00:00:00
E aí
00:00:00
[Música]
00:00:09
E aí
00:00:12
E aí
00:00:14
E aí
00:00:17
E aí
00:00:19
[Música]
00:00:22
E aí
00:00:24
E aí
00:00:25
[Música]
00:00:28
E aí
00:00:30
E aí
00:00:32
E aí
00:00:33
[Música]
00:00:34
E aí
00:00:35
[Música]
00:00:40
E aí
00:00:43
E aí
00:00:45
E aí
00:00:47
E aí
00:00:50
[Música]
00:00:53
E aí
00:00:54
[Música]
00:01:00
bom
00:01:00
[Música]
00:01:02
e nós vamos agora para segunda parte do
00:01:05
livro
00:01:06
gêneros textuais no ensino de língua no
00:01:10
que diz respeito aos gêneros textuais
00:01:12
pessoal Marco se percebeu que nas
00:01:16
últimas duas décadas principalmente
00:01:19
mais novamente na última década a gente
00:01:23
vem tendo um grande volume de Pesquisas
00:01:27
no âmbito dos gêneros textuais né
00:01:29
abordando os gêneros textuais é como se
00:01:32
estivesse aqui é uma moda né no universo
00:01:36
da pesquisa acadêmica pesquisar os
00:01:38
gêneros textuais e assim com o estudo
00:01:41
dos gêneros não é novo mas ele está na
00:01:44
moda Então seria uma ingenuidade achar
00:01:47
que o estudo dos gêneros textuais se
00:01:50
resume né Aos as últimas décadas do
00:01:54
século 20 a expressão gênero na tradição
00:01:57
ocidental esteve ligada ao e
00:02:01
literários cuja análise se inicia com
00:02:04
Platão e vai se concretizar com
00:02:06
Aristóteles passando por Horácio e
00:02:09
Juliano passando pela idade média pelo
00:02:13
renascimento pela modernidade até chegar
00:02:15
nos primórdios do século 20 pelo que nós
00:02:18
temos atualmente essa noção de gênero
00:02:20
não se vincula mais a
00:02:23
literatura gênero hoje é facilmente
00:02:26
usado para se referir a uma categoria
00:02:29
distintiva de discurso de qualquer tipo
00:02:31
seja ele falado ou escrito seja ele com
00:02:35
aspirações literárias ou sem aspirações
00:02:37
literárias é com Aristóteles que a gente
00:02:40
vai ter aqui uma teoria mais sistemática
00:02:42
sobre gêneros e sobre a natureza do
00:02:45
discurso em Sua obra retórica nós vamos
00:02:48
ter aqui três elementos que compõem o
00:02:50
discurso aquele que fala aquilo sobre o
00:02:53
que se fala e aquele a quem se fala
00:02:56
teremos três tipos de o vinde ou a dor
00:03:00
que Olha o presente Assembleia que olha
00:03:03
o futuro e o juiz que julga sobre coisas
00:03:06
passadas e a esses 3 tipos de julgamento
00:03:10
Aristóteles associa três gêneros de
00:03:12
discurso retórico pescoço deliberativo
00:03:15
discurso judiciário e o discurso
00:03:18
demonstrativo do ponto de vista
00:03:20
funcional discurso deliberativo servir
00:03:23
para aconselhar ou desaconselhar e
00:03:26
voltava-se para o futuro teremos aqui
00:03:29
com uma tipologia predominante na
00:03:30
pessoal tipologia injuntiva já o
00:03:33
discurso judiciário ele tem a função de
00:03:36
acusar ou defender e se reflete sobre o
00:03:38
passado enquanto o discurso
00:03:40
demonstrativo tem um caráter epidítico
00:03:43
ou seja de elogio ou censura situando-se
00:03:48
na São presente Essa visão de
00:03:50
Aristóteles sobre as estratégias e as
00:03:53
estruturas dos gêneros foi desenvolvida
00:03:55
amplamente na Idade Média tornou-se
00:03:57
Inclusive a infância e pela qual a
00:03:59
Record o envolveu e propiciou a tradição
00:04:03
estrutural
00:04:04
Aristóteles distinguiu entre a epopeia a
00:04:08
tragédia a comédia cujos tratados foram
00:04:11
conservados
00:04:12
extinguiu também a alérgica o ditirambo
00:04:16
e a citar estica cujas análises se
00:04:20
perderam
00:04:21
e hoje eu estudo dos gêneros textuais
00:04:23
está na moda mas em perspectiva
00:04:26
diferente dessa perspectiva de
00:04:27
Aristóteles análise de gêneros textuais
00:04:30
hoje considera mais uma perspectiva
00:04:33
multidisciplinar ela engloba uma análise
00:04:36
do texto e do discurso e uma descrição
00:04:39
da língua e visão da sociedade e ainda
00:04:42
tenta responder a questões de natureza
00:04:44
sociocultural no uso da língua de
00:04:47
maneira geral os gêneros seriam portanto
00:04:50
uma forma de ação social eles são um
00:04:53
artefato cultural uma parte importante
00:04:57
né que integra a estrutura comunicativa
00:05:00
de nossa sociedade é importante a gente
00:05:03
não entender aqui os gêneros como
00:05:05
modelos estantes né como modelos
00:05:08
imutáveis que não sofrem modificações as
00:05:12
suas estruturas pessoal são flexíveis
00:05:16
sendo constituídas e constitui também né
00:05:20
as próprias o socorre na sociedade no
00:05:24
Brasil que se tem notado uma Norma e
00:05:26
proliferação de trabalhos principalmente
00:05:28
desenvolvido sob a influência da escola
00:05:31
de Genebra né com influências De bakhtin
00:05:34
combatiam autor que apenas fornece
00:05:37
subsídios teóricos de ordem macro
00:05:39
analítica pela despeje Analisa muito a
00:05:43
questão do discurso né a
00:05:46
ideologia que acaba permeando discurso e
00:05:50
consequentemente vai vai constituir a
00:05:53
própria consciência né ou anunciado como
00:05:56
sendo um enunciado ideológico é
00:05:59
praticamente uma espécie de bom senso
00:06:01
teórico né partir de batim quando se
00:06:05
estuda o gênero textual pois bem a uma
00:06:09
das teses centrais Aqui é do livro é de
00:06:12
que nós não podemos nos comunicar verbal
00:06:14
Mente sem nos utilizarmos aqui de um
00:06:17
gênero textual toda manifestação verbal
00:06:20
se das o meu de textos realizados em
00:06:24
algum gênero
00:06:26
bom então a comunicação verbal se é
00:06:28
possível por algum gênero textual Então
00:06:31
vamos ter aqui gênero textual Como o
00:06:34
centro né no trato sociointerativo da
00:06:38
produção linguística pode dominamos um
00:06:40
gênero textual não dominamos uma forma
