Documentário «Nós, portugueses: nascer para não morrer» (Parte 1)

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https://www.youtube.com/watch?v=9ILTYtDwR8o

الملخص

TLDRO vídeo traça a evolução social e demográfica de Portugal, destacando que a taxa de natalidade tem diminuído drasticamente nas últimas décadas. Inicia-se com uma perspectiva histórica desde 1920, passando pela Revolução de 1974, que trouxe mudanças estruturais significativas. O impacto da entrada das mulheres no mercado de trabalho e a utilização da pílula anticoncepcional são destacados como fatores chave. A situação atual é preocupante, com mais mortes do que nascimentos, evolução geográfica da população em direção ao litoral e desafios relacionados à imigração e ao envelhecimento demográfico. O futuro da demografia portuguesa é abordado, tornando clara a necessidade de políticas públicas que incentivem a família e o retorno de emigrantes.

الوجبات الجاهزة

  • 📅 A taxa de natalidade de Portugal tem diminuído drasticamente.
  • 💪 A Revolução de 1974 trouxe saúde e educação aos portugueses.
  • 👩‍👩‍👦 A entrada das mulheres no mercado de trabalho alterou as dinâmicas familiares.
  • 🏠 O conceito de litoral e interior é uma construção recente.
  • 📉 A população portuguesa enfrenta um envelhecimento preocupante.
  • 🧑‍🤝‍🧑 A imigração será crucial para o futuro demográfico.
  • ⚖️ É necessário criar condições para que as famílias desejem ter mais filhos.
  • 🌍 A distribuição populacional em Portugal é desigual.
  • 🚶‍♂️ As cidades estão enfrentando superpopulação, enquanto o interior despovoada.
  • 🌿 O futuro requer atenção às mudanças climáticas e suas consequências.

الجدول الزمني

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Na introdução, o orador reflete sobre como as mudanças demográficas, políticas e sociais ao longo do século 20 impactaram a vida dos portugueses. Destaca a emigração de muitos portugueses em busca de melhores condições de vida no exterior, especialmente durante a ditadura e após a Segunda Guerra Mundial.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O discurso avança para a década de 1970, quando a Revolução dos Cravos trouxe esperança e mudança, com um aumento no acesso à educação e emprego, especialmente para mulheres. Entretanto, as taxas de natalidade começaram a cair, levando a uma população de filhos únicos e uma estrutura familiar transformada.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Os anos subsequentes marcam uma transição, onde o aumento do emprego feminino foi acompanhado por um declínio na taxa de natalidade, resultando no envelhecimento da população. A relação entre trabalho e família mostrou-se desafiadora para muitos, revelando a dificuldade de conciliar carreiras e filhos.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Com o tempo, a estrutura familiar em Portugal e as condições sociais mudaram rapidamente, levando à concentração populacional em áreas urbanas e o despovoamento do interior. A falta de oportunidades e recursos nessas áreas levou muitos a deixar suas comunidades para procurar melhores vidas em cidades maiores.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    O orador menciona a desigualdade territorial e a crise demográfica que o país enfrenta, com o número de mortes superando o de nascimentos. A mudança das dinâmicas familiares resulta em preocupações sobre a sustentabilidade do sistema de seguridade social.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Os dados demográficos revelam que Portugal já possui mais idosos do que jovens, destacando a necessidade urgente de endereçar as baixas taxas de natalidade e a imigração, que são essenciais para revitalizar a população e a força de trabalho do país.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    O futuro demográfico de Portugal é incerto, com previsões sugerindo um possível declínio para 7,5 milhões de habitantes até 2080. O desafio para a política pública é garantir oportunidades para as famílias, incentivando assim o aumento da taxa de natalidade.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    Como resposta à crise demográfica, o orador sugere medidas para tornar as condições de vida mais atrativas, como a criação de empregos estáveis e o apoio à igualdade de gênero, o que pode incentivar as famílias a ter mais filhos.

  • 00:40:00 - 00:48:45

    Finalmente, o discurso encerra com a ideia de que a migração pode ser uma solução e uma força positiva, desde que regulada adequadamente, para ajudar a revitalizar e diversificar a composição demográfica e social de Portugal.

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الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • Quais foram os principais fatores que afetaram a natalidade em Portugal nas últimas décadas?

    A entrada das mulheres no mercado de trabalho e o acesso à contracepção foram fundamentais para a diminuição da natalidade.

  • Como a Revolução de 1974 influenciou a sociedade portuguesa?

    Trouxe mais saúde, educação e esperança de vida aos portugueses.

  • O que é o conceito de 'interior e litoral' e como ele evoluiu?

    Antes os conceitos eram diferentes; o interior era visto como o miolo do país, mas após os anos 50 essa distinção ganhou relevância.

  • Qual é a situação demográfica atual de Portugal?

    O país enfrenta um envelhecimento populacional e uma diminuição na taxa de natalidade.

  • Como o vídeo sugere que Portugal poderia enfrentar a crise demográfica?

    Criar condições para que as famílias possam ter mais filhos e garantir oportunidades de trabalho.

