A Embraer acaba de soltar uma BOMBA sobre o Tarifaço de Trump

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https://www.youtube.com/watch?v=BIx5Nkbps-8

摘要

TLDRO vídeo discute a possível tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, focando na Embraer e suas implicações no mercado de aviação regional. A análise destaca a vulnerabilidade da Embraer, que depende fortemente do mercado americano, onde 60% de suas vendas são realizadas. A cláusula de escopo limita a concorrência, favorecendo a Embraer, especialmente com o modelo E175. A Flexjet, uma gigante americana de jatos particulares, mantém um acordo bilionário com a Embraer, mas reconhece que custos adicionais podem ser repassados aos clientes. A situação ilustra os desafios das cadeias de suprimento globais e as incertezas do comércio internacional.

心得

  • ✈️ A tarifa de 50% pode impactar severamente a Embraer.
  • 📉 Ações da Embraer caíram inicialmente, mas se recuperaram parcialmente.
  • 🔍 A cláusula de escopo limita a concorrência no mercado de aviação regional.
  • 🇺🇸 60% das vendas da Embraer são para os EUA, mostrando alta dependência.
  • 🤝 A Flexjet mantém um acordo bilionário com a Embraer, apesar da ameaça de tarifa.
  • 💰 Custos adicionais da tarifa podem ser repassados aos clientes finais.
  • 📊 Jatos executivos mais acessíveis da Embraer são os mais vulneráveis.
  • 🌍 A situação ilustra os desafios do comércio global e cadeias de suprimento complexas.

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    O vídeo discute a possível tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que impactou negativamente as ações da Embraer. A análise revela que a dependência da Embraer em relação ao mercado americano é significativa, com 60% de suas vendas destinadas aos EUA. Dois principais medos surgem: o aumento dos custos para a Embraer e a possível queda na demanda por jatos comerciais regionais devido ao aumento de preços. No entanto, a cláusula de escopo no mercado de aviação regional americano coloca a Embraer em uma posição única, já que seus jatos, como o E175, se encaixam perfeitamente nas regras, limitando a concorrência. Isso sugere que a ameaça de tarifa pode ter consequências mais amplas para a aviação regional americana.

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    A Flexjet, uma grande empresa de jatos particulares, mantém um acordo bilionário com a Embraer, apesar da ameaça de tarifa. Embora os contratos atuais ofereçam proteção, há preocupações sobre repasses de custos futuros. A complexidade da cadeia de suprimentos global torna a situação vulnerável a políticas comerciais. Os jatos mais acessíveis da Embraer são os mais afetados pela tarifa, o que levanta questões sobre a viabilidade do acordo a longo prazo. O vídeo conclui que a situação exemplifica os desafios enfrentados por empresas globais em um cenário de incertezas comerciais.

思维导图

视频问答

  • Qual é a preocupação principal com a tarifa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros?

    A preocupação principal é que a tarifa aumentaria os custos para a Embraer, especialmente em jatos executivos, e poderia reduzir a demanda por jatos comerciais regionais.

  • O que é a cláusula de escopo?

    A cláusula de escopo é um acordo que limita o tamanho e peso dos aviões que podem voar em rotas regionais, protegendo empregos de pilotos.

  • Como a Embraer se beneficia da cláusula de escopo?

    A Embraer, especialmente com o modelo E175, se encaixa perfeitamente nas regras da cláusula de escopo, enfrentando pouca concorrência.

  • Qual é a dependência das companhias aéreas americanas em relação à Embraer?

    As companhias aéreas americanas dependem fortemente da Embraer, com 181 dos 336 jatos encomendados sendo para empresas dos EUA.

  • Como a Flexjet está lidando com a ameaça de tarifa?

    A Flexjet mantém seu acordo com a Embraer, mas reconhece que custos adicionais podem ser repassados aos compradores finais.

  • Quais jatos da Embraer são mais vulneráveis à tarifa?

    Os jatos executivos mais acessíveis da Embraer são os mais vulneráveis devido à margem menor e à competição acirrada.

  • Qual é a implicação da tarifa para a economia americana?

    A tarifa pode afetar não apenas a Embraer, mas também a operação de várias companhias aéreas regionais nos EUA.

  • O que a situação da Flexjet e Embraer revela sobre o comércio global?

    Revela os desafios que empresas globais enfrentam com cadeias de suprimento complexas e a necessidade de planejamento a longo prazo.

