TUDO SOBRE IA E ESTÚDIO GHIBLI COM CARLOS RYAL DO UNIDAD | Tecnologia e Classe

00:52:42
https://www.youtube.com/watch?v=a5HWxnkqrmg

الملخص

TLDRA conversa aborda a tendencia de transformar fotos no estilo do estúdio Gible e as preocupacións dos artistas sobre a intelixencia artificial (IA). Carlos Real, do movemento Unidade, explica que a IA pode desvalorizar o traballo artístico e violar dereitos autorais, xa que utiliza datos sen compensación. O movemento busca regularizar a IA e apoiar artistas, promovendo a educación e a organización. A discusión tamén toca temas como o racismo algorítmico e a precarización do traballo creativo, subliñando a importancia da solidariedade entre profesionais. A IA, ao facilitar a creación de imaxes, pode afectar a economía creativa e a percepción do valor da arte orixinal.

الوجبات الجاهزة

  • 🎨 A tendencia de transformar fotos no estilo do estúdio Gible xera preocupación entre artistas.
  • 🤖 A intelixencia artificial pode desvalorizar o traballo artístico e violar dereitos autorais.
  • 📉 A IA utiliza datos sen compensación, o que leva a un plaxio e á homoxeneización da arte.
  • ✊ O movemento Unidade busca regularizar a IA e apoiar artistas en Brasil.
  • 🌍 A solidariedade entre profesionais creativos é fundamental para loitar contra a precarización do traballo.
  • 📚 A educación sobre os problemas da IA na arte é esencial para concienciar ao público.
  • ⚖️ O racismo algorítmico afecta a representacións na arte xerada por IA.
  • 💼 A IA pode reducir oportunidades de traballo para artistas e precarizar as súas condicións laborais.
  • 📱 As redes sociais fomentan o consumo rápido de imaxes, desvalorizando a arte orixinal.
  • 🔗 É importante apoiar iniciativas que protexan os dereitos dos artistas e promovan a creación de arte orixinal.

الجدول الزمني

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A trend de transformar fotos no estilo do estúdio Gible está gerando controvérsias entre artistas, que se sentem ameaçados por essa prática. O Carlos Real, vice-presidente da União Democrática dos Artistas Digitais, discute a importância de regular a inteligência artificial e proteger os direitos dos artistas.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O movimento unidade busca soluções para os artistas brasileiros em relação à inteligência artificial, promovendo iniciativas de acolhimento e educação para grupos marginalizados. O Carlos destaca a importância de valorizar o trabalho dos artistas reais em vez de depender de imagens geradas por IA.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    As tecnologias de IA generativa são alimentadas por grandes quantidades de dados coletados sem consentimento, o que levanta questões sobre direitos autorais e a exploração do trabalho artístico. O Carlos critica a falta de remuneração para os artistas cujas obras são usadas para treinar essas IAs.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A coleta de dados para treinar IAs muitas vezes envolve trabalho precário em países periféricos, onde trabalhadores são expostos a conteúdos traumáticos. O Carlos ressalta que, embora existam críticas ao sistema de direitos autorais, ele ainda é uma das poucas proteções que os artistas têm.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A proliferação de arte gerada por IA pode desvalorizar o trabalho dos artistas, dificultando a existência de arte original. O Carlos menciona que a IA pode reproduzir estilos de artistas sem compensação, prejudicando a valorização do trabalho criativo.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    O uso de IA na arte pode homogeneizar a produção artística, favorecendo o que é comercialmente viável e dificultando a expressão de ideias que desafiem o status quo. O Carlos e o apresentador discutem como isso afeta a diversidade na arte.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A necessidade de produzir e consumir rapidamente imagens geradas por IA reflete uma cultura de imediatismo, onde a qualidade é sacrificada em prol da quantidade. O Carlos observa que isso impacta a forma como as pessoas interagem com a arte.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    O impacto da IA na indústria criativa é preocupante, pois pode levar à precarização do trabalho artístico. O Carlos menciona que a redução de empregos na área já está afetando a remuneração e as oportunidades para novos artistas.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    A discussão sobre a mercadoria na arte é complexa, e o Carlos argumenta que a arte deve ser apreciada além de seu valor comercial. A IA, ao focar no que vende, pode limitar a diversidade e a profundidade da expressão artística.

  • 00:45:00 - 00:52:42

    O Carlos conclui enfatizando a importância da solidariedade entre trabalhadores de diferentes setores, destacando que a luta contra a exploração da IA deve ser uma pauta universal que une todos os trabalhadores.

اعرض المزيد

الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • Que é o movemento Unidade?

    É a Unión Democrática dos Artistas Digitais, que busca regularizar a intelixencia artificial e apoiar artistas en Brasil.

  • Por que os artistas están preocupados pola intelixencia artificial?

    Porque a IA pode desvalorizar o seu traballo e violar os seus dereitos autorais.

  • Como a IA afecta a creación artística?

    A IA utiliza datos de artistas sen compensación, o que pode levar a un plaxio e á homoxeneización da arte.

  • Que medidas se están tomando para protexer os artistas?

    O movemento Unidade promove a educación e a organización entre artistas para defender os seus dereitos.

  • Que é o racismo algorítmico?

    É a tendencia das IAs a favorecer imaxes e representacións de persoas brancas, ignorando a diversidade.

  • Como se pode apoiar aos artistas en tempos de IA?

    Promovendo a creación de arte orixinal e apoiando iniciativas que protexan os dereitos dos artistas.

  • Que impacto ten a IA na economía creativa?

    Pode reducir as oportunidades de traballo e precarizar as condicións laborais dos artistas.

  • Por que é importante a solidariedade entre profesionais creativos?

    Porque a loita contra a precarización do traballo afecta a todos os sectores creativos.

  • Que papel xogan as redes sociais na difusión da arte xerada por IA?

    As redes sociais fomentan o consumo rápido de imaxes, o que pode desvalorizar a arte orixinal.

  • Como se pode educar ao público sobre os problemas da IA na arte?

    A través de conversas abertas e compartindo información sobre as implicacións éticas e económicas.

