00:00:00
você já sabe que somos dos países menos
00:00:02
produtivos da Europa e que isso quer
00:00:04
dizer que somos mais pobres ora Qual é a
00:00:07
forma de resolver isso é isso que vamos
00:00:09
ver no programa de hoje venha de Então
00:00:13
bom dia seja muito bem-vindo a mais uma
00:00:16
edição do Business watch o business
00:00:18
watch é um programa novo aqui do canal
00:00:20
acord do dinheiro onde nós procuramos
00:00:22
pegar naqueles temas estruturais que
00:00:25
fazem verdadeira diferença no
00:00:27
comportamento de Economia ora Nós já
00:00:30
tínhamos falado aqui de produtividade se
00:00:32
bem se recordo os gráficos que o Carlos
00:00:34
Tavares apresentou eram muito
00:00:37
elucidativos e desta vez temos mais um
00:00:40
desafio que tínhamos deixado de ficar
00:00:41
nessa altura que é então se Portugal tem
00:00:44
um problema de produtividade como é que
00:00:47
resolvemos isso bem antes de irmos ao
00:00:49
programa deixa-me só lembrar que e o
00:00:52
business watch é possível Graças às
00:00:55
parcerias que nós temos E no caso
00:00:56
concreto da Blu e também da Square
00:01:00
Management cavares Bom dia bom eh isto
00:01:03
da produtividade parece que dá mesmo
00:01:05
pano para mangas tínhamos falado de
00:01:07
quais eram os problemas tínhamos
00:01:09
diagnosticado a situação e hoje vamos
00:01:11
ouvir como é que se pode melhorar isto
00:01:13
eh tivemos já ocasião de ver de facto
00:01:15
que o déficit de produtividade é um
00:01:17
problema que se arrasta há muitos anos
00:01:19
em relação aos nossos principais
00:01:21
parceiros temos níveis de produtividade
00:01:24
que são muito baixos que arrastam como
00:01:26
vimos também níveis de remuneração média
00:01:29
também B bastante mais baixos do que os
00:01:31
nossos parceiros Ó Carlos para também
00:01:33
Recordar aos espectadores eh a
00:01:35
produtividade média portuguesa é metade
00:01:38
da média dos C melhores certo eh e n
00:01:41
alguns casos e é menos de metade como
00:01:44
vimos na na na num gráfico que podemos
00:01:49
recuperar relativamente à à nossa
00:01:52
conversa anterior Porque em relação a
00:01:55
países como a Dinamarca por exemplo e e
00:01:58
a Holanda estamos eh cerca de 30% da da
00:02:03
produtividade na indústria
00:02:05
transformadora o que está por trás disso
00:02:08
é um conjunto de causas e de falta de
00:02:12
ação em políticas económicas
00:02:15
que nunca trataram Decididamente este
00:02:20
este tema caros temos aqui o gráfico já
00:02:23
não é neste gráfico vemos precisamente
00:02:25
eh Portugal a produtividade na indústria
00:02:29
transformadora e a remuneração também na
00:02:31
indústria transformadora relativamente a
00:02:33
um conjunto de países estamos sempre
00:02:34
abaixo dos 100% em todos e n alguns
00:02:36
casos de facto Como estava a referir
00:02:39
Estamos por volta dos 30 dos 40% que é o
00:02:42
caso da Dinamarca mesmo em relação à
00:02:43
Espanha estamos à volta dos dos 50% e
00:02:46
este é o reflexo ou é A Outra Face da
00:02:50
moeda do relativamente aos salários que
00:02:54
os portugueses oferem e que há de facto
00:02:56
muitas queixas de que ganhamos pouco e
00:02:59
que os os portugueses que as
00:03:00
remunerações são baixas mas sem Esse
00:03:03
aumento da produtividade não é possível
00:03:06
aspirar a remunerações mais altas para
00:03:08
quem é leigo isto quer dizer que nós não
00:03:11
produzimos o mesmo no mesmo espaço de
00:03:13
tempo que outros pa mes ex exatamente e
00:03:16
quais são as causas disso como vimos e
00:03:19
como eu disse na na naess prog nesse
00:03:21
programa eh a culpa não é
00:03:24
dos dos trabalhadores
00:03:27
que em outros ambientes são tão
00:03:30
produtivos como os daqueles países que
00:03:33
que e portanto há um conjunto de razões
00:03:37
que estão sistematizadas num quadro que
00:03:40
eu que tenho a seguir que passam que tem
00:03:45
lá está o Carlos isto diz-me uma coisa
00:03:47
que eu não tinha noção que é 2 ter3 do
00:03:50
diferencial é explicado por fatores
00:03:52
resolve pelas políticas económic
00:03:54
exatamente primeiro a portug atividade
00:03:56
portuguesa isto foi um estudo que quando
00:03:59
eu estive no ministério das Finanças da
00:04:01
economia perdão sim
00:04:03
eh encomendamos e que foi trabalhado
00:04:07
essencialmente pelo chamado Maquin
00:04:09
Global institute que com a participação
00:04:11
inclusivamente do professor blanchar que
00:04:13
que que participou neste fo fic do F
00:04:16
Mont exatamente e que chegava a estas
00:04:19
conclusões que
