Webpalestra - Violência contra a pessoa idosa

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https://www.youtube.com/watch?v=FWuYzXSQAKU

Resumen

TLDRA palestra de Carolina Carvalho Bolsoni discute a violência contra a pessoa idosa, abordando sua prevalência, tipos e impactos na saúde. A enfermeira destaca a importância de políticas públicas e a atuação dos profissionais de saúde na prevenção e identificação de casos de violência. Ela apresenta dados sobre a violência no Brasil, enfatizando a necessidade de um olhar atento para a dinâmica familiar e os fatores de risco. A palestra também menciona a importância do fortalecimento dos vínculos familiares e a necessidade de uma abordagem sensível e qualificada ao lidar com idosos em situação de violência.

Para llevar

  • 👵 Importância da conscientização sobre a violência contra idosos.
  • 📊 Prevalência de 8,1% a 9% de violência contra idosos no Brasil.
  • 💔 Tipos de violência: física, psicológica, financeira e negligência.
  • 🏥 Profissionais de saúde devem notificar casos de violência.
  • 👨‍👩‍👧‍👦 A dinâmica familiar é crucial na prevenção da violência.
  • 📉 A violência psicológica é a forma mais comum de agressão.
  • 📜 Políticas públicas são essenciais para proteção dos idosos.
  • 🔍 Identificação de sinais de violência é responsabilidade dos profissionais de saúde.
  • 💬 Fortalecimento dos vínculos familiares pode prevenir a violência.
  • 🧠 Impactos da violência incluem depressão e suicídio entre idosos.

Cronología

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A enfermeira Carolina Carvalho Bolsoni apresenta sua formação e experiência em estudar a violência contra a pessoa idosa, destacando a importância de discutir essa temática em virtude do Dia Mundial da Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, estabelecido pela OMS em 2006.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A palestra aborda a violência doméstica contra idosos, suas definições e tipologias, além de apresentar dados sobre a prevalência da violência contra idosos no Brasil e no mundo, enfatizando a necessidade de políticas públicas para enfrentar essa questão.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O envelhecimento populacional no Brasil é destacado, com dados sobre a demografia dos idosos, incluindo a predominância de mulheres e a questão da violência financeira, que afeta muitos idosos que são responsáveis pelo sustento familiar.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    As definições de violência contra idosos são apresentadas, incluindo violência física, psicológica, sexual, financeira e negligência, com ênfase na violência psicológica como a forma mais prevalente e muitas vezes invisível.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    A prevalência da violência contra idosos no Brasil é discutida, com dados que mostram taxas alarmantes, especialmente em relação à violência psicológica, que frequentemente precede a violência física.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Fatores de risco para a violência contra idosos são analisados, incluindo a dinâmica familiar, a presença de cuidadores, e a relação de dependência entre vítimas e agressores, além do impacto do uso de substâncias como álcool.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    As políticas públicas de proteção e enfrentamento da violência contra idosos no Brasil são apresentadas, incluindo o Estatuto do Idoso e a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, que visam promover a autonomia e prevenir a violência.

  • 00:35:00 - 00:43:32

    A palestra conclui com a importância do fortalecimento dos vínculos familiares e da atuação dos profissionais de saúde na identificação e notificação de casos de violência, além de estratégias para melhorar a qualidade de vida dos idosos.

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Vídeo de preguntas y respuestas

  • Qual é a prevalência de violência contra idosos no Brasil?

    A prevalência de violência contra idosos no Brasil gira em torno de 8,1% a 9%, com variações dependendo da região.

  • Quais são os tipos de violência contra idosos?

    Os tipos de violência incluem física, psicológica, sexual, financeira e negligência.

  • Como os profissionais de saúde podem ajudar na prevenção da violência contra idosos?

    Os profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais de violência, realizar notificações obrigatórias e promover o fortalecimento dos vínculos familiares.

  • O que é a Política Nacional do Idoso?

    É uma política que visa proteger os direitos dos idosos e prevenir a violência, estabelecendo serviços de atendimento e prevenção.

  • Quais fatores aumentam o risco de violência contra idosos?

    Fatores como dependência financeira, isolamento social, problemas de saúde mental e histórico familiar de violência aumentam o risco.

  • Como a violência psicológica se manifesta?

    A violência psicológica pode se manifestar através de humilhações, ameaças e controle social.

  • Qual é o papel da família na violência contra idosos?

    A família pode ser tanto a fonte de apoio quanto a fonte de violência, sendo importante entender a dinâmica familiar.

  • Como a negligência é definida no contexto da violência contra idosos?

    Negligência refere-se à recusa em fornecer cuidados adequados e essenciais ao idoso.

  • Quais são os impactos da violência na saúde dos idosos?

    Os impactos incluem depressão, déficit cognitivo, incapacidade funcional e aumento do risco de suicídio.

  • O que deve ser feito em caso de suspeita de violência contra um idoso?

    Os profissionais de saúde devem notificar a suspeita de violência, conforme a legislação.

