00:00:00
a formação do professor hoje em dia é
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como se você estivesse mandando ele para
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uma expedição polar unido de mapas dos
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lagos e italianos
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o psicanalista é como é que se inseriria
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hoje em dia no debate como é que ele se
00:00:24
insere concretamente no debate é na
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escola através de vários meios através
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da presença concreta do psicanalista
00:00:33
quando ele é convidado a participar de
00:00:39
vários modos é convidado a participar
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por exemplo através de cursos de
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formação continuada
00:00:48
ele é convidado a participar
00:00:51
o osso sua presença concreta enquanto
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profissional naquilo que se convencionou
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chamar hoje em dia de educação inclusiva
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já que parte desses sujeitos a serem
00:01:01
incluídos são sujeitos com questões no
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campo do mental
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então é assim nesse instante o analista
00:01:09
é convidado com uma espécie de
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especialista a interferido para intervir
00:01:15
ou na via da formação dos profissionais
00:01:18
que vão lidar com a criança incluída ou
00:01:21
diretamente através de alguns papéis por
00:01:23
exemplo o papel de acompanhamento
00:01:26
terapêutico
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são profissionais que não por acaso a
00:01:31
escola vai começando a requerer em
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função de que nem tudo é controlável e
00:01:38
há 11 é o que está dizendo que é
00:01:43
incontrolável
00:01:45
não quer dizer que o que é incontrolável
00:01:48
é ineficiente ou inoperante é que
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exerceu não me atentar para isso que é
00:01:53
incontrolável
00:01:54
isto me controlar o paradigma disso é a
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própria história do édipo que não por
00:02:01
acaso o filme recorre pra dizer de uma
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parte importante da constituição do
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susto o que é o médico ético é aquele
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que por não se dá o édipo como figura o
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personagem da história grega tem
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personagem da mitologia grega
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o edinho é aquele que por não saber o
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que o controla
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segundo sálvio é porque ele tenta
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controlar com as informações que tem
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é que eles se conduz ao pior ele cumpre
00:02:34
o seu destino de ensino tarde pelo
00:02:36
oráculo justamente porque ele tenta
00:02:40
controlar sem se perguntar sobre aquilo
00:02:44
que o conta então o as inserções que o
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psicanalista vai tendo a propósito das
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demandas que os de educadores fazem
00:02:55
sejam professores sejam pais é que
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permitem que buscava está entre a ii e
00:03:01
promova não debate que eu acho que a
00:03:04
intervenção do psicanalista embora às
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vezes a forma pode ser via debate mas o
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que ele visa no debate é um efeito
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interpretativo não interpretativo
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singular do que aquela pessoa está
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trazendo mas interpretativo no sentido
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de trazer para discussão um aspecto que
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normalmente é negativo
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e quando isso é trazido ocorre aquilo
00:03:33
que é dada a idéia da eureka nem quer
00:03:35
dizer
00:03:37
descobre-se uma coisa e daí abre-se
00:03:42
espaço para um processo de elaboração
00:03:43
candidato que a formação dos professores
00:03:47
é sempre pensar da forma de elaboração
00:03:52
da tese distinção importante que foi
00:03:55
devastada a propósito do processo
00:03:56
analítico mas que conta para a gente
00:03:58
pensar na formação geral
00:04:01
ela sofreu de contava com isso na
00:04:04
formação dos analistas
00:04:06
quando dizia fundamental para a formação
00:04:08
de jornalista que ele faça sua análise
00:04:10
porque a formação de jornalista não é
00:04:13
feita só no estudo teórico podemos
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pensar simetricamente a formação do
00:04:20
educador seja ele para o professor é
00:04:24
hoje em dia uma das invenções
00:04:26
contemporâneas a escola faz muito
00:04:30
interessante observar o que significa
00:04:31
isso né escola pais têm a pretensão de
00:04:35
ensinar de ensinar e não transmitir é
00:04:39
paz a serem paz
00:04:42
é uma certa o protocolo de dicas é o
00:04:48
mais comum nesses cursos
00:04:52
mas sem levar em conta que a condição
00:04:55
para ser pai ou mãe não é pedagógica é
00:05:01
quando ela pode ser que está preparado
00:05:03
para ser pai é o fred vai mais ou menos
00:05:07
à idéia de que é um filho que inventou