00:04:20
atividade portuguesa estava na na altura
00:04:24
e a situação hoje não é muito diferente
00:04:25
como já vimos era metade da média dos
00:04:28
cinco melhores país
00:04:30
europeus mas que cerca de um quarto
00:04:32
apenas um quarto desse diferencial tem
00:04:36
origem em fator estruturais alguns
00:04:38
relacionados com a estrutura da nossa
00:04:40
economia o nível do rendimento per
00:04:41
cápita a dimensão das nossas empresas
00:04:43
por exemplo e que cerca de dois ter
00:04:46
desse diferencial são explicados por
00:04:49
fatores que são resolve por políticas
00:04:52
económicas isto quer dizer em português
00:04:53
comum que esses problemas podem ser
00:04:55
facilmente resolvidos podem desde que a
00:04:57
política económica os ataques que e não
00:05:00
depende apenas da política económica nós
00:05:02
aqui temos eh um conjunto de fatores que
00:05:07
podem que dependem da das empresas
00:05:10
dependem dos
00:05:13
do do do estado não é eh eh e dependem
00:05:17
essencialmente e também isso depende do
00:05:19
Estado das das políticas económicas no
00:05:22
do lado das empresas O que é que nós
00:05:24
vimos também nessa na nossa na nossa
00:05:27
apresentação anterior a nossa discussão
00:05:29
anterior os trabalhadores trabalham como
00:05:33
cerca de metade do Capital por
00:05:34
trabalhador relativamente à área à área
00:05:37
Euro portanto temos um um déficit de
00:05:39
Capital que eh depende do investimento
00:05:43
das empresas sim o investimento das
00:05:45
empresas também Depende das políticas
00:05:46
económicas depende fiscal depende da
00:05:49
vontade das empresas mas depende das
00:05:50
políticas económicas incluindo da da da
00:05:53
política fiscal a segunda a segunda
00:05:56
questão que que é necessário que as
00:05:59
empresas cuidem é da própria governação
00:06:02
das empresas do da da forma como as
00:06:05
empresas são geridas como são governadas
00:06:08
por exemplo Há muitas referências que
00:06:10
nós temos um tecido Empresarial que é
00:06:13
muito muito baseado em empresas
00:06:15
familiares não tem mal nenhum eh que
00:06:19
seja baseado que seja baseado em
00:06:21
empresas familiares é preciso é que elas
00:06:22
por um lado tenham dimensão e por outro
00:06:24
lado tenham a forma de governação
00:06:26
adequada Ou seja que haja
00:06:28
eh distinção entre a propriedade e a
00:06:31
gestão que haja o recurso
00:06:34
administradores independentes e que
00:06:37
possam desafiar as própria a própria
00:06:39
família e que se distinga
00:06:43
eh
00:06:44
a o o papel do Empreendedor do
00:06:48
capitalista e do gestor porque só por
00:06:51
acaso é que estas três qualidades
00:06:53
coincidem na mesma na mesma pessoa pode
00:06:55
haver casos mas não é não é não é o
00:06:58
normal portanto isso é essencial também
00:07:01
para que a gestão das empresas
00:07:03
possa organizar-se de forma e organizar
00:07:06
as empresas de forma a
00:07:09
maximizar a forma como é utilizado
00:07:11
digamos o fator trabalho e de forma como
00:07:13
a empresa e pode e produzir e finalmente
00:07:18
há uma questão que diz respeito à
00:07:20
formação dos dos dos trabalhadores e
00:07:23
essa é uma parte é do estado e temos
00:07:26
aqui a questão da formação de base e nós
00:07:29
temos ouvido repetidamente que estamos
00:07:32
temos a geração mais qualificada de
00:07:35
sempre eh mas essa afirmação esquece
00:07:38
duas coisas eh primeiro que essa essa
00:07:42
afirmação é baseada no número de anos de
00:07:45
escolaridade uhum e e não não cuida de
00:07:49
saber se as competências que estão a ser
00:07:52
produzidas pelo pelas escolas Pelas
00:07:54
universidades etc são as que são
00:07:57
procuradas e as que são necessári
00:08:00
eh às empresas e isso há alguns
00:08:03
indicadores que isso nem sempre acontece
00:08:06
Ou seja que não há uma uma coincidência
00:08:10
entre a oferta e a procura de e
00:08:13
qualificações e E finalmente não atend
00:08:17
também aos
00:08:19
resultados que são obtidos pelos Ou seja
00:08:24
que qual é o nível de aquisição de
00:08:28
conhecimentos está subjacente a essas e
00:08:31
qualificações e por isso eh H há muito
00:08:35
penso eu que há ainda muito que fazer aí
00:08:38
para além de garantir que os os alunos
00:08:41
têm eh tê mais anos de escolaridade que
00:08:45
eles tenham efetivamente mais
00:08:46
qualificação e que tenham as
00:08:48
qualificações que são necessárias às às
00:08:51
empresas e finalmente há também o papel
00:08:54
das empresas Ou seja aquela chamada
00:08:56
