00:00:10
[Música]
00:00:24
os alunos eles podem sair da faculdade
00:00:27
melhores profissionais quando eles
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conhecem a realidade do nosso país
00:00:30
formar o profissional de saúde dentro do
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sistema de saúde senão você não forma
00:00:35
para atender ao maior interessado de
00:00:38
todo esse processo que é a população
00:00:39
brasileira então nós estamos falando de
00:00:42
acesso mas também nós estamos falando de
00:00:44
um novo paradigma Educacional que coloca
00:00:46
as pessoas no centro o estágio que eu
00:00:48
fiz no Centro de Saúde ele determinou o
00:00:51
que que eu busquei no futuro é aprender
00:00:54
na prática né a como construir saúde
00:00:57
mesmo até aqui eu fui mais Acadêmico de
00:01:00
medicina e daqui pra frente eu sou
00:01:02
realmente mais próximo de médico sabe
00:01:04
não adianta eu tratar aquele ser se eu
00:01:07
não entendo Qual que é o ambiente que
00:01:10
ele vive né qual qual que é o contexto
00:01:13
familiar Qual que é a perspectiva dele
00:01:17
de vida o que qual que é o desejo e que
00:01:20
elementos a gente precisa est
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articulando que são além de técnicas e
00:01:24
de conteúdo
00:01:30
h
00:02:05
Exatamente isso aqui era um momento que
00:02:07
ela como tinha que soltar as duas mãos
00:02:11
ou para pendurar ou para tirar então foi
00:02:14
abaixar o varal né dona terinho é
00:02:17
colocar ele mais baixo um pouco
00:02:20
e o uso do
00:02:23
andador essa oportunidade que nós temos
00:02:26
de entrar na casa do paciente de ter um
00:02:30
com ele dessa aproximação que nós temos
00:02:33
com ele de conhecer a realidade do
00:02:35
paciente é muito importante porque aí a
00:02:39
partir daí nós podemos adaptar pro
00:02:42
paciente um tratamento em
00:02:45
que vai ser possível para
00:02:49
ele o centro saúde Hermelinda ele
00:02:52
atualmente ele tem uma área de
00:02:54
abrangência bastante extensa a gente
00:02:56
atende uma população de praticamente
00:02:58
21000 pessoas e os estágios aqui a gente
00:03:02
integra e eh no processo de trabalho da
00:03:06
própria unidade uma das principais
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vantagens do estágio numa unidade básica
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de saúde é a questão do trabalho
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interdisciplinar que é a fono junto com
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a com a terapia ocupacional a questão da
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Psicologia também é bem bem presente
00:03:25
enfermagem da farmácia nutricionista
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fisioterapia
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proporcionar essa qualidade de vida pro
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paciente né visando esse todo e o nasf
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eu não vejo nada mais Fantástico no SUS
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hoje na atenção primária do que eu nas
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eu acho que é uma troca de experiências
00:03:42
de saberes
00:03:43
que todo mundo cresce eu já formei tem
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alguns anos então para mim é super
00:03:48
interessante ter um estagiário porque às
00:03:50
vezes por causa até da demanda de
00:03:52
serviço eu não tenho tempo para me
00:03:53
atualizar né então tô conciliando a
00:03:56
minha prática Minha experiência com a
00:03:57
teoria de quem tá chegando agora
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estagiário é chato O estagiário quer
00:04:01
saber o porquê quando você é estagiári
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Você tem um olhar muito crítico você
00:04:04
critica tudo né então eu tive a sorte de
00:04:09
ter uma preceptora que era bem tranquila
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a gente sentava para conversar e ela ia
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tentando me explicar um pouco do que que
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era a vida real o que que era a vida de
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papel que a gente aprende na
