Ousadia para Transformar o Mundo do Trabalho

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https://www.youtube.com/watch?v=4JBqyCLnxk0

Resumen

TLDRO vídeo discute várias questões sociais e econômicas enfrentadas pela juventude no Brasil, enfatizando a importância do Estatuto da Juventude e a economia criativa como formas de empoderamento. Destaca a insegurança econômica dos jovens devido à precarização do trabalho, a pressão para entrar na vida adulta cedo, e a falta de representatividade e voz. Salienta a relevância da educação inclusiva e a crítica ao sistema educacional que perpetua desigualdades, além de abordar a necessidade de políticas públicas que ofereçam estabilidade para que os jovens possam planejar suas carreiras. O debate também menciona a descredibilização dos movimentos sociais juvenis e a necessidade de inovação e inclusão genuína nos ambientes de trabalho e estudo.

Para llevar

  • 🤔 Reflexión sobre la importancia de pensar más profundamente sobre la juventud.
  • 📚 Importancia del Estatuto de la Juventud y agenda nacional de trabajo.
  • 🎨 La cultura como economía a través del movimiento de economía creativa.
  • 💪 Juventud emprendedora y la estabilidad económica.
  • 🌍 Preocupación juvenil por la crisis climática.
  • 👶 Presión de asumir la adultez tempranamente.
  • ✊ Descredibilización de la juventud en cuestiones sociales.
  • 💼 Falta de planificación de carrera para los jóvenes.
  • 🏫 Educación como base fundamental y sus deficiencias.
  • 🔧 Necesidad de políticas públicas inclusivas.

Cronología

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O orador fala sobre a importância de se reconhecer o empreendedorismo jovem, usando a cultura local como uma ferramenta para o mercado, relacionado à estabilidade e uma perspectiva de futuro. Ressalta que jovens enfrentam empregos precários e são mais conscientes de problemas como a crise climática.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O debate se aprofunda na percepção de que os jovens se preocupam com problemas sociais, mas são rotulados como imprudentes. A visão de que os jovens são o futuro, mas nunca são vistos como parte do presente, é criticada. A pressão para se tornar adulto é discutida, especialmente para jovens de contextos desfavorecidos.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A precariedade do emprego é abordada, com uma crítica ao sistema que apresenta o empreendedorismo como uma solução quando na verdade perpetua condições de trabalho precárias. Os algoritmos dos aplicativos são descritos como 'patrões' invisíveis e desumanos, que não oferecem suporte em caso de necessidade.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A descredibilização da fala jovem é mencionada, argumentando que muitos adultos perderam o interesse em problemas sociais ao se estabelecerem e criarem famílias. A importância da juventude em movimentos históricos é destacada, e como ambientes educacionais podem ser espaços de resistência e mudança.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    É discutida a inovação, especialmente como empresas utilizam jovens para isso, mas muitas vezes como objetos e não como fontes de novas perspectivas. As diferenças de tratamento e visibilidade entre várias causas sociais são comentadas, com movimentos sendo apoiados enquanto geram lucro.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Reflexões sobre interseccionalidade dentro do mercado de trabalho revelam como aparência física pode influenciar oportunidades profissionais. É mencionado que iniciativas de diversidade dentro de empresas muitas vezes não são refletidas nas posições de comando, expondo uma inclusão superficial.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    A importância da auto-reflexão em oportunidades de posição de privilégio é discutida. O foco em mudar sistemas de dentro e criar oportunidades para os menos privilegiados é defendido. Existe uma crítica ao sistema educacional e de mercado que perpetua desigualdades através da exclusão de talentos.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A carência de infraestrutura em escolas públicas é abordada, contrastando com experiências em escolas particulares. A economia do conhecimento é discutida, assim como as dificuldades enfrentadas pelos alunos que dependem de autoensino devido à falta de suporte nessas instituições públicas.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    Há uma crítica ao sistema de ensino, que não cogita o interesse dos estudantes nas matérias obrigatórias, levando muitos a não alcançar o ensino superior. A capacidade limitada da educação brasileira de ser reconhecida internacionalmente é mencionada, o que incentiva jovens a buscar oportunidades fora do país.

  • 00:45:00 - 00:53:08

    O potencial dos jovens como agentes de mudança é reitera, mas esbarra em sistemas que os tornam vulneráveis e limitam seu desenvolvimento. O incentivo para que jovens ocupem mais espaços e transformem a realidade a partir de suas intervenções no mercado e na política é fortemente defendido.

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Mapa mental

Vídeo de preguntas y respuestas

  • O que é a economia criativa mencionada no vídeo?

    É um movimento que transforma aspectos culturais em mercado, promovendo a cultura como um elemento econômico.

  • Por que a precarização do trabalho é um problema para a juventude?

    Ela expõe os jovens a empregos instáveis e impede o planejamento de carreira, afetando seu desenvolvimento econômico e social.

  • Como a falta de perspectiva afeta os jovens?

    Sem perspectivas futuras claras, os jovens enfrentam insegurança e dificuldades para se planejar no mercado de trabalho e em suas vidas pessoais.

  • Qual a crítica aos sistemas educacionais atuais feita no vídeo?

    O sistema perpetua desigualdades e não proporciona as habilidades práticas necessárias para o mercado, além de limitar o acesso a oportunidades iguais.

  • O que se propõe para melhorar a situação dos jovens?

    A implementação de políticas públicas que ofereçam estabilidade e a inclusão real em ambientes de trabalho e educação.

  • Como os movimentos sociais juvenis são vistos, segundo o vídeo?

    São descredibilizados, mesmo quando trazem questões importantes, como justiça social e inovação.

