Araweté (Murilo Santos 1992) - Documentário

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https://www.youtube.com/watch?v=mgePyh8Dsrc

الملخص

TLDRO video relata a mitoloxía do pobo araweté, que comeza coa convivencia de humanos e deuses antes da separación do ceo e da terra, causando un diluvio que deixou só a uns poucos sobreviventes, os ancestros da humanidade actual. A partir deste evento, os humanos quedaron sozinhos no 'mundo do medio', mentres que os deuses subiron ao ceo e se converteron en seres poderosos e canibais. As almas dos mortos retornan ao ceo, onde son renacidas como deuses, excepto os guerreiros que alcanzan a divindade sen ser devorados. O video tamén explora a vida cotiá dos araweté, que se dedican á caza, pesca e agricultura, así como ás súas tradicións culturais.

الوجبات الجاهزة

  • 🌌 A separación entre humanos e deuses provocou un diluvio.
  • 🥇 Só uns poucos sobreviventes humanos son os ancestros actuais.
  • 🌊 O mundo do medio é un espazo deixado polos deuses.
  • 👼 As almas regresan ao ceo para ser renacidas.
  • 🎉 A celebración do cauim é central na cultura araweté.
  • 🐟 A caza e a pesca son actividades fundamentais.
  • 🌱 A agricultura, especialmente o millo, é vital para a subsistencia.
  • 🎨 As resinas e tintes da natureza son usados na arte.
  • 🛡️ O arco e a flecha simbolizan a masculinidade e a tradición.
  • 🌳 As madeireiras e a contaminación son ameazas para a cultura predadora.

الجدول الزمني

  • 00:00:00 - 00:05:00

    No principio, humanos e deuses convivían xuntos, pero a separación provocou un diluvio que destruiu a terra, deixando só a tres sobreviventes: dous homes e unha muller, que son os ancestros da humanidade actual. Os humanos quedaron abandonados polos deuses e a terra, dividida, presentaba marcas visibles do cosmos, como as pedras que se crían fragmentos do ceo.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Os antigos habitantes do ceo, os máis, eran descritos como seres perfectos e inmortais, adornados e perfumados, que se alimentaban das almas dos mortos que tiñan que ser devorados antes de ser resucitados. Só os guerreiros se convertían en deidades sen a devoración. Os cánticos dos pajés servían para recordar a memoria dos falecidos.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A xente araweté vive na rexión do medio río Xingu e mantén a vida a través da caza, pesca e recollida. Durante unha expedición, os pescadores utilizan o timbó para atrapar peixes, creando barrancos para impedir que escapasen, mantendo así a tradición de subsistencia de seu pobo.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A agricultura, cuxo principal produto é o millo, convértese na base da subsistencia dos araweté, marcando un cambio na súa forma de vida. As mulleres son responsables da preparación dos alimentos e mercancías, usando vestimentas tradicionais feitas de algodón tingido de urucum, mentres os homes practican a caza e a guerra.

  • 00:20:00 - 00:29:23

    O contacto dos araweté co mundo exterior trouxo desafíos, como enfermidades e conflictos, que reduciron a súa poboación. A intervención de organismos estatais e madeireiras ameaza a súa terra e cultura. A figura dos pajés segue sendo fundamental, mantendo a conexión entre o ceo e a terra diante destas adversidades.

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الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • Quen son os araweté?

    Os araweté son un pobo nativo que vive na rexión do medio río Xingu, no estado do Pará, Brasil.

  • Cales son os principais produtos agrícolas dos araweté?

    O principal produto agrícola dos araweté é o millo.

  • Como se desenvolven as festividades entre os araweté?

    As festividades son colectivas, destacando a cauinagem, onde se consume bebida fermentada e se realizan danzas e cantos.

  • Cal é a relación entre humanos e deuses na mitoloxía araweté?

    Na mitoloxía, os humanos foron abandonados polos deuses, pero as almas despois da morte son devoradas e renacen como seres divinos.

  • Como afecta a modernidade a vida dos araweté?

    A vida dos araweté enfréntase a invasión de terras por madeireiras e a contaminación dos ríos debido a actividades como a minería.