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    [Música]
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    Oi, pessoal. Hoje o assunto esquentou.
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    Sabe essa história de uma possível
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    tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre
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    produtos brasileiros? Bom, a BRA sentiu
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    na hora. As ações nossas chegaram a cair
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    mais de 8%. A primeira leitura foi:
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    "Hum, a Imraer tá muito vulnerável, né?
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    Mas será que é só isso ou tem mais coisa
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    aí? A gente vai fazer uma análise mais a
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    fundo aqui, baseada num artigo que saiu
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    sobre tarifa Trump em Braer e as aéreas
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    americanas. A ideia é entender as
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    camadas por trás dessa reação inicial,
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    porque assim, colhando rápido, a
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    preocupação faz sentido. Os Estados
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    Unidos compram quanto? Acho que uns 60%
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    do que a Embraer vende é muito. E aí tem
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    dois medos principais circulando. O
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    primeiro é hum aumentar o custo pra
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    própria Embraer, né? Especialmente
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    naqueles jatos executivos que ela manta
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    lá na Flórida, os Prators, os Phanoms,
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    eles usam um monte de peça que vem do
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    Brasil. Uma análise da XP Investimentos
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    até calculou, olha só, que cada 10
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    pontos percentuais de tarifa podiam
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    cortar o EBIT da Embraé, que é o lucro
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    operacional, né? Podia cortar em até 95
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    milhões de dólares. Isso lá para 2026 é
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    bastante dinheiro. E o segundo medo é
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    com os jatos comerciais regionais. A
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    ideia é que a demanda poderia cair
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    porque a tarifa teoricamente iria pro
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    cliente final, quer dizer, paraa
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    companhia aérea americana, deixaria o
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    avião mais caro. Parece ruim paraa
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    Embraer, né?
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    >> Sim, parece. Mas o que é fascinante
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    aqui, sabe? É um detalhe bem específico
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    do mercado de aviação regional
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    americano, a tal da cláusula de escopo
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    ou scope clause, como eles chamam. Essa
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    cláusula ela é ela é a chave para
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    entender porque que a Embraer tá numa
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    posição diferente. Basicamente é um
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    acordo entre as grandes companhias
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    aéreas e os sindicatos de pilotos delas.
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    E esse acordo limita muito o tamanho e o
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    peso dos aviões que podem voar nas rotas
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    regionais, aquelas operadas por empresas
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    menores parceiras. Geralmente o limite é
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    umas 39 toneladas. A ideia original era
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    proteger o emprego dos pilotos mais
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    experientes das linhas principais.
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    >> Ah. Ah, entendi. E aí, aqui é que a
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    coisa fica interessante mesmo. A linha é
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    um da Embraer, especialmente o E175, que
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    é o mais vendido deles, foi feito quase
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    que sob medida para essas regras. Ele se
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    encaixa direitinho nos limites de peso,
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    de capacidade. Ouvi um analista da XP
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    dizer que nesse início específico criado
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    pela Scope Close, a Embraer quase não
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    tem concorrente direto. É isso mesmo?
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    Exatamente. É quase um encaixe perfeito.
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    E a dependência das aéreas americanas
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    fica muito clara quando a gente olha os
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    pedidos firmes da Embraer. Pensa só, dos
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    336
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    jatos comerciais que eles têm
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    encomendados,
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    181 são para empresas dos Estados Unidos
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    e não são empresas pequenas, não.
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    American Airlines pediu 90 e 175.
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    Republic Airlines 40, Skywest 16.
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    Horizoner, que é do grupo Alaska, mais
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    cinco. A lista é grande e o ponto
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    crítico é não tem muita alternativa
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    fácil no mercado para elas.
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    >> Mas espera aí, como assim não tem
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    alternativa? E a Boeing e a Airbus, elas
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    não poderiam, sei lá, adaptar o modelo,
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    acelerar a produção para pegar essa
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    fatia sem brechecas cara demais?
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    >> Então, é mais complicado do que parece.
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    O A220 da Airbus, por exemplo, que era
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    um projeto da Bombardier, né,
