POVOS - Territórios, identidade e tradição (Documentário)

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https://www.youtube.com/watch?v=wp4rMHJzlqc

Resumen

TLDRO vídeo aborda a luta das comunidades tradicionais no Brasil, como indígenas, quilombolas e caiçaras, pela preservação de seus territórios e modos de vida diante de grandes empreendimentos e unidades de conservação. As comunidades enfrentam desafios significativos, incluindo a especulação imobiliária e a falta de reconhecimento de seus direitos. A cartografia social é apresentada como uma ferramenta essencial para visibilizar e fortalecer a luta dessas comunidades, permitindo que elas reivindiquem seus direitos e preservem suas culturas. O vídeo enfatiza a importância da visibilidade das comunidades tradicionais e a necessidade de políticas públicas que respeitem seus direitos territoriais.

Para llevar

  • 🌳 A luta das comunidades tradicionais é crucial para a preservação cultural.
  • 🗺️ A cartografia social ajuda a visibilizar os direitos territoriais.
  • 🏞️ As unidades de conservação podem proteger, mas também causar deslocamento.
  • 🏘️ A especulação imobiliária afeta negativamente as comunidades.
  • 🤝 A organização em fóruns é fundamental para a defesa dos direitos.
  • 📜 O reconhecimento formal dos direitos é necessário.
  • 🌍 As comunidades tradicionais contribuem para a sustentabilidade.
  • ⚖️ Políticas públicas devem respeitar os direitos das comunidades.
  • 📈 A visibilidade é essencial para garantir direitos.
  • 💔 Os impactos dos grandes empreendimentos são profundos e duradouros.

Cronología

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O vídeo aborda a importância do território para as comunidades tradicionais, destacando a relação entre a natureza, cultura e modos de vida. O território, situado entre grandes metrópoles, é uma unidade de conservação que abriga uma rica biodiversidade e uma forte cultura tradicional, unindo indígenas, quilombolas e caiçaras em um movimento social pela defesa de seus direitos e modos de vida.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    As comunidades tradicionais enfrentam conflitos históricos desde a década de 60, com a chegada de grandes empreendimentos que impactam negativamente o ambiente e suas formas de subsistência. O Fórum de comunidades tradicionais busca organizar e fortalecer essas comunidades para garantir sua permanência e sustentabilidade em seus territórios.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O projeto 'Povos Tatuando' atua em três municípios da região da Bocaina, utilizando a cartografia social para visibilizar e fortalecer as comunidades tradicionais. A cartografia é uma ferramenta de luta que ajuda a garantir a cultura e o modo de vida das comunidades, mostrando sua presença e reivindicando seus direitos territoriais.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A cartografia social é apresentada como uma estratégia de empoderamento, permitindo que as comunidades se apropriem de seu território e identifiquem questões relevantes para elas. Essa ferramenta é fundamental para a formulação de políticas públicas e para a defesa dos direitos territoriais das comunidades tradicionais.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Os impactos de grandes empreendimentos, como a exploração do pré-sal, são discutidos, destacando a necessidade de visibilizar as comunidades afetadas e garantir sua participação nos processos de licenciamento ambiental. A caracterização das comunidades é essencial para prevenir danos e garantir a reparação justa.

  • 00:25:00 - 00:33:05

    O vídeo conclui enfatizando a importância da luta pela preservação dos territórios tradicionais e pela valorização da diversidade cultural brasileira. As comunidades têm o direito de existir e de manter suas práticas culturais, que estão interligadas a questões ambientais e sociais, sendo fundamentais para a sustentabilidade do território.

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Mapa mental

Vídeo de preguntas y respuestas

  • Qual é o foco principal do vídeo?

    O vídeo foca na luta das comunidades tradicionais pela preservação de seus territórios e modos de vida.

  • Quais comunidades são mencionadas?

    As comunidades mencionadas incluem indígenas, quilombolas e caiçaras.

  • O que é cartografia social?

    Cartografia social é uma ferramenta que ajuda a visibilizar e fortalecer as comunidades tradicionais, permitindo que elas reivindiquem seus direitos.

  • Quais são os impactos dos grandes empreendimentos?

    Os grandes empreendimentos causam conflitos territoriais, exploração econômica e afetam negativamente as comunidades tradicionais.

  • Como as comunidades estão se organizando?

    As comunidades estão se organizando em fóruns e movimentos sociais para defender seus direitos e territórios.

  • Qual é a importância da visibilidade das comunidades tradicionais?

    A visibilidade é crucial para garantir que os direitos das comunidades sejam reconhecidos e respeitados.

  • Quais são os desafios enfrentados pelas comunidades?