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الترجمات
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التمرير التلقائي:
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    e no começo os humanos e os deuses
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    moravam todos juntos
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    [Música]
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    oi bom dia insultado por sua esposa
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    humana o deus arena me abandonou a terra
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    já tomou seu chocalho de pajé e começou
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    a cantar em
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    e o solo de pedra onde estava subiu as
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    alturas formando o firmamento
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    e junto com arame subiram muito os
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    outros mais os deuses
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    com a separação do céu e da terra causou
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    uma catástrofe privada de seus alicerces
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    a terra se dissolveu sobre as águas de
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    um dilúvio
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    em apenas dois homens e uma mulher se
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    salvaram eles são os ancestrais da
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    humanidade atual
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    a convulsão provocada pelo dilúvio
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    alguns mãe afundaram na agora e hoje
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    moro em ilhas de um grande rio
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    subterrâneo
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    e os humanos foram abandonados e
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    deixados para trás pelos deuses ficaram
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    no mundo do meio
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    [Música]
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    e as marcas da divisão do cosmos estão
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    em toda parte os morros de pedra que
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    ponto uma floresta são fragmentos do céu
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    que se ele ganhou
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    [Música]
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    que as pedras do igarapé ipixuna ainda
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    guardam as pegadas dos mais tudo no céu
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    é imperecível é perfeito para lá foi o
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    que de melhor havia no mundo
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    e os mãe habitantes do céu são como nós
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    porém mais pérolas e mais fortes estão
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    simples esplendidamente pintados de
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    jenipapo enfeitados com tema de putinga
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    e arara e perfumadas com resinas da mata
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    celeste
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    e os mais são imunes à doença ea morte
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    eles levaram consigo a ciência da eterna
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    juventude
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    e perfeitos eles são também perigosos os
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    mais são deuses canibais
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    [Música]
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    e abandonados como tudo que ficou na
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    terra os humanos porém reencontraram os
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    mais após a morte ao chegar ao céu as
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    almas dos mortos são devorados pelos
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    mais depois de um banho mágico são
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    ressuscitados e tornam-se semelhantes
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    aos deuses e
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    e somente os guerreiros ao morrerem
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    transforme assim seres divinos sem
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    passar pela prova da devoração
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    e o canto dos pajés traz aos vivos a voz
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    daqueles que se foram deuses e monstros
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    mantendo viva a memória da humanidade
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    em usar a mente ser um povo tupi da
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    região do médio rio xingu no estado do
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    pará
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    hoje vivem há muitas gerações nas
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    florestas de terra firme em aldeias
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    longe dos grandes rios passam boa parte
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    do ano em expedições de caça pesca e
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    coleta
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    e no final do verão de 1990 e um pouco
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    antes das grandes chuvas algumas
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    famílias foram pescar no igarapé quase
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    seco a um dia de caminhada da aldeia
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    [Música]
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    e o acampamento erguido junto aos locais
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    mais profundos do leito do igarapé onde
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    a água fica represado durante a seresta
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    e aí
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    a fazer o fogo é a primeira providência
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    um pouco tempo os tapetes são
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    construídos com folhas de babaçu
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    amarradas com cipós e
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    e aí
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    eu quero um
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    e aí
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    e aí
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    e na manhã seguinte usou no ensaio para
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    inspecionar os porções de água parada
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    nas redondezas e tirar o timbó um cipó
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    que batido enxaguado entorpece os peixes
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    hummm hummm hummm hummm
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    e aí
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    e aí
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    e são necessárias horas de trabalho para
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    que o timbó comece a fazer efeito a
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    da capa
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    e os peixinhos aparecem primeiro que são
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    fechados pelas crianças
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    e para impedir que os peixes escapem são
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    construídas pequenas barragens com
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    folhas de babaçu
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    e aí
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    e aí
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    e voltando ao acampamento os peixes são
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    bloqueados
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    a acampar durante a seca é tempo também
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    estará contagem
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    e aí
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    e a descoberta de uma árvore de tire
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    perto do acampamento atrair algumas
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    mulheres a resina perfumada dessa árvore
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    serve de base para pintura com urucum
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    e aí
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    a fragância do itiri é um dos símbolos
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    do mundo celeste
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    eu quero a música da mulher eu posso
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    cozinhar não tinha razão saiu do grupo
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    e eu já tá tirando agora vamos lá
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    a agricultura é a base da subsistência
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    do povo de ipixuna e o milho o seu
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    produto principal é
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    e aí
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    bom dia a colheita do milho verde no
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    final da estação chuvosa é o início do
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    ano araweté nesse tempo todos retornam à
