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a aula que você vai ver a seguir é parte
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de um curso da casa do Saber mais
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plataforma Educacional com mais de mil
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horas de conteúdos desenvolvidos pelos
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melhores professores do país quer
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conhecer então clique no link que está
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abaixo do título desse vídeo assim agora
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e tem acesso a outras aulas desse curso
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e também é um mundo de conhecimento
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o século
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[Música]
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essa toalha O que você vai fazer com a
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sua vida tem que ver com o que você quer
00:00:32
ou seja com o seu desejo
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começa então a se gestar e essa ideia de
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que de que talvez nem
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sempre sabe exatamente o que a gente
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quer a vida é um caminho e a gente vai
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descobrindo que a gente quer durante
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esse caminho
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problema complexidade como é que eu me
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viro com essa nova formato para o
00:01:00
problema
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[Música]
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bom é aí também que nasce
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duas
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interpretações algumas
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duas duas
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meta diagnósticos para essa pergunta
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bastante simples que eu queria
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introduzir a vocês que é porque a gente
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sofre
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essa modernidade estão fazendo sentido
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porque sofrer é o destino não é Cristo
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não sofreu na cruz e etc Então você vai
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sofrer porque e esse é o que o cosmo
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está pedindo para você realizar quando
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isso fica suspenso nasce a pergunta
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caramba mas então e de onde vem o
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sofrimento por que que a gente só e
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claro então a filosofia ética a
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filosofia moral religiões todo mundo vai
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se interessar por dar um piteco e dizer
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bala por isso por aqui
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sintetizando as respostas que a gente
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tem a gente chega a duas grandes
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famílias
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bom na modernidade a gente se entende
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então como livre para realizar as nossas
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aspirações
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só que a liberdade Ela traz certo os
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excessos insetos
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a liberdade ela precisa ser orientada de
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tal forma aquela se determine pela nossa
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vontade
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eu sou livre e eu tenho que determinar a
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minha liberdade tem que usar a minha
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liberdade em favor do meu desejo das
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minhas aspirações dos meus sonhos
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bom dado isso a primeira Grande Família
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de respostas para a questão do porquê
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que a gente sofre vai dizer assim a
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gente sofre pelo excesso
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de experiências
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improdutivas de determinação a gente
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sofre porque a gente se inventa
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demasiadas experiências
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que seriam assim necessárias para a
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gente determinar o que a gente quer
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só que elas são necessárias
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você não souber o tamanho do mundo o que
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que tem no mundo que que dá para fazer
00:03:32
isso a gente aprende na escola como é
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que você vai escolher sei lá morar no
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Brasil ou na Tailândia
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portanto para poder exercer essa
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liberdade de onde você quer viver você
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precisa saber os lugares que existem
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portanto você precisa ir à escola chega
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lá na escola o que acontece
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horrível péssimo aulas coisas que você
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não gosta professores terríveis tudo
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errado
00:04:01
Tudo bem então vejam como isso é um
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pequeno exemplo de como aquilo que seria
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um instrumento para a gente realizar
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nossa liberdade se torna uma camisa de
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força
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excesso de experiências a escola uma
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experiência
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improdutivas de determinação