00:05:10
um pai não é um curso a presença
00:05:13
concreta de um filho que evoquem você o
00:05:17
que é da ordem de uma parentalidade não
00:05:19
seja você pai ou mãe
00:05:21
na ausência de um filho quer dizer
00:05:24
estudar teoricamente o que é ser pai te
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prepara pouco braço de uma frase e
00:05:32
metafórica clássica sobre o que é muito
00:05:36
usada quando a gente vem simplificar a
00:05:37
educação é e que ele usava num contexto
00:05:40
específico que era sobre a educação dada
00:05:42
aos jovens da época mas que a gente usa
00:05:46
hoje em dia para pensar a formação que é
00:05:48
dada aos pedagogos que a frase de que é
00:05:52
corre se o risco de o enviar para uma
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expedição polar um grupo unido de mapas
00:06:01
dos lagos italianos é uma metáfora muito
00:06:06
esclarecedor porque a formação do
00:06:10
professor hoje em dia é como se você
00:06:11
estivesse mandando ele para uma
00:06:13
expedição polar unido de mapas dos lagos
00:06:16
e italianos
00:06:18
a criança que ele vai encontrar a sala
00:06:20
de aula não é aquele estudo e não por
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desvio da teoria mas o desvio da
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formação que as teorias em particular
00:06:28
estudaram sobre a criança é da ordem da
00:06:31
verdade mas não daquela criança que está
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na frente e ver o que a pedagogia fez de
00:06:38
maneira geral é que a gente chama de
00:06:40
supressão do sujeito ea psicanálise 70
00:06:45
nesses diálogos pelas portas que se
00:06:47
abrem né
00:06:48
ia convite quando o educador convida o
00:06:51
psicanalista
00:06:54
via esse convite o psicanalista tem a
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possibilidade de retomar isso que é da
00:07:03
ordem do sujeito
00:07:04
o sujeito é a presença concreta de uma
00:07:07
criança ea relação transferência que se
00:07:10
estabelecem entre a criança eo hábito
00:07:13
isso nenhum conhecimento científico
00:07:16
prévio pode te prepara uma porta muito
00:07:23
comuns na qual os psicanalistas entrar
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no campo da educação é um campo que a
00:07:27
gente chama de mal-estar docente
00:07:30
docentes têm adoecido mais do que nunca
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e estatística recente a gente observou
00:07:38
que eles são a terceira categoria
00:07:40
profissional a demandar essências
00:07:42
psiquiátricas
00:07:45
tem algo de um mal-estar significativo
00:07:49
no qual o psicanalista é muitas vezes
00:07:51
convidado a mostrar sua posição e é
00:07:57
outra vez um campo cível da sua presença
00:08:01
funcionar como esse lembrete daquilo que
00:08:06
está sendo retocado e que uma vez levado
00:08:09
em consideração pode fazer diferença
00:08:12
como se tratam gerado situações
00:08:14
coletivas o canal está falando para um
00:08:17
público ou está intervindo numa situação
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coletiva não segue o modelo de uma
00:08:22
análise pessoal mas segue um segue
00:08:27
modelo digamos assim não segue o sétimo
00:08:29
de uma análise pessoal mas segue os
00:08:33
princípios
00:08:35
o próprio fred oscilou entre duas
00:08:38
posições quando perguntado sobre que
00:08:40
tipo de contribuição de cigarros e tinha
00:08:42
a da educação e oscilou entre duas
00:08:44
posições
00:08:46
uma era a contribuição teórica ou seja a
00:08:49
psicanálise pode ajudar os adultos a se
00:08:52
esclarecerem sobre as crianças e outra
00:08:56
com a contribuição terapêutica
00:09:00
a gente tem esse primeiro momento em que
00:09:01
acredita na contribuição teórica
00:09:03
depois em função de certas descobertas
00:09:06
que ele vai fazendo
00:09:07
ele desacreditada contribuição teórica e
00:09:10
passa a postular algo que soa estranho
00:09:13
mas que a gente compreende a razão que é
00:09:16
todos os educadores deveriam fazer
00:09:19
análise
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sou estranho porque você não pode
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exceder o fred está atraindo um próprio
00:09:26
princípio da psicanálise é que criar uma
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demanda compulsória de análise por estar
00:09:31
numa profissão você deve fazer net e
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desrespeitando digamos a demanda
00:09:36
singular da análise mas a gente
00:09:41
compreende a razão por que o fred vai se
00:09:43
dando conta que há algo do saber que não
00:09:48
se regra pela via do conhecimento que
00:09:51
tem que ser grato pela via da elaboração
00:09:56
então nós psicanalistas dedicados à
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educação temos recentemente trabalhado
00:10:03
muito intervindo muito frente a
00:10:06
professores na linha do mal-estar
00:10:08
docente numa perspectiva laborativa
00:10:15
recentemente temos intervido na formação
00:10:17
docente através de grupos de discussão
00:10:19
de casos de alunos sobretudo no campo da
00:10:24
inclusão que é um campo que costuma
00:10:26
gerar bastante mal estar docente já que
00:10:30
trouxe para a escola um público com o
00:10:32
qual estava habituado a trabalhar a
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política de educação inclusiva é uma
00:10:41
política e senti-me data e da década de
00:10:44
90
00:10:46
temos vinte e poucos anos de experiência
00:10:50
dentro dessa política e ela causou na
00:10:53
escola basicamente uma modificação
00:10:56
importante que é a mudança do público
00:10:59
crianças que até esse período né década
00:11:03
de 90 era um público-alvo das escolas
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ditas especiais migraram para a escola
00:11:11
regular e o regime de educação especial
00:11:16
passou a funcionar de modo transversal
00:11:17
em vez de ser restrito
00:11:20
luiz 11 que se ocupam especificamente
00:11:23
dessas crianças
00:11:25