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الترجمات
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التمرير التلقائي:
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    e aí
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    e sonhamos a 100 anos apenas seria muito
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    improvável eu estar aqui neste cenário a
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    falar consigo em 1920 eu era considerado
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    um velhinho vive assim média 36 anos
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    o fim da segunda grande guerra
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    respiramos de alívio mantivemos a
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    neutralidade com isso escapamos e lenços
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    mas muitos portugueses para fugir à
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    miséria e à ditadura tiveram de fazer as
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    malas e partiram para o brasil para
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    alemanha para a frança anos 60 da
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    américa chega uma revolução em forma de
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    comprimido porém a pílula
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    anticoncepcional tarde em ser utilizada
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    pela maioria das mulheres portuguesas as
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    mesmas continuam modestas e a volta
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    permanecem famílias numerosas
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    e é também a década de todas as partidas
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    as mães choram a morte dos filhos no
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    trabalho e o país perde milhares de
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    jovens adultos se eu tivesse nascido no
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    campo estaria despedindo dos meus amigos
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    e de partida para a cidade grande
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    em 1974 seis anos depois de salazar caiu
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    da cadeira tens a madrugada porque todos
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    esperavam muda tudo o 25 de abril traz
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    mais saúde educação e esperança de vida
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    aos portugueses
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    e chegamos a 1982 as mulheres já estão
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    no mercado de trabalho mas pela primeira
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    vez deixam de ter filhos em número
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    suficiente para assegurar a renovação de
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    gerações
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    e é também por isso que somos hoje um
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    país de filhos únicos
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    e passou nos também o país que num
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    século fez de mim de um provável ganho
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    alguém que passa a ter uma vida pela
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    frente
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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    a grafia como se fosse um grande para
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    criar um elefante morre sou muito
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    devagar mas está em movimento desde os
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    anos 70 do final dos anos 60 começamos a
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    sentir esta mudança temos mais tios do
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    que sobrinhos os nossos avós tinham
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    muito mais irmãos do que os tem a netos
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    então esta consequência é que facto
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    vamos pouco a pouco sentindo sentindo
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    isso no nosso dia-a-dia aí vamos ficando
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    mais velhos e vamos tendo menos crianças
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    e
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    e aí eu não sei se conseguiria ter
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    filhos para o continente porque eu
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    realmente o com trabalhava lá eu
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    trabalhava muitas horas e era impossível
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    as horas que eu tinha de trabalho
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    conciliar com uma vida de mãe não sei se
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    podia ter um filho
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    e aí
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    e o que mudou no mundo nos últimos 70
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    anos alteraram-se as fronteiras novos
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    países nasceram a ciência ea tecnologia
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    redefiniram os limites da existência
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    humana mudou a forma como nos vestimos
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    aquilo que comemos como trabalhamos e
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    até como nos relacionamos à
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    e em portugal mudou também o modo como
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    nos renovamos as famílias estão
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    diferentes do que foram e o burburinho
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    de um grupo de crianças a brincar no
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    campo é mais raro que outrora
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    [Música]
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    e mudou indo local onde vivemos a
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    população concentra-se torres no litoral
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    enquanto em enormes áreas daquilo a que
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    chamamos interior a natureza avança
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    apagando os vestígios do homem e
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    e aí
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    é interessante perceber beijar uma coisa
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    é que o conceito interior litoral que
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    nós utilizamos nem sempre existiu e até
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    meados do século passado isto é até aos
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    anos 50 é mais ou menos 1950 não havia
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    essa ideia de litoral e interior por
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    exemplo em livros de geografia antigos a
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    ideia de interior era o miolo do país ou
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    seja é exclui a tanto o litoral como as
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    regiões fronteiriças é interessante
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    perceber que esta oposição que nós hoje
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    reconhecemos como sendo tão familiar ela
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    começou a emergir no final dos anos 50