    As comunidades enfrentam desafios como a especulação imobiliária, a perda de terras e a falta de reconhecimento de seus direitos.

  • Como o vídeo aborda a questão da sustentabilidade?

    O vídeo destaca a importância das comunidades tradicionais para a sustentabilidade e a preservação cultural.

  • Qual é o papel das unidades de conservação?

    As unidades de conservação são apresentadas como um fator que pode proteger os territórios, mas também podem causar deslocamento das comunidades.

  • O que é necessário para garantir os direitos das comunidades?

    É necessário um reconhecimento formal e políticas públicas que respeitem e protejam os direitos territoriais das comunidades.

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    território e aquela a nossa mata a nosso
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    Rio a nossos animais que estão aí na
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    mata e por onde a gente se localiza né
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    Por onde a gente
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    faz a nossas atividades e faz a nossa
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    Roça faz a nossa
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    pesca Essa é o nosso território né então
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    território aqui né é um território
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    que está no meio das maiores metrópoles
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    do Brasil rio-são Paulo oitenta por
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    cento desse território unidade de
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    conservação na sua maioria de Proteção
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    Integral que sobrepõe o território das
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    Comunidades tradicionais seu território
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    que conjuga uma beleza natural
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    fantástica né a uma cultura
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    tradicional muito forte dos povos e
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    comunidades tradicionais e segundo lugar
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    porque é um território que propiciou uma
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    associação de indígenas quilombolas e
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    Caiçaras em torno de um movimento social
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    o que conseguiu para cima das suas
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    singularidades de cada uma desses três
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    povos construiu uma agenda comum que
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    agenda de Defesa do território de
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    garantia da sua reprodução do seu modo
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    de vida da sua tradição e que contribuem
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    muito para a sustentabilidade para
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    aprendizado da humanidade e por aí Tainá
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    Deco a linha de qual a direto com a
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    entrar com ela não entra lá ou para uma
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    boa Qual é o dia
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    da Record Qual a e André coelho com aí
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    Kauane
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    Kauane
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    território de atuação né ele tem um
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    histórico de luta muito grande pelas
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    comunidades tradicionais né que resistem
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    que existem e resistem na aqui nesse
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    território e resistem porque é um
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    território assim que tem
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    muitos conflitos né historicamente e vem
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    no histórico dele já vem né é muitos
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    conflitos
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    desde a década de 60 né e a partir do
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    momento da década de 70 chega também os
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    grandes Empreendimentos como a estrada a
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    usina nuclear
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    grandes condomínios tanto que criando
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    às Comunidades tradicionais e a gente
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    tem aí nos organizados né quanto Fórum
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    de comunidades tradicionais de seus
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    projetos os programas o Observatório
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    para que essas comunidades permaneçam
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    aqui trabalhando na sua loja que é
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    produzir seu território como território
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    do bem-viver e
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    [Música]
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    e
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    o projeto povos tatuando né atualmente é
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    são três municípios né aqui na região da
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    Bocaina então Angra e Paraty no estado
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    do Rio de Janeiro e Ubatuba do Estado de
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    São Paulo
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    as os três municípios né são áreas de