00:06:42
linguística e sim uma forma de realizar
00:06:45
linguisticamente objetivos específicos
00:06:49
em situações sociais particulares como
00:06:52
afirmou Jean pode roncar
00:06:54
apropriação dos gêneros É um mecanismo
00:06:56
fundamental de socialização em quando
00:07:00
nós falamos de gênero textual é
00:07:01
importante a gente também falar de tipo
00:07:03
textual né apesar de aqui ali nós nos
00:07:06
depararmos com a utilização desses dois
00:07:10
termos como sempre sinônimos né gênero
00:07:13
textual tipo textual a ideia que ia nós
00:07:17
fazermos esta diferenciação o tipo
00:07:20
textual diz respeito a sequência
00:07:22
linguística dos textos não como esses
00:07:25
textos e
00:07:27
materializados e quando a gente se
00:07:29
depara com essas sequências linguísticas
00:07:32
não consiste tipos textuais é comum a
00:07:36
gente encontrar aqui entre 56 ou mesmo
00:07:39
Sete Tipos textuais
00:07:42
e é muito comum nos depararmos com o
00:07:45
tipo dos tipos textuais narrativo
00:07:47
argumentativo
00:07:49
expositivo
00:07:51
descritivo e injuntivo o conjunto de
00:07:55
categorias para designar tipos textuais
00:07:57
e bastante limitado e sem tendência a
00:08:00
aumentar agora quando a gente depara com
00:08:03
a ideia de gênero textual né aí eles
00:08:05
seriam incontáveis são os textos que nós
00:08:08
encontramos em nossa vida diária e que
00:08:10
apresentam padrões sociocomunicativos
00:08:13
característicos definidos por
00:08:15
composições funcionais
00:08:17
objetivos enunciativos e estilos
00:08:20
concretamente realizados na integração
00:08:23
de forças históricas e nós podemos
00:08:26
encontrar gêneros textuais as suas
00:08:27
formas escritas ou orais
00:08:29
temos aqui exemplos como o telefonema o
00:08:33
sermão carta comercial
00:08:35
romance bilhete reportagem aula
00:08:38
expositiva lista de compras enfim e a
00:08:41
ideia de domínio ao vivo constitui muito
00:08:44
mais uma esfera da atividade humana no
00:08:47
sentido baratinhando do termo do que é
00:08:50
um princípio de classificação de textos
00:08:52
indicam instâncias discursivas são por
00:08:55
exemplo discurso jurídico discurso
00:08:58
jornalístico discurso religioso na então
00:09:02
discurso jornalista jornalístico ele tem
00:09:05
as suas características assim como
00:09:06
discurso jurídico nessas características
00:09:08
se refletem no ambiente lexical nas
00:09:12
palavras que são utilizadas temos
00:09:14
palavras que são próprias dessa desse
00:09:17
discurso jurídico dessa formação
00:09:19
discursiva
00:09:20
vamos de gêneros textuais que são muito
00:09:24
próprios né e determinadas formações
00:09:27
discursivas Pois então assim como partir
00:09:30
nós entendemos aqui que todas atividades
00:09:33
humanas estão relacionadas ao uso da
00:09:37
língua e Essas atividades humanas se
00:09:39
efetivam através de enunciados sejam
00:09:42
eles e o inscritos então não se pode
00:09:46
tratar o gênero de discurso
00:09:48
independentemente de sua realidade
00:09:50
social e de sua relação com as
00:09:52
atividades humanas pois bem pelo que nós
00:09:54
vimos aqui gêneros não são entidades
00:09:57
formais eles são entidades comunicativas
00:10:01
nas quais predominam os aspectos
00:10:04
relativos à funções
00:10:06
propósitos ações e conteúdos as
00:10:09
distinções entre um gênero e outro não
00:10:12
são predominantemente linguísticas mas
00:10:14
sim funcionais já os critérios para
00:10:17
distinguir os tipos textuais são
00:10:19
linguísticos e estruturais de modo que
00:10:22
os gêneros são designações só seu
00:10:25
retóricas e os tipos são designações
00:10:28
teóricas os gêneros textuais são
00:10:30
dinâmicos de complexidade variável e não
00:10:33
sabemos ao certo se é possível contá-los
00:10:35
pois como eles são sócio-históricos e
00:10:38
variáveis não há como fazer uma lista
00:10:40
fechada que dificulta ainda a
00:10:42
classificação é importante a gente
00:10:45
destacar que não há uma dicotomia entre
00:10:48
gênero e tipo né ou seja o tipo seria o
00:10:51
lado contrário do gênero não
00:10:54
gênero textual e tipo textual né eles
00:10:58
têm uma relação de complementaridade
00:11:00
ambos co existem e não são dicotômicos
00:11:05
todos os textos realizam um gênero e
00:11:09
todos os gêneros realizam sequências
00:11:11
tipológicas diversas e Como se dá a
00:11:14
relação entre gêneros né nós nos
00:11:17
encontramos é muito comum a gente
00:11:18
comprar principalmente no universo
00:11:20
publicitário a mistura de gêneros tendo
00:11:23
que a denominação de intertextualidade
00:11:25
tipologica para designar Esse aspecto de
00:11:29
hibridização ou mescla de gêneros em que
00:11:33
um gênero assumir a função de outro
00:11:35
marcou os que preferem utilizar a
00:11:37
expressão intergenericidade
00:11:40
nós podemos encontrar por exemplo o
00:11:42
gênero publicidade né com formato de
00:11:46
outro uma bula de remédio em princípio
00:11:49
isso não deve trazer dificuldade para a
00:11:51
interpretabilidade já que Império
00:11:54
predomina a função sobre a forma na
00:11:57
determinação interpretativa do gênero
00:11:59
Então o que vai predominar aqui pessoal
00:12:01
é a função na qual foi qual foi o
00:12:04
propósito comunicativo de quem escreveu
00:12:06
eu posso por exemplo me deparar com um
00:12:10
convite para casamento não é sendo
00:12:14
veiculado no formato de um de uma de uma
00:12:17
reportagem né mas aí qual seria o
00:12:20
propósito comunicativo na função é
00:12:24
justamente convidar né claro que não
00:12:26
formato de uma reportagem gente tem aqui
00:12:29
algo que chama atenção né mas a função
00:12:33
aqui no caso é o convite né convidar
00:12:37