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    porque foi quando em portugal se começou
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    a desenvolver o modelo urbano industrial
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    nas principais cidades e no litoral em
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    geral e esse modelo urbano industrial
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    significou que as áreas rurais essas
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    áreas ficaram para trás e como ficaram
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    para trás as pessoas foram obrigadas a
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    e aí
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    e aí
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    oi ariele um era cooperativa entre as
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    compras aqui a mina e vinhos aqui buscar
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    a farinha para pão faz aqui tudo tocando
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    a uma hora ou a 5 horas era pa as
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    pessoas eram é ser algo que havia aí
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    pessoas a sair a menina acabou acabou
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    tudo as pessoas umas foram trollados as
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    foram para o outro e assim
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    e é linda
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    e aí
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    e aí
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    g1
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    em portugal é hoje um país com maiores
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    desequilíbrios territoriais do que no
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    passado é também um país em que nas
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    últimas décadas morrer se tornou mais
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    comum do que nascer
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    e aí
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    e o que mudou em portugal foi tudo nos
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    anos 60 tínhamos uma população rural
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    onde os filhos eram um bem necessário
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    para as atividades agrícolas as mulheres
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    não trabalhavam em grande número de fora
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    de casa as crianças não iam à escola o
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    custo por criança era relativamente
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    reduzido e nos anos 70 e seguintes tudo
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    isso e outro as mulheres entraram no
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    mercado de trabalho e portanto deixar um
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    ter tanto a disponibilidade para os
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    filhos aí fica ácidos metros com 17
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    tiros foram uma arma para as mulheres
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    controlarem a gravidez e controlar e
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    terem direito sobre direitos e e
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    capacidades sobre o seu corpo quando
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    querem engravidar quando podem
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    engravidar e fazer aqui uma relação ao
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    estabelecer uma relação entre uma
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    espécie de trade-off entre o trabalho ea
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    família precisou das vemos um tempinho
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    revolution o evento fica
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    oi julie peça agora e o queijo das men
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    ensam queijo de perede o que há de
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    errado diverte a novelização deixa nesse
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    momento de boa fosse a andressa ver a
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    revolution ele família aleixo chefe
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    angústia nestlé olha eu aconselho
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    buracos negócio é por causa e o canto
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    everything at once o cantava aí o queixo
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    a função job and local na house ou
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    ambiguidade caio castro alves são fixos
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    no google casar e
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    e éramos no início dos anos 60 um país
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    rural pouco esclarecido asfixiado por
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    uma ditadura que levou a família a um
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    dos valores mais altos do estado
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    tínhamos na época a segunda taxa de
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    natalidade mais elevada da europa um
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    valor que acrescente emancipação
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    feminina rapidamente alterou
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    e até o l d 1982 nós tínhamos valores
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    que apesar de serem cada vez menores
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    garantiu à sucessão de gerações ea
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    submissão de gerações tem a ver com uma
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    uma índice sintético de fecundidade que
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    é o número de filhos por mulher de 2,12
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    duas crianças uma para substituir a mãe
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    outra substituir o pai 1,1 tem a ver com
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    a nossa mortalidade até a idade em que
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    as pessoas casam e têm filhos portanto é
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    importante manter aqueles dois até a
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    idade deles próprios conseguirem família
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    para que não são renovar jesus nós temos
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    tipo sempre valores de número de filhos
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    por mulher ano após ano que não permitem
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    substituir as gerações
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    e aí
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    se pensarmos na implicação que esta
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    diminuição da fecundidade pode ter para
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    o próprio envelhecimento da população é
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    extraordinariamente preocupem a
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    e aí
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    g1
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    e aí
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    e aí
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    se passaram quase quatro décadas desde
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    1982 uma data chave para a demografia
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    portuguesa desde então portugal entrou