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    [Música]
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    então boa tarde a todos é só carolina
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    carvalho bolsoni eu sou enfermeira de
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    formação e fiz toda a minha formação
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    posterior aqui também na uff então eu
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    estudei já desde a graduação coco da
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    questão da violência por parceiro íntimo
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    ea partir do mestrado quando eu tive a
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    oportunidade de participar do projeto e
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    foi impiedoso que é um inquérito que
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    acontece aqui em florianópolis eu passei
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    a estudar é basicamente à violência
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    contra a pessoa idosa e posteriormente
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    também na minha tese de doutorado a
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    gente continuou investigando essa
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    temática que é tão importante hoje em
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    dia estou fazendo pós doutorado aqui não
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    porque também continuando é sempre em
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    busca de novos conhecimentos e
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    aprimoramento é trabalhando as questões
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    de prevenção tudo que a gente pode fazer
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    relativa à violência contra a pessoa
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    idosa
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    então é um prazer é estar aqui hoje
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    conversando com vocês vão passar
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    rapidamente nem sobre os temas é devido
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    ao tempo mas é é sempre bom falar pra
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    gente levantar aquela luz deixa aquela
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    luz acesa para a gente pensar sobre essa
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    temática não sejam todos bem-vindos
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    também então eu acho que a gente começa
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    a é o nosso diálogo hoje falando um
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    pouco sobre a importância de conhecer a
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    à violência contra a pessoa idosa então
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    acho que o marco eo motivo é da gente
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    está realizando essa web palestra hoje
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    em virtude dessa comemoração digamos
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    assim que é ao dia mundial da
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    conscientização da violência contra a
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    pessoa idosa então que a partir do ano
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    de 2006 a oms organização mundial da
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    saúde ela criou esse marco que é para
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    realmente a população as entidades
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    públicas profissionais da saúde ea
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    população como um todo pensar e trazer à
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    tona é a violência contra a pessoa idosa
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    então a gente sabe que a violência ela
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    comete todos os ciclos de vida ea partir
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    desse marco então a gente começa a ter
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    um olhar diferenciado para a violência
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    contra a pessoa idosa
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    então eu sei que é basicamente que a
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    gente vai trabalhar hoje é os pontos
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    principais que eu vou abordar nessa hora
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    palestra então o primeiro deles seria a
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    violência doméstica contra a pessoa
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    idosa as definições as tipologias um
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    panorama geral de prevalência com o que
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    é essa prevalência hoje de violência
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    encontre 12 nível de brasil e no vídeo
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    mundo e as políticas públicas que
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    sustentam é que não que nos dão esse
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    aparato pra gente é poder fazer alguma
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    coisa em relação a isso
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    também vou falar um pouco do contexto
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    familiar da violência contra a pessoa
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    idosa e os impactos da saúde então como
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    que a família está abrigada nessa
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    questão da violência como o que a gente
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    pode trabalhar pra ajudá los a resolver
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    os conflitos de uma forma não violenta e
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    por fim as redes de atenção à violência
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    à pessoa idosa é em situação de
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    violência então como que os
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    profissionais de saúde é podem fazer
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    também a sua parte e atuar na prevenção
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    da violência contra o idoso
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    então não tem como falar de violência
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    contra a pessoa idosa sem antes falar um
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    pouco do desse processo de
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    envelhecimento populacional
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    então no brasil a gente vive um processo
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    muito acelerado de envelhecimento
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    populacional
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    nós somos o país que tem esse
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    crescimento mais acelerado comparado aos
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    outros países do mundo nós não somos o
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    país que tem mais idosos mas somos
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    aquele que tem um crescimento mais
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    acelerado e isso é um ponto importante
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    para a gente pensar também é futuramente
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    então em aproximadamente 26 por cento
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    dos lares há pelo menos uma pessoa idosa
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    e o brasil conta com uma população de
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    aproximadamente 130 mil pessoas com
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    idade acima de 100 anos então um número
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    grande também centenário que trazem
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    consigo outras demandas além daqueles
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    idosos é mais jovens que são
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    considerados a partir dos 60 anos de
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    idade
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    e qual é o perfil desse idoso brasileiro
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    então eu trouxe um dado do ibge é que
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    traz que a maioria dos idosos do brasil
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    são mulheres de cor de pele branca
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    residentes em áreas urbanas com uma
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    média de quatro anos de estudo então é
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    considerada uma qualidade baixa a
