    sou a primeira cirurgia cardiovascular
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    indígena do Brasil e uma das primeiras
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    médicas e
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    me desculpa tá
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    o melhor canto [ __ ]
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    E aí
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    e até APK tu não vai colher e
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    E aí
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    E aí
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    [Música]
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    O que é impressionante que em pleno
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    século 21 as pessoas continuam tendo a
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    mesma visão sobre a gente e nós
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    indígenas somos muito mais do que isso é
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    viver para da Aldeia morar em prédio
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    utilizar celular e até mesmo internet e
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    ainda assim continuar preservando a
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    nossa cultura e a nossa existência como
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    indígena ou então escolheu morar na
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    aldeia e utilizar focar e ainda assim
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    lutar pela preservação do meio ambiente
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    é ser livre para ocupar diversos lugares
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    na sociedade sim sim porque somos
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    advogados médicos Deputados Federais e
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    até mesmo candidatos à vice-presidência
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    tem indígena é ter orgulho da nossa
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    origem é poder recontar a história pela
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    nossa própria voz é poder ser e estar
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    onde a gente quiser meu nome é Cristian
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    mariusz tremeu a sua indígena do Povo
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    Xavante
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    a dor de conteúdo digital na internet eu
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    uso dessa ferramenta para lutar contra
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    os estereótipos já estabelecidos em
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    torno dos povos indígenas desde 1500 por
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    isso as lideranças indígenas até me
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    chamam de guerreiro digital a minha luta
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    é para que as pessoas entendam Quem são
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    os indígenas do Século 21 e para que sim
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    os do século 22 Não passem a mesma coisa
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    #respeito hashtag invisibilidade
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    indígena
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    [Música]
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    E aí
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    e esse Di é o nosso Rio é o nosso rio
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    que corre nas vezes esse rio pode ser
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    destruídos pelos grandes Empreendimentos
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    pelo garimpo meu nome é alessandra Sou
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    do povo munduruku Amazônia ela está
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    doente Amazônia ela está pedindo por
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    socorro nós estamos pedindo por socorro
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    e
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    em grandes máquinas entrando dentro do
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    território que tá trazendo os veneno
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    prostituição e drogas povo temer tio
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    mercúrio no sangue não tomou só lutando
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    para nós estamos lutando para defender