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    abrangência do Fórum de comunidades
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    tradicionais né são os municípios do
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    qual a gente atua enquanto o movimento
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    social e dentro desses três municípios a
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    gente encontra comunidades tradicionais
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    indígenas quilombolas e Caiçaras
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    para além dessas né existem outras
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    também mas que estão inseridas no Fórum
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    de comunidades tradicionais são esses
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    três povos né indígenas quilombolas e
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    Caiçaras nós estamos usando
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    e no projeto povos a metodologia da
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    cartografia social
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    importante
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    caracterizar suas comunidades
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    tradicionais visibilizar as comunidades
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    para que elas Garanta e seu sua cultura
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    seu modo de vida e caracterizar né
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    através do mapa fortalecer suas
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    comunidades no seu território e garantir
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    que elas permaneçam com as suas culturas
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    que o seu modo de vida aonde a gente se
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    localiza onde estamos aldeias Onde está
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    o dedos que lomba o dedo das Caiçara
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    visualizar pela mapa cartografia social
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    e aonde a gente trabalha nele para que a
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    gente possa mostrar e dizer que nós
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    estamos aqui em nosso território né
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    Então a nossa luta é bem assim bem nesse
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    sentido que é o Projeto povo possam
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    trazer como ferramenta de luta nessa
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    cartografia social de vão dizer que a
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    nosso território tá bem ali e tal e
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    preservados
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    [Música]
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    e
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    os mapas as representações cartográficas
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    elas são expressões de poder elas são a
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    espacialização cartográfica de uma
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    lógica territorial desenhada a partir de
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    quem está narrando essa história de quem
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    está construindo então se você olha no
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    mapa aqui da Bocaina no mapa do estado
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    do Rio de Janeiro no mapa do Brasil mapa
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    de São Paulo você não vai encontrar os
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    povos e comunidades tradicionais
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    representados lá você vai encontrar as
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    grande cidade você vai encontrar os
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    estados e os municípios e alguns casos
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    você vai encontrar os mapas estratégicos
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    das empresas mas os mapas a onde estão
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    os povos e comunidades tradicionais
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    pensando né de
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    dessa cartografia social onde fala que
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    das Comunidades tradicionais
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    essa é uma ferramenta uma estratégia de
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    ferramenta construído por nós mesmos né
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    de de mostrar para os grandes
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    Empreendimentos que chega aí que
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    naquela mapa para dizer que ali a gente
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    estamos localizados né então acho que
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    essa estratégia de trabalhar com o mapa
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    para dentro das Comunidades tradicionais
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    como uma estratégia de luta como uma
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    ferramenta de luta ele vem nesse sentido
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    né dê a gente utilizar como uma
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    ferramenta de proteção sabe que nesse
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    processo sair de grandes Empreendimentos
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    dentro de um território né os impactos
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    que podem ser
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    muito grande né então nosso entendimento
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    caracterizar suas comunidades