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    maioria recebe algum benefício da
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    previdência social 70 6% e em 64,2 por
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    cento das residências onde vivem a
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    pessoa idosa elas são referência
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    financeira do nice então acho que esse é
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    um dado bem importante que a gente deve
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    ficar alerta é e sempre atento já
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    pensando nesse nesse elo da ligação
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    desse idoso será aquele que prover
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    ver o recurso da família e ele está
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    sofrendo uma violência financeira
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    a gente vive um boom muito grande da
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    violência financeira contra idoso que a
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    gente não tinha onde eles são
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    responsáveis pelo sustento de muitas
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    famílias e isso os coloca em mais uma
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    situação de violência então a gente
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    precisa ficar atento para a violência
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    financeira também é as definições de
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    violência contra idoso elas são
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    semelhantes às violências contra as
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    pessoas dos outros ciclos de vida mulher
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    idoso é mulher adultos e crianças e
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    adolescentes mas ela tem algumas
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    peculiaridades vou trazer um pouco de
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    cada um aqui pra vocês conhecerem melhor
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    é uma violência física ela utiliza da
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    força física para obrigar o idoso a
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    fazer o que não deseja e desta forma
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    ferir provocar dor dano ou morte
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    a violência psicológica diz respeito às
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    regras agressões verbais ou gestuais com
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    o intuito de amedrontar e coagir
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    humilhar e pedir a liberdade e proibir
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    esse idoso do convívio social e também
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    temos a violência sexual que ela foi com
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    a violência tão prevalente mas que
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    também existe que refere se ao ato
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    sexual ou heterossexual sem
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    consentimento da pessoa e dizer a
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    excitação a relação sexual ou práticas
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    eróticas por meio de agressão física e
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    também temos a violência financeira como
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    já comentei um pouco que ela corresponde
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    à exploração ou ao uso não consentir os
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    recursos financeiros e patrimoniais do
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    idoso comum no meio familiar tão todas
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    essas violências
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    elas têm essa questão da família está
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    junto com a gente vai discutir um pouco
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    mais pra frente a gente precisa é sempre
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    estar atento a isso e também a
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    negligência que diz respeito à recusa a
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    missão dos cuidados adequados e põe
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    primordiais por parte dos responsáveis
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    legais familiares ou institucionais
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    então esse tipo de violência é um dos
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    mais comuns no brasil e geralmente
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    associam se a outros tipos de violência
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    como a física e psicológica então a
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    negligência também às vezes a gente não
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    percebe que ela está acontecendo a gente
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    sabe que os familiares é conforme à lei
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    são os responsáveis é por cuidar desse
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    idoso por prestar assistência e então a
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    negligência também acontece
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    muito aqui no brasil na europa e nos
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    estados unidos ela não é tão presente
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    mas no brasil ela tem altas taxas de
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    prevalência é um panorama geral então a
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    organização mundial da saúde a partir do
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    relatório dela do ano de 2002
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    ela estimou a prevalência de violência
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    contra o idoso de 4 a 6 por cento
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    no brasil a gente encontra prevalência
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    diferentes mas ela gira em torno de 8,1
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    por cento 9 então é um número
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    preocupante porque ela é acima do
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    esperado da organização mundial da saúde
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    estou aqui pra vocês também a partir da
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    revisão de literatura que a gente fez
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    sobre a violência contra idoso como que
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    ela se distribui é nos diversos estados
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    do brasil estão por exemplo em brasília
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    encontrou uma prevalência de 60% e em
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    niterói 43 por cento da psicológica e
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    9,6 da física em uberaba 20% da
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    violência psicológica e 5 milan 9% da
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    física em florianópolis
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    esse estudo que foi decorrente da minha
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    tese dinah minha dissertação de mestrado
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    encontrei uma prevalência geral de
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    violência de 12,4 por cento então a
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    gente pode ver que todos esses dados
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    mostram que independente onde que a
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    pesquisa foi realizada ela apresentou
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    altas alta prevalência na e com destaque
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    para a violência psicológica que tam que
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    é mais prevalente entre todas elas e que
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    muitas vezes é invisível ea gente não
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    consegue detectar ela é com tanta
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    clareza
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    claro que também isso é esses números
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    eles variam de acordo com o estudo na
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    metodologia mais que a gente fique
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    atento porque realmente são números
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    muito altos