عرض المزيد من ملخصات الفيديو

احصل على وصول فوري إلى ملخصات فيديو YouTube المجانية المدعومة بالذكاء الاصطناعي!
الترجمات
pt
التمرير التلقائي:
  • 00:00:00
    Fala camaradinhas, vocês devem ter
  • 00:00:02
    ouvido já falar dessa trend de
  • 00:00:04
    transformar suas fotos no estilo do
  • 00:00:07
    estúdio Gible, né? E vocês devem ter
  • 00:00:09
    visto que tem várias pessoas por aí,
  • 00:00:11
    principalmente artistas, que não estão
  • 00:00:12
    achando muita graça nisso, estão sendo
  • 00:00:14
    até bastante agressivos com as pessoas
  • 00:00:16
    que têm usado isso. E eu gostaria de
  • 00:00:19
    falar um pouco sobre o porquê disso, né?
  • 00:00:21
    explorar um pouco mais essa questão. E
  • 00:00:23
    hoje eu tô aqui com o Carlos Real, que
  • 00:00:25
    faz parte do movimento unidade e eu
  • 00:00:27
    queria que primeiro que ele explicasse o
  • 00:00:28
    que que é o movimento unidade, se
  • 00:00:29
    apresentasse, né, falasse um pouquinho a
  • 00:00:31
    perspectiva, né, introdutória sobre a
  • 00:00:32
    questão e daí depois nós vamos ver esse
  • 00:00:34
    roteirinho aqui que a gente preparou com
  • 00:00:36
    muito carinho para falar sobre o
  • 00:00:37
    assunto. Salve, pessoal. Eu sou o Carlos
  • 00:00:39
    Real, sou artista e professor de artes.
  • 00:00:43
    Eh, atualmente eu sou vice-presidente da
  • 00:00:45
    unidade, que é a União Democrática dos
  • 00:00:47
    Artistas Digitais. A unidade ela nasceu
  • 00:00:50
    no ano passado, né? E ela cresce
  • 00:00:53
    principalmente durante o período do
  • 00:00:57
    PL238 2023, né, que é a regularização da
  • 00:01:00
    inteligência artificial, né? E a gente
  • 00:01:03
    tem trabalhado basicamente encontrar
  • 00:01:05
    soluções para os artistas do Brasil
  • 00:01:08
    referente à inteligência artificial e
  • 00:01:10
    também meios de regularização e
  • 00:01:12
    organização da dos artistas, né? Então o
  • 00:01:16
    que a gente procura no nosso movimento
  • 00:01:18
    trabalhar essa questão assim política
  • 00:01:21
    nessa dessa ação direta, mas também a
  • 00:01:23
    gente também tem algumas iniciativas que
  • 00:01:25
    a gente tem grupos de acolhimento, né,
  • 00:01:27
    para artistas PCDs e neurodivergentes,
  • 00:01:31
    artistas negros, mulheres, LGBTQ QIA
  • 00:01:34
    mais. E também a gente tem promovido
  • 00:01:37
    semanas educacionais, né, com intuito de
  • 00:01:39
    trazer eh capacitar, né, os
  • 00:01:42
    profissionais, né, e ajudar nesse
  • 00:01:44
    período, né, são semanas, foram todas
  • 00:01:46
    gratuitas, né, e a gente tem propó de
  • 00:01:49
    fazer elas regulares, né, então a gente
  • 00:01:51
    tem trabalhado nessa frente política e
  • 00:01:53
    nessa frente de união do dos
  • 00:01:55
    trabalhadores também. E tem uma coisa
  • 00:01:57
    que eu queria chamar atenção aqui sobre
  • 00:01:59
    esse roteiro, é que assim, toda vez que
  • 00:02:00
    a gente fala sobre imagem gerada por
  • 00:02:03
    sempre a gente vai ver artigos lotados
  • 00:02:05
    de imagens geradas por, né, lotados de
  • 00:02:08
    de exemplos e tal, mas a gente já tá,
  • 00:02:11
    enfim, cansado de saber mais ou menos as
  • 00:02:13
    capacidades que isso aqui tem. E a gente
  • 00:02:14
    resolveu encher esse roteiro aqui com
  • 00:02:17
    algumas imagens de artistas reais, né,
  • 00:02:19
    que que fizeram essa essas imagens aqui
  • 00:02:22
    usando a sua a sua profissão, né, a as
  • 00:02:25
    coisas que eles aprenderam. Então, vai
  • 00:02:27
    ter algumas artes aqui, às vezes não
  • 00:02:29
    necessariamente relacionadas com o que a
  • 00:02:30
    gente tá falando, mas a gente resolveu
  • 00:02:31
    colocar isso. Então, a primeira que tem
  • 00:02:33
    aqui é uma arte do de uma artista da
  • 00:02:35
    soberana, que é o coletivo que eu faço
  • 00:02:36
    parte também, que é a Groselli atômica,
  • 00:02:37
    né? Na realidade, isso aqui fazia parte
  • 00:02:39
    de um carrossel em que ela explica essa
  • 00:02:41
    questão do de como os artistas vem isso
  • 00:02:43
    aqui, né? Mas esse aqui é o personagem
  • 00:02:45
    molotovinho. E daí a gente sempre coloca
  • 00:02:47
    quando tiver aparecendo aqui as artes de
  • 00:02:49
    quem elas são, né? Então aqui
  • 00:02:51
    @groselatômica lá. Mas beleza pessoal,
  • 00:02:53
    eu sei que já se falou muito sobre isso,
  • 00:02:55
    mas a gente tem que passar rapidinho
  • 00:02:56
    aqui sobre mais ou menos como é que
  • 00:02:57
    funcionam essas tecnologias que a gente
  • 00:02:59
    chama, né, das IA generativas e
  • 00:03:01
    principalmente no papo de hoje a gente
  • 00:03:03
    quer saber as ias generativas de
  • 00:03:05
    imagens, né? Vocês já devem ter ouvido
  • 00:03:07
    falar, elas são construídas, né, com
  • 00:03:10
    quantidades absurdas de dados coletados
  • 00:03:12
    da internet. E um dos grandes problemas
  • 00:03:14
    é que esses dados foram coletados de
  • 00:03:16
    maneiras que eu vou colocar, escrever
  • 00:03:17
    aqui como suspeitas, né? Basicamente
  • 00:03:19
    essas empresas pegaram todos os dados
  • 00:03:22
    que estavam publicamente acessíveis, mas
  • 00:03:23
    sem se preocupar com quem fez eles, com
  • 00:03:25
    quais direitos se tinha para usar
  • 00:03:27
    aqueles dados com onde eles estavam, né?
  • 00:03:29
    Inclusive, essas empresas dizem que se
  • 00:03:30
    não tivessem feito desse jeito e se elas
  • 00:03:32
    fossem responsabilizadas por isso,
  • 00:03:34
    provavelmente essas ferramentas não
  • 00:03:35
    poderiam existir nesse formato hoje, né?
  • 00:03:38
    E também elas são resultados de bilhões,
  • 00:03:41
    né, de horas humanas. Então, muitas,
  • 00:03:43
    muitas pessoas que trabalharam
  • 00:03:45
    classificando e etiquetando esses dados,
  • 00:03:47
    como, por exemplo, dizendo: "Essa imagem
  • 00:03:49
    tem tal cor, essa imagem tem tal estilo
  • 00:03:51
    de arte, essa imagem mostra um desenho
  • 00:03:53
    disso, essa imagem mostra uma escultura
  • 00:03:54
    disso." Então, todas essas explicações é
  • 00:03:56
    um trabalho que tem que ser feito por
  • 00:03:58
    humanos, né? principalmente no início,
  • 00:04:00
    depois começa a ser mais automatizado
  • 00:04:02
    isso. Esses modelos que a gente chama de
  • 00:04:04
    de a generativa, eles são construídos
  • 00:04:06
    com imagens que no final elas são
  • 00:04:08
    trabalho não remunerado dos artistas e
  • 00:04:10
    em muitos casos elas vão ser violações
  • 00:04:12
    dos direitos autorais dos artistas. E
  • 00:04:14
    daí eu quero fazer um adendo aqui. Eu
  • 00:04:16
    sou uma pessoa que é muito crítico de
  • 00:04:18
    como funcionam os direitos autorais, tá?
  • 00:04:19
    Então quando eu falo que direitos
  • 00:04:22
    autorais é uma coisa que foi ferida, eu
  • 00:04:25
    quero que vocês entendam uma coisa.
  • 00:04:27
    Quando alguém rouba de uma empresa, ela
  • 00:04:29
    pode estar prejudicando os lucros dessa
  • 00:04:31
    empresa, pode estar prejudicando, né,
  • 00:04:32
    atividades futuras dessa empresa. Agora,
  • 00:04:34
    quando uma empresa rouba de alguém, uma
  • 00:04:36
    pessoa que fez um trabalho, ela tá não
  • 00:04:39
    remunerando esse trabalho, ok? E no
  • 00:04:41
    sistema econômico que a gente tem hoje,
  • 00:04:43
    na sociedade, como a gente tem hoje,
  • 00:04:45
    isso não há igual. E o que a gente tá
  • 00:04:46
    falando aqui é de milhões, né, de
  • 00:04:49
    artistas que estão sendo roubados dessa
  • 00:04:51
    maneira. E a proliferação desse tipo de
  • 00:04:53
    arte depois prejudica também esses
  • 00:04:55
    artistas. nós vamos falar um pouco mais
  • 00:04:56
    tarde sobre isso, né? Desvalorizando o
  • 00:04:58
    trabalho futuro que eles podem fazer. E
  • 00:05:00
    também tem a questão que prejudica, a
  • 00:05:03
    gente pode falar que prejudica
  • 00:05:04
    homogeneizando e dificultando ainda mais
  • 00:05:06
    a existência de de arte original e arte
  • 00:05:09
    que não é mercadoria. E eu vou mostrar
  • 00:05:10
    então aqui duas artes da Ana Maria que
  • 00:05:12
    faz parte do movimento unidade também. E
  • 00:05:16
    vocês podem conferir o trabalho dela,
  • 00:05:17
    né, no Instagram_line_line na Maria. É,
  • 00:05:21
    é importante lembrar assim que nesses
  • 00:05:23
    bancos de dados, né, eles um dos maiores
  • 00:05:26
    que tem é da empresa Lion, que é uma
  • 00:05:29
    empresa, uma ONG, né, que fica na
  • 00:05:32
    Alemanha, que fez essa coleta de dados,
  • 00:05:34
    né, e nesse banco de dados vai ter de
  • 00:05:36
    tudo, né? vai ter artes, vai ter a as
  • 00:05:39
    suas fotos de Facebook, vai ter fotos de
  • 00:05:43
    banco de dados, de casos criminais, né,
  • 00:05:46
    como eh assassinatos, pedofilias, né, a
  • 00:05:50
    gente ninguém sabe como que eles
  • 00:05:51
    conseguiram acesso a isso. Então, assim,
  • 00:05:53
    eh, o maior deles, se eu não me engano,
  • 00:05:55
    tem 5.3 bilhões de imagens, né? E esse
  • 00:06:00
    treinamento, né, que você comentou,
  • 00:06:01
    essas mais bilhões de horas humanas, é
  • 00:06:04
    geralmente em países periféricos,
  • 00:06:06
    pagando-se uma mxaria, né? Então é uma
  • 00:06:09
    Tailândia onde coloca a galera num
  • 00:06:12
    galpão super quente e a galera tendo que
  • 00:06:16
    ver classificar as as diversas
  • 00:06:19
    atrocidades que que tem nesses bancos de
  • 00:06:21
    dados, porque uma inteligência
  • 00:06:22
    artificial não sabe a diferença de um
  • 00:06:24
    tronco e de sei lá, uma pessoa que
  • 00:06:27
    sofreu um acidente, né? E e essas
  • 00:06:28
    pessoas têm esse trauma que não aparece
  • 00:06:31
    tanto desse processo de treinamento,
  • 00:06:34
    né, muito similar o que acontece com o
  • 00:06:37
    YouTube, né, das pessoas que têm que
  • 00:06:38
    fazer a moderação do YouTube, né? E
  • 00:06:41
    outro ponto dos direitos autorais,
  • 00:06:44
    obviamente existe críticas ao modelo de
  • 00:06:46
    de direitos autorais hoje, né, que numa
  • 00:06:49
    sociedade burguesa ela vai obviamente
  • 00:06:51
    favorecer quem tá no topo, mas hoje em
  • 00:06:55
    dia é uma das poucas garantias que um
  • 00:06:58
    artista tem, né? Então, como no caso,
  • 00:07:01
    principalmente de inteligência
  • 00:07:03
    artificial, como mid Journey, aonde eles
  • 00:07:05