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    concorrente histórica da Embryer, ele é
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    maior, tem uns 135 assentos contra os 88
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    do E175 padrão. Muitas vezes ele já fica
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    fora dos limites da scope clause. E tem
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    outra coisa, tanto a Boeing quanto a
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    Airbus, nossa, elas estão com as
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    carteiras de pedidos lotadas, coisa de
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    mais de 5600 para Boeing, 8600 para
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    erbas. Ela simplesmente não tem como
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    absorver essa demanda específica por
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    jatos desse tamanho da Embraer sem criar
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    um gargalo gigantesco nas próprias
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    fábricas que já estão no limite. Para
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    essas aéreas regionais americanas, a
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    Embraer acaba sendo, em muitos casos, a
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    única opção viável, pelo menos no curto
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    e médio prazo, para manter e renovar a
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    frota dentro das regras do sindicado.
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    >> Entendi. Então, se a gente junta as
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    peças, essa ameaça de tarifa pode acabar
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    virando um tiro no pé, né? prejudicar a
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    Embraer nesse segmento poderia, na
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    prática, travar uma parte importante da
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    malha aérea regional lá nos Estados
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    Unidos. Um estrategista da RB
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    Investimentos falou algo nessa linha.
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    Mexer com a Embraé é mexer com o
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    funcionamento de dezenas de aéreas
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    americanas, afetar a cadeia toda da
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    aviação por lá. É curioso pensar como
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    uma regra interna de sindicato acaba
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    pesando tanto assim no comércio
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    internacional, né? Talvez essa ameaça de
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    tarifa seja mais uma tática de
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    negociação mesmo.
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    >> Pode ser. E a reação da Imbraer e do
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    próprio mercado parece que começou a
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    refletir essa complexidade toda. A
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    empresa já disse que tá conversando,
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    buscando restabelecer a alíquota zero
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    com as autoridades americanas. E as
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    ações, lembra daquela queda inicial de
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    mais de 8%, elas recuperaram boa parte
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    no mesmo dia. Fecharam com uma baixa bem
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    menor, de 3,7%.
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    Isso meio que sugere, né, que o mercado
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    começou a sacar que a história não é tão
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    simples assim, que não é só a Embraer
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    que perde.
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    >> Então o que a gente tira disso tudo? Que
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    sim, a tarifa é um risco, claro, mas mas
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    essa dependência forte das companhias
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    regionais americanas pelos atos
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    específicos da Imbraer, muito por causa
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    da scope clause e da falta de outras
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    opções rápidas, isso cria uma
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    interdependência muito forte. O impacto
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    da tarifa poderia ser sentido e talvez
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    até mais forte dentro da própria
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    economia americana. Aquela
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    vulnerabilidade que parecia óbvia no
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    começo, na verdade, esconde uma posição
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    de hum bastante força da Embraer nesse
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    nicho específico que é vital para eles.
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    >> Exatamente. E isso levanta uma questão
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    importante pra gente pensar, né, para
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    deixar no ar. Se essa interdependência é
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    tão crítica assim, quais seriam os
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    efeitos em cascata lá nos Estados Unidos
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    mesmo, para aquelas cidades menores, as
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    comunidades que dependem totalmente
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    dessas rotas aéreas regionais para se
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    conectar. O que aconteceria se o
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    fornecimento desses jatos da Embraer
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    fosse realmente interrompido ou muito
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    prejudicado por uma tarifa dessas? Fica
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    aí a reflexão sobre as consequências
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    inesperadas, né?
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    A Flexjet Jet, que é uma gigante
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    americana de jatos particulares, parece
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    que não piscou. Eles têm aquele acordo
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    enorme com a nossa Embraer.
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    >> Sim, o acordo bilionário.
  • 00:07:22
    >> E mesmo com essa ameaça de tarifa, eles
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    sinalizam que vão manter. A pergunta é:
  • 00:07:27
    como assim? Por quê? O que que tá
  • 00:07:29
    rolando nos bastidores? Vamos tentar
  • 00:07:32
    entender isso melhor hoje.
  • 00:07:34
    >> É uma é uma dinâmica bem interessante
  • 00:07:36
    mesmo. Esse acordo, só para lembrar, foi
  • 00:07:38
    fechado em fevereiro, né?
  • 00:07:40
    >> Isso.
  • 00:07:40
    >> Prevê até 212 jatos. É muita coisa. O