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    então a violência psicológica ela tem
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    sido a forma de agressão mais freqüente
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    quantas pessoas idosas tanto no brasil
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    quanto em diversos lugares do mundo e
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    esse fato está relacionado ao ciclo da
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    violência então uma vez que é uma vez
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    antes de ocorrer a agressão física a
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    gente sempre disse que ocorre a
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    violência psicológica gente né
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    através das ameaças nadal busca o
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    psicológico da coerção então a violência
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    psicológica ela é realmente ela precede
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    os outros tipos de violência então
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    estudo que comparou a ocorrer
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    a violência psicológica por sexo ela
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    verificou que as mulheres foram mais
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    otimizados que os homens mas é
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    importante destacar nessa pesquisa que
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    mesmo que as mulheres tenham sofrido
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    mais violência os homens também
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    apresentaram é um número elevado de
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    violência então é uma característica que
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    a gente vê que nos idosos é não tem
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    tanta diferença assim dessas prevalência
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    de violência e também deve estar atento
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    realmente tanto para as mulheres quanto
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    para os homens idosos é já a violência
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    física ela ela ocorre cerca de quatro
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    vezes mais nas mulheres então a
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    psicológica ela ocorre de maneira
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    semelhante entre homens e mulheres
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    porém a física ela continua a ser mais
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    cometida contra as mulheres aí vem toda
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    uma questão de gênero que a gente
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    acompanha é na violência contra a mulher
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    adulta que muitas vezes se perpetua
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    quando ela chega a está a ser idosa e
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    quais são os indícios dessa violência
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    psicológica humilhação em insultos
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    repressão ameaça e pedir que esse idoso
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    conviver com outras pessoas que ele tem
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    uma rede social mais amplas
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    então é agente evidenciou que as doenças
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    crônicas o sentimento de solidão
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    a falta de apoio social no cotidiano
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    eles são fatores associados às agressões
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    psicológicas
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    porém esse tipo de violência ele ainda é
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    pouco o perfil é percebida e
  • 00:10:26
    reconhecidos sendo um tabu entre o
  • 00:10:28
    próprio idoso e um fenômeno com pouca
  • 00:10:31
    visibilidade então o que acontece é com
  • 00:10:34
    o idoso geralmente ele sofre violência
  • 00:10:37
    por alguém da família e esse familiar é
  • 00:10:39
    alguém muito próximo geralmente os
  • 00:10:41
    filhos os netos
  • 00:10:43
    ele não acredita que esteja sofrendo um
  • 00:10:45
    tipo de violência então ele acabando não
  • 00:10:47
    acabar não admitindo e nem daquilo como
  • 00:10:50
    violência então ela acaba acaba sendo
  • 00:10:53
    passado despercebida ea gente não pode
  • 00:10:55
    enquanto profissionais de saúde está
  • 00:10:57
    ajudando essa família esse idoso a sair
  • 00:10:59
    dessa situação de violência é então além
  • 00:11:04
    das estimativas é necessário conhecer
  • 00:11:06
    alguns fatores de risco produtos com
  • 00:11:08
    idosos com o intuito de identificar
  • 00:11:10
    quais são as principais condições que
  • 00:11:13
    essa população pode estar submetida
  • 00:11:15
    quando
  • 00:11:16
    vinho vivências essas situações que me
  • 00:11:19
    trouxe aqui pra vocês nesses quadros é o
  • 00:11:23
    que favorece a esse idoso está em
  • 00:11:25
    situação de violência e digo o idoso e o
  • 00:11:28
    familiar geralmente aquele que mais
  • 00:11:30
    comete violência então a qualidade no
  • 00:11:32
    relacionamento dos idosos com seus
  • 00:11:34
    filhos no passado então como que foi é a
  • 00:11:37
    dinâmica familiar
  • 00:11:38
    entre esses pais e seus filhos antes
  • 00:11:40
    desse idoso chegar a essa idade então
  • 00:11:42
    isso é muito importante já ter se essa
  • 00:11:45
    relação familiar sem a presença de
  • 00:11:47
    violência desde quando ele ainda não se
  • 00:11:49
    tornou o idoso a presença do expresso um
  • 00:11:52
    cuidador então como que se cuidar do
  • 00:11:54
    chegou a ter essa função foi ele que
  • 00:11:57
    escolheu foi uma condição posta para ele
  • 00:12:00
    então o idoso em seja já traz muitas
  • 00:12:03
    demandas né então é esse cuidador não
  • 00:12:06
    está à vontade para cumprir esse papel
  • 00:12:07
    pode agravar ainda mais a situação de
  • 00:12:10
    violência
  • 00:12:11
    a presença de psicopatologia entre os
  • 00:12:13
    agressores então que os agressores que
  • 00:12:15
    já têm uma predisposição para ser
  • 00:12:17
    violentos ea deficiência mental ou
  • 00:12:20
    física do idoso então aquele e 12 que já
  • 00:12:22
    é mais dependente para desenvolver suas
  • 00:12:24
    atividades que têm alguma tipo de
  • 00:12:26
    demência isso tudo vai fazer o quê que
  • 00:12:28
    esse cuidador ontem até mais estresse e
  • 00:12:32
    com maior chance de cometer algum tipo
  • 00:12:34
    de violência contra idoso
  • 00:12:37
    a relação de dependência entre a vítima
  • 00:12:40
    eo abusador então é que a gente inclui a
  • 00:12:42
    dependência financeira dependência
  • 00:12:44
    emocional então são todas as relações
  • 00:12:46
    que devem ser pensadas é para que a
  • 00:12:50
    gente possa é detectar na família como
  • 00:12:52
    que está sendo essa relação do idoso com
  • 00:12:55
    com familiar
  • 00:12:56
    o isolamento social do cuidador mas
  • 00:12:58
    principalmente do idoso
  • 00:13:00
    o abuso de álcool e outras drogas a
  • 00:13:02
    gente que estuda a violência em todos os
  • 00:13:05
    ciclos de vida a gente vê que a presença
  • 00:13:07
    de álcool e drogas principalmente dos
  • 00:13:09
    agressões ela sempre vem como fator de
  • 00:13:12
    risco então isso é uma coisa mais que a
  • 00:13:14
    gente tem que observar quando a gente
  • 00:13:15
    está em contato com esse 12 contato com
  • 00:13:18
    a família que a gente está tendo a
  • 00:13:20
    oportunidade de ta fazendo as visitas
  • 00:13:21
    domiciliares como que a dinâmica então
  • 00:13:23
    isso tudo são pontos que devem ser
  • 00:13:25
    observados e à violência e internacional
  • 00:13:29
    que a gente tem
  • 00:13:29
    sempre discutir em todos os tipos de
  • 00:13:32
    violência então aqueles adultos que
  • 00:13:34
    foram abusados durante a infância eles
  • 00:13:37
    podem tornar-se abusadores por seus pais
  • 00:13:39
    idosos doentes né então efe aquele filho
  • 00:13:43
    apanhou do seu pai se apanhou do seu avô
  • 00:13:45
    porque ele vai ter um comportamento
  • 00:13:47
    diferente quando for a vez de itu está o
  • 00:13:49
    cuidado então a gente tem que ter esse
  • 00:13:51
    olhar desde como foi constituída a essa
  • 00:13:53
    família como que ela se comunica como
  • 00:13:56
    que elas resolvam seus conflitos e
  • 00:13:58
    investigar como sempre foi a relação foi
  • 00:14:00
    uma relação violenta provavelmente essa
  • 00:14:03
    família e se cuidadores idoso não está
  • 00:14:06
    em situação de violência é e quais são
  • 00:14:11
    as políticas que a gente tem de proteção
  • 00:14:14
    à enfrentamento da violência então as
  • 00:14:16
    políticas públicas elas dias de
  • 00:14:18
    prevenção e atenção ao e 12 situação de
  • 00:14:21
    violência elas começaram
  • 00:14:23
    internacionalmente e aos poucos foram
  • 00:14:26
    sendo absorvidos aqui no brasil então o
  • 00:14:30
