O que é neuropsicanálise? com Emanuel Aragão | Christian Dunker | Falando nIsso
摘要
TLDRO vídeo aborda a neuropsicanálise, discutindo a interação entre a neurociência e a psicanálise, particularmente a visão de Marx Holes sobre como esses campos podem dialogar e se complementar, superando preconceitos. Discute-se a possibilidade de que conceitos freudianos, como o Id e o princípio do prazer, sejam reinterpretados à luz de descobertas neurocientíficas contemporâneas. A homeostase é destacada como um conceito central, e a consciência é apresentada como intimamente ligada aos afetos, contrariando modelos anteriores que a vinculavam primariamente à percepção. Além disso, o vídeo explora as dificuldades inerentes à integração completa dos modelos psicológicos e biológicos, sugerindo que, apesar das diferenças teóricas, há espaço para colaboração e enriquecimento mútuo.
心得
- 🎓 Marx Holes é um pioneiro da neuropsicanálise.
- 🧠 A neuropsicanálise busca integrar neurociência e psicanálise.
- 🔄 Conceitos freudianos podem ser reinterpretados com novas descobertas.
- 💡 Homeostase é central na teoria neuropsicanalítica.
- 🧩 A consciência está ligada aos afetos, não apenas à percepção.
- 🔍 Existe potencial de colaboração entre psicanálise e neurociência.
- ❓ A ideia de que o 'Id' pode ser consciente desafia visões clássicas.
- ⚠️ Existem críticas às teorias tradicionais de Freud, como a pulsão de morte.
- 📚 Discussões intensas permeiam a relação entre as duas áreas.
- 🗝️ Espaço para diálogo e superação de preconceitos na comunidade científica.
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Os anfitriões iniciam a discussão sobre a neuropsicanálise, destacando o interesse crescente nesse campo e as perguntas dos espectadores sobre a relação entre neuropsicologia e psicanálise lacaniana. Eles consideram se há uma possibilidade de diálogo ou contradição entre essas áreas, dada suas diferentes abordagens - uma biologicista e outra linguística.
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Os apresentadores exploram a definição de neuropsicanálise e as críticas que ela enfrenta por desafiar conceitos clássicos da psicanálise com base em descobertas científicas modernas. Eles mencionam marx holes e seu papel em traduzir Freud, destacando o impacto dessa tradução na compreensão psicodinâmica.
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Introduzindo o conceito da neuropsicanálise nos anos 80, discute-se como solms tentou integrar o entendimento do funcionamento cerebral com o psiquismo humano. A tentativa é de fazer um diálogo sem reduzir uma área à outra, propondo um monismo de duplo aspecto para a mente e cérebro.
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A conversa foca no "Projeto de uma psicologia científica" de Freud, questionando a tradução literal e a interpretação da psicanálise desde seus escritos iniciais até suas revisões tardias, propondo que a neuropsicanálise também reavalia essas concepções.
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Apresentando a ideia de que processos conscientes são fundamentaismente afetivos, discute-se que percepção pode ocorrer sem consciência, mas não consciência sem afeto, o que redefine algumas ideias freudianas sobre percepção e consciência na regulação psíquica.
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O princípio da energia livre é explorado como parte do debate neuropsicanalítico, onde a ideia é reduzir o erro de previsão pelas experiências afetivas, vinculando-as ao desejo e satisfação no contexto freudiano.
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Novas categorizações de afetos são introduzidas, dividindo-se em sensoriais, corporais, e emocionais, e reavaliando conceitos psicanalíticos clássicos sob a luz da neurociência moderna.
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A conversa abrange os sete sistemas emocionais propostos por somms, como Fear, Rage, Lust, entre outros, explicando suas funções emocionais e instintivas, e seu impacto na formação de vínculos e comportamento.
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Incorpora discussões sobre o papel da homeostase, afeto e pulsão na consciência e qual o impacto nas práticas clínicas, focando na integração de novas descobertas neuropsicanalíticas para melhor compreensão de desejos inconscientes.
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Discussão sobre o impacto da linguagem na neuropsicanálise, enfatizando sua importância na memória semântica e na modulação de experiências afetivas, apresentando uma interface entre linguística e biologia.
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Reflexão final sobre as implicações práticas e teóricas da neuropsicanálise na clínica, como ela ajuda a entender a natureza dos conflitos internos através da lente da interação dos afetos com o vínculo e a consciência.
思维导图
常见问题
Quem é Marx Holes?
Marx Holes é um dos iniciadores do campo da neuropsicanálise.
O que é neuropsicanálise?
É a integração de conceitos entre a neurociência e a psicanálise.
Qual a visão do vídeo sobre a interação entre neurociência e psicanálise?
O vídeo sugere que as duas áreas podem dialogar e se complementar, superando preconceitos.
Que papel a homeostase desempenha na neuropsicanálise?
É vista como um conceito chave, diferente do princípio do prazer freudiano.
Qual argumento o vídeo apresenta sobre a consciência?
A consciência estaria intimamente ligada ao afeto.
O que é discutido sobre o conceito de 'Id' freudiano?
O vídeo menciona a ideia proposta por Soms de que o Id poderia ser consciente.
Existem críticas ao modelo freudiano no vídeo?
Sim, são mencionadas críticas ao conceito de pulsão de morte e outros elementos.
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- 00:00:00[Música]
- 00:00:08bem-vindos a nosso falando início de
- 00:00:10hoje nesse canal YouTube com uma
- 00:00:12sequência já histórica extensa de
- 00:00:16perguntas
- 00:00:18Gabriel Lemos
- 00:00:20e há 5 anos faz a seguinte consideração
- 00:00:25Olá chistian dunker continuo
- 00:00:27acompanhando assiduamente a seus vídeos
- 00:00:29e feliz com seus explicações acerca da
- 00:00:31psicanálise gostaria de saber sua visão
- 00:00:33a respeito da neuropsicanálise O que
- 00:00:36você acha da aproximação da
- 00:00:38neuropsicologia e psicanálise lacaniana
- 00:00:41é possível alguma contradição pelo fato
- 00:00:44de que uma prioriza a viés biologicista
- 00:00:47e a outra se baseia na linguística ou
- 00:00:49estas podem S dialogar ou até se
- 00:00:52complementar grande abraço
- 00:00:55psicocinética saudações Professor
- 00:00:57poderia falar sobre a neuropsicanálise
- 00:01:00o que eles têm para acrescentar para nós
- 00:01:03psicanalistas como se eles não fossem
- 00:01:05psicanalistas não estaríamos procurando
- 00:01:07uma fonte bioquímica das neuroses E com
- 00:01:09isso o distanciamento as origens e
- 00:01:11descobertas de Freud Lacan Lembrando que
- 00:01:14o Senhor nunca respondeu às minhas
- 00:01:15perguntas Aqui está a psicocinética
- 00:01:18tarda mas não falha estamos respondendo
- 00:01:20suas perguntas lembrando senhor não
- 00:01:23responde perguntas e fica a dívida com o
- 00:01:25seu antigo seguidor aproveita o ensejo
- 00:01:28para parabenizar o seu canal o um grande
- 00:01:30abraço abraço psicocinética estamos
- 00:01:32pagando dívidas aqui hoje luis 2179
- 00:01:37Cristian O que você acha da
- 00:01:39neuropsicanálise e da interação da
- 00:01:41neurociência com a psicanálise
- 00:01:43desconstruindo alguns conceitos
- 00:01:45clássicos e principalmente a obsessão de
- 00:01:47Freud em sexualizar temas emocionais
- 00:01:50Freud sexualiza os temas emocionais será
- 00:01:54e a Eclésia Olha só quatro semanas o Olá
- 00:02:00professor dunker por favor fale um pouco
- 00:02:02sobre a neuropsicanálise termo cunhado
- 00:02:04por Marx Holmes faço o pedido por conta
- 00:02:07dos grandes injustificados preconceitos
- 00:02:09de uma para com a outra área psicanálise
- 00:02:12e neurociência contribuindo com a ilusão
- 00:02:15de que essas áreas devem estar sempre em
- 00:02:18combate concordo com o espírito da
- 00:02:20pergunta peril lhamas faz o seguinte
- 00:02:22comentário um verdadeiro manual dos
- 00:02:25afetos foi a crítica dele ao livro do
- 00:02:27Emanuel Aragão que acompanha esses caras
- 00:02:31peril Lamas Na verdade o maridão da
- 00:02:34Maria Flor diz expressamente que
- 00:02:36abandonou a mitologia dos
- 00:02:38neurotransmissores o maridão da Maria
- 00:02:42Flor é o Emanuel Aragão para o qual eu
- 00:02:45fiz essa Blur dizendo esse livro é um
- 00:02:49verdadeiro modelo de educação dos afetos
- 00:02:51tendo referência flor be e a educação
- 00:02:55Sentimental Eu gostei do livro não estou
- 00:02:58criticando ele ao a ao tratá-lo como um
- 00:03:02manual de educação dos afetos mas para
- 00:03:05responder essa pergunta Vamos então ter
- 00:03:08que apelar para a sumidade para o
- 00:03:12estudioso das neuro da neuropsicanálise