    tinham, sei lá, uma lista com 200 os 200
  • 00:07:08
    artistas mais populares, né? e fizeram
  • 00:07:11
    um treinamento específico nisso, a sua
  • 00:07:14
    arte, o seu estilo, né, as coisas que
  • 00:07:16
    você as imagens que você produziu, esse
  • 00:07:18
    direito autoral é uma das poucas coisas
  • 00:07:20
    que te dá alguma respirada aí nesse
  • 00:07:24
    sistema assim, né? E e quando isso é
  • 00:07:26
    quebrado, você basicamente não tem nada.
  • 00:07:29
    Aí tem um caso, por exemplo, de de
  • 00:07:31
    artistas como Aloish ou o Greg
  • 00:07:36
    Hotkowski, que a a Med Journey consegue
  • 00:07:39
    copiar quase 100% o estilo deles, assim,
  • 00:07:42
    né, sem nenhum sem nenhuma. Isso já
  • 00:07:44
    acontece desde 2022, né? E fica aquele
  • 00:07:47
    negócio, né, tipo um estúdio mal
  • 00:07:49
    intencionado fala assim:
  • 00:07:51
    "Pô, eu vou contratar o o Greg e Rotk
  • 00:07:55
    sem pagar e sabe, começa a ficar uma
  • 00:07:58
    questão assim, tipo, a única proteção
  • 00:08:00
    que tinha é quebrada assim, né, pelo
  • 00:08:03
    pelos gás". Sim. É, eu acho que isso é
  • 00:08:05
    bastante importante. Duas coisas
  • 00:08:08
    que realmente o Lyon ele é um banco de
  • 00:08:10
    dados, digamos, aberto, feito, que não
  • 00:08:12
    foi feito por essas empresas, mas acaba
  • 00:08:13
    acontecendo uma coisa que é meio que uma
  • 00:08:15
    lavagem ali, né? Porque eles fizeram
  • 00:08:17
    isso e existe dúvida sobre da onde que
  • 00:08:19
    eles tiraram essas imagens. E daí depois
  • 00:08:22
    a Open AI, por exemplo, vem e diz: "Ah,
  • 00:08:24
    eu treinei com isso, mas eles disseram
  • 00:08:26
    que era tranquilo, né?" né? Então existe
  • 00:08:28
    uma coisa aí e eu sei que parece
  • 00:08:30
    exagerado falar sobre cenas de
  • 00:08:31
    violência, crimes, essas coisas que tem
  • 00:08:33
    dentro desses modelos, mas tem, né? E é
  • 00:08:35
    um dos grandes problemas que que esses
  • 00:08:38
    modelos acabaram gerindo tudo isso e tem
  • 00:08:40
    essas coisas lá dentro. Acho que é
  • 00:08:41
    bastante importante a gente falar sobre
  • 00:08:43
    isso. E eu queria divagar um pouquinho
  • 00:08:45
    porque, né, enfim, o público do canal
  • 00:08:47
    aqui gosta desses papos de política e
  • 00:08:49
    tem uma coisa que eu penso muito sobre
  • 00:08:51
    essa questão da IA, é que assim a gente
  • 00:08:53
    sempre discute, né, o que que é arte.
  • 00:08:56
    Nós não vamos entrar nesses detalhes
  • 00:08:57
    aqui, tá? Mas eu gostaria de conversar
  • 00:09:00
    com você sobre o que que é a mercadoria,
  • 00:09:01
    tá? Como, por exemplo, nós marxistas
  • 00:09:03
    vemos, tá? E daí fala sobre a arte como
  • 00:09:05
    mercadoria. Uma mercadoria ela é algo
  • 00:09:07
    que ela só existe com o propósito de ser
  • 00:09:09
    vendido numa relação de troca, tá? Então
  • 00:09:11
    assim, ó, as mercadorias hoje são a base
  • 00:09:14
    de tudo que a gente faz. As coisas elas
  • 00:09:15
    meio que só são produzidas ou
  • 00:09:17
    principalmente elas só produzidas, né,
  • 00:09:18
    em uma grande escala, se elas vão ser
  • 00:09:20
    vendidas, se elas vão ter algum valor
  • 00:09:21
    comercial. Então isso quer dizer que se
  • 00:09:24
    uma coisa não tem valor comercial, ela
  • 00:09:26
    tem menos incentivo para ser produzido.
  • 00:09:28
    Então se você reclama assim: "Ah, por
  • 00:09:30
    que não fazem mais as artes como eu
  • 00:09:32
    gosto as não sei o que como eu gosto".
  • 00:09:33
    Muitas vezes isso tem a ver com o fato
  • 00:09:35
    de que não existe, né, um interesse
  • 00:09:37
    comercial de fazer isso e essas coisas
  • 00:09:39
    elas simplesmente não existem. E a arte
  • 00:09:42
    com mercadoria, tá? Então, a arte para
  • 00:09:43
    ser vendida e e ganhar dinheiro com ela
  • 00:09:45
    não é um fenômeno novo, né? Ela é uma
  • 00:09:47
    coisa que já tá aí há muitos anos, desde
  • 00:09:49
    que o capitalismo começou a se formar.
  • 00:09:51
    Mas eh vocês perceberam isso então que a
  • 00:09:53
    arte comercial que a gente vê hoje, ela
  • 00:09:54
    tem esse propósito de ganhar dinheiro.
  • 00:09:56
    Isso não quer dizer que uma arte que é
  • 00:09:58
    mercadoria, né, o seu joguinho, a sua
  • 00:10:00
    série e tal, ela não pode ser boa, que
  • 00:10:01
    ela não pode ter mensagens legais, porém
  • 00:10:04
    a arte que ela tem um objetivo além de
  • 00:10:06
    ganhar dinheiro ou que ela tá
  • 00:10:07
    expressando ideias que talvez vão contra
  • 00:10:09
    o status qu e tal, tenta fazer alguma
  • 00:10:10
    crítica maior, elas vão ter mais
  • 00:10:12
    dificuldade em existir. E o que as
  • 00:10:14
    regenativas elas meio que estão fazendo
  • 00:10:16
    é colocando um pouco lenha nessa
  • 00:10:17
    fogueira e dificultando cada vez mais a
  • 00:10:20
    valorização da arte fora das caixinhas
  • 00:10:21
    pré-estabelecidas pelo mercado, porque
  • 00:10:23
    esses modelos eles são muito focados no
  • 00:10:24
    que vai vender pro mercado, no que vai
  • 00:10:27
    poder ser usado para para fazer uma
  • 00:10:28
    produção comercial, para fazer um design
  • 00:10:30
    mais comercial. E elas também retiram a
  • 00:10:32
    agência dos artistas. É muito
  • 00:10:33
    interessante o que o Carlos falou ali,
  • 00:10:35
    artistas pequenos que talvez vocês nem
  • 00:10:37
    conheçam eles pelo nome, mas o estilo
  • 00:10:38
    deles são tão reconhecíveis. E agora
  • 00:10:42
    alguém pode fazer uma produção comercial
  • 00:10:44
    e também de novo fazer que meio que uma
  • 00:10:45
    lavagem assim, né? Eu digo como se fosse
  • 00:10:48
    uma fazer essa gambiarra para dizer
  • 00:10:50
    assim: "Fiz uma arte comercial com o
  • 00:10:51
    estilo desse artista, mas tu tirou a
  • 00:10:53
    agência de da pessoa também. você tá
  • 00:10:55
    quase reproduzindo uma expressão
  • 00:10:57
    artística ali sem a permissão. E isso é
  • 00:10:59
    uma coisa que me preocupa bastante. O
  • 00:11:01
    impacto da eu acho que ela é tão grande
  • 00:11:02
    porque a gente já teve um mundo que foi
  • 00:11:04
    moldado pelas redes sociais, que a gente
  • 00:11:07
    tem essa necessidade de produzir muito e
  • 00:11:10
    consumir muito. Então, eh isso vem
  • 00:11:15
    atendendo essa necessidade de ter que
  • 00:11:16
    produzir uma imagem rápida, uma imagem
  • 00:11:18
    instantânea. Então assim, é e é muito e
  • 00:11:21
    nesse período assim que a gente viu as
  • 00:11:23
    pessoas que entraram às vezes em contato
  • 00:11:25
    com inteligente artificial por causa da
  • 00:11:27
    trend do estudo gible, as pessoas
  • 00:11:29
    ficarem assim: "Nossa, mas ela faz na
  • 00:11:32
    hora, né?" Então, tipo, esse esse
  • 00:11:34
    imediatismo chama muito atenção, né? E e
  • 00:11:38
    compre um um papel muito importante, né?
  • 00:11:41
    Eh, nesse nesse consumo que a gente tem
  • 00:11:43
    hoje, né? que é tipo, tem uma imagem que
  • 00:11:45
    você vai ver por 10 segundos e, tipo,
  • 00:11:47
    não vai refletir, não importa se ela tem
  • 00:11:50
    sete dedos, se a perna tá um pouco maior
  • 00:11:53
    do que deveria ser, eh, por causa por
  • 00:11:57
    causa disso, né? Por causa de, tipo, a
  • 00:11:58
    gente tá foi feito para ficar
  • 00:12:00
    escrolando, né, e vendo a próxima,
  • 00:12:02
    sempre a próxima, né? Então, tem esses
  • 00:12:04
    problemas. Então, tipo, é, é quase um
  • 00:12:06
    casamento ideal assim, né, de da
  • 00:12:10
    necessidade e da oportunidade. Sim, né?
  • 00:12:13
    E e legal tu dizer isso, porque só que
  • 00:12:15
    daí a gente, isso movimenta muito a
  • 00:12:17
    economia também, né? Movimenta essas
  • 00:12:19
    bigtechs, elas criam mais dados,
  • 00:12:21
    consomem mais os nossos dados, movimenta
  • 00:12:24
    a indústria de de hardware que tá
  • 00:12:25
    vendendo esse tipo de coisa. Mas, enfim,
  • 00:12:28
    aqui no canal a gente tá sempre tentando
  • 00:12:29
    fazer reflexões que não necessariamente
  • 00:12:30
    isso é positivo, né? Pode até tá gerando
  • 00:12:32
    bastante PIB lá nos Estados Unidos, mas
  • 00:12:34
    tem os custos ambientais, tem os custos
  • 00:12:36
    paraa qualidade de vida da classe
  • 00:12:37
    trabalhadora, todas essas coisas. Então,
  • 00:12:40
    eh, eu acho que inclusive isso nos leva
  • 00:12:42
    ao próximo tópico que a gente tem aqui.
  • 00:12:43
    Só queria chamar atenção, a gente tem
  • 00:12:45
    duas artes da Ana Maria também
  • 00:12:51
    aqui. Mas agora queria perguntar pro
  • 00:12:55
    Carlos, tá? Mas essa questão da
  • 00:12:56
    mercadoria, os os artistas eles pensam
  • 00:12:58
    bastante nisso? O que que que tá pegando
  • 00:13:00
    mais pros artistas nessa questão? Cara,
  • 00:13:03
    assim, geralmente o que a conversa que a
  • 00:13:05
    conversa gira em torno não é nem tanto
  • 00:13:07
    assim, se é arte, se é mercadoria, o que
  • 00:13:09
    que é arte, né? Eh, antes fosse assim,
  • 00:13:12
    né, essa discussão, né? A gente tem
  • 00:13:15
    sentido assim que principalmente quando
  • 00:13:17
    a gente vê esses avanços, né? Eu eu o
  • 00:13:19
    que eu acho interessante é que a trend
  • 00:13:22
    ela do do estúdio Gible, ela não mostra
  • 00:13:25
    ainda todo o potencial que teve nessas
  • 00:13:27
    últimas atualizações, né? porque teve um
  • 00:13:30
    impacto assim muito grande assim, eh,
  • 00:13:33
    técnico, né? Coisas, por exemplo, talvez
  • 00:13:35
    muita gente não perceba, mas tem gente
  • 00:13:37
    agora consegue escrever textos, né?
  • 00:13:40
    Antigamente era uma dificuldade grande,
  • 00:13:42
    assim, há um ano atrás, mais ou menos,
  • 00:13:44
    né? Então, quando a gente vê esses
  • 00:13:46
    avanços, a gente fala assim: "Meu,
  • 00:13:47
    ferrou, é mais agora, agora acabou,
  • 00:13:50
    agora acabou tudo, como é que eu vou
  • 00:13:52
    viver?" porque eu passei 10 anos
  • 00:13:54
    aprimorando, né, para ser designer, para
  • 00:13:56
    ser eh editor de vídeo, para ser
  • 00:14:00
    modelador
  • 00:14:01
    3D, que que eu vou fazer agora, né?
  • 00:14:05
    Então, por causa que o medo, né,
  • 00:14:07
    principalmente acontece, é se essas
  • 00:14:10
    bigtecas elas não têm medo de roubar
  • 00:14:13
    dados e treinar seus dados com coisas
  • 00:14:17
    que têm direitos autorais, o que que
  • 00:14:19