    primeiro passo que a gente primeiro
  • 00:14:32
    marco no brasil a gente sinta que a
  • 00:14:34
    política nacional do idoso que não é que
  • 00:14:36
    após indica reivindicações da sociedade
  • 00:14:39
    de grupos sociais veio se a necessidade
  • 00:14:41
    de uma política específica para o idoso
  • 00:14:44
    mais tarde em 2003 a gente teve a lei
  • 00:14:48
    10.741 que é o estatuto do idoso onde aí
  • 00:14:52
    sim são abordados realmente é pontos
  • 00:14:55
    específicos e pautas a serem pensadas na
  • 00:14:58
    na relação da violência então são
  • 00:15:00
    previstos serviços especiais de
  • 00:15:02
    prevenção e atendimento aos idosos
  • 00:15:04
    vítimas de negligência maus tratos
  • 00:15:07
    exploração abuso crueldade e opressão
  • 00:15:11
    prevendo-se também serviços da
  • 00:15:13
    identificação e localização de parentes
  • 00:15:16
    ou responsáveis por idosos abandonados
  • 00:15:19
    em hospitais e instituições de longa
  • 00:15:21
    permanência então o estatuto do idoso a
  • 00:15:23
    gente vê que ele é mais completo nessa
  • 00:15:25
    questão de ter um olhar mais de
  • 00:15:28
    prevenção e atenção a esse idoso que em
  • 00:15:32
    situação de violência e posteriormente
  • 00:15:34
    em 2006 foi criada a política nacional
  • 00:15:37
    de saúde da pessoa idosa com a
  • 00:15:40
    finalidade primordial de recuperar
  • 00:15:42
    manter e promover a autonomia ea
  • 00:15:44
    independência dos indivíduos idosos
  • 00:15:46
    direcionando medidas coletivas e
  • 00:15:48
    individuais de saúde para esse fim
  • 00:15:51
    então a gente diz que essa política
  • 00:15:52
    específica de saúde ela visa refletir
  • 00:15:55
    isso é prover meios para que esse idoso
  • 00:15:58
    tenha uma melhor qualidade de vida que
  • 00:16:01
    ele seja mais fisicamente ativo para que
  • 00:16:03
    ele é têm uma longevidade mais saudável
  • 00:16:06
    e melhor e dessa forma também longe de
  • 00:16:09
    situações de violência
  • 00:16:12
    o contexto familiar da violência contra
  • 00:16:15
    a pessoa idosa eo impacto dela na saúde
  • 00:16:17
    então eu trouxe dois conceitos que às
  • 00:16:19
    vezes e se confundem um pouco eles se
  • 00:16:22
    sobrepõem eu trouxe essa divisão para a
  • 00:16:24
    gente entender melhor é como qq é o que
  • 00:16:27
    essa violência doméstica e o que essa
  • 00:16:29
    violência familiar
  • 00:16:31
    então vamos prá 1ª a violência familiar
  • 00:16:34
    ela ocorre quando há laços de parentesco
  • 00:16:36
    entre a vítima eo agressor tão aí quinto
  • 00:16:39
    geralmente os filhos os netos é e
  • 00:16:42
    acontece portanto ligada àquele la
  • 00:16:44
    familia familiar dentro ou fora do
  • 00:16:47
    domicílio da vítima então não
  • 00:16:48
    necessariamente aquele idoso é deve
  • 00:16:51
    estar dentro da sua própria casa pra
  • 00:16:52
    sofrer de algum tipo de violência ele
  • 00:16:54
    pode está em outro lugar sofrendo a
  • 00:16:56
    violência familiar quando ela cometida
  • 00:16:58
    por essa pessoa com quem ele tem esse
  • 00:17:01
    laço familiar
  • 00:17:02
    já a violência doméstica ela implica em
  • 00:17:05
    proximidade com a vítima
  • 00:17:07
    não exatamente ligados à laço de
  • 00:17:09
    parentesco podendo assim ser exercida
  • 00:17:12
    por pessoas que compartilham o espaço
  • 00:17:13
    doméstico aí a gente cita principalmente
  • 00:17:16
    empregados agregados visitantes e
  • 00:17:19
    principalmente os cuidadores
  • 00:17:21
    hoje a gente vê que depois dos filhos e
  • 00:17:24
    netos geralmente os principais
  • 00:17:26
    agressores dos idosos são os cuidadores
  • 00:17:28
    profissionais né
  • 00:17:30
    aqueles que tenham maior estão mais
  • 00:17:32
    tempo com o idoso que a família é ético
  • 00:17:34
    é que se comprometeu de alguma forma com
  • 00:17:37
    que aquela pessoa que está se cuidado
  • 00:17:38
    naquele momento que ela não está por
  • 00:17:40
    meio de alguma forma prestar então é
  • 00:17:42
    além de a gente está sempre olhando para
  • 00:17:45
    a família a gente tem que olhar para
  • 00:17:47
    esse cuidador profissional se cuida do
  • 00:17:50
    formal que também cuida desse idoso
  • 00:17:52
    porque muitas vezes ele o que comete
  • 00:17:54
    violência
  • 00:17:57
    então a violência doméstica ela pode ser
  • 00:17:59
    decorrente tanto de comportamento é
  • 00:18:01
    aprendido e transmitido de geração em
  • 00:18:04
    geração como a gente falou na questão da
  • 00:18:07
    intergeracionalidade e de um sempre de
  • 00:18:11
    uma dinâmica de poder e de controle
  • 00:18:13
    então o comportamento dos avós bem como
  • 00:18:15
    dos pais tem um efeito significativo
  • 00:18:16
    sobre a criança e pode perpetuar o ciclo
  • 00:18:19
    da violência
  • 00:18:20
    então isso vale esse olhar atento para a
  • 00:18:23
    gente entender a dinâmica da fa da
  • 00:18:25
    família vale desde quando a gente tá
  • 00:18:27
    cuidando é olhando é através da saúde da
  • 00:18:30
    família para as crianças para as
  • 00:18:32
    mulheres para os parceiros íntimos então
  • 00:18:35
    a gente precisa ver como eles conseguem
  • 00:18:38
    resolver os seus conflitos isso é uma
  • 00:18:39
    coisa que a gente precisa ter em mente
  • 00:18:42
    sempre através de nossos agentes
  • 00:18:43
    comunitários da saúde que estão mais em
  • 00:18:46
    contato com essa família pra gente poder
  • 00:18:48
    partir do entendimento do funcionamento
  • 00:18:51
    dessas famílias saber como é que a gente
  • 00:18:53
    pode fazer as melhores intervenções
  • 00:18:58
    eu trouxe aqui nesse quadro é nesse
  • 00:19:01
    circo na verdade alguns aspectos que
  • 00:19:03
    favorecem ainda mais por disse que libra
  • 00:19:05
    familiar
  • 00:19:06
    aí mais uma vez a trago é a saúde da
  • 00:19:09
    família às equipes de saúde o nasci pra
  • 00:19:12
    gente olhar é o que pode estar ligado
  • 00:19:15
    pra que esse esse que desequilíbrio
  • 00:19:17
    familiar esteja acontecendo ea partir
  • 00:19:19
    daí alguma situação de violência então a
  • 00:19:22
    1
  • 00:19:22
    a mudança da conjuntura atual da família
  • 00:19:24
    brasileira então a famílias
  • 00:19:26
    monoparentais famílias homossexuais
  • 00:19:28
    famílias heterossexuais a gente tem que
  • 00:19:31
    aceitar e entender que as famílias têm
  • 00:19:33
    uma outra conjuntura família de crianças
  • 00:19:35
    que vivem só conta com a voz só com tias
  • 00:19:38
    é que com os pais então é diferente a
  • 00:19:41
    gente precisa entender que essa
  • 00:19:42
    diferença ocorre e estar atento a elas
  • 00:19:44
    um menor número de filhos então menor e
  • 00:19:49
    esse menor número de filhos também não
  • 00:19:50
    quer dizer que tem menor número de
  • 00:19:52
    pessoas para cuidar desse idoso então
  • 00:19:54
    antigamente a gente tinha famílias
  • 00:19:56
    compostas por 10 12 filhos
  • 00:19:59
    hoje em dia já é menos 34 quando daqui a
  • 00:20:02
    alguns anos vai ser um filho ou nenhum
  • 00:20:05
    então quem vai cuidar desse idoso quem
  • 00:20:07
    vai
  • 00:20:07
    daí nós né então é algumas famílias
  • 00:20:10
    ainda têm oportunidade de ter de fazer
  • 00:20:13
    revezamento de cuidado daqueles idosos
  • 00:20:15
    ou de onde até é conseguir se juntar
  • 00:20:19
    financeiramente e pagar um cuidador ou
  • 00:20:22
    colocar esse idoso em alguma casa de lá
  • 00:20:24
    mas aqui há alguns anos vem já tem que
  • 00:20:26
    pensar que já não vai ter mais essa
  • 00:20:28
    conjuntura as amigas vão ser muito
  • 00:20:30
    pequenas
  • 00:20:31
    e quem vai cuidar dos seus idosos homens
  • 00:20:34
    e mulheres inseridas no mercado de
  • 00:20:36
    trabalho então quem está em casa para
  • 00:20:38
    cuidar da pessoa idosa da criança então
  • 00:20:40
    antigamente acontecia também os homens
  • 00:20:43
    sempre mercado de trabalho e as mulheres
  • 00:20:45
    ficava em casa cuidando dos filhos dos
  • 00:20:47
    seus pais seus tios hoje em dia não há
  • 00:20:50
    hoje em dia nós temos homens e mulheres
  • 00:20:51
    no mercado de trabalho e quem vai ficar
  • 00:20:54
    com esse idoso mais uma vez e com a
  • 00:20:56
    criança que também trouxe que às vezes
  • 00:20:58
    alguns pontos ele se assemelha nesse
  • 00:21:00
    sentido né
  • 00:21:01
    a migração dos jovens para outras
  • 00:21:03
    regiões em busca de oportunidades de
  • 00:21:06
    trabalho então mesmo que as famílias
  • 00:21:07
    tenham filhos este lição para outros
  • 00:21:10
    estados por outras cidades para outros
  • 00:21:11
    países e os pais idosos acabam ficando
  • 00:21:14
    sem esse apoio físico dos filhos de voz
  • 00:21:19
    que também fazem com que os idosos se
  • 00:21:21
    separem fica ainda mais vulneráveis à
  • 00:21:24
    diminuição do poder aquisitivo então é a
  • 00:21:27
    renda desses idosos para eles
  • 00:21:28
    conseguirem se manter filho é
  • 00:21:29
    financeiramente também os lares
  • 00:21:32
    fisicamente os menores mais uma vez aqui
  • 00:21:34
    a gente também viu o alcoolismo uso de
  • 00:21:37
    drogas então esse esse ciclo que eu
  • 00:21:40
    desenhei os eclipses um desequilíbrio é
  • 00:21:42
    familiar é importante para a gente ter
  • 00:21:45
    em mente sempre quando a gente for olhar
  • 00:21:47
    para uma situação de violência a gente
  • 00:21:50
    procurar entender o que está acontecendo
  • 00:21:51
    e posteriormente fazer um planejamento
  • 00:21:53
    de atuação nesse sistema familiar
  • 00:21:59
    então deixei que é importante pra gente