então nessa intergenericidade nós temos
00:12:41
um gênero com as e de outro nesse caso
00:12:44
específico nós teríamos a uma reportagem
00:12:48
né com a função de um convite no caso da
00:12:53
heterogeneidade tipológica nós temos um
00:12:56
gênero com a presença de vários tipos
00:12:58
textuais né é muito comum a gente se
00:13:01
deparar com o romances né é que trazem
00:13:05
vários tipos textuais narrativo
00:13:07
descritivo argumentativo né em um mesmo
00:13:11
gênero textual nós podemos encontrar
00:13:13
vários tipos textuais temos aqui um
00:13:16
exemplo de um artigo de opinião na forma
00:13:19
de um poema um novo José de Josias de
00:13:23
Souza São Paulo calma José a festa não
00:13:27
recomeçou na luz não acendeu a luz não
00:13:30
esquentou o malandro amoleceu mas se
00:13:34
voltar a pergunta E agora José diga hora
00:13:37
de um monte agora cam de Sus Continua
00:13:41
sem mulher continua sendo e continua sem
00:13:44
carinho ainda não pode beber ainda não
00:13:46
pode fumar cuspir ainda não pode a noite
00:13:50
ainda é fria o dia ainda não veio o riso
00:13:53
ainda não veio não veio ainda outro pia
00:13:55
uma LAN tem miopia mas Nem Tudo Acabou
00:13:59
dentro do fugiu nem tudo mofou se voltar
00:14:02
a pergunta E agora José diga a hora do
00:14:06
irmão agora definir se você gritasse se
00:14:09
você gemer esse se você dormisse se você
00:14:12
cansasse se você morresse uma LAN nada
00:14:15
faria mas é a quem faça ainda é só no
00:14:19
escuro qual bicho-do-mato ainda sem
00:14:22
teogonia ainda sem parede nua para se
00:14:25
encostar ainda sem cavalo preto que fuja
00:14:29
a galope você ainda marcha José se
00:14:32
voltar a pergunta José para onde diga a
00:14:35
hora do mundo por que tanta dúvida
00:14:37
elementar elementar sigo para o
00:14:40
Washington e por favor poeta em São José
00:14:43
me chame José é bastante comum que nos
00:14:47
órgãos de imprensa a gente use na gente
00:14:49
de para aqui com essas contaminações de
00:14:52
gêneros ou se proceda a hibridização
00:14:55
como forma de chamar mais atenção e
00:14:58
motivar a leitura nós temos nesse
00:15:00
gráfico a intergenericidade e
00:15:03
intertextualidade que existem né nesse
00:15:06
texto de Josias de Souza de um lado
00:15:08
temos duas funções sobrepostas a
00:15:10
interfuncionalidade não e dois gêneros
00:15:14
se fundindo com um poema no artigo de
00:15:16
opinião a intergenericidade e por fim
00:15:20
uma série de elementos do conhecido
00:15:22
poema Drummond ano e agora José
00:15:25
aparecendo no interior do artigo de
00:15:27
opinião seria que a intertextualidade
00:15:30
podemos também falar em Inter domínios
00:15:33
discursivos
00:15:34
Jackson dois domínios sobrepostos
00:15:36
Literatura e propaganda Isto mostra o
00:15:40
complexo nível de hibridização de e no
00:15:44
que diz respeito à questão intercultural
00:15:46
nós temos que os gêneros não tem a mesma
00:15:48
circulação situacional em todas as
00:15:50
culturas no caso da piada ela recebe uma
00:15:54
variação diversa por parte de alemães e
00:15:56
chineses em contextos de negócios efeito
00:16:00
de uma referência a preferência dos
00:16:02
Comerciantes alemães em contar piadas em
00:16:06
negociações comerciais já para os
00:16:08
chineses é considerado inapropriado
00:16:10
contar piadas durante encontros de
00:16:13
negócios por isso é importante oferecer
00:16:15
um ensino que seja culturalmente
00:16:17
sensível tendo em vista esta pluralidade
00:16:20
cultural o ensino da língua é um tipo de
00:16:23
ação que transcende o aspecto meramente
00:16:25
interno ao sistema da língua ele vai
00:16:28
além da atividade comunicativa e
00:16:30
informacional a vivência cultural humana
00:16:33
está sempre envolta em linguagem e todos
00:16:37
os textos se situam nessas vivências
00:16:40
estabilizada simbolicamente e no que diz
00:16:43
respeito ao suporte dos gêneros textuais
00:16:45
um instrumento que transporta essa
00:16:48
mensagem a ideia Central que é de que o
00:16:51
suporte ele não é neutro e o gênero não
00:16:54
fica indiferente a esse suporte por
00:16:57
exemplo no seguinte o texto Paulo te amo
00:17:00
me ligue o mais rápido que puder te
00:17:03
espero no fone
00:17:05
55443 333 Verônica se isso estiver
00:17:09
escrito no papel colocado sobre a mesa
00:17:11
da pessoa indicada né Paulo pode ser um
00:17:15
bilhete então considerando que o suporte
00:17:18
nesse papel né seria um bilhete agora se
00:17:22
for passado pela secretária eletrônica é
00:17:25
um recado emitido pelos Correios no
00:17:27
formulário Pronto pode ser um telegrama
00:17:30
o certo é que o conteúdo não muda mas o
00:17:34
gênero é sempre identificado na relação
00:17:37
com o suporte intensa que Como suporte
00:17:40
de um gênero 1 blokus o físico ou
00:17:43
virtual com formato específico que serve
00:17:47
de base ou ambiente de fixação do gênero
00:17:50
materializado como texto pode dizer
00:17:53
pessoal que suporte de um gênero é uma
00:17:56
superfície física em formato específico
00:17:59
que suporta fixa e mostra um texto Então
00:18:03
nós temos aqui três aspectos que giram
00:18:05
em torno dessa definição de suporte
00:18:07
suporte é um lugar físico ou virtual
00:18:11
suporte em formato específico suporte
00:18:14
serve para fixar e mostrar o texto mais
00:18:18
importante é que é distinguir entre
00:18:20
suporte e gênero algo que não é feito
00:18:23
com muita precisão por exemplo próprio
00:18:25
Marcos qui ele havia identificado o
00:18:27
Outdoor como um gênero O que é feito por
00:18:30
vários autores mas na época da produção
00:18:34
desse livro ele já admitia claramente
00:18:37
que o Outdoor é um suporte público para
00:18:39