    dizer de pequenos artistas, né?
  • 00:14:22
    Eh, você você soltou o vídeo
  • 00:14:24
    recentemente, né, do do estudo do Mickey
  • 00:14:27
    ali, né, e assim, sem muito esforço, a
  • 00:14:30
    gente conseguiu gerar um o Mickey, né?
  • 00:14:33
    Eu falei assim, pô, eu tenho fic até com
  • 00:14:35
    medo. Falei assim, pô, já vai tomar um
  • 00:14:36
    strike aí de bobeira aí, porque de tão
  • 00:14:40
    parecido que tava, né? E aquele vídeo
  • 00:14:43
    era eu testando se o Gini ele conseguia
  • 00:14:44
    ter aquela estabilidade que acho que
  • 00:14:46
    tava, a gente tava conversando que é
  • 00:14:48
    assim, OK, a gente pega uma imagem já
  • 00:14:50
    mais ou menos pronta de um design, né,
  • 00:14:52
    digamos assim que um cliente pede um
  • 00:14:54
    design inicial e tu manda a prova de
  • 00:14:57
    conceito, né? E daí a gente botava no no
  • 00:15:00
    na IA e dizia completa ou muda essa
  • 00:15:02
    coisa aqui. Perguntando agora pra IA, o
  • 00:15:04
    GM parecia que ele não tinha, né? Sempre
  • 00:15:06
    que tu pedia ele estragava uma outra
  • 00:15:07
    coisa, estragava uma cor. Porém, esse
  • 00:15:09
    novo da Open AI, ele consegue, eu fiz os
  • 00:15:12
    mesmos testes do vídeo, eu vou linkar o
  • 00:15:13
    vídeo pro pessoal aqui para eles darem
  • 00:15:16
    uma olhada. E no da Open AI funciona bem
  • 00:15:18
    mais. Tava até pensando em fazer um
  • 00:15:19
    vídeo mostrando isso, embora seja meio
  • 00:15:21
    triste pro pros artistas mostrar que a
  • 00:15:23
    ferramenta tá funcionando de uma maneira
  • 00:15:24
    que vai prejudicar bastante vocês. A
  • 00:15:26
    gente já tem visto isso acontecer e era
  • 00:15:29
    aquilo, né? e bater
  • 00:15:31
    na deficiência técnica da IA era tipo
  • 00:15:35
    era enxugar gelo, porque uma hora se
  • 00:15:38
    fosse agora ou se fosse daqui 5 anos,
  • 00:15:40
    uma hora enquanto tiver investimento e
  • 00:15:43
    capital eles vão procurar desenvolver
  • 00:15:45
    essas ferramentas. Eles têm que
  • 00:15:46
    justificar a existência dessas
  • 00:15:47
    ferramentas, né? E que é uma coisa que
  • 00:15:50
    eles têm tdo tanta dificuldade, né? Por
  • 00:15:52
    isso que teve aquela grande queda da com
  • 00:15:54
    a dipsic, né? Por causa disso, né? eram
  • 00:15:57
    era, eles não estão conseguindo às vezes
  • 00:15:59
    justificar plenamente, então eles tem
  • 00:16:02
    que sempre promover esses avanços, né? E
  • 00:16:06
    o que tem acontecido é que quando os
  • 00:16:08
    artistas viram, né, essa questão das
  • 00:16:11
    trends, né, uma das coisas que a gente
  • 00:16:12
    tem conversado que a gente percebeu que
  • 00:16:14
    ainda muita gente ainda não entende como
  • 00:16:17
    que é o processo de funcionamento de uma
  • 00:16:18
    inteligência artificial, né, que é a
  • 00:16:20
    parte de roubo de dados, roubo de
  • 00:16:22
    imagens, né, roubo da da imagem, da sua
  • 00:16:25
    imagem, né, de de tipo de fotos ali que
  • 00:16:27
    você quando você tirou você nunca
  • 00:16:29
    imaginou que ia ter esse problema. e
  • 00:16:31
    também de que eh muitas dessas pessoas
  • 00:16:35
    poderiam poderiam pensar: "OK, eu não
  • 00:16:37
    preciso mais de profissionais, eu posso
  • 00:16:39
    só utilizar IA", né? Que seria esse
  • 00:16:42
    esse, digamos assim, essa batalha pela
  • 00:16:46
    pelo imaginário assim das pessoas, né?
  • 00:16:48
    principalmente porque a gente tem toda
  • 00:16:50
    essa ideia de que a tecnologia ela é ela
  • 00:16:54
    é livre de ideologia, ela vem só para
  • 00:16:57
    resolver problemas e que tudo é uma eh
  • 00:17:01
    tudo depende do indivíduo se adaptar ou
  • 00:17:04
    não, né? Então existe muito também um
  • 00:17:06
    discurso muito meritocrático, né? Do
  • 00:17:09
    tipo eh se você se você tá temendo um
  • 00:17:13
    computador é porque você nem seu
  • 00:17:16
    trabalho nem importa, né? Então tem
  • 00:17:18
    algumas tem essas questões assim que a
  • 00:17:20
    gente tem visto avançar, né? Eu não
  • 00:17:21
    acredito, né, que a inteligência
  • 00:17:23
    artificial vai acabar com todos os
  • 00:17:25
    empregos na área da arte.
  • 00:17:29
    Eh, mas o que a gente tem visto é que
  • 00:17:32
    assim, uma redução pequena, né, pequena
  • 00:17:35
    assim, não 100%, mas de 20%, né, já é um
  • 00:17:40
    estrago que já começa a precarizar
  • 00:17:42
    muito, né, a nossa a nossa profissão,
  • 00:17:46
    porque os tem menos pós de trabalho, tem
  • 00:17:50
    menos movimentação, os o salário causa
  • 00:17:53
    uma estagnação
  • 00:17:55
    e quem fica não vai querer perdeu
  • 00:17:58
    emprego. Então você pode aceita uma
  • 00:18:01
    renegociação por um valor menor, você
  • 00:18:03
    aceita trabalhar mais porque você não
  • 00:18:05
    quer ser a pessoa ser mandado embora.
  • 00:18:08
    Então tem esse problema na precisação
  • 00:18:10
    que vai jogando o salário lá para baixo
  • 00:18:12
    e principalmente reduzindo o acesso de
  • 00:18:14
    quem tá começando. Então que antes a
  • 00:18:16
    gente tinha tipo empregos de artista
  • 00:18:18
    júnior, né, que imitava a lógica de tipo
  • 00:18:21
    engenheiro, né, que tem o júnior, o
  • 00:18:23
    pleno e o sior, né, eh, os artistas hoje
  • 00:18:27
    é muito mais difícil. Hoje você consegue
  • 00:18:30
    não ter mais júnior, só que você
  • 00:18:33
    precariza os plenos e os sniors, né, que
  • 00:18:35
    principalmente tem que corrigir
  • 00:18:36
    trabalhos de A, né?
  • 00:18:39
    E esse número que eu que eu que eu
  • 00:18:40
    comentei de 20%, depois se você pudesse
  • 00:18:43
    colocar nas fontes, tem um um artigo que
  • 00:18:46
    saiu que fez um levantamento que ele fez
  • 00:18:48
    algumas em algumas plataformas de
  • 00:18:50
    freelance, né, que é tipo Upwork Fiver,
  • 00:18:54
    né, e desde 2022 já tem uma redução de
  • 00:18:59
    20% nas ofertas de trabalho, né? É, eu
  • 00:19:03
    conheço gente assim que passou de ter
  • 00:19:06
    que negar pedidos de, por exemplo,
  • 00:19:09
    livros infantis para ter que, tipo, pô,
  • 00:19:12
    eu tenho que pegar esse livro agora
  • 00:19:13
    porque eu tenho que, senão eu não pago
  • 00:19:15
    as contas do mês, né? Então, teve uma
  • 00:19:17
    uma mudança mesmo com essa redução de
  • 00:19:20
    20% já tem um, assim um impacto muito
  • 00:19:24
    grande assim no nosso dia a dia, né?
  • 00:19:26
    Então, é difícil assim, né? E na unidade
  • 00:19:28
    a gente tem trabalhado para para dizer
  • 00:19:30
    para para as pessoas, pô, se você
  • 00:19:36
    conversando, tenta conversar. A gente
  • 00:19:38
    tem materiais disponibilizado, as
  • 00:19:40
    pessoas procura fazer eh disponibilizar
  • 00:19:44
    o o conhecimento que a gente tem, tenta
  • 00:19:47
    estabelecer uma comunicação, né? Um dos
  • 00:19:48
    casos foi uma pessoa que comentou, que
  • 00:19:50
    viu alguém dizendo: "Pessoal, eh, ah, eu
  • 00:19:54
    fiz aqui a a trend do Gible, mas ele eu
  • 00:19:57
    vi que ele, eu sou um homem negro e ele
  • 00:19:59
    não consegue fazer pessoas negras." E aí
  • 00:20:02
    a a pessoa da unidade falou assim: "Pô,
  • 00:20:05
    mas isso é por causa do racismo
  • 00:20:06
    algorítmico, né? Existe uma tendência de
  • 00:20:09
    você sempre privilegiar pessoas eh
  • 00:20:13
    brancas e na maioria homens, né, nos
  • 00:20:16
    casos." E aí nisso a pessoa foi
  • 00:20:18
    conversando, a pessoa não entendia,
  • 00:20:19
    passou livros, né, que um dos livros é
  • 00:20:21
    do mesmo nome, né, que é, se não me
  • 00:20:23
    engano, acho que é racismo algorítmico
  • 00:20:24
    do Tarcísio Silva, se eu não me engano,
  • 00:20:27
    tá disponível para dar download de
  • 00:20:29
    graça.
  • 00:20:31
    É, e nisso você consegue mudar às vezes
  • 00:20:33
    a opinião de uma pessoa, né? Não é
  • 00:20:35
    porque ela fez a trend que ela é contra
  • 00:20:37
    artistas, né? Porque é isso, é tipo, é
  • 00:20:41
    divertido você se ver como um desenho e
  • 00:20:43
    muitas dessas pessoas nunca vão às vezes
  • 00:20:45
    ter a oportunidade de contratar alguém,
  • 00:20:48
    mas eh às vezes mostrando os problemas,
  • 00:20:52
    as pessoas fal assim: "Opa, pô, isso é
  • 00:20:54
    legal, mas
  • 00:20:56
    não para quê, né? No fim, eu ou tem
  • 00:21:00
    alguém perdendo, tem eu posso perder eh
  • 00:21:03
    no meu futuro. Eh, essa foto que eu subi
  • 00:21:06
    lá vai entrar no banco de dados deles
  • 00:21:08
    para ser treinado. Sabe quando eu peço
  • 00:21:11
    para ele gerar de novo, eu tô ajudando o
  • 00:21:13
    treinamento, né? Porque eu dis, eu
  • 00:21:14
    disse, a essa imagem não tá boa então
  • 00:21:16
    ele, você vai você ajuda a treinar de
  • 00:21:19
    graça essa tecnologia.
  • 00:21:21
    Então tem diversas essas coisas que não
  • 00:21:24
    é somente assim, tipo, o indivíduo
  • 00:21:27
    utilizar uma imagem a fazer entrar numa
  • 00:21:30
    trend, não é o problema, né? O problema
  • 00:21:33
    realmente é como é é também como que
  • 00:21:36
    essas trends surgem, né? Na minha
  • 00:21:38
    opinião, obviamente, supostamente, que
  • 00:21:40
    eu não posso provar nada, eu não
  • 00:21:41
    duvidaria se tudo isso foi um marketing,
  • 00:21:45
    né, da Open AI, assim, isso foi um
  • 00:21:47
    marketing, é o mar, foi o marketing da
  • 00:21:50
    Openi para para forçar para para forçar
  • 00:21:54
    o uso, né, da da tecnologia da do
  • 00:21:56
    sistema deles, até porque a pessoa usar
  • 00:22:00
    ou não ali individualmente,
  • 00:22:01
    provavelmente não vai mudar nada na luta
  • 00:22:03
    de vocês, mas se a pessoa entender essas
  • 00:22:06
    questões mais profundas, isso Isso pode
  • 00:22:08
    fazer uma grande diferença, né? A pessoa
  • 00:22:09
    pode se tornar um aliado maior. Então é
  • 00:22:11
    legal vocês falarem sobre isso. Vou
  • 00:22:13
    mostrar aqui as duas imagens que a gente
  • 00:22:14
    tá são feitas pelo Carlos também, né?
  • 00:22:17
    Quer explicar rapidinho como é que tu
  • 00:22:18
    faz essas imagens aqui pro pessoal? Acho
  • 00:22:20
    que é legal o pessoal valorizar também o
  • 00:22:22
    trabalho do artista.
  • 00:22:24
    Cara, eh essas imagens eu, elas são
  • 00:22:27
    feitas no elas são finalizadas, né, no
  • 00:22:30
    digital. Eh, mas eu geralmente começo
  • 00:22:33