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Desplazamiento automático:
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    parei para pensar muita coisa que eu não
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    tinha parado para pensar ele mencionou
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    muita coisa tipo o estatuto da Juventude
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    agenda Nacional do trabalho nunca tinha
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    ouvido falar Achei super
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    agregador né e ele fecha falando também
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    sobre a cultura como economia né o
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    movimento chamada economia criativa Esse
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    é o termo que você procura que é quando
  • 00:00:28
    você pega aspectos culturais e você
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    transforma ele em um mercado Isso tem
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    muito a ver por exemplo com
  • 00:00:33
    acessibilidade de internet tem muito a
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    ver com você ter um ambiente positivo
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    você tem a gente tem que adventude hoje
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    é muito empreendedora e usar a cultura
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    do seu território para empreender é um
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    mercado muito aberto só que para isso
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    você tem estabilidade tem que ter por
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    exemplo perspectiva de futuro ele falou
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    isso no início que é a perspectiva de
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    Poxa eu vou ter um mínimo de
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    estabilidade só que a gente sabe que os
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    jovens estão os mais expostos a empregos
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    precários e eu gostei muito da abordagem
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    dele em cima da crise da crise climática
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    O que que você acha
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    Cara isso aí eu até anotei aqui para
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    para falar que era tipo assim
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    essa questão desses problemas que o
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    jovem parece não sei vocês não tem
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    estatisticamente isso né mas a gente
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    percebe nossas relações sociais que os
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    jovens parecem estar muito mais
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    se ligarem muito mais essas questões
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    tipo a questão da violência a questão
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    das questões climáticas e muitas vezes
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    tratam a gente como se a gente não a
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    gente fosse extremamente imprudente e
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    responsável e não consegui ter
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    responsabilidade para entrar no mundo do
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    trabalho e ocupar cargos mas cara como
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    que você vai falar que alguém não tem
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    porque uma geração não tem
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    responsabilidade que ela é prudente se a
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    que mais se preocupa com esses problemas
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    sociais então é uma desculpa que não
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    cola mais para gente né
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    é aquela história que o jovem é sempre
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    futuro aí vai passando o tempo e a gente
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    é sempre futuro a gente nunca é o
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    presente a gente não combina no presente
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    a gente só passa a opinar no que tá
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    envolve no momento a gente vira adulto
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    entre a gente tá ali no a gente entra no
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    mundo do trabalho tem tendo um emprego
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    bom
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    então tem essa questão de jovem é sempre
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    futuro mas pode ser o presente se a
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    gente ter receber a devida espaço que a
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    gente a gente tá lutando para ele e acho
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    que a gente um comentário interessante
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    também é a parte que ele fala de assumir
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    a vida adulta né porque a gente nunca o
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    presente até que a gente vira adulto a
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    gente nunca tem opinião no presente mas
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    ao mesmo tempo a pressão que a juventude
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    no Brasil sofre uma pressão de se entrar
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    na vida adulta muito cedo a gente tem as
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    meninas ficando grávidas muito muito
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    Novas tem a Anitta Nossa louca né
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    que essa criança tem outras crianças é
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    como se nada importasse é uma verdade
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    isso parece que essa questão tipo assim
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    das meninas engravidarem mais cedo por
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    exemplo parece que é o que causa o resto
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    todo mundo mas não é consequência é
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    consequência da situação não é tipo uma
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    menina foi grávida cedo vai é o que vai
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    causar todos os problemas do que ela vai
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    ter não é uma consequência da
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    circunstância dela então a gente trata
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    joga a responsabilidade toda para o
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    jovem né Mas ninguém fala Falar você
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    instruiu sua vida porque você teve um
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    filho cedo mas ninguém pensa no que fez