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    e além de né
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    visibilizar e fortalecer a organização
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    EA luta com essas comunidades que ela
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    consiga
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    ser futuramente reconhecida e reparado
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    no eventual Impacto direto nesses
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    territórios todo o conteúdo ele precisa
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    ser validado pela comunidade o tempo
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    todo a gente não chega lá só coleta faz
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    atividade né produz o texto todos os
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    mapas e não volta para ver se a
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    comunidade está de acordo com aquilo
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    então é o tempo toda a gente indo e
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    voltando para conversar com quem
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    participou né para tentar falar mais
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    sobre o projeto projeto povos para além
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    de fazer o processo da do mapeamento
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    nada a visibilização das Comunidades Ele
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    também é um processo formativo
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    continuado e de partilha sociais que
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    geram autonomia apropriação Por parte
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    dos atores sociais que são os
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    comunitários as comunitários que
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    constroem esse processo né e a gente
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    precisa para de visibilizar as
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    comunidades que são atingidas por esses
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    grandes Empreendimentos a gente precisa
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    lutar pela reparação justa dessas
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    comunidades né porque os danos ele já
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    estão em curso no território né seja
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    pela cadeia de petróleo e gás que seja
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    pelos outros Empreendimentos que estão
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    no território ele Visa suprir uma
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    carência dos estudos de impacto
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    ambiental que balizam né esses
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    licenciamentos que a Justamente a
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    invisibilidade de territórios
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    tradicionais na área de influência da
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    atividade petrolífera né que servem a
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    luta pela permanência dessas comunidades
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    em seus territórios com qualidade de
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    vida com desenvolvimento sustentável e
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    também Pode garantir novas
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    condicionantes em processos de
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    licenciamento futuro que venham buscar
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    supria a necessidade deficiências e
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    carências na piadas ao longo do processo
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    de caracterização nesses territórios
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    construir cartografias a partir dos
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    povos e comunidades tradicionais a
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    partir do Olhar os povos a partir da
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    territorialização das coisas que para
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    eles são importantes é uma ferramenta de
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    luta fundamental em primeiro lugar
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    porque visibiliza esse povos e
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    comunidades tradicionais em segundo
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    lugar porque permite que ele se
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    apropriem criticamente e produz o
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    conhecimento a partir do seu território
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    partir da reflexão sobre o território
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    que identifiquem aquelas questões que
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    são relevantes para eles em segundo
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    lugar porque permite a formulação de
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    políticas públicas EA formação de
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    estratégias do movimento social para
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    defesa de território cartografar a
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    partir da visão e da experiência
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    material e concreta dos povos
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    tradicionais sobre a real dimensão
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    histórica e ancestral de seus
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    territórios