- 00:03:15do Brasil o próprio ele mesmo Emanuel
- 00:03:20Aragão cara agora são muitas perguntas
- 00:03:22né eu tô ouvindo aqui como é que vai por
- 00:03:25onde são muitas perguntas e eu acho que
- 00:03:29seria legal a gente fazer uma
- 00:03:30apresentação né do que que é no fundo a
- 00:03:34neuropsicanálise o projeto do Marx holes
- 00:03:37né Vamos tentar e que tem algumas coisas
- 00:03:40traduzidas né Tem esse trabalho em em
- 00:03:43espanhol estúdios clínicos em
- 00:03:45neuropsicanálise que é um trabalho muito
- 00:03:47bom é o último livro dele acabou de ser
- 00:03:49traduzido agora saiu essa semana passada
- 00:03:51que a o o nome português é a fonte
- 00:03:54oculta a fonte oculta é que é o último
- 00:03:57dele que é muito assim é é talvez a a a
- 00:04:00a forma mais mais bem acabada assim da
- 00:04:03da teoria dele eh Então vamos lá vamos
- 00:04:06pensar por onde que eu começo esse
- 00:04:07negócio para explicar acho que podíamos
- 00:04:10mencionar também né já que estamos assim
- 00:04:11na bibliografia eh que o Marx holes se
- 00:04:15dedicou a traduzir a obra de Freud do
- 00:04:18Alemão para o inglês um projeto de 30
- 00:04:20anos sim então a gente pode não
- 00:04:22concordar com ele mas ele domina
- 00:04:25profundamente a obra Inclusive a a obra
- 00:04:29pré psicanalítica a obra neurológica do
- 00:04:33Freud É ISO acho que ele acabou de
- 00:04:34terminar esse agora ele lançou em junho
- 00:04:37a a edição das obras completas com 60
- 00:04:40textos Se não me engano que nunca tinham
- 00:04:42sido traduzidos a alemão pro inglês e
- 00:04:44bom tá lá e o pmes realmente é um cara
- 00:04:46que entende muito do Freud é até
- 00:04:48engraçado conversar com ele sobre o
- 00:04:50Freud porque ele vai falar não mas lá
- 00:04:52não sei onde e tal sabe é essa coisa
- 00:04:54assim tem uma entrevista dele lá no meu
- 00:04:56canal que a gente começa falando sobre
- 00:04:57essa tradução e e e vou falar coisas
- 00:05:00aqui quem quiser ou ouvir ele falando
- 00:05:02legendado tem lá mas tem um monte de
- 00:05:04material do somos PR para ouir ouvir ele
- 00:05:06falando a neuropsicanálise não é só o
- 00:05:08soms né Tem muita gente mas ele é o
- 00:05:10sujeito que iniciou esse campo na década
- 00:05:13de 80 e talvez a referência mais
- 00:05:14importante então eu vou falar da
- 00:05:16neuropsicanálise a partir do solms tá
- 00:05:18que é com quem eu estudo e e enfim Então
- 00:05:21é só para lembrar que eu tô tratando
- 00:05:24assim e vou falar da psicanálise mais
- 00:05:26pensando no Freud que é essa essa liga
- 00:05:30e a psicanálise como você pode dizer
- 00:05:32muito melhor do que eu é muito mais tem
- 00:05:33muito mais coisa do que Então tá mas o
- 00:05:36campo começa em na década de 80 com o
- 00:05:40soms querendo ele foi fazer
- 00:05:42neuropsicologia com a esperança de
- 00:05:44estudar a mente o psiquismo e ele
- 00:05:46entendeu que tinha caído no lugar errado
- 00:05:48e e falou Pô mas aqui as pessoas não
- 00:05:50estão estão fazendo só cérebro então
- 00:05:52para entender que o o desejo dele levou
- 00:05:54ele para uma formação de psicanálise
- 00:05:55então só para né começou daí foi pra
- 00:05:58psicanálise e aí ele passou passou a
- 00:06:00pensar que essas duas áreas poderiam
- 00:06:02conversar que não haveria por não
- 00:06:04conversar não reduzir uma coisa a outra
- 00:06:06e nem traduzir uma coisa nos termos da
- 00:06:08outra isso é um erro bastante frequente
- 00:06:10que as pessoas falam mas tá traduzindo
- 00:06:12em bioqu Não é isso não é o somos
- 00:06:15acredita ele propõe um modelo do da
- 00:06:17nossa existência do monismo de duplo
- 00:06:19aspecto e não de dualismo que é uma
- 00:06:22coisa muito importante também de pensar
- 00:06:24também chamado monismo Não reducionista
- 00:06:26exatamente então a ideia dito
- 00:06:28simplesmente assim é que Mente e Cérebro
- 00:06:30são duas manifestações de uma coisa mas
- 00:06:34não são duas coisas diferentes né E nem
- 00:06:37uma coisa pode se reduzido a outra coisa
- 00:06:38então e eu acho não sei como você vê
- 00:06:40isso Manuel mas por exemplo a gente
- 00:06:42pegar eh o texto seminal do frud projeto
- 00:06:46de uma psicologia científica prale
- 00:06:49e cientistas né E que foi aí traduzido
- 00:06:54pelo Osmir né nesse trabalho assim
- 00:06:56também monumental levou muitos anos
- 00:06:58traduzindo a gente a gente também pode
- 00:07:00olhar para esse para esse texto e
- 00:07:02reduzir a psicanálise a isso O que seria
- 00:07:05assim um pouco impróprio é um texto de
- 00:07:07início de obra né Eh e a postura inversa
- 00:07:11que é ah não mas a tudo aquilo que
- 00:07:14aparece no mal estar já tava aqui a
- 00:07:16poção de morte era que já estava eh o
- 00:07:19inconsciente e o pensamento e a
- 00:07:21comparação já estava quer dizer esses
- 00:07:23dois erros eles acontecem dentro da da
- 00:07:26própria leitura do Freud né reduzir e
- 00:07:28traduzir sim Eu acho que o Freud é um é
- 00:07:31um autor um Pensador muito específico na
- 00:07:33medida em que ele tá tentando né ele vai
- 00:07:36o tempo todo e ele assume isso o tempo
- 00:07:38inteiro ele trata disso o tempo inteiro
- 00:07:39ele tá formulando hipóteses e revisando
- 00:07:42as hipóteses e a gente várias vezes
- 00:07:44tende a ler o Freud como se ele soubesse
- 00:07:46o que ele tá falando exatamente e não é
- 00:07:48o caso e ele diz isso inúmeras vezes na
- 00:07:51obra dele então eu eu eu acho que a a
- 00:07:54posição da neuropsicanálise também tem a
- 00:07:56ver com com isso que é assim Se a gente
- 00:07:57pudesse também rever uns conceitos que
- 00:07:59estão aí porque e o sommos reescreveu o
- 00:08:02projeto paraa psicologia científica com
- 00:08:04os conceitos de neurociência
- 00:08:06contemporânea os últimos ag um texto de
- 00:08:08dois anos atrás se não me engano como
- 00:08:10chama o novo projeto da Psicologia
- 00:08:12científica Olha que interessante é ele
- 00:08:14ele reescreveu frase a frase ele ele é
- 00:08:17bem assim né ele é então e é muito
- 00:08:20interessante o texto pra gente ver um
- 00:08:23monte de coisas de impressões intuições
- 00:08:25que o Freud tinha lá em 95 E que tão
- 00:08:28totalmente ligadas à neurociência mais
- 00:08:31avançada e tal de de agora né e coisas
- 00:08:34também que a gente pode pensar não
- 00:08:35talvez não seja isso bom mas então ele
- 00:08:38começa com essa vontade de botar esse ag
- 00:08:41gente para conversar entendeu e e o que
- 00:08:43eu acho sempre positivo e não de de
- 00:08:46trazer a psicanálise não é isso então
- 00:08:48isso é importante deixar claro não
- 00:08:50ninguém não é sobre isso né não é não é
- 00:08:52disso que se trata a coisa segue assim
- 00:08:55mais ou menos por por até 2010 mais ou
- 00:08:59menos 2011 com muitas
- 00:09:01eh conversas acontecendo diálogos e ele
- 00:09:04Funda a associação de neuropsicanálise
- 00:09:06Que que foi onde eu estudei com ele
- 00:09:09ainda é os grupos todos os estudos que
- 00:09:10tem lá então quem quiser conhecer tem lá
- 00:09:13npsa que é a funda a a associação
- 00:09:17neuropsicanálise
- 00:09:19NPS é
- 00:09:23neuran Association então Eh e o que
- 00:09:27ocorre vai agora para chegar na na onde
- 00:09:30que a gente tá nessa história hoje uhum
- 00:09:31ali por volta de 2010 2011 tem um
- 00:09:35pessoal que começa a revisar conceitos
- 00:09:37muito básico sobre o nosso funcionamento
- 00:09:38psíquico e cerebral enfim que são o
- 00:09:41Damasio o Born merker o Bud Craig e o y
- 00:09:44punk eh que são quatro neurocientistas
- 00:09:47muito importantes e que começam a dizer
- 00:09:51o seguinte olha a consciência ela ela tá
- 00:09:55intimamente ligada ao afeto uhum S as
- 00:09:59emoções vamos dizer assim né então a
- 00:10:01gente começa a perceber que
- 00:10:04é o Born merker tem um texo muito legal
- 00:10:07sobre isso que agora não vou lembrar o
- 00:10:09nome dele mas é de 2007 e de crianças
- 00:10:12que nascem sem córtex sem córtex mas que
- 00:10:15tem consciência consciência afetiva que
- 00:10:18interessante Cortex é a parte superior
- 00:10:20do cé né mistério direito ESD Então você
- 00:10:22tem o tronco cerebral mes encéfalo e sem
- 00:10:24e não tem córtex mas que Tem reações
- 00:10:26afetivas E aí esses caras começam a
- 00:10:28dizer então que que a base o impulso da
- 00:10:30consciência é um impulso afetivo e que
- 00:10:33por outro lado você pode ter atividade
- 00:10:35cortical Sem consciência Então a gente
- 00:10:38tem uma grande parte da nossa percepção
- 00:10:39que ocorre Sem consciência uhum eh O que
- 00:10:42é um problema lá pro Freud especialmente
- 00:10:45para segunda ali depois do do masoquismo
- 00:10:47e tal que de 24 que ele vai associar o a
- 00:10:51a percepção à consciência aquele desenho
- 00:10:53que a gente conhece e tal sim então isso
- 00:10:55é mas ele pensava diferente no projeto
- 00:10:58no projeto diferente tem sonhos
- 00:11:00diferente e no nos dois princípios
- 00:11:02também diferente então até ali 14 né 11