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    ela nas circunstâncias que levaram
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    aquilo
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    jogou um jovem por exemplo Ah ele não
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    vai na escola ele não estuda ele não
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    quer estudar Será se ele não quer
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    estudar ou será seu ambiente dele obriga
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    ele a ter que estar no mercado de
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    trabalho e outra outra lógica que a
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    gente vê no sistema né vigente tipo
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    econômico é que tudo parece que é
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    resolvido com dinheiro é só investir e
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    acabou só que o investimento de dinheiro
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    vai infraestrutura e você sei lá
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    contrata profissionais só que tem toda
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    uma logística que ela precisa funcionar
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    não é só investir só dar dinheiro tem
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    que ser um sistema efetivo né você tem
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    traz uma da pessoa que não tá estudando
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    você tem que mostrar para ela permitir
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    que ela sonhe tem que ir atrás dar
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    aquele suporte não é só o suporte
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    econômico é o suporte emocional vê se
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    aquilo se o dinheiro está sendo aplicado
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    corretamente tudo não é só invertido não
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    é não é só ter dinheiro e lá e falar tá
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    compre isso aqui e se não resolver o
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    problema né problema nosso sabe como
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    incentivar o empreendedorismo por
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    exemplo sem incentivar a educação
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    financeira e o quanto que a gente recebe
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    de educação financeira na escola a gente
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    não recebe nada de educação financeira e
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    professor não falta para explicar não
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    falta Tem dinheiro tem o espaço da sala
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    de aula mas que custa Falta só a
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    logística de alguém falar você tem que
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    falar sobre isso
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    e existe igual a mas tem na internet
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    gente mas você vai no YouTube você acha
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    mas a internet é acessível para quem
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    quem pode simplesmente Abrir o YouTube e
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    ver e consumir isso essa aprendizagem
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    que é tão importante tá disponível para
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    quem de verdade né é que a gente fala
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    sobre a inclusão a necessidade não
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    importa Ah é entender muito bom mas aí
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    constrói na gente que quer empreender
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    empreender você trabalhar de nenhum
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    aplicativo porque aí você é o dono do
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    seu tempo você é o dono da sua rotina e
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    ninguém é seu chefe ninguém é seu chefe
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    mas o seu chefe é um algoritmo e esse
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    algoritmo por exemplo ele não vai te dar
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    renda se você me ajudar auxílio se você
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    sofre um acidente esse algoritmo ele vai
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    distribuir as corridas os preços Mas no
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    fim do dia quando você olha você não
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    rendeu o que você poderia o bastante
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    para um outro dia você diminui sua carga
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    horária aí todo dia uma carga muito
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    horário horário é muito pesado e Mas
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    você está entendendo E você está fazendo
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    o seu tempo mas a sua carga de horário
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    grande porque o Você não tem o sistema
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    Esse sistema de do que eles chamam de
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    empreendedorismo na realidade é trabalho
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    precarizado ele te obriga a dar muito
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    mais tempo e você se chama regulação se
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    você tivesse por exemplo um trabalho de
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    CLT ou seja um trabalho meio de dois
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    trabalhistas com sua carteira assinada
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    você teria uma carga de tempo menor e
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    você teria mais benefícios só que
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    estamos empreendendo né o trabalho é
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    precarizado a urbanização virou um novo
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    empreendedorismo no Brasil nem no Brasil
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    porque é um movimento assim dessa nova
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    dessa nova economia
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    é um sistema que só tipo parece que tá
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    foi criado ele só para deixar as pessoas
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    menos ser voltadas né só para tipo sabe
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    quando a criança tá chorando você não
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    sabe porque ela tá chorando mas você só
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    dá chupeta para ela só para ela parar de
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    chorar você não quer saber porque ela tá
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    chorando você só entrega a chupeta e
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    falar tá bom Fica calminha aí