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universidade né as pessoas não comem
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papel então não era tão simples assim
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quando eles chegam eu acho que é um
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choque mesmo é um choque né com a
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realidade aqui esse contato com o
00:04:31
usuário esse contato com a rede já é já
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é satisfatório para eles nós somos muito
00:04:38
bem recebidos
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eh nossas opiniões são aceitas são
00:04:42
levadas em consideração e é um campo
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assim fascinante a saúde pública porque
00:04:47
antes o meu pensamento Era exatamente
00:04:49
esse eu vou ter o meu consultório eu vou
00:04:51
trabalhar para mim e vou ter meu
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paciente você foca muito naquilo ali
00:04:55
naquele modelo curativo de trabalhar
00:04:57
daquele jeito quando você entra dentro
00:04:59
Centro de Saúde assim a sua visão fica
00:05:02
muito mais abrangente você vê Novos
00:05:04
Campos novas possibilidades
00:05:14
[Música]
00:05:33
a história do internato Rural ela na
00:05:35
verdade retrocede a
00:05:39
1972
00:05:41
1973 quando alunos aqui da faculdade de
00:05:44
medicina da UFMG começaram a visitar
00:05:47
Diamantina nas férias fizeram um
00:05:49
programa de extensão e foi o embrião do
00:05:53
internato e foi introduzido então em 74
00:05:57
o internato Rural dentro da da
00:05:59
proposição do curso né internato esse
00:06:02
que continua até hoje né o internato
00:06:05
desde seu início ele vem mantendo uma
00:06:07
estrutura básica que é a a estrutura
00:06:11
fornecida pelos municípios interessados
00:06:14
em fazerem convênios com as com a
00:06:16
Faculdade de Medicina da UFMG é pra
00:06:18
secretaria é muito importante foi muito
00:06:21
bom quando Conseguiu fechar o convênio
00:06:23
né Professor pro município para nós da
00:06:26
Secretaria de Saúde os profissionais do
00:06:28
PSF e pra comunidade que a comunidade
00:06:30
também gosta muito do atendimento deles
00:06:32
do trabalho que eles desenvolvem né na
00:06:35
unidade e junto com a equipe ele tem um
00:06:39
processo ímpar de ensino aprendizagem
00:06:42
onde o estudante vai aprender dentro do
00:06:45
sistema Municipal de Saúde ele não está
00:06:47
colocado em nenhuma realidade artificial
00:06:50
não é o ambulatório da escola que foi
00:06:52
construído lá é o sistema como ele
00:06:55
existe com todos os seus
00:06:57
problemas ele fica então dentro dentro
00:06:59
desse sistema conhecendo esse sistema e
00:07:02
podendo interferir para melhorar esse
00:07:04
sistema levar o estudante para dentro da
00:07:08
comunidade próximo a ela e ali numa
00:07:11
interação com ela né descobrir
00:07:14
eh as doenças Antes que elas apareçam O
00:07:19
acadêmico atua dentro da equipe fazendo
00:07:22
consultas certo tem sempre um médico
00:07:26
local que é o preceptor local com quem
00:07:29
ele vai vai discutir determinados casos
00:07:31
que ele tenha dúvida né Deixa de ter a
00:07:33
supervisão Mas é uma supervisão que
00:07:35
realmente prima pela autonomia Eles
00:07:37
querem ver a gente trabalhar e
00:07:38
desenvolver por nós mesmos assim é
00:07:40
porque daqui a seis meses né vai ser
00:07:42
assim que a gente vai estar trabalhando
00:07:45
fora
00:07:47
R Trouxe uns rasc pessoal bonito aqui ó
00:07:50
para olhar a senhora hoje como é que a
00:07:52
senhora tá tudo bem se que a senhora tá
00:07:54
sentindo hoje tem alguma coisa que tá
00:07:55
acontecendo hoje junta tudo a nossa
00:07:58
prática Você tá em contato com o
00:08:00
paciente e ao mesmo tempo buscar o
00:08:02
conhecimento direcionado se sentir capaz
00:08:04
de de dar o diagnóstico de fazer o
00:08:07
tratamento então o internato Rural
00:08:09
quando a gente vem inserido no SUS nos
00:08:12
permite ver como que é a realidade pra
00:08:14
maioria dos brasileiros o internato
00:08:16
rural vai me ajudar a definir sabe se eu
00:08:19
gosto realmente dessa vivência de posto
00:08:21
se é uma especialidade que eu gostaria
00:08:23
de fazer no futuro para continuar
00:08:24