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    pessoas que estão na cidade nós povos
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    indígenas não queremos essa destruição
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    não queremos que nos envenena cada vez
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    mais queremos vidas água e Vida Floresta
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    vida Amazônia vida e povos indígenas
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    também é vida eu sou uma grande
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    defensora mas também eu estou sendo
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    ameaçada diretamente quando eu tô sendo
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    a ameaçar diretamente é sinal que eu tô
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    incomodando esse não que eu tô falando e
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    eu vou continuar falando enquanto eu
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    viver quando o meu povo viver quanto o
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    povo certeza na viver nós temos que
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    continuar lutando e temos que se
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    defender o território
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    a lei i
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    E se o fio dão marido amor é meu nome
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    que recebi quando eu nasci é para estar
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    mais mu
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    O que significa a voz da terra pertence
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    ao povo taurepang de Roraima já fui
  • 00:11:01
    secretária-geral do Conselho indígena de
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    Roraima passei por muitas
  • 00:11:06
    as coordenações diretorias e uma das
  • 00:11:11
    organizações que é de berço é o conselho
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    indígena de Roraima essa organização que
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    tem um símbolo que é o Face de vara uma
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    varinha duas varinhas três varinhas você
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    consegue quebrar mas quatro mil não
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    Oh e vamos continuar Resistindo mesmo
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    que as leis não estejam ao nosso favor
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    mesmo que a sociedade tente nos
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    exterminar vamos resistir estão tirando
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    a nossa terra destruindo as nossas
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    florestas tentando estinguir a nossa
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    língua a nossa Cultura
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    [Música]
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    e o bairro é o nosso território nosso
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    corpo nosso espírito e nossa conexão com
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    os antepassado o bairro é o símbolo da
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    nossa resistência
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    a capela do Povo Tower pan-amaz hino
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    Movimento indígena lutou pelo direito de
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    ser quem somos Luta pelo Direito de
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    existir um
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    E aí
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    E aí
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    [Música]
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    e a tecnologia utilizada para definir
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    coletividades indígenas seria povos
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    indígenas mas lutamos 27 anos nas Nações
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    Unidas pela aprovação da expressão povos
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    indígenas querem incluir todos os
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    significado que abrange língua cultura
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    território e soberania sobre esse
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    território o direito de nos alto
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    identificar dizer quem nós somos essa