ele funciona de modo transversal em
00:11:28
todas as instituições regulares vence
00:11:33
com isso os professores é começam a
00:11:36
reclamar uma formação que acreditam não
00:11:38
ter tido na sua formação de base
00:11:40
quer dizer eu não aprendi a lidar com
00:11:42
crianças que não aprendem com a geração
00:11:48
desse mal estar com muita freqüência de
00:11:50
pedagogos recorrem ao saber-se
00:11:53
camerístico e por vezes a intervenção
00:11:56
direta do psicanalista dessa forma nós
00:12:01
temos feito com muita regularidade
00:12:03
intervenções diretas em grupos de
00:12:06
discussão de casos em que os professores
00:12:08
trazem o que vai mal o que manca e que
00:12:14
dispara uma discussão que pretende ir na
00:12:18
direção do elaborar atividades que não
00:12:20
do esclarecedor
00:12:25
o fred quer um autor de do ministro é
00:12:29
muito influenciado pelo mecanismo então
00:12:31
base do iluminismo essa idéia de
00:12:32
esclarecer né jogar luz foi pouco a
00:12:38
pouco se desviando dessa perspectiva
00:12:42
originalmente iluminista se dá conta de
00:12:45
que tem algo da ordem do saber que não
00:12:49
metal - crescimento na ordem do
00:12:51
elaborado vivo com espaços para falar
00:12:55
principalmente profissionais introduziu
00:12:57
na realidade educativo é espaço para
00:12:59
falar em vez do psicanalista comparecer
00:13:02
aí como alguém que fala sobre a criança
00:13:05
ele comparece aí como alguém que abre um
00:13:08
espaço para que os educadores fazem
00:13:10
sofrer ea partir disso ele intervém na
00:13:14
direção disso que tende a ficar oculto
00:13:17
tende a ficar recalcado e que é
00:13:20
profundamente influenciador do resultado
00:13:23
final a criança e que em educação
00:13:26
inclusiva tem uma particularidade
00:13:29
importante quando a gente pensa neste
00:13:32
novo público que chegou à escola
00:13:34
é o tema educação inclusiva é abrangente
00:13:37
demais e é bom e útil que a gente faça
00:13:41
uma certa de extinção dentro dele porque
00:13:44
dependendo do sujeito que está em jogo é
00:13:47
a inclusão isso vai evocar no educador
00:13:49
do censo completamente distintos
00:13:52
por exemplo quando se trata de
00:13:55
deficiências sensoriais o cego ou surdo
00:13:59
por exemplo quando se trata de
00:14:03
deficiências físicas
00:14:05
alguém tem dificuldade de mobilidade a
00:14:09
inclusão ou a educação inclusiva parece
00:14:13
ir mais pelos eixos do que a gente chama
00:14:16
de acessibilidade se trata de pensar
00:14:20
como a escola pode criar os meios de
00:14:22
acessibilidade um caso no cadeirante é
00:14:24
emblemático é que assim se da
00:14:27
acessibilidade arquitetônica
00:14:29
uma vez resolvido o problema da
00:14:31
acessibilidade arquitetônica
00:14:32
não tem nada mais que a escola precisa
00:14:34
fazer para que esse aluno esteja
00:14:36
incluído e de encontros com surdos não é
00:14:39
como a política recente sobre a surdez é
00:14:41
é a presença de um intérprete de libras
00:14:45
na sala de aula
00:14:47
isso garante a acessibilidade do aluno
00:14:49
surdo a escola regular e bem com cegos
00:14:55
há uma série de revoluções tecnológicas
00:14:58
que criaram um instrumentos importantes
00:15:01
para que o cego possa ter acesso às
00:15:04
informações no mesmo padrão que o
00:15:08
vidente
00:15:11
então é o assunto da inclusão nesses
00:15:15
casos se resolve por medidas práticas
00:15:18
agora quando entramos no terreno do
00:15:20
mental a história diferente porque a
00:15:24
questão não é mais de acessibilidade a
00:15:28
questão de transformação do vínculo de
00:15:30
aprendizagem
00:15:32
não é por acaso que os professores
00:15:36
consagraram o tema inclusão na escola
00:15:39
que se quando um professor quando
00:15:41
aparece na boca do professor tem um
00:15:43
aluno incluído raramente é alguém
00:15:47
surdo o cadeirante é alguém com alguma
00:15:50
questão mental
00:15:54
nesse sentido então se a gente faz essa
00:15:56
divisão e começa a pensar que há grande
00:15:59
um grande ponto calo no sapato aí da
00:16:03
inclusão são as crianças com questões
00:16:06
ambientais
00:16:08
a gente entra no território muito
00:16:10
específico em relação à cop canais têm
00:16:12
muito a esclarecer sobretudo pela via
00:16:18
daquilo que buscar nós chamamos de
00:16:19
estranhamento é o que mais incomoda e
00:16:23
veja com não passa pela questão da
00:16:24
informação o domínio pedagógico do caso
00:16:28
o que mais dificulta o trabalho com
00:16:31
essas crianças é que elas ameaçam a
00:16:34
identidade do professor ou seja aquilo
00:16:36
no que ele se reconhece como professor
00:16:40
que digamos a gente reconhece que o
00:16:43
professor se o outro minimamente
00:16:45
corresponde como aluno por exemplo sabe
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pegar um papel com lápis pra ficarmos
00:16:50
nível mínimo sabe pegar um papel em
00:16:54
lápis e sabe que um lápis é para
00:16:56
rabiscar papel
00:16:57
depois disso que vai ser buscar a linha
00:17:00
se isso vai virar escrita vai se
00:17:03
desenvolvendo ao longo do tempo mas os
00:17:06
alunos ditos de inclusão
00:17:08
normalmente não chegam à escola com esse
00:17:10
nível mínimo por exemplo temos que
00:17:12
entrar na sala e ficam se balançando
00:17:15
são nomes que entra na sala e não
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conseguem ficar na sala são alunos que
00:17:20
entram na sala e agridem os colegas sem
00:17:23
uma razão aparente
00:17:25
são alunos que entram na sala e que não
00:17:28
falam
00:17:30
face a esta realidade do aluno o
00:17:33
professor tem de assentir sua identidade
00:17:36
e ameaça
00:17:39
quando me formei professor não achava
00:17:41
que fazia parte das minhas funções por
00:17:44
exemplo limpar as fezes demanda de
00:17:52
repente se vê às voltas com isso porque
00:17:54
ela não fez isso contudo não tem
00:17:59
um trabalho com isso que a ordem do
00:18:01
estranhamento que me leva a me diz
00:18:04
personalizar que é um trabalho
00:18:08
fundamental na questão da inclusão se a
00:18:11
gente quer de fato fazer uma inclusão e
00:18:14