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    para a ser hoje união europeia acolheu
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    uma exposição mundial vencer um
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    campeonato da europa de futebol
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    tornou-se capa de revistas de turismo em
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    todo o mundo os números da fecundidade é
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    que não se inverteram e atingiu o mesmo
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    mínimos históricos na altura da crise
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    econômica e isto prova que a
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    estabilidade financeira é determinante
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    para os casais terem mais filhos
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    é viajar para os nossos 92 mil km
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    quadrados é ser surpreendido por uma
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    imensa diversidade as mulheres do norte
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    e do centro do país tem o número de
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    filhos inferior à média nacional
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    enquanto darem tropolitana de lisboa
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    alentejo algarve a fecundidade é mais
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    elevada que no todo nacional massinhas
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    nasce menos gente que no continente e as
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    famílias com mais de dois filhos são
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    agora acessa a
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    é um dos melhores durações era ter era
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    ter filhos o número de filhos não estava
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    ainda estipulado na altura um para
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    começar e depois também é um vendo sabia
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    possibilidades de ter mais filhos quer
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    económicas que era daquele tempo
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    estabilidade e nem centrum não sabemos
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    que era possível ter o segundo tivemos
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    pois vimos que era possível ter o
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    terceiro também tivemos agora que eles
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    não têm acesso são muitas as coisas que
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    existe numa grande cidade mas em
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    compensação tem acesso a outras que na
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    grandes cidades os miúdos não tem
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    e os últimos bebês a nascerem a na ilha
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    foi por volta de 1982/83 por volta desta
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    altura a partir daí as gráficas em geral
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    e em particular tivemos que ser
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    aplicativo que ser acompanhada fora em
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    todas as consultas de obstetrícia e
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    depois na altura do nascimento também
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    tive que ir para fora um mês antes a
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    espera que o bebé nascesse e isto porque
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    a partir das 36 semanas nós não podemos
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    viajar de avião há cem anos a população
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    mundial não atingir os dois mil milhões
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    de habitantes hoje estamos quase 8.000
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    milhões esperamos que por volta do final
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    do século a terra conhece ao seu pico
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    populacional ao ter 11 mil milhões de
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    pessoas
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    nós vivemos num planeta é duas
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    velocidades serão sobretudo os países do
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    hemisfério sul os responsáveis por este
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    aumento ao passo que a velha europa
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    continuar a assistir ao decréscimo da
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    sua população em portugal entre os
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    vários cenários possíveis um é certo no
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    futuro teremos menos um
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    e aí
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    e aí
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    é mas não queres adivinhar o futuro
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    temos apenas imaginar o que poderá
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    acontecer se algumas evoluções se vierem
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    concretizar as últimas projeções
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    demográficas do ine são são são muito
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    claras e parece-me que todos os
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    observadores concordam com elas nesta
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    altura passam portuguesa na ordem dos 10
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    milhões de pessoas tudo indica que no
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    cenário de evoluções mais prováveis da
  • 00:13:43
    população portuguesa em 2080 venha a ser
  • 00:13:45
    apenas de sete milhões e meio de
  • 00:13:47
    habitantes se o salário for mais
  • 00:13:49
    otimista onde demais crianças nasçam
  • 00:13:51
    mais pessoas entrem mais português
  • 00:13:54
    regressem à população portuguesa
  • 00:13:56
    continuará a diminuir também entramos em
  • 00:13:59
    declínio mesmo com um cenário otimista
  • 00:14:02
    imaginemos agora o que se passa por
  • 00:14:04
    estar os pessimistas o cenário
  • 00:14:05
    pessimista é um salário que poucos dos
  • 00:14:08
    cimentos e mais saídas do que entradas
  • 00:14:10
    esse cenário é gravíssimo é um cenário
  • 00:14:13
    onde desceremos menos de 6 milhões
  • 00:14:16
    é muito mais velhos muito mais velhos
  • 00:14:20
    muito menos e tentar trabalhar muito
  • 00:14:22
    menos gente descontar para o sistema de
  • 00:14:24
    segurança social e contribuir para pelo
  • 00:14:26
    nosso estado de bem-estar o cenário
  • 00:14:28
    pessimista é um cenário impossível um
  • 00:14:30
    cenário que temos evitar outros recursos
  • 00:14:32
    passa
  • 00:14:38
    e aí
  • 00:14:49
    e aí
  • 00:14:55
    e aí
  • 00:15:02
    em portugal é hoje o terceiro país mais
  • 00:15:08
    investido da europa e o quinto mais
  • 00:15:10
    investido do mundo prevê-se que em 30
  • 00:15:13
    anos ou com o primeiro lugar neste
  • 00:15:15
    ranking europeu e que seja já em 2030 o
  • 00:15:18
    terceiro país mais investido do planeta
  • 00:15:22
    e quando nós analisamos o rácio entre
  • 00:15:26
    aqueles tem mais de 65 e os tem menos de
  • 00:15:29
    15 nós em portugal já temos em
  • 00:15:32
    praticamente todas as regiões concessão
  • 00:15:34
    dos açores não já temos um número de
  • 00:15:36
    idosos por cada 100 jovens superior a
  • 00:15:40
    100 o que significa que já temos mais