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    reduzir isso em documentos né
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    aceito formalmente pela sociedade
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    hegemônica como croquis e esses tipos de
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    uma pe amento cartográfico é importante
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    é porque com a criação das unidades de
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    conservação via de regra esses
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    territórios além de transpostos
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    artificialmente do dia para noite por
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    Decreto da comunidade tradicional para
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    Propriedade do Estado né foi suprimido
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    pela sobreposição das unidades de
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    conservação
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    essas entidades ficaram sem horte
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    ficaram sem referência sobre as
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    dimensões do seu território é importante
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    destacar também que no processo de
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    construção da cartografia uma outra
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    dimensão muito importante aparece que a
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    dimensão simbólica e material do
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    território né Essa dimensão e material
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    ela aparece nos conhecimentos que essas
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    comunidades produzem é transmitem ao
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    longo das Gerações e que são
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    conhecimentos agrícolas são
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    conhecimentos pesqueiros são
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    conhecimentos ecológicos esse território
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    e material ele está presente nas
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    relações sociais nas relações de
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    parentesco
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    está presente nesta prática de nomear e
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    do território recebe o nome então são
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    territórios que tem
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    que estão repletas de memória que estão
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    repletos de significados afeto e isso é
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    parte constitutiva também da identidade
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    dessas comunidades e
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    e
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    os grandes Empreendimentos na aqui são
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    inúmeros aqui na região da Bocaina eles
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    têm como ponto de partida principal a
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    abertura da rio-santos nos anos 70 Esse
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    foi o primeiro grande empreendimento que
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    foi estrutural que visava exatamente
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    permitir o desenvolvimento de outros
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    Mega Empreendimentos que vieram a seguir
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    br-101 estrada rio-santos
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    vitória sobre o tempo e a distância EA
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    que separam os dois mais importantes
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    portos do Brasil
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    as
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    comunidades ela ela tem essa relação com
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    esse território de muito respeito como
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    as questões que são sagradas é o seu
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    modo de vida e a gente vê
  • 00:13:11
    mudanças
  • 00:13:13
    e alguns né como uma estrada passando
  • 00:13:16
    dentro de um território de comunidades
  • 00:13:17
    tradicionais ela é o impacto para o
  • 00:13:20
    resto da vida essa comunidade é
  • 00:13:24
    E aí
  • 00:13:24
    [Música]
  • 00:13:26
    e a estrada do sol com Caminho de Luz e
  • 00:13:31
    de cores ligando o rio a Santos
  • 00:13:34
    representou um verdadeiro desafio da
  • 00:13:36
    natureza aos seus realizadores e
  • 00:13:39
    [Aplausos]
  • 00:13:50
    o Kia BR AJ Santos ela trouxe ela veio
  • 00:13:55
    com dois pacote
  • 00:13:57
    ela veio com um pacote bom e um pacote
  • 00:14:00
    ruim
  • 00:14:02
    é porque aí
  • 00:14:04
    melhorou para gente em questão de
  • 00:14:08
    comercialização comerso é
  • 00:14:12
    transporte é mais como é só especulação
  • 00:14:16
    Imobiliária Por que até então quando não
  • 00:14:19
    tinha ela sua trilha a gente vivia
  • 00:14:21
    sossegado e aí começa a especulação
  • 00:14:25
    imobiliária
  • 00:14:26
    os Caiçaras perderam muito suas terras
  • 00:14:29
    porque eles eram realmente enganas
  • 00:14:32
    engabelado pelos os poderosos aí sendo
  • 00:14:37
    construída pelo Ministério dos
  • 00:14:39
    transportes através do pnr em duas
  • 00:14:43
    etapas a primeira ligando o Rio de
  • 00:14:46
    Janeiro a Ubatuba a segunda te ligar a
  • 00:14:49
    Ubatuba São Paulo
  • 00:14:55
    E aí
  • 00:15:00
    o
  • 00:15:00
    Maná
  • 00:15:04
    ele comprava lá um quadradinho no
  • 00:15:08
    cartório ele colocava o tamanho que eles
  • 00:15:10
    queriam eles não assinavam porque a
  • 00:15:12
    todos analfabetos colocava o dedão lá