formação passo o anglicismo montej on
00:08:59
Job em que as empresas têm que
00:09:02
complementar digamos o as competências
00:09:05
que são geradas nas escolas nas
00:09:08
universidades com a sua própria formação
00:09:10
com adequação das competências dos
00:09:12
trabalhadores às suas necessidades
00:09:14
específicas Eu recordo que há há uns
00:09:16
anos atrás também estava eu no no
00:09:19
ministério da economia e
00:09:21
e na altura eh as três grandes empresas
00:09:25
alemãs que atuam cá que foram a
00:09:28
autoeuropa a imans e a Bosch
00:09:31
constituíram uma academia de formação
00:09:33
para os trabalhadores das três das Três
00:09:35
empresas para garantir a formação de que
00:09:38
estas empresas e necessitavam a taxa de
00:09:41
empregabilidade é de 94% Exatamente isso
00:09:44
e que garante que estas empresas os
00:09:46
trabalhadores que trabalham aqui temm
00:09:47
uma produtividade tem tem uma
00:09:49
produtividade semelhante nalguns casos
00:09:51
superior àquela que tem os trabalhadores
00:09:53
nas mesmas empresas na na Alemanha e
00:09:55
portanto há que envolver ou seja
00:09:58
garantir eh a participação do estado com
00:10:02
com o realismo e com com pragmatismo
00:10:04
relativamente às qualificações que gera
00:10:06
e mas há que garantir também o papel das
00:10:09
eh das empresas esta e esta eh Estas são
00:10:14
portanto Mais Capital Mais Capital
00:10:17
digamos físico de de que que exige
00:10:21
investimento Mais Capital e melhor
00:10:23
capital humano eh e e passa por esta por
00:10:27
estas questões da reformação e
00:10:28
finalmente as políticas as políticas
00:10:31
adequadas para que eh nós possamos
00:10:34
ultrapassar este problema da
00:10:35
produtividade E aí há houve diagnósticos
00:10:39
feitos inclusivamente naquele estudo que
00:10:41
que referido que foi feito em 2000 e eh
00:10:45
três sim e que pretendia estabelecia um
00:10:48
conjunto de objetivos entre os quais
00:10:50
recuperar 40% do nosso déficit
00:10:53
deatividade até 2010 ora não recuperamos
00:10:56
até 2010 até porque depois de de que de
00:11:00
eu sair do ministério esta este projeto
00:11:02
foi foi abandonado nós na altura
00:11:04
inclusivamente construímos aquilo que
00:11:06
chamávamos o barómetro da produtividade
00:11:09
que de três em três meses mostrava como
00:11:12
estavam os indicadores que e que eram
00:11:15
necessários para melhorar o ou para
00:11:17
reduzir o nosso défice produtividade
00:11:19
pois o projeto foi foi abandonado eh e
00:11:22
hoje infelizmente Estamos numa situação
00:11:25
que não é muito diferente em termos de
00:11:27
produtividade comparada daquela que
00:11:29
tínhamos em 2003 o Carlos no o Carlos
00:11:33
referenciou seis Barreiras para para
00:11:37
tentar acelerar Aliás não é Essas
00:11:40
barreiras que condicionem o crescimento
00:11:41
e da produtividade informalidade o
00:11:44
ordenamento de território prestação de
00:11:46
serviços públicos regulamentação de
00:11:48
mercados e produtos legislação laboral e
00:11:51
herança Industrial Ora bem quando a
00:11:53
gente olha para isto me há aqui um
00:11:56
indicador que me preocupa seriamente que
00:11:58
é o indicador frente à economia informal
00:12:01
nós acreditávamos pelos números dos
00:12:03
últimos anos que eh isto poderia estar
00:12:07
em descida acentuada mas o gráfico que
00:12:10
Carlos trouxe para aqui para o programa
00:12:12
parece indiciar exatamente certo eu eu
00:12:15
antes Mais valia a pena recuperar a
00:12:17
enumeração das das Barreiras porque não
00:12:20
não só identificou as as barreiras o
00:12:22
estudo futebal 2010 como como lhe
00:12:26
atribuiu digamos uma ponderação um peso
00:12:29
e e surpreendentemente ou não a
00:12:32
informalidade foi foi considerada como a
00:12:35
mais relevante depois aparecem algumas
00:12:38
que não são surpresa o ordenamento do
00:12:39
território a burocracia dos
00:12:41
licenciamentos e outros processos 24%
00:12:43
depois a prestação de serviços públicos
00:12:45
e aqui na prestação de serviços públicos
00:12:47
estão desde já a educação e a formação
00:12:50
de que nós falamos está está a saúde não
00:12:53
é está a justiça por exemplo e que que
00:12:56
tem também está a própria funcionamento
00:12:58
da administração pública e eficiência de
00:13:00
que já falamos também e que também como
00:13:03
peso relevante depois a regulamentação
00:13:05
de mercados e produtos Todas aquelas
00:13:08
regulament todos os regulamentos que se
00:13:10
fazem sobre sobre os mercados e que
00:13:13