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    Fernanda caingangue meu nome em
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    caingangue ao feio e o feia flor de
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    maior medicinal Eu sou especialista na
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    diversidade conhecimentos tradicionais e
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    representa os povos indígenas da América
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    Latina perante diferentes organismos das
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    Nações Unidas
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    e eu busco uma formação para retribuir
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    para o meu povo um pouco do mundo que
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    nos foi tirado ao longo da história da
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    nossa dignidade da nossa cultura dos
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    nossos direitos umas aqui dos povos
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    indígenas ele não é uma história do
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    passado uma história de 1.500 ele é uma
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    história de hoje uma história é
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    lamentável o sangue continua sendo
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    derramado não é contado as vozes dos
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    povos indígenas têm sido silenciadas
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    milícias Armadas que defendem
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    Empreendimentos econômicos como
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    agronegócio dentro das terras indígenas
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    são consideradas questões internas eu já
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    perdi a conta de quantas vezes eu fui
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    ameaçada mas enquanto houver vida dentro
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    dos territórios indígenas enquanto a
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    gente vê uma herança cultural para
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    defender e gerações futuras nada e
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    ninguém vai me calar e
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    e quando fiquei Pajé quando eu estava a
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    jovem fiquei doente e meu pai preocupou
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    de mim quase fiquei um mês e na rede aí
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    meu pai fumou me olhou que que eu tenho
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    olhou meu alma espiritual que fazer me
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    avisou né me avisou espiritual que
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    escolher você para você ficar Pajé meu
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    nome é uma pulou etnia kamayurá primeiro
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    mulher Pagé 25 fiquei acompanhar e
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    também o pai sete anos com ele é meu pai
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    e me ensinava hoje procurando muito
  • 00:15:19
    paciência eu salva muito a vida fazemos
  • 00:15:26
    tô fazendo o teu horário qualquer
  • 00:15:29
    horário atende paciente
  • 00:15:35
    [Música]
  • 00:15:36
    E aí
  • 00:15:38
    e para mim essa é a tua muito sagrado né
  • 00:15:41
    só criou para nós
  • 00:15:49
    é muito importante é esse é floresta
  • 00:15:52
    fica lá remédio para nós ir farmácia por
  • 00:15:56
    isso que a gente não quer perder esse
  • 00:15:58
    Floresta quando o pessoal corta muito
  • 00:16:02
    virtual fica brabo meu preocupação saúde
  • 00:16:07
    né Floresta EA água meu luta é isso aí ó
  • 00:16:15
    E aí
  • 00:16:20
    o ar Apodi ponara pode o canal eu tinha
  • 00:16:25
    só 7 anos de idade quando presenciei a
  • 00:16:28
    primeira morte na luta pela terra do meu
  • 00:16:31
    povo Guarani caiu lá em 2001 quando eu
  • 00:16:34
    já estava com 18 anos fomos arrancados
  • 00:16:37
    de lá por meio de uma liminar judicial e
  • 00:16:41
    debaixo de muita bala todas as crianças
  • 00:16:45
    mulheres nós fomos colocados numa casa
  • 00:16:47
    grande de Sapé uma casa Sagrada e
  • 00:16:51
    tentaram atear fogo o meu pai o cacique
  • 00:16:54
    Marcos verón ele se ajoelhou para os
  • 00:16:57
    Pistoleiros e para os policiais e
  • 00:17:00
    falaram Não façam isso a gente se
  • 00:17:02
