Ailton Krenak e o sonho da Pedra parte 1

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https://www.youtube.com/watch?v=xm7geCZDxwM

الملخص

TLDRThe speaker reflects on personal and communal history, expressing a profound connection to the Krenak people's heritage amidst challenges like colonization. They highlight the significance of the Río Doce and the struggle for identity, the importance of preserving cultural memory through storytelling, and the revival of their language. Visits to a museum in Russia revealed artifacts and insights into their history, enriching their cultural education. The narrative emphasizes resilience and a desire for autonomy in health and cultural practices, advocating for the reconnection with their roots.

الوجبات الجاهزة

  • 🌊 The Río Doce is integral to Krenak identity.
  • 📜 The Krenak people's history is rich and complex.
  • 💔 There is a sense of loss but also resilience.
  • 👥 Community storytelling is vital for preserving culture.
  • 🏺 Museums hold valuable artifacts of Krenak heritage.
  • 👨‍🏫 Education integrates traditional Krenak practices.
  • 💡 The revival of the Krenak language is ongoing.
  • 🔄 Self-sufficiency in health care is emphasized.
  • 🌱 Traditional remedies are preferred over pharmaceuticals.
  • 🌍 The impact of colonization is a significant theme.

الجدول الزمني

  • 00:00:00 - 00:05:00

    The speaker reflects on their life journey, emphasizing the importance of enjoying life and the beauty bestowed by God. They acknowledge the challenges faced by their tribe and the feeling of loneliness due to the fragmented history they share with their people. Despite this, they express gratitude for their memories and experiences, viewing life as a precious gift that deserves to be lived with joy.

  • 00:05:00 - 00:12:41

    The speaker discusses their tribe's historical conflicts and the significance of their identity, mentioning a legendary figure in their history. They recount their visit to a museum in Russia, where they viewed artifacts related to their culture, which served as a powerful emotional experience. They highlight the importance of preserving their language and culture, advocating for education rooted in their traditions, while critiquing the reliance on modern medicine.

الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • What is the main theme of the speaker's narrative?

    The main theme is the resilience and continuity of the Krenak people's culture and history despite challenges.

  • How does the speaker feel about their past?

    The speaker reflects on their past with both joy and a sense of loss, emphasizing the importance of memory.

  • What significant body of water is mentioned?

    The Río Doce, which is significant to the Krenak people's history.

  • What impact did colonization have on the Krenak people?

    Colonization led to loss of land, identity, and the separation of families within the Krenak community.

  • What was discovered in the Russian museum during the visit?

    Artifacts and important notes about the Krenak language were found, which could aid in cultural education.

  • How does the speaker view their community's healthcare?

    The speaker emphasizes the need for self-sufficiency and traditional remedies instead of relying on pharmaceuticals.

  • What historical context is provided about the Krenak people?

    The narrative provides context on conflicts and challenges faced by the Krenak from 1808 to the early 20th century.

  • How are education and culture linked in the Krenak community?

    Education is connected to their traditions and culture, focusing on the Krenak language and heritage.

  • What does the speaker mean by 'archaeology of our history'?

    It refers to the effort to piece together their cultural memory and history after centuries of conflict.

