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vamos falar sobre doenças da cultura do
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Trigo a importância do controle dessas
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doenças para obter os maiores
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rendimentos na cultura do Trigo vamos
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falar um pouquinho então sobre doenças
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foliares sou Sheila Cristina Valqueire
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ou analista e fitopatologista da Embrapa
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o objetivos então deste trabalho é
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apresentar as principais doenças
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foliares que ocorrem no cultivo do Trigo
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contextualizar as estratégias e controle
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e evidenciar pontos de atenção para
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eficácia do manejo de doenças
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vamos conhecer um pouco sobre a planta
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de trigo e a sua distribuição do
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percentual da área verde
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arquitetura da planta já nos diz
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bastante sobre como será o controle das
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doenças e a importância de cada folha
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para contribuição no rendimento da
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cultura então se você pegar as folhas do
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terço inferior
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a folha Bandeira menos 2 a folha
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Bandeira é menos três é menos 4 Elas têm
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uma contribuição para o rendimento de
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grãos de 15 a 20%. já as folhas
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superiores do terço inferior da planta a
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folha-bandeira e a folha a bandeira
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menor menos um tem uma contribuição
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muito maior para o rendimento de grãos
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elas estão mais perto das espigas então
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elas contribuem mais para o rendimento
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de grãos e as folhas mais abaixo elas
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contribuem mais para toda a planta para
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o seu desenvolvimento então se eu
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retirar ou se perder a folha Bandeira e
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a folha a bandeira menos um nós temos
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uma redução de 19% do rendimento de grão
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cerca de 43% do número de grãos do filho
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principal
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61% da massa degraus do aferir o
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principal e perdas no peso hectolitro da
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cultura Então essas folhas elas
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contribuem muito para o rendimento de
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grãos e é preciso então proteger essas
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essas plantas essas folhas desde a parte
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inferior até a parte superior essa
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proteção ela passa então pela escolha
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das estratégias de controle passa por
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obter cultivares mais resistentes as
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patógenos para que se mantenha folhas
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mais sadias e assim então contribuam
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para toda a produtividade da cultura e é
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importante também saber o diagnóstico de
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cada doença para fazer o controle
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químico e manter a sanidade das folhas
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que irão dar todo potencial produtivo
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daquela Cultura
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entrando então sobre as doenças foliares
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da cultura do Trigo as principais de
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ocorrência são as ferrugens que ocorre
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perdas em torno de 60% do rendimento de
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grãos
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a outra doença muito importante é o
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oídio que um perdas que podem variar até
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62% numa cultivar suscetível e as
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manchas folhares e as bacteriosas que
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podem ocorrer uma redução de 50% do
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rendimento da cultura quando ocorre em
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cultivar esse suscetíveis e anos muito
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favoráveis
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as ferrugens de ocorrência no trigo pode
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ser dividida em três tipos a ferrugem da
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folha é a de maior ocorrência na nossas
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regiões ocorre uma faixa de temperatura
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ótimas de 20 a 30 graus podendo ser
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ocorrência também a zero grau mas com o
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desenvolvimento mais lento mas numa
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faixa ótima de 20 de 10 a 30 graus
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sempre com elemento folheado a
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característica das ferrugem da folha é
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essa presença de pontos alaranjados que
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chamamos de pústulas São pessoas que
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progridem com tecido que pode ser
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suscetível e pode tomar conta de toda
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aquela folha toda aquela planta
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já ferrugem do como ela é decorrência de
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25 a 30 graus Isso é uma temperaturas um