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    as coisas continuarem ou uma coisa que o
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    Vitor falou ali o comentário é que
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    existe uma descredibilização da fala do
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    jovem quando se preocupa com questões
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    sociais e parece que eu não sei gente
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    mas na minha família por exemplo muitos
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    dos meus parentes eles se preocupavam
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    muito mais com questões políticas
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    sociais são eles eram mais jovens e
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    parece que quando eles foram entrando no
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    trabalho e criando família e tal eles
  • 00:07:32
    pararam de se preocupar sabe então acho
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    que a gente a gente tem hoje em dia uma
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    sede muito grande de
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    de resolver as questões resolver nossos
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    problemas acho que a gente nunca perder
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    isso também cara é sempre lembrar dessa
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    motivaçãozinha dessa questão de justiça
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    social e tal e transformação e nunca
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    perder isso mano porque se a gente
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    perder a gente vai só de ser mais uma
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    geração que como todas as outras
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    na realidade a influência da Juventude
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    brasileira ela faz parte do nosso estado
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    de direito quem é que tava contra a
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    ditadura Quem era os caras que
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    fizeram todo o movimento era Juventude a
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    juventude das universidades que
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    começaram a os movimentos é políticos
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    contra a ditadura militar esse pessoal
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    hoje eles são adultos hoje eles têm suas
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    próprias carreiras algumas carreiras
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    políticas só que na época que eles
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    saíram e pegavam caravanas de ônibus
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    para ir para a capital do país para
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    lutar contra esse esquema eles eram
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    jovens e apenas jovens na universidade é
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    uma coisa muito importante a
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    universidade como um ambiente de mudança
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    uma universidade como um ambiente para
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    quebrar essas descrições a gente vai por
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    exemplo a gente vê que a educação
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    brasileira principalmente
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    falando do ensino superior virou balde
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    não é a universidade mas é como a
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    universidade ela é construída os cortes
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    de investimento isso e isso é a
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    balbúrdia então assim as Universidades
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    Elas têm um ambiente que permitem esse
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    essa lutar essa descritivização porque
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    um jovem no Twitter é um jovem no
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    Twitter mas um grupo de jovens em uma
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    universidade levantando uma bandeira que
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    se organizando é uma coisa totalmente
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    diferente e é uma coisa que não querem
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    que a gente faça e o motivo que eles não
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    querem porque no passado foi demonstrado
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    que isso pode realmente afetar que
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    quando a juventude Se Levanta Para uma
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    voz por uma causa ela pode realmente
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    deferir então desde credibilização
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    é assim uma coisa muito
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    muito violenta Claro Porque quanto mais
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    jovem a gente é mais a gente quer falar
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    mas a gente quer se expressar e é muito
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    ruim quando você quer se expressar essas
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    pessoas ai tá bom senta lá pega o seu
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    café com leite é muito ruim então é
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    violento por um ponto e ainda
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    Empurra a gente no retrocesso tanto
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    econômico quanto político e aqui eu até
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    queria falar mas um pouco sobre a
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    questão de inovação a gente tem a gente
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    vê uma necessidade muito grande de
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    inovação empresas com tradição empresas
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    que estão aí no mercado não sei quantos
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    anos há mais de décadas estão buscando
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    Inovar estão buscando presença nas redes
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    sociais estão buscando mudar sua
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    comunicação e ela sempre buscam quem
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    busca os jovens para essa inovação mas
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    eles não veem joga com o computador do
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    conhecimento que vai dar isso eles vêm
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    como um objeto Esse é o grande problema
  • 00:10:33
    também a nossa entrada do mercado de
  • 00:10:35
    trabalho a gente é visto como uma tábula
  • 00:10:37
    rasa E aí eles colocam a gente como um
  • 00:10:40
    objeto quando na realidade a gente está