muitas vezes são comp mais complexos do
00:13:14
que necessário e depois
00:13:17
e peso o peso que me surpreende da
00:13:19
legislação Exatamente porque Como sabe
00:13:22
tradicionalmente quando se fala nisto
00:13:24
diz-se vem logo a legislação laboral à
00:13:27
cabeça e de facto na altura não foi
00:13:29
identificado como tal eu concordo Aliás
00:13:31
com com com o diagnóstico que foi feito
00:13:33
o progama ainda foi melhorado depois no
00:13:36
no a questão ainda foi melhorada com a
00:13:38
troika e depois alguns aspectos foram
00:13:41
foram refletidos posteriormente mas em
00:13:43
qualquer caso eu também eu também não
00:13:45
acho e hoje se as próprias empresas
00:13:48
Creio que não acham que o problema da
00:13:49
legislação laboral seja o mais
00:13:51
importante para este efeito e depois a
00:13:53
herança Industrial que é o que
00:13:56
caracteriza o tecido já falamos aquias
00:14:01
Já falamos com empresas pequenas e temos
00:14:04
uma uma dimensão média das empresas que
00:14:05
é muito inferior àquelas que têm os
00:14:08
nossos parceiros da União Europeia eh
00:14:11
temos um peso do setor chamados bemos
00:14:15
transacionáveis valor acrescentado que
00:14:17
anda à volta dos 25 25% apenas de valor
00:14:20
acrescentado Total E se nós somarmos os
00:14:23
não transacionáveis com o turismo que é
00:14:26
transacionáveis
00:14:29
nós concluímos que os setores
00:14:30
transacionáveis que não são turismo
00:14:32
apenas representam 15% do valor eh
00:14:36
acrescentado nacional e esse é um
00:14:39
problema porque nos setores
00:14:41
transacionáveis e sobretudo nos setores
00:14:44
transacionáveis não turista não turismo
00:14:47
São estão alguns daqueles ou a maior
00:14:49
parte daqueles que podem garantir um
00:14:50
crescimento da produtividade mais forte
00:14:52
a começar pela indústria transformadora
00:14:54
como vimos que tem um défice muito alto
00:14:56
e que precisa de melhorar
00:14:58
significativamente depois passamos para
00:14:59
o gráfico não é que é o gráfico ilustra
00:15:01
e depois E porque é que a economia
00:15:03
informal é uma barreira aos oportunidade
00:15:05
normalmente a economia informal é
00:15:07
identificada como problema fiscal ou
00:15:09
seja de fuga aos impostos O que é
00:15:12
verdade por um lado ou seja há uma uma
00:15:15
receita que que que não se está a obter
00:15:18
e pelo facto de reparem neste gráfico eh
00:15:23
não tem havido grandes Progressos na
00:15:25
economia no peso da economia informal
00:15:27
desde 1990 este indicador que é
00:15:29
utilizado pela ocde e que mostra são
00:15:32
duas estimativas alternativas não
00:15:34
interessa agora entrar em em pormenor
00:15:36
sobre as tecn realidades apontam quase
00:15:39
1/4 da da economia eh Está no setor no
00:15:44
setor informal o que por um lado
00:15:46
representa uma subavaliação até da nossa
00:15:49
riqueza não é
00:15:51
eh na medida em que esta este P seja
00:15:54
maior do que os outros países eh mas por
00:15:56
outro lado para além de como disse a
00:15:59
perda fiscal que é muito importante e e
00:16:01
os nossos impostos poderiam ser mais
00:16:02
baixos se este peso fosse fosse tamb Car
00:16:05
mas já ouvi isso no início deste século
00:16:07
Quando o Carlos quando o Paulo mercedo
00:16:09
foi para a direção Geral de impostos e
00:16:11
assim Bom como ele agora vai P outras
00:16:13
empresas a pagar que não estão a pagar
00:16:14
depois carga fiscal vai baixar paraos
00:16:16
outos não baixou também pois mas a minha
00:16:18
surpresa neste gráfico é que a apesar de
00:16:21
reconhecido do reconhecido aumenta
00:16:22
eficiência da administração fiscal o o
00:16:25
valor da e este é o valor mais simpático
00:16:27
no caros porque há um outro estudo há um
00:16:29
estudo do Professor Óscar Afonso da
00:16:31
faculdade de economia do porto que é o
00:16:32
gráfico seguinte em que faz uma
00:16:34
estimativa Isto é preocupante 34 não só
00:16:37
não diminui neste caso aumenta
00:16:40
significativamente e estima que a
00:16:42
economia não registada que e a expressão
00:16:46
que ele usa chega a cerca 34% do produto
00:16:49
quer seja 25 quer seja 34 é muito e e e
00:16:54
e é um problema que que condiciona a
00:16:57
produtividade porquê porque permite que
00:16:59
um conjunto de empresas pouco produtivas
00:17:01
e E será um conjunto extenso atendendo a
00:17:04
estes a estes indicadores que estejam a
00:17:07
concorrer com empresas que estão na
00:17:09
economia formal eventualmente mais
00:17:11
produtivas e não só que estejam a
00:17:12