- 00:11:0611 e e depois ele revisa isso e junta a
- 00:11:09percepção na história mas antes não era
- 00:11:11mas então a gente vai entender vamos
- 00:11:13dizer assim entender com com a
- 00:11:15neurociência que é possível percepção
- 00:11:17Sem consciência e é possível eh e não é
- 00:11:20possível consciência sem afeto né e é
- 00:11:23entendeu então essa essa E aí isso vira
- 00:11:25um problema ali e o sommos tem que lidar
- 00:11:27com isso eh num congresso que é o
- 00:11:30fechamento do congresso de
- 00:11:31neuropsicanálise 2011 ele tem que fazer
- 00:11:32o fechamento do congresso e como é que
- 00:11:34ele vai juntar essa coisa com algumas
- 00:11:37noções freudianas E especialmente o ID
- 00:11:40né então que o ID que é de base afetiva
- 00:11:42regido pelo princípio do Prazer mas é
- 00:11:45inconsciente é o inconsciente então ele
- 00:11:47tem um problema ali Sério E aí essa essa
- 00:11:49eu acho que é a Grande Virada da
- 00:11:50neuropsicanálise a que causa mais
- 00:11:52resistência eu acho quando eu falo paraa
- 00:11:54minha mãe por exemplo sobre isso ela vai
- 00:11:55depois reclamar falo eu nunca resisti a
- 00:11:57isso mas enfim quando eu falei não mas o
- 00:11:59o o que o som está propondo é que o ID é
- 00:12:00consciente Uhum Então o ID é de base
- 00:12:03afetiva e o princípio do Prazer é um
- 00:12:05princípio de experiência e não faz
- 00:12:08sentido então a gente pensar que ele é
- 00:12:11inconsciente E aí mas é ideia é muito
- 00:12:14interessante né E porque no fundo tem um
- 00:12:17um leck a psicanálise não desenvolveu
- 00:12:20uma grande teoria da consciência né e e
- 00:12:23por outro lado A consciência é um ponto
- 00:12:26de partida bastante estranho quando a
- 00:12:28gente pensa
- 00:12:29nas ciências Hardcore eh que vão pensar
- 00:12:33a partir de paradigmas quantitativos né
- 00:12:35de de métricas de de de de de
- 00:12:38transmissão de impulso de quantidades de
- 00:12:40de de neurotransmissores e a consciência
- 00:12:43é um fato qualitativo Exatamente esse é
- 00:12:45o argumento dos somos exatamente a
- 00:12:47consciência é sempre qualitativa Então
- 00:12:49você tem assim um problema dentro das da
- 00:12:51Neurologia e um problema dentro da
- 00:12:52psicanálise são sincrônicos então isso
- 00:12:55aí não sei se você leu o texto mas
- 00:12:56exatamente ess essa essa é a intuição e
- 00:12:59então a ideia de que você o problema da
- 00:13:01neurociência é que ela se concentrou na
- 00:13:03percepção e no modelo visual
- 00:13:06especialmente e e deixou de lado os
- 00:13:09afetos porque não estava ouvindo a
- 00:13:10subjetividade então já que a
- 00:13:12neurociência deixou de lado a
- 00:13:13subjetividade durante esse tempo todo
- 00:13:14ela acabou num erro Sério Então nesse
- 00:13:18sentido a psicanálise é fundamental pra
- 00:13:20neurociência porque é uma notícia da
- 00:13:22subjetividade do que que você sente né e
- 00:13:24desse desse dessa fala sobre o que se
- 00:13:26sente então aí a partir daí e ele vai
- 00:13:29então escrever esse texto que é o o ID
- 00:13:32consciente the conscious ID que de 2013
- 00:13:35e e vai propor essa inversão muito
- 00:13:38importante do de um ID consciente de um
- 00:13:41Ego e que estaria ligado ao córtex nessa
- 00:13:44analogia um ego que tende ao automatismo
- 00:13:47Então porque a grande parte da nossa do
- 00:13:49nosso processo cognitivo enorme parte
- 00:13:52é funciona de maneira automática sem a
- 00:13:55gente perceber a gente tá o tempo todo
- 00:13:57percebendo coisas sem
- 00:13:59saber que tá percebendo né e não seria
- 00:14:02incompatível com a ideia lacaniana que o
- 00:14:04eu é é sobretudo uma monado de
- 00:14:07identificações identificações
- 00:14:08inconscientes né sim sim sim e que vão
- 00:14:11sendo eh guardadas lá e enfim e que
- 00:14:14produzem circuitos de resposta né
- 00:14:17respostas automáticas é bom aí a partir
- 00:14:19daí a gente acho que a neuropsicanálise
- 00:14:21muda a a a posição dela e e foi assim
- 00:14:25foi nesse foi nesse com esse texto que
- 00:14:27eu descobri a neuropsicanálise foi a que
- 00:14:29eu cheguei eh Porque para mim era
- 00:14:31Estranha a noção de pulsão eh no sentido
- 00:14:33de que como é que a gente pode ter uma
- 00:14:35uma pulsão eh que tem que passa por uma
- 00:14:38experiência e que é uma base
- 00:14:41inconsciente do negócio isso para mim
- 00:14:43sempre foi um troço ali que metafísico é
- 00:14:46que não encaixava inclus inclusive o
- 00:14:48texto mesmo lendo pulsões e solicitudes
- 00:14:50e tal eu leio e fico assim né
- 00:14:54desconfiado muitas exigências essa tem
- 00:14:57que presumir muita coisa bom E aí isso
- 00:15:00segue e aí tem uma outra grande eh
- 00:15:03outras duas grandes vamos dizer assim
- 00:15:05mudanças de paradigma na
- 00:15:06neuropsicanálise que são muito
- 00:15:08importantes que são a A primeira é o
- 00:15:11conceito de homeostase que tem muito a
- 00:15:13ver com a consciência no final das
- 00:15:14contas com os afetos já chego lá mas que
- 00:15:16é a ideia de que e é um conceito que o
- 00:15:20Freud não conheceu que introduzido ali
- 00:15:22pelo pelo Jones pela pela recepção
- 00:15:25cientificista exatamente década de 30
- 00:15:27ali e tal mas não chegou Freud mas o
- 00:15:30argumento do sommes é que se o Freud
- 00:15:32tivesse conhecido esse conceito tudo
- 00:15:33seria diferente porque ele pensaria o
- 00:15:35princípio do prazer não como uma série
- 00:15:36contínua mas sim como a ideia de
- 00:15:38homeostase Ou seja que a gente tem zonas
- 00:15:40de preferência nas quais a gente deve
- 00:15:42estar e que o desvio dessas zonas causa
- 00:15:45a a uma sensação um afeto de algo algo
- 00:15:48que tem que ser feito então e aí algo um
- 00:15:50trabalho que tem que ser feito um
- 00:15:52trabalho psíquico tem que ser feito para
- 00:15:53tentar retornar Essa zona Isso muda
- 00:15:55muita coisa né mas isso é compatível com
- 00:15:58uma certa a leitura da relação entre
- 00:16:00prazer e realidade princípio do prazer e
- 00:16:02princípio da realidade eles se acomodam
- 00:16:05né numa numa zona temporal como você tá
- 00:16:07eh argumentando mas parece se chocar com
- 00:16:10a hipótese da pulsão de morte da pulão
- 00:16:12de morte especialmente noção de Nirvana
- 00:16:15e tal tudo isso né Mas enfim vou
- 00:16:17explicando melhor a homeostase para
- 00:16:19ficar claro que acho que é o conceito
- 00:16:20talvez mais importante a ideia é assim a
- 00:16:22gente tem por exemplo é uma necessidades
- 00:16:25né o bso tá no Freud já mas a gente tem
- 00:16:26necessidades fundamentais como
- 00:16:28necessidade de uma regulação energética
- 00:16:30no corpo né então a gente tem depósitos
- 00:16:32de glicogênio no fígado tecido adiposo e
- 00:16:34tal e tal e a gente tá constantemente
- 00:16:36quebrando isso eh quebrando o glicogênio
- 00:16:39transformando em energia sem perceber
- 00:16:41isso tá acontecendo na gente tá rolando
- 00:16:44uma regulação autônoma vegetativa e tal
- 00:16:46chega um momento acontece um momento lá
- 00:16:50que isso não dá mais conta e no momento
- 00:16:52que isso não dá mais conta o que que
- 00:16:54acontece a gente sente uma coisa nesse
- 00:16:56caso fome a gente sente E aí E aí é
- 00:16:59pulsão né Aí é como tá descrito no Freud
- 00:17:01inclusive né uma uma soma de citação
- 00:17:03interna que se traduz numa demanda para
- 00:17:07primeiro uma experiência e que o
- 00:17:09componente da experiência é fundamental
- 00:17:11você tem que sentir alguma coisa né
- 00:17:13então você sente então Eh existe um
- 00:17:16desvio Então você pensa que tem uma zona
- 00:17:17de regulação ou e aí a gente tem vários
- 00:17:19exemplos mas tô falando da fome né Você
- 00:17:21tem um desvio dessa zona homeostática eh
- 00:17:24e aí você tem que você tem uma
- 00:17:26experiência afetiva e algo PR ser feito
- 00:17:29no mundo para você conseguir retornar
- 00:17:31Essa zona homeostática então é como se
- 00:17:33fosse uma agulha que desloca E aí quando
- 00:17:35desloca O que que a gente sente é uma é
- 00:17:38um afeto negativo desprazer né elevação
- 00:17:42de tensão desprazer deslocamento ali
- 00:17:44compatível com a definição de pulsão
- 00:17:46como o trabalho de retorno para o
- 00:17:47momento anterior é exatamente mas aí a
- 00:17:50gente não precisa a ideia do retorno não
- 00:17:52precisa da pulsão de morte né Tudo bem
- 00:17:53exatamente não tá Mas então exatamente
- 00:17:56aí chegando nisso a gente então e tem
- 00:17:59essa demanda essa essa exigência porque
- 00:18:01um trabalho seja feito né um trabalho
- 00:18:02psíquico que vai ocorrer como é que eu
- 00:18:04resolvo isso e isso passa
- 00:18:06necessariamente pelo pelo afeto né
- 00:18:08depois quando você então vai ao mundo em
- 00:18:11busca de tentar retornar a à sua zona a
- 00:18:14sua zona homeostática o equilíbrio e a
- 00:18:16gente tem muitas delas eu tô falando de
- 00:18:18uma fisiológica básica mas a gente tem