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pouco mais quentes no final da primavera
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geralmente ocorre no final do cultivo do
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Trigo a presença dessa desse patógeno
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geralmente ocorre nos comos mas em altas
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infecções podem ocorrer também nas
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folhas caracterizando por pústulas então
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de tamanhos maior do que a ferrugem da
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folha de cor alaranjada a marrom Podendo
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também ultrapassar o tecido Ou seja você
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pode olhar a postula de um lado e do
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outro diferente da ferrugem da folha que
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ocorre só em um lado da folha aquela
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rosto
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já a ferrugem estriada ou também chamada
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de ferrugem DNA apresenta pústulas de
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coloração Amarelo mais claro e são em
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forma de listras acompanhando as
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nervuras das folhas que caracteriza por
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uma ocorrência em temperaturas mais
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baixas então anos mais frios com
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temperaturas mais próximas a zero e até
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25 graus é o start de desenvolvimento
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dessa ferrugem Industrial sempre com um
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olhar muito folheado
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pode de três a cinco horas então não
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precisa muita molhamento folhar pode ser
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somente O orvalho já é o suficiente para
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o desenvolvimento da doença
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a ferrugem ela pode ser Explosiva se eu
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não houver o controle e também em
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tecidos suscetíveis ou seja optar por
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cultivar mais suscetíveis se você não
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fizer um monitoramento e um controle
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adequado no momento certo ela pode fazer
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uma progressão da doença muito rápida em
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poucos dias uma lavoura inteira pode
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estar tomada e uma folha nesse estado
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completamente cheia de
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pústulas acaba não contribuindo mais com
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foto assimilados para o rendimento de
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graça então ocorre perdas muito grandes
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quando se está numa lavoura que está
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completamente tomada pela doença
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Então quais são as medidas de controle
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Quais são as estratégias mais eficientes
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mais eficazes para o controle das
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ferrugens sempre optar por cultivar esse
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que tenham resistência genética em
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vários graus em graus mais elevados
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cultivares com resistência ou Mr
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classificados como moderadamente
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resistente ou resistente e que
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apresentem o tipo de resistência de rpa
00:06:29
ou seja resistência de planta adulta
00:06:32
essa resistência de planta adulta as
00:06:36
plantas mais jovens elas apresentam um
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pouco de suscetibilidade mas ao conforme
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a planta vai se desenvolvendo vai
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crescendo essa resistência vai se
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tornando mais forte vai sendo mais
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marcada mais apresentada e o patógeno
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não tem uma evolução tão rápida sobre
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aquela planta
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então apresenta sintomas bem leves numa
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quantidade menor e assim a planta
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consegue se defender mais rapidamente e
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tem o mesmo rendimento de uma planta
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resistente então acaba não prejudicando
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o rendimento essa pequena quantidade de
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doença quando se escolhe uma cultivar
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rpa de resistência de planta adulto
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o manejo químico com fungicidas deve ser
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sempre com fungicidas Associados né com
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mais de um princípio ativo de grupos
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diferentes são muito eficientes no
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controle da ferrugem Desde que não se
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perca o time de aplicação ou seja não
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deixe a lavoura tomar uma proporção
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muito grande observando então o Limiar
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de ação e o Limiar de dano econômico
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para iniciar o controle químico naquela
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lavoura Lembrando que para a ferrugem do
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corpo e a ferrugem estriada o momento de
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iniciar as aplicações com fungicidas
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falando um pouquinho sobre o oídio uma
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doença também causada por um fungo
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é uma doença que apresenta
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característica de um pó esbranquiçado
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bem puronto Tem uma característica de
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não requerer molhamento folhar o fungo
00:08:17
ele já tem uma umidade dentro do próprio
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sporeo então ele consegue germinar e
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entrar na planta pela sua própria
00:08:24
unidade não precisa ter molhamento de
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lâmina folhear como é nas ferrugens
00:08:28
então o índio não precisa ter chuva é só
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a autoimidade relativa do ar e ocorre em
00:08:35
temperaturas mais a menos de 18 a 22
00:08:38
graus então sempre nos tecidos verdes
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mais suscetíveis podem ocorrer o
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progresso da doença mais rápido
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característica que os esporos são leves
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e são facilmente disseminados pela
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pelo vento então a rotação de culturas
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não vai interferir não vai ao método de
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controle pois o esporo pode ser
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transportada longas distâncias de uma
00:09:06
lavoura para outra a resistência
00:09:08
Genética é fundamental para o controle
00:09:12
dessa doença então optar por cultivar as
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resistentes no mercado tem excelentes
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cultivares com a resistência ao índio e
00:09:20
também fazer o uso de manejo que
00:09:22
confundicidas nas cultivadas suscetíveis
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e sempre observando linear de dano
00:09:28
econômico para iniciar o tratamento
00:09:30
químico o controle da parte aérea Então
00:09:33
deve ser realizado com fungicidas
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Associados Paradão se gerar resistência
00:09:38
pelo Patos
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das manchas folhares nós temos três
00:09:44
tipos de manchas folhares que podem
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ocorrer no trigo são as principais na
00:09:49
mancha amarela a mancha marrom e a
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mancha da Globo a mancha amarela é de
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maior ocorrência na região sul pelas
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suas temperaturas um pouco mais a menos
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de 18 a 28 graus sempre precisando de
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muito molhamento folhear então em anos
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mais chuvosos ocorre a maior presença
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dessa desse patógeno de manchas amarelas
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na Região Sul se caracteriza Então por
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manchas marrons rodeadas por um Halo
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amarelado que pode progredir através de
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uma toxina que o próprio fumo produz
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dentro do tecido então acaba aumentando
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essas lesões coalhando e perdendo toda a
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folha devido à expansão da lesão já
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mancha marrom ocorre mais pontos
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amarronzados
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também com a presença do Ala amarelado
00:10:40
mas a temperatura a temperaturas mais
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superiores a 20 graus então em regiões
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mais quentes ocorre mais a mancha marrom
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e o molhamento menor com 11 horas de
00:10:52
molhamento é o suficiente para o
00:10:53
desencadeamento da doença essa doença
00:10:56
ela pode progredir chegar às espigas e
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contaminar a sementes que chamamos de
00:11:01
Ponta Preta então sintomas com sementes
00:11:04
como a pontinha Preta se essa sementes
00:11:06
foram replantadas vai ocorrer a
00:11:09
transmissão da doença para a nova
00:11:11
lavoura
00:11:12
a mancha da Globo também apresenta
00:11:15
sintomas na folha muito parecido com as
00:11:18
demais manchas apesar disso o nome ser
00:11:21
mancha da goma que ocorre na gluma da
00:11:24
espiga formando esses sintomas mais
00:11:26
achocolatados mais marrom também pode
00:11:29
ocorrer na folha os sintomas eles são
00:11:32
confundidos na lavoura porque numa mesma
00:11:35
folha eu posso até a ocorrência dos três
00:11:37
patógenos e então ocorre o difícil
00:11:40
diagnóstico da doença e o tratamento
00:11:43
correto então por isso chamamos de
00:11:45
complexo de manchas folhagens do Trigo
00:11:48
quando ocorre mais de uma doença mas de
00:11:51
uma mancha folhar que é de difícil
00:11:53
diagnóstico então o tratamento químico
00:11:56
ele pode ficar um pouco difícil por não
00:11:59
ser mais tão direcional mas tentar pegar
00:12:01
o produtos que sejam dentro do espectro
00:12:03
pegando todas as manchas
00:12:07
observando o ciclo da cultura é possível
00:12:10
eliminar algumas etapas que podem levar
00:12:13
o patógeno para lavoura
00:12:16
sabendo-se que então o patógeno é
00:12:18
transmitido via semente e pode
00:12:20
permanecer nos restos culturais então
00:12:23
fazer a rotação de cultura é fundamental
00:12:26
para quebrar essa sequência do patógeno
00:12:29
na lavoura então levando sementes sadias
00:12:31
que não estejam contaminadas vai se
00:12:34
quebrar o ciclo para não ser a
00:12:37
transmissão para a planta jovem a planta
00:12:39
jovem vai apresentar os sintomas que vão
00:12:42
progredir com as chuvas né com olhamento
00:12:45
folhar os respingos de chuva para as
00:12:47
novas folhas aumentando a lesão através
00:12:50
da toxina do fungo expandindo para a
00:12:53
folha chegando novamente até a semente
00:12:57
então um aspecto de uma lavoura com
00:12:59
manchas manchas folhares acaba que a
00:13:01
parte inferior das plantas são bem
00:13:04
prejudicadas essas folhas vão acabar
00:13:06
morrendo pela quantidade de mancha que
00:13:09
tem e vão ficar na Palhada e vão ser a
00:13:14
fonte de nóculo para o novo ciclo para a
00:13:16
próxima a cultura do Trigo então
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observar que um resto Cultural de trigo
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leva em torno de 18 meses para ser
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degradar em condições
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nossas da região sul então se eu tiver a
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cultura de inverno trigo a cultura de
00:13:31
verão e a próxima cultura de inverno
00:13:33
fizer novamente de trigo eu vou correr o
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risco de se ter a presença do patógeno
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já na lavoura antes mesmo de eu plantar
00:13:43
Então quais são as medidas de controle
00:13:46
para essas manchas folhares para esse
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complexo de manchas folhares fazer
00:13:50
sempre a rotação de culturas com plantas
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não hospedeiras então não os cereais de
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inverno para que não se tenha a
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continuação do ciclo do patógeno optar
00:14:00
por cultivarires mais resistentes a
00:14:03
essas doenças
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sempre levar para lavouras sementes
00:14:08
sadias e certificadas
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uma boa identificação de Patologia caso
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tenha sido originada de uma lavoura que
00:14:15
tem a presença dessas manchas Então tem
00:14:17
que se fazer a patologia de sementes
00:14:19
para eliminar os lotes que apresentam
00:14:22
uma alta contaminação da sementes fazer
00:14:25
o tratamento de sementes e o manejo
00:14:29
químico da parte aérea sempre
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confundecidas direcionais Associados E
00:14:35
que sejam para o alvo em específico que
00:14:38
apresentam maior eficiência
00:14:43
quantas bacteriosas que ocorrem na
00:14:45
cultura do Trigo as principais são a
00:14:48
estria bacteriana e a queima da folha a
00:14:51
diferença entre elas é o tipo dos
00:14:53
sintomas que ocorre e a temperatura que
00:14:55
é mais favorável para a ocorrência
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dessas bacteriose então a estria
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bacteriana é preferencial com
00:15:01
temperaturas um pouco mais elevadas em
00:15:04
torno de 25 graus e a queima das Folhas
00:15:07
ocorre em temperaturas mais baixas
00:15:10
a queima bacteriana apresenta uma
00:15:12
característica que a pseudomonas esse
00:15:15
essa bactéria ela é nucleadora de gelo
00:15:18
então quando as temperaturas são mais
00:15:20
baixas ela acaba formando um gelo com a
00:15:24
gota de água e esses cristais formados
00:15:27
pela pelo gelo eles rompem o tecido da
00:15:31
folha e serve de porta de entrada para
00:15:34
bactéria então a bactéria a pseudonas
00:15:36
ela entra no tecido foliar por esse
00:15:39
rompimento do tecido e expandindo a sua
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lesão essa lesão mais esbranquiçada mais
00:15:45
acinzentada pela folha já estria
00:15:48
bacteriana então temperaturas um pouco
00:15:50
mais elevadas também precisa de uma
00:15:53
porta de entrada uma lesão um machucado
00:15:57
na folha Às vezes a passada do rodado do
00:16:00
trator Às vezes o uso de óleo mineral
00:16:03
como um adjuvante de produtos
00:16:06
quando aplicação ocorre em temperaturas
00:16:10
mais elevadas acaba fazendo um machucado
00:16:13
uma rompimento do tecido e esse tecido
00:16:17
fica aberto e as bactérias que estão ali
00:16:20
naturalmente na folha acabam entrando
00:16:23
para o tecido e fazendo as lesões então
00:16:25
a estrela bacteriana tem a
00:16:26
característica dessa lesão mais
00:16:28
amarronzada mas
00:16:30
alongada também com os ovos amarelados
00:16:34
que são bem características da doença
00:16:36
essas lesões quando progridem para a
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folha para as folhas e para todas as
00:16:40
folhas podem ser transmitidas para
00:16:42
semente e a semente então contaminada
00:16:45
vai levar esse patógeno para a próxima
00:16:48
lavoura então é preciso ser realizar a
00:16:51
patologia de sementes para identificação
00:16:53
dessas desses patógenos que podem estar
00:16:56
presentes e assim levar para a próxima
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lavoura então sempre lembrando que é as
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bactérias precisam de uma alta umidade
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relativa do ar e molhamento contínuo
00:17:06
observar que após a geadas né e após a
00:17:10
geada e se houveram após a geada uma
00:17:12
chuva observar monitorar lavoura para a
00:17:15
presença dessas bacterioses e também
00:17:17
quando ocorrer a aplicação
00:17:19
de fungicidas com olhos minerais que
00:17:22
podem fazer esse rompimento do tecido ou
00:17:25
em temperaturas muito elevadas ou uma
00:17:28
chuva de granizo também é preciso
00:17:30
observar para com uma porta de entrada
00:17:33
para as bacteriosos quais são as medidas
00:17:35
de controle não se temos produtos
00:17:38
químicos eficientes para bacterioses
00:17:40
então o manejo químico não é uma medida
00:17:43
de controle eficiente a medida as
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medidas principais é a rotação de
00:17:48
Cultura porque são patógenos que ficam
00:17:51
nos restos culturais de uma sacola para
00:17:54
outra usar cultivares como Resistência
00:17:58
genética e sempre utilizar sementes
00:18:04
Então quais são as principais
00:18:06
estratégias de controle para as doenças
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que vimos até agora as doenças de folhas
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que ocorre nas folhas do trigo ou na
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parte vegetativa então as ferrugens e
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oídios por serem fungos biotróficos as
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melhores estratégias de controle é a
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utilização de cultivar com resistência
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genética e o manejo químico adequado
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para essas doenças Quando utilizar
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cultivares suscetíveis já para as
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manchas folhares e bacterioses que são
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patógenos necrotróficos ou seja são
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transmitidos via semente e que ficam nos
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restos culturais é importante fazer
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rotação de Cultura
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utilizar cultivares com maior grau de
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resistência genética sempre utilizar
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sementes sadias para não levar o
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patógeno já com a semente para a próxima
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lavoura e fazer o uso do manejo químico
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com fungicidas para as manchas folhagens
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a fim de controlar a doença e não
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progredir a ponto de chegar novamente
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Resumindo o nosso módulo então vamos
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conhecer a resistência genética das
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cultivares é fundamental para escolher
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as estratégias de controle fazer o
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monitoramento da lavoura e o
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monitoramento das condições climáticas
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que ela safra que está ocorrendo para
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sim tratar as estratégias de controle
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químicos sejam mais eficientes no
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controle das doenças foliares do trigo
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obrigada