atuando na atenção primária Então nesse
00:08:27
sentido o rural já vai me ajudar muito
00:08:30
mas de todo jeito ele é essencial pra
00:08:32
nossa formação com médicos Com certeza e
00:08:34
até pouco tempo antes do rural eu não
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pensava em às vezes sair de Belo
00:08:37
Horizonte vi para uma cidade do interior
00:08:39
e tal mas a experiência daqui dos
00:08:41
atendimentos desse contato com os
00:08:43
pacientes né mais próximo que realmente
00:08:45
uma experiência única das que eu tive na
00:08:47
faculdade até aqui tá me fazendo mudar
00:08:49
um pouco de ideia então já cogito às
00:08:51
vezes voltar para cá quem sabe buscar
00:08:53
uma outra cidade no interior Então
00:08:56
realmente muda a mentalidade da gente
00:08:57
muda as prioridades
00:09:21
desde eh dos anos 2000 a gente tem
00:09:24
recebido estudantes de todas as
00:09:26
Universidades aqui como campo de estágio
00:09:28
e a gente percebeu a necessidade de a
00:09:30
gente tá reorganizando esse processo tá
00:09:32
isso a nível micro em cada região cada
00:09:35
território do município de Porto Alegre
00:09:37
e também a nível macro então a gente eh
00:09:40
chamou todas as Universidades e a partir
00:09:42
de 2011 a gente vem eh através da
00:09:46
divisão dos territórios do município de
00:09:48
Porto Alegre Pelas universidades através
00:09:49
dos distritos docentes assenciais
00:09:51
organizando esse processo então para
00:09:54
isso a gente tá fazendo todo um esforço
00:09:55
né de construção dessa política em
00:09:57
parceria que é um trabalho em rede com
00:09:59
instituições de ensino com controle
00:10:01
social os estudantes hoje eles
00:10:03
participam eh maciçamente dentro dos
00:10:06
conselhos locais conselhos distritais de
00:10:08
saúde dentro do Conselho Municipal de
00:10:10
Saúde eh mostrando toda essa relação e
00:10:13
importância de a gente tá discutindo eh
00:10:16
o território a a a situação viva de cada
00:10:20
e cada um cada local de Porto Alegre
00:10:22
olha para nós como comunidade foi é
00:10:25
muito foi muito importante a gente tem
00:10:27
uma grande carência né e ver que a
00:10:30
universidade ela tá mudando a a a
00:10:33
postura de trabalhar com o SUS ver como
00:10:36
é que funciona o sistema SUS né E então
00:10:39
a gente depois que a gente teve o pet e
00:10:42
coisa se mudou muito
00:10:44
a a visão de de de da gente ter uma
00:10:47
universidade trabalhando na comunidade
00:11:04
eu acho que os programas pro e Pet Eles
00:11:07
foram
00:11:08
programas fundamentais e indutores para
00:11:12
provocar em nós trabalhadores este
00:11:16
movimento em sino serviço hoje a a
00:11:20
comunidade no qual nós estamos inserido
00:11:22
ou as comunidades no quais nós estamos
00:11:24
inseridos eles nos reconhecem Então esse
00:11:27
ganho foi ex important então entender
00:11:31
que dentro das diretrizes curriculares
00:11:33
está proposto que nós tenhamos uma
00:11:35
formação para e no SUS faz outra
00:11:38
diferença os nossos currículos também
00:11:39
tem um eixo transversal que é o eixo da
00:11:42
saúde coletiva e isso para o aluno tem
00:11:44
feito toda diferença porque é onde ele
00:11:46
se se defronta na verdade com uma
00:11:49
realidade que é de fato onde ele vai
00:11:50
trabalhar após formado
00:12:00
cada grupo de alunos é formado por até
00:12:03
oito alunos que são deslocados até uma
00:12:07
unidade dentro desse distrito docente
00:12:10
assistencial mas que não é de um mesmo
00:12:13
curso e dessa forma dessa forma
00:12:16
interdisciplinar eles realizam então
00:12:18
atividades dos mais diversas
00:12:20
ã possibilidades dentro dessa comunidade
00:12:25
que é importante que o aluno quando
00:12:26
Volte pro seu curso ele consiga levar um
00:12:29
pouco do que a gente desenvolve de
00:12:30
trabalho na disciplina integradora que é
00:12:33
a relação do trabalho em equipe das
00:12:35
tecnologias leves voltadas ao vínculo ao
00:12:38
acolhimento isso vivenciado na própria
00:12:41
equipe de saúde na vivência que os
00:12:44
alunos fazem no território sempre essa
00:12:47
territorialização é acompanhada por um
00:12:49
agente comunitário de saúde o que faz
00:12:52
também com que o aluno se integre não só
00:12:54
ao trabalho dos profissionais do seu
00:12:56
próprio núcleo de conhecimento mas
00:12:58
também ao trabalho do agente comunitário