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    a feira da água ele continua sendo o que
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    vai na minha frente correndo batendo as
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    capinhas da beira da água para eu ver
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    aonde eu passo então sempre tem um
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    menino
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    e mexendo a mão né e às vezes não são
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    feitas de ada por essa memória
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    e não teve diz continuidade
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    e aí
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    e assim como o fluxo da cachoeira o
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    tempo para mim não teve interrupção né
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    não teve grandes interrupções chegar aos
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    60 anos foi uma trilha
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    a escalada os de 16 e colinas e subir
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    com aline mas sempre com alegria no
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    coração para não perder a beleza também
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    de deus né a vida já é uma dádiva tão
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    maravilhosa dizer ela com intensidade
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    que com alegria é a nossa eu nosso
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    tributo né tributo à vida
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    ah que bom tempo eu tenho esses lugares
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    obrigado não deu certo a distância em
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    e ai pablo javier minha é poder unha
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    perandre cruz credo e
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    g1
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    a pedra e água
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    e às vezes eu fico sentindo assim um
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    pouco de solidão
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    e com a memória da nossa história porque
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    eu não consigo partilhar ela com todos
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    os sobreviventes da minha tribo
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    e nós somos muito poucos mas nós vivemos
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    uma história tão acidentada tão cheia de
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    acidentes e conflitos que as nossas
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    famílias não puderam viver o tempo
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    suficiente juntas para remontar os cacos
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    a fazer arqueologia né da nossa história
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    e
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    e aí
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    g1
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    o vosso nome burum
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    o diabo rom bororé hair dura um treignac
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    o botocudo também um apelido antigo um
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    apelido que os brancos deram para nós
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    porque nós usavam nos botox for ao lado
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    e botar uma dor no aqui no lab tem um
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    botox alguns dos moços krenak dessa
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    geração nova eles voltaram a furar a
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    orelha for ao lábio e usar esse a dono
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    usar o botox por isso que a gente tinha
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    pedido de botocudo um
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    em 1808 até 1893 foi guerra sem cessar
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    e aí 1893 diminuiu a intensidade dos
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    conflitos e o sobrevivente dos botocudos
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    foram distribuídos em 17 a
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    os sub-grupos não é 17 aldeamentos
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    separados uns dos outros e o nosso era
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    chefiado por um capitão chamado krenak
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    [Música]
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    e assim um homem viveu até 1926
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    e ele morreu tuberculoso mas ele ficou
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    uma lenda ele ficou uma lenda tão forte
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    que ele deu o nome para esse clã nosso e
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    a história do meu povo tem vida eu
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    sempre que a história do meu povo tem
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    vida
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    é porque quando nós falamos da nossa
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    história a gente se emociona a gente
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    fica comovido e e
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    é a nossa história é verdadeira
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    e o algo mais rolar dormir
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    e o ator linhares o ato minha área é o
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    rio que passa na nossa aldeia que tem o
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    nome de quanto
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    e no mapa do brasil ele tem o nome de
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    rio doce
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    esse é o mesmo rio com outro nome da
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    mesma maneira que nós somos mesmo o povo
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    com outro nome
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    e aí
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    a capivara é
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    e aí
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    e aí
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    g1
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    e no começo do século 20 ainda tinha
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    alguma floresta no rio doce assim como
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    tinha algumas tribos ainda se
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    movimentando naquela paisagem que podia
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    esconder essas pessoas podia brigar
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    esconder hoje a gente não tem mais uma
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    uma vegetação
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    a típica da ltda
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    e do médio rio doce eu não sei o que
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    aquela resta de floresta do parque né o
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    parque estadual do rio doce então essa
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    região do rio doce onde esse povo tava
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    localizado na época dessas imagens aqui
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    ele sempre sofreu invasão em busca de
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    madeira pedras preciosas
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    o minério
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    a terra né foi quando essa quando essa
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    região foi integrada na coisa do mercado
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    de terra também no brasil já foi no
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    século 20
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    o achar essas essa série de fotos foi
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    uma coisa comovente para nós
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    o resultado de uma expedição dirigida
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    pelo pesquisador russo 1 a 0 em 1912 o
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    museu curso de câmera é são petersburgo
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    na rússia quando um importante acervo
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    com objetos materiais e documentos
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    históricos do povo krenak e
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    e aí
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    e depois de discutir com a minha família
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    o convite para visitar esse acervo no
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    museu kunstkammer eu fui como um
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    embaixador do meu povo visitar a russa e
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    e aí
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    e foi forte para mim o o impacto de
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    chegar lá no museu e ver um
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    um baú de coisas levadas daqui do brasil
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    e que ficaram durante muito tempo sem
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    trânsito entre o brasil sem a gente
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    saber que tinha lá se é muito boatos
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    sobre esse acervo
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    oi tia objetos na buzinas flautas arco
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    adornos alguns instrumentos mas eu acho
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    que a coisa mais importante que a gente
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    localizou lá naquela visita foi as
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    anotações do viajante sobre a língua
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    krenak
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    o que ainda pode ser útil para o pessoal
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    que trabalha com uma coisa os a língua
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    senac lá na aldeia nas escolas
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    [Música]
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    e na minha época era proibida de falar
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    línguas indígenas do rio negro hoje não
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    sai gabriel tem três línguas com
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    oficiais é tocando vai língua língua
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    geral
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    é isso mostra como que nós mudamos
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    e a gente vai aqui trabalhar com a
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    escola na nossa aldeia tem uma escola
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    verdadeira escola da nossa tradição e da
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    nossa cultura
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    e aí
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    a saúde também nossa saúde tem que ser
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    cuidado com os nossos remédios não com
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    as drogas que os bancos vende nas
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    farmácias deles nos hospitais deles
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    durante tantos séculos nosso povo viveu
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    foi autossuficiente por que que agora a
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    gente tem que ficar aparecendo os
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    mendigos andando atrás dos brancos
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    é só que nós somos um pouquinho 1
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    [Música]
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الوسوم
  • Krenak
  • cultural heritage
  • Río Doce
  • colonization
  • memory
  • storytelling
  • language revival
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