vários gêneros com preferência para
00:18:42
os anúncios propagandas
00:18:45
comunicados não é qualquer gênero que
00:18:48
aparece no outdoor pois esse é um
00:18:51
suporte para certos gêneros
00:18:52
preferencialmente na Esfera discursiva
00:18:55
comercial ou política nós teremos aqui
00:18:58
pessoal os tipos de suporte na suporte
00:19:01
convencional e o suporte
00:19:04
incidental suporte convencional seria
00:19:07
aqueles elaborados tendo em vista a sua
00:19:10
função de portarem ou fixar em textos
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então eles são produzidos justamente com
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esse objetivo já os suportes e
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incidentais seriam suportes ocasionais
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ou eventuais com uma possibilidade
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ilimitada de realizações na relação com
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os textos escritos só por exemplo a
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parede ela seria um suporte incidental a
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partir do momento que a pessoa vai
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escreve na parede né o nosso corpo
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quando a gente tá tudo o nosso corpo ele
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também é o suporte incidental troncos de
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árvores suportes incidentais Marcos que
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nos traz aqui alguns exemplos de
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suportes convencionais o livro o livro
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não é um gênero textual entrevista que
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como um suporte não suporte convencional
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em alguns casos ele vai com ter só um
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gênero como por exemplo um livro de
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poemas e em outros casos ele pode conter
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diversos gêneros textuais
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e o livro didático também é um suporte
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convencional o jornal é um suporte
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convencional assim como a revista a
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revista científica o rádio televisão
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telefone quadro de avisos Outdoor
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encarte folder
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Luminosos faixas já os exemplos de
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suportes e incidentais né Nós temos como
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exemplo a embalagem
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para-choques paralamas de caminhão as
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roupas o corpo humano as paredes Muros e
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paradas de ônibus e estações de metrô a
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também aqui pessoal exemplos de serviços
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em função da atividade comunicativa
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então por exemplo os correios na a gente
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vê os Correios como serviços o e-mail da
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vista que como um serviço que transporta
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os mais variados
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é mas é meio aqui no sentido de correio
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eletrónico a gente também pode
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considerar o e-mail como sendo um gênio
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da área epistolar é como se a gente
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tivesse assim pessoal temos o nós temos
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o correio né os correios e temos a carta
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nós enviamos a carta pelo correio né E
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temos o e-mail ou correio eletrónico e
00:21:34
temos o e-mail que seria a carta
00:21:36
eletrônica tem como se fosse aqui é
00:21:39
homônimos né o e-mail e-mail o e-mail
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representando o correio eletrônico e o
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e-mail representando a carta né
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eletrônica então o Azera carta
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eletrônica seria um gênero e quando se
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refere ao correio eletrônico na o e-mail
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como correio eletrônico seria que o
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serviço
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os outros tipos de serviço a mala direta
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na internet site marrom peixe para
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alguns autores a ROM beijo e até mesmo
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site são um gênero mas para outros são