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ela seria necessária até certo ponto mas
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ela passou desse ponto e ela se volta
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contra mim
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outra maneira de dizer isso é dizer
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assim a gente se inventa leis que são
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muito mais assim
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encarceradoras do que Libertadores
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veja que aí já vai uma ideia infiltrada
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que é a grande determinação do nosso
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desejo são as leis que a gente cria para
00:04:54
nós mesmos
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daí essa ideia de que dentro do
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indivíduo como valor a um outro grande
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valor que é a autonomia
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autonomos capacidade de fazer sua
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própria lei
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então o que que é o que que é isso a
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origem do sofrimento agora que eu sou
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capaz de fazer a minha própria lei eu
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fico criando leis
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que vão contrárias ao meu desejo sem
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elas eu não consigo por o meu desejo em
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campo com elas o meu desejo fica
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desviado alienado perdido roubado pelo
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outro e aí começa uma série de
00:05:32
complicações
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tá bom essa é a vamos dizer assim a
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interpretação
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dominante
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a interpretação que vai então aparecer
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lá no Cante vai aparecer lá nos
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iluministas vai aparecer em gente meio
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esquisita como Marquês de Sá que tava as
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voltas com o mesmo problema né como é
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que eu consigo inventar uma um sistema
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de mundo
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que ia dar livre curso e realizar
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livremente o meu desejo
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e ela tem essas ideias né bom mas então
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vamos vamos liberar geral que daí a
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gente chega lá e resultado ela criou-se
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uma camisa de força um sistema
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extremamente vamos dizer assim alto
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limitador
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isso vale então para já mencionei
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educação mas vale também para as nossas
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regras sociais vale para os nossos
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costumes vale para as nossas formas de
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Amar
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para as nossas formas de
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viver a intimidade para as nossas formas
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e criar vidas mesmo o Freud mesmo a
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psicanálise e ela nasce também
00:06:43
partilhando dessa meta interpretação
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sobre a origem do sofrimento
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o Fred notava nos pacientes dele
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frequentemente havia uma espécie assim
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de
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excesso
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da figura ou da
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daquilo que um pai representa para uma
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criança
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vou dar um exemplo dá um exemplo rápido
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um exemplo que vai permitir a gente
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distinguir preliminarmente mal-estar
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sofrimento e sintomas
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que é um caso Clínico
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1905 chamado caso do pequeno Hands
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muitos aqui já vão chover no olhar mas
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vou tentar apresentar esse caso de uma
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maneira um pouco diferente da
00:07:31
convencional
00:07:37
[Música]
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se interessava por tudo
00:07:41
era muito querido pela sua mãe e pelo
00:07:45
seu pai né tinha uma família assim
00:07:49
classe média alta né que se preocupava
00:07:53
muito com ele
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até o momento em que ele começa a vamos
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ter certas ideias
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ideias curiosas sobre o fato de que o
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pai dele viajava muito
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esses momentos em que o pai viajava ele
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ficava assim com a mãe e ele ia dormir
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com a mãe e a mãe fazia carinho nele e a
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mãe dava banho nele e ele gostava muito
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desse desse contato mais íntimo com a
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mãe
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passa se um tempo a família feliz nasce
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a irmã do pequeno ranço
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e ele começa a ficar entre gato ele
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começa a ficar assim aquilo que parecia
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uma vida
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tranquila e perfeita subidamente é