    elas no papel mesmo, né, no fazendo
  • 00:22:35
    rascunhos, né? Então a gente fica
  • 00:22:38
    fazendo, no meu caso, eu gosto de
  • 00:22:40
    trabalhar com associação de palavras,
  • 00:22:41
    né? Então geralmente tem os nomes, né?
  • 00:22:44
    Tipo templo da solidão, sacrifício.
  • 00:22:46
    Então eu vou anotando
  • 00:22:48
    palavras e vendo o que que isso
  • 00:22:50
    significa para mim aí até chegar numa
  • 00:22:54
    numa alegoria gráfica, né? Numa do que
  • 00:22:56
    que aquilo representa, né? Então e aí a
  • 00:23:00
    finalização é feita com 40, 60 horas de
  • 00:23:04
    pintura, assim, né? no digital. Legal. E
  • 00:23:08
    aí agora queria falar sobre uma coisa
  • 00:23:11
    que é um argumento que a gente escuta
  • 00:23:13
    muito por aí e eu gostaria de refutá-lo,
  • 00:23:16
    né, com fatos e lógicas, falar um
  • 00:23:17
    pouquinho sobre isso, que é o argumento
  • 00:23:19
    que você já devem ter ouvido assim:
  • 00:23:20
    "Pera aí, mas né, se eu aprendo na na
  • 00:23:23
    minha profissão e desenvolvi o meu
  • 00:23:25
    próprio estilo, meu próprio eh minha
  • 00:23:27
    própria experiência usando outras artes,
  • 00:23:30
    usando materiais que foram feitos por
  • 00:23:31
    outros artistas, quando a Iá tá fazendo
  • 00:23:33
    isso, é a mesma coisa, né? E eu gostaria
  • 00:23:37
    de levantar alguns pontos sobre isso.
  • 00:23:39
    Existe uma questão que assim, a
  • 00:23:41
    intencionalidade e a criatividade de uma
  • 00:23:44
    pessoa fazendo isso versus uma máquina.
  • 00:23:45
    Por quê? Porque quando uma pessoa tá
  • 00:23:47
    desenvolvendo seu a seu estilo, ela tá
  • 00:23:49
    estudando aquilo, ela tá incorporando
  • 00:23:51
    alguns elementos que fazem sentido. Isso
  • 00:23:52
    fala um pouco com a personalidade da
  • 00:23:55
    pessoa, né? O próprio, se o Carlos
  • 00:23:56
    quiser adicionar aqui também eles como
  • 00:23:57
    sendo artista sobre isso, mas quando a
  • 00:24:00
    IA faz isso, na realidade a IA ela tá
  • 00:24:02
    fazendo uma aproximação estatística, né,
  • 00:24:05
    de quais imagens se parecem mais com as
  • 00:24:07
    outras. é um processo impressionante,
  • 00:24:08
    parece quase magia, mas não existe essa
  • 00:24:11
    intencionalidade. E daí isso nos leva
  • 00:24:13
    também a questão da escala desse uso,
  • 00:24:15
    que isso pode ser feito com milhões,
  • 00:24:17
    bilhões de imagens, né, milhares de
  • 00:24:20
    artistas diferentes, com estilos
  • 00:24:21
    diferentes, que é uma coisa que
  • 00:24:22
    simplesmente não acontece num nível
  • 00:24:24
    individual, né? Então essa comparação
  • 00:24:26
    ela ela começa a parar de fazer um pouco
  • 00:24:28
    sentido. E e por que que isso é
  • 00:24:30
    importante? Porque é uma coisa que o
  • 00:24:32
    Carlos já trouxe antes, não é apenas o
  • 00:24:34
    estúdio Gible e o MZAK, que é a trend
  • 00:24:36
    que fez sucesso. É muitos estilos,
  • 00:24:39
    milhares de estilos, inclusive estilos
  • 00:24:40
    de pessoas que a gente não sabe o nome
  • 00:24:42
    delas ou não reconhece, mas eles vão est
  • 00:24:45
    podendo ser copiados e tal. E daí se se
  • 00:24:48
    eles virarem trend ou fizerem sucesso,
  • 00:24:50
    pode ser que o estilo fique mais famoso
  • 00:24:52
    do que o nome da pessoa, por exemplo,
  • 00:24:53
    né? Então, a pessoa inventou algo, a
  • 00:24:54
    pessoa produz isso, estudou para fazer
  • 00:24:56
    isso e essas e elas só podem reproduzir
  • 00:24:59
    isso infinitamente. E também, né, que
  • 00:25:02
    nem eu disse, o potencial do pláio ou o
  • 00:25:03
    que a gente chama quase as da
  • 00:25:05
    regurgitação, que é a questão de que
  • 00:25:07
    como essas imagens foram usadas para
  • 00:25:08
    treinar e os estilos estão lá dentro, a
  • 00:25:11
    IA ela tá quase vomitando a mesma coisa,
  • 00:25:13
    ela tá literalmente fazendo um plágio
  • 00:25:16
    com mais passos quase. E isso é onde
  • 00:25:19
    legalmente as pessoas estão estão tendo
  • 00:25:21
    problemas, porque enfim, o plágio ele a
  • 00:25:23
    gente pode acionar legalmente em caso de
  • 00:25:25
    plágio, né? Isso é mais comum, a gente
  • 00:25:27
    vê isso, a gente vê em vários setores da
  • 00:25:30
    da arte, isso, né? E por exemplo, é um
  • 00:25:33
    dos casos que tá rolando com a Open AI
  • 00:25:35
    versus o New York Times, onde eles
  • 00:25:37
    disseram que eles não só treinaram com
  • 00:25:39
    material do New York Times, como eles
  • 00:25:41
    também substituem, né? Porque dados
  • 00:25:43
    algumas hã maneiras que tu faz o prompt,
  • 00:25:46
    ele escreve exatamente os conteúdos que
  • 00:25:48
    estavam lá, sabe? Então ele pegou aquele
  • 00:25:50
    conteúdo, ele tá reproduzindo aquilo, o
  • 00:25:52
    que legalmente daí constitui o plágio.
  • 00:25:54
    Não sei se tu quer adicionar alguma
  • 00:25:55
    coisa sobre isso aqui também. Carlos,
  • 00:25:57
    tem um um artigo que a gente eu li, acho
  • 00:26:00
    que ano passado que falava que
  • 00:26:02
    basicamente assim, inteligências
  • 00:26:03
    artificiais não criam um bit de
  • 00:26:05
    informação nova, né? Então assim, ele é
  • 00:26:08
    apenas um um liquidificador, né, que vai
  • 00:26:12
    colocar aquilo e tentar organizar de uma
  • 00:26:14
    maneira que pra gente faça sentido, né?
  • 00:26:19
    Então, eh, quando a gente fala sobre
  • 00:26:22
    questão de, ah, mas pô, mas você tem que
  • 00:26:24
    copiaros artistas ou você tem que usar
  • 00:26:26
    referências, sempre parte disso, sempre
  • 00:26:28
    é uma interpretação, né? E mesmo que
  • 00:26:33
    vamos, se eu for pegar um artista que eu
  • 00:26:35
    goste, por mais que eu, pô, eu gosto
  • 00:26:37
    muito de como esse artista trabalha cor,
  • 00:26:39
    ele usa se uma paleta bem colorida, né,
  • 00:26:43
    de de cores assim, né? Ainda assim eu
  • 00:26:47
    não vou chegar no 100, na cópia 100%
  • 00:26:50
    igual. Eu vou sempre colocar algumas
  • 00:26:53
    características eh biológicas ou físicas
  • 00:26:56
    ou ou espirituais, né, da arte, né, que
  • 00:26:58
    é entra no papo maluco de artista, né,
  • 00:27:00
    que eu vou acabar imprimindo a minha
  • 00:27:03
    personalidade no que eu tô fazendo, né?
  • 00:27:06
    Eh, eu
  • 00:27:07
    passei eh muita, eu passei, sei lá,
  • 00:27:10
    adolescência copiando mangá assim, mas
  • 00:27:12
    hoje o que eu faço não, digamos assim,
  • 00:27:15
    não dá, as pessoas não vem tipo, pô, não
  • 00:27:19
    parece que tem tanto mangá.
  • 00:27:21
    Mas assim, mas eu aprendi noções de
  • 00:27:23
    estéticas que internas, né? Noções de
  • 00:27:25
    proporção, noção de de como que é como
  • 00:27:29
    que uma imagem fica legal através disso,
  • 00:27:31
    né? E tem um outro ponto importante, o
  • 00:27:34
    nosso
  • 00:27:35
    aprendizado, ele sempre é de um
  • 00:27:38
    nível simples, né, para um para um nível
  • 00:27:41
    maior, né? Então, a gente começa quando
  • 00:27:43
    pequeno, aprendendo a fazer formas
  • 00:27:45
    básicas, a fazenda círculos, né? Mesmo
  • 00:27:47
    mesmo quando crianças. E a gente vai
  • 00:27:49
    expandindo até eh, se a pessoa quiser se
  • 00:27:53
    capacitar, aprender a desenhar, produzir
  • 00:27:55
    diversas imagens. A IA começa pelo
  • 00:27:57
    inverso, ela começa com a imagem pronta.
  • 00:28:00
    Então a IA ela vai falhar em muitos
  • 00:28:03
    testes de, por exemplo, colocar fazer,
  • 00:28:06
    se você pedir para ir a eu não sei hoje
  • 00:28:08
    em dia porque eu não fiz, mas até um
  • 00:28:10
    tempo atrás ela não conseguiu fazer o
  • 00:28:12
    símbolo das Olimpíadas. ela não
  • 00:28:13
    conseguiria fazer cinco círculos
  • 00:28:16
    entrelaçados com cores diferentes,
  • 00:28:18
    porque para uma criança, a criança vai
  • 00:28:20
    olhar e fala assim: "Ah, beleza, ela ela
  • 00:28:21
    vai ter essa essa noção". Eh, então tem
  • 00:28:26
    essa mudança, né? Então aí ela vai
  • 00:28:28
    partir da imagem final e tentar te dizer
  • 00:28:31
    que, tipo, ó, eu acho que isso é uma
  • 00:28:34
    imagem que funciona através do
  • 00:28:37
    treinamento e tudo mais.
  • 00:28:39
    E e o ser humano não, ele ele vai sempre
  • 00:28:42
    partir do
  • 00:28:44
    do nível mais básico e expandindo esse
  • 00:28:48
    conhecimento. É, e eu acho que isso tudo
  • 00:28:50
    para dizer que esse argumento ele não
  • 00:28:53
    convence muito, ele parece quase assim
  • 00:28:55
    uma uma gambiarrinha para a gente se se
  • 00:28:59
    sentir melhor, mas a discussão ela meio
  • 00:29:00
    que parte para um lado completamente
  • 00:29:02
    diferente e dados dos outros todos
  • 00:29:04
    problemas que a gente tá tentando falar.
  • 00:29:05
    Isso não é um bom argumento assim, não é
  • 00:29:08
    uma coisa haha, artistas, peguei vocês
  • 00:29:10
    agora. E vou mostrar aqui duas artes que
  • 00:29:12
    eu achei muito lindas do do Shibas, né,
  • 00:29:14
    do Jonas Shibas.
  • 00:29:17
    Ele faz modeladas esse 3D, essas artes
  • 00:29:19
    aqui ele ele trabalha com modelagem 3D e
  • 00:29:23
    impressão de de figurinos em impressora
  • 00:29:26
    3D. Ah, nossa, maravilhoso. Beleza. E
  • 00:29:28
    daí agora eu queria perguntar um pouco
  • 00:29:31
    pro pro Carlos, né? Na realidade eu vou
  • 00:29:32
    introduzir com esse tweet aqui, que é
  • 00:29:34
    basicamente Sam Altman, né? O CEO da
  • 00:29:37
    Open AI, que agora é a, digamos,
  • 00:29:40
    protagonista dessa última trend, que tá
  • 00:29:42
    usando as ferramentas dele para criar
  • 00:29:44
    essas imagens. Ele botou esse tweet aqui
  • 00:29:47
    em que ele inclusive usa
  • 00:29:49
    ele faz uma referência à linguagem da
  • 00:29:51
    internet, a linguagem do forchan ali,
  • 00:29:53
    mas enfim, a gente eu eu perdoo ele por
  • 00:29:56
    isso, né? Mas não perdoo pelo conteúdo
  • 00:29:58
    do texto aqui. Então ele diz assim, né?
  • 00:29:59
    Seja eu fique uma década inteira
  • 00:30:02
    tentando criar a super inteligência para
  • 00:30:04
    curar câncer e coisas assim. Daí eu já
  • 00:30:06
    já farei o parêntese sobre isso. E daí
  • 00:30:09
    ninguém se importa nos primeiros 7 anos
  • 00:30:10
    e meio. Daí nos últimos 2 e meio as
  • 00:30:13
    pessoas dizem que tudo é culpa tua, todo
  • 00:30:15
    mundo te odeia. E daí um dia você acorda