  • 00:10:41
    sendo ali uma fonte de inovação uma
  • 00:10:43
    fonte de uma nova visão dentro da
  • 00:10:44
    empresa dentro da instituição como
  • 00:10:46
    Qualquer que seja então a região é muito
  • 00:10:49
    bom para colocar ele para conversar com
  • 00:10:52
    os outros jovens não a gente é muito bom
  • 00:10:54
    para trazer uma visão nova para empresa
  • 00:10:56
    uma visão que adeca as necessidades
  • 00:10:58
    atuais as necessidades atuais é de
  • 00:11:02
    uma estabilidade de um horário flexíveis
  • 00:11:06
    a gente vai falar isso só que para a
  • 00:11:09
    gente falar isso a gente tem que ter
  • 00:11:10
    deixado de serviço apenas como objetos
  • 00:11:12
    do mundo do trabalho e se comportadores
  • 00:11:14
    de mudanças portadores de inovação
  • 00:11:19
    os nossos projetos eles são vistos como
  • 00:11:22
    as nossas pautas também elas são vistas
  • 00:11:24
    como boas Enquanto elas vendem né Isso é
  • 00:11:27
    muito assim
  • 00:11:29
    isso acontece com todos os movimentos né
  • 00:11:31
    o movimento feminista ele é bom enquanto
  • 00:11:33
    vende enquanto o Girl Power lá Vendendo
  • 00:11:35
    as camisetas tal como tá vendendo as
  • 00:11:37
    coisas da Mulher Maravilha e tal e aí
  • 00:11:39
    ele é bom mas aí é tipo saturou para o
  • 00:11:42
    mercado tá bom entendeu
  • 00:11:45
    não
  • 00:11:47
    dá o auxílio da vazão para o movimento
  • 00:11:50
    LGBT é só perto da Parada Gay passou a
  • 00:11:53
    parada gay a gente já tá ali aquele
  • 00:11:55
    silêncio né
  • 00:11:57
    coloridas
  • 00:11:59
    o famoso pink black money né você quer
  • 00:12:02
    que eles comem você faz o produto para
  • 00:12:03
    essa para esse pessoal mas você não
  • 00:12:05
    necessariamente é faz uma mudança para
  • 00:12:08
    causa isso e quando a gente vai pensando
  • 00:12:12
    sobre por exemplo a gente estudou muito
  • 00:12:14
    né Principalmente no primeiro módulo da
  • 00:12:17
    trilha a gente interseccionalidade como
  • 00:12:20
    o seu cabelo como forma você como você
  • 00:12:22
    usa seu cabelo pode é interferir se você
  • 00:12:25
    vai ou não e bem numa entrevista não
  • 00:12:28
    pela sua fala mas como você vai ser
  • 00:12:30
    recebida isso é insano você pensar que
  • 00:12:33
    então você é um jovem ali e você eles
  • 00:12:36
    vão olhar para você tipo assim essa vaga
  • 00:12:37
    para você mas eles não querem olhar
  • 00:12:40
    realmente é você como uma potência de
  • 00:12:43
    mudança você como algo lá dentro que vai
  • 00:12:47
    dar um novo uma nova luz a um certo
  • 00:12:51
    setor mas é utensílio né utensílio
  • 00:12:54
    diário vou querer alguém mas ainda assim
  • 00:12:56
    quando você vai aí você a empresa tem
  • 00:12:58
    aquela política de diversidade e
  • 00:13:00
    contrata meio de adversidade Mas aí você
  • 00:13:03
    vai ver na estrutura e aqui das pessoas
  • 00:13:05
    com diversidade aí você sobe o cargo né
  • 00:13:07
    na hierarquia Cadê a diversidade a
  • 00:13:10
    diversidade não tá mais lá aí você vai
  • 00:13:12
    seguindo a diversidade ela não só
  • 00:13:14
    diminuiu de cor mas ela também diminui
  • 00:13:16
    de gênero então
  • 00:13:18
    que essa inclusão essa inclusão que você
  • 00:13:21
    falou os projetos vende né Então essa
  • 00:13:24
    inclusão de vender um projeto a gente
  • 00:13:26
    pode ser sódio Ah eu vou contratar eu
  • 00:13:28
    boto aquele negócio que vai estar nas
  • 00:13:30
    redes sociais a gente tem que ver aqui
  • 00:13:31
    perto da estrutura da empresa a gente
  • 00:13:33
    tem que ver na estrutura da empresa nos
  • 00:13:36
    cargos altos sem negros tem mulheres e
  • 00:13:39
    principalmente nas empresas mais
  • 00:13:41
    tradicionais isso não acontece muito né
  • 00:13:43
    amar e esse rolê de tipo assim a gente
  • 00:13:47
    perceber essas estruturas cabe muito a
  • 00:13:51
    gente que é jovem por exemplo e
  • 00:13:53
    reconhecer tipo assim qual é o meu papel
  • 00:13:55
    nisso por exemplo se você é uma pessoa
  • 00:13:56
    que tem um privilégio que provavelmente
  • 00:13:58
    você é dona de uma empresa é Cabe a mim
  • 00:14:01
    como jovem que tô percebendo isso
  • 00:14:03
    contratar pessoas e que era promover
  • 00:14:06
    diversidade da minha empresa minha
  • 00:14:08
    futura empresa Então faça isso de forma
  • 00:14:09
    efetiva se você tá tendo condições você
  • 00:14:12
    toma uma condição confortável de
  • 00:14:13
    Privilégio tem como escolher escolha
  • 00:14:16
    porque não tem como a gente falar para
  • 00:14:17
    um cara
  • 00:14:18
    Você preferia para ele não entrar se a
  • 00:14:21
    única vaga de emprego dele é aquela vaga
  • 00:14:23
    naquela empresa que vai manter ele vai
  • 00:14:26
    manter numa situação
  • 00:14:28
    que não vai promover não vai deixar de
  • 00:14:31
    subir de cargo e tal ele sempre vai ser
  • 00:14:33
    Sei lá o segurança mas é a única fonte
  • 00:14:35
    de renda dele não tem como você falar
  • 00:14:37
    para esse cara ah não mas se você não
  • 00:14:39
    entra nessa empresa não porque essa
  • 00:14:40
    empresa vai conta que a gente pensa não
  • 00:14:42
    tem como porque o cara tem que
  • 00:14:43
    sobreviver primeiro para depois ele ser
  • 00:14:45
    um agente de transformação então quando
  • 00:14:47
    a gente tem esse
  • 00:14:49
    posição de Privilégio a gente tem que
  • 00:14:51
    reconhecer isso e ver o que a gente pode
  • 00:14:53
    fazer sobre porque aí depois quando a
  • 00:14:55
    gente a gente que tá nessa situação de
  • 00:14:57
    Privilégio consegue
  • 00:14:59
    mudar no que tá na nossa alcance essas
  • 00:15:03
    pessoas que não têm o alcance que a
  • 00:15:05
    gente tem elas conseguem Ter mais
  • 00:15:06
    oportunidade Então acho que é isso
  • 00:15:08
    também tem muito de reconhecer que
  • 00:15:10
    espaço que você fala que você pode fazer
  • 00:15:11
    porque tem gente que não pode fazer
  • 00:15:14
    e tem gente que não pode fazer ainda
  • 00:15:15
    então a gente precisa
  • 00:15:17
    agir a entrar nesse mundo do trabalho e
  • 00:15:20
    transformar e também ser ponte para que
  • 00:15:22
    outras pessoas consigam a primeira base
  • 00:15:24
    que a gente tem para poder transformar
  • 00:15:25
    junto com a gente
  • 00:15:27
    e isso recai muito sobre planejamento de
  • 00:15:29
    carreira né porque a gente todo mundo
  • 00:15:32
    sai pensando Nossa um dia eu vou ser o
  • 00:15:34
    melhor em alguma coisa só que você não
  • 00:15:36
    se torna melhor de um dia para o outro
  • 00:15:38
    existe uma construção você vai começar
  • 00:15:40
    em um carro pequeno aí você vai
  • 00:15:41
    adquirindo habilidades e crescendo e
  • 00:15:44
    isso é construção de carreira quando
  • 00:15:45
    você coloca um jovem nessa empresa e
  • 00:15:47
    você coloca ele numa função que ele
  • 00:15:49
    sente não tá aprendendo nada que você
  • 00:15:52
    não dá por exemplo falando puxando ali
  • 00:15:55
    para ler aprendizagem você não dá um
  • 00:15:57
    auxílio uma mentoria você tá tirando o
  • 00:16:00
    jovem o direito desse olhar dentro do
  • 00:16:01
    mundo do trabalho e se planejar né se
  • 00:16:05
    planejar e pensar Beleza vou começar
  • 00:16:06
    aqui eu tô com jovem aprendiz Ah e essa
  • 00:16:09
    pessoa me deu uma mentoria mas eu não
  • 00:16:10
    gostei tanto agora aquela outra mentoria
  • 00:16:12
    que eu recebi é aquela área que eu quero
  • 00:16:14
    ir E aí ela pode buscar qualificações
  • 00:16:16
    por exemplo é um curso técnico nessa
  • 00:16:19
    área e depois ela já entra na faculdade
  • 00:16:20
    só que é o ambiente de trabalho
  • 00:16:24
    principalmente do primeiro emprego é
  • 00:16:26
    muito importante para o jovem conseguir
  • 00:16:29
