Curar o templo de Deus - Pe. Léo (09/11/01)

A Canção Nova é uma plataforma que defende o dogma católico, afirmando que os seguidores não têm a opção de escolher aceitar ou não os dogmas, ressaltando que a fé católica não é subjetiva. Reflete-se sobre a existência de certezas absolutas dentro da Igreja, destacando a palavra de Deus como um verbo eterno e como Ele se comunica através de eventos e palavras. O papel de compreender e interpretar a palavra de Deus é visto como crucial para a vida espiritual.

A importância de uma basílica histórica é discutida, destacando-se a Basílica de São João de Latrão como a primeira igreja oficial do catolicismo, anterior à Basílica de São Pedro. Esta basílica é vista como um símbolo poderoso dentro da fé, tendo sido cenário de importantes concílios ecumênicos e marcos na história do catolicismo, sendo um testemunho da tradição e continuidade da Igreja.

O texto passa a um convite à reflexão sobre a natureza da Igreja e a noção de que os fiéis são co-criadores com Deus. O ser humano deve colaborar e crescer sob a orientação divina, sendo comparado a uma lavoura que deve ser cultivada com dedicação. Este é um processo de cura interior, que não se realiza de maneira mágica mas através do trabalho conjunto com Deus, implicando em esforço e comprometimento.

Continuando, é discutida a metáfora agrícola para ilustrar a cura interior, comparando as pessoas a lavouras que devem permitir que as sementes de Deus germinem em seu interior. Fala-se da necessidade de perder a 'casca' para permitir que o crescimento espiritual ocorra genuinamente, comparando isso ao processo de moagem dos grãos para fazer pão, sugerindo que a transformação é essencial para a vida cristã.

Introduz a ideia de que as bênçãos que pedimos a Deus vêm em forma de semente e que é nosso trabalho cultivá-las. A necessidade de se despir das camadas superficiais e das pretensões para deixar que a semente divina floresça é enfatizada. A analogia agrícola é utilizada para explicar que o verdadeiro crescimento no espírito requer paciência, esforço e a disposição de abrir mão de aparências para alcançar a autenticidade.

A dificuldade de se despir das camadas superficiais, ou 'casca', é destacada, assim como o papel necessário do sofrimento no processo de crescimento espiritual. Fala-se sobre as aparências, e como é importante deixar de lado as máscaras para alcançar uma cura interior verdadeira. Esta transformação interna é essencial para o desenvolvimento espiritual e o verdadeiro entendimento do amor e perdão que define a fé cristã.

O conceito de cura interior continua, destacando a importância da autenticidade emocional e espiritual. Critica-se a superficialidade e o foco em aparências externas, ressalta-se a necessidade de lançar fora essas máscaras para permitir a cura. Argumenta-se que sem uma verdadeira transformação interior, é impossível alcançar a plenitude do amor a Deus e à humanidade, essenciais para a salvação.

Lembra-se a ruptura inicial com Deus através do pecado de Adão e como essa ruptura ainda afeta a humanidade. A cura interior é proposta como uma forma de restabelecer essa conexão rompida e acessar a verdadeira graça divina. O pecado é visto como uma barreira que nos distancia de Deus, e o processo de cura inclui reconhecer nossas falhas e buscar autenticamente a comunhão com o divino.

É salientada a necessidade de remover culpabilidade externa e de assumir responsabilidade pessoal para alcançar a cura interior. O pecado é uma ofensa contra Deus, e sem sua intervenção e o Espírito Santo, a verdadeira transformação não é possível. A busca por esta cura é descrita como um caminho de autoconhecimento e reconciliação com Deus, que vai além de meras terapias ou soluções superficiais.

É introduzida a visão de que a transformação espiritual é um processo contínuo e colaborativo com Deus, comparado a uma construção cuja base é Jesus Cristo. Jesus é visto como o fundamento sólido sobre o qual a verdadeira vida espiritual deve ser construída. Esta colaboração com o divino requer aceitar sacrifícios pessoais e uma completa entrega à fé para alcançar a verdadeira expressão espiritual de amor e compaixão.