  • 00:15:42
    idosos do que jovens este este rácio vai
  • 00:15:46
    ter tendência a aumentar nas próximas
  • 00:15:49
    décadas fruto exatamente desta
  • 00:15:52
    diminuição da fecundidade e ver se a
  • 00:15:55
    diminuição também da imortalidade e do
  • 00:15:57
    aumento das peças e
  • 00:16:00
    é um exemplo que eu gosto muito dar o
  • 00:16:06
    exemplo das festas de natal muitos nos
  • 00:16:08
    mais velhos nos lembram as festas de
  • 00:16:10
    natal com muitas crianças a volta da
  • 00:16:11
    árvore e poucos no poucos seniores da
  • 00:16:15
    volta da árvore e tende a ser ao
  • 00:16:16
    contrário as nossas festas de natal hoje
  • 00:16:18
    começam a ter uma paisagem diferente
  • 00:16:20
    muito mais grisalhos a volta da árvore
  • 00:16:22
    criança por isso damos tanto valor as
  • 00:16:24
    crianças que são temos um
  • 00:16:31
    é de 1920 a2020 vimos duplicar a nossa
  • 00:16:36
    esperança de vida os progressos da
  • 00:16:38
    medicina a melhoria das condições de
  • 00:16:40
    habitabilidade o aumento da educação e a
  • 00:16:42
    criação do serviço nacional de saúde
  • 00:16:44
    deram-nos uma espécie de vida extra e
  • 00:16:47
    com ela tudo se entrou passamos a poder
  • 00:16:49
    ter filhos até mais tarde tirar dois ou
  • 00:16:51
    três cursos superiores mudar de carreira
  • 00:16:53
    ver crescer os netos ganhamos o
  • 00:16:56
    liberdade
  • 00:16:59
    [Música]
  • 00:17:04
    e aí
  • 00:17:09
    nós vivemos mais do que no passado
  • 00:17:13
    concretizando um sonho interno da
  • 00:17:15
    humanidade no entanto aquela que será
  • 00:17:18
    talvez a mais extraordinária conquista
  • 00:17:20
    do século 20 pode significar também uma
  • 00:17:23
    gravar do envelhecimento populacional
  • 00:17:25
    hoje são os mais velhos que ontem muitas
  • 00:17:35
    vezes eu oiço esta frase a por onde é
  • 00:17:38
    que os mando os são os velhos nos mais
  • 00:17:44
    velhos habitualmente nós vemos as
  • 00:17:48
    pessoas mais velhas como um custo um
  • 00:17:52
    acumular doenças crônicas e um custo
  • 00:17:54
    crescente social e não vemos que as
  • 00:18:00
    pessoas mais velhas que transmitem os
  • 00:18:02
    seus conhecimentos de forma voluntária e
  • 00:18:05
    gratuita aos mais novos que apoio às
  • 00:18:09
    o mesmo financeiramente porque muitas
  • 00:18:11
    famílias portuguesas não conseguiriam
  • 00:18:14
    sobreviver se não fosse os mais velhos
  • 00:18:16
    quando vamos buscar casos como um
  • 00:18:18
    filósofo que por exemplo como kant aos
  • 00:18:23
    66 anos fez uma obra absolutamente
  • 00:18:26
    extraordinária a crítica da faculdade de
  • 00:18:28
    julgar quando vemos bar a fazer obras
  • 00:18:32
    absolutamente extraordinárias nos anos
  • 00:18:34
    que precederam a sua morte dos anos dos
  • 00:18:38
    70 aos 77 anos sabemos que são artistas
  • 00:18:42
    são são pensadores são etc mas existem
  • 00:18:46
    eles e o e porque é que eles são capazes
  • 00:18:48
    dessa criatividade na cidade não é
  • 00:18:52
    porque eles são só gênio sucessionais
  • 00:18:55
    esse existe em todas as pessoas e
  • 00:19:07
    e aí
  • 00:19:09
    [Música]
  • 00:19:11
    e eu vi uma notícia de um jornal do
  • 00:19:13
    início do século 20 onde se falava de um
  • 00:19:15
    velhinho de 40 anos e hoje com muita
  • 00:19:19
    facilidade conhecemos pessoas
  • 00:19:20
    centenárias várias e no futuro vamos que
  • 00:19:23
    provavelmente conhecer mais nesta altura
  • 00:19:25
    nós em portugal temos cerca de três
  • 00:19:28
    adultos para cada idoso transformando
  • 00:19:30
    está linguagem de segurança social temos
  • 00:19:33
    três contribuintes para cada pensionista
  • 00:19:35
    a presença da que há algumas décadas a
  • 00:19:37
    relação seja de um para um apenas um
  • 00:19:40
    contribuinte para cada pensionista o que
  • 00:19:41
    significa que nos ombros de cada
  • 00:19:43
    contribuinte ficaram peso cada vez maior
  • 00:19:46
    dos pontos contribuições financeiras que
  • 00:19:49
    tem que gerar para tornar o estado
  • 00:19:50
    sustentava
  • 00:19:51
    [Música]
  • 00:19:54
    e aí colocar logo né o dell em barbante
  • 00:19:57
    russos tem apenas i e iv moura elemente
  • 00:20:00
    freedom aba gráfico sustainability and
  • 00:20:04
    só eu e de capucho da nave e jurando
  • 00:20:07
    fala-se em todo lugar eu sou só assim
  • 00:20:11
    que tu lindoso
  • 00:20:13
    a figura um fio a people a murmuração a
  • 00:20:17
    ao tipo esses falantes lhe valeu o filme
  • 00:20:23
    aí de pênis é
  • 00:20:25
    [Música]
  • 00:20:28
    e aí
  • 00:20:37
    e aí
  • 00:20:40
    e não há um problema de estar em causa o
  • 00:20:45
    pagamento das razões disso não será um
  • 00:20:46
    problema a questão é que significa que a
  • 00:20:51
    medida que vai diminuindo o número de
  • 00:20:53
    contribuintes e vai aumentar o número de
  • 00:20:55
    viciados nós vamos ter de começar alocar
  • 00:20:57
    maiores porcentagens de transferências
  • 00:21:00
    do orçamento do estado para o pagamento
  • 00:21:01
    de pensões a questão é o que é que é que
  • 00:21:05
    nós dedicamos para poder pagar essas
  • 00:21:07
    pensões ou seja o que é que vamos ter de
  • 00:21:09
    clicar em termos de investimentos em
  • 00:21:10
    educação e saúde para lutarmos despesa a
  • 00:21:13
    pensões o que nós temos que fazer uma
  • 00:21:16
    adaptação
  • 00:21:17
    você já sabe a pressão passa muito por
  • 00:21:20
    ir buscar a financiamento há outros
  • 00:21:23
    locais que não apenas o trabalho tanto
  • 00:21:25
    irmos a uma garotinha que se chama
  • 00:21:27
    capital e começar também até achar o
  • 00:21:29
    capital no futuro ou haver uma espécie
  • 00:21:32
    de um irs para as máquinas e para os
  • 00:21:34
    robôs que substituíram a força de
  • 00:21:36
    trabalho ai que mexemos o meio well have
  • 00:21:40
    a nexus one direction on the label and
  • 00:21:43
    the need for baby your love let's
  • 00:21:47
    kill time in your sun is forecast the
  • 00:21:51
    grace of fisheries and sweet house of
  • 00:21:55
    automation and 11 abriu places in torres
  • 00:22:00
    vedras times a vai mexendo rihanna
  • 00:22:03
    information technology with love so
  • 00:22:06
    beautiful and work remains to be seen of
  • 00:22:09
    heaven if those they play some of which
  • 00:22:13
    will make his newest with
  • 00:22:17
    não existe meio acha e na greater of
  • 00:22:20
    legends a achei a great era andré
  • 00:22:24
    implement the satisfaction e são tem
  • 00:22:27
    como é que ficou meio rápido resto a
  • 00:22:30
    assim que deve rodar não são as máquinas
  • 00:22:32
    no vão substituir completamente do mundo
  • 00:22:35
    no futuro pode antecipar portanto
  • 00:22:38
    continuarão a ser muito fiz as muitas
  • 00:22:41
    pessoas para ter trabalho escrito e os
  • 00:22:42
    trabalhos qualificados trabalhos de
  • 00:22:44
    cuidados para fazer os cuidados a idosos
  • 00:22:46
    administrar muitos trabalhos que querem
  • 00:22:48
    o melhor humana mais qualificados
  • 00:22:51
    naturalmente mais difíceis mais
  • 00:22:53
    criativos mais autónomos e sejam mais
  • 00:22:55
    educação economia portuguesa irá visitar
  • 00:22:58
    nas próximas décadas de muita gente e
  • 00:23:01
    curiosamente muita gente qualificada
  • 00:23:06
    e aí
  • 00:23:12
    e no futuro em que os trabalhadores
  • 00:23:14
    serão menos que os pensionistas importa
  • 00:23:17
    que quem contribui acrescente real valor
  • 00:23:20
    a economia mas teremos nos braços e
  • 00:23:23
    cérebro suficientes para garantir ao
  • 00:23:26
    país os serviços de que ele necessita
  • 00:23:30
    e com menos pessoas terão as máquinas
  • 00:23:33
    capazes de segurar o mesmo tipo de
  • 00:23:34
    trabalho que os homens conseguirá por
  • 00:23:37
    exemplo um robô alcançar a arte de um
  • 00:23:40
    mestre de obras irão as máquinas
  • 00:23:42
    roubaram-nos trabalho a minha
  • 00:23:46
    preocupação neste meu não é que os robôs
  • 00:23:48
    o hobby em trabalho minha preocupação é
  • 00:23:51
    que no caso português então é que os
  • 00:23:54
    robôs não venham a tempo de substituir a
  • 00:23:56
    quebra de força de trabalho que vamos
  • 00:23:58