    entende então vamos jogado para a beira
  • 00:17:05
    da estrada
  • 00:17:06
    e na beira da estrada passamos dois anos
  • 00:17:09
    e quando voltamos na nossa ter Ninja
  • 00:17:12
    Taquara encontramos as nossas coisas
  • 00:17:16
    sagradas que era casa Sagrada queimada
  • 00:17:18
    tudo devastado um desmatamento total e
  • 00:17:23
    no lugar achamos soja e
  • 00:17:26
    a empresa de Janeiro de2003 como cercado
  • 00:17:32
    por Pistoleiros eu e toda nossa família
  • 00:17:35
    Nossa comunidade assistimos a tortura e
  • 00:17:39
    assassinato do meu pai o cacique Marcos
  • 00:17:42
    verón em um dos massacres mais Cruel que
  • 00:17:45
    meu povo já viveu e hoje eu venho
  • 00:17:49
    denunciar hoje eu venho falar
  • 00:17:52
    o que já passam de 300 mortes Guarani
  • 00:17:56
    Caiuá quando mataram o meu pai Cacique
  • 00:17:59
    Marcos verão todos os líderes se
  • 00:18:02
    reuniram e me falaram agora é com você
  • 00:18:06
    aqui está a lança que era do seu pai tem
  • 00:18:09
    um símbolo de luta aqui está o cocar que
  • 00:18:13
    era do seu pai tem um símbolo de
  • 00:18:15
    resistência que coragem sabedoria Você
  • 00:18:18
    vai continuar sendo a nossa luta a nossa
  • 00:18:22
    resistência à nossa porta voz só
  • 00:18:25
    Valdelice veron da Tininha Caiuá do
  • 00:18:27
    Estado de Mato Grosso do Sul só uma
  • 00:18:29
    pessoa ameaçada perseguida pelos
  • 00:18:32
    assassinos do meu pai esses adoro
  • 00:18:35
    representa a nossa resistência a nossa
  • 00:18:38
    luta pela vida pela terra a minha luta é
  • 00:18:42
    para continuar a existir assistir o povo
  • 00:18:46
    Guarani caiu lá que a terra indígena
  • 00:18:48
    Taquara seja demarcada e que o nossos
  • 00:18:51
    bisnetos
  • 00:18:52
    a nossa cantar posso dançar o nosso
  • 00:18:56
    canto de alegria a gente não quer mais
  • 00:18:59
    cantar o canto da morte é
  • 00:19:07
    eu cresci vendo meu pai e minha mãe na
  • 00:19:13
    luta aqui para dar marcação do Santuário
  • 00:19:15
    sagrado dos pajés né a terra onde eu
  • 00:19:17
    nasci próximo ao bairro mais caro do
  • 00:19:19
    Brasil atualmente mais caro de Brasília
  • 00:19:22
    que se chama setor Noroeste e Aqui
  • 00:19:24
    começa a minha história né a história do
  • 00:19:26
    meu pai e a sala da minha família
  • 00:19:28
    enfrentando os as empreiteiras os
  • 00:19:31
    prédios nessa imobiliárias e eles me
  • 00:19:34
    ensinaram que a gente cuida do
  • 00:19:36
    espiritual da fertilidade da terra da
  • 00:19:39
    terra mãe para que um dia ela possa
  • 00:19:41
    olhar da gente também tinha uma grande
  • 00:19:43
    árvore que a gente faz uma seus restos e
  • 00:19:44
    hoje em dia a gente não tem mais acesso
  • 00:19:46
    porque não existe mais a sabe né hoje em
  • 00:19:48
    dia um grande bloco caríssimo todo em
  • 00:19:50
    mármore atualmente temos 32 hectares e
  • 00:19:53
    meio de marcado antigamente eram mais de
  • 00:19:56
    108 hectares e
  • 00:19:59
    e eu encontro liderança jovem trago
  • 00:20:03
    muito né as faltas que meu pai me passou
  • 00:20:06
    o digamos assim o legado dele eu grande
  • 00:20:08
    falsos povos indígenas com educação
  • 00:20:10
    saúde e demarcação de terra né principal
  • 00:20:12
    de todas até divisão na liderança gente
  • 00:20:14
    tá trazendo muito pra dentro das mídias
  • 00:20:17
    sociais as redes sociais né ocupando
  • 00:20:19
    esses Passos né não é só um pouco da
  • 00:20:20
    nossa sensualidade com essas faltas de
  • 00:20:24
    Século 21 as bandeiras por exemplo da
  • 00:20:27
    Juventude LGBT indígena que eu faço
  • 00:20:29
    parte né
  • 00:20:31
    Ah e assim eu sigo nessa atualidade na
  • 00:20:33
    cidade o tênis e roupas mas aqui eu uso
  • 00:20:37
    focar e manter uma cultura forte eu sou
  • 00:20:39
    fechar Ware Tupperware Guajará Veríssimo
  • 00:20:41
    liderança Jovem do Santuário sagrado dos
  • 00:20:44
    pajés e
  • 00:20:48
    E aí
  • 00:20:50
    E aí
  • 00:20:57
    eu nasci no meio da floresta onde tem
  • 00:21:00
    muitos animais muita água é na floresta
  • 00:21:04
    que caçamos pescamos colhemos dela
  • 00:21:08
    tiramos nossa comida nossos brinquedos e
  • 00:21:11
    até nossos remédios desde pequeno
  • 00:21:14
    aprendi a respeitar o chão que a gente
  • 00:21:16
    pisa o chão que a gente dança o chão que
  • 00:21:21
    a gente brinca os povos indígenas ainda
  • 00:21:24
    sofre muito preconceito hoje em dia é
  • 00:21:26
    muito porque o que a gente aprende na
  • 00:21:28
    escola é uma história de negação ela
  • 00:21:32
    conta sempre a versão dos colonizadores
  • 00:21:34
    e claro desprezando a a participação das
  • 00:21:39
    sociedades indígenas que aqui estavam
  • 00:21:42
    Sou Daniel paraense pai de três filhos
  • 00:21:46