00:13:00
de saúde no território eu acho que esse
00:13:03
momento assim que eu tô vivendo agora de
00:13:05
de conhecimento de adquirir
00:13:07
conhecimentos né nessas diversas
00:13:10
instâncias assim de de saúde de cuidado
00:13:12
de saúde ã eu vejo que vai tá está me
00:13:16
agregando muito e vai me agregar muito
00:13:18
mais assim para me tornar uma
00:13:20
profissional mais completa eu te diria
00:13:22
assim não sei o que seria da comunidade
00:13:24
hoje sem esses
00:13:26
alunos isso tem que ser uma coisa que
00:13:28
tem que ser chamado muita atenção porque
00:13:30
eles fazem um
00:13:32
[Música]
00:13:54
diferencial o curso medicina aqui da
00:13:56
UFPE no centro acadêmico do Agreste de
00:13:59
né aqui na cidade de Caruaru é um curso
00:14:02
que tenta responder as todas as demandas
00:14:06
do acúmulo que se tem sobre educação
00:14:08
médica no país e de forma né que também
00:14:12
eh levantada e estudada de forma
00:14:15
internacionalmente dessa forma a gente
00:14:18
responde a dois eh duas grandes
00:14:21
necessidades sociais a necessidade da
00:14:23
interiorização da Universidade no
00:14:25
movimento de reduzir desigualdades
00:14:28
sociais um movimento de tentar incluir
00:14:31
eh vários cidadãos cidadã brasileiras
00:14:35
dentro de um sistema eh eh formativo e
00:14:38
produtivo uma sólida distribuição de
00:14:41
renda e uma política social
00:14:43
eh inédita no século XX no Brasil e no
00:14:46
mundo e essa metodologia inovadora ela
00:14:50
tá em três em três grandes eixos né o
00:14:54
eixo das humanidades e da sensibilidade
00:14:58
o o eixo da Integração ensino de serviço
00:15:01
e o eixo das metodologias ativas de
00:15:02
ensino aprendizado é uma inovação
00:15:04
metodológica mas com um radical
00:15:06
compromisso social eu tô aqui não é só
00:15:09
para seguir protocolos Não é só para ler
00:15:12
livros ou diretrizes mas para criar
00:15:15
uma para amadurecer um pouco né minha
00:15:18
visão crítica e reflexiva a gente tá
00:15:21
vivendo o módulo de saúde da Criança e
00:15:23
do Adolescente em que a gente percebe
00:15:25
que não são apenas eh questões da iatria
00:15:29
que estão envolvidas sabe Mas como é que
00:15:32
o SUS está preparado para receber para
00:15:35
atender adolescentes
00:15:42
né primeira segunda semana eles já
00:15:45
colocaram a gente para ir para uma um
00:15:47
projeto que o curso tem que é o Lavapés
00:15:49
é um projeto que o aluno de medicina
00:15:52
chega no na segunda semana de aula ele
00:15:54
vai pra comunidade e tem um projeto que
00:15:56
chama pessoas que T diabete para
00:15:58
analisar o p a sensibilidade do pé para
00:16:00
um estudante a gente não tem a obrigação
00:16:02
de salvar uma vida mas a gente tem como
00:16:05
a ideia de pensar em como salvar a vida
00:16:07
eu acho que é interessante isso e
00:16:08
vivenciar a realidade que a população
00:16:10
vivencia ter o contato direto com as
00:16:12
pessoas entender como eles sentem a
00:16:15
necessidade da Saúde como você pode
00:16:17
propor isso a ele não é uma coisa que
00:16:19
vai lhe Focar apenas na atenção básica é
00:16:21
uma coisa que vai lhe focar para todo
00:16:23
todo o seu o seu profissionalismo Eu Sou
00:16:25
aluna da primeira turma de medicina aqui
00:16:27
em Caruaru da fpe e nós temos um projeto
00:16:31
que foi instituído pela equipe da
00:16:34
direção que é o Projeto nascer bem ele é
00:16:37
conjunto com a prefeitura com a
00:16:39
secretaria de saúde do município no qual
00:16:41
a gente acompanha uma gestante eh todo
00:16:45
aluno do primeiro ano ele deve
00:16:46
acompanhar uma gestante todo durante
00:16:48
todo o pré-natal e também acompanhar
00:16:51
essa criança depois do puerpério que é o
00:16:54
período pós-parto e acompanhar o
00:16:56
crescimento dessa criança observando do
00:16:59
cartão de vacina observando o
00:17:01
crescimento dela se ela tá no peso
00:17:03
normal se ela tá com crescimento ideal o
00:17:05
município viveu isso em vem vivendo isso
00:17:08
em 2 anos então como ações de
00:17:11
qualificação a gente implantou o
00:17:13
movimento na serben aruaru que é um
00:17:16
movimento uma política Municipal que tá
00:17:20
mudando totalmente o perfil da linha de
00:17:22
cuidado ao Nascimento na cidade tem
00:17:25
vários indicadores entre eles assim para
00:17:28
citar um um impacto maior nós saímos de