    ter
  • 00:24:08
    e aí
  • 00:24:10
    em portugal atravessa já em 2020 aquilo
  • 00:24:15
    que o demógrafo genra fransua de um
  • 00:24:17
    signo de inverno demográfico a imagem
  • 00:24:20
    não é animadora com uma reduzida taxa de
  • 00:24:23
    natalidade e o envelhecimento aquela em
  • 00:24:26
    grande parte nos conduz
  • 00:24:28
    nós somos o país mais grisalho que
  • 00:24:30
    outrora e nas próximas décadas viveremos
  • 00:24:33
    mais trabalharemos até mais tarde com os
  • 00:24:38
    idosos e expostos a um maior risco de
  • 00:24:40
    pobreza
  • 00:24:42
    e aí
  • 00:24:45
    e entre todas as interrogações que são
  • 00:24:51
    sinónimo de futuro há uma certeza que se
  • 00:24:54
    destaca precisamos garantir aos
  • 00:24:57
    portugueses a possibilidade de terem os
  • 00:24:59
    filhos que desejam
  • 00:25:00
    [Música]
  • 00:25:02
    o médico fez as felino oferece júnior
  • 00:25:05
    tem que saber no fogo a menos a moldura
  • 00:25:10
    o sofrimento a dispensa a cell tumours
  • 00:25:14
    with for the family to teach yourself to
  • 00:25:18
    you to look into your heart and you'll
  • 00:25:21
    have a full range of musical e
  • 00:25:23
    escandinávia em discount sweaters and
  • 00:25:28
    heaven heaven is with calm and love we
  • 00:25:34
    need to cut out sister friendly
  • 00:25:37
    triunfais e
  • 00:25:39
    oi ana roque amaro tron sweet mornings
  • 00:25:43
    of spring which this world and life good
  • 00:25:49
    apples google super world and tricuspid
  • 00:25:54
    stenosis was studying your web extending
  • 00:25:58
    from the école nationale de france a
  • 00:26:02
    estrutura ao fatos além disso to school
  • 00:26:05
    and god created with flippingbook free
  • 00:26:09
    story of a democracy crosses and
  • 00:26:14
    your boots on
  • 00:26:26
    que existe em portugal eu quero 300
  • 00:26:32
    inquéritos a fidelidade não querem se a
  • 00:26:34
    família portuguesa feita essa há poucos
  • 00:26:38
    anos em portugal os portugueses em média
  • 00:26:40
    querem ter mais dois filhos na prática
  • 00:26:42
    tem menos 1,5 eu estou há um desejo de
  • 00:26:46
    ver as famílias a um desejo de ter
  • 00:26:49
    feitos que permanece intacto passam
  • 00:26:51
    portuguesa e assim deve ser realizada
  • 00:26:53
    isto é temos criar boas condições buscar
  • 00:26:55
    trabalhos temos que criar o rendimentos
  • 00:26:59
    estáveis temos criar carreiras
  • 00:27:00
    minimamente previsíveis temos de
  • 00:27:02
    conciliar o trabalho com a família temos
  • 00:27:04
    que fazer mais igualdade de gênero sem
  • 00:27:06
    realizações deste é impossível nós
  • 00:27:09
    fazemos aquilo que todos queremos que
  • 00:27:10
    aumentar o nível de fecundidade no fundo
  • 00:27:12
    incentivar oportunidade não significa
  • 00:27:14
    pressionar as pessoas para fazer o que
  • 00:27:16
    não querem as pelo contrário significa
  • 00:27:17
    darmos condições para fazerem o que
  • 00:27:19
    querem
  • 00:27:21
    e aí
  • 00:27:24
    e aí
  • 00:27:30
    a data de talvez do século 15 a vontade
  • 00:27:35
    portuguesa de partir primeiro foi saiu
  • 00:27:37
    depois da madeira e os açores a costa
  • 00:27:39
    africana a índia e o brasil sobre novos
  • 00:27:42
    cantou o poeta que demos novos mundos ao
  • 00:27:45
    mundo a verdade é que somos desde há
  • 00:27:47
    séculos o país de imigrantes existem os
  • 00:27:50
    dois milhões e meio de portugueses e
  • 00:27:52
    muito milhões de lusodescendentes a
  • 00:27:54
    viver fora de portugal numa altura em
  • 00:27:57
    que é preciso combater a perda da
  • 00:27:58
    população e o envelhecimento demográfico
  • 00:28:00
    importa contrariar esse velho impulso de
  • 00:28:03
    partir e garantir aos portugueses
  • 00:28:05
    condições para ficar ou regressar
  • 00:28:09
    [Música]
  • 00:28:10
    a viver num mundo global que há seis
  • 00:28:13
    séculos começamos a inventar é saber que
  • 00:28:15
    serão as imigrações o fiel da balança do
  • 00:28:18
    futuro da demografia portuguesa
  • 00:28:22
    [Música]
  • 00:28:25
    e o investimento é possível será muito
  • 00:28:28
    comum impossível não precisa lá partida
  • 00:28:31
    a reverter lá produto ao processo de
  • 00:28:33
    envelhecimento isso é difícil travar o
  • 00:28:37
    declínio da população estes só cê vai
  • 00:28:40
    fazer viveu só conseguiremos desacelerar
  • 00:28:42
    porque pedindo demográfico desaceleraram
  • 00:28:45
    o envelhecimento se vemos uma entrada
  • 00:28:47
    significativa pessoas estrangeiros e
  • 00:28:49
    portugueses que fazer é só necessitamos
  • 00:28:51
    isso para que realmente tenha alguma
  • 00:28:54
    saúde demográfica nesse sentido várias
  • 00:28:56
    regiões do país que já não tem a
  • 00:28:58
    mão-de-obra disponível e portanto já
  • 00:29:00
    estão a importar mão de obra do
  • 00:29:02
    estrangeiro para ocupar esse posto de
  • 00:29:04
    trabalho isto já se sentem algumas
  • 00:29:06
    profissões em geral em portugal os
  • 00:29:09
    cuidadores dos idosos são cada vez mais
  • 00:29:12
    estrangeiros porque já não temos mão de
  • 00:29:14
    obra nacional que preencha esse espaço
  • 00:29:21
    olá pessoal virar centro nacional de
  • 00:29:23
    próximo estouro e atrair empresas é que
  • 00:29:28
    morreu levado em empresas criativas
  • 00:29:29
    empresas inovadoras nos portugueses que
  • 00:29:33
    somos poucos vem para mim poder ir menos
  • 00:29:36
    a cada vez mais velhos temos todos
  • 00:29:37
    precisos mas também precisaremos mais
  • 00:29:39
    alguns termos de cidades cosmopolitas
  • 00:29:41
    onde convivam a nacionais da preferência
  • 00:29:46
    todos de elevado nível de educação ou
  • 00:29:49
    estrangeiros de várias proveniências de
  • 00:29:52
    várias culturas de várias religiões e
  • 00:29:54
    também com vários níveis de educação
  • 00:29:55
    parece meteu o meio que nós precisamos
  • 00:29:58
    para ter um país próspero e futuro
  • 00:30:04
    [Música]
  • 00:30:06
    e aí
  • 00:30:09
    é mais próximas três décadas o total da
  • 00:30:12
    população africana irá aumentar de 1300
  • 00:30:15
    milhões para 2.400 milhões de habitantes
  • 00:30:19
    é quase o dobro em 30 anos apenas o que
  • 00:30:22
    irá agravar os problemas na distribuição
  • 00:30:24
    de recursos no continente onde já é tão
  • 00:30:26
    desigual
  • 00:30:27
    é o futuro de áfrica passará em parte
  • 00:30:30
    pelo aumento da imigração o da europa
  • 00:30:32
    pela capacidade de acolher alguns desses
  • 00:30:34
    imigrantes e saber e integrá-los
  • 00:30:36
    beneficiando do que tem para lhe dar
  • 00:30:40
    e há muitos mitos sobre relacionados com
  • 00:30:42
    as entradas pessoas eu diria para os
  • 00:30:44
    mitos são tão grandes como são grandes
  • 00:30:46
    as incertezas e os receios que as
  • 00:30:48
    populações tem hoje as populações
  • 00:30:51
    europeias e americanas tem hoje um
  • 00:30:53
    profundo receio do futuro do seu emprego
  • 00:30:56
    do seu bem-estar da sua reforma é da sua
  • 00:30:58
    segurança existe hoje um menor de
  • 00:31:00
    sensibilidade à segurança física das
  • 00:31:02
    pessoas e são estes receios que o meu
  • 00:31:04
    ponto de vista tendem a criar o
  • 00:31:06
    hostilidade maior os estranhos e
  • 00:31:08
    sobretudo aos mais estranhos entre os
  • 00:31:10
    estranhos afastei-me a cultura diferente
  • 00:31:12
    ou uma religião diferente é
  • 00:31:15
    [Música]
  • 00:31:17
    e aí bater política pública de migrações
  • 00:31:21
    em portugal tem tiso uma das políticas
  • 00:31:23
    mais inteligentes e mais lúcidas de
  • 00:31:26
    todos os países dentro deste autor
  • 00:31:28
    bonita das ligações que existem no mundo
  • 00:31:30
    são migrações de risco é que as pessoas
  • 00:31:33
    colocam em risco as suas vidas a
  • 00:31:35
    migração não tem que ser assim a
  • 00:31:37
    migração pode ser um é ao que interessa
  • 00:31:39
    muitos pode ser um em que todos ganham e
  • 00:31:42
    para isso tem que ser regulado com o
  • 00:31:45
    corpos que envolvem vários pesos e
  • 00:31:50
    e aí
  • 00:31:54
    e aí
  • 00:31:56
    e aí
  • 00:32:00
    e não há uma solução rápida para a crise
  • 00:32:04