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tomada por
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um mal estar
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você já tá tudo no seu lugar chegou uma
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irmã que beleza ótimo mas tem algo
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errado aqui tem algo que eu sinto como
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um déficit de sentidos eu sinto como
00:08:57
assim
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uma carência de saber uma coisa que não
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encaixa não quebra-cabeça
00:09:06
e essa coisa que não encaixa no
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quebra-cabeças poderia ser formulada né
00:09:10
Mais ou menos assim
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tudo isso que meus pais dizem que eu sou
00:09:15
e eles todo dia estão me dizendo que me
00:09:17
ama
00:09:18
inventar uma irmã
00:09:21
que que é essa figura tem que eu não
00:09:23
tenho né estamos bem aqui os três que
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mania é essa de
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introduzir uma outra pessoa percebe ela
00:09:34
saca que que ele não é a resposta para
00:09:38
todos os anseios da mãe e do pai e essa
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perguntinha leva ele a uma outra série
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de questões em torno de como é que a
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Hanna nasceu
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ela foi parar na barriga da mãe que que
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o pai tem que ver com isso e ele começa
00:09:56
então a iniciar como um pequeno Édipo
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assim que o Freud e trata a questão né o
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Édipo é um cara que ele é punido porque
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ele quer saber demais
00:10:07
todo mundo disse para ele para com essa
00:10:10
investigação e não queira saber quem é
00:10:13
que trouxe a peste para para Tebas tá
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tudo bem assim e ele vai lá então diz
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não eu quero saber eu quero saber a
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verdade o pequeno Hans também é fisgado
00:10:22
por isso que começa então a investigar
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mais e mais e mais até que ele vai se
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encontrando com fatos que ela não gosta
00:10:30
fatos que levam ele a dizer não mas pera
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aí às vezes meu pai e minha mãe ficam
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eles sozinhos e talvez minha mãe gosta
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demais
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fato horrível e a Ana veio para tirar
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meu lugar e se a Hanna tirou o meu lugar
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uma vez que vida é essa que é uma vida
00:10:50
onde eu não tenho um lugar de ser amado
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assim pelos outros isso leva ele é um
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conjunto de problemas que ele resolve
00:11:01
que ele equaciona todos esses problemas
00:11:04
com um sintoma
00:11:07
ele cria aquilo que a gente podia dizer
00:11:09
assim o primeiro sintoma
00:11:11
então aqui já vai uma ideia de que um
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sintoma para gente né se a gente
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considerar um sintoma do ponto da
00:11:20
existência
00:11:21
ele ele não é a mesma coisa que um
00:11:25
sintoma em medicina
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toma em medicina é uma coisa que está a
00:11:30
mais na vida de uma pessoa e você tira
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isso e a vida fica melhor
00:11:35
o sintoma do pequeno Hans não é só uma
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excrescência assim um adicional a mais o
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sintoma dele é uma solução que ele deu
00:11:46
para esse conjunto de problemas que ele
00:11:48
se pôs problemas existenciais de onde eu
00:11:52
vim
00:11:53
Qual é o meu lugar que que esses dois aí
00:11:56
tem entre si para me criar
00:12:00
Por que que eu não sou suficiente teve
00:12:02
que vir a Hanna sabe
00:12:04
[Música]
00:12:05
a solução que ele encontra o seu sintoma
00:12:09
é uma criação dessa forma de se você for
00:12:13
lá e tirar esse sintoma com uma tesoura
00:12:16
esta forma de vida vai ficar mais pobre
00:12:18
ela pode ficar mais normal mas ela vai
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ficar mais pobre porque para ele né não
00:12:25
quer dizer que a gente tem que ficar com
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sintomas ele tem que adorar os sintomas
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mas para ele aquilo foi uma grande
00:12:31
invenção
00:12:34
daí o Freud comparar os sintomas com a
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uma obra de arte
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Cuidado para tirar os sintomas da vida
00:12:42
de uma pessoa porque ela demorou muito
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para chegar naquilo
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segundo a comparação que o Fred faz
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sintoma é como uma religião particular
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tem as religiões coletivas né
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cristianismo islamismo
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espiritismo e tem aquelas que a gente
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inventa
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individualmente estava falando do
00:13:04
indivíduo é modernidade meu Deus as
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religiões que a gente inventa para
00:13:08
consumo próprio é customizar
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então com os nossos pequenos Deuses os
00:13:14
nossos pequenos rituais com as nossas
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orações para os nossos Santos com os
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nossos textos sagrados
00:13:21
tudo isso vamos dizer assim comparem né
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façam analogia e coloca em vamos assim
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como um equivalente né do que seria um
00:13:31
sintoma voltando antes e esse sintoma
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que ele inventou que é um medo de cavalo
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Vieira 1905 uma cidade onde não tem
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automóveis onde transporte público é
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feito com três e cavalos
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e o garoto de repente