    se ver assim sabe se vê dentro do mundo
  • 00:16:32
    do trabalho não como eu consegui o que
  • 00:16:34
    eu quero porque eu tenho que sobreviver
  • 00:16:36
    mas tipo assim eu posso até começar só
  • 00:16:38
    conseguindo o que eu quero mas eu tenho
  • 00:16:40
    que ter o direito de um planejamento
  • 00:16:41
    isso é direito isso é o mínimo que o
  • 00:16:45
    mundo do trabalho tem que oferecer para
  • 00:16:46
    o jovem a percepção de crescimento de
  • 00:16:50
    carreira e por isso que por exemplo a
  • 00:16:52
    falta de perspectiva de futuro para os
  • 00:16:55
    jovens é muito ruim a ideia de que bom
  • 00:16:57
    você é contratado nessa modalidade e eu
  • 00:17:01
    não sei quanto tempo eu vou ficar aqui
  • 00:17:03
    eu não sei
  • 00:17:05
    se quando o meu contrato for renovado e
  • 00:17:08
    esse tanto de incerteza faz o jovem não
  • 00:17:11
    poder se planejar não poder pensar eu tô
  • 00:17:13
    começando aqui onde eu quero chegar e
  • 00:17:15
    quais são os passos que eu quero seguir
  • 00:17:17
    acho que uma das coisas mais violentas
  • 00:17:19
    do mundo do trabalho hoje é que o jovem
  • 00:17:23
    tá lá e ele não consegue se enxergar ele
  • 00:17:26
    não consegue se enxergar onde ele tá
  • 00:17:27
    agora e onde ele quer chegar para poder
  • 00:17:29
    se planejar e a falta de planejamento é
  • 00:17:32
    no mundo do trabalho acaba te colocando
  • 00:17:34
    Quando você vê se tá um emprego há muito
  • 00:17:36
    tempo e você não tá na área que você
  • 00:17:38
    queria e por mais que seja uma visão um
  • 00:17:40
    pouco romântica a sensação é muito ruim
  • 00:17:42
    né a gente tem que ter o direito de
  • 00:17:44
    mobilidade o direito de construção né má
  • 00:17:47
    esse mal primeiro contato que você mente
  • 00:17:50
    não acontece tanto no trabalho
  • 00:17:52
    concentrar na escola né porque se você
  • 00:17:54
    entra na escola e tem uma situação
  • 00:17:55
    traumática lá você não vai querer pensar
  • 00:17:58
    em estudar no ensino superior você só
  • 00:18:00
    quer terminar o que você tem que
  • 00:18:01
    terminar Então cara é muito isso
  • 00:18:04
    a ideia a lei da aprendizagem ela tá aí
  • 00:18:07
    para você poder estudar e trabalhar ao
  • 00:18:09
    mesmo tempo mas com Seguridade você não
  • 00:18:11
    vai precisar deixar a escola de ele tem
  • 00:18:14
    tanto de rega para seguir você não pode
  • 00:18:16
    ser demitido por exemplo Então a gente
  • 00:18:18
    tem uma construção que ajuda que ajuda
  • 00:18:21
    nesse planejamento de carreira você
  • 00:18:22
    começa como eu não aprendizes vocês na
  • 00:18:24
    faculdade aí você faz um entra no
  • 00:18:26
    estágio só que isso só funciona com
  • 00:18:30
    Seguridade Social com auxílio é de
  • 00:18:34
    política pública
  • 00:18:36
    para a gente conseguir
  • 00:18:40
    para o jovem conseguir estabilidade o
  • 00:18:44
    jovem conseguir pensar Poxa eu não eu tô
  • 00:18:47
    aqui nesse trabalho
  • 00:18:50
    é remunerado mas tá tudo bem porque eu
  • 00:18:54
    não preciso ajudar a minha família a ter
  • 00:18:58
    o mínimo de arroz feijão carne
  • 00:19:00
    isso é muito importante a gente pensar
  • 00:19:03
    sabe a construção dos jovens da
  • 00:19:06
    construção de carreira dos jovens do
  • 00:19:09
    sentido onde ele tem que ter direito de
  • 00:19:10
    escolha quando o jovem não tem
  • 00:19:13
    estabilidade social estabilidade dentro
  • 00:19:16
    da sua família estabilidade dentro de
  • 00:19:17
    casa ele não tem o direito de escolha de
  • 00:19:20
    escolher se ele vai trabalhar agora ou
  • 00:19:21
    não de escolher se ele vai entrar para
  • 00:19:25
    um trabalho já buscando uma série tem a
  • 00:19:27
    partir dos 18 ou se ele vai escolher um
  • 00:19:30
    estágio não existe escolha senão existe
  • 00:19:32
    um ambiente permissiva isso a gente tem
  • 00:19:36
    que pensar muito isso e como a mãe falou
  • 00:19:38
    a escola é muito importante a escola é
  • 00:19:41
    muito importante
  • 00:19:42
    quem que vai falar para esse jovem olha
  • 00:19:45
    você pode fazer um técnico assim assim
  • 00:19:47
    assado para isso aí você quer entrar na
  • 00:19:50
    faculdade beleza
  • 00:19:51
    a faculdade é esse esquema aqui
  • 00:19:55
    onde ele tem que buscar hoje a gente
  • 00:19:57
    busca muito isso na internet mas não era
  • 00:19:59
    para ser sim essas informações devem ser
  • 00:20:02
    informações a gente busca na escola a
  • 00:20:03
    gente recebe na escola com o mentoria de
  • 00:20:06
    professor assunto dos professores porque
  • 00:20:08
    os professores passaram por isso então
  • 00:20:09
    eles podem falar para a gente mas existe
  • 00:20:11
    uma construção de a gente tá na
  • 00:20:15
    faculdade eu só quero sair da escola ah
  • 00:20:16
    esse negócio é chato principalmente para
  • 00:20:18
    quem estuda escola pública né Aí você
  • 00:20:20
    chega na sua escola pública e você não
  • 00:20:22
    tem um
  • 00:20:24
    papel higiênico e aí às vezes tá com
  • 00:20:28
    vontade na banheira você tá mas você
  • 00:20:29
    pensa povo no banheiro eu vou chegar lá
  • 00:20:32
    vai estar tão suja vai estar não vai ter
  • 00:20:34
    um papel higiênico aí você não vai no
  • 00:20:37
    banheiro isso vai te causando uma um
  • 00:20:40
    sentimento tão ruim que eu vou estar lá
  • 00:20:42
    né Para que que eu vou estar lá de
  • 00:20:44
    verdade então mais e aqui a gente fala
  • 00:20:47
    muito até um pouco sobre arquitetura né
  • 00:20:49
    sobre arquitetura da escola arquitetura
  • 00:20:51
    de uma favela arquitetura do seu bairro
  • 00:20:55
    se você tem um ambiente de estudo igual
  • 00:20:57
    eu aqui eu tô no meu quarto meu quarto
  • 00:20:58
    tá fechado eu sei quando a porta fechada
  • 00:21:00
    não você incomodada a mãe tem o quarto
  • 00:21:02
    dela isso faz toda a diferença
  • 00:21:04
    arquitetura da sua casa arquitetura da
  • 00:21:06
    sua escola faz muita diferença para Como
  • 00:21:11
    o jovem vai encarar aquela a sua
  • 00:21:13
    permanência lá
  • 00:21:17
    cara uma coisa que eu que eu pensei aqui
  • 00:21:19
    foi tipo assim essa questão da que até a
  • 00:21:22
    Valéria mencionou na época de educação
  • 00:21:24
    desigualdade de oportunidade causadora
  • 00:21:26
    do Caos que estão inseridos e que a
  • 00:21:30
    Carol falou sobre a infraestrutura o
  • 00:21:32
    ambiente o espaço escolar influencia
  • 00:21:34
    muito também nas relações que vão estar
  • 00:21:36
    ali dentro cara se tá todo mundo no
  • 00:21:38
    ambiente confortável as pessoas elas não
  • 00:21:41
    vão não vão tipo você vai estar tão
  • 00:21:43
    presa naquele ambiente de querer
  • 00:21:45
    conhecimento de querer desenvolver
  • 00:21:46
    conhecimento que até a relação entre as
  • 00:21:48
    pessoas melhoram então a gente vê tanta
  • 00:21:51
    treta sei lá em escola pública todas as
  • 00:21:52
    coisas e eu por exemplo eu saí de uma
  • 00:21:54
    escola pública para uma escola
  • 00:21:55
    particular e cara não é que existam
  • 00:21:58
    pessoas totalmente diferentes com
  • 00:22:00
    caráter completamente diferente da
  • 00:22:02
    escola particular é melhor não as
  • 00:22:05
    pessoas são muito parecidas inclusive
  • 00:22:06
    porque todo mundo jovem todo mundo teve
  • 00:22:08
    acesso a informações culturais acesso à
  • 00:22:12
    cultura de maneira praticamente não
  • 00:22:15
    posso falar igual né mas teve acesso as
  • 00:22:18
    mesmas coisas assim as minhas tias mesmo
  • 00:22:20
    desenhos essas coisas principalmente por
  • 00:22:22
    ser de uma classe econômica
  • 00:22:28
    quase igual assim então a gente teve
  • 00:22:30
    acesso às mesmas coisas mas eu via muito
  • 00:22:33
    mais treta na minha escola pública no