não recorreu quem tem chamado de uma
00:18:17
pseudo inclusão uma exclusão intramuros
00:18:21
que é o fazer a criança se matricular
00:18:24
mas não inseri la verdadeiramente na
00:18:27
escola seria uma inclusão de fachada que
00:18:33
foi mais comum tem sido mais comum
00:18:36
embora pouco a pouco a gente tem tentado
00:18:40
lidar com esse enfrentamento do
00:18:43
estrangeiro que essa criança representa
00:18:45
um estrangeirismo a escola é importante
00:18:49
que a escola comece a lidar faz um
00:18:54
trabalho muito se você tenha do
00:18:55
estrangeiro como algo ameaçador que
00:19:00
ameaça aquilo que me une ficar que me da
00:19:02
unicidade
00:19:05
todo mundo que teve uma experiência de
00:19:08
choque cultural já viu isso em maior ou
00:19:10
menor grau em que a gente está no mundo
00:19:12
os atos são totalmente distintos
00:19:16
distintos ao ponto de eu não me
00:19:18
reconhecerem nada neles é isso é gerador
00:19:23
de lúcio
00:19:24
então os professores diante dessas
00:19:26
crianças que não respondem ao ato
00:19:29
educativo o que respondem ao seu modo
00:19:33
particular de tal modo que o professor
00:19:36
não se reconhece nele criam essa
00:19:40
angústia do estrangeiro é um dos grandes
00:19:44
trabalhos que a psicanálise tem feito
00:19:46
nesse terreno em um plano elaborado
00:19:48
ativo é ajudar o professor a estranhando
00:19:52
- essa criança como ia constituição de
00:19:59
um sujeito quer dizer é preciso que
00:20:03
aqueles traços que o aluno expressa e
00:20:07
que o professor não reconhece nada que
00:20:10
lentamente começa a reconhecer
00:20:12
além da produção de algo e não da
00:20:15
disfunção de água que face à angústia
00:20:21
o primeiro recurso que os professores
00:20:22
tentam fazer a educação inclusiva é o
00:20:24
recurso ao diagnóstico fácil angústia
00:20:29
primeira pergunta o professor tem é o
00:20:30
que ele tem disse pra mim o que ele tem
00:20:33
como se isso fosse imediatamente dizer
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como eu devo me relacionar com ele mas é
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claro que a resposta nominativa nem que
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se ele tem autismo ou ele tem um
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transtorno do tipo x não resolve o
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problema embora sirva no primeiro
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momento para desbloquear o professor e
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de negociado ele pode se soltar um pouco
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mais e conseguiu escutar o que essa
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criança trás mas não é o operativo
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estipule tipo de conhecimento
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o diagnóstico mas a gente entende porque
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o professor recorre ao diagnóstico e
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tenta criar um nome para esse
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estrangeiro para saber como se relaciona
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que não eu dou pra minimamente encaixava
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um quadro de referências que eu tenho
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a partir do qual eu possa se não sei que
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passa muito comum quando a gente escuta
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os professores ea demanda é falem sobre
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os casos que se consigam falar de duas
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ou três frases apenas porque esses
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alunos provocam muito uma espécie de não
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saber que é em geral um angustiante que
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não sei que passos da então depois da do
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egito diagnóstico mais como outros
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professores pensam profissionais
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auxiliares é que há de novo alguém que
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possa me ajudar a compor melhor dos
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casos porque o mais comum que não é o
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melhor dos casos é que a gente veja que
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essa convocação é para que esse
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profissional entre e substitui o
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trabalho do professor que aceitam se
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vêem se ocupa de cielo na sala enquanto
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o dólar para os outros
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o que o próprio termo incluído revela
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paradoxalmente é que se o professor que
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se eu tenho um aluno incluído é porque
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senão já está escolhido
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só uso incluído para este ano ele não
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diz os outros 35 estão incluídos onde
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está incluído é esse que eu dê modo
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disco cível school
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então o trabalho do psicanalista na via
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e laborativa do professor é evitar que
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por razões de angústia ele exclui como é
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próprio ao nosso movimento em relação a