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desenvolve uma fobia uma fobia e
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o medo intenso irracional ele mesmo se
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diz né
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Eu não sei porque eu tenho medo dos
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Cavalos eu gosto dos Cavalos eles são
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bacanas ele montava nos cavalos ele
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tinha todo um carinho para os cavalos e
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de repente os cavalos se tornaram um
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objeto foco uma fobia um dos sintomas
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mais clássicos mais bem delineados de
00:14:25
toda a psiquiatria de toda psicanálise
00:14:27
de todo psicologia uma coisa vamos assim
00:14:30
conhecida desde Hipócrates pai fundador
00:14:33
da medicina
00:14:35
veja não confundir né a fobia com os
00:14:39
medos que a vida e que a existência
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coloca
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ter medo é um afeto e um sentimento
00:14:48
absolutamente necessário
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se não tiver medo de cobra
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ou como diziam os antigos né aquele que
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não experimenta o medo é um estudos
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alguém que não sentindo medo quando ele
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avança em direção à Vida quando ele
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avança em direção aos seus obstáculos
00:15:14
ele não tá sendo uma pessoa corajosa ele
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tá sendo uma pessoa que como a gente diz
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hoje sem noção
00:15:21
sem noção o cara o verdadeiro corajoso
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aquele que tem medo e enfrenta o seu
00:15:28
medo tudo bem
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bom então a fobia não é só uma
00:15:34
experiência de menos ele é um medo que
00:15:38
tem uma função para aquela pessoa para
00:15:40
aquele
00:15:42
indivíduo como o medo que o Hans tinha
00:15:45
dos Cavalos
00:15:45
[Música]
00:15:47
e veja
00:15:49
Por que que ela escolheu o cavalo o
00:15:51
cavalo é uma formação simbólica cavalo
00:15:55
Tem certas propriedades que simbolizam e
00:16:00
que representam cada um dos pequenos
00:16:02
dramas que ele estava vivendo
00:16:04
separadamente
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então por exemplo e ele gostava do pai
00:16:10
Mas de repente ele começa assim a
00:16:14
perceber que o pai é um intruso ele toda
00:16:16
vez que o pai chega a mãe fica com pai e
00:16:19
não faz os carinhos nele e etc
00:16:22
e ele começa a sentir vamos assim
00:16:28
e ele está nessa nesse sentimento até
00:16:31
que um dia ele tá andando na rua e ele
00:16:33
vê um cavalo né e o cuidador do cavalo
00:16:36
diz assim cuidado com o seu dedo porque
00:16:40
os cavalos às vezes mordem
00:16:43
e ele pegou esse aspecto do cavalo
00:16:46
Desculpa isso tem que ver com o meu
00:16:49
drama aqui
00:16:50
morder ser mordido ter raiva meu pai e
00:16:55
ele pode ter raiva de mim esse traço do
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cavalo é então alocado né trazido para a
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o complexo né
00:17:05
do cavalo o cavalo é grande né como os
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adultos o cavalo ele se engata na
00:17:12
charrete e ele tem medo que a charrete
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junto com o cavalo Caio
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e
00:17:19
com você o pai e a mãe se engatam um no
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outro eles ficam juntos
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pode cair
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o cavalo morde quando morde pode então
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sair sangue quando nasceu a Hanna a irmã
00:17:35
dele ele viu uma banheira cheia de
00:17:37
sangue e ficou impressionado com aquilo
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ligou-se também com a figura do cavalo
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né o cavalo relincha fala o cavalo tem
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um bigode o bigode melhor dizendo ele
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tem arreios
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coisas assim na boca dele um dia visita
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no Frade quando ele já tava com a fobia
00:18:00
o Fred pede para o Hans desenhar o
00:18:03
cavalo ele tem medo e não sai mais na
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rua não vai na escola você cria um drama
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na família porque ele não pode ter
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cavalos
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perde para aquele desenho Cavalo e ele
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vai desenho o cavalo e na boca do cavalo
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ele faz assim
00:18:21
uma mancha
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que esse negócio aqui
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é um tipo de um bigode
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olha para o pai e o pai dele nenhum
00:18:36
tremendo no bigode
00:18:38
[Música]
00:18:40
falei exatamente o senhor tem parte com
00:18:43
bondoso Deus
00:18:44
incrível porque o cavalo realmente tem
00:18:47
essa coisa na boca
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que lembra muito meu pai
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bom poderíamos nos aprofundar e detalhar
00:18:54
todas as conexões que levam o pequeno
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hamster substituir
00:19:00
os dramas que ele tinha com o pai pelos
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dramas que ela tem com o cavalo Vejam Só
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que solução agora eu posso ficar com meu
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pai e o medo que eu sinto dele
00:19:12
também sinto hostilidade fica lá fora se
00:19:16
eu não for lá fora e não ver cavalos tá
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tudo resolvido só que você tem um preço
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que está sendo pago aí né a vida dele
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que que faz diminui de tamanho o mundo
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dele diminui agora eu posso dentro de
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casa viver muito bem porque os cavalos
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estão lá fora
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Tá bom tô dando esse exemplo assim
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rápido e sintético para demonstrar para
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dar um exemplo do que do que que é uma
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forma de Sofrimento
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ligado ao excesso de experiências
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improdutivas de determinação quem é o
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quem é o cavalo pai para
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não determinantes simbólico é uma
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solução que ele encontrou para todos
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esses problemas
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De onde veio a Hanna veio do cavalo pai
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Diogo como o cavalo pai é como o pai se
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relaciona com a mãe assim como um cavalo
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se relaciona com a com a charrete esse
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medo que eu tenho que minha mãe vai
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embora Ah é o medo que a casa caia que o
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cavalo e a charrete desmoronem
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uma cura e assim por diante as questões
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existenciais desse pequeno Édipo são
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resolvidas dessa maneira ele cria
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deslocar um pai suplementar
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tem aquele pai que ele já conhece que
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faz parte da família e ele transforma
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esse pai num super pai um pai que está
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por toda parte um pai
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não sabem que isso é vamos dizer assim
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inventar uma Instância que ajuda ele a
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desejar agora eu sei quem eu sou agora
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eu sei o que eu posso e que eu não posso
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até onde eu posso ir agora tenho uma
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ideia de como eu vim parar nesse lugar
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aqui que eu estou eu tenho uma ideia de
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como a Ana veio para o mundo tudo isso
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mais ou menos se resolve Imagine que
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isso funciona para
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todas as movimentações que a gente pode
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ter para os nossos desejos Onde tem um
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desejo tem uma lei que o autoriza ou que
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o desautoriza
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que você não pode não pode passar aqui
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onde estão isso aqui você deve passar
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você deve ser assim é outra maneira de
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enunciar a lei a lei é esse caminho né
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que você escolhe mas que tem que ser um
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Se for esse é esse se for o outro é
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outro para dar curso para levar adiante
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mandar as imagens mais
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possantes né sobre o desejo e é
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justamente essa de uma estrada né que a
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gente tem pela frente abertura do Easy
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rights
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os dois de moto tendo a sua frente uma
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estrada que a gente não sabe onde vai
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dar E é porque a gente não sabe onde vai
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dar que a lista posta nossa liberdade
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essa estrada essa lei que o Hands
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inventou para si é a lei do cavalo
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mas espera aí não tinha uma lei mais
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simples
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não bastava reconhecer que o seu pai é
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seu pai que ele manda e que bom agora
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você é um Pequenino um dia você cresce
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tem uma mulher como como seu pai hoje
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tem a sua mãe e daí você faz a sua
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família e tem a sua Hanna e crença
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não não sei se eu vou querer entender
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isso assim tão facilmente por um cavalo
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aqui no meio cavalo ajuda ele resolve
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ele é um ele é um símbolo
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que seria uma outra forma de falar da
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lei
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coisa simbólica
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a partir do qual então aí eu posso
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montar a equação do meu desejo essa
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então é uma
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Face vamos dizer assim uma família de
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respostas para Por que que a gente sofre
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a gente sofre porque a gente se inventa
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leis demais porque com medo de onde vai
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dar isso
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desconhecimento do que que temos pela
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frente a gente prefere criar leis
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S ficou com vontade de ver o curso
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completo as próximas aulas estão
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disponíveis na casa do Saber mais para
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você assistir onde quando e como quiser
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clique no link que está na descrição e
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