    eu escrevo para as crianças perceberem
  • 00:21:50
    que essas populações foram importantes
  • 00:21:53
    para a construção da identidade nacional
  • 00:21:55
    sou autor
  • 00:21:57
    há mais de 50 livros para crianças e
  • 00:22:00
    jovens alguns deles já foram premiados
  • 00:22:03
    no Brasil e fora do Brasil tive a
  • 00:22:06
    alegria de conquistar por duas vezes o
  • 00:22:08
    prêmio Jabuti é o prêmio da literatura
  • 00:22:11
    brasileira mais cobiçada né pelos
  • 00:22:13
    escritores Mas eu posso dizer com
  • 00:22:16
    certeza que o que mais o que mais me
  • 00:22:19
    orgulha é ter nascido munduruku vovó
  • 00:22:23
    disse que para sentir a presença dos
  • 00:22:25
    Encantados é preciso aprender a fazer
  • 00:22:28
    silêncio ela disse que o silêncio fala
  • 00:22:30
    com a gente e fazer silêncio é
  • 00:22:33
    contemplar a beleza das coisas do mundo
  • 00:22:35
    mas saber se sentir o perfume das
  • 00:22:38
    Árvores saber ouvir os animais contém
  • 00:22:42
    Stories por seus filhos e
  • 00:22:47
    Eu queria ter ido com meu Marinho Meu
  • 00:22:59
    nome é Davi kopenawa Yanomami eu só
  • 00:23:02
    chamando Líder que o povo EA no mano
  • 00:23:06
    Bora a maior terra indígena do Brasil e
  • 00:23:13
    e eu queria ter vocês Branco tirar o
  • 00:23:18
    óculos Preto para enxergar melhor não tá
  • 00:23:22
    enxergando o que está acontecendo na
  • 00:23:23
    frente presta atenção a mineração da
  • 00:23:27
    estragando
  • 00:23:29
    e destruindo tudo derrubando a floresta
  • 00:23:33
    e matando milhares as árvores vamos
  • 00:23:37
    parar e achar a solução sem a floresta
  • 00:23:41
    EA árvore sem água não tem a vida essa é
  • 00:23:48
    muito importante que vocês fala meio
  • 00:23:52
    ambiente
  • 00:23:53
    e a palavra bonito mas meio ambiente não
  • 00:23:59
    tá respeitado o
  • 00:24:02
    e quem cuidou a floresta do Brasil somos
  • 00:24:06
    nós muito precisa e a nome pode deixar
  • 00:24:11
    ele o branco precisa aprender respeitar
  • 00:24:16
    para não deixar destruir a
  • 00:24:21
    e a filha que vocês também precisar
  • 00:24:24
    natureza meu filho de vocês precisa
  • 00:24:26
    Floresta a floresta está vivo é por isso
  • 00:24:32
    que nós vamos lá na mão também está vivo
  • 00:24:34
    Então vamos pensar juntos vamos andar
  • 00:24:38
    junto vamos lutar junto ó
  • 00:24:46
    E aí
  • 00:24:49
    [Música]
  • 00:24:50
    já acabou a nossa Floresta foi tudo
  • 00:24:53
    desmatado nossos Rios nossas terras
  • 00:24:56
    viraram desertos e já não tem mais chuva
  • 00:24:59
    para o resto do país
  • 00:25:01
    e com pouca água os alimentos estão mais
  • 00:25:05
    caros e muito mais gente passa fome e
  • 00:25:11
    e junto com a floresta foram embora
  • 00:25:14
    remédios que a gente nem chegou a
  • 00:25:16
    conhecer povos que estavam viviam e
  • 00:25:20
    protegiam a floresta metade desapareceu
  • 00:25:25
    EA outra metade vive de forma precária
  • 00:25:28
    nas cidades acabaram os bichos acabaram
  • 00:25:36
    as plantas já não tem florecer a tantas
  • 00:25:42
    aves que cantavam no lugar delas agora é
  • 00:25:47
    um ou dois passarinhos tristes e
  • 00:25:50
    sozinhos cantando e
  • 00:25:59
    e até quando vamos queimar a vida das
  • 00:26:02
    nossas florestas a vida dos povos
  • 00:26:04
    indígenas preta e LGBT no Brasil nós
  • 00:26:08
    precisamos habitar uma paisagem mais
  • 00:26:11
    justa e
  • 00:26:15
    Olá meu nome é William eu sou indígena
  • 00:26:18
    bióloga professora e artista visual da
  • 00:26:22
    Amazonas AM
  • 00:26:24
    [Música]
  • 00:26:28
    O primeiro é pegamos a casca né de uma
  • 00:26:32
    árvore específica do Cerrado quem na
  • 00:26:36
    casca que viram carvão ele é tipo um
  • 00:26:40
    adicional anti do Jenipapo para tornar a
  • 00:26:43
    cor mais preta e aí misturando o
  • 00:26:45
    jenipapo e o carvão torna uma pasta
  • 00:26:48
    cremosa para poder pintar produção do
  • 00:26:52
    vermelho é feito com Urucum e a gente
  • 00:26:57
    colhe o Urucum tem uma sementinha dentro
  • 00:26:59
    e essa semente que dá a cor vermelha e
  • 00:27:02
    então Vira essa cor bem potente que a
  • 00:27:05
    gente pinta o rosto corpo
  • 00:27:09
    e na nossa tradição a pintura é uma arte
  • 00:27:18
    feminina Suprema somente as mulheres
  • 00:27:20
    podem pintar a pintura Nossa vestimenta
  • 00:27:30
    é como a gente se coloca como kayapó
  • 00:27:32
    dentro da nossa cultura e fora da Aldeia
  • 00:27:35
    também é quando eu me sinto com coragem
  • 00:27:38
    para enfrentar toda a diversidade É como
  • 00:27:42
    se eu vestia uma armadura e
  • 00:27:44
    [Música]
  • 00:27:48
    Olá meu nome é Niall paiakan kayapó eu
  • 00:27:52
    sigo lutando pela memória dos que já se
  • 00:27:54