- 00:18:20as as as os afetos que estão ligados à
- 00:18:22necessidades emocionais que isso tem a
- 00:18:24ver com pân depois eu daqui a pouco
- 00:18:25chego lá mas então nesse momento quando
- 00:18:29você encontra o seu objeto de satisfação
- 00:18:31estamos no Freud ainda né e tal e nesse
- 00:18:34momento você tem a satisfação e a
- 00:18:35experiência de satisfação é a
- 00:18:36experiência de retorno Então veja é o
- 00:18:39retorno causa satisfação por isso não
- 00:18:41tem o prazer infinito satisfação que
- 00:18:43segue adiante né mas tem o pré prazer
- 00:18:45enquanto acumulação de de tensão E isso
- 00:18:48tem isso tem a ver com uma outra coisa
- 00:18:50que tá lá no punx porque se chama e um
- 00:18:52um sistema antecipatório de prazer que o
- 00:18:55pun chama de seing que é que é uma das
- 00:18:59das pulsões básicas que o somos vai vai
- 00:19:02que o pcep que o somos vão determinar
- 00:19:04depois são sete mas um deles fundamental
- 00:19:06é exatamente o siking que o somos vai
- 00:19:09conectar a libido a libido buscar buscar
- 00:19:12tsik é buscar que muitos neurocientistas
- 00:19:15trataram como o reward System o sistema
- 00:19:17de recompensa mas o punk Di não não é
- 00:19:20Recompensa é busca é um prazer
- 00:19:22antecipatório é uma expectativa Positiva
- 00:19:25em relação à realidade é é um apetite
- 00:19:28muda tudo né né porque isso isso é a
- 00:19:31máquina que faz o sujeito ir até o troço
- 00:19:33que ele precisa ter para que na aquela
- 00:19:35hora que ele come ele tem um retorno aí
- 00:19:37é uma outra coisa aí é o reward aí é aí
- 00:19:39é o retorno de satisfação do encontro
- 00:19:41com o objeto a meta e tal aquilo ali bom
- 00:19:44tá satisfeito e a gente tem um retorno
- 00:19:45para homeostase Então essa volta pro
- 00:19:47zero né então não é o inorgânico não é
- 00:19:50isso tá é um estado anterior marcado no
- 00:19:53tempo precisa de
- 00:19:55memória precisa de memória depende que f
- 00:19:59já que você fez essa pausa eu gostei da
- 00:20:02tua lista né damio pun merker e mas não
- 00:20:05tem o candel que é justamente um teórico
- 00:20:09da memória que não acho que o candel é
- 00:20:11super importante eu tô falando no que se
- 00:20:13refere a a consciência afetiva e não é
- 00:20:16não é uma referência que o soms traz mas
- 00:20:18tem tem o candel ele tá aí nessa
- 00:20:19história toda tem um monte de gente né
- 00:20:21mas fea pares não quero te tirar da tua
- 00:20:24sim mas beleza então a gente não passa a
- 00:20:28pensar que essa demanda pulsional vamos
- 00:20:30dizer assim essa esse essa pressão aí
- 00:20:32afetiva ela é just ela é o que dá origem
- 00:20:35à consciência pros sommos Então esse
- 00:20:38desvio homeostático para além de uma
- 00:20:40ferramenta de regulação autônoma que
- 00:20:43exige que um trabalho seja feito pela
- 00:20:45consciência para encontrar satisfação no
- 00:20:46mundo não né Então você vai ter que
- 00:20:49trabalhar para encontrar satisfação né E
- 00:20:52esse trabalho é um trabalho de redução e
- 00:20:55de energia livre eh mas não no conceito
- 00:20:58de energia livre
- 00:21:00termodinâmica que do helms e sim no
- 00:21:02conceito do freestone que é o teórico
- 00:21:05que é a base atual do da do projeto para
- 00:21:08psicologia científica do dos sommos né
- 00:21:10que que faz o o o princípio da energia
- 00:21:12livre pensando no erro de previsão né
- 00:21:15pensando na física estatística E aí o
- 00:21:17negócio fica mais divertido ainda para
- 00:21:19quem curte física estatística a coisa
- 00:21:20fica mais animada porque então o Grande
- 00:21:23Lance é reduzir erro de previsão e o
- 00:21:26erro de previsão mais básico é o desvio
- 00:21:28entendeu então você vai pro mundo para
- 00:21:30tentar eh fazer uma redução de redução
- 00:21:32de entropia até então quando você
- 00:21:34consegue reduzir a entropia e de reduzir
- 00:21:37o erro de previsão você tá retornando
- 00:21:38pra sua pra sua zona homeostática e tem
- 00:21:40uma sensação de prazer e esse é o
- 00:21:42trabalho preditivo que é como muito se
- 00:21:45fala trabalho do desejo o trabalho do
- 00:21:47desejo então o desejo nesse caso seria E
- 00:21:49aí de novo já tá no Freud mas o trabalho
- 00:21:51o desejo seria eh quando essa essa
- 00:21:53pressão Acontece uma montagem aparece lá
- 00:21:57não é feit pelo sujeito ela ocorre no
- 00:22:00sujeito na memória eh de longo prazo
- 00:22:04retorna E aí você tem uma montagem de um
- 00:22:07objeto e desejo que ocorre em em você Em
- 00:22:10função das experiências que você teve ao
- 00:22:11longo da vida de satisfação dessa mesma
- 00:22:13demanda pulsional em função do ambiente
- 00:22:16no qual você está uhum né Então
- 00:22:18dependendo de onde você nasceu de que
- 00:22:20forma e tal e tal você vai construir os
- 00:22:21objetos desejo você vai construir eh não
- 00:22:23é que você vai construir né eles vão se
- 00:22:25formar em você né eles vão ser inscritos
- 00:22:26em você então a a princípio Como dizia o
- 00:22:29Freud esses objetos podem ser quaisquer
- 00:22:31eh mas eles vão ser determinados pelo
- 00:22:35ambiente a não só o objeto mas o modo de
- 00:22:38satisfação a sua relação modo de relação
- 00:22:40com esse objeto vai ser determinado
- 00:22:41assim relação Então mas então esse é o
- 00:22:44conceito de homeostase que é muito
- 00:22:45importante você mencionou sete princíp
- 00:22:48vou chegar lá é então a aí com isso o o
- 00:22:52pcep vai eh determinar o pcep é o cara
- 00:22:55que organizou fez uma classificação isso
- 00:22:57foi mais difícil para mim de engolir
- 00:22:59assim porque tem uma classificação uma
- 00:23:01taxonomia de dos afetos e e ele separa
- 00:23:05os afetos em três categorias distintas
- 00:23:07ah os afetos sensoriais os afetos eh os
- 00:23:11bly affects que os afetos corporais e os
- 00:23:14afetos emocionais eh sensoriais
- 00:23:18corporais emocionais é então os eh
- 00:23:23sensoriais São dor e tal e frio coisas
- 00:23:27que vem Estero pção Então mas que causa
- 00:23:29uma sensação isso tudo é importante tá
- 00:23:31causa uma sensação né E você então se
- 00:23:33afasta né também tá no Freud mas eh ele
- 00:23:36engraçado ficar falando do es que também
- 00:23:38tá no Freud Mas enfim tá lá no Freud
- 00:23:39mesmo mas eh então isso causa uma uma
- 00:23:43uma sensação né isso afeto sensorial tem
- 00:23:45os afetos eh os os corporais como a fome
- 00:23:48os mais básicos né ou a bexiga enchendo
- 00:23:51ou o sono ou a respiração por exemplo a
- 00:23:54gente tá eu tava vindo para cá e as
- 00:23:56queimadas no no na estrada né
- 00:24:02S um momento você não CONSEG fazer a
- 00:24:05troca e aí você sente um troço E aí de
- 00:24:08novo Uma demanda para que um trabalho
- 00:24:10seja feito no mundo você tem que abrir a
- 00:24:11janela sair e tal e tal então a
- 00:24:13regulação de gás carbônico e oxigênio é
- 00:24:16é um é um afeto né então e assim a gente
- 00:24:19vai ter vários e mas é importante que só
- 00:24:22vira afeto quando é percebido isso é tá
- 00:24:25Óbvio o afeto tem que ser percebido né E
- 00:24:27aí a gente tem pro sete afetos sete
- 00:24:29sistema sistemas afetivos emocionais que
- 00:24:32que são sistemas afetivos emocionais são
- 00:24:34aqueles sistemas que T por objeto de
- 00:24:36satisfação e de causa de desvio
- 00:24:37homeostático de produção de desvio
- 00:24:39outras pessoas Ah então eles são mais
- 00:24:42difíceis de resolver Porque outras
- 00:24:44pessoas também tem as suas necessidades
- 00:24:45e também tem suas mentes e suas
- 00:24:47histórias e todos tudo que tudo que tem
- 00:24:49né então ao contrário de umato prato de
- 00:24:51comida que você pode pegar ali comer
- 00:24:53Teoricamente
- 00:24:54eh beijar alguém é mais complexo de
- 00:24:56fazer né enfim ou ou fugir do fugir do
- 00:25:00pai por exemplo mas nem nem entrando na
- 00:25:01ambivalência né mas daqui a pouco a
- 00:25:02gente chega lá mas então o punk
- 00:25:04determina sete afetos básicos eu vou
- 00:25:07falar na ordem que que eh tem três mais
- 00:25:10mais simples de entender que são eh ele
- 00:25:13eu vou usar a terminologia dele falar
- 00:25:15como eu traduzo que ele ele chama ele
- 00:25:17chama de ele chama de sistemas né porque
- 00:25:19ele tá olhando pro cérebro e pr pra
- 00:25:21bioquímica mas o somas é fala de drives
- 00:25:23de pulsões né então pros somes Então são
- 00:25:26são as sete pulsões tá isso é também
- 00:25:30assim mas enfim então não são duas
- 00:25:32pulsões são sete certo e tudo bem mas
- 00:25:36depois o problema é que depois que você
- 00:25:38ouve isso fala cara pior é que isso na
- 00:25:42clínica Mas vamos lá é mas o primeiro
- 00:25:45mais simples de entender Eu acho é o
- 00:25:47fear system que é o medo né então a
- 00:25:49necessidade de fugir de se afastar de
- 00:25:51qualquer ameaça que vem de fora né então
- 00:25:54e E aí você tem essa experiência da
- 00:25:57aceleração da cont