  • 00:30:18
    e tem milhares de mensagens dizendo:
  • 00:30:19
    "Haah, eu te fiz, né? Eu te fiz fofinho
  • 00:30:22
    no estilo do estúdio Gible". Então isso
  • 00:30:25
    me me enche de dos instintos mais
  • 00:30:27
    primitivos aqui, porque assim, a gente
  • 00:30:29
    já falou bastante no canal, acho que eu
  • 00:30:30
    vou recomendar alguns vídeos, talvez eu
  • 00:30:32
    ali em algum lugar, que a as empresas de
  • 00:30:37
    elas querem dizer assim: "Gente, isso
  • 00:30:38
    aqui é a coisa mais importante que a
  • 00:30:40
    gente pode fazer na nossa sociedade
  • 00:30:41
    quando a gente criar essas ferramentas".
  • 00:30:43
    Na realidade todos os problemas do mundo
  • 00:30:45
    estão resolvidos. Que essa coisa de
  • 00:30:46
    curar câncer, né? Curar câncer, se tu
  • 00:30:48
    pensar assim, qual problema a humanidade
  • 00:30:50
    precisaria resolver? Eu diria que é
  • 00:30:51
    acabar com o capitalismo, mas várias
  • 00:30:52
    pessoas diam: "A gente precisa curar o
  • 00:30:53
    câncer, né? essa coisa inevitável. Só
  • 00:30:55
    que na realidade essas ferramentas elas
  • 00:30:57
    estão acelerando várias dinâmicas ruins
  • 00:30:59
    do capitalismo, né? Eu vou colocar aqui
  • 00:31:01
    os vídeos depois para para vocês verem.
  • 00:31:03
    Só que daí ele se coloca nesse papel de
  • 00:31:05
    herói assim: "Ah, meu Deus, ninguém me
  • 00:31:07
    entende". E agora todo mundo tá fazendo
  • 00:31:08
    uma trend bobinha com essa coisa séria
  • 00:31:11
    que eu tô tentando fazer. Que que tu
  • 00:31:12
    acha disso, Carlos, né? Vamos conversar
  • 00:31:14
    um pouco sobre isso. Ele fala como se
  • 00:31:16
    não fosse a intenção dele, né? Que a
  • 00:31:19
    Trend fizesse, né? sucesso e como se ele
  • 00:31:22
    não ou ou porque pelo menos ele não
  • 00:31:23
    trabalhou indiretamente para
  • 00:31:26
    para que isso acontecesse, né? Além que
  • 00:31:29
    aquilo, né? É esse tweet assim é é
  • 00:31:32
    repleto assim de sup assim dá para
  • 00:31:36
    chamar de supostas em verdades, né?
  • 00:31:39
    Porque primeiro, né? O principal foco da
  • 00:31:42
    Open II é uma IA mais comercial, né, de
  • 00:31:46
    generativa, né? E uma IA de cura de
  • 00:31:49
    câncer, ela geralmente parte da das IAs
  • 00:31:52
    dedutivas, né? Ou às vezes chamadas,
  • 00:31:54
    pelo que já vi de IA preditivas, né? E
  • 00:31:56
    assim, o que eu acho é que esse todo
  • 00:31:59
    esse fenômeno, né, ele acaba tentando
  • 00:32:01
    ser uma jogada de marketing para Open II
  • 00:32:04
    para ter algo para oferecer pro público,
  • 00:32:06
    né, para dizer que tipo, olha, usem
  • 00:32:08
    nossa artificial porque dá para fazer
  • 00:32:11
    muitas coisas com ela e principalmente
  • 00:32:13
    quando você reduz o nível de
  • 00:32:15
    complexidade, né, de de explicado como
  • 00:32:18
    que você faz um prompt, como que você eh
  • 00:32:21
    cria uma imagem, porque basicamente é,
  • 00:32:23
    olha, jogue aqui e escreve, faça no
  • 00:32:27
    estúdio Gib, né? E essa primeira
  • 00:32:31
    introdução, né? Ela ela facilita muito
  • 00:32:34
    porque essas trades já aconteceram no
  • 00:32:35
    passado, já aconteceram na época de
  • 00:32:38
    Facebook do tipo, veja você se quando
  • 00:32:41
    você ficar idoso, né? Ou veja veja sua
  • 00:32:44
    versão feminina, já teve isso. Só que a
  • 00:32:48
    gente não sabia na época que tudo isso
  • 00:32:50
    acontecia para fazer o quê? Para você
  • 00:32:52
    treinar essas tecnologias, né?
  • 00:32:55
    Então, o que ele faz é tornar isso
  • 00:32:59
    acessível e causar necessidade, dizer
  • 00:33:01
    que agora é assim que se trabalha, né?
  • 00:33:05
    Uma das coisas que que as inteligências
  • 00:33:07
    artificiais tentam fazer é dizer assim:
  • 00:33:09
    "Olha, eh, agora tem que trabalhar desse
  • 00:33:12
    jeito, né? Como se há dois anos atrás,
  • 00:33:15
    três anos atrás, todos os filmes, todos
  • 00:33:18
    os jogos, todas as revistas, nada
  • 00:33:20
    precisava de inteligência artificial e
  • 00:33:23
    ainda assim eram produzidas, né? Então
  • 00:33:24
    eles criam essa essa falsa necessidade
  • 00:33:27
    assim nas pessoas, mas o o objetivo
  • 00:33:30
    final sempre é reduzir mão de obra, né?
  • 00:33:34
    Esse esse é o verdadeiro produto que ele
  • 00:33:36
    tá vendendo no fim das contas. Isso acho
  • 00:33:39
    que é extremamente importante falar isso
  • 00:33:40
    que a Opena já falou várias vezes, né?
  • 00:33:43
    que o objetivo deles é basicamente criar
  • 00:33:46
    uma IA que vai substituir a maior parte
  • 00:33:49
    dos empregos comuns. Eles explicam isso
  • 00:33:51
    como se fosse uma coisa boa, mas no
  • 00:33:54
    início a missão deles era beneficiar
  • 00:33:55
    toda a humanidade, né? Sempre que vocês
  • 00:33:57
    ouvirem isso, vocês podem ficar um pouco
  • 00:34:00
    desconfiados. E é que nem tu, eu gostei
  • 00:34:03
    de uma conversa que a gente teve, tu
  • 00:34:04
    tinha usado aquela palavra, né? é um
  • 00:34:05
    soft power deles, é uma coisa que acaba
  • 00:34:08
    sendo uma um marketing muito positivo
  • 00:34:10
    deles. É uma coisa que nem ele até ele
  • 00:34:12
    até diz no Twitch ali, ah, as pessoas me
  • 00:34:14
    odiaram, não sei por, os dois anos só
  • 00:34:17
    todo mundo me xingando, me criticando e
  • 00:34:19
    tal, e agora o pessoal, hah, que legal,
  • 00:34:21
    você faz mais estúdio Gible. Então isso
  • 00:34:23
    a isso aqui é um golaço para eles, né?
  • 00:34:25
    Isso aqui é uma coisa
  • 00:34:26
    extremamente importante. Sim. É porque
  • 00:34:29
    qual qual é o problema de criticar uma
  • 00:34:31
    empresa que faz desenhinho, né? Humum.
  • 00:34:34
    Sendo que por trás a gente tem, né,
  • 00:34:37
    informações que que comprovam que eh
  • 00:34:40
    você te gerar um e-mail com o chat GPT é
  • 00:34:44
    basicamente você jogar 500 500 ml de
  • 00:34:47
    água fora, fora o gasto de energia, fora
  • 00:34:49
    os recursos, né, o todo impacto que tem
  • 00:34:52
    causado que ainda não chegou no Brasil,
  • 00:34:54
    né, mas eh muitos
  • 00:34:57
    congressadores, deputados estão tentando
  • 00:34:59
    trazer, né, que é a instalação de data
  • 00:35:01
    centers no Brasil. Hoje um vídeo sobre
  • 00:35:03
    isso no canal saiu. Não, não consegui
  • 00:35:06
    assistir ainda, mas é exatamente tipo
  • 00:35:09
    cidade que tão ficando sem energia
  • 00:35:13
    porque colocaram um data center de a e
  • 00:35:17
    ele pega toda a energia da cidade, né?
  • 00:35:19
    Então, eh, como que você Mas assim, tudo
  • 00:35:23
    isso fica, como é que você vai criticar
  • 00:35:25
    uma empresa que faz desenho fofinho, né?
  • 00:35:27
    É exato. É, e daí o ciclo todo é, eles
  • 00:35:30
    pegam os dados de todo mundo, eles
  • 00:35:32
    precarizam o emprego das pessoas,
  • 00:35:34
    melhoram um pouquinho a tua vida, fazem
  • 00:35:35
    uns memes, se inscrevem meio mais
  • 00:35:37
    rápido, prejudica o meio ambiente e
  • 00:35:39
    ganham muita grana fazendo isso, né?
  • 00:35:40
    Então eu acho que vocês estão tentando
  • 00:35:41
    entender que não é uma coisa só,
  • 00:35:43
    pessoal, é um é um ciclo inteiro. Mas
  • 00:35:44
    então a gente já entrou um pouco nisso,
  • 00:35:46
    mas a qual é o o problema de usar isso,
  • 00:35:49
    né? a gente falou e tem uma coisa que a
  • 00:35:51
    gente ouve muito assim, ah, mas eles,
  • 00:35:55
    né, os meus, o pessoal, principalmente o
  • 00:35:57
    pessoal, pô, a gente faz ativismo
  • 00:35:58
    político aqui no canal, unidade faz
  • 00:36:00
    ativismo político também. Daí eles, as
  • 00:36:02
    pessoas a favor disso, elas usam
  • 00:36:04
    indiscriminadamente essas ferramentas,
  • 00:36:06
    elas estão usando IA, elas estão estão
  • 00:36:08
    fazendo tudo isso. E eu gostaria de de
  • 00:36:11
    interrogar vocês, né? Eu queria que a
  • 00:36:12
    gente se perguntasse, OK, mas para que
  • 00:36:14
    que a gente tá fazendo esse uso?
  • 00:36:16
    Pessoal, quem segue o canal aqui sabe
  • 00:36:17
    que a gente tá sempre perguntando isso.
  • 00:36:19
    Ah, a tecnologia ela pode ser muito
  • 00:36:21
    legal, mas para que que a gente tá
  • 00:36:22
    usando a tecnologia? Qual é o propósito,
  • 00:36:24
    né? E daí se se vocês pensarem, né, eu
  • 00:36:26
    estou sendo aqui extremamente injusto
  • 00:36:28
    com isso, talvez vocês defendam esses
  • 00:36:29
    usos, mas vocês estão usando essas
  • 00:36:31
    imagens geradas por IA para juntar
  • 00:36:34
    likes, que no final acabam sendo pontos
  • 00:36:36
    fake, né? numa rede social controlada
  • 00:36:38
    pelos Estados Unidos, o trabalho que a
  • 00:36:40
    soberana faz nas redes sociais e que eu
  • 00:36:42
    faço, ele realmente é um trabalho de
  • 00:36:44
    juntar pontos fake nas redes sociais dos
  • 00:36:46
    Estados Unidos. vocês poderão botar
  • 00:36:47
    assim, porém a gente tá tentando fazer
  • 00:36:49
    um trabalho de organização, de
  • 00:36:50
    conscientização, que vai além disso. E
  • 00:36:54
    se a gente não tiver fazendo isso, se a
  • 00:36:56
    gente tá só criando nossos memezinhos
  • 00:36:58
    ali e fofinhos e tal, eu entendo que é
  • 00:37:01
    divertido, mas a gente também tem que
  • 00:37:03
    entender quando as pessoas chegam e
  • 00:37:05
    dizem: "Pô, você tá entendendo aqui o
  • 00:37:06
    que eu tô tentando explicar? Você tá tá
  • 00:37:08
    tentando entender todas essas
  • 00:37:10
    problemáticas? você consegue talvez
  • 00:37:12
    deixar de mão esse conforto, essa
  • 00:37:14
    pequena diversão para mostrar que você
  • 00:37:16
    tá me apoiando. Eu acho que isso aqui é
  • 00:37:17
    um pouco importante a gente pensar sobre
  • 00:37:20
    isso, né? Que que às vezes fica aquela
  • 00:37:22
    coisa assim, ah, mas os outros usam, mas
  • 00:37:24
    então vamos pensar assim, qual é o uso
  • 00:37:27
    de inteligência artificial que a gente
  • 00:37:29
    poderia fazer, tá? E daí depois vamos
  • 00:37:31
    fazer as reflexões que a gente faz no
  • 00:37:32
    canal aqui, quem é que controla essas
  • 00:37:34
    inteligências artificiais, né? Onde é
  • 00:37:35
    que elas estão rodando, qual é o para
  • 00:37:37
    onde estão indo esses dados, né? para
  • 00:37:39
    quem é que tá ganhando dinheiro com
  • 00:37:40