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um suporte marcou se acredita que de
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modo geral a home page é um gênero bem
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estabelecido mais o site é um suporte e
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não um gênero assim como no caso
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anterior não da internet né Há quem
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considere como um serviço e há quem
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considere mais comum suporte que com
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dois gêneros dos mais diversos formatos
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marcoski costumam Marcos preferem né é
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entender a internet como sendo um
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suporte hoje mais do que nunca hoje
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proliferam gêneros novos dentro de novas
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tecnologias
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particularmente na mídia eletrônica o
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estudo da comunicação virtual na
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Perspectiva dos gêneros é
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particularmente interessante porque a
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interação online tem o poder de acelerar
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enormemente a evolução dos géneros tendo
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em vista a natureza do Meio tecnológico
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e os modos como se desenvolvem no
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entanto é importante a gente ter aqui
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cautela quando se afirma que algo de
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novo está acontecendo em relação a
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linguagem pois faz muito tempo que o ser
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humano fala e bastante tempo que ele
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escreve a ideia de que a cada nova
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tecnologia o mundo todo se renova por
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completo é uma ilusão que logo
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desaparecem diante dessa multiplicidade
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de gêneros existentes e diante da
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necessidade de escolha a gente acaba se
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perguntando Será que existe algum gênero
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ideal para o tratamento em sala de aula
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ou será que existem gêneros que são mais
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importante e
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não haveria que uma resposta consensual
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os próprios parâmetros curriculares
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nacionais têm grande dificuldade quando
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chegou a esse ponto e parece que a
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gêneros mais adequadas para a produção e
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outros mais adequados para a leitura
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pois tudo indica que em certos casos nós
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somos confrontados apenas com um consumo
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receptivo em outros casos temos que
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produzir os textos em geral pessoal os
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gêneros orais ainda não são tratados de
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modo sistemático em sala de aula tá
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muito mais gêneros na escrita do que na
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fala o que é de certo modo é
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surpreendente Mas é explicável pela
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diversidade de ações linguísticas que
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nós praticamos no dia a dia na
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modalidade escrita as sinalizações em
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que a escrita tem um papel Central nas
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tarefas do dia-a-dia nas civilizações
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grafocêntricas
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situações essas como comércio indústria
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produção do conhecimento essas se
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estendem a diversificar de maneira
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acentuada as formas textuais utilizadas
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a distribuição da produção discursiva em
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gêneros tem como relação direta a
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própria organização da sociedade os