  • 00:22:35
    mesmo lugar particular porque porque lá
  • 00:22:36
    as pessoas elas o ambiente era mais
  • 00:22:38
    parecia que era mais leve mas não é
  • 00:22:40
    porque é uma escola particular é porque
  • 00:22:41
    tinha mais infraestrutura as pessoas
  • 00:22:43
    estavam ali são propósito para estar ali
  • 00:22:45
    não tava indo lá porque tava todo mundo
  • 00:22:47
    estressado lá porque tinha que ir sabe
  • 00:22:49
    então de Fato muito
  • 00:22:54
    eu lembro mas eu estudei escola pública
  • 00:22:57
    minha vida toda me formei em escola
  • 00:22:59
    pública e quando eu tava no terceiro ano
  • 00:23:02
    do ensino médio eu percebi que eu não ia
  • 00:23:04
    entrar na faculdade Se eu ficasse só na
  • 00:23:06
    escola pública Então eu fui fazer
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    cursinho e foi muito emblemático porque
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    para fazer o cursinho eu li a minha
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    família literalmente
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    raspou a poupança sabe tipo aquilo eu
  • 00:23:20
    vou raspar a poupança para você fazer
  • 00:23:22
    cursinho entrar na faculdade então assim
  • 00:23:25
    para mim era muito emblemática tá lá e
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    era insano porque a minha faculdade a
  • 00:23:31
    minha escola era assim a gente entrava e
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    tinha um portão de dois metros de altura
  • 00:23:35
    que era grade se você parar se tocar
  • 00:23:38
    essa mãozinha que parecia um presídio E
  • 00:23:40
    aí Você entrava né E aí você me falaram
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    no segundo andar
  • 00:23:46
    aí eu ia subir a escada sabe o que que
  • 00:23:48
    tinha na frente de outros da escada
  • 00:23:49
    outra grade Então eu tinha E aí assim
  • 00:23:53
    depois foi tirado né mas no início era
  • 00:23:55
    isso e aí você tinha que passar por duas
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    é você tinha que passar por duas grades
  • 00:24:00
    para ir para sala e aí teve um evento
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    que a gente chegou na eu sou muito chata
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    Ah eu já tinha reclamado três vezes para
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    o diretor do diretor A sala estava
  • 00:24:11
    cansada devido a gente tá chegando a
  • 00:24:12
    sala tava bagunçada E aí um dia eu
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    cheguei na sala e a sala tava sujo de
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    xixi
  • 00:24:18
    sabe a sala tava sujo de xixi era só do
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    terceiro ano surgiu de xixi limparam e
  • 00:24:25
    tal pediram desculpa mas aí no mesmo dia
  • 00:24:27
    tarde eu fui para o cursinho né e o
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    ambiente do cursinho
  • 00:24:34
    iluminação Ok ar condicionado e é um
  • 00:24:38
    choque é um choque muito grande você vê
  • 00:24:40
    porque assim foi difícil porque a gente
  • 00:24:44
    literalmente raspou as economias para eu
  • 00:24:46
    falar então
  • 00:24:48
    é aquele peso só que aí eu pensei
  • 00:24:53
    eu tô aqui por exemplo
  • 00:24:55
    E aí eu vi os meus pais meus colegas não
  • 00:24:57
    estão aqui os meus colegas não tem nem
  • 00:25:00
    oportunidade de ser o choque e os meus e
  • 00:25:03
    era incrível também que eu ia começar
  • 00:25:04
    que aí na cozinha conversando com as
  • 00:25:07
    pessoas e a gente falou assim ai nossa
  • 00:25:08
    vontade de não baile funk porque eu
  • 00:25:11
    assisti a série da Netflix aí eu pensava
  • 00:25:13
    assim
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    era uma distância
  • 00:25:21
    então assim a percepção do espaço a
  • 00:25:26
    percepção da cultura dentro do espaço é
  • 00:25:29
    muito diferente porque enquanto os meus
  • 00:25:32
    colegas no cursinho falavam aí eu vou no
  • 00:25:35
    baile funk aquela série sintonia É sério
  • 00:25:39
    é muito boa eu ia na escola na escola e
  • 00:25:43
    quando o professor saía colocava um funk
  • 00:25:45
    na aula chorando dentro da sala e aí eu
  • 00:25:48
    ficava assim poxa não a percepção é
  • 00:25:51
    muito diferente a percepção dos
  • 00:25:53
    ambientes é muito diferente não só pelo
  • 00:25:55
    recorte banco mas pelos espaços né
  • 00:25:57
    o choque de você tá que nem você falou o
  • 00:26:01
    choque de você tá no espaço de escola
  • 00:26:02
    pública depois ir para escola privada
  • 00:26:03
    isso é muito diferente e eu até agora eu
  • 00:26:07
    tô fazendo a faculdade
  • 00:26:10
    e eu ainda não fui por causa da pandemia
  • 00:26:13
    eu não acessei o espaço físico da minha
  • 00:26:17
    faculdade só que existe uma coisa que
  • 00:26:19
    por exemplo na faculdade você não
  • 00:26:21
    precisa pedir para ir no banheiro você
  • 00:26:23
    levanta e sai isso é muito surreal na
  • 00:26:26
    minha escola agora tem isso e na outra
  • 00:26:28
    tinha que pedir ia ficar tipo é uma
  • 00:26:32
    coisa será se jó Será se jovem realmente
  • 00:26:35
    tem que ter o controle da hora que ele
  • 00:26:37
    vai no banheiro Será que a gente tem que
  • 00:26:39
    pedir permissão para beber água
  • 00:26:40
    permissão para ir no banheiro isso me
  • 00:26:44
    diz muito sobre a visão do jovem né
  • 00:26:46
    hipoteticamente quando você entra na
  • 00:26:47
    faculdade aí você tá adulto aí você o
  • 00:26:49
    direito de fazer o quê de ir no banheiro
  • 00:26:50
    quando você quer mas poxa eu preciso
  • 00:26:53
    entrar passar pelo Enem que é uma
  • 00:26:55
    tortura
  • 00:26:58
    para ter o direito de ir no banheiro
  • 00:27:00
    quando eu quiser
  • 00:27:02
    isso
  • 00:27:04
    uma coisa que eu tava conversando com
  • 00:27:06
    meus amigos esses dias é que tipo assim
  • 00:27:08
    é a essa crise na educação ela faz
  • 00:27:13
    exatamente isso que você falou tipo você
  • 00:27:14
    fica 12 anos na escola naquele sistema
  • 00:27:17
    bastante e se você conseguir sobreviver
  • 00:27:20
    aqueles 12 anos aí você tem o direito de
  • 00:27:23
    tentar entrar na faculdade
  • 00:27:25
    ensino superior para estudar o que você
  • 00:27:28
    o que você quer então tipo assim você
  • 00:27:29
    passa 12 anos sendo que você não quer é
  • 00:27:32
    um sistema que não dá infraestrutura
  • 00:27:34
    necessária E aí se você conseguir
  • 00:27:35
    sobreviver a esse sistema de 12 anos aí
  • 00:27:38
    você tem direito de fazer o que você
  • 00:27:39
    quiser porque se você não passar por ele
  • 00:27:41
    você não consegue no ensino superior
  • 00:27:45
    e a questão nem é tipo assim você tá
  • 00:27:48
    estudando que você não quer pô tem coisa
  • 00:27:49
    que aí eu gosto de matemática mas tem
  • 00:27:51
    que entender você tem que entender por
  • 00:27:52
    exemplo é condução de calor porque você
  • 00:27:55
    tem que entender que se você pegar em
  • 00:27:57
    uma panela quente vai queimar bom ponto
  • 00:27:59
    só que a forma como é ensinada não é uma
  • 00:28:03
    forma que você vai olhar aquele
  • 00:28:04
    aprendizado para aplicar na sua vida
  • 00:28:06
    você tá aprendendo para fazer uma prova
  • 00:28:08
    de dois dias você tá aprendendo toda a
  • 00:28:11
    teoria de sei lá teoria
  • 00:28:14
    da transmissão de energia Você tá toda a
  • 00:28:18
    teoria de mudança de fase né de química
  • 00:28:21
    para uma prova de dois dias e essa
  • 00:28:25
    capacidade que a gente tem de aprender
  • 00:28:27
    uma coisa rapidamente e aplicar ela a
  • 00:28:30
    capacidade que é útil no mercado de
