Farmakoterapi ACS NSTEMI

O vídeo começa com a definição da síndrome coronária aguda (SCA), explicando que se trata de uma condição causada pela redução de oxigênio no músculo cardíaco, levando à isquemia miocárdica. Os tipos principais discutidos são o infarto do miocárdio com ou sem elevação do segmento ST (NSTEMI e STEMI). A diferença fundamental entre eles é a extensão da obstrução das artérias coronárias. Para o NSTEMI, a obstrução não é completa, resultando em diferentes abordagens terapêuticas quando comparadas ao STEMI.

O vídeo segue explorando a etiologia e os fatores de risco para SCA. A etiologia pode incluir embolia arterial, estenose da aorta, endocardite, uso de cocaína, aumento da demanda de oxigênio miocárdico, redução no aporte de oxigênio por hipotensão ou anemia e dissecção arterial coronária. Os fatores de risco incluem idade, sexo masculino, histórico familiar de doenças cardiovasculares, tabagismo, estilo de vida sedentário, hipertensão, dislipidemia, obesidade, estresse, consumo de álcool e diabetes.

Em seguida, a fisiopatologia é discutida, explicando que a SCA resulta em 90% das artérias coronárias sendo obstruídas. Se a obstrução é completa, pode ocorrer um infarto miocárdico. Diagnósticos são baseados em sintomas, EKG e biomarcadores, como troponina e CK-MB. Para NSTEMI, os biomarcadores troponina e CK-MB elevam-se, enquanto que no angina estável, eles permanecem normais. O exame imagiológico é usado para confirmar a extensão da SCA.

Existem abordagens de tratamento para SCA tanto em cenários de emergência quanto a longo prazo. Terapias iniciais podem incluir nitratos, aspirina, betabloqueadores, heparina e intervenções de revascularização, como angiografia coronária. A decisão entre tratamento conservador ou intervenção invasiva depende do risco avaliado pelo escore GRACE, que considera múltiplos fatores, incluindo biomarcadores e resultados de EKG.

O vídeo discute estratégias detalhadas de gestão para NSTEMI. É importante o manejo rápido e eficaz para reduzir a mortalidade e possíveis complicações. Uma das etapas é fornecer cuidados pré-hospitalares, como nitratos sublinguais para aliviar a dor no peito. No hospital, são aplicados protocolos específicos, incluindo o uso de antiagregantes plaquetários e anticoagulantes.

Para a NSTEMI, o uso de antitrombóticos é vital, com a aplicação de aspirina e clopidogrel, além de anticoagulantes, dependendo das circunstâncias. Terapias adicionais podem incluir betabloqueadores. A avaliação de risco ajuda a guiar a necessidade de intervenções invasivas e a personalização do tratamento com base nas características individuais do paciente. Os medicamentos ajudam a estabilizar o paciente e prevenir novos eventos.

Mais além, o vídeo aborda a importância da revascularização e a gestão pós-cuidado intensivo. Isso inclui implementação de modificações no estilo de vida e o uso continuo de medicamentos para prevenir recorrências ou novas complicações cardíacas. A continuidade do tratamento farmacológico e a reabilitação cardíaca são essenciais para a recuperação completa do paciente.