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    aldeia e ensinando uma fase de vida mais
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    sedentária
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    a carne vai nunca tá nunca estou aqui
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    não tenho aqui não faço
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    é verdade que ele já panair e
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    e a farinha de milho torrado com carne
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    de caça o peixe é refeição preferida
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    e as mulheres passam a maior parte de
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    seu tempo na aldeia preparando milho e
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    processando algodão para fazer roupas
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    redes
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    e aí
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    g1
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    e aí marisa whatsapp e
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    o zé rico e até br1
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    e aí
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    e elas usam tradicional mente uma roupa
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    de quatro peças de algodão tingidos de
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    urucum típica dos araweté f
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    e aí
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    nem todo homem desde pequeno para sempre
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    a mão seu arco e flecha símbolo da
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    masculinidade ostentado nas situações
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    mais cotidianas
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    o motivo de orgulho o arco e as flechas
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    são usados para caçar pescar guerrear e
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    dançar nos rituais
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    é feito de paudaco aplainando conformam
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    de dente de cotia o arco é amolecido com
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    óleo de babaçu aquecido ao fogo e
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    curvado com habilidade
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    e aí no youtube telefone desligado e
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    oi amiga
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    e aí
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    e a flecha de ponta de taquara lance
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    holanda e informada com penas de gavião
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    real é para caça de animais de grande
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    porte e para a guerra as de ponta de
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    osso ou de madeira dura com penas de
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    mutum são para matar peixes e outros
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    animais pequenos
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    os filhotes de animais são capturados e
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    criados na aldeia com bichos de
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    estimação
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    [Música]
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    e aí
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    e aí
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    e os homens sem frequentemente para
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    caçar e pescar e
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    e a caça com espingarda é uma
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    alternativa ao uso tradicional do arco e
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    flecha e
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    oi eu queria um
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    [Música]
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    [Aplausos]
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    e aí
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    e aí
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    ah lembrou de mim nova aba no time
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    espanhol não é
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    g1
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    os jogos desenhos animados ganhei um
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    [Música]
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    e aí
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    e aí
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    [Música]
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    e aí
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    e a pescaria nos lagos próximos a aldeia
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    com armadilha de talos de balanço é um
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    momento de grande diversão para todos
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    e ele espera aí ó
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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    g1
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    [Música]
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    e aí
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    e aí
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    eu não sou eu não
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    e aí
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    [Música]
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    é a vida na aldeia é marcada por grande
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    atividade virtual e a maior cerimônia
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    coletiva abaeté é o cauim do milho a
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    família que promove a cauinagem usam
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    livro da sua roça para fazer uma grande
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    quantidade de bebida fermentada
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    e durante a festa todos os homens da
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    aldeia derem dançam e cantam canções que
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    um grande guerreiro aprendeu do espírito
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    de um inimigo morto 1
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    e aí
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    e ai ai ai ai ai ai
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    e a tradição oral até fala de uma fuga
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    constante perseguidos por inimigos mais
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    poderosos como os kayapó e os parakanã
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    e é provável que usar até seja uma parte
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    de uma grande que resistiu a catequese
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    dos jesuítas no século 17 há cerca de 40
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    anos eles fizeram sua última migração em
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    direção ao chegou
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    [Música]
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    e eles dizem viver agora na beira da
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    terra a partir de 1970 sertanistas da
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    funai chegaram a região juntamente com
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    as máquinas e trabalhadores que
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    iniciavam a construção da rodovia
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    transamazônica
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    a instalar um posto de atração ipixuna
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    um afluente do xingu
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    a usar até chegaram a visitar o porto da
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    funai mas durante vários anos não
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    permitiram que os sertanistas fossem as
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    suas aldeias os então misteriosos índios
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    do ipixuna foram notados pela sua pele
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    clara e pela cor dos olhos no início de
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    76 cansados de fugir usaram até
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    decidiram sair na beira do xingu e
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    amansar os brancos chegando à beira do
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    grande rio usar aletheia acamparam
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    próximo as costas de ribeirinhos
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    imediatamente adoeceram de gripe e
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    conjuntivite infecciosa os sertanistas
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    da funai chegaram depois e convenceram
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    os araweté a se transferir para o posto
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    do alto ipixuna
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    já começou então uma caminhada pela mata
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    15 18 dias dizimou um terço da população
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    os sertanistas não tinham comida nem
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    remédios dezenas de índios morrem no
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    caminho fracos da gripe diz nutridos e
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    cegos pela conjuntivite
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    e o raimundinho eu quero sertanista