    foram que eles não estão mais aqui para
  • 00:27:57
    poder defender os nossos territórios e
  • 00:28:00
    E aí
  • 00:28:01
    [Música]
  • 00:28:04
    E aí
  • 00:28:12
    e nem todo mundo deve está me
  • 00:28:17
    reconhecendo eu sou com nome Mc e eu
  • 00:28:21
    participei na Copa do Mundo de2014
  • 00:28:23
    soltando uma faixa escrito de marcação e
  • 00:28:26
    já fico muito feliz por ter participado
  • 00:28:29
    e representado a todos os povos
  • 00:28:31
    indígenas pois essa luta mas o Nossa
  • 00:28:35
    essa luta atitude eu pego o meu cachimbo
  • 00:28:38
    fui na casa de reza sempre refletindo e
  • 00:28:41
    a matéria rima está sempre comigo
  • 00:28:43
    ajudando o meu povo sofrido pela
  • 00:28:46
    comunidade temos já vi de ativismo
  • 00:28:48
    bastão não pode no século 21 existe o
  • 00:28:51
    preconceito os indígenas são um povo
  • 00:28:54
    sagrado e no rappi sempre falo sempre
  • 00:28:57
    rimos que todo dia é o dia do índio é
  • 00:29:01
    e todo dia é Dia do Índio todo dia é Dia
  • 00:29:06
    do Índio todo dia é Dia do Índio cara
  • 00:29:10
    todo dia é o dia do índio é
  • 00:29:20
    E aí
  • 00:29:28
    o número
  • 00:29:32
    de nada
  • 00:29:35
    e ele tirou
  • 00:29:39
    E aí
  • 00:29:42
    a tomar um tereré
  • 00:29:47
    e a música para nós povos indígenas é
  • 00:29:50
    Sagrada cantamos para a vida e para a
  • 00:29:54
    morte cantamos no titular de paz e de
  • 00:29:58
    guerra canto para que a minha cultura se
  • 00:30:02
    mantenha forte para que a nossa música
  • 00:30:05
    indígena seja valorizada somos todos da
  • 00:30:08
    mesma Aldeia meu nome é de Henna Sou do
  • 00:30:12
    povo tikuna Queremos ser respeitado e
  • 00:30:20
    E aí
  • 00:30:23
    E aí
  • 00:30:23
    [Música]
  • 00:30:26
    se vocês sabiam que existe 28 povos
  • 00:30:39
    indígenas isolados que não mantém nenhum
  • 00:30:41
    contato com a sociedade Envolvente O
  • 00:30:44
    Vale do Javari por exemplo minha terra
  • 00:30:47
    nós temos nove informações de índio
  • 00:30:51
    confirmados isso torna essa terra com a
  • 00:30:54
    maior quantidade de isolados no mundo
  • 00:30:56
    nós temos como exemplo os últimos
  • 00:30:59
    remanescentes do Povo clipe cura são
  • 00:31:02
    dois indígenas que guardam informações
  • 00:31:06
    de um povo que foi muito grande num
  • 00:31:08
    passado recente Esses povos optaram por
  • 00:31:11
    viver em isolamento voluntário devido a
  • 00:31:14
    Invasões de seus territórios EA
  • 00:31:15
    Inclusive a extinção uma gripe pode
  • 00:31:18
    levar à extinção de um povo inteiro em 3
  • 00:31:21
    dias
  • 00:31:23
    e a nossa relação com nosso território
  • 00:31:25
    não é comercial a nossa relação com
  • 00:31:28
    nosso território é de vida é da nossa
  • 00:31:30
    mãe terra eu sou Beto marubo sua
  • 00:31:35
    indígenas do Vale do Javari e a minha
  • 00:31:37
    luta é para que os povos indígenas
  • 00:31:39
    isolados da minha região e demais
  • 00:31:41
    regiões da Amazônia Legal permaneço E
  • 00:31:44
    sobrevivam conforme sua escolha de
  • 00:31:47
    permanecer isolados e seus territórios
  • 00:31:51
    [Música]
  • 00:31:54
    Olá meu nome é Dayana Molina eu sou
  • 00:32:11
    estilista e diretora criativa e
  • 00:32:14
    empreendem uma marca de moda chamada na
  • 00:32:16
    linha cresci ouvindo as histórias de
  • 00:32:19
    minha avó é sentava seus pés e ela
  • 00:32:22
    contava As Memórias de sua infância na
  • 00:32:24
    aldeia seu território originário o mesmo
  • 00:32:28
    território que eu não tive a experiência
  • 00:32:30
    de nascer ali e hoje eu entendo que isso
  • 00:32:34
    produziu e produz um apagamento
  • 00:32:37
    histórico na vida de vários indígenas
  • 00:32:40
    nesse território brasileiro
  • 00:32:43
    e por muito tempo esse não-lugar me fez
  • 00:32:47
    achar que não era possível contar essa
  • 00:32:50
    história até eu entender que a minha
  • 00:32:53
    história só eu posso contar minha luta é
  • 00:32:56
    pela descolonização da moda para que
  • 00:32:59
    mais de nós possa enxergar nesses
  • 00:33:02
    espaços que nos foram legadas por tanto
  • 00:33:04
    tempo
  • 00:33:09
    E aí
  • 00:33:10
    [Música]
  • 00:33:17
    E aí
  • 00:33:20
    o meio também vai dar ao meio vai levar
  • 00:33:24
    o irmão molhar o Mickey Moro em uma
  • 00:33:30
    brincadeira como é que é né que o
  • 00:33:33
    camarão com o pé Neiva nem barba Nem vem
  • 00:33:37
    com a vácuo a médico bem ok bem com a
  • 00:33:44
    mão e
  • 00:34:07
    [Música]
  • 00:34:16
    a cor a irmã mais legal colega de Amy
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    maior tu vem aqui a velha hein
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    a mesma molhar bem com o homem ver com