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parâmetros curriculares nacionais
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consideram apenas os gêneros com
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realização linguística mais formal então
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nós encontramos mais gêneros textuais do
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que propriamente aquele gêneros e são
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praticados nas atividades linguísticas
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cotidianas é importante destacar aqui
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que falta uma noção degradação de que se
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fala em outras partes dos PCN se há uma
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confusão entre oralidade e escrita não
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há clareza quanto a critérios que teriam
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sido usados para estabelecer essas
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distinções a muito mais gênero sugeridos
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para atividade de compreensão do que
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para a atividade de produção isso
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reflete em parte a situação atual em que
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os alunos escrevem pouco e incertos é
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quase não escrevem parece que produzir
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textos é uma atividade ainda pouco
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conhecida e mais conhecida é a que diz
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respeito à compreensão as atividades
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relativas a compreensão são sempre em
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maior número doses nele fornecem
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elementos interessantes para o ensino da
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oralidade em sala de aula eles trazem
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que o ensino por sequências didáticas
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realizadas com base em gêneros textuais
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diversos estão com gênero aqui ele seria
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um instrumento de comunicação né e um
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mega instrumento para o ensino de língua
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tão ensino de língua baseado em gêneros
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textuais a ideia aqui é a de que se deve
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criar situações reais com contextos que
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permitam reproduzir em grandes linhas e
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no detalhe a situação concreta de
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produção textual incluindo a sua
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circulação é utilizada que a proposta da
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sequência didática como um conjunto de
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atividades escolares organizadas de
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maneira sistemática em torno de um
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gênero te em qual o escrito a finalidade
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de trabalhar com sequências didáticas é
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proporcionar ao aluno um procedimento de
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realizar todas as tarefas e etapas para
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a produção de um gênero nós temos aqui
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nesse esquema da sequência didática a
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apresentação da situação então primeiro
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vem a apresentação inicial da situação
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em que é formulada tarefas e
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desenvolvida pelos alunos
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define-se a que a modalidade se a
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escrita ou se oral nós vamos ter a
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primeira produção né então o segundo
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passo que vai ser a primeira produção
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essa produção Inicial é a primeira
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formulação do texto que pode ser
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realizada tanto coletiva como individual
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mente ela é avaliada formativamente pelo
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professor recebendo nota essa etapa é
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muito importante pois ela representa a
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primeira atividade de produção em que o
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texto vai ser avaliado e revisto tantas
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vezes quantas forem necessárias né e