  • 00:22:01
    pensar também então a gente reforça a
  • 00:22:03
    importância do do olhar atento por parte
  • 00:22:05
    dos profissionais de saúde para a
  • 00:22:07
    identificação da violência incluindo
  • 00:22:09
    toda a equipe de saúde da família que
  • 00:22:12
    recebam seus idosos nas suas unidades é
  • 00:22:14
    e também nos visitam em suas casas devem
  • 00:22:17
    estar ciente de que estes usuários são
  • 00:22:19
    um grupo vulnerável
  • 00:22:21
    e risco de sofrer maus-tratos né então
  • 00:22:23
    pra gente sempre ter isso em mente é
  • 00:22:27
    além da gente conhecer um pouco das
  • 00:22:30
    características dos idosos da relação
  • 00:22:32
    familiar é extremamente necessário que a
  • 00:22:35
    gente conheça também o perfil dos
  • 00:22:37
    autores da agressão para que a atuação
  • 00:22:39
    seja mais efetivo mais eficaz quando a
  • 00:22:42
    gente for trabalhar nos casos de
  • 00:22:44
    violência como já comentei que hoje é
  • 00:22:47
    diversas vezes os parentes próximos são
  • 00:22:49
    os maiores perpetradores da violência aí
  • 00:22:52
    inclui os filhos os netos 1g rus noras
  • 00:22:56
    os cuidadores e os parceiros íntimos que
  • 00:22:58
    também tem uma outra classificação é é
  • 00:23:01
    tem uma colega nossa também que ela
  • 00:23:02
    estuda só a violência por parceiros
  • 00:23:05
    íntimos entre idosos e o estilo dela tem
  • 00:23:07
    tem demonstrado algumas situações bem
  • 00:23:10
    interessante nesse sentido então o uso
  • 00:23:13
    de álcool problemas de saúde mental
  • 00:23:16
    o uso de substâncias psicoativas morar
  • 00:23:19
    com a vítima é claro que a partir do
  • 00:23:21
    momento que tu mora com com aquele idoso
  • 00:23:25
    tudo aí tá em mais situações que vão de
  • 00:23:29
    colocar em si é com maior chance de
  • 00:23:31
    estar cometendo algum tipo de violência
  • 00:23:33
    está desempregado então a questão
  • 00:23:36
    financeira também é muito importante
  • 00:23:38
    porque o idoso vai trazer demandas não
  • 00:23:42
    só de cuidado mas também demanda
  • 00:23:43
    financeira porque muitas vezes eles são
  • 00:23:45
    cometidos por outras novidades que vai
  • 00:23:48
    precisar de tratamento medicamentoso
  • 00:23:51
    exames então tem tudo isso é votar em
  • 00:23:53
    questão que às vezes aquele idoso com a
  • 00:23:55
    renda que ele tinha ele não consegue
  • 00:23:57
    suprir essa necessidade ea baixa
  • 00:24:00
    escolaridade também é citada com um
  • 00:24:02
    fator e uma característica desse autor
  • 00:24:05
    da agressão e quais são a os simpáticos
  • 00:24:10
    os impactos na saúde quais são as
  • 00:24:12
    conseqüências desse idoso que sofre
  • 00:24:14
    violência então a depressão ela sempre
  • 00:24:17
    está envolvida na situação de violência
  • 00:24:19
    então na minha tese de doutorado e olha
  • 00:24:21
    que eu fiz essa análise da depressão
  • 00:24:24
    também com violência ela se apresentou
  • 00:24:26
    enquanto uma variável muito importante
  • 00:24:28
    que a gente tá prestando atenção a gente
  • 00:24:29
    não fez não sabe quem veio primeiro né
  • 00:24:32
    a depressão a violência mas de qualquer
  • 00:24:35
    forma a gente sabe que são duas
  • 00:24:37
    variáveis com uma relação muito próxima
  • 00:24:39
    e que a gente deve estar atento o défice
  • 00:24:41
    cognitivo as demências né
  • 00:24:44
    aqueles idosos com incapacidade
  • 00:24:45
    funcional então quanto mais
  • 00:24:47
    independentes idoso for com certeza
  • 00:24:49
    menor chance de ele sofrer violência que
  • 00:24:52
    ele vai conseguir está em outros meses
  • 00:24:54
    que não só dentro da casa dele vai
  • 00:24:56
    conseguir falar melhor sobre situações
  • 00:24:58
    que ele está vivenciando e o suicídio
  • 00:25:00
    entre idosos que eu vou falar um
  • 00:25:01
    pouquinho agora sobre isso que também é
  • 00:25:03
    uma outra coisa né além da violência é é
  • 00:25:06
    uma violência auto inflingida suicídio
  • 00:25:08
    que ainda também um tabu na sociedade a
  • 00:25:11
    gente fala muito pouco sobre isso né
  • 00:25:13
    mais 15 idosos é uma característica
  • 00:25:15
    muito importante é hoje alguns estudos
  • 00:25:18
    demonstram que o suicído e que os idosos
  • 00:25:21
    são aqueles que têm mais sucesso digamos
  • 00:25:23
    assim o suicídio eles não são os que
  • 00:25:25
    mais tentam mas são os que mais chegam
  • 00:25:27
    realmente havia de fato de de vir a
  • 00:25:30
    óbito em decorrência do suicídio então
  • 00:25:32
    às vezes é ele vem a óbito e nem
  • 00:25:34
    suspeito que foi suicídio então a gente
  • 00:25:37
    precisa estar atento que todos essa
  • 00:25:38
    depressão a violência vai colocar esse
  • 00:25:41
    idoso muitas vezes numa situação de
  • 00:25:43
    ideação suicida e de realmente chegar ao
  • 00:25:46
    suicídio
  • 00:25:47
    então corte estão esses fatores
  • 00:25:49
    relacionados ao suicídio aparece mais
  • 00:25:51
    uma vez o isolamento social ser
  • 00:25:54
    negligenciado em situação social ou de
  • 00:25:57
    saúde ser acometidos por doenças
  • 00:25:59
    grávidas possui deficiências ou
  • 00:26:02
    transtornos mentais ter sintomas
  • 00:26:04
    depressivos a gente vê em mais uma vez
  • 00:26:05
    sintomas depressivos tanto ligado
  • 00:26:08
    diretamente com a violência com um
  • 00:26:10
    suicídio e os conflitos familiares e
  • 00:26:13
    conjugais então muitos deles hoje penso
  • 00:26:15
    que eles não têm mais serventia social
  • 00:26:17
    só dão trabalho para a família muitos
  • 00:26:20
    falam então eles dizem que não têm mais
  • 00:26:22
    importância à vida dele é que não é isso
  • 00:26:24
    que a gente quer
  • 00:26:25
    o idoso assim pode ser socialmente ativo
  • 00:26:27
    ele pode portar o mercado de trabalho se
  • 00:26:29
    ele sentir necessidade mas que a gente
  • 00:26:32
    precisa realmente de engajamento
  • 00:26:34
    políticas públicas pra viabilizar isso
  • 00:26:38
    aí diante disso tudo a gente trouxe a
  • 00:26:41
    importância do vínculo porque querendo
  • 00:26:43
    ou não é a família que tá ali naquele
  • 00:26:45
    naquele momento que vai prestar os
  • 00:26:47
    cuidados directos do idoso
  • 00:26:49
    então a família onde é uma das formas de
  • 00:26:51
    apoio social mais próximo
  • 00:26:53
    não sei os familiares muitas vezes os
  • 00:26:55
    principais cultuadores dos idosos e hoje
  • 00:26:57
    ainda tem muita finalização do cuidado
  • 00:26:59
  • 00:27:00
    são muitas muitas vezes as mulheres que
  • 00:27:02
    têm que largar os seus empregos sair da
  • 00:27:04
    sua casa é ter que se afastar um pouco
  • 00:27:06
    da família para cuidar dos idosos e uma
  • 00:27:09
    forma eficaz de prevenção da violência
  • 00:27:11
    seria o fortalecimento desse vínculo
  • 00:27:13
    entre pais os filhos e demais familiares
  • 00:27:15
    e que esse fortalecimento deve ser
  • 00:27:18
    pensado antes do idoso chegou a ser de
  • 00:27:21
    fato idoso de ter alguma situação de
  • 00:27:24
    saúde mais agravante então a gente deve
  • 00:27:25
    sempre pensar que esse que esse vínculo
  • 00:27:27
    deve ser fortalecido mas que também
  • 00:27:31
    essas redes de apoio podem ser
  • 00:27:32
    informados então os riscos sociais
  • 00:27:35
    comunitários e familiares mais próximos
  • 00:27:37
    e outros familiares que não diretamente
  • 00:27:39
    àqueles que convivem com um com aquele
  • 00:27:41
    idoso ou também que lhes for mais
  • 00:27:43
    constituídos pelas políticas públicas
  • 00:27:45
    para o idoso envolvendo aí os serviços
  • 00:27:48
    de saúde e instituições jurídicas a
  • 00:27:50
    previdência social estabeleceu então
  • 00:27:53
    essas ações interdisciplinares e
  • 00:27:55
    intersetoriais então a gente vê que a
  • 00:27:57
    gente precisa realmente muito mais do
  • 00:27:59
    que tá dentro de casa a gente precisa
  • 00:28:01
    que a sociedade de forma se mobilize
  • 00:28:05
    começa a testar a atenção do idoso e das
  • 00:28:07
    necessidades e demandas que ele vai
  • 00:28:09
    trazer e que eles vão continuar a ter a
  • 00:28:11
    expectativa de vida cada vez maior cada
  • 00:28:14
    vez nós vamos ter mais idosos nós somos
  • 00:28:16
    uma sociedade que ainda não está
  • 00:28:18
    preparada pra pra conviver com tantos
  • 00:28:20
    idosos
  • 00:28:23
    agora trouxe um pouco também das redes
  • 00:28:26
    de atenção à pessoa idosa situação de
  • 00:28:28
    violência então é detectar a ocorrência
  • 00:28:30
    da violência é não é na maioria das
  • 00:28:33
    vezes uma tarefa fácil então esse é um
  • 00:28:35
    fenômeno que costuma ser velado e oculto
  • 00:28:37
    pelos seus protagonistas então a gente
  • 00:28:39
    tá aí fiquei tanto para o idoso quanto
  • 00:28:41
    para o agressor a violência é velado
  • 00:28:44
    invisibilizado ninguém gosta muito de
  • 00:28:46
    mexer na violência independente de ser
  • 00:28:48
    cuidadoso não as pessoas ainda não não
  • 00:28:51
    sabe lidar com essa situação mas que a
  • 00:28:52
    gente tem que trazer para a discussão
  • 00:28:53
    não é fácil não tem uma receita
  • 00:28:56
    pronta mas a gente tem que trazer para
  • 00:28:59
    discussão para que a gente possa tentar
  • 00:29:00
    ajudar as pessoas nessa situação por
  • 00:29:03
    então identificar a violência é uma
  • 00:29:04
    necessidade e responsabilidade também
  • 00:29:07
    nosso encontro profissionais de saúde
  • 00:29:08
    que devem estar consciente de que
  • 00:29:10
    enfrentarão desafios e que precisaram
  • 00:29:12
    superar às vezes as suas próprias
  • 00:29:14
    dificuldades para assegurar então aí a
  • 00:29:17
    atenção integral ao idoso entrou se aqui
  • 00:29:20
    uma foto da ficha de notificação então
  • 00:29:23
    todos os casos em que houver suspeita ou
  • 00:29:26
    confirmação de violência eles devem ser
  • 00:29:29
    notificados pelos profissionais de saúde
  • 00:29:31
    então isso é uma obrigação nossa
  • 00:29:32
    enquanto profissional de saúde fazer
  • 00:29:35
    essa notificação para que daí
  • 00:29:37
    daí pra frente a gente possa realmente
  • 00:29:39
    fazer alguma intervenção
  • 00:29:41
    então os manejos como deve ser então
  • 00:29:43
    esses casos de violência suspeitos ou
  • 00:29:45
    confirmados e eles devem ser discutido
  • 00:29:47
    com toda a equipe e documentários claro
  • 00:29:50
    mantendo toda a questão do sigilo e
  • 00:29:52
    ética que essas situações é mais o
  • 00:29:54
    objetivo é organizar a vigilância o
  • 00:29:58
    acompanhamento desse caso intercalando o
  • 00:30:00
    atendimento dos profissionais tão
  • 00:30:02
    importante que a equipe toda
  • 00:30:04
    escuta o caso e para achar a melhor
  • 00:30:06
    forma de está auxiliando esse idoso e
  • 00:30:09
    esse familiar ou esse agressor que está
  • 00:30:11
    na situação de violência aqui seria
  • 00:30:14
    nessa imagem é o fluxo da notificação
  • 00:30:16
    então o centro de saúde não é sempre que
  • 00:30:20
    vai chegar a notificação através do
  • 00:30:21
    centro de saúde pode servir hospitais
  • 00:30:23
    enfim outras outras fontes
  • 00:30:26
    é aí vai para o centro de informação
  • 00:30:28
    epidemiológica os conselhos escreve que
  • 00:30:31
    daí a partir da notificação que são
  • 00:30:33
    desencadeados é os sistemas pra fazer o
  • 00:30:36
    atendimento um ano que eu quis trazer de
  • 00:30:38
    principal é a necessidade da referência
  • 00:30:41
    da conta referência então querendo ou
  • 00:30:43
    não por mais que a notificação não tenha
  • 00:30:45
    ocorrido naquela unidade de saúde a que
  • 00:30:47
    a unidade deve saber que foi o que
  • 00:30:49
    ocorreu com aquela violência porque ela
  • 00:30:51
    que vai acompanhar aquilo idoso por mais
  • 00:30:54
    tempo aquela família então aí a
  • 00:30:56
    necessidade dos outros níveis de saúde
  • 00:30:58
    fazer essa contra referência para onde
  • 00:31:00
    na área de saúde para aqueles também
  • 00:31:01
    saibam desses casos e também possam
  • 00:31:04
    trabalhar junto com as famílias
  • 00:31:07
    é quando a gente fala assim dificuldades
  • 00:31:09
    de identificação de violência
  • 00:31:12
    eu trouxe aqui nesse nesse quadro as
  • 00:31:16
    dificuldades relativas à pessoa idosa
  • 00:31:17
    porque aquela pessoa idosa
  • 00:31:20
    não não sabe o que é sofrer violência
  • 00:31:22
    porque ela nem identifica pra gente
  • 00:31:24
    começar a pensar por que a gente não tá
  • 00:31:26
    vendo a violência e qual é a partir daí
  • 00:31:28
    ajudar aquele idoso a falar sobre o que
  • 00:31:31
    está acontecendo então um deles é o medo
  • 00:31:33
    de sofrer possíveis represálias como
  • 00:31:36
    aumento das agressões ser
  • 00:31:38
    institucionalizado é hoje em dia tem uma
  • 00:31:40
    crença muito um tabu muito grande com
  • 00:31:42
    essa questão da institucionalização
  • 00:31:43
    pensado que algumas não são realmente
  • 00:31:47
    boas não tem lugar pra todo mundo né
  • 00:31:49
    então se você não quer ser abandonado
  • 00:31:51
    pela família então às vezes ele não é
  • 00:31:53
    que ele prefere mas ele se manter essa
  • 00:31:55
    situação para não sofrer outros tipos de
  • 00:31:58
    violência
  • 00:31:59
    o sentimento de culpa então é esse idoso
  • 00:32:02
    pensar que ele é culpado pelas agressões
  • 00:32:04
    por estar trazendo muita demanda é muito
  • 00:32:07
    muito gasto muito trabalho e tem muito
  • 00:32:10
    essa falsa é do muito trabalho pra minha
  • 00:32:12
    família
  • 00:32:13
    a vergonha então por não ter conseguido
  • 00:32:15
    controlar a a situação de violência
  • 00:32:17
    porque os vizinhos amigos e outros
  • 00:32:20
    parentes com saber então ele prefere
  • 00:32:22
    deixar aquilo sobre sigilo é sofrer
  • 00:32:26
    chantagens chantagem emocional por parte
  • 00:32:28
    do agressor para que essa violência
  • 00:32:29
    permaneça oculta é ter receio que não
  • 00:32:33
    terá credibilidade por ter mais idade e
  • 00:32:36
    pensar que ele não quer mais sabendo é
  • 00:32:39
    contar o caso de verdade as pessoas
  • 00:32:41
    suspeitavam que ele está falando aí
  • 00:32:43
    confunde também que essa questão da
  • 00:32:45
    imensa do 10º competitivo nem de não
  • 00:32:47
    saber detalhar espacialmente e relação
  • 00:32:52
    ao tempo como que ocorreu essa violência
  • 00:32:55
    o isolamento social que parecendo mais
  • 00:32:57
    uma vez não aquele idoso que não tem uma
  • 00:32:59
    rede não tem outros amigos não participa
  • 00:33:01
    de outros grupos é ser independente do
  • 00:33:04
    cuidado e acreditar que precisa de
  • 00:33:06
    aceitar tal só situação e depois pensar
  • 00:33:09
    em tudo tanto trabalho para minha
  • 00:33:11
    família eu dependo dele então não tem
  • 00:33:13
    como não tem remédio eu tenho que
  • 00:33:15
    aceitar a situação e à crença negativa
  • 00:33:18
    sobre ser idoso então acreditar
  • 00:33:20
    sofrer maus-tratos é parte do processo
  • 00:33:22
    de envelhecimento
  • 00:33:24
    então com essa cultura que a gente tem
  • 00:33:26
    que hoje que a gente traz a mais à tona
  • 00:33:28
    essa questão da violência então é é a
  • 00:33:30
    naturalização da violência então se eu
  • 00:33:32
    já bati nos meus filhos hoje sou eu que
  • 00:33:34
    tô fazendo não só violência física mas
  • 00:33:36
    outros tipos de violência né então que
  • 00:33:38
    não têm mais a função social então ele
  • 00:33:41
    tem mesmo que aceitar a solução de
  • 00:33:42
    violência então é esse desconto que o
  • 00:33:45
    que a gente trouxe nesses nesse quadro é
  • 00:33:47
    mais pra gente pensar e por que esse
  • 00:33:49
    idoso não fala só de violência e nós
  • 00:33:52
    enquanto os profissionais de saúde nós
  • 00:33:55
    precisamos um primeiro passo tem essa
  • 00:33:57
    escuta qualificada então como uma forma
  • 00:34:00
    clara para diagnosticá a pessoa idosa
  • 00:34:02
    situação de violência é importante que o
  • 00:34:04
    profissional de saúde esteja atenda às
  • 00:34:06
    demandas e as necessidades e ao contexto
  • 00:34:09
    familiar além de realizar essa escuta
  • 00:34:11
    qualificada é fazer a intermediação um
  • 00:34:14
    centro de saúde e no domicílio é e
  • 00:34:17
    observar a estrutura física de como
  • 00:34:19
    também descido um filho pra para poder
  • 00:34:22
    oferecer o melhor cuidado e e garantir
  • 00:34:26
    também o vínculo com esse idoso é um
  • 00:34:27
    país custa qualificado o vínculo seria
  • 00:34:30
    assim o primeiro passo para estabelecer
  • 00:34:32
    uma possível relação com esse idoso e
  • 00:34:35
    ajudá lo nessa situação de violência
  • 00:34:38
    então atenção à pessoa essa situação é
  • 00:34:41
    comum que a gente dar beijinho então
  • 00:34:43
    utilizar uma linguagem adequada e nível
  • 00:34:45
    sócio cultural da pessoa idosa atendida
  • 00:34:48
    a fim de tornar a comunicação mais
  • 00:34:49
    eficiente possibilita no idoso que ele
  • 00:34:52
    compreenda adequadamente a principal
  • 00:34:55
    mensagem que está sendo passado então
  • 00:34:56
    utilizar uma linguagem fácil acessível e
  • 00:34:59
    com termos que ele vai realmente
  • 00:35:00
    entender que a gente está querendo falar
  • 00:35:02
    para ele realizar o atendimento em
  • 00:35:04
    ambiente seguro no qual haja privacidade
  • 00:35:07
    e que ele se sinta seguro também está
  • 00:35:10
    nos dando essas informações os relatos
  • 00:35:13
    estabelecer sempre uma relação prática
  • 00:35:15
    então a gente sempre se colocar no lugar
  • 00:35:17
    dele pensar que quando difícil está
  • 00:35:19
    sendo com ele falar sobre aquilo é
  • 00:35:22
    favorecendo o idoso ele sinta
  • 00:35:24
    compreendido e confiante em expor o que
  • 00:35:26
    realmente está preocupando ele
  • 00:35:28
    considerar essa vulnerabilidade que está
  • 00:35:30
    sofrendo naquele momento então a menor
  • 00:35:33
    quando profissionais de saúde e dar um
  • 00:35:34
    primeiro passo para que esse idoso se
  • 00:35:36
    sinta à vontade e está falando sobre
  • 00:35:39
    sobre o que ele está vivenciando né
  • 00:35:41
    e principalmente não emitir juízo de
  • 00:35:43
    valor ou julgamento sobre as crenças
  • 00:35:46
    deles ou a percepção e principalmente é
  • 00:35:49
    também em relação ao agressor é não
  • 00:35:52
    tentar julgar aquele agressor que muitas
  • 00:35:55
    vezes como já falei é o filho é o neto é
  • 00:35:58
    alguém muito próximo a ele
  • 00:36:01
    então a gente deve manter uma postura de
  • 00:36:03
    apronto de aproximação com a pessoa
  • 00:36:05
    idosa observar aspectos da comunicação
  • 00:36:08
    não verbal daquele 12 então a sua
  • 00:36:10
    expressão facial seu tom de voz o
  • 00:36:13
    contato visual demonstrar é a atenção e
  • 00:36:16
    receptividade as informações trazidas
  • 00:36:19
    pelo idoso utilizar um tom de voz sereno
  • 00:36:21
    é sem demonstrar surpresa se
  • 00:36:24
    surpreendendo com relato dele é repetir
  • 00:36:27
    as idéias expressadas por erro por esse
  • 00:36:30
    idoso com as mesmas palavras que ele
  • 00:36:32
    utilizou é pra compreender melhor a
  • 00:36:34
    informação relatada então pra ver se é
  • 00:36:36
    isso mesmo que ele está falando se o que
  • 00:36:38
    ele está falando que você está
  • 00:36:39
    entendendo e vice-versa evitar fazer
  • 00:36:42
    perguntas que possam denotar um tom
  • 00:36:44
    acusatório em campo já falei e não
  • 00:36:47
    acusar porque o senhor tá fatah aceita
  • 00:36:50
    isso isso acontece muito na violência
  • 00:36:52
    contra a mulher a você porque você não
  • 00:36:54
    sai de casa porque você atura isso né
  • 00:36:57
    então a gente sempre tomar cuidado com
  • 00:36:58
    isso e não admite mas mais uma vez perde
  • 00:37:02
    o juízo de valor sobre as pessoas e
  • 00:37:04
    demonstra a sensibilidade diante da
  • 00:37:05
    necessidade desse idoso e daqui da
  • 00:37:08
    família dele é enquanto ferramenta de
  • 00:37:11
    atuação a gente sabe que nós temos
  • 00:37:13
    inúmeras hoje né na atenção básica é um
  • 00:37:15
    tratamento um projeto terapêutico
  • 00:37:17
    singular também através das visitas
  • 00:37:19
    domiciliares e aqui eu trouxe um exemplo
  • 00:37:22
    da entrevista familiar que depois vai
  • 00:37:25
    ficar nesse lado de vocês podem olhar
  • 00:37:27
    com mais calma cada um desses passos né
  • 00:37:29
    então é são cinco passos basicamente ele
  • 00:37:33
    de como que a gente deve iniciar essa
  • 00:37:35
    conversa com esse idoso e com a sua
  • 00:37:36
    família para entender essa relação entre
  • 00:37:39
    ele ea partir daí estabelecer é digamos
  • 00:37:43
    assim estratégias de atuação tão depois
  • 00:37:46
    vocês podem
  • 00:37:46
    e com mais calma esse estabelecimento
  • 00:37:48
    atletas a entrevista é e o trabalho em
  • 00:37:52
    rede é que mais uma vez na prática dos
  • 00:37:54
    ilícitos de saúde é essencial que a rede
  • 00:37:57
    diante de atendimento à pessoa idosa
  • 00:37:59
    cemtec um cinto a ele principalmente com
  • 00:38:02
    os serviços sociais de vários níveis de
  • 00:38:04
    complexidade assim otimizando o centro
  • 00:38:06
    de convivência é para melhorar a
  • 00:38:08
    qualidade de vida da pessoa e da aula e
  • 00:38:10
    principalmente conservar a sua
  • 00:38:12
    capacidade funcional
  • 00:38:15
    então já estão finalizando aqui então
  • 00:38:17
    como potencialidade para o cuidado com o
  • 00:38:19
    idoso nós podemos destacar a interface
  • 00:38:21
    entre as diversas áreas da sé social e
  • 00:38:24
    da saúde com a formação e capacitação
  • 00:38:26
    dos cuidadores de idosos então aí mais
  • 00:38:29
    uma vez a gente traz a necessidade de a
  • 00:38:31
    gente dar esse olhar para o cuidador de
  • 00:38:33
    idoso eles têm muita sede de aprender e
  • 00:38:36
    saber lidar a gente sempre precisa
  • 00:38:38
    informar pois cuidador qualquer doença
  • 00:38:41
    nessa aqui doença que ele e dois têm
  • 00:38:43
    alguma doença instalada já nele qualquer
  • 00:38:46
    prognóstico o que vai acontecer
  • 00:38:49
    então é preciso deixar esse familiar
  • 00:38:50
    preparado para entender o que vai
  • 00:38:53
    acontecer com os idoso nos próximos
  • 00:38:54
    meses nos próximos anos né
  • 00:38:56
    se não ele fica muitas vezes ansioso
  • 00:38:58
    nessa angústia ele não sabe como agir
  • 00:39:00
    a gente precisa ter um olhar muito é
  • 00:39:02
    importante pro cuidador do idoso
  • 00:39:05
    então é necessário oferecer apoio e
  • 00:39:07
    inserindo na rede do sus e auxiliando
  • 00:39:10
    sem centrais de informações e gerenciar
  • 00:39:12
    e gerenciamento e propondo lhes
  • 00:39:14
    alternativas de cuidados pois esses
  • 00:39:16
    curadores a gente poderia melhorar a
  • 00:39:18
    condição desse idoso ele tem muito
  • 00:39:20
    potencial de estágio dando esse idoso a
  • 00:39:23
    não ficar só naquela sempre aquela
  • 00:39:25
    posição prostrada aqui o que é é não
  • 00:39:29
    sabe mais fazer essas atividades de vida
  • 00:39:31
    diária então ele pode potencializar
  • 00:39:33
    aquecido ou seja mais ativo seja mais
  • 00:39:36
    independente em constituindo assim um
  • 00:39:38
    grande parceiro nosso sé para o sistema
  • 00:39:41
    de saúde
  • 00:39:43
    então pensar estratégias para informar
  • 00:39:45
    sobre violências idosos cuidadores
  • 00:39:47
    família é fundamental para a garantia do
  • 00:39:50
    direito do idoso e uma importante
  • 00:39:52
    intervenção nossa enquanto profissionais
  • 00:39:54
    de saúde não era isso que eu tinha hoje
  • 00:39:58
    para conversar com a gente
  • 00:39:59
    eu falei muito rápido mas aqui a gente
  • 00:40:01
    fica na ansiedade de querer falar de
  • 00:40:04
    tudo mas espero que tenha acendido
  • 00:40:06
    realmente essa luz assim a gente começar
  • 00:40:09
    a pensar e discutir a relação da
  • 00:40:11
    violência contra o idoso
  • 00:40:12
    eu deixei aqui alguns links é do nosso
  • 00:40:15
    que a gente oferece nosso grupo de
  • 00:40:17
    pesquisa em parceria com o departamento
  • 00:40:19
    de saúde pública ao ministério da saúde
  • 00:40:21
    ao nossos
  • 00:40:22
    hoje nós estamos com esses três cursos
  • 00:40:24
    específicos de violência metro que são
  • 00:40:27
    mais pro violência por parceiro íntimo
  • 00:40:29
    que são cursos bem interessante e um
  • 00:40:31
    curso de capacitação de atenção integral
  • 00:40:33
    à saúde das mulheres a nós estamos
  • 00:40:36
    trabalhando nesse curso de violência
  • 00:40:38
    contra idoso então um breve
  • 00:40:40
    provavelmente nos próximos meses ele vai
  • 00:40:41
    estar disponível também então se vocês
  • 00:40:43
    tiverem interesse vocês fiquem aí à
  • 00:40:46
    vontade pra se inscrever nesses cursos
  • 00:40:48
    mais uma vez muito obrigado é então viu
  • 00:40:51
    a sua pergunta mesmo idoso solicitado a
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    equipe multiprofissional primário exigiu
  • 00:40:56
    talvez por medo e insegurança eu sei é
  • 00:40:59
    obrigatório obrigatório né assim como o
  • 00:41:01
    abuso sexual infantil o profissional
  • 00:41:04
    notificar correto correto é bem com a
  • 00:41:07
    sua boa tarde é a notificação ela é
  • 00:41:10
    compulsória então ela deve ocorrer
  • 00:41:12
    independente da nossa vontade ou da
  • 00:41:15
    vontade daquele 12 então a partir do
  • 00:41:16
    momento em quanto nós profissionais de
  • 00:41:18
    saúde é detectar essa suspeita está bem
  • 00:41:22
    claro é tanto suspeita como a
  • 00:41:24
    confirmação desse caso a gente deve
  • 00:41:25
    fazer a notificação
  • 00:41:27
    então vou aproveitar para falar até com
  • 00:41:29
    um não é um caso eu faço uma
  • 00:41:31
    especialização também envelhecimento em
  • 00:41:34
    saúde da pessoa idosa e nesse último
  • 00:41:37
    sábado eu tive um encontro presencial
  • 00:41:38
    com a turma e uma das minhas colegas
  • 00:41:41
    sabiam sabem é que o trabalho com esse
  • 00:41:43
    tema ela não falou a coty mandei uma
  • 00:41:45
    mensagem essa semana é a gente estava
  • 00:41:47
    com ela trabalha na verdade no asilo e
  • 00:41:49
    fisioterapeutas o dólar chegou uma idosa
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    pra gente que a gente começou a
  • 00:41:53
    suspeitar que ela acaba em situação de
  • 00:41:56
    violência então a gente começou a fazer
  • 00:41:57
    algumas perguntas se não estão
  • 00:41:59
    direcionadas
  • 00:42:00
    mas quando o familiar observou que a
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    gente tava enem investigando perguntando
  • 00:42:06
    a lei ela foi retirada desse desse
  • 00:42:08
    ambiente onde ela acaba né
  • 00:42:10
    então isso é muito comum
  • 00:42:11
    naná violência contra o idoso que é que
  • 00:42:14
    eu expliquei aqui mas esse é um fato
  • 00:42:15
    concreto é que aconteceu quando aquele
  • 00:42:18
    agressora e percebe que aquele idoso vai
  • 00:42:21
    falar alguma coisa tem a possibilidade
  • 00:42:22
    de colocá lo em alguma situação é que
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    possa trazer algum prejuízo para ele tem
  • 00:42:27
    de afastar mais uma vez se do convívio
  • 00:42:29
    familiar na então a nossa abordagem às
  • 00:42:33
    famílias né com os idosos com agressores
  • 00:42:36
    deve ser mais útil possível nem pra
  • 00:42:38
    gente evitar que esse idoso ao invés de
  • 00:42:41
    de chegar nessa aproximar da gente ele
  • 00:42:43
    venha a ser levado para outro lugar para
  • 00:42:45
    outro estado pra outra cidade
  • 00:42:48
    então mais uma vez aquela agradece a
  • 00:42:51
    oportunidade está podendo falar sobre
  • 00:42:53
    esse assunto é dizer que a gente tem
  • 00:42:55
    nosso site que a violência saúde ele
  • 00:42:57
    está sendo na verdade esse é remodelado
  • 00:43:00
    repaginado então a gente vocês vão
  • 00:43:03
    encontrar vários conteúdos relacionados
  • 00:43:05
    à violência contra o idoso é seu
  • 00:43:07
    parceiro íntimo
  • 00:43:08
    hoje a gente também está à escuta
  • 00:43:09
    estudando a violência contra
  • 00:43:11
    adolescentes então é um grupo que a
  • 00:43:13
    gente é bem direcionada realmente a
  • 00:43:15
    estudar violência e trazer à tona então
  • 00:43:17
    em breve esse site ele vai estar no ar e
  • 00:43:19
    violência saúde ponto ponto br
  • 00:43:21
    é e tem diversos materiais em powerpoint
  • 00:43:24
    de aulas néca vocês queiram a divulgar é
  • 00:43:28
    repassar para os colegas de vocês não
  • 00:43:29
    era isso muito obrigado mais uma vez
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