    isso. Acho que essas são as coisas que a
  • 00:37:41
    gente gostaria de fazer vocês
  • 00:37:43
    refletirem. É, uma das coisas que a
  • 00:37:45
    gente que surgiu na internet assim, né,
  • 00:37:48
    que foi foi uma um post, acho que de um
  • 00:37:52
    uma agência de publicidade, eu não sei
  • 00:37:54
    ao certo porque esse post foi apagado,
  • 00:37:56
    mas se dizia que agora a eh a
  • 00:38:00
    inteligência artificial ia democratizar
  • 00:38:02
    a arte porque ela ia tirar o monopólio
  • 00:38:06
    das habilidades técnicas.
  • 00:38:09
    Tipo, obviamente parece que é um texto
  • 00:38:11
    gerado por Iá também, porque é uma
  • 00:38:13
    amontoada de palavras que não tem muito
  • 00:38:15
    significado, né? Principalmente por
  • 00:38:17
    causa que se a gente tá falando em
  • 00:38:18
    democratizar arte ou democratizar o
  • 00:38:21
    acesso à arte, existem outras maneiras
  • 00:38:24
    da gente fazer isso, né? que é a gente
  • 00:38:26
    lutar pelo fim da escala seis para um e
  • 00:38:28
    por uma escala quatro, por três, para
  • 00:38:30
    que a pessoa tenha oportunidade de
  • 00:38:32
    aprender a fazer um curso, seja de
  • 00:38:34
    desenho, seja de música, de escultura,
  • 00:38:37
    de de artesanato, qualquer outra coisa,
  • 00:38:40
    né, no seu tempo livre, que ela seja bem
  • 00:38:43
    remunerada, né, que ela tem receba eh
  • 00:38:46
    tem que exa sociedade de pleno emprego,
  • 00:38:49
    né, que a gente não tem que estar o
  • 00:38:50
    tempo todo correndo atrás das coisas,
  • 00:38:52
    apreciar, né, a arte também ter tempo
  • 00:38:55
    para para ver o filme de cinema, para
  • 00:38:58
    ver uma peça de teatro, para ver um show
  • 00:39:00
    de música, né, para entender e apreciar
  • 00:39:03
    isso e não só as coisas que assim você
  • 00:39:06
    vai ver muita gente reclamando, ah, essa
  • 00:39:08
    coisa enlatada é sempre a mesma coisa na
  • 00:39:10
    TV, é sempre a mesma coisa na música. As
  • 00:39:12
    pessoas precisam de tempo para
  • 00:39:13
    desenvolver, mas para apreciar também,
  • 00:39:14
    para entender porque as coisas são
  • 00:39:16
    legal. Então isso também é importante.
  • 00:39:19
    Sim. É porque quando você na correria
  • 00:39:21
    você tava assim, pô, quero ver algo, mas
  • 00:39:22
    eu não quero ver algo ruim, né? Então
  • 00:39:24
    você vai ver o que tá na na primeira
  • 00:39:26
    página do Netflix ou o que tá todo mundo
  • 00:39:28
    falando. você não tem tempo para
  • 00:39:31
    eh eh ver um podcast do Felipe, do
  • 00:39:34
    professor Felipe Leão, né, se entender
  • 00:39:37
    mais sobre cinema ou então e não acessar
  • 00:39:42
    a arte, né, acessar museus, né, tipo a E
  • 00:39:45
    a gente também e essa semana teve um um
  • 00:39:49
    grande ataque, né, a um dos maiores
  • 00:39:52
    programas culturais que o Brasil tinha
  • 00:39:53
    feito, que é o o Plano Nacional de De
  • 00:39:56
    Blan, PENAB, se eu não tô enganado, Mas
  • 00:39:59
    ocorreu um corte de um o orçamento que
  • 00:40:01
    era previsto de 3 bilhões caiu para 450
  • 00:40:05
    milhões. É um corte de
  • 00:40:06
    84%, né, pro país todo. Tudo isso para
  • 00:40:10
    uma lógica para de austeridade fiscal.
  • 00:40:13
    Existem coisas que realmente são mais
  • 00:40:16
    impactantes para você democratizar a
  • 00:40:19
    arte e que não precisam deixar na mão de
  • 00:40:22
    uma empresa estrangeira que vai ditar o
  • 00:40:24
    que que o que que é arte, o que que é
  • 00:40:26
    bom, o que que é certo para todo mundo.
  • 00:40:29
    E aqui a gente tem uma arte da grosélia
  • 00:40:32
    atômica de novo, né? O molotovinho.
  • 00:40:33
    Vocês podem ver que a grosélia realmente
  • 00:40:37
    não gosta de artes de iá. Eu queria, eu
  • 00:40:40
    queria essa camiseta. Onde eu espero
  • 00:40:43
    comprar essa camiseta? E se vocês não
  • 00:40:45
    sabem também todos os elementos do
  • 00:40:47
    design aqui do canal, essas caixinhas,
  • 00:40:49
    eh, a maioria das coisas foram feitas
  • 00:40:51
    por ela, né? Também tem vários outros
  • 00:40:53
    artistas. A gente geralmente acredita os
  • 00:40:54
    artistas na descrição, né? Também tem
  • 00:40:57
    uma discussão que eu acho que é a última
  • 00:40:58
    que a gente vai fazer aqui sobre a união
  • 00:41:01
    dos diferentes trabalhadores das
  • 00:41:02
    diferentes pautas, tá? Porque tem uma
  • 00:41:04
    coisa que a gente vê muito também que é
  • 00:41:06
    assim, ah, os artistas estão reclamando
  • 00:41:07
    porque chegou neles agora, mas olha
  • 00:41:09
    todas as outras profissões que que isso
  • 00:41:11
    já aconteceu. Ou às vezes tu vê os
  • 00:41:13
    artistas, vocês não estão levando a
  • 00:41:15
    sério porque isso não chegou na
  • 00:41:16
    profissão de vocês ainda, né? Ah, e eu
  • 00:41:19
    acho que ambos os argumentos eles têm
  • 00:41:22
    uma certa validade,
  • 00:41:23
    porque hoje a gente tem os trabalhadores
  • 00:41:27
    muito focados às vezes na coisa que
  • 00:41:28
    afeta ele individualmente e não tem essa
  • 00:41:32
    solidariedade de entender, OK, mas
  • 00:41:35
    na realidade nós estamos todos mesmo no
  • 00:41:37
    mesmo barco. Pode ser que esteja
  • 00:41:38
    acontecendo em momentos diferentes,
  • 00:41:39
    maneiras diferentes, mas isso aqui pode
  • 00:41:41
    chegar para todo mundo, né? É uma coisa
  • 00:41:43
    que a gente tá tentando falar aqui. E no
  • 00:41:46
    canal aqui, o trabalho que eu tento
  • 00:41:48
    fazer, e eu acho que o trabalho que a
  • 00:41:50
    unidade tenta fazer no na outra
  • 00:41:51
    vertente, é falar com os trabalhadores
  • 00:41:53
    que que a gente tem o a conexão. Eu
  • 00:41:56
    tenho a conexão com trabalhadores de
  • 00:41:57
    tecnologia, principalmente, né? Eu sou
  • 00:42:00
    desenvolvedor. Então, quando eu tô
  • 00:42:01
    falando sobre isso, eu entendo como é
  • 00:42:03
    que é o dia a dia, eu entendo as coisas
  • 00:42:04
    que nos afetam. Quando a gente fala
  • 00:42:05
    sobre outros assuntos, como por exemplo
  • 00:42:07
    da arte, eu tento ouvir o que os
  • 00:42:08
    trabalhadores da arte estão falando,
  • 00:42:10
    tento trazer as pessoas aqui. E eu acho
  • 00:42:13
    que o que seria importante era, ao invés
  • 00:42:15
    da gente ficar apontando o dedo na cara
  • 00:42:16
    um do outro e dizendo: "Mas você não me
  • 00:42:18
    apoiou ou você não vai me apoiar ou você
  • 00:42:20
    só tá fazendo isso porque você não
  • 00:42:21
    entende". A gente precisa ter essa essa
  • 00:42:23
    conversa e fazer as pessoas entenderem,
  • 00:42:25
    porque potencial a gente tem para
  • 00:42:27
    entender, né? Não sei o que que tu acha,
  • 00:42:28
    Carlos. A gente tenta dizer que o que
  • 00:42:29
    acontece hoje assim vai acontecer com
  • 00:42:33
    outras pessoas, não só não como um tom
  • 00:42:35
    de ameaça, mas como um tom de tipo,
  • 00:42:38
    cara, isso aqui é um problema real que
  • 00:42:42
    você talvez que seja, sei lá, uma
  • 00:42:44
    profissão como um advogado, médico, né?
  • 00:42:48
    Não não sinta hoje, mas vai acabar
  • 00:42:51
    chegando, né? Quando eu quando eu vejo o
  • 00:42:53
    vídeo de eh influencers feitos por IA,
  • 00:42:56
    eu falo assim: "Cara, tá aí uma
  • 00:42:59
    profissão que as pessoas não fazem ideia
  • 00:43:02
    que a qualquer momento pode ser acabar
  • 00:43:04
    isso, né? Porque é o sonho
  • 00:43:07
    de das marcas, né? É um é um uma pessoa
  • 00:43:11
    que nunca vai causar um problema, nunca
  • 00:43:13
    vai se envolver numa polêmica, né? Que
  • 00:43:15
    vai que a a empresa vai ter que soltar
  • 00:43:18
    uma nota, né? É algo assim do tipo,
  • 00:43:20
    cara, o que tá acontecendo com a gente
  • 00:43:22
    hoje é só o começo, né? Isso vai chegar
  • 00:43:26
    em mais profissões. E a gente tem que
  • 00:43:29
    pensar numa sociedade. E é por isso que
  • 00:43:31
    é importante a
  • 00:43:33
    participação na discussão do projeto de
  • 00:43:35
    lei 2338, que vai se iniciar esse ano no
  • 00:43:39
    Congresso, né? Foi aprovado no Senado
  • 00:43:41
    ano passado, pra gente entender que
  • 00:43:43
    tipo, olha, como que a gente vai
  • 00:43:45
    conviver com essas tecnologias, né? E e
  • 00:43:49
    ainda tem ainda tem espaço para para se
  • 00:43:52
    para se organizar, principalmente porque
  • 00:43:54
    eh o texto anterior, o o em algum
  • 00:43:57
    momento do texto, ele era muito ele
  • 00:43:59
    tinha muitas proteções para
  • 00:44:01
    trabalhadores, como eh a empresa não
  • 00:44:04
    poderia demitir em massa para colocar
  • 00:44:06
    inteligência artificial ou então ter
  • 00:44:08
    algum certo número, né, ou ter uma
  • 00:44:10
    obrigatoriedade de oferecer um
  • 00:44:11
    treinamento antes de de demitir o
  • 00:44:14
    funcionário. Isso foi tirado do texto,
  • 00:44:16
    né? Então a gente também vai continuar
  • 00:44:18
    lutando para que não só a questão dos
  • 00:44:21
    artistas seja defendido, mas de toda a
  • 00:44:23
    sociedade, né? Porque é aquilo, né? Não
  • 00:44:26
    adianta uma classe tá ganhando se as
  • 00:44:28
    outras estão perdendo, né? No
  • 00:44:30
    fim acaba todo mundo, de um jeito ou de
  • 00:44:33
    outro
  • 00:44:35
    acaba assim complicando a situação, né?
  • 00:44:38
    E é, e pelo menos para mim, isso que é a
  • 00:44:41
    verdadeira assim consciência de classe,
  • 00:44:43
    é entender que não é só sobre eu, sobre
  • 00:44:46
    a minha profissão, né,
  • 00:44:48
    sobre tudo que tá acontecendo, assim,
  • 00:44:51
    seja um professor, seja um motorista de
  • 00:44:54
    Uber, eh seja um programador, um
  • 00:44:56
    dublador, assim, essa essa eh isso isso
  • 00:45:00
    afeta todo mundo. É.
  • 00:45:03
    Uma coisa que acho que é interessante a
  • 00:45:05
    gente pensar, que eu tento trazer às
  • 00:45:08
    vezes essa discussão aqui no canal, que
  • 00:45:10
    muitas vezes a tecnologia ela é
  • 00:45:13
    responsável, né, por roubar os empregos
  • 00:45:15
    ou por automatizar os empregos das
  • 00:45:17
    outras pessoas. E eu acho que é muito
  • 00:45:19
    importante, por exemplo, a a organização
  • 00:45:21
    dos trabalhadores de tecnologia, que eu
  • 00:45:23
    vou colocar os designers como
  • 00:45:25
    comunicação e tecnologia também, né?
  • 00:45:26
    Acho que tá muito próximo para