  • 00:15:14
    acabou e depois ele pegava o tamanho for
  • 00:15:18
    imprensando Caiçara fora jogando para o
  • 00:15:20
    morro foram pegando da praia então isso
  • 00:15:23
    aqui na praia da Fazenda saiu até morte
  • 00:15:26
    porque daí invadiram aqui e o pessoal
  • 00:15:29
    começou a atirar loteamento né então é
  • 00:15:33
    isso foi ruim causa da BR com isso Chega
  • 00:15:37
    a ocupação Imobiliária venda do
  • 00:15:40
    território e regular venda do terreno
  • 00:15:43
    Então é isso vem chegando né para dentro
  • 00:15:48
    da UnB e
  • 00:15:56
    E aí
  • 00:16:07
    E aí
  • 00:16:09
    E aí
  • 00:16:12
    E aí
  • 00:16:20
    e logo após a BR também aí foi tombado a
  • 00:16:26
    Parque Estadual da Serra do Mar por
  • 00:16:29
    volta de 76 78 tombo Parque Estadual da
  • 00:16:33
    Serra do Mar Só que quando eles chegaram
  • 00:16:36
    Eles não vieram eles não trouxeram
  • 00:16:39
    nenhuma educação nos publicaram nada que
  • 00:16:43
    era meio ambiente ele simplesmente o
  • 00:16:45
    nosso casa e falar ou para as pessoas
  • 00:16:47
    que as pessoas as famílias teriam que
  • 00:16:49
    sair porque agora era do governo você
  • 00:16:51
    tem que ir embora agora do governo não é
  • 00:16:53
    mais seu e se você não sair a gente
  • 00:16:55
    derruba tanto o aprofundamento do
  • 00:16:58
    capitalismo imobiliário sobre Os
  • 00:17:01
    territórios
  • 00:17:02
    litorâneos e da e comunitários aqui da
  • 00:17:05
    região do sul do estado do Rio e litoral
  • 00:17:08
    norte de São Paulo com a eclosão né em
  • 00:17:12
    seguida na época da ditadura militar né
  • 00:17:14
    é da criação por decreto de unidades de
  • 00:17:19
    conservação
  • 00:17:20
    e decretou a perda da territorialidade
  • 00:17:24
    da expulsão e do asfixiamento Social de
  • 00:17:29
    todas as comunidades existentes né e
  • 00:17:31
    seus descendentes as novas gerações
  • 00:17:33
    sentem até hoje na pele O Legado
  • 00:17:37
    perverso desses fatores aí de opressão
  • 00:17:40
    essas comunidades Com certeza não pesca
  • 00:17:43
    mais a gente vivia da peça Observe via
  • 00:17:46
    da não presta mais se você pescar você
  • 00:17:49
    vai preso não faz mais roça se você
  • 00:17:52
    fizer a Rossi você vai ser preso não
  • 00:17:55
    planta no pesca
  • 00:17:57
    e não pode construir fazer casa
  • 00:18:01
    o e os que têm Hoje vai ter que sair
  • 00:18:05
    porque agora do governo E aí vieram como
  • 00:18:08
    jagunço mesmo
  • 00:18:09
    a e foi aí que eles chegaram na minha
  • 00:18:11
    porta 30 homem armado de facão e
  • 00:18:16
    revólver todos eles com revólver na
  • 00:18:18
    cintura e tudo Já acalmou no revólver
  • 00:18:21
    eles meteram o trator na minha casa com
  • 00:18:25
    as poucas coisas que que eu tinha
  • 00:18:29
    com tudo
  • 00:18:31
    o ex meter o trator e derrubar minha
  • 00:18:34
    casa o parque chegou aqui com uma boa
  • 00:18:37
    promessa
  • 00:18:38
    a partir de hoje com a boa promessa o
  • 00:18:42
    pai que veio para cá poder preservar os
  • 00:18:43
    costumes do Caiçara
  • 00:18:46
    a comune do Flamengo do poço aqui Não
  • 00:18:48
    costume do Caiçara até hoje Quais eram
  • 00:18:51
    perder o costume do Caiçara não Sírio
  • 00:18:54
    estava proibindo por lavrar a terra que
  • 00:18:57
    não é ao que eles é o que ele é uma roça
  • 00:18:59
    aqui deixa para pozil não demora planta
  • 00:19:02
    lá não demora volta para cá de novo
  • 00:19:06
    e ele chegou desfazendo então quer dizer
  • 00:19:09
    tava preservando Conjunto Caiçara não
  • 00:19:11
    consigo Caiçara não é ficar preso vocês
  • 00:19:14
    gostaram é tá trabalhar para nós for
  • 00:19:17
    ruim porque o seguinte o parque
  • 00:19:23
    e ele veio para nos proibir nós
  • 00:19:25
    trabalhar a gente não tava derrubando
  • 00:19:28
    Mata Atlântica a gente trabalhava nas
  • 00:19:31
    Capoeiras no começo
  • 00:19:35
    e parecia ser bom o que eles dizia que
  • 00:19:40
    só ia ficar os tradicional morador do
  • 00:19:44
    lugar é mas hoje eu só não tenho só teu
  • 00:19:47
    lugar hoje mora muita gente de fora
  • 00:19:50
    e ele trouxe um lado do bom
  • 00:19:53
    É mas não mesmo bom que ele trouxe EA se
  • 00:19:57
    tornou ruim
  • 00:20:05
    [Música]
  • 00:20:09
    E aí
  • 00:20:14
    [Música]
  • 00:20:18
    É
  • 00:20:23
    hoje um dos maiores Empreendimentos aqui
  • 00:20:27
    da região se não o maior é a exploração
  • 00:20:30
    do polo pré-sal da bacia de Santos né
  • 00:20:33
    nossa região hoje é é uma das maiores
  • 00:20:38
    produtoras de petróleo do Brasil né
  • 00:20:41
    daqui da das plataformas que são
  • 00:20:45
    correspondentes a nossa ao nosso
  • 00:20:47
    território sai maior volume de petróleo
  • 00:20:49
    hoje do Brasil produzido em Águas
  • 00:20:52
    Profundas né extraído em Águas Profundas
  • 00:20:55
    tem outros impactos que são um pouco
  • 00:20:57
    mais
  • 00:20:58
    complexo de a gente avaliar que
  • 00:21:00
    apresenta a interação entre os impactos
  • 00:21:02
    gerados pela indústria do Turismo com os
  • 00:21:05
    impactos gerados nos territórios de
  • 00:21:06
    criação territorial de a especulação até
  • 00:21:10
    mesmo especulação Imobiliária gerados
  • 00:21:12
    pelos Empreendimentos ligados a cadeia
  • 00:21:14
    de petróleo e gás Então aí tem uma
  • 00:21:16
    interação uma interatividade que que a
  • 00:21:18
    gente espera que na tomada a gente
  • 00:21:21
    também tem o Taí que nós com projeto de
  • 00:21:24
    avaliação de impactos cumulativos que
  • 00:21:27
    também é uma uma condicionantes do
  • 00:21:29
    licenciamento do falou pressa ao a gente
  • 00:21:31
    espera aquele repente os estados que a
  • 00:21:33
    gente tá tá dando para ir com os
  • 00:21:34
    resultados gerados por exemplo projeto
  • 00:21:36
    povos resultados gerados pelo projeto
  • 00:21:37
    Mercúrio mais próximos embarcações ajude
  • 00:21:40
    a gente a entender um pouco
  • 00:21:41
    como se dá essa interação entre entre
  • 00:21:45
    por exemplo impactos gerados pelo
  • 00:21:47
    turismo com impactos gerados pela
  • 00:21:49
    indústria do petróleo né esses grandes
  • 00:21:51
    Empreendimentos de projetos não
  • 00:21:54
    políticos econômicos e regras de
  • 00:21:56