- 00:25:58a experiência afetiva é essa e a
- 00:26:01resposta instintiva é se afastar né só
- 00:26:04que a resposta instintiva é aquela que
- 00:26:05vem de fábrica no HD mas ela não
- 00:26:07funciona pra vida porque a vida é muito
- 00:26:09mais complexa do que isso a vida tem
- 00:26:10cultura ambiente tudo que tem então a
- 00:26:13resposta instintiva vai ter que ser
- 00:26:15suplementada pelo aprendizado no na
- 00:26:17experiência da da existência e É Para
- 00:26:19Isso que Servem os afetos para que você
- 00:26:21teste né mas tá bom esse é o primeiro
- 00:26:24fugir o segundo é Rage que é
- 00:26:27agressividade é então é a segunda pulsão
- 00:26:29eh pros sommos né e a Resposta
- 00:26:32instintiva dela é o ataque uhum e e a
- 00:26:36experiência é bom tdo não precisa ficar
- 00:26:38explicando muito esse tá lá no Canon ess
- 00:26:41tá no D é é um sistema acho que muito
- 00:26:45confirmado por
- 00:26:47muitas muita pesquisa né atque Fuga o o
- 00:26:50exatamente o que o pun fez foi organizar
- 00:26:52um monte de coisa que já tinha ele mesmo
- 00:26:54estudou no laboratório dele comparou E
- 00:26:56aí tem uma comparação entre espes e com
- 00:26:59humanos e então é uma pesquisa bastante
- 00:27:01extensa mas que você para você topar ela
- 00:27:04você tem que considerar que a gente é
- 00:27:05mamífero se você não consider que a
- 00:27:06gente temos uma história filogenética a
- 00:27:08po Exatamente é exatamente mas é porque
- 00:27:10tem gente que tem muita resistência em
- 00:27:12relação a essa essa idade que você é
- 00:27:14mamífero você fala não mas eu não eu não
- 00:27:16sou mamífero eu sou humano e tal então
- 00:27:18não tudo bem Tem resistência a Darwin
- 00:27:19exe gente criacionista mas eu acho que
- 00:27:21então então tá na psicanálise não sei é
- 00:27:24porque o pro pun esses sistemas existem
- 00:27:25em todos os mamíferos uhum terceiro é
- 00:27:28ele chama de Lust eh que é o sexo né e a
- 00:27:31Sexualidade estava em uma das perguntas
- 00:27:33é um dos sistemas então que que é que
- 00:27:38vai aparecer lá eh bom o a a experiência
- 00:27:43é o tesão a gente conhece e e a
- 00:27:45satisfação a resposta é é a cópula e a
- 00:27:49satisfação acontece pela fricção das
- 00:27:51genitálias e o orgasmo discutível
- 00:27:55esse não porque L é a palavra tem em
- 00:27:59alemão e e parece se referir mais a
- 00:28:01prazer do que a sexo então você pode
- 00:28:04pensar um Lust eh do Medo você pode
- 00:28:07pensar o l da
- 00:28:10agressividade prazer ou satisfação né
- 00:28:14mas não é o sexo mesmo tá é o sexo mesmo
- 00:28:17é o problema de palavr só não é não não
- 00:28:19é é o sexo mesmo eu chamo inclusive de
- 00:28:21necessidade de gozar para não gozo
- 00:28:23lacaniano
- 00:28:25gozar Mas se tiver os problemas lexicais
- 00:28:27né nesse caso Ok a mas mas est mas
- 00:28:30estamos passando estamos seguindo vamos
- 00:28:32seguir mas Então essas são as três mais
- 00:28:33básicas fáceis de entender Eu acho que
- 00:28:35todo mundo fala Ah tá entendo ok beleza
- 00:28:38e aí a gente entra paraas mais complexas
- 00:28:40agora né as as próximas duas são as duas
- 00:28:43necessidades ou os dois sistemas
- 00:28:44afetivos do P que formam o vínculo eh
- 00:28:48que também é muito confirmado em muitos
- 00:28:49lugares né um por um lado o filhote que
- 00:28:52demanda a presença da mãe então quando a
- 00:28:54mãe se afasta
- 00:28:56ele sofre e vocal
- 00:28:59examente
- 00:29:00oach do b e e e isso é muito importante
- 00:29:05o punk Seme chama isso de Panic grief
- 00:29:07hum Panic é grief é pânico luto Panic
- 00:29:12porque essa primeira reação é uma reação
- 00:29:13de pânico e isso é o que isso é o que
- 00:29:16estaria ligado ao ataque de pânico O que
- 00:29:18é diferente da ansiedade do fugir são
- 00:29:21sistemas diferentes bioquímicas
- 00:29:23diferentes respostas diferentes e
- 00:29:25soluções diferentes então a ansiedade do
- 00:29:27fugir
- 00:29:28te faz se afastar e a ansiedade do Pic
- 00:29:32te faz se aproximar do objeto sim ou se
- 00:29:35paralisar né Freeze não não isso isso eu
- 00:29:38fugir o penic é minha mãe de volta tá tá
- 00:29:42ou não tá e o penic ele envolve um
- 00:29:45movimento ativo então uma ação
- 00:29:47específica o penic envolve uma em todas
- 00:29:50as espécies acontece igual quer dizer
- 00:29:52igual cada um tem uma frequência de
- 00:29:53vocalização mas que é mãe mãe mãe mã é
- 00:29:57fiquei é a resposta inespecífica essa
- 00:29:59essa é a resposta instintiva Socorro é
- 00:30:02exatamente não mas vem atrás de mim se
- 00:30:05aproxime de mim o grito do Panic é muito
- 00:30:08diferente do da resposta do fear certo
- 00:30:10fear é tem Sil não tem grito não tem
- 00:30:12porque você não quer chamar atenção do
- 00:30:14Predador você quer que a sua mãe perceba
- 00:30:16entendeu e eu acho que tá mais próximo
- 00:30:19do desamparo talvez exatamente o
- 00:30:21desamparo Então para mim isso aí esse é
- 00:30:23o o bagulho central da história toda o
- 00:30:26Panic grief é assim o que a gente trabal
- 00:30:28na clnica dia dia também especialmente
- 00:30:30no nosso modelo social no Brasil e tal
- 00:30:33que a gente tem é desamparo enfim mas o
- 00:30:36interessante disso é que esse essa
- 00:30:37primeira resposta é uma resposta ativa
- 00:30:40de pic e a segunda no segundo movimento
- 00:30:43no segundo momento tem o griff que é uma
- 00:30:46desesperança você tem um desligamento
- 00:30:48dessa busca por pela figura de de de
- 00:30:51vínculo e uma redução um desligamento da
- 00:30:54busca em geral e e que e que essa
- 00:30:58situação do luto do da ruptura do
- 00:31:01vínculo é na natureza mamífera o o
- 00:31:06estereótipo de depressão uhum É isso aí
- 00:31:08que é a depressão no no sentido mais
- 00:31:11mais simplificado da coisa assim é assim
- 00:31:13a ruptura de vínculo que é onde tá o
- 00:31:15pesquisa do Adam Philips também aprender
- 00:31:18a desistir ex Exatamente é exatamente e
- 00:31:21e bom luto e melancolia também tá aí se
- 00:31:24a gente pensar né e enfim mas a a perda
- 00:31:28dessa figura né a perda dessa figura de
- 00:31:30de
- 00:31:30conexão que depois vai se remontar na
- 00:31:33nossa vida humana com perda de muitas
- 00:31:36maneiras porque a gente quando a gente
- 00:31:37começa a falar de humano a coisa fica
- 00:31:39bastante mais complexa mas tá essa é a
- 00:31:41primeira parte do do vínculo a segunda
- 00:31:43parte é uma necessidade que está na
- 00:31:45figura dasas figuras de cuidado na mãe e
- 00:31:47no pai Uhum que o punks chama de care
- 00:31:50que é o cuidado é a necessidade de
- 00:31:52cuidar né Isso faz parte do Pic ou é já
- 00:31:55mais pró o próximo é o quinto então é é
- 00:31:57o quinto é o quinto também é o o care
- 00:32:00está nas figuras que cuidam então na a
- 00:32:03natureza não não fez só o Panic ele fez
- 00:32:05alguém que quer cuidar porque senão não
- 00:32:07ia funcionar nada né então a mãe quando
- 00:32:10o bebê chora ela fala ah meu Deus então
- 00:32:12ou você deve já deve ter atende mães que
- 00:32:15sonham que o filho aconteceu alguma
- 00:32:16coisa com o filho e tal pais também eh
- 00:32:19porque não é sua mãe pais também tem
- 00:32:21esse sistema e então e o a resposta
- 00:32:24instintiva é cuidar é acolher e cuidar e
- 00:32:28que tá lá no projeto a nebel manch
- 00:32:31figura prestativa O outro tem que s s e
- 00:32:34tá na no narcisismo aquele que cuida né
- 00:32:37a figura o amor por aquele que
- 00:32:39enfim exato eh bom então chegamos ao ao
- 00:32:44quinto aí esse essas essas duas juntas
- 00:32:46formam vínculo tá o penic e o care né
- 00:32:49então que é o Bob né Eh Talvez o
- 00:32:51trabalho do Bob esteja aí nessa nessa
- 00:32:53história e aí tem o sexto que esse é
- 00:32:55mais difícil esse é mais gera mais
- 00:32:56resistência pessal que E aí eu tenho uma
- 00:32:59discordância em relação ao PP Eu Sigo o
- 00:33:02Sol mas nesse caso que o pkp chama de
- 00:33:05play a necessidade de brincar mas Pois é
- 00:33:08então você gostou mas mas eu mas o ponto
- 00:33:10é que não é um brincar qualquer é o
- 00:33:12rough and tumble é o BR do blurton Jones
- 00:33:14eu fiz meu doutorado sobre esse negócio
- 00:33:16bom então é é o brincar de estabelecer
- 00:33:18dominância Sim certo o brincar de brigar
- 00:33:21o brincar de brigar mas essencialmente
- 00:33:24de ir pra brincadeira querendo ficar por
- 00:33:27cima o brincar conflito brincar
- 00:33:29discussão de regra ex Mas aí o somos vai
- 00:33:31propor que a a demanda pulsional aí é
- 00:33:36dominância tá é estabelecer hierarquia
- 00:33:39Hum e a resposta institu institutivo da
- 00:33:43natureza é o brincar para que a
- 00:33:45tentativa de estabelecimento de
- 00:33:46hierarquia não faça ruptura no vínculo
- 00:33:48tá quer dizer como processo de aceitação
- 00:33:50do autoridade dominância né Por Lobos e
- 00:33:53aquelas comparações com com com com os
- 00:33:56macacos Então e o o o play tem algumas