  • 00:45:28
    entenderem, por exemplo, a a pauta dos
  • 00:45:30
    trabalhadores de aplicativo, porque eles
  • 00:45:32
    estão intimamente ligados com a maneira
  • 00:45:33
    como a a gente desenvolve essas
  • 00:45:36
    tecnologias. E daí vocês até vão dizer:
  • 00:45:37
    "Ah, é culpa sua, você criou Uber?" Eu
  • 00:45:39
    nunca criei um Uber, tá? Nunca trabalhei
  • 00:45:41
    para eles, nem para iFood e tal, mas vão
  • 00:45:43
    dizer: "É culpa sua, você criou essas
  • 00:45:44
    tecnologias, mas a gente tá vendendo a
  • 00:45:46
    nossa força de trabalho que nem você,
  • 00:45:48
    sabe? a gente acaba, por causa das
  • 00:45:51
    nossas ações individualizadas e que tão
  • 00:45:52
    isoladas do todo, a gente acaba fazendo
  • 00:45:54
    essas ferramentas e criando isso. E no
  • 00:45:57
    caso, o programador tá tá também
  • 00:46:00
    acabando com o seu próprio trabalho, né?
  • 00:46:02
    O trabalho de programação é uma coisa
  • 00:46:03
    que a gente vai começar a ouvir falar.
  • 00:46:05
    Essas novas ferramentas já tão
  • 00:46:06
    substituindo de uma maneira muito boa,
  • 00:46:10
    um trabalho muito boa para quem não
  • 00:46:12
    precisa de programador agora. E tudo,
  • 00:46:14
    tudo vai se aplicar pra gente, você
  • 00:46:15
    aplica para os dubladores, que nem
  • 00:46:16
    falou, você aplica para vários outros
  • 00:46:18
    profissionais de TI, mas eu acho que se
  • 00:46:20
    aplica aos entregadores, motoristas de
  • 00:46:22
    aplicativo e todo mundo que trabalha na
  • 00:46:24
    escala 6x1. Por quê? Porque a
  • 00:46:26
    precarização do trabalho vai gerar essas
  • 00:46:29
    oportunidades para quem contrata a gente
  • 00:46:31
    de nos explorar, de se você não aceita
  • 00:46:34
    essas condições que tem aqui, ã, usando
  • 00:46:36
    um monte de ferramenta e trabalhando
  • 00:46:38
    várias horas, a gente tem uma pessoa que
  • 00:46:40
    aceita, porque tá cheio de de gente que
  • 00:46:42
    tá sem emprego, né? Então isso aqui é
  • 00:46:44
    muito importante. E daí eu queria
  • 00:46:45
    reiterar aqui para vocês, pessoal,
  • 00:46:47
    abraçar uma pauta universal, a pauta dos
  • 00:46:49
    trabalhadores. Muito se fala assim: "Ah,
  • 00:46:51
    vocês não entendem o trabalhador
  • 00:46:53
    específico lá que pega ônibus todo dia e
  • 00:46:55
    tal, ou você não está falando com as
  • 00:46:57
    pautas dos trabalhadores?" Eu tô falando
  • 00:46:59
    com uma pauta específica. Estamos aqui
  • 00:47:01
    falando sobre os artistas. Na maior
  • 00:47:03
    parte dos meus vídeos tô falando sobre
  • 00:47:05
    TI, né? Tô falando sobre coisas que a TI
  • 00:47:08
    mexe. Porém, a pauta universal ela ela é
  • 00:47:11
    todas as pautas juntas. Se a gente
  • 00:47:12
    tentar enxergar essa pauta de todo mundo
  • 00:47:15
    como essa pauta da pessoa estereotípica,
  • 00:47:17
    a gente tá fazendo do que idealizando o
  • 00:47:19
    que que é a classe trabalhadora do que
  • 00:47:21
    imaginando. E a gente vai tá imaginando
  • 00:47:23
    errado. E uma das maneiras que tem, não
  • 00:47:26
    é a única, é a gente ir em cada classe,
  • 00:47:29
    entender os problemas e falar sobre
  • 00:47:30
    eles, né? E se juntar com pessoas que
  • 00:47:32
    estão entendendo para pras outras, né?
  • 00:47:34
    Por isso que a gente faz esse trabalho
  • 00:47:35
    aqui no canal de chamar também pessoas
  • 00:47:37
    diferentes para conversar. a soberana
  • 00:47:39
    tem pessoas de campos diferentes, eh,
  • 00:47:41
    eh, muito diferentes atuando, mas
  • 00:47:43
    tentando pensar nessas coisas junto, né?
  • 00:47:45
    E, e é basicamente isso, assim, tem duas
  • 00:47:47
    duas coisas, né? Se você tá usando essas
  • 00:47:50
    ferramentas de ah, eu peço que você
  • 00:47:52
    reflita sobre qual uso que tá sendo
  • 00:47:54
    feito, não quer dizer que você tem que
  • 00:47:55
    parar, mas eu acho que é importante a
  • 00:47:56
    gente pensar sobre isso. E se você tá
  • 00:47:58
    puto com as pessoas que estão usando e
  • 00:48:00
    tá ostilizando as pessoas, também
  • 00:48:01
    reflita sobre a utilidade de fazer isso,
  • 00:48:03
    né? Não sei se tu quer complementar
  • 00:48:05
    alguma coisa também sobre isso, Carlos,
  • 00:48:06
    mas é é o que eu penso assim em geral.
  • 00:48:08
    Se você tá tendo que utilizar
  • 00:48:11
    inteligência artificial no seu emprego,
  • 00:48:12
    que eu acho que deve ser a maioria dos
  • 00:48:14
    casos das pessoas, que basicamente o
  • 00:48:16
    chefe chegou e disse: "Eh, começa a
  • 00:48:19
    utilizar isso daqui para gerar texto,
  • 00:48:21
    para gerar imagem". É, isso é uma
  • 00:48:23
    questão de de é é o seu trabalho, né? A
  • 00:48:26
    gente não não existe valor de julgamento
  • 00:48:30
    moral assim, né? e e a pauta dos
  • 00:48:33
    trabalhadores, né, eh ela ela,
  • 00:48:37
    digamos, uma coisa vai acaba, eu
  • 00:48:40
    acredito que vai acaba levando a outra,
  • 00:48:42
    né? Porque o o que a gente já viu hoje é
  • 00:48:45
    que a unidade ela ajudou, por exemplo, a
  • 00:48:48
    criar mais um movimento que é a unebra,
  • 00:48:50
    que é a união dos escritores
  • 00:48:52
    brasileiros, né? E assim, a minha
  • 00:48:54
    vontade era que surgisse mais movimento,
  • 00:48:56
    né? Eu sei que já existe eh sindicato,
  • 00:48:59
    né, de de programadores, mas às vezes
  • 00:49:01
    uma associação para discutir problemas
  • 00:49:03
    específicos, né, ou então de outras
  • 00:49:05
    profissões, né, como por exemplo, uma
  • 00:49:07
    uma união um sindicato de youtubers e
  • 00:49:10
    streamers que se organizam para discutir
  • 00:49:13
    questões da plataforma, né, que como,
  • 00:49:16
    por exemplo, porque que o Brasil o o
  • 00:49:18
    você recebe menos pelo seu CPM do que
  • 00:49:21
    alguém nos Estados Unidos, né? sendo que
  • 00:49:22
    aqui a gente consome tanto ou mais, né,
  • 00:49:25
    eh, horas por YouTube do quanto um
  • 00:49:28
    americano médio, né, por questões
  • 00:49:30
    específicas da classe mesmo, né? E é
  • 00:49:33
    isso, né? Eh, a gente tá junto com os
  • 00:49:35
    dubladores, tá junto com os escritores,
  • 00:49:37
    tá junto com os programadores e a gente
  • 00:49:39
    sempre vai estar disposto também a
  • 00:49:43
    qualquer outro movimento que surgir, né?
  • 00:49:45
    Porque como eu falei, é uma pauta eh
  • 00:49:47
    pauta de trabalho é praticamente uma
  • 00:49:49
    pauta universal, né? Não. E a gente não
  • 00:49:52
    não é só sobre artistas, né? Eu lembro
  • 00:49:54
    assim de eh na TV quando tinha greves,
  • 00:49:57
    né? Greves dos trabalhadores
  • 00:50:00
    metroviários, greves disso, eu lembro
  • 00:50:02
    que tinha uma uma certa sensação eh de
  • 00:50:06
    tipo, "Ah, beleza, eles estão lutando
  • 00:50:08
    pelo que ele é certo". E pouco a pouco,
  • 00:50:10
    né, você foi vendo que, tipo, não, esses
  • 00:50:13
    caras são vagabundos, só quer dinheiro,
  • 00:50:14
    não sei o quê, é só um de serviço à
  • 00:50:16
    população, né? Então a gente foi
  • 00:50:19
    perdendo. Pô, se o metrô tá, os caras do
  • 00:50:21
    metrô estão parando, é porque é a última
  • 00:50:25
    alternativa que eles têm. Eles já
  • 00:50:27
    falaram
  • 00:50:28
    com fizeram reunião, já fizeram demanda,
  • 00:50:31
    já entraram com o advogado para corrigir
  • 00:50:34
    algumas questões. Às vezes é questão do
  • 00:50:35
    tipo, galera, contrata mais gente,
  • 00:50:38
    porque a gente, tipo, não consegue
  • 00:50:40
    oferecer um serviço bom paraa população
  • 00:50:42
    com esse com esse com essa quantidade de
  • 00:50:45
    funcionários. e a empresa fala assim,
  • 00:50:47
    não, né? Então, então e eh então assim,
  • 00:50:51
    eu espero, né, que com pautas de
  • 00:50:53
    trabalho elas, como você colocou, sejam
  • 00:50:56
    universais, né, se torn universais
  • 00:50:58
    novamente, né? É, e a única coisa que eu
  • 00:50:59
    queria pontuar que eu esqueci aqui, é
  • 00:51:01
    que esse negócio de não encher o saco
  • 00:51:03
    das pessoas, não utilizar meio que não
  • 00:51:05
    vale para marcas, né, para políticos,
  • 00:51:08
    para pessoas públicas, porque essas
  • 00:51:10
    pessoas que fazem parte do discurso
  • 00:51:11
    público, eu acho que é válido tu dizer
  • 00:51:13
    assim: "Ó, pessoal, não use essa arte".
  • 00:51:15
    tá aqui, sabe? Não dei crédito e tal.
  • 00:51:17
    Acho que isso é válido. É uma maneira
  • 00:51:19
    que eu sei que o Unidade tem buscado
  • 00:51:22
    também fazer ativismo e eu acho que acho
  • 00:51:25
    que é bem válido. E queria pedir pro
  • 00:51:27
    Carlos, então só falar umas últimas
  • 00:51:29
    palavras sobre unidade e vamos
  • 00:51:31
    encerrando aqui. Ah, eu peço que caso
  • 00:51:33
    você ainda não conheça a unidade, né,
  • 00:51:34
    mesmo o seu público é muito mais
  • 00:51:37
    desenvolvedores, né, programadores, né,
  • 00:51:40
    eh se quiser conhecer a unidade, né, a
  • 00:51:41
    gente tem eh muitos grupos, né, que se
  • 00:51:44
    organizam no desenvolvimento de jogos.
  • 00:51:47
    Se você quiser auxiliar a unidade como
  • 00:51:49
    um voluntário, né, mesmo para auxiliar
  • 00:51:52
    nessa questão técnica, né, porque a
  • 00:51:54
    gente é de humanas, né, a gente se
  • 00:51:55
    esforça ali na algumas questões eh para
  • 00:51:58
    entender a as inteligências artificiais,
  • 00:52:01
    mas às vezes alguém com algum domínio
  • 00:52:03
    quer ajudar nessa luta, né, explicar,
  • 00:52:06
    né, qual que é a diferença dessa nova
  • 00:52:08
    atualização, né, isso vai agregar muito
  • 00:52:10
    a gente, né? Então, eh, a gente passou
  • 00:52:14
    recentemente de 10.000 seguidores, né?
  • 00:52:16
    Você pode ser desenvolvedor, conhece
  • 00:52:18
    alguém que que desenha, ainda não ouviu
  • 00:52:20
    falar da gente, quiser mandar também
  • 00:52:23
    esse vídeo, né, e conhecer mais unidade,
  • 00:52:25
    a gente estamos aí. Beleza? Muito
  • 00:52:27
    obrigado. Finalizando aqui, valeu a
  • 00:52:29
    todos. Muito obrigado, Carlos. Muito
  • 00:52:31
    obrigado à unidade.
  • 00:52:34
    [Música]
  • 00:52:37
    [Aplausos]
الوسوم
  • IA
  • arte
  • dereitos autorais
  • precarización
  • solidariedade
  • racismo algorítmico
  • educación
  • movemento Unidade
  • tendencias
  • arte dixital