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    assim tava já apavorado né tava
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    apavorada apavorado que acabou o rancho
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    e tal aí ele tava apavorada aí queria
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    largar todo mundo aí no meio da mata nem
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    queria vir embora porque ele ninguém
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    tinha mais ninguém tinha mais farinha
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    ninguém tinha mais sal gente tinha mais
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    açúcar ninguém tinha mais nada ruim
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    ficava cego' não podia andar
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    eu quero jeito morrer de fome sempre dia
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    em diante não é conseguir viajar só foi
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    ficando a metade chegando tudo fran
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    fraco doente e com conjuntivite 5 meses
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    depois um sertaneja percorreu com alguns
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    vídeos parte da trilha seguida na
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    desastrosa caminhada encontraram dezenas
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    de ossadas
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    e foi na volta seu passeio na pelo
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    caminho que os viu eram do xingu que eu
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    encontrei essa alçada todinha que adulto
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    ea criança que a mulher tinha gente tava
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    tinha arrumado a rede morreu dentro da
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    rede lá na sua o gerson dentro da rede
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    os 30 anos anteriores ao contato a
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    maioria das mortes tinha como causa
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    conflitos com tribos inimigas
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    principalmente os kayapó
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    ah mas nem todos usar a vai ter
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    desaparecido sem ataques inimigos foram
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    mortos
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    o filho do pai rico mostra o antropólogo
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    eduardo viveiros de castro uma foto de
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    moira we que vive há muitos anos na
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    aldeia dos seus captores os paracanã do
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    bonjardim
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    a usar até sobreviventes das várias
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    aldeias mudaram para uma única aldeia em
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    torno de um posto da funai na beira do
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    ipixuna
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    g1
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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    a esta aldeia foram atacados pelo
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    maracanã duas vezes em 83 periodicamente
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    usaram e te entrega o seu artesanato ao
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    chefe do posto da funai em troca de
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    alguns bens vindos da cidade
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    há 15 anos depois do contato usar a
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    umectação hoje 205 ele se recuperaram
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    demograficamente e estão crescendo mas
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    enfrentam novos problemas
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    e a funai interditou o território é no
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    final de 87 mas a decisão não saiu do
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    papel em julho de 1988 madeireiros
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    invadiram a área em candidatar-se
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    o parque do tucumã as madeireiras ver
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    aqui em mágico abriram centenas de
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    quilômetros de estradas nas terras dos
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    paracanã e dos araweté e retiraram uma
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    quantidade incalculável de árvores de
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    mogno né
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    e aí
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    e aí
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    e aí
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    é contra o polo o eduardo viveiros de
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    castro que conhece os araweté desde 1981
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    voltou ao ipixuna com uma equipe do cd
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    em outubro de 91 um objetivo desta
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    viagem era reencontrar os araweté
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    avaliar a situação atual da área diante
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    do assédio das madeireiras e fazer uma
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    documentação para montagem de uma
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    exposição em são paulo
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    [Música]
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    há três meses depois 2 horas até que vem
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    pela primeira vez a são paulo e ao rio
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    de janeiro para conhecer as aldeias
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    principais dos camarão i
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    [Música]
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    e aí
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    e quando a equipe do seu diva although
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    tuna e março de 1992 usaram até poderão
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    assistir as cenas registradas em vídeo
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    na viagem anterior que na visita as
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    cidades
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    e aí
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    e nessa ocasião eram visíveis os sinais
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    na região de uma nova ofensiva das
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    madeireiras sobre o território ureter
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    [Música]
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    e aí
  • 00:26:57
    e aí
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    e é também o madeireiro
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    e aí
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    a imagem de 1992 o governo federal
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    decidiu reconhecer o território horária
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    é através de uma portaria de delimitação
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    assinada pelo ministro da justiça
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    a massa área ainda não foi demarcada e
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    as empresas madeireiras continuam a
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    invadir lá
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    oi oi
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    e aí
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    e aí
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    e além das madeireiras duas ameaças que
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    pesam sobre o futuro dos araweté a
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    inovação de parte das suas terras pelos
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    reservatórios planejados do complexo
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    hidrelétrico do xingu e os garimpos
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    clandestinos de ouro que já poluem os
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    rios nas terras vizinhas dos paracanã e
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    dos kayapó xikrin do bacajá a
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    e aí
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    e o ar ai o mesmo instrumento com que os
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    maias vieram céu no começo dos tempos é
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    a principal ferramenta dos pajés
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    o usaram até acreditam que um dia o céu
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    pesado de tantos mortos cairá sobre a
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    terra
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    e ninguém sabe quando o mundo assim
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    terminará
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    e enquanto isso os pajés mantém a
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    ligação entre o céu ea terra
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    [Música]
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    e aí
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    e aí
الوسوم
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