    demográfica que portugal já está
  • 00:32:06
    enfrentar seria preciso aumente o
  • 00:32:08
    gigantesco da fecundidade e uma subida
  • 00:32:11
    com o sal das entradas para inverter a
  • 00:32:13
    tendência de decréscimo e envelhecimento
  • 00:32:16
    da população
  • 00:32:18
    e numa área enorme do território a
  • 00:32:21
    situação atual já se assemelha aquilo
  • 00:32:23
    que pode ser o país no futuro nela o
  • 00:32:27
    envelhecimento demográfico caminha lado
  • 00:32:29
    a lado com o despovoamento
  • 00:32:32
    e eu creio que a população se distribui
  • 00:32:34
    de modo muito desigual no território
  • 00:32:37
    português tal como no outro território
  • 00:32:39
    qualquer ou no planeta porque a
  • 00:32:42
    distribuição da população tem muito que
  • 00:32:43
    ver com questões de senso comum onde é
  • 00:32:46
    que a emprego onde é que nós podemos
  • 00:32:47
    organizar a nossa vida onde é que estão
  • 00:32:49
    os nossos filhos a nossa família o que é
  • 00:32:52
    que sonhamos para o nosso futuro e
  • 00:32:53
    presente depende de um conjunto de
  • 00:32:54
    fatores diversos onde o emprego que
  • 00:32:57
    realmente tem uma importância muito
  • 00:32:59
    grande nós estamos muito concentrados no
  • 00:33:01
    litoral e dentro do litoral estamos
  • 00:33:04
    muito concentrados nesta faixa que vai
  • 00:33:06
    de braga setúbal portanto neste
  • 00:33:08
    bocadinho de país sendo que quase todos
  • 00:33:13
    os distritos do país hoje em dia estão a
  • 00:33:17
    perder população os sete lisboa em
  • 00:33:20
    termos do que não é litoral que ele é
  • 00:33:22
    que costumamos chamar interior o
  • 00:33:24
    interior está muito despovoado mesmo
  • 00:33:28
    interior tem se concentrado em torno das
  • 00:33:30
    vilas ou das pequenas cidades
  • 00:33:32
    e o que é mais rural dentro destes
  • 00:33:34
    conselhos tem também vinda despovoar
  • 00:33:36
    sentar aqui um duto uma dupla
  • 00:33:38
    desertificação do país a
  • 00:33:41
    [Música]
  • 00:33:43
    o país tem nitidamente uma faixa litoral
  • 00:33:46
    está sobre povoada e depois um interior
  • 00:33:51
    está subpovoado sendo que interior em
  • 00:33:54
    alguns casos começa a 30 40 km da costa
  • 00:33:57
    então mais do que isso por cento aqui
  • 00:33:59
    uma diferença do país que se ver muito
  • 00:34:02
    bem quando vemos fotografias de satélite
  • 00:34:06
    em que há um litoral muito iluminado e o
  • 00:34:09
    interior obviamente vazio de luz porque
  • 00:34:11
    uma lá gente a viver e na verdade
  • 00:34:13
    estamos a caminhar para uma
  • 00:34:15
    desertificação grande do interior e para
  • 00:34:17
    o tal país abandonado em muitas áreas do
  • 00:34:21
    país e áreas cada vez mais amplas e
  • 00:34:25
    e obviamente onde fica assim econômica
  • 00:34:30
    em torno desta gestão do território
  • 00:34:32
    porque estes territórios deixam também
  • 00:34:35
    de ter benefícios para o todo que é o
  • 00:34:37
    país uma vez que deixam de gerar
  • 00:34:39
    qualquer tipo de riqueza é
  • 00:34:43
    as aldeias abandonadas em que são as
  • 00:34:46
    memórias que povoam as ruas em que as
  • 00:34:49
    escolas fecham e crianças brincam
  • 00:34:51
    sozinhas em que ficará resistir em nome
  • 00:34:55
    de uma devolução talvez inexplicável
  • 00:34:57
    pelo local em que se nasceu outras a que
  • 00:35:00
    são transformadas em postais turísticos
  • 00:35:02
    uma espécie de retrato vivo de um modo
  • 00:35:05
    de vida que se foi em quase todas elas o
  • 00:35:08
    passado é sinónimo de nostalgia
  • 00:35:12
    e aí
  • 00:35:15
    oi oi goste que foi criada aqui passei
  • 00:35:24
    aqui e assim a gente a saudade da nossa
  • 00:35:31
    terra a muita gente muita criança havia
  • 00:35:36
    aqui muita gente novo agora é que ela lá
  • 00:35:39
    acabou o minério e as pessoas
  • 00:35:44
    o fim as pessoas que estão funcionando
  • 00:35:47
    nada para mim
  • 00:35:53
    a mulher da boa tarde
  • 00:35:56
    e mandaram a gente o horário para fora
  • 00:35:59
    olha acabou não tem mais ninguém para
  • 00:36:03
    outro
  • 00:36:05
    a realidade lisboa e a gostar dele a
  • 00:36:09
    manha
  • 00:36:11
    [Música]
  • 00:36:13
    se você já as fábrica nasce nada mas
  • 00:36:15
    aqui é dia lá em casa é
  • 00:36:20
    é uma repetição demasiados igual do país
  • 00:36:26
    que evidentemente problema cria
  • 00:36:29
    problemas as regiões que sofrem as
  • 00:36:33
    consequências do crescente de
  • 00:36:34
    despovoamento porque o despovoamento
  • 00:36:36
    muitas vezes transforma-se num círculo
  • 00:36:39
    vicioso menos pessoas mesmos
  • 00:36:42
    equipamentos se ao menos equipamento
  • 00:36:44
    ainda temos menos pessoas e mente
  • 00:36:46
    actividade económica - atividade
  • 00:36:48
    econômica mais saída de souza idade
  • 00:36:50
    ativa e portanto o que é terrível e a
  • 00:36:55
    diminuição de população significar
  • 00:36:58
    entrar neste círculo negativo
  • 00:37:02
    o que o presente população não tem que
  • 00:37:04
    conseguir necessariamente com o circo
  • 00:37:06
    nós pensamos que sim mas não posso pedir
  • 00:37:08
    a proporção ea pesar tudo entrar num
  • 00:37:10
    círculo positivo e o volume de população
  • 00:37:12
    ou desse lado da população fosse muito
  • 00:37:14
    importante a índia seria um país
  • 00:37:16
    riquíssimo e não é é um país de milhares
  • 00:37:21
    de milhões com problemas muito
  • 00:37:23
    complicados em termos de pobreza ou
  • 00:37:26
    então nos países nórdicos onde as
  • 00:37:28
    densidades demográficas são baixíssimas
  • 00:37:30
    seriam os desgraçados e vai saber e são
  • 00:37:34
    os que têm maior devo per capita do
  • 00:37:37
    mundo portanto nós vamos ter que mudar
  • 00:37:40
    algumas ideias feitas que temos sobre a
  • 00:37:43
    distribuição da população partindo do
  • 00:37:46
    princípio que o população refeita
  • 00:37:48
    significa pobreza ou partir do princípio
  • 00:37:51
    que população concentrada densa
  • 00:37:53
    significa riqueza pode significar
  • 00:37:55
    exatamente o contrário não é interessa é
  • 00:37:58
    perceber se servir bem
  • 00:38:00
    é servir com dignidade numa determinada
  • 00:38:02
    área
  • 00:38:03
    [Música]
  • 00:38:08
    e para mim este é o é o ideal de vida em
  • 00:38:12
    que nós podemos ter tempo para estar
  • 00:38:15
    conosco ou com as pessoas que nos
  • 00:38:19
    rodeiam com a nossa família com os
  • 00:38:21
    miúdos é muito melhor para eles
  • 00:38:23
    crescerem porque tem ambiente podem
  • 00:38:25
    estar com a natureza podem fazer muitas
  • 00:38:29
    coisas que em lisboa nas grandes cidades
  • 00:38:33
    não conseguiam fazer não só por se
  • 00:38:36
    calhar não têm tanto acesso ao ar livre
  • 00:38:38
    mas por que não há tempo porém
  • 00:38:40
    simplesmente para fazer entre os seus do
  • 00:38:41
    trabalho e buscar os meus da escola
  • 00:38:43
    voltar para casa aquela confusão toda de
  • 00:38:46
    trânsito esse aqui aqui para mim é o y
  • 00:38:51
    e aí
  • 00:38:58
    e repolhos aqui vamos ter deixado
  • 00:39:05
    inteligente apenas olhar as forças ver
  • 00:39:07
    tudo chato quando vem cá
  • 00:39:11
    e aí
  • 00:39:13
    e aí
  • 00:39:14
    oi meninas do nome das pessoas já vai te
  • 00:39:16
    levar velho
  • 00:39:19
    a minha prima ana um
  • 00:39:22
    o ero batista evelyn parreira parreira é
  • 00:39:28
    o último ciclo era prima três anos a
  • 00:39:31
    o anjo da gente vai fazer beijinho e
  • 00:39:47
    e aí
  • 00:39:51
    e aí
  • 00:39:54
    o que deve ser feitas no meu entender
  • 00:39:58
    criar condições para que em muitas
  • 00:40:02
    cidades do interior as famílias possam
  • 00:40:05
    ter trabalho possam ter possam ser
  • 00:40:08
    felizes possam as pessoas possam
  • 00:40:11
    satisfazer as suas legítimas aspirações
  • 00:40:13
    de ter uma boa vida em família agora
  • 00:40:15
    naturalmente isto implica evitar que as
  • 00:40:18
    pessoas saiam dessas cidades e evitar
  • 00:40:21
    que mais e criar condições para que mais
  • 00:40:23
    pessoas entre nessa cidade a cada vez
  • 00:40:33
    mais despovoado existem territórios que
  • 00:40:36