    consideram a presença humana tradicional
  • 00:21:59
    no território
  • 00:22:01
    bom então
  • 00:22:03
    agora
  • 00:22:04
    mais recentemente por conta dessas
  • 00:22:06
    exigências de licenciamentos ambientais
  • 00:22:08
    e se essa questão está sendo levantado
  • 00:22:12
    com mais ênfase
  • 00:22:13
    mas imagina a 50 anos as primeiras
  • 00:22:17
    grandes
  • 00:22:18
    obras e grandes investimentos na região
  • 00:22:22
    e
  • 00:22:23
    passavam por cima mesmo dessa cultura
  • 00:22:25
    dessa existência humana aqui primeiro
  • 00:22:28
    ponto para mim fundamental aqui não
  • 00:22:30
    precisa caracterização desses retirada
  • 00:22:32
    da invisibilidade essas comunidades e
  • 00:22:36
    Retire da invisibilidade de uma forma
  • 00:22:37
    muito qualificada né existem projeto
  • 00:22:39
    aqui é executado né Por uma equipe que
  • 00:22:44
    envolve
  • 00:22:45
    pessoas que fazem parte dessas
  • 00:22:47
    comunidades da Então a gente tem não só
  • 00:22:49
    uma tirar da invisibilidade
  • 00:22:51
    perante né não gerando informações que
  • 00:22:54
    você usadas pelo processo de
  • 00:22:55
    licenciamento mais informações que podem
  • 00:22:57
    ser usados por outros órgãos públicos
  • 00:22:58
    também a gente tira da invisibilidade
  • 00:23:01
    investidos na impossibilidade de uma
  • 00:23:02
    forma muito qualificada porque né uma
  • 00:23:06
    boa parte da equipe que está produzindo
  • 00:23:07
    esse essa carta caracterização vive
  • 00:23:10
    nesse território e
  • 00:23:13
    conhece demais eram muito aprofundado
  • 00:23:15
    esses territórios a nossa expectativa é
  • 00:23:17
    que essa parceria entregue resultados
  • 00:23:20
    muito importantes multiplicativos e
  • 00:23:22
    comunidades tradicionais abrangidas pelo
  • 00:23:25
    projeto e também possibilite para a
  • 00:23:27
    Petrobras se apropriada esse
  • 00:23:29
    conhecimento e aprimorar cada vez mais o
  • 00:23:31
    seu processo de avaliação de impactos
  • 00:23:34
    socioeconômicos
  • 00:23:34
    nos envolvimento dos projetos da
  • 00:23:37
    Concepção à desativação acredito que ela
  • 00:23:40
    seja uma aconteceu antes das mais
  • 00:23:42
    importantes hoje para gente
  • 00:23:45
    primeiro dar visibilidade às Comunidades
  • 00:23:47
    tradicionais dentro desse processo
  • 00:23:49
    imenso que é a exploração do pré-sal
  • 00:23:53
    aqui na bacia de Santos né as
  • 00:23:56
    comunidades são muito invisibilizados
  • 00:23:57
    mesmo né nesses processos e
  • 00:24:02
    também de fazer um diagnóstico de qual é
  • 00:24:06
    a situação dessas comunidades antes da
  • 00:24:09
    efetiva implementação de todos os
  • 00:24:11
    processos de exploração e transformação
  • 00:24:13
    do território delas né minha decuria e
  • 00:24:16
    cor caracterização de Apolo amarrar é em
  • 00:24:20
    EaD curiae por quê e com a velha não é
  • 00:24:23
    tranquilo pertinho de curar mandei
  • 00:24:25
    quando vai trampar da pó and cure a ela
  • 00:24:29
    viu uma sei qual vai ser o combate
  • 00:24:32
    arteira pa
  • 00:24:33
    parara baiana para deixar o Cadillac bar
  • 00:24:37
    banda deixa eu caí na coisa que pode ser
  • 00:24:39
    vem com uma forma de de luta das
  • 00:24:42
    Comunidades de reconhecimento que dá
  • 00:24:45
    visibilidade a essas comunidades
  • 00:24:47
    para que não aconteça como aconteceu em
  • 00:24:50
    Brumadinho como aconteceu em Mariana né
  • 00:24:53
    que a história ficou esquecidas as
  • 00:24:55
    pessoas ficaram esquecidos aí sofreram
  • 00:24:57
    muito com isso e lá para acontecer o que
  • 00:25:00
    aconteceu na bromadinha e outros
  • 00:25:03
    territórios né e dessas grande
  • 00:25:06
    empreendimento que deu errado né que se
  • 00:25:10
    desvaira desmatou né que que a população
  • 00:25:14
    tradicional
  • 00:25:15
    é e hoje tá sendo nem que não consegue
  • 00:25:19
    fazer essa visualização né de
  • 00:25:24
    como é que eles estão sendo impactado
  • 00:25:27
    por falta de fazer essa cartografia
  • 00:25:30
    social né se houver um derramamento de
  • 00:25:32
    óleo como aconteceu lá no nordeste né
  • 00:25:35
    onde a gente pode inclusive tivemos
  • 00:25:38
    acesso nós fomos até lá né através do
  • 00:25:40
    Congresso Brasileiro de agroecologia é a
  • 00:25:43
    gente viu de perto o momento em que os
  • 00:25:47
    pescadores e pescadoras
  • 00:25:49
    artesanais daquele lugar o momento que
  • 00:25:52
    eles estavam vivendo né é sem sem
  • 00:25:56
    trabalho sem o alimento né tirando o
  • 00:26:00
    óleo com as próprias mãos porque o
  • 00:26:02
    governo mesmo não tinha nem é de
  • 00:26:06
    contingência daquele de
  • 00:26:07
    contingenciamento né daquele
  • 00:26:10
    naquele momento para poder resolver
  • 00:26:13
    aquele problema é um processo de
  • 00:26:15
    mitigação de redução de impacto que nada
  • 00:26:18
    vai devolver a vida dos povos de
  • 00:26:20
    Brumadinho e de Mariana a condição
  • 00:26:23
    anterior Cruzeiro nada vai devolver o
  • 00:26:25
    Rio Doce Mas pelo menos garante que esse
  • 00:26:28
    povo tem um mínimo de nascimento para
  • 00:26:30
    ter em condições dignas de vida ainda
  • 00:26:33
    que tem o perdido o seu modo de
  • 00:26:34
    reprodução Mas o mais importante é
  • 00:26:36
    garantir de forma intensa lutando para
  • 00:26:39
    que isso não aconteça a gente vê que é
  • 00:26:43
    em outras outros Empreendimentos que
  • 00:26:49
    impactaram historicamente aqui
  • 00:26:51
    recentemente inclusive o Brasil várias
  • 00:26:54
    comunidades tradicionais como é o caso
  • 00:26:57
    da Samarco em Mariana agora Brumadinho
  • 00:27:00
    também né ambos da Vale do Rio Doce ele
  • 00:27:03
    não tinham um
  • 00:27:05
    o prévio de suas comunidades ali é
  • 00:27:11
    vizinhas né nas comunidades que
  • 00:27:13
    circundavam ali o empreendimento não
  • 00:27:16
    havia um diagnóstico
  • 00:27:18
    uma identificação e caracterização
  • 00:27:21
    dessas comunidades então eu acredito que
  • 00:27:24
    a
  • 00:27:26
    esse projeto de caracterização ele
  • 00:27:29
    colabora com as comunidades inclusive
  • 00:27:32
    nisso né
  • 00:27:33
    de identificar para proteger e prevenir
  • 00:27:38
    território ele é um território único e
  • 00:27:40