- 00:33:59condições muito específicas por exemplo
- 00:34:01ele tem uma regra do 6040 no brincar a
- 00:34:05figura dominante não pode ganhar mais
- 00:34:07que 60% das vezes e nem a mais fraca
- 00:34:09pode perder mais que 40% porque senão a
- 00:34:11brincadeira para então é uma maneira de
- 00:34:14modular a dominância uhum e por outro
- 00:34:16lado tem uma outra qualidade específica
- 00:34:18que é o como se fosse é o asif né é o
- 00:34:21brincar de brigar nesse sentido que é um
- 00:34:23tipo de regulação como você de
- 00:34:24homeostase como você tava colocando né
- 00:34:26saiu de 60 4 tenta entropia exatamente
- 00:34:29então virou briga aí virou brigar
- 00:34:31entendeu E aí aí vai aí deu ruim então o
- 00:34:33que a gente vê por exemplo no nosso
- 00:34:34modelo social é a dominância sem o
- 00:34:37brincar sem uma regulação dessas duas
- 00:34:39qualidades aí né dessas duas eh
- 00:34:41características as pessoas TM muita
- 00:34:43resistência a isso porque as pessoas
- 00:34:45falam mas eu não quero dominar ninguém
- 00:34:46eu não quero né então é bom Aí entrou na
- 00:34:48teoria política exato mas mas é é muito
- 00:34:52porque tem a inveja o orgulho a vaidade
- 00:34:56o Instagram Aquelas que as pessoas em
- 00:34:59geral né repudiam em si mesmas não posso
- 00:35:02sentir isso ISO uma coisa que não merece
- 00:35:06cidadania tanto é que o soms defende que
- 00:35:08é um impulso de dominância e eu eu
- 00:35:10concordo com ele mas todos os grupos de
- 00:35:12estudos assim ninguém reconhece as
- 00:35:15pessoas falam não é play é brincar é
- 00:35:17cooperação F é o Win
- 00:35:20qualidade exatamente mas então e aí o
- 00:35:23último eh o sétimo que poderia ser o
- 00:35:25primeiro é o sing Justamente que Ah
- 00:35:28então oing é um é uma coisa mais
- 00:35:31inespecífica mais geral que pode servir
- 00:35:34como motor para todas as necessidades
- 00:35:36então é o o punk se chama de uma Euforia
- 00:35:40antecipatória tá uma curiosidade
- 00:35:42surpresa uma curiosidade A Busca Pela
- 00:35:44novidade pelo novo pelo diferente pela
- 00:35:47diferença Enfim pelo pela descoberta e
- 00:35:50que ela tem então duas maneiras de
- 00:35:51funcionar quando ela tá associada a uma
- 00:35:54outra necessidade que tá sendo
- 00:35:55priorizada no desvio homeostático então
- 00:35:57por exemplo por exemplo você precisa de
- 00:35:58comida pode ser uma básica dessas você
- 00:36:00fala geladeira e E aí você seing você
- 00:36:04mas a montagem do desejo depende disso O
- 00:36:08que tem tudo a ver com a depressão você
- 00:36:10não consegue montar o troço quando
- 00:36:12quando a pessoa começa é fantasiar você
- 00:36:14fala bom estamos melhorando já porque
- 00:36:15antes nem fantasiar a gente estava e
- 00:36:18explica o nexo com a ansiedade enquanto
- 00:36:19uma antecipação atrap ligada ao medo
- 00:36:22nesse sentido então a ansiedade é essa
- 00:36:25produção essa viagem no tempo pensando
- 00:36:27no filme né Eh no no divertidamente que
- 00:36:30é é é o fear impulsionado pela pelo sick
- 00:36:34sim mas não buscando uma solução porque
- 00:36:36não há solução pro que tá no futuro e
- 00:36:38que não é não dá para controlar né então
- 00:36:41você busca solução que você não vai
- 00:36:42achar e você continua buscando uhum e e
- 00:36:44o seing então ele ele serve como impulso
- 00:36:46para qualquer uma das das necessidades
- 00:36:48mas ele quando você não está eh com
- 00:36:51nenhum outro desvio homeostático sendo
- 00:36:53priorizado pela consciência que isso é o
- 00:36:55que uma priorização ele vai funcionar
- 00:36:58assim pô vamos aí Andar vamos dar uma
- 00:36:59olhada nas coisas vamos passear tal e
- 00:37:02tal ele vira um sing pelo C
- 00:37:04epistemofílico expatrio exatamente então
- 00:37:07e esse esse é o c que faz a gente abrir
- 00:37:10o celular ali e tal ficar ali em busca
- 00:37:12do não sei o que né que mata o seing
- 00:37:14mata oing Exatamente porque porque não
- 00:37:16há novidade então é um paradoxo que a
- 00:37:19gente busca algo que não vai encontrar
- 00:37:20ele Depende de novidade você fica não
- 00:37:22vai encontrar então tudo bem quer dizer
- 00:37:24tudo bem não mas desejo se degrada em
- 00:37:26gozo ex ex E aí o sing é é essa última
- 00:37:31e pulsão demanda pulsional que tá ligada
- 00:37:34a libido pode ser pensado como essa
- 00:37:37coisa do apetite e que vai funcionar
- 00:37:38para então por exemplo o Lust ou o sexo
- 00:37:41tem o impulso do si entendeu e e o seing
- 00:37:44é muito importante para revisar o
- 00:37:45conceito de pulsão de morte Já que é que
- 00:37:47é um tema eh a ideia de compulsão sim
- 00:37:50então porque se a gente pensa em
- 00:37:52homeostase Então você tem um retorno
- 00:37:54então você tira o Nirvana da história se
- 00:37:56você pega agressividade pensa o Rage né
- 00:37:59então você tira essa essa componente E
- 00:38:01aí sobra a compulsão a compulsão
- 00:38:03repetição e que tem a ver com esse
- 00:38:06impulso do cing que não cessa e com uma
- 00:38:09outra coisa que é uma parte fundamental
- 00:38:11que é o processo de recalcamento pro SS
- 00:38:14ou de recalque que é o seguinte a gente
- 00:38:17tem conflitos entre essas necessidades
- 00:38:19então isso isso que ia te perguntar é
- 00:38:22justo pensar o modelo então
- 00:38:25de conflito dentro de conflitos você tem
- 00:38:29conflitos dentro dos diferentes sistemas
- 00:38:31fear sing etc e você tem conflitos entre
- 00:38:34os sistemas então você não dentro do BL
- 00:38:36sistema você não tem um conflito em tese
- 00:38:38né A princípio você tem um conflito com
- 00:38:39a realidade né É sim sim então você tem
- 00:38:42você tem o princípio do Prazer ali
- 00:38:44demandando uma solução E aí você tem a
- 00:38:46realidade os processos secundários e
- 00:38:48você vai ter que atrasar negociar e ver
- 00:38:50como é que faz mas essa essa regulação
- 00:38:53eu acho que é a palavra mais usada né
- 00:38:55Eh que o que o eu e ainda que
- 00:38:59considerado não consciente pratica e é
- 00:39:03um tipo de regulação de conflitos né
- 00:39:07quer dizer de de de intar regulação
- 00:39:10dentro de cada sistema
- 00:39:13Ah eu posso por exemplo imaginar
- 00:39:15situações em que eu eu dou alimento o
- 00:39:18sing mais sing ou menos sing né ou mais
- 00:39:21Fir menos Fir e que não é só na relação
- 00:39:24com a realidade se tem objeto ou não tá
- 00:39:26falando cog ente é isso não então
- 00:39:29justamente um tipo de regulação que Ou
- 00:39:32de metacognição ou
- 00:39:35H que que demandaria vamos dizer assim
- 00:39:38eh cadeias de memória eh que demandaria
- 00:39:43circuitos de repetição afetos né o o
- 00:39:46John daglio que que é lacaniano e e faz
- 00:39:49essa essa neuropsicanálise lacaniano ele
- 00:39:51vai ele vai pensar na nas nos
- 00:39:54componentes da pulsão pensando nisso que
- 00:39:56a gente falou o então a fonte e a
- 00:39:59pressão estariam no campo do Real e para
- 00:40:02ele fazer coisas que não são que a gente
- 00:40:04não consegue tocar ali tal e aí você tem
- 00:40:06lá o Imaginário simbólico na busca eh
- 00:40:09primeiro o o simbólico ligado a uma
- 00:40:11certa memória semântica das regras das
- 00:40:14estruturas e tal da linguagem lá e o
- 00:40:17Imaginário como a os recolhimentos das
- 00:40:20do da memória de longa longa duração que
- 00:40:23vai tentar resolver aquilo então tem
- 00:40:24toda uma negociação que acontece aí
- 00:40:26complexa e de tentativa de de encontrar
- 00:40:30uma solução né e a memória funciona
- 00:40:32assim e a memória é exatamente isso né a
- 00:40:34memória esse trabalho de previsão de
- 00:40:37tentar corrigir esse desvio mas é que
- 00:40:39vai tem tem memória de de curto prazo
- 00:40:42que vai trazer aqui o que tá em termos
- 00:40:44de memória de longo prazo vai recolher
- 00:40:46isso e ver que que a gente faz que que a
- 00:40:48gente faz com isso com as regras que a
- 00:40:49gente tem né então a memória semântica
- 00:40:52vai tá ligada talvez a figura do superg
- 00:40:54por exemplo que a gente vai conectar aí
- 00:40:56mas com dificuldades e isso tá ligado à
- 00:40:59realidade porque essas inscrições todas
- 00:41:01de memória são inscrições da realidade
- 00:41:03ao longo do tempo do ambiente né então
- 00:41:04não deixa de ser e mas entendeu a
- 00:41:07exatamente isso que eu tava te
- 00:41:08perguntando se a gente tem uma regulação
- 00:41:10imaginária sim né Eh considerando
- 00:41:13cadeias de de de imagens por exemplo
- 00:41:15repetição de de uma memória de afetos e
- 00:41:18uma regulação simbólica né Di e isso é é
- 00:41:23faz parte da da do modelo geral é eu
- 00:41:25acho que pode fazer claro que
- 00:41:29é é meio R assim é É sim aí eu agora eu
- 00:41:33acho que mas a maior parte dos conflitos
- 00:41:36vai ocorrer entre as
- 00:41:38necessidades entre entre as pulsões né
- 00:41:41Então as ambivalências em relação ao
- 00:41:43mesmo objeto por exemplo Então você quer
- 00:41:46atacar a sua mãe mas você precisa da sua