    contrariam a tendência queria uma
  • 00:40:38
    estratégia oferecem oportunidades e
  • 00:40:41
    provam que saída da população que não
  • 00:40:43
    tem de ser inevitável
  • 00:40:46
    e aí
  • 00:40:48
    [Música]
  • 00:40:52
    e irão agravar-se no futuro os
  • 00:41:01
    desequilíbrios territoriais em portugal
  • 00:41:03
    a uma menor densidade populacional numa
  • 00:41:06
    enorme parte do país irá juntar-se uma
  • 00:41:09
    maior pressão sobre os grandes centros
  • 00:41:11
    urbanos do litoral aglomeração tem
  • 00:41:14
    vantagens o mesmo não acontece com o
  • 00:41:16
    excesso de aglomeração
  • 00:41:20
    e na verdade vamos ter que reconfigurar
  • 00:41:22
    a forma como vivemos hoje as cidades
  • 00:41:24
    quando quando estamos hoje numa cidade
  • 00:41:27
    como são paulo ou numa cidade como lagos
  • 00:41:30
    na nigéria o que nós precisamos é que
  • 00:41:33
    precisar tem um limite a partir do qual
  • 00:41:35
    ela já não são cidades tal como nós as
  • 00:41:38
    conhecemos são países e massificados em
  • 00:41:41
    torno de betão as nossas cidades
  • 00:41:44
    sobretudo lisboa e porto estão prestes a
  • 00:41:48
    atingir um limite de crescimento ea
  • 00:41:50
    outras cidades que nós não queremos que
  • 00:41:52
    sejam novas lisboa e porto porque
  • 00:41:54
    queremos que mantenham a sua qualidade
  • 00:41:56
    de vida e por isso também não podem
  • 00:41:58
    crescer muito em termos de população uma
  • 00:42:00
    pessoa que viva desde que nasceu até que
  • 00:42:03
    morre numa cidade pode fazer facilmente
  • 00:42:06
    as contas e pode identificar o número de
  • 00:42:10
    anos não é de horas nem de semanas nem
  • 00:42:13
    de mesas é o número de anos que perdeu
  • 00:42:16
    da sua vida e sobretudo com
  • 00:42:20
    e aos da sua vida dentro de um carro ou
  • 00:42:23
    dentre os transportes públicos todos nós
  • 00:42:25
    sabemos os níveis de poluição que
  • 00:42:27
    existem nas cidades e
  • 00:42:38
    e hoje as populações que vivem nos
  • 00:42:43
    grandes cidades ocupam três por cento da
  • 00:42:46
    superfície terrestre mas concentram mais
  • 00:42:49
    da metade da população do planeta e são
  • 00:42:53
    responsáveis por cerca de sessenta por
  • 00:42:55
    cento da emissão dos gases com efeito
  • 00:42:58
    estufa e nessas áreas consumimos quase
  • 00:43:02
    setenta por cento dos recursos naturais
  • 00:43:04
    do planeta e significa o que significa
  • 00:43:08
    que hoje discutir o futuro das cidades
  • 00:43:11
    utopias e distopias é discutindo as
  • 00:43:14
    coisas é discutir o futuro de cada uma
  • 00:43:16
    das cidades em si e é discutir o futuro
  • 00:43:19
    do planeta
  • 00:43:23
    e traçamos estudar e os em relação ao
  • 00:43:25
    futuro da demografia mais pessimistas
  • 00:43:28
    razoáveis ou otimistas com e sem
  • 00:43:30
    imigrações com mais ou menos então
  • 00:43:33
    entrar mais ou menos entre a sair se
  • 00:43:35
    mantivermos o número de filhos ou se
  • 00:43:37
    tivermos mais ou menos filhos mas e o
  • 00:43:41
    futuro do planeta os cientistas discutem
  • 00:43:43
    se já não teremos atingido o ponto de
  • 00:43:45
    não retorno em relação ao clima os
  • 00:43:47
    efeitos das alterações climáticas são
  • 00:43:48
    evidentes e com consequências colares no
  • 00:43:51
    criatório e será que conseguimos prever
  • 00:43:53
    exatamente onde iremos viver e
  • 00:44:04
    e aí
  • 00:44:14
    e infelizmente infelizmente grande parte
  • 00:44:17
    do país sofre dos dois fenômenos de
  • 00:44:21
    despovoamento e desertificação que é uma
  • 00:44:25
    questão climática e que tem uma
  • 00:44:27
    influência muito forte nos solos na água
  • 00:44:31
    na biodiversidade e também no tipo de
  • 00:44:33
    atividades que podem ser desenvolvidas
  • 00:44:35
    portanto em algumas áreas do país estou
  • 00:44:39
    a pensar a sul do tejo sobretudo na área
  • 00:44:42
    mais junto à fronteira é aí a
  • 00:44:47
    justificação no sentido climático e as
  • 00:44:50
    suas consequências irão com certeza
  • 00:44:52
    acentua ainda mais o despovoamento
  • 00:44:55
    porque vão criar condições ainda mais
  • 00:44:58
    difíceis para o desenvolvimento das
  • 00:45:01
    poucas atividades e existem mesmo tempo
  • 00:45:04
    a zonas da costa portuguesa e das
  • 00:45:06
    margens dos rios que tenderão também a
  • 00:45:09
    expulsar populações pela subida das
  • 00:45:11
    águas elas tenderão a viver
  • 00:45:14
    em outras áreas não sabemos ainda muito
  • 00:45:16
    bem muito bem para onde o que sabemos é
  • 00:45:19
    que quer uma quer outra quer as
  • 00:45:21
    alterações climáticas que era as
  • 00:45:22
    alterações demográficas provocaram
  • 00:45:24
    mudanças significativas na nossa forma
  • 00:45:29
    de estar no território e
  • 00:45:35
    e aí
  • 00:45:44
    e nada foi feito espera-se que não
  • 00:45:46
    acontece a grande coisa espera-se que se
  • 00:45:48
    nada for feito espera-se que o país fico
  • 00:45:50
    facto aqui muito na costa litoral e que
  • 00:45:54
    o resto do país fica bastante de
  • 00:45:57
    certificado esquecido como fazer é o
  • 00:46:01
    grande desafio para as políticas
  • 00:46:03
    públicas eu vi responder a perguntas
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    nesse só me calha fazer perguntas ele
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    porque não não não sei não encontramos
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    no presente e naquilo que vai
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    acontecendo quase de uma semana para
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    outra tendências claras possamos é de
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    onde possamos concluir que ora posto
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    isto o que vai acontecer aqui é esta ou
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    aquela ou aquela a dinâmica antes pelo
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    contrário parece aquele poema de camões
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    não é sobre todo mundo é composto de
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    mudança
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    e ele depois no final do poema diz que
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    já nada muda como subia um sofia quer
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    dizer como era costume andré esta
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    questão da das dinâmicas da mudança não
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    estarem muito dependentes fatores locais
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    mas sim globais e estamos vivendo uma
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    época da celebração das dinâmicas a
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    tecnologia da forma de organização da
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    economia etc lança uma grande
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    interrogação sobre estes sobre as
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    situações quem é que haveria de pensar
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    aqui a meia dúzia de anos que as searas
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    eletrônicas dos painéis fotovoltaicos no
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    alentejo ocupa um centenas de hectares
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    não é
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    é aquilo que forma certa geração é é uma
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    é um pesadelo dizer isto para outros
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    tantos é o contrário é dizer ah então já
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    percebi então as possibilidades são
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    muitas
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    e aí
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    e aí
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    [Música]
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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