concorrer como impeçam até de entrar a
00:17:15
entrada no mercado de empresas que que
00:17:18
sejam mais mais produtivos porque
00:17:20
simplesmente estão a ocupar o um lugar e
00:17:23
a e a e a a fornecer bens e serviços sem
00:17:27
sem sem estar na economia formal e sem
00:17:28
pagar impostos e e contribuições e e
00:17:31
tudo isso portanto ó caros mas o quem
00:17:34
quem nos está a ver neste momento deve
00:17:35
estar a pensar assim bom 34,3 é muito
00:17:38
dinheiro porque é que isto está a
00:17:39
acontecer é por por causa da carga
00:17:41
fiscal e o a principal razão para uma
00:17:44
economia informal e elevada é são as são
00:17:49
são as S as carg carga fiscal excessiva
00:17:52
quando o estado não baixa os impostos os
00:17:55
cidadãos tentam encarregar-se por vias
00:17:58
que não são as mais aconselháveis como é
00:18:00
evidente baixar o o a a fatura fiscal é
00:18:04
evidente que isto introduz além de mais
00:18:06
uma grande injustiça porque há um
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conjunto de cidadãos que não pode eh
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andar na economia formal todos os
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trabalhadores por conta de outrem e e as
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empresas para para além de certa
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dimensão também já não que não não podem
00:18:18
entrar nestas nestas situações de
00:18:21
Economia informal portanto Isto é eh tem
00:18:24
um triplo triplo problema o problema da
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perda da receita fiscal o o problema da
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e das da barreira à entrada ou da da
00:18:32
atuação de empresas mais produtivas e a
00:18:34
injustiça relativa que provoca intia bom
00:18:37
agora como é que sai disto essa essa é a
00:18:40
questão que que que não tem sido atacada
00:18:44
eu eu fazo Muita confusão que aquele
00:18:48
estudo era há 20 anos portanto já já já
00:18:51
passaram mais mais de 20 anos
00:18:53
eh na altura identificaram-se as
00:18:56
barreiras identificou-se um conjunto de
00:18:58
políticas para tratar o problema da da
00:19:01
da produtividade e depois eh as questões
00:19:05
vão sendo adiadas as políticas não vão
00:19:08
sendo adotadas eh Isto é quase como
00:19:11
carga fiscal sobe como nós vimos an
00:19:14
toica apó que subiu quatro pontos
00:19:15
porcentuais exatamente e é quase como um
00:19:18
doente que tem uma doença crónica e que
00:19:21
lhe dizem Olha tem que se tratar tem que
00:19:23
tomar este medicamento e aquele e ele
00:19:24
faz de conta que não é nada com ele e
00:19:27
vai vai vai andando e até que um
00:19:31
dia não não consegue não consegue ir
00:19:33
andando e e e começam se a revelar
00:19:36
situações e perdas de competitividade da
00:19:39
economia que que que que ter que terão
00:19:42
de ser mais cedo ou mais tarde tratadas
00:19:45
H se nós virmos e aquelas há uma
00:19:49
ilustração e alguns gráficos que
00:19:51
ilustram como é que estamos naquelas
00:19:53
barreiras por exemplo na regulamentação
00:19:55
de mercados e produtos Isto é o peso da
00:19:57
regulamentação mercado de mercados e
00:20:00
produtos eh que é um indicador da ocde
00:20:03
nós estamos ali num dos valores mais
00:20:06
elevados para este conjunto de países
00:20:07
europeus que aqui que aqui selecionamos
00:20:10
exatamente a primeira barra que é o caso
00:20:12
mais elevado outro outro que vem a
00:20:15
seguir que diz respeito eh requisitos
00:20:19
administrativos às empresas estamos
00:20:21
também ali por acaso eh
00:20:23
surpreendentemente até eh quando quando
00:20:25
este indicador a Alemanha aparece numa
00:20:27
posição pior pior que nós mas eh Como
00:20:30
disse eh e os países baixos estão
00:20:32
praticamente iguais a nós também
00:20:34
exatamente eh mas outros como a França a
00:20:37
Irlanda a Itália a Espanha estão em
00:20:39
situação e sobretudo se olharmos aqui
00:20:41
para o para a última barra que é dos
00:20:42
cinco melhores estamos bastante longe
00:20:45
dos dos cinco dos cinco melhores da da
00:20:47
ocde e e isto também mais uma vez eu
00:20:51
acho que não devemos usar aquele
00:20:53
argumento que ainda há outros piores que
00:20:55
nós mas olhar para para os melhores
00:20:57
Depois temos por exemplo eh na prestação
00:21:00
de serviço público temos uma a duração
00:21:04
média dos processos de falência
00:21:06
insolvência e Recuperação de empresas
00:21:08