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sucessivamente passando por módulos e os
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passos seguintes até chegar ao estágio
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final de elaboração muito nesses módulos
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que podem ser vários a gente tem aqui o
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treinamento suficiente né da produção
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para a elaboração final do texto a
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construção dos módulos deve ser de tal
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modo que dê conta dos problemas
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aparecidos até agora na produção final
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nós temos aqui essa parte da sequência e
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a reservada a produção final do gênero
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neste momento o aluno põe prática o que
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aprendeu ao longo dos módulos após
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análise da produção inicial a que o
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professor pode proceder a uma avaliação
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somativa e não apenas formativa depois
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nós temos aqui uma referência proposta
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de Jean polonca
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e ele lembra que os textos são objeto
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legítimo de estudo e que a análise de
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seus níveis de organização permite
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trabalhar a maioria dos problemas
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relativos a língua em todos os seus
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aspectos o trabalho com os gêneros é
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interessante na medida em que eles são
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instrumentos de adaptação e participação
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na vida social e comunicativa bronca
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sugere uma atividade em quatro fases
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elaborar um modelo didático que será que
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a escolha de um gênero em sua adaptação
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aos conhecimentos dos alunos e em
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seguida analisar as propriedades desse
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texto seus usos suas formas de
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realização suas variações e seus
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contextos de uso depois nós temos aqui a
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identificação das capacidades adquiridas
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texto aos alunos quanto ao fato de se
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eles adquiriram ou perceberam né as
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atividades discursivas as sequências
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típicas desse texto os mecanismos
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linguísticos nas aspectos sintáticos
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morfológicos
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as verdades lexicais né Desse texto
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depois nós teremos a elaboração e
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condução das atividades de produção de
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uma vez identificadas as capacidades em
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relação ao trato dos gêneros escolhidos
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partire aqui para exercícios de produção
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efetiva de gêneros dando condições
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específicas e situações determinadas de
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acordo com os elementos analisados
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anteriormente e Finalmente nós temos
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aqui a variação das novas capacidades
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adquiridas nós iremos analisar as
00:29:58
Produções textuais os alunos dando-lhes
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um retorno específico de maneira que
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possam prosseguir no trabalho com
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gêneros similares ou com outros gêneros
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dentro dos Passos expostos até aqui pois
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bem pessoal aqui nós tivemos as
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principais partes presentes na segunda
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parte na próxima ao nós vamos abordar
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aqui para os processos de compreensão
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Bons estudos a todos e até a próxima
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E aí
00:30:29
E aí