  • 00:07:45
    valor pode chegar a 7 bilhões de dólares
  • 00:07:47
    se a gente considerar preço de tadela.
  • 00:07:49
    >> Puxa vida.
  • 00:07:50
    >> E as entregas nem começaram, são para
  • 00:07:52
    2026 em lente,
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    então é um compromisso de longuíssimo
  • 00:07:58
    prazo.
  • 00:07:59
    >> E a Flexchet logo de cara tentou jogar
  • 00:08:01
    água na fervura, né? falou que os aviões
  • 00:08:03
    já contratados estariam tipo protegidos
  • 00:08:05
    por acordos anteriores.
  • 00:08:07
    >> Exatamente. Foi aquela mensagem de calma
  • 00:08:10
    pessoal, o que tá no papel tá seguro. Só
  • 00:08:13
    que
  • 00:08:14
    >> sempre tem o né?
  • 00:08:15
    >> Sempre tem.
  • 00:08:16
    >> Qual foi o dessa vez?
  • 00:08:17
    >> Eles deixaram bem claro que pra frente
  • 00:08:21
    ou dependendo de como a regra for
  • 00:08:23
    aplicada, custos adicionais poderiam sim
  • 00:08:26
    ser repassados pros compradores finais.
  • 00:08:29
    >> Ah, então a segurança não é tão
  • 00:08:31
    garantida assim. É tipo, tá seguro por
  • 00:08:33
    enquanto, mas
  • 00:08:34
    >> isso, mas segurança meio condicional,
  • 00:08:36
    sabe? E a coisa fica mais complexa
  • 00:08:39
    ainda, porque mesmo que a montagem final
  • 00:08:41
    seja feita lá nos Estados Unidos,
  • 00:08:43
    >> sim, eles têm fábrica lá, né, na
  • 00:08:44
    Flórida, eu acho.
  • 00:08:45
    >> Isso, mas partes cruciais do avião vem
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    do Brasil. A fuzelagem do Finon, por
  • 00:08:50
    exemplo.
  • 00:08:51
    >> Um componente chave.
  • 00:08:52
    >> Entendi. Então não adianta montar lá se
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    a peça principal vem daqui. A origem do
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    componente é que manda pra tarifa.
  • 00:08:58
    Precisamente é a tal da cadeia de
  • 00:09:01
    suprimentos global, né? Você otimiza a
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    produção, fabrica partes em lugares
  • 00:09:05
    diferentes, mas aí fica vulnerável a
  • 00:09:07
    essas políticas comerciais.
  • 00:09:09
    >> Faz todo sentido. E parece que essa
  • 00:09:10
    vulnerabilidade não é igual para todos
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    os modelos da Embraer que a Flexjet
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    compra, né? Tem uns que sofrem mais.
  • 00:09:16
    >> Exato. Tem análises como a do Brian
  • 00:09:18
    Fley, que é um especialista conhecido no
  • 00:09:20
    setor, apontando que os jatos executivos
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    mais, digamos, acessíveis da Embraer são
  • 00:09:26
    os que mais sentiriam impacto.
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    >> Hum. mais baratos. Por quê?
  • 00:09:30
    >> Margem menor
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    >> a briga por preço costuma ser mais
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    acirrada. Qualquer aumento de custo,
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    ainda mais um de 50% em cima de partes
  • 00:09:38
    importantes, fica difícil de absorver
  • 00:09:41
    sem perder cliente, né?
  • 00:09:42
    >> Entendi. Então, pera aí. A Flexjet
  • 00:09:46
    mantém o acordo bilionário, mesmo
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    sabendo que os modelos mais baratos, que
  • 00:09:51
    talvez sejam uma parte importante do
  • 00:09:53
    volume deles, são os mais vulneráveis a
  • 00:09:56
    essa tarefa potencialmente devastadora,
  • 00:09:58
    >> é o que parece. Isso sugere algumas
  • 00:10:01
    coisas, né? Ou eles apostam muito na
  • 00:10:03
    qualidade, na adequação desses jatos da
  • 00:10:06
    Embraer pro negócio deles,
  • 00:10:07
    >> tipo, mesmo mais caro ainda vale a pena.
  • 00:10:10
    é uma possibilidade. Ou talvez eles
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    estejam apostando que essa tarifa, no
  • 00:10:14
    fim das contas, vai ser negociada, vai
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    cair ou nem vai ser implementada de
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    fato. É um jogo de xadrez,
  • 00:10:20
    >> um xadrez bem arriscado, diga-se de
  • 00:10:22
    passagem. Então, resumindo a situação,
  • 00:10:26
    temos um negócio gigante mantido, mas
  • 00:10:29
    com uma pressão de custo enorme no
  • 00:10:31
    horizonte.
  • 00:10:32
    >> Isso, uma proteção contra troque
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    funciona agora, mas com alerta já dado
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    sobre repasse de custos futuros. e uma
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    vulnerabilidade maior justamente nos
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    aviões mais acessíveis que são
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    importantes pro mercado. A Flexjet tá
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    tipo andando na corda bamba aqui.
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    >> E se a gente olhar pro cenário maior,
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    isso é um exemplo perfeito do desafio
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    que as empresas globais enfrentam hoje,
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    né? Como você planeja a longo prazo com
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    contratos de décadas, cadeias de
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    suprimento complexas.
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    >> É quando as regras do jogo comercial
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    podem mudar assim de uma hora para
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    outra. Exatamente. A Flexjet e a Embraer
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    estão bem no meio desse furacão. É um
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    caso pra gente acompanhar de perto,
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    >> sem dúvida. Recapitulando rápido, então,
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    Flexjet segura o Megaacordo com a
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    Embraer, apesar da ameaça tarifária.
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    Contratos atuais dão uma proteção
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    inicial, mas custos futuros podem ser
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    repassados.
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    >> Peças chave vindo do Brasil criam a
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    vulnerabilidade e os jatos mais baratos
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    são os mais expostos a esse risco.
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    >> É isso.
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    >> E fica a reflexão, né? Além desse caso
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    específico da Flexjet em RAER, o que que
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    tarifas assim tão altas e repentinas
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    podem causar nas estratégias de longo
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    prazo das cadeias de suprimentos
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    globais? Como isso mexe com as decisões
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    de investimento em setores de altíssimo
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    valor, como aeroespacial, onde tudo é
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    pensado para décadas? Fica aí a questão
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    sobre o futuro da indústria global nesse
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    cenário de incertezas.
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