Estava eh está atualmente ainda eh perto
00:21:13
dos dos 60 meses não é tá perto dos 60
00:21:16
meses 60 meses são 5 anos para um
00:21:18
processo que é de recuperação e de e de
00:21:22
insolvência que deveria ser um processo
00:21:24
rápido para que não se perca tudo quando
00:21:26
uma empresa entra nesta situação
00:21:29
a primeira a primeira preocupação deve
00:21:31
ser mas ó Carlos O que espanta aqui é a
00:21:33
tendência de deterioração deste
00:21:34
indicador praticamente desde 2014 certo
00:21:38
a
00:21:38
2023 22 e isto choca com aquilo que a
00:21:42
troika Veio cá a fazer ex certo na
00:21:44
altura na altura melhorou Melhorou
00:21:46
significativamente
00:21:47
eh e depois e depois agravou-se e depois
00:21:51
agravou-se nós em 2013 ainda estávamos
00:21:54
abaixo dos 30 meses que já não é pouco
00:21:58
já não é pouco já são mais de 2 anos não
00:21:59
é são sim um processo este deveria
00:22:01
tipicamente Estar despachado ao fim de
00:22:02
um anoo muito sim e e eu tenho passei no
00:22:08
pela banca e por exemplo lembro-me num
00:22:11
caso que tive eh que quando estava no
00:22:15
Banco Nacional Ultramarino o Banco
00:22:17
Nacional Ultramarino tinha um banco em e
00:22:20
na África do Sul que era o bco of lisbon
00:22:22
e em determinada altura Nós quase
00:22:25
entramos em Pânico porque um dos maiores
00:22:26
créditos do banco lisma entrou em
00:22:29
cumprimento uhum e nós ficamos eh
00:22:32
Ficamos muito preocupados o créo tinha
00:22:33
garantias reais mas a a julgar pelos
00:22:37
processos aqui nós não esperávamos que a
00:22:40
solução a questão fosse resolvida
00:22:42
rapidamente eu já não sei exatamente o
00:22:45
tempo mas eu Julgo que não foi mais de
00:22:47
3S meses que aquele que aquele caso
00:22:51
Demorou a tratar ou seja o juiz
00:22:53
despachou o processo os bens foram foram
00:22:56
foram vendidos S que estavam em garantia
00:22:59
e o Banco Nacional Ultramarino ou melhor
00:23:02
neste caso o bisman ressarciu quase
00:23:06
totalmente
00:23:07
deste portanto claramente este a duração
00:23:09
dos processos de falência por exemplo
00:23:11
que é um dos dos dos problemas apontados
00:23:13
é um problema grave é é um problema tal
00:23:16
como outros aspectos da Justiça
00:23:17
económica com uma execução de dívidas e
00:23:20
e a própria os próprios tribunais
00:23:22
administrativos e fiscais que que que
00:23:24
demora imenso tempo e porque para Além
00:23:27
Deste aspecto que tem nos processos de
00:23:30
insolvência e por exemplo isto impede
00:23:31
que permite que algumas empresas que já
00:23:33
não têm viabilidade se mantenham no
00:23:35
mercado
00:23:37
prolongadamente em concorrência com as
00:23:39
que estão e impedindo outras
00:23:41
eventualmente mais produtivas de de
00:23:44
entrar eh tal como devia ser um processo
00:23:47
de execução de uma dívida devia ser
00:23:50
relativamente rápido Isto é também uma
00:23:53
barreira ao investimento direto
00:23:54
estrangeiro os os investidores
00:23:56
estrangeiros quando olham para estes
00:23:58
tempos quando é das primeiras
00:24:00
preocupações que ele tem quanto tempo é
00:24:01
que demora a a cobrar uma uma dívida eh
00:24:05
quanto tempo é que demor os processos
00:24:07
fiscais etc e isto eh impede Que de
00:24:11
facto o investimento direto estrangeiro
00:24:13
produtivo e mais que nos interessa mais
00:24:16
eh seja seja atraído e portanto resolv
00:24:20
aquele nosso problema Inicial que é do
00:24:22
défice de Capital O gráfico seguinte
00:24:24
ilustra também isso é outro dos fatores
00:24:26
que é a pequena dimensão média das
00:24:27
empresas na dimensão média das empresas
00:24:30
nós temos ali a Alemanha tem cerca de
00:24:32
nove vezes a dimensão média das nossas
00:24:34
empresas a Áustria também tem um
00:24:36
múltiplo que são cerca de seis seis
00:24:38
vezes e portanto nós temos mesmo em
00:24:40
relação à Espanha a Itália menos de
00:24:41
metade da dimensão média das empresas e
00:24:44
isto eh é é também eh um um um problema
00:24:49
que no sobretudo no setor de bens
00:24:51
transacionáveis a dimensão conta ou seja
00:24:54
é as as empresas precisam vão competir
00:24:58
ir na exportação ou cá dentro no mercado
00:25:01
interno com com as empresas no mercados
00:25:03
estrangeiros e vão competir com empresas
00:25:06
de dimensão maior com capacidade de
00:25:08
resposta maior e portanto E isto é
00:25:10
sempre uma limitação ao desenvolvimento
00:25:12
da produtividade sim gráfico seguinte
00:25:14
que lustra aquilo que o carro estava a
00:25:15