- 00:41:47mãe aquelas clássicas que a gente tem né
- 00:41:49E aí você aprende que você não pode
- 00:41:51atacar sua mãe então tem aí Rage e Panic
- 00:41:55né então tá então tem esse conflito que
- 00:41:57vai ocorrer e vai ocorrer na infância e
- 00:42:00você então vai priorizar uma delas você
- 00:42:01vai falar não posso atacar minha mãe e
- 00:42:03vou ter que me livrar da raiva e aí eu
- 00:42:05anulo a raiva e aí o que ocorre E aí
- 00:42:07isso pode acontecer antes dos 3 anos de
- 00:42:09idade que é mais ou menos quando o
- 00:42:11hipocampo amadurece que é o lugar que
- 00:42:13vai assentar As Memórias episódicas Ou
- 00:42:15seja você não tem formação de memória
- 00:42:16episódica ainda eh você tem memória
- 00:42:19porque memória é muito mais coisa do que
- 00:42:20isso que a gente fala ah tem uma memória
- 00:42:22memória é muita coisa mas então o que
- 00:42:25você vai fazer aí é que você vai
- 00:42:27automatizar uma resposta eu não ataco a
- 00:42:30minha mãe eu sou uma uma sou um menino
- 00:42:33bom eu sou legal eu não eu não tenho
- 00:42:35raiva então você automatiza essa
- 00:42:37resposta Mas você continua sentindo
- 00:42:39raiva na vida óbvio né só que você
- 00:42:42automatizou essa resposta você jogou ela
- 00:42:44fora você seguiu adiante negou desativou
- 00:42:47o sistema Recal neou desativou recalcou
- 00:42:49e o recalque é justamente Então se
- 00:42:51livrar desse conflito
- 00:42:53eh fazer um uma porque a gente faz
- 00:42:55automatismos o tempo inteiro né hábito
- 00:42:57vira daqui a pouco eu vou pegar essa
- 00:42:59água sem pensar mais nisso que eu já tô
- 00:43:00aqui já tô familiar Então já não preciso
- 00:43:02mais pensar o que eu tô fazendo você
- 00:43:04para de pensar para ser mais eficaz a
- 00:43:05gente automatiza o tempo inteiro que a
- 00:43:07gente faz Só que a ideia do soms é que a
- 00:43:09gente vai automatizar coisas de maneira
- 00:43:10prematura e indevida por conta de
- 00:43:13conflitos insolúveis fixações mas as
- 00:43:16fixações não tem a ver com fases do da
- 00:43:18sexualidade tem a ver com Dri com pções
- 00:43:21diferentes Então essa é uma mudança
- 00:43:22também importante interessante é então
- 00:43:24você vai que colhe a crítica que muitos
- 00:43:27fases não só lacant e desenvolvimentismo
- 00:43:29né exatamente então quando a gente fala
- 00:43:32por exemplo da fase fálica a gente tá
- 00:43:34falando de dominância é o de uma
- 00:43:36prevalência mais quando a gente fala da
- 00:43:38fase anal da agressividade então né são
- 00:43:41essas pulsões diferentes que vão estar
- 00:43:42aí só para dizer assim tô falando de
- 00:43:44maneira assim mas tá mas que funciona
- 00:43:47fazendo um quadro bem bem interessante E
- 00:43:49aí então nessas processos de
- 00:43:51automatismos a gente vai se deparar
- 00:43:53então com o mesmo erro depois você vai
- 00:43:55sentir raiva da sua mãe de novo Uhum E
- 00:43:57aí você não pode ter raiva dela então
- 00:43:59você vai achar um jeito de fazer uma
- 00:44:01outra coisa que pode ser muitas coisas e
- 00:44:02aí são os mecanismos de defesa Então
- 00:44:04você automatizou recalcou e depois
- 00:44:07quando essa pressão eh pulsional retorna
- 00:44:09em modelo de afeto desloca você desloca
- 00:44:11para alguma coisa você faz alguma coisa
- 00:44:12com elas bom aí tem vários todas as
- 00:44:14defesas que a gente pode ter E aí mas
- 00:44:16todas com essa estrutura de deslocamento
- 00:44:19né exatamente Então aí nesse momento
- 00:44:22você aí como você tá deslocando e não tá
- 00:44:25satisfazendo aquela demanda pulsional
- 00:44:27você tende a repetir certo porque você
- 00:44:29continua com a pressão a angústia vamos
- 00:44:30dizer assim né a pressão continua sendo
- 00:44:32feita ali você não consegue resolver mas
- 00:44:35você não tem conteúdo de representação
- 00:44:36para aquilo mais porque você automatizou
- 00:44:37não tem literalmente não tem então e
- 00:44:55desrealização ou sim mas o o o que o
- 00:44:58soms coloca Aliás não só ele é que
- 00:45:00depois que um processo foi automatizado
- 00:45:02que saiu da memória declarativa para não
- 00:45:04declarativa ele não se apaga mais então
- 00:45:07você você anda como você anda é
- 00:45:10bicicleta você vai lá e tal você não
- 00:45:12lembra cada vez que você vai andar de
- 00:45:14bicicleta como é que você pedala você
- 00:45:16pode aprender uma outra coisa em
- 00:45:17paralelo aquela uma tentativa mais
- 00:45:19satisfatória mais adulta vamos dizer
- 00:45:21assim mais mais interessante mais rica
- 00:45:23mais né mais legal na sua vida pode mas
- 00:45:25aquele reflexo por assim dizer
- 00:45:27automatizado vai estar lá e E aí isso é
- 00:45:30o inferno da repetição na clínica você
- 00:45:33fala cara mas eu já sei eu já entendi
- 00:45:35tal por que eu faço de sistema continua
- 00:45:37operando E como você extingue isso né se
- 00:45:39fosse um
- 00:45:40behaviorista estingue não extingue o
- 00:45:42sistema continua lá mas aí e e o siking
- 00:45:45tá lá impulsionando ele é como o russion
- 00:45:47fala eh a repetição é uma tentativa de
- 00:45:49corrigir
- 00:45:51malsucedido voltar ao lugar do crime e
- 00:45:54vou fazer de novo diferente
- 00:45:57não não vai [ __ ] de no errado que a
- 00:45:58gente vê acontecendo o tempo todo certa
- 00:46:01forma Clínica é isso e esses episódios
- 00:46:04de repetição mas aí então o que a gente
- 00:46:06tenta fazer E aí pensando no manejo da
- 00:46:08neuropsicanálise é identificar que
- 00:46:10afetos que estão aí nesses Sofrimentos
- 00:46:13uhum quer dizer tem uma diagnóstica
- 00:46:15então da da conflitiva né mais para cá
- 00:46:18mais para lá ex exatamente o que que tá
- 00:46:19acontecendo aí quais são as respostas
- 00:46:21que foram automatizadas que são ruins e
- 00:46:24e quais são os mecanismos de defesa que
- 00:46:26surgem quando ess respostas porque o o
- 00:46:28que o somas fala e eu concordo com isso
- 00:46:30é que o sujeito o sujeito procura a
- 00:46:31clínica quando o mecanismo de defesa
- 00:46:33falha tava funcionando eu t eu era o
- 00:46:35melhor aluno e tal de repente entrei na
- 00:46:37USP e deu tudo errado e Aí lascou e aí
- 00:46:41dominância e tal um Banana virei
- 00:46:43exatamente então e aí ele precisa de
- 00:46:45ajuda ou aí ele vai começar a beber um
- 00:46:46negócio usar vai se buscar algum vai
- 00:46:49tentar alguma outra coisa que vai gerar
- 00:46:50um problema e aí identificar isso e
- 00:46:53tentar buscar tentar buscar melhores
- 00:46:56Soluções na realidade se possível né
- 00:46:59naquele ambiente no qual o sujeito civil
- 00:47:01nascido então talvez a sua mãe não vá te
- 00:47:04abraçar assim a gente não vai ter esse
- 00:47:05jeito aí para resolver então você tem
- 00:47:07que buscar entender isso e buscar outros
- 00:47:09Campos de vínculo mais interessantes ou
- 00:47:11outras satisfações mais interessar
- 00:47:12outras ramificações
- 00:47:15né você consegue ver isso inclusive
- 00:47:17projetivo os neurônios né quer dizer
- 00:47:19fazer outras coes não desfazer
- 00:47:22improvavelmente ex você não vai apagar
- 00:47:24aquilo desfazer a estrutura não vai mas
- 00:47:26você vai criar novos caminhos aí a a
- 00:47:28neuroplasticidade como como ideia né
- 00:47:30você vai criar novos caminhos de de
- 00:47:32resposta e de satisfação a boa notícia é
- 00:47:34que a gente tem muitas satisfações
- 00:47:35possíveis já que a gente tem tantos
- 00:47:37tantos drives aí né então a gente tem
- 00:47:39muitas chances por outro lado a gente
- 00:47:40tem um mundo difícil uma pergunta né
- 00:47:42quer dizer o o o o a a tradução parece
- 00:47:45muito persuasiva né ela ela eh consegue
- 00:47:48abranger muita coisa da psicanálise
- 00:47:50exigências metap psicológicas mas é
- 00:47:52linguagem não falamos de memória não
- 00:47:55falamos drive impulsão e e e e que papel
- 00:48:00teria a mem a linguagem nesse nesse
- 00:48:04modelo né então tentando alcançar uma
- 00:48:07pergunta que veio né Di Mas aí você tá
- 00:48:09no biológico e isso tudo parece um pouco
- 00:48:13esquemas de pensamento né de de correção
- 00:48:16de representação como como tá no Freud
- 00:48:19né Di é freudian m compatível Mas quando
- 00:48:22você vai pra linguagem já não é tanto
- 00:48:25vou lembrar que eu sofro ano de de
- 00:48:29de mas sim mas eu vou tentar dizer
- 00:48:32primeiro tem um capítulo do livro dos
- 00:48:34pmos só sobre as palavras a função delas
- 00:48:37nisso e e da importância que as palavras
- 00:48:40e a memória semântica tem é no processo
- 00:48:43de aprendizado de de de caminhos de
- 00:48:46solução homeostática né então quando
- 00:48:48você coloca uma palavra na na cena e a a
- 00:48:52a a força que esse caminho ganha e tem
- 00:48:55pesquisa sobre isso dessas assim que
- 00:48:57mensuram as coisas é impressionante
- 00:48:59Então você muda a equação por inserir
- 00:49:01uma palavra Então se tem isso aqui e E
- 00:49:04você tá lidando com isso aqui Mas de
- 00:49:06repente eu falo isso é um livro Uhum é a