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    coisa alguém não vamos ver com muito
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    a mãe vácuo vai abrir Franca nem vá no
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    bem bacana nem vai a pé comer à venda
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    Pavilhão me encaminha amargou está bem
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    Google rádio Marajó gy6 Barro igual
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    orgão eu coloquei vem comigo Brasília
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    também minha mãe agora é
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    o meu irmão meu irmão não olha aí levar
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    o meu amigo bom vai dormir Honey Boo Boo
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    nele onde ah ah
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    [Música]
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    [Música]
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    [Música]
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    E aí
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    [Aplausos]
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    E aí
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    [Aplausos]
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    e tem duas frases que eu tenho ouvido
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    muito nessa vida uma é você é indígena
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    mesmo a outra é e no nordeste tem índios
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    Sim eu sou indígena assim no nordeste
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    tem indígena assim são mais de 100 mil e
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    dezenas de povos diferentes com culturas
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    línguas e formas de viver diferente
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    Eu Sou do povo pankararu Sou professora
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    sua antropólogo super nambu cana uma
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    mulher indígena tem o racismo o caso dos
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    povos indígenas e o racismo tem cara o
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    racismo é homem é branco é hétero é
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    cristão é capitalista e patriarcal se
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    você não faz parte desse modelo então
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    você é excluído Você é massacrado você é
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    exterminado tem gente que pensa que os
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    índios fedem
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    E isso acontece hoje
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    e não é história do passado mas nós
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    continuamos aqui Resistindo e
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    sobrevivendo
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    E aí
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    G1
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    E aí
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    Oi meu nome é Bruno querem gangue da
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    atende do Guarita do município Tenente
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    Portela e Redentora e vao seco sou
  • 00:37:53
    professor o primeiro Dr da Faculdade de
  • 00:37:57
    Educação do Rio Grande do Sul é formando
  • 00:37:59
    professores cá engane por atuar nas
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    escolas indígenas meu desafio como
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    educador é pensar por si uma escola com
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    calendário específico que Garanta nossas
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    convivências Nossa espaço tempo de caça
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    pesca rituais com material específico
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    didático bilíngue porque para nós povos
  • 00:38:21
    indígenas a língua e as nossas tradições
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    culturais são um meio de sobrevivência a
  • 00:38:29
    educação indígena não tá sentado o ter
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    mais por ser mais do que o outro a
  • 00:38:34
    pedagogia indígena ela está sentada
  • 00:38:36
    e a coletividade na providência multa
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    entre a gente isso torna uma educação