dizer há bocado do dos transacionáveis
00:25:18
precisamente nós já tivemos ali nos anos
00:25:20
80 o setor transacional el representava
00:25:24
quase 40% hoje representa à volta de 25%
00:25:27
isto é uma estimativa porque os bens
00:25:30
transacionáveis não são uma grandeza
00:25:32
observável Mas é uma estimativa Isto
00:25:35
mostra que a melhoria Apesar da grande
00:25:39
do grande aumento das exportações no PIB
00:25:42
eh o a partir de 2010 eh o peso dos bens
00:25:48
transacionáveis que é o que releva mais
00:25:50
do que a quantidade de exportações que
00:25:52
fazemos interessa o valor acrescentado
00:25:54
dos bens do setor transnacional que nós
00:25:57
produzimos e podem ser vendidos para o
00:25:59
exterior ou cá dentro competindo com com
00:26:03
com importações e esta é uma limitação
00:26:05
também e e portanto quando nós vimos
00:26:07
Como disse que o o setor não
00:26:10
transacionáveis
00:26:11
isto não é espcial turismo que é
00:26:14
importante mas de qualquer maneira é um
00:26:15
setor muito específico representam
00:26:18
85% do valor acrescentado produzido não
00:26:21
fazar como é que é importante que se
00:26:25
reoriente o investimento para estes
00:26:28
setores agora como é que se reorienta
00:26:30
essa é a grande questão e é o grande
00:26:32
desafio porque eh nós quando tínhamos
00:26:36
taxa de câmbio a reorientação do
00:26:38
investimento e da procura para os bens
00:26:41
transacionais era feito pela
00:26:42
desvalorização da taxa de câmbio hoje
00:26:45
não temos e portanto temos que recorrer
00:26:47
às chamadas políticas microeconómicos
00:26:49
algumas das quais vimos aqui que é
00:26:51
facilitar a vida à empresa reduzir os
00:26:53
custos de transação da da das empresas
00:26:56
eh tornar ter uma política fiscal
00:26:59
Atrativa nós não podemos discriminar
00:27:01
fiscalmente mas quando quando queremos
00:27:04
atrair investimento direto estrangeiro
00:27:07
ele pode ser orientado digamos ou a
00:27:10
procura de investimento pode ser para o
00:27:11
setor de bens transacionáveis e depois
00:27:13
temos o gráfico seguinte que mostra o
00:27:14
volume e valor acrescentado não é isto
00:27:17
tem a ver com aquilo que eu referi há
00:27:18
pouco nós tivemos a curva Azul
00:27:20
representa as exportações em percentagem
00:27:22
do PIB tivemos um grande uma grande
00:27:24
subida mas depois subirmos o valor
00:27:27
acrescentado direto impl trans portações
00:27:30
que é a curva de baixo a Cinzento ele
00:27:32
ele ali uma queda que foi 2020 e
00:27:34
portanto não tinha dados não temos dados
00:27:36
para Além disso mas não só e há uma
00:27:40
estabilidade muito grande ou seja não há
00:27:42
aquela subida que nós vimos e
00:27:45
relativamente a 2010 e praticamente em
00:27:48
2019 estávamos ao nível de 2011 Isto é o
00:27:52
valor acrescentado exportado e e mais do
00:27:55
que isso repare que o valor acrescentado
00:27:58
exportado representa Praticamente em
00:27:59
percentagem do PIB representa
00:28:01
praticamente metade do valor das
00:28:03
exportações em percentagem do PIB ou
00:28:05
seja o que é que isto quer dizer que
00:28:07
daquilo que do volume que nós exportamos
00:28:09
nós só captamos metade do valor do valor
00:28:12
acrescentado e por isso este é outro
00:28:14
aspecto isto tem muito a ver com a
00:28:16
produtividade porque a produtividade
00:28:17
mede-se em valor acrescentado não se
00:28:19
mete não se mede em em em em volume
00:28:22
produzido é em valor acrescentado e e
00:28:25
mostra a importância que nós temos de
00:28:27
dar eh não apenas a ao aumento da
00:28:31
produção em volume mas ao aumento do
00:28:33
valor acrescentado daquilo que
00:28:34
produzimos caros o último gráfico tem a
00:28:37
ver com aquela déficit capital o Car já
00:28:39
tem falado no PR já já falamos na última
00:28:41
e e eu penso que é forma de de de
00:28:45
encerrar esta questão e mostrar que de
00:28:47
facto os trabalhadores portugueses
00:28:50
quando quando trabalham estão numa
00:28:54
desvantagem eh imediata relativamente ao
00:28:56
seest nós temos um uma um um capital
00:28:59
líquido por pessoa empregada que é cerca
00:29:01
de metade de do que é produzido na área
00:29:05
Euro do que do que existe na área euro e
00:29:07
mais o que é mais preocupante é que
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entre 2015 por exemplo e 2022 o capital
00:29:14
liquido por pessoa empregada diminuiu o
00:29:16
que vimos na última da última vez que
00:29:19
falamos nisto ou seja o investimento
00:29:21
novo não tem sido suficiente sequer para