- 00:49:09a a a a a a síntese que isso produz para
- 00:49:13mim como objeto de solução de satisfação
- 00:49:15e de caminho é é maior do que qualquer
- 00:49:18outra coisa então a palavra tem uma
- 00:49:20força muito intensa na construção de
- 00:49:22caminho de satisfação Então mas ela tá
- 00:49:24no C ela ela tá ela tá um sistema de
- 00:49:27memória ela ela ela é uma um subsistema
- 00:49:30da memória ela é memória ela tá na
- 00:49:32memória semântica mória semântica é a
- 00:49:34palavra as palavras estão no córtex aí
- 00:49:36funcionando como mas é como diz o John
- 00:49:39dalag elas são essas significantes e tal
- 00:49:42e os significados não é fácil juntar le
- 00:49:44com cré várias vezes então várias vezes
- 00:49:46a gente tem um trabalho de e integrar as
- 00:49:48coisas de juntar as coisas no camin eh
- 00:49:51Então as as palavras TM uma importância
- 00:49:53muitíssimo grande nisso e Obviamente as
- 00:49:55palavras e aí pensando na clínica elas
- 00:49:58são não só as palavras mas uma
- 00:50:00manifestação dessas falhas todas que
- 00:50:02acontecem né Então nesse sentido a gente
- 00:50:04continua tendo do ato falho e tudo mais
- 00:50:05isso continua existindo porque e esses
- 00:50:08conflitos vazam né is vazam no
- 00:50:10comportamento na ação na transferência
- 00:50:12em geral São decisivos pra gente e agir
- 00:50:15sobre esses sistemas É sim aí eu acho
- 00:50:17que vai dependendo da da sua abordagem
- 00:50:19de como que você vai encaminhar isso mas
- 00:50:20as palavras a maneira como a gente
- 00:50:22articula e narra a nossa possibilidade
- 00:50:24de satisfação ela vai fazer ela vai
- 00:50:26gerar confusões vamos dizer assim quando
- 00:50:28Por exemplo quando a gente sonha né no
- 00:50:30sonha e você junta palavras e figuras e
- 00:50:33faz deslocamentos ali coisas e tal que
- 00:50:35você vai entender que aquela palavra tá
- 00:50:39ligada aos objetos de satisfação daquela
- 00:50:41pulsão e que não tem temporalidade aí e
- 00:50:43que se conectam ao longo da sua vida
- 00:50:46então você vai Juntar uma palavra com
- 00:50:47que não estaria e no mundo consciente
- 00:50:50temporal com que não estaria conectado
- 00:50:52Então você entende a lógica do
- 00:50:53inconsciente e que ramo de demanda
- 00:50:56pulsional de que isso trat então as
- 00:50:58palavras são fundamentais para você
- 00:51:00compreender de quais de quais demandas
- 00:51:03prais a gente tá tratando também
- 00:51:05entendeu assim como o sonho nesse
- 00:51:06sentido né então o sonho funciona pro
- 00:51:08som ele tem uma pesquisa extensa sobre o
- 00:51:10sonho acho que ele começou o processo
- 00:51:12dele com isso tentando salvar o Freud lá
- 00:51:14nesse sentido e tirar o sonho do Sono
- 00:51:16Ram né e dizer que o sonho sim é a
- 00:51:19manifestação e do desejo e o fim esse
- 00:51:22movimento do desejo ligado ao C Então
- 00:51:25sempre que a gente sonha tem o C tá
- 00:51:26ativado sempre como se a gente tivesse
- 00:51:28com cinho tá olha só é o seing é a
- 00:51:31máquina do sonho Uhum Então quando a
- 00:51:33gente dorme tem uma ligação do seing
- 00:51:35para tentar satisfazer uma necessidade
- 00:51:36de tá em desvio eh como tava no Freud
- 00:51:39Mas então nesse momento que você faz
- 00:51:41essas condensações deslocamentos e tal e
- 00:51:44as palavras estão ligadas a isso você o
- 00:51:46que você tá fazendo é dizendo pra gente
- 00:51:49a que que esses objetos se referem E
- 00:51:51essas palavras como que elas estão
- 00:51:52ligadas à tentativa de conectar esse
- 00:51:53objeto de satisfação entendeu então as
- 00:51:55palavras são
- 00:51:58pistas disso Que foi tá bagunçado no
- 00:52:01inconsciente vamos dizer assim nesses
- 00:52:02automatismos que a gente produziu e a o
- 00:52:05papel da relação na relação de
- 00:52:06transferência vamos dizer assim na
- 00:52:08determinação desses circuitos e
- 00:52:12e na produção dos afetos vamos dizer
- 00:52:14assim aí eu acho que a primeira função
- 00:52:16transferencial pensando nisso é
- 00:52:19assim vamos aqui entender o que que tá
- 00:52:22acontecendo né transferência no sentido
- 00:52:24de veja tanto a transf transferência
- 00:52:27Clínica contra transferência mais lato
- 00:52:29senso é o que que você o que olha olha a
- 00:52:32repetição ocorrendo né a gente olhar a
- 00:52:33repetição ocorrendo em transferência de
- 00:52:36novo e de novo e de novo e acolher essa
- 00:52:38repetição né Então nesse sentido aí como
- 00:52:43refazer esquemas de simbolização dessas
- 00:52:45exatamente reconstruir essas cenas ou
- 00:52:48seja dá conteúdo porque não tem conteúdo
- 00:52:52nesse sentido produzir memória semântica
- 00:52:54e porque a gente vai o a repetição ela é
- 00:52:57vazia né Ela é só uma coisa que repete é
- 00:53:00uma gramática uma é exatamente Então ela
- 00:53:02tá repetindo repetindo você fala olha só
- 00:53:04o que está acontecendo a gente começa a
- 00:53:05construir é uma certa narrativa produzir
- 00:53:07um sentido né para aquilo né Então olha
- 00:53:10Então fez assim Fez assado então a a o
- 00:53:12processo Clínico serve para dar carne
- 00:53:15para aquilo que é que é oco muito
- 00:53:17interessante porque daí quer dizer o da
- 00:53:19Carne é mais um exercício para modificar
- 00:53:22a relação entre gramática e sintaxe e
- 00:53:24semântica do que prum amente a
- 00:53:27reificação do conteúdo de verdade
- 00:53:29daquela não verdade é uma construção de
- 00:53:31sentido exatamente não é uma verdade de
- 00:53:33jeito nenhum então Você tá a gente passa
- 00:53:35a produzir uma memória vamos dizer assim
- 00:53:37né a gente tá produzindo novas memórias
- 00:53:38aqui Ness Ness num ambiente seguro e
- 00:53:42amoroso vamos dizer assim um ambiente no
- 00:53:44qual acolhimento tá garantido até certo
- 00:53:46ponto e e que você não tá ameaçado de de
- 00:53:50desviar porque via de regra esses
- 00:53:52conflitos vão ocorrer entre as
- 00:53:54necessidades e o pic uhum o vínculo
- 00:53:57então se eu for muito agressivo a minha
- 00:54:00mãe vai não vai mais gostar de mim se eu
- 00:54:02eu o valor do vínculo né o valor porque
- 00:54:04como a gente depende do vínculo para
- 00:54:06caramba eh humano né aí a condição
- 00:54:09humana enfim específica e também por
- 00:54:11isso que a gente vai desenvolver esse
- 00:54:13córtex tão capaz para tentar dar jeito
- 00:54:15de solucionar esses conflitos todos né
- 00:54:17mas então o sexo vai tá em conflito com
- 00:54:20vínculo no no Édipo eh o A raiva vai est
- 00:54:24em conflito com vínculo então o que a
- 00:54:26gente vai produzir na clínica é uma
- 00:54:28situação na qual esses outros afetos
- 00:54:30podem ser integrados sem que eles
- 00:54:31ameacem o vínculo então aqui a gente vai
- 00:54:33continuar mesmo que você tem Esses
- 00:54:34troços todos aí e aí a gente tem uma
- 00:54:36chance de integrar Eh esses afetos todos
- 00:54:38né e e recupera um pouco né a a noção de
- 00:54:41impulsão de al conservação numa outra
- 00:54:43chave né mas agora eh ponderando vamos
- 00:54:47dizer assim que a conservação Nem sempre
- 00:54:49é conservadora né Ela é um caso da
- 00:54:52repetição é um caso de de trilhas que
- 00:54:55tendem a se repetir
- 00:54:57PR bom com uma função né uma função de
- 00:55:00de homeostase de equilibração como você
- 00:55:03falou sim meu
- 00:55:06caroa
- 00:55:07notável temos aqui agradecer
- 00:55:11Manuel o livro do Emanuel 10 princípios
- 00:55:14antes do fim recomendo Recomendo o livro
- 00:55:17do Osmir notas para projeto de
- 00:55:19Psicologia científica para neurólogos o
- 00:55:21livro da Karen k e do mar que a gente já
- 00:55:24falou estúdios clínicos e psicanálise o
- 00:55:27trabalho do Durval mazei querido Durval
- 00:55:30psicanálise e neurociência Psiquiatria e
- 00:55:33sexo de Que homem fala Freud né o Durval
- 00:55:36aí do sedes o trabalho do Jan bergez né
- 00:55:39o corpo da Neurologia psicanálise lições
- 00:55:42clínicas e um psicanalista de crianças
- 00:55:44e esse texto conhecido já Gerrard pomier
- 00:55:48como las neurociências demonstram a
- 00:55:52psicanálise e esse trabalho muito bonito
- 00:55:54que são os desenhos neurológicos os
- 00:55:57diagramas feitos pelo Freud quando o
- 00:55:59Freud era aluno de medicina e tinha ali
- 00:56:01que desenhar né os os os os neurônios os
- 00:56:05axônios né as inguias eh tá publicado
- 00:56:09aqui pela iluminuras gente eh mais uma
- 00:56:12vez Emanuel muito obrigado agradeço a
- 00:56:15vocês também que mandaram as perguntas e
- 00:56:17quem quiser mais neurod dicas neuro
- 00:56:19entendimentos neuropsicanálise estão
- 00:56:22vendo um debate aberto aqui eh prolífero
- 00:56:26em curso né clica aqui no aquona movebo
- 00:56:30porque nós também vamos para Marx hes e
- 00:56:33stenborg África do Sul um centro mundial
- 00:56:36né da neuropsicanálise
- 00:56:40[Música]
- 00:56:47[Música]
- 00:56:55abraço n
- 00:56:58[Música]
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