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todo estrangeiro
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nosso movimento em relação a todo
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estrangeiro é xenofóbico
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em relação ao aluno que a gente não
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compreende é xenofóbico também portanto
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isso tem a ver com algo que além da
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elaboração e não da ordem do
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conhecimento não é saber mais na linha
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da centopéia que eu vou dominar isso vai
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ser preciso de um espaço de elaboração
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para que eu possa abrir escuta o que
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essa criança traz ela nasce como um
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sujeito pra esse professor que sabemos
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que quando está rompido é quando essa
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dialética inteiro subjetivo está rompido
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você recorre a práticas burocratizantes
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da relação
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você tende a criar meios e por várias
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vezes a gente ouviu o depoimento dos
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professores dizendo a encontrar um jeito
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de lidar com ele e eu deixo ele fazer o
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que significa aula inteira olhando para
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o ventilador gira e isso não perdoo
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passar lá eu deixo ele fazer o que é
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diferente de por exemplo professores que
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vieram fazer essa elaboração tiveram
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saídas criativas em relação a isso
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por exemplo uma professora e lãs exemplo
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dar à criança fixada no ventilador que
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gira uma professora que já tinha
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passado bastante tempo congelado nessa
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posição de deixar digamos a criança
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olhando para o ventilador num belo dia
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tem a idéia de propor para a sala toda
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atividade da construção de catalent e aí
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essa criança que até então tinha passado
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o tempo todo olhando para um ventilador
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né
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se interessa pelo cata vento como uma
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espécie de similar do ventilador que
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gira mas aceita entrar na tarefa de
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confecção dos do casamento o que criou
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uma uma abertura nessa criança se
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realmente incluída com o sujeito é um
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fato simples tampouco fácil mas havia
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possível de trabalho é a abertura que
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vem quando a gente ultrapassa a angústia
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desse estranhamento que frente a
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angústia desse estranhamento
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a relação será burocratizada para tentar
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estafado angústia e resolver de modo
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pragmático problema durante um tempo na
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história da psicanálise ea psicanálise
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ficou com a má fama por causa de uma
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observação de um psicanalista em
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particular prometeu ainda acerca do
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autismo e quer uma hipótese e teológica
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de que o autismo teria a ver com mães
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geladeira com mais digamos que se
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esfriam que por serem frias não são
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responsáveis a seus filhos e os seus
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filhos vão então desenvolvendo uma
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espécie de auto referência não quer
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dizer que custou muito caro os
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psicanalistas por que colocar isso como
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hipótese causado o autismo é um problema
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e um erro mas não está fora de questão
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que mas não como causa mas como
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conseqüência a produção de mães