00:29:24
pagar a depreciação para repor o capital
00:29:26
existente bom
00:29:28
Resumindo e concluindo eh nós temos
00:29:31
muito poucos setores aliás muitas poucos
00:29:34
problemas que não podemos mexer são
00:29:36
problemas estruturais e temos aa uma
00:29:38
grande quantidade onde nós podemos atuar
00:29:40
e que faria toda a diferença mas não
00:29:42
acontece exatamente eh os problemas
00:29:45
estruturais de qualquer maneira isto
00:29:47
depois cria-se um círculo Virtuoso na
00:29:51
medida em que eh à medida que formos
00:29:54
melhorando a produtividade e aqueles
00:29:57
aqueles problemas estruturais da
00:29:59
dimensão das empresas do baixo nível de
00:30:01
rendimento per cápita da da própria
00:30:03
estrutura eia elas vão também vão-se
00:30:06
mudando gradualmente agora é preciso
00:30:09
fazer alguma coisa para que isso
00:30:10
aconteça porque as coisas não acontecem
00:30:12
naturalmente mas é aí que temos estar um
00:30:14
bocado pessimistas Porque como se vê
00:30:15
aqui nem com uma intervenção externa nós
00:30:17
conseguimos resolver ales problemas po
00:30:19
nós não podemos é satisfazer noos com um
00:30:21
crescimento que é muito baseado ou tem
00:30:23
sido num período recente muito baseado
00:30:26
no no consumo e e e pouco no no
00:30:29
investimento não é isso que nos aproxima
00:30:31
dos outros não isso não nos aproxima
00:30:32
resolve noos o problema do crescimento
00:30:34
no curto prazo e e mesmo assim de de
00:30:37
forma relativamente modesta mas não nos
00:30:39
permite recuperar aquele défice de de
00:30:42
produtividade e portanto recuperar o
00:30:44
déficit de Salários quando e Ouvi agora
00:30:48
ouvimos todos esta semana dizer que no
00:30:50
último ano o salário médio subu cerca de
00:30:53
10% ou seja acho à volta de 8% em termos
00:30:56
reais se olharmos ao que o que é que
00:30:58
aconteceu à produtividade ela não não
00:31:00
acompanhou não acompanhou o que
00:31:02
significa que nós estamos a perder
00:31:04
estamos estamos a perder competividade
00:31:06
estamos a perder competividade e as
00:31:08
empresas eh Das duas uma as que estão no
00:31:11
setor eh chamado não transacional que
00:31:14
não é exposta à concorrência externa
00:31:15
tendem a a repercutir nos preços Claro
00:31:19
as as que estão sujeitas à concorrência
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externa e que não podem repercutir nos
00:31:23
no no nos preços vão encolher
00:31:28
estreitar as as suas margens a a
00:31:30
rentabilidade dos capitais que
00:31:32
investidos até ao momento em que puderem
00:31:34
porque há um momento em que não podem
00:31:36
estreitar mais as margens e nessa altura
00:31:38
seguem saem do mercado e por isso muitas
00:31:41
vezes estas subidas dos salários não
00:31:44
acompanhados do do do da subida da
00:31:46
produtividade podem parecer muito
00:31:48
interessantes no curto prazo mas a Médio
00:31:50
prazo podem ser uma fonte de e
00:31:53
normalmente só se reflete inclusive até
00:31:55
ao ponto das empresas fecharem muito
00:31:57
mais tarde
00:31:58
exatamente as empresas a tendência
00:32:00
normal sobretudo as que exportam é
00:32:02
tentar estreitar as margas até ao
00:32:05
momento em que possam mantendo-se nos
00:32:06
mercados nos mercados internacionais
00:32:09
agora é preciso garantir que a
00:32:11
competitividade se faz por por outra via
00:32:14
porque a remuneração dos capitais
00:32:15
próprios é muito importante para que as
00:32:17
empresas possam investir mais claro bom
00:32:20
Como já percebeu Aliás se você é
00:32:22
espectador habitual do canal
00:32:23
nomeadamente do programa da manhã já
00:32:25
sabe que este este questão da
00:32:27
produtividade para mim é aquilo que me
00:32:28
deixa mais pessimista emem relação ao
00:32:30
nosso futuro porque os problemas estão
00:32:32
identificados toda a gente sabe o que
00:32:34
fazer no entanto a parte política não
00:32:36
corresponde olha opta-se pelas questões
00:32:38
de curto prazo Como disse o Carlos
00:32:40
Tavares e e esquece precisamente às
00:32:42
questões estruturais ou as questões de
00:32:43
Médio prazo bom chegamos ao fim do
00:32:45
programa do programa de hoje mas antes
00:32:47
de irmos embora quero lembrar que temos
00:32:50
aquilo que são as nossas parcerias no
00:32:52
caso concreto com a Square Management e
00:32:54
também com a bcra Fundos fique bem nós
00:32:58
Voltaremos na próxima quinta-feira às 12
00:33:01
hor 12 horas Car Muito obrigado até o
00:33:03
próximo progama obrigado
00:33:08
[Música]