00:17:31
quase 70% cesariana para em média 30 35%
00:17:34
cesariana em um ano de existência do
00:17:43
programa só ela que tá chatinha por
00:17:45
causa da vacina né vacina eu posso só
00:17:48
dar uma escadinha nela e Belinha foi
00:17:51
muito muito uma ajuda assim excelente
00:17:54
Porque toda dúvida que eu tinha entrava
00:17:57
em contato com ela tanto é que na hora
00:17:59
do parto como meu marido tava viajando
00:18:02
Quem foi assistir o meu parto foi
00:18:04
[Música]
00:18:14
ela nós temos estudantes em zona urbana
00:18:17
temos estudantes em zona rural e o
00:18:20
modelo curricular ele se adequa à
00:18:23
regiões onde o estudante se coloca
00:18:25
porque o desenvolvimento da competência
00:18:27
o desenvolvimento do dado vai se dar
00:18:29
dentro do território do outro e aí como
00:18:32
é se for um território zona rural as
00:18:35
competências vão ser desenvolvidas
00:18:36
dentro nesse ambiente de zona rural
00:18:44
[Música]
00:18:59
a residência saúde do campo ela é uma
00:19:02
residência multiprofissional que tem
00:19:04
ênfase na população do campo e ela conta
00:19:07
com 19
00:19:08
Profissionais que são 10 profissionais
00:19:11
que estão em Caruaru atuando em áreas de
00:19:15
assentamento e na zona rural e em garanh
00:19:19
tem nove profissionais que eles estão
00:19:21
atuando nas Comunidades Quilombolas no
00:19:23
começo do nosso trabalho a gente fez
00:19:24
primeiro uma territorialização para que
00:19:26
a gente pudesse conhecer Quais são os R
00:19:28
riscos Quais são as vulnerabilidades que
00:19:30
a população tem e que dessa forma a
00:19:33
gente conheceu melhor essa população e
00:19:34
qual é a forma de até chegar neles e
00:19:37
prestar essa assistência à saúde que
00:19:38
eles tanto necessitam é Um Desafio né
00:19:41
tanto pessoal pela pela referência de
00:19:45
estar distante também do local de onde a
00:19:46
gente veio de onde a gente e estudou de
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uma certa forma pela distância mesmo e é
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Um Desafio à própria prática né são
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comunidades que existem uma certa
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vulnerabilidade não só social né a
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caracterização a territorialização
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trouxe um pouco essa especificidade
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dessa
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população o desafio ele é cotidiano né
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Ele é diário tanto de chegar até as
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áreas tanto de fazer com que a
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comunidade
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eh possa se integrar realmente aos
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serviços né aos profissionais que
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existem dentro dos serviços
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[Música]
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ali esse atrás é nosso ponto de apoio
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onde a gente faz consulta cada 15 dias e
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aquele ali e aqui é o Centro de Formação
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o campo não é só uma não é só um
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território é uma relação né que muda
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hábitos culturais sociais econômicos
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e quando você entende que a população do
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campo é uma população diferenciada não
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só pro local onde mora ou a relação
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e ou vínculo que tem com a terra né você
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tem que entender que as políticas
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públicas de saúde tem que ser
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diferenciadas né eu no campo eu não