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    mais humana
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    o que a gente consiga superar a ideia do
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    preconceito e do racismo que existe na
  • 00:38:50
    sociedade é um aqui para pedido de
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    marcação remarcação dos espaços de no
  • 00:39:06
    universo do audiovisual ou você acha que
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    os bastidores da televisão do cinema as
  • 00:39:13
    produtoras estão cheios de profissionais
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    indígenas você não indígena não sabe o
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    que é olhar para o lado de dentro da
  • 00:39:22
    universidade e não se reconhecer em
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    ninguém entrar na biblioteca e não
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    encontrar um livro sequer sobre a
  • 00:39:31
    história Cultura e Arte do seu povo de
  • 00:39:34
    origem o nome diz é invisibilidade o
  • 00:39:39
    áudio visual o cinema é ritual é
  • 00:39:42
    coletividade é um
  • 00:39:44
    eu ouvi muitas mãos e isso tem tudo a
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    ver com a realidade dos povos
  • 00:39:49
    originarios além de amplificar nossas
  • 00:39:52
    vozes tem o poder de desconstruir
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    paradigmas do que é o indígena hoje
  • 00:39:58
    Afinal nós somos ancestrais do hoje do
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    amanhã e do ontem com a câmera sou
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    caçador da minha própria história e
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    Guardião da riqueza do povo Guarani 1
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    e por isso estamos aqui para ser vistos
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    e ouvidos e reconhecidos para contar
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    quem são nossos heróis e também para
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    provar que podemos ocupar todo e
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    qualquer espaço social karapotó artista
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    produto cultural e cineasta e um dos
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    realizadores do falas da terra Graciela
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    Guarani do Povo Guarani kayo a cineasta
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    produtora cultural e uma das
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    realizadoras do falas da terra programa
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    Alberto Alves garotinho agora linha deve
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    Eu também sou realizador especial das
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    falas da terra só língua tupi nambá
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    cineasta produtora cultural e uma das
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    realizadoras do especial falas da terra
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    [Música]
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    e
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    a fala de mansinho pé na porta da minha
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    somos os primeiros habitantes de nosso
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    país não apenas pretendemos o meu
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    cliente somos a própria natureza se você
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    não bebê que tá mas tudo analógico não
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    porque ela aquela Mas por que todos os
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    seres que habitam a floresta corrente em
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    nosso dica corre respeito do que ficou é
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    meu uso de sua propriedade e
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    [Música]
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    a sala de mansinho que a voz da minha
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    [Música]
  • 00:42:31
    usurpação relação à
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    [Música]
  • 00:42:40
    a Indy vagar pela terra minha fala tipo
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    assim que acabar a boca é minha vida
  • 00:42:49
    toda pela frente minha fala de você o
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    valor é minha vida devagar minha cara
  • 00:43:02
    a favor da minha
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