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geladeira
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quer dizer isso
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uma criança que não responde eu vou me
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esperando
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não é porque eu sofria que a criança não
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responde
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mas faça uma criança que não responde eu
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vou desistindo
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então eventualmente pode haver mais
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geladeiras consequência de uma criança
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não respondente no campo educacional
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campo da escola a mesma coisa
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se o professor começa em um primeiro
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momento ele pode até estar entusiasmado
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com a possibilidade de trabalhar com a
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canon à medida que começa a ser não
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respondentes sem que ele controle
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ele vai esvaziando se esfriando a
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relação tende a burocrático formal a
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necessidade de um trabalho específico de
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recuperação da dialética essa razão em
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suas pesquisas e tem papel interessante
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por terem a ferramenta para isso o
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conhecerem disso introduz disse os
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importantes da relação problemáticos que
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vão culminar com um resultado muito ruim
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e porque tocam nesse campo do elaborar
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ativo quer dizer quando esta professora
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pode sentir que esse aluno não se
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interessava apenas pelo ventilador mas
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que podia deslocar o seu interesse para
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a outra coisa que gira essa criança mais
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para frente quando se interessar pelos
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ponteiros do relógio
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então aquilo que gira aquilo que gira
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pode-se chegar a entusiasmar uma criança
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e correspondentemente o professor que
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ocupa dela
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claro que os professores torcem gostam
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quando seus alunos do programa
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eles vêem isso o resultado do seu
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trabalho
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então há um campo fértil de intervenção
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aí
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na relação dos professores com essas
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crianças que costumam ser não
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respondentes ao ato educativo com
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certeza o inter vem aí
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e essa criança renasce para o professor
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de algum modo o entusiasmo é aquilo que
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era estrangeiro na visada negativa se
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torna estrangeiro analisada positiva
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porque a gente também gosta do
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estrangeiro
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a gente quer conhecer lugares diferentes
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desde que não nos nos aparentem uma
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coisa muito ameaçadora
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então desconstruir a idéia de ameaça né
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desconstruir aquilo que a gente tem
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chamado de do risco da mão simplificação
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é de estar diante de um aluno que o
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cinto como monstruoso que me amedronte
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desconstruir essa mostra eficaz ação
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sexual surge a possibilidade de ver como
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sujeito a isso certamente não vem por
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curso
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isso certamente ninguém projeto leituras
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isso vem pela possibilidade de espaço de
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escuta que é uma via com creta onde
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psicanalista tem introduzido o trabalho
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no campo educacional