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posso pensar na mesma lógica de quem
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trabalha na
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cidade não tem como são dimensões
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estruturas relações de vida
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completamente diferentes
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tem sido uma boa experiência assim
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eh ela tem proporcionado um conjunto de
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saberes que Na graduação eu não consegui
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eh adquiri-los né E que vem me
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capacitando mais para entender
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e a lógica da gente trabalhar em
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comunidade né desconstrói Muito a lógica
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do do médico só como aquele que resolve
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a doença mas aquele que
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pode brindar junto com outros
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profissionais o cuidado a nossa
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integração com o Sistema Único de Saúde
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eu não sei nem se a gente pode chamar
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assim de integração porque na verdade é
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uma simbiose porque o curso Ele se
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responsabilizou pelo sistema único de
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saúde e o Sistema Único de Saúde se
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responsabilizou pelo curso é o que tá
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nas leis então a gente tá falando de um
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processo que
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é trazer para uma uma grande parte da
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população brasileira que não tinha
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acesso ao sistema e de saúde que seja
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ele o sistema público ou o sistema eh
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suplementar o o direito à saúde que tá
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garantido na Constituição não é pela
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necessidade do curso é pela necessidade
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do sistema que o curso se se adequa a
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esse sistema então aqui o que a gente
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chama de forte compromisso social é uma
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permanente de disputa por sentidos de
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ser profissional de saúde de ser médico
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e também uma permanente disputa de
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produção de afetos ressignificações que
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acho que vocês viram aí no caminhar
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junto com os nossos estudantes quer
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dizer no dia a dia no andar a vida nas
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comunidades no andar nos corredores da
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faculdade no discutir a própria ciência
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e nos processos intrínsecos de
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aprendizado a gente tá o tempo inteiro
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se questionando O que que a gente tem
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enquanto ser humano
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[Música]
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C
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[Música]