  • 00:28:32
    trabalho porque aí você vai ser o cara
  • 00:28:33
    que vai ocupar o sub empregos entendeu
  • 00:28:35
    porque é o que o mercado tá precisando
  • 00:28:37
    Esse mercado tá precisando de um sub
  • 00:28:39
    emprego lá para ele explorar você vai
  • 00:28:41
    ter essa habilidade de aprender rápido
  • 00:28:42
    para trabalhar rápido
  • 00:28:44
    então ele não quer saber o que você se
  • 00:28:46
    você gosta de fazer isso você quer
  • 00:28:47
    desenvolver pesquisa para desenvolver
  • 00:28:48
    soluções não desde que você tem essa
  • 00:28:50
    capacidade de aprender uma coisa rápida
  • 00:28:52
    da mesma forma que te enfiaram matéria
  • 00:28:55
    lá na escola você sabe aplicar numa
  • 00:28:57
    questão é isso que é útil entendeu para
  • 00:28:59
    massa né e pensando assim a longo prazo
  • 00:29:03
    até mesmo economicamente falando isso
  • 00:29:06
    não é minimamente inteligente porque
  • 00:29:08
    para a gente ter uma prosperidade
  • 00:29:10
    Econômica a gente tem que saber a gente
  • 00:29:12
    tem que editar o ritmo da economia e não
  • 00:29:14
    ser editado pelo ritmo de fora é hoje a
  • 00:29:17
    gente tem um número absurdo de jovens
  • 00:29:18
    brasileiros que ele saiu do Brasil
  • 00:29:19
    porque porque lá fora eles têm o direito
  • 00:29:22
    de aprender de uma forma que eles não
  • 00:29:24
    vão estar aqui aí é isso mesmo os jovens
  • 00:29:29
    brasileiros sempre que ele só tem
  • 00:29:30
    oportunidade para editar o aprendizado
  • 00:29:33
    deles e ter
  • 00:29:36
    credibilidade
  • 00:29:38
    Esse é o pior a ideia de que o ensino
  • 00:29:40
    brasileiro não tem nem credibilidade lá
  • 00:29:43
    fora isso é um processo assim é um
  • 00:29:46
    processo muito violento também porque aí
  • 00:29:49
    eu quero sair mas de novo quem tem
  • 00:29:51
    condição de sair quem tem condições de
  • 00:29:53
    fazer o estudo fora o que a gente mais
  • 00:29:56
    vê é são jovens com grande potencial com
  • 00:30:00
    grande potencial tendo que pedir ajuda
  • 00:30:01
    na internet para fazer uma para
  • 00:30:04
    conseguir ir para uma bolsa e conseguiu
  • 00:30:05
    fora é que a política pública deveria
  • 00:30:08
    entrar esse jovem deveria ser assistido
  • 00:30:09
    por políticas públicas primeiro para ele
  • 00:30:12
    ir ter o conhecimento mas na sua ida ela
  • 00:30:14
    volta também esse conhecimento voltar
  • 00:30:16
    para gente nós jovens não somos nem
  • 00:30:19
    vistas como conhecimento pode ir e
  • 00:30:21
    voltar né vão lá que negócio é simbora
  • 00:30:24
    simbora foi simbora e é uma visão
  • 00:30:27
    simbólica do jovem dentro do modelo
  • 00:30:29
    político do modelo econômico hoje muito
  • 00:30:32
    estranha então o jovem agora vai se ver
  • 00:30:35
    só para os empregos base para os
  • 00:30:38
    empregos de precarizados isso só não
  • 00:30:41
    gera não gera o Luc que poderia quanto
  • 00:30:45
    gera mais despesa né porque se você gera
  • 00:30:48
    se você nesse sistema tem maior número
  • 00:30:50
    de desempregados por exemplo você vai
  • 00:30:52
    gerar violência você vai gerar aumentar
  • 00:30:54
    o tráfico vai aumentar uma série de
  • 00:30:55
    problemas que é despesa para o Estado
  • 00:30:57
    então Os caras além de não fazer um
  • 00:30:59
    negócio efetivo eles é criam condições
  • 00:31:02
    para criar os problemas que ele não tem
  • 00:31:03
    que resolver ainda então isso tudo
  • 00:31:05
    impede o desenvolvimento
  • 00:31:07
    existe muita Por exemplo quando a gente
  • 00:31:09
    pensa na em territórios tem muita gente
  • 00:31:14
    se virando lá dentro e tendo ideias
  • 00:31:16
    incríveis para resolver um problema e
  • 00:31:19
    daí assim que ele foi resolver um
  • 00:31:20
    problema essa ideia surge pela
  • 00:31:22
    necessidade e essas ideias podem
  • 00:31:24
    poderiam virar aquele mercado Poderia
  • 00:31:26
    virar produto Se as pessoas tivessem
  • 00:31:28
    assistência mas hoje a gente sabe que
  • 00:31:31
    não é assim né a gente sabe que não é
  • 00:31:34
    para não é esses lugares que
  • 00:31:37
    as políticas públicas olham na hora de
  • 00:31:40
    tirar o que é desenvolvimento todas as
  • 00:31:43
    nossas teorias não todas mas a maior
  • 00:31:45
    parte das teorias de desenvolvimento os
  • 00:31:47
    nossos exemplos são lá de fora a gente
  • 00:31:50
    olha para fora e falar isso lá fora foi
  • 00:31:51
    assim que te aplica aqui a gente tem uma
  • 00:31:53
    política pública uma estrutura de
  • 00:31:55
    política pública que não olha para
  • 00:31:56
    dentro e aí quando né olha para dentro
  • 00:31:58
    essas próprias estruturas e territórios
  • 00:32:00
    E aí quando o jovem fala não chega vocês
  • 00:32:03
    vão ter que me ouvir aqui uai eu tô eu
  • 00:32:05
    tô sem esperança do meu trabalho eu tô
  • 00:32:06
    sem esperança Porque estão destruindo a
  • 00:32:08
    natureza eu tô sem esperança porque o
  • 00:32:10
    Enem tá cada dia mais impossível né nem
  • 00:32:12
    difícil é cada dia mais impossível eu tô
  • 00:32:14
    sem esperança porque a minha mãe tá em
  • 00:32:17
    trabalho precarizado o meu pai está
  • 00:32:19
    trabalho precarizado e eu perdi um
  • 00:32:22
    familiar na pandemia agora você tem que
  • 00:32:24
    olhar para dentro aí Eles olham e pensa
  • 00:32:26
    Beleza vai para o Twitter sobe o seu
  • 00:32:28
    trem de top que aí e acaba por aí então
  • 00:32:31
    essa até voltando um pouco na
  • 00:32:34
    descriibilização né o jovem tá falando
  • 00:32:35
    porque a gente tá desesperado é um
  • 00:32:38
    ambiente desesperador a penalização do
  • 00:32:40
    trabalho a crise climática ela é
  • 00:32:43
    desesperadora e a gente tá tentando
  • 00:32:45
    falar só que não existe espaço de escuta
  • 00:32:48
    porque olham para fora não olham para
  • 00:32:50
    dentro tá mais na hora de olhar para
  • 00:32:53
    dentro das nossas estruturas
  • 00:32:54
    principalmente do mundo do trabalho é
  • 00:32:57
    que a gente consegue ousadia para
  • 00:32:59
    transformar o mundo como tá no nosso
  • 00:33:02
    título Olha só eu vou até ler o
  • 00:33:05
    comentário da Valéria aqui
  • 00:33:07
    vocês acham que massa de manobra precisa
  • 00:33:10
    ser crítica educação baseada em
  • 00:33:12
    resolução de conflitos e informações de
  • 00:33:13
    personalidades Críticas não anda junto
  • 00:33:15
    com o que se fomentam no sistema é Darcy
  • 00:33:18
    Ribeiro já dizia né tô ligado na frase
  • 00:33:20
    do Darci que o não investimento em
  • 00:33:23
    educação é um é um projeto não é porque
  • 00:33:28
    não tem dinheiro não porque na hora
  • 00:33:32
    que o sistema capitalista como
  • 00:33:35
    ele precisa do desemprego Tem gente que
  • 00:33:38
    fala que não precisa de emprego mas cara
  • 00:33:40
    é o desemprego que cria pessoas
  • 00:33:41
    desesperadas que vão aceitar empregos em
  • 00:33:45
    condições insalubre Então esse sistema
  • 00:33:46
    atole precisa do desemprego que precisa
  • 00:33:49
    de pessoas desesperadas a fazer qualquer
  • 00:33:50
    coisa
  • 00:33:52
    então assim é a massa de manobra eu
  • 00:33:55
    concordo que ela seja ela é o que
  • 00:33:58
    fomenta o sistema e não é culpa dos
  • 00:34:01
    caras que são a massa de manobra isso é
  • 00:34:03
    importante também porque a gente trata
  • 00:34:04
    os caras como se quisesse estar naquela
  • 00:34:06
    situação né
  • 00:34:07
    mas não cara é tudo é tudo uma corsão né
  • 00:34:09
    ninguém sonhativo aquilo ali é tipo
  • 00:34:13
    assim eu vou ser entregador de
  • 00:34:14
    aplicativos enquanto emprego é uma fonte
  • 00:34:17
    de renda
  • 00:34:19
    temporária mas aí era temporária só que
  • 00:34:23
    aí ele vai tentar uