Aprovação de medicamentos | Sílvia Storpirtis

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Resumen

TLDRA doutora Silvia Stor Pits, professora de farmácia clínica na Universidade de São Paulo, discute o complexo processo de desenvolvimento de medicamentos, que inclui várias fases de estudos clínicos. Ela explica que antes de um novo medicamento ser testado em humanos, ele passa por testes em animais para garantir a segurança. Os estudos clínicos são divididos em três fases: a fase 1 envolve voluntários saudáveis para entender a farmacocinética do medicamento; a fase 2 envolve pacientes com a doença alvo para testar a eficácia e segurança; e a fase 3 compara o novo medicamento com tratamentos padrão em um estudo multicêntrico. A doutora também aborda a importância dos medicamentos genéricos, que são regulamentados para garantir que sejam equivalentes em qualidade e eficácia aos medicamentos de referência, permitindo maior acesso à saúde e redução de custos.

Para llevar

  • 🔬 A pesquisa clínica é rigorosamente regulamentada.
  • 👩‍⚕️ A fase 1 envolve testes em voluntários saudáveis.
  • 🧪 A fase 2 testa a eficácia em pacientes com a doença alvo.
  • 📊 A fase 3 compara o novo medicamento com tratamentos padrão.
  • 💊 Medicamentos genéricos são equivalentes aos de referência.
  • 📉 Genéricos são geralmente 40% mais baratos.
  • ✅ A ANVISA garante a segurança dos medicamentos.
  • 🔍 A qualidade dos genéricos é assegurada por regulamentações rigorosas.
  • 💰 O processo de desenvolvimento pode levar de 7 a 10 anos.
  • 🌍 A competição de preços entre genéricos melhora o acesso à saúde.

Cronología

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A doutora Silvia Stor Pits, professora de farmácia clínica, discute o processo de pesquisa clínica para novos medicamentos, que envolve várias etapas rigorosas, começando com testes em animais antes de serem testados em humanos. A fase 1 envolve a administração de pequenas doses a voluntários saudáveis para entender a farmacocinética do fármaco. Os participantes são compensados por seu tempo e despesas, e a segurança é uma prioridade durante todo o processo.

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    Após a fase 1, a fase 2 envolve pacientes com a doença alvo, onde se testam diferentes doses para determinar a eficácia e segurança do medicamento. A fase 3 é um estudo multicêntrico que compara o novo medicamento com tratamentos padrão, utilizando randomização para garantir a imparcialidade. Os resultados são analisados estatisticamente para avaliar se o novo medicamento oferece vantagens em relação ao tratamento existente.

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    A doutora também aborda a questão das patentes, que podem durar até 20 anos, justificadas pelo alto custo de pesquisa e desenvolvimento. Após a expiração da patente, medicamentos genéricos podem ser produzidos, desde que comprovem qualidade, eficácia e segurança. A regulamentação brasileira é rigorosa, garantindo que os genéricos sejam equivalentes aos medicamentos de referência, promovendo acesso a tratamentos mais acessíveis para a população.

Mapa mental

Vídeo de preguntas y respuestas

  • O que é bioequivalência?

    Bioequivalência refere-se à comparação da biodisponibilidade de um medicamento genérico com o medicamento de referência, garantindo que ambos entreguem o fármaco de forma semelhante.

  • Quais são as fases dos estudos clínicos?

    Os estudos clínicos são divididos em três fases: fase 1 (voluntários saudáveis), fase 2 (pacientes com a doença alvo) e fase 3 (estudos multicêntricos comparando com tratamento padrão).

  • Como os genéricos são regulamentados no Brasil?

    Os genéricos no Brasil seguem uma regulamentação técnica rigorosa, garantindo que sejam equivalentes em qualidade, eficácia e segurança aos medicamentos de referência.

  • Qual é a diferença de preço entre genéricos e medicamentos de referência?

    Os genéricos costumam ser pelo menos 40% mais baratos que os medicamentos de referência, devido à ausência de custos de desenvolvimento e pesquisa.

  • Os genéricos são seguros?

    Sim, os genéricos são seguros, pois passam por rigorosos testes de qualidade e eficácia antes de serem aprovados.

  • O que acontece quando a patente de um medicamento expira?

    Quando a patente expira, outras empresas podem produzir genéricos, aumentando a concorrência e reduzindo os preços.

  • Os genéricos podem ser usados para todos os tipos de medicamentos?

    Os genéricos são aplicáveis principalmente a medicamentos de origem sintética, mas não se aplicam a vacinas ou medicamentos biológicos.

  • Como é garantida a qualidade dos genéricos?

    A qualidade dos genéricos é garantida por meio de regulamentações rigorosas e testes de equivalência farmacêutica e bioequivalência.

  • Qual é o papel da ANVISA na regulamentação de medicamentos?

    A ANVISA é responsável pela aprovação e regulamentação de medicamentos no Brasil, garantindo sua segurança e eficácia.

  • Por que o processo de desenvolvimento de medicamentos é tão longo?

    O processo é longo devido à necessidade de realizar extensos testes de segurança e eficácia, que podem levar de 7 a 10 anos.

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    aqui comigo está a doutora silvia stor
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    pits que é professora e farmácia clínica
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    e bill farmácia na faculdade de ciências
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    farmacêuticas da universidade de são
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    paulo
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    nós vamos falar basicamente sobre
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    estudos clínicos sobre a bioequivalência
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    dos fármacos e vamos falar sobre os
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    medicamentos genéricos
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    se houver uma droga quando vai entrar na
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    parte na fase clínica por onde ela já
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    passou
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    antes de ser usado em gent por agarrar
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    jogando é um processo longo
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    na verdade a pesquisa clínica é uma
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    pesquisa científica muito regulamentada
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    o que é extremamente necessário e antes
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    de um candidato a novo medicamento ser
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    testado em seres humanos
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    já foram realizados vários testes em
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    animais de várias espécies em várias
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    condições porque isso se refere é um
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    aspecto fundamental em relação à
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    segurança
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    com base nesses resultados então a
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    equipe de pesquisa que é
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    multidisciplinar como protocolos muito
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    bem estabelecidos vai iniciar a pesquisa
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    clínica em seres humanos que têm vários
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    várias etapas a primeira etapa a a fase
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    1 se caracteriza por administrar uma
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    pequena dose a um grupo pequeno de seres
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    humanos voluntários sadios
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    eles não tenha doença porque porque é a
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    primeira vez que aquele candidato a
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    fármaco vai ser administrado em seres
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    humanos
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    então é necessário conhecer a forma como
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    cinética características de absorção de
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    distribuição de eliminação
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    e são vários os estudos que complementam
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    essa fase e essas pessoas que não tem
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    doença nenhuma bom joga pela primeira
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    vez só voluntários são voluntárias são
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    pagas normalmente sim porque é a
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    pesquisa clínica ela está sendo
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    realizada em institutos de pesquisa em
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    centros que seguem normas bastante
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    rigorosa assim o que acontece é que
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    evidentemente esse valor que as pessoas
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    recebem não é um valor que possa ser
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    significativo de ser como um sub emprego
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    um salário isso a própria legislação
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    protege né
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    os indivíduos que participam de estudos
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    para que isso não aconteça uma ajuda de
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    custo eles têm uma ajuda de custo para
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    ressarcir né
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    o seu tempo as despesas que possam ter
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    tido deslocamento
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    aí essa fase 1 então você pegou
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    voluntários saudáveis sim e administrou
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    a droga para ver quais são as
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    características do dose que dá para usar
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    na como é que se o secretário maurílio
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    exatamente reconhecer erros o que
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    acontece no organismo humano
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    terminada essa fase de fase do exato
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    se tudo foi bem na fase 1 num então a
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    fase 2 vai envolver pacientes com a
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    doença alvo ou seja a doença para a qual
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    aquele medicamento está sendo
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    desenvolvido como uma alternativa
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    terapêutica válida
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    então é um grupo ainda pequeno de
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    pacientes também se testa uma pequena
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    variação de doses é possível fazer esse
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    escalonamento qual é o objetivo de
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    determinar a eficácia e segurança e uma
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    primeira relação entre o efeito esperado
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    ea dose administrada para determinar as
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    condições ideais que só vão ser
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    realmente obtido
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    vidas na fase 3 na fase 3
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    então são estudos multicêntricos onde
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    vários pesquisadores responsáveis vão
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    seguir o mesmo protocolo de tratamento e
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    aí geralmente se testa contra o
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    tratamento padrão que já é conhecido no
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    seu obrigado a dividir o grupo dividir
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    em grupos em pacientes existe uma
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    randomização ou seja um procedimento
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    estatístico existe a questão do segmento
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    explica miguel chega o saneamento é você
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    organizar o estudo distribuir os
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    pacientes e o paciente não sabe se ele
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    está recebendo o tratamento padrão ou ou
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    seja o que é o tratamento padrão é o que
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    já está no mercado e que se tem dados de
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    eficácia e segurança
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    então o paciente não sabe se ele está
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    recebendo o tratamento padrão ou esse
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    novo tratamento com o candidato a um
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    novo medicamento né
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    na verdade e danilo melo que está com
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    nenhum médico que acompanha sabe
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    exatamente essa viu a outros usam se
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    códigos né então ao final os
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    pesquisadores vão ter dados para fazendo
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    uma análise estatística muito bem
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    elaborada e poder decidir realmente se o
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    novo medicamento ele traz vantagens em
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    relação àquele tratamento padrão fazer
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    só um resumo você pega droga primeiro
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    teste voluntário só pra ver com elas se
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    distribuem como excretado etc
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    aí eu fazia a gente passa por fase 2 não
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    pegou a droga
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    é legal por exemplo eu descubro uma que
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    pertence à série c se abaixa a pressão
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    melhor do mundo do que os que estão no
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    mercado
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    aí pega pessoas normais sem pressão
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    normal testo foi fácil fácil fazer dois
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    já vou pegar um grupo com pressão
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    alterada
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    eu vou verificar se o meu remédio com
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    enquanto por cento deles ele controla a
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    pressão câncer condições de dizer mas já
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    estou interessado nos resultados a
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    exemplo da eficácia na eficácia
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    aí deu certo onde não parece que
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    funciona bem fazer fase 3
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    eu comparo o remédio é um comprimidinho
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    que a pessoa toma de 12 em 12 horas
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    compara com o tratamento estabelecido um
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    comprimento de 12 em 12 horas também
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    comprimidos são iguais em direitos e 12
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    preparado se o médico que receita não
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    sabe não sabe qual é o remédio está
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    sendo testado e qual é o tratamento
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    clássico
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    no final o meu remédio é um resultado
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    muito melhor do que um tratamento
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    clássico
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    a representante da anvisa uma visita à
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    prova depois de estudar tudo direitinho
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    a prova e aí eu ganho tão regência o
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    registo ea patente no leme e essa pobre
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    episódio por conta por 20 anos de
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    serviço é um tempo longo é um tempo
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    longo
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    as empresas é justificação esse tempo
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    longo de patente em função do
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    investimento porque são anos de pesquisa
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    e o custo também é bem elevado
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    existem dados a respeito disso então
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    você pode ter que usar de 7 a 10 anos
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    nessa nesse processo completo até o samu
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    dos fatos até passar por tudo isto é
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    obter o registro e o gasto é muito
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    elevado são milhões de reais né
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    falando de de brasil dessa forma como a
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    empresa trouxe uma inovação terapêutica
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    a patente permite que essa empresa
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    explore comercialmente de forma
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    exclusiva
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    a justificativa é estar tendo recursos
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    para investir em novas pesquisas
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    isso é uma das questões das empresas
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    inovadoras né
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    o problema que eu vejo é que algumas
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    vezes em algumas circunstâncias
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    existem até pedidos de extensão de
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    patentes por alguma modificação que foi
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    feita no mesmo momento né
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    na molécula se usou um outro polimórfico
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    uma enfim houve um melhoramento né
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    na molécula e se pede uma extensão do
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    ponto de vista da empresa isso pode ser
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    justificado e termos de custos mas eu
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    acho que a gente deve avaliar em termos
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    de saúde pública em termos de saúde
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    pública quando vence a patente é muito
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    interessante que outras empresas
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    fabriquem cópias com qualidade
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    assegurada que são os genéricos né que
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    desde que tenham a comprovação da
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    qualidade eficácia e segurança vão ser
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    uma alternativa para melhorar o acesso
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    das pessoas
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    aquele medicamento de qualidade eficácia
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    e segurança quando eu vou comprar um
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    genérico na farmácia
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    eu quero que ele tem as suas
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    características e quero que ele seja
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    igualzinho ou remédio com o nome
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    fantasia
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    quais são as medidas que se toma
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    normalmente para garantir qualidade e
  • 00:10:19
    eficácia ele segredo de segurança ao
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    medicamento genérico
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    sim aqui no brasil nós podemos dizer que
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    a regulamentação técnica para produção e
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    registro de genéricos
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    ela não perde tecnicamente para qualquer
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    regulamentação dom de qualquer
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    país do mundo em primeiro lugar em
  • 00:10:46
    termos de qualidade
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    a regulamentação técnica é muito clara e
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    as empresas
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    ela tem que desenvolver o seu genérico
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    de acordo com normas muito bem
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    estabelecidas além de ou seja ela tem
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    que produzir um equivalente farmacêutico
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    do medicamento de referência
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    quem é o medicamento de referência é
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    aquele medicamento de marca o inovador
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    que lá anteriormente né há vinte anos
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    passados nem por exemplo desenvolveu
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    como uma inovação esse medicamento quem
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    indicou referência à anvisa porque ela
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    tem os dados do produto quando foi
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    registrado
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    se eu tenho quer fabricar o genérico
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    eu monto uma fábrica de golo eu sei
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    fazer esse genérico e se outros não mas
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    eu sei fazer esse sal que é um
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    medicamento aqui agora o que quero visa
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    vai exigir de mim pra dizer pode colocar
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    os comprimidos não vendem o gênero
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    vamos dar um exemplo antes se eu tivesse
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    cloridrato de propranolol 40 miligramas
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    o genérico deveria ter cloridrato de
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    propranolol 40 miligramas por comprimido
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    ou seja tem o mesmo fármaco na mesma
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    dosagem e na mesma forma farmacêutica e
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    deve cumprir com os mesmos requisitos da
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    farmacopéia brasileira ou de outros
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    códigos aceitos pela anvisa
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    esse é o primeiro passo é o que nós
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    chamamos de uma equivalência em vitro é
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    equivalência farmacêutica depois de
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    cumprir com equivalência farmacêutica
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    deve se fazer como mesmo lote
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    o teste de bioequivalência como ao
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    perceber o que vale mesmo é um ensaio em
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    seres humanos
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    que não são pacientes são voluntários
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    sadios
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    porque na verdade com o teste de
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    bioequivalência nós só queremos comparar
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    a biodisponibilidade do candidato a
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    genérico porque ainda não foi aprovado
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    com a biodisponibilidade do medicamento
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    de referência
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    então por que nós fazemos isso em seres
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    humanos porque a biodisponibilidade se
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    refere a como o fármaco é absorvido no
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    organismo
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    se ao final do ensaio se concluir que a
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    bioequivalência significa que os dois
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    medicamentos vão entregar o medicamento
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    entregar o fármaco desculpe né
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    da mesma forma o perfil de absorção será
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    o mesmo será comparável é o que mede a
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    biodisponibilidade havia disponibilidade
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    se refere à velocidade ea quantidade
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    absorvida do fármaco a partir da forma
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    farmacêutica do comprimido
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    os brasileiros podem confiar no mercado
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    gênero posso informar se a dizer ao
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    genérico qualquer destes que eu tenho
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    segurança de que esse genérico é
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    comparável a população pode confiar no
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    genérico
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    eu acredito que em função de uma
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    regulamentação técnica comparável a
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    qualquer país a um processo de registro
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    muito bem avaliado pela anvisa
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    e aí ao fato de existir a inspeção ea
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    farmacovigilância não é
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    nós temos muitas empresas que fabricam
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    genéricos tanto nacionais quanto
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    multinacionais não é nós temos empresas
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    não vou citar nomes mas enfim empresas
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    multinacionais que passaram a ter suas
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    linhas de genéricos de
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    mantém esse mercado porque é um mercado
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    muito interessante quando se lança o
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    primeiro genérico já uma competição com
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    referência o que é um benefício para a
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    população porque essa competição de
  • 00:15:22
    preços faz com que todos os preços caiam
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    é inclusive de referência
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    esse também é o papel do genérico como
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    uma política de acesso a medicamentos o
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    que as pessoas ficam um pouco dos
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    conselhos de concertada que vão à
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    farmácia com a receita do medicamento de
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    referência em fantasia
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    aí o medicamento custa 85 reais a caixin
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    a informações mas que é evangélico é
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    mais barata é ó o genérico de 17 no
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    primeiro momento físico é que pode
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    custar 80 e tantos outros 17 como é que
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    tá pra será que esse 17 merece confiança
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    o preço tem alguma coisa a ver com isso
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    eu acredito que o preço ele tem é uma
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    relação direta com as regras de mercado
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    aqui no brasil não só no brasil mas
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    vamos ao nosso exemplo não é porque o
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    que acontece se a adfer ensa em termos
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    de quando a empresa do genérico vai
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    registrar o genérico já existe uma
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    diferença mínima de 40%
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    então é ela não investiu em todos
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    aqueles anos desenvolvimento nem aquele
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    custo com os ensaios não clínicos e
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    clínicos certo então é isso que
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    justifica os genéricos chegar ao mercado
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    com no mínimo 40% a menos do preço
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    à medida que se lançam outros genéricos
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    e isso é bastante comum pode estender se
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    começa a competição entre eles e caem os
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    preços de todos essa competição
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    é que faz essa grande alteração nos
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    preços é uma realidade do brasil
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    qualquer medicamento sintético desses à
  • 00:17:29
    venda nas farmácias podem ver genéricos
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    desde que não haja mais patente
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    sim os genéricos eles são dedicar em tuz
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    para essa categoria dos fármacos de
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    origem sintética uma exceção que eu
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    considero importante é apenas itaqui por
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    exemplo não podemos falar de genéricos
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    dos medicamentos manipulados
  • 00:17:55
    não podemos falar em genéricos em
  • 00:17:58
    relação às vacinas e as a uma nova
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    categoria de medicamentos que são os
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    biológicos os biotecnológicos
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    mas os de origem sintética em princípio
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    podem ter genéricos
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    obrigado se vê conversei com a doutora
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    silvia estou perto skibbe falar com a
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    gente sobre genéricos estudos clínicos
  • 00:18:22
    a professora silvia dá aulas na
  • 00:18:26
    faculdade de ciências farmacêuticas da
  • 00:18:29
    universidade de são paulo
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