    ele não pode ser fragmentado a gente não
  • 00:27:42
    tem como
  • 00:27:43
    dialogar e analisar os impactos de forma
  • 00:27:46
    fragmentada esses impactos eles têm que
  • 00:27:49
    sim ser tratados como um território
  • 00:27:51
    único de forma única com as suas
  • 00:27:54
    complexidades e todos têm que estar
  • 00:27:56
    incluso porque todos sofrem os danos os
  • 00:27:59
    impactos que estão um curso e a gente
  • 00:28:01
    precisa sim lutar por processos
  • 00:28:05
    e são justa integral dessas fotos e é
  • 00:28:08
    importante a gente lembrar que essas
  • 00:28:10
    comunidades Elas têm o direito a
  • 00:28:14
    continuar existindo né a gente está
  • 00:28:16
    falando de diversidade da diversidade
  • 00:28:18
    cultural brasileira a gente está falando
  • 00:28:19
    de um patrimônio e quando a gente fala
  • 00:28:23
    em impactos na pesca a gente está
  • 00:28:26
    falando de uma cadeia de impactos que
  • 00:28:29
    vão além da Pesca né porque essas esses
  • 00:28:33
    ofícios eles estão todos conectados
  • 00:28:34
    então é importante que a gente olhe para
  • 00:28:38
    esses impactos com essa visão Global
  • 00:28:40
    mesmo
  • 00:28:42
    considerando que
  • 00:28:43
    todo o impacto ambiental É também um
  • 00:28:46
    impacto na cultura das Comunidades e
  • 00:28:48
    [Música]
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    E aí
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    E aí
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    E aí
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    [Música]
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    é um território que virou Patrimônio da
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    Humanidade né que é o patrimônio Vivo e
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    o que é vivo nesse território são as
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    comunidades tradicionais com sua cultura
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    não fosse as unidades de conservação se
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    não fosse as exigências do Ibama nós
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    seguramente já teremos esse território
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    completamente devastado e as comunidades
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    desterritorializados das suas dos seus
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    territórios tão os órgãos de
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    licenciamento em são fundamentais são
  • 00:29:39
    parceiros fundamentais no processo de
  • 00:29:41
    garantia do território dos povos e
  • 00:29:43
    comunidades tradicionais e mais ainda de
  • 00:29:45
    garantia de território e sustentáveis e
  • 00:29:48
    não dizimados para o conjunto da
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    sociedade tanto as que vivem a que vive
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    aqui na boca quanto mundo inteiro e essa
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    reconquista em termos de mapeamento né
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    de registro das dimensões históricas dos
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    territórios é muito importante para
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    instruir seja no campo dos combates
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    sociais na órbita política das
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    instituições desde o tô
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    passando pelo Estado indo até o governo
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    federal
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    dependendo da natureza do território
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    nessa é municipal só o a estadual ou
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    federal né até mesmo em última instância
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    para usar esse mapeamento
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    construído à mercê da visão histórica
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    das Comunidades tradicionais
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    na inventou as ações coletivas
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    dentro do sistema de Justiça Quando
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    essas comunidades venham a reivindicar o
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    reconhecimento e titulação de seus
  • 00:30:47
    territórios de acordo com o legado dos
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    seus ancestrais e não da forma reduzida
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    como via de regra as entidades
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    florestais de gestão Florestal dos
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    Estados impõe a Esses povos estão
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    oprimidos a historicamente no Brasil
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    todos os as ações que nós fazemos aqui
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    né é dialogando com as nossas práticas E
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    isso não é vida suas manifestações Como
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    a cultura viva né mas também as Roça A
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    Pesca Canoa o o modo de vida tradicional
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    e ele que garantisse território aqui
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    conservado preservado e isso para gente
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    é uma questão de Orgulho e que o mundo
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    Olha para isso né como
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    uma cor Central as comunidades
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    tradicionais dentro desse processo
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    E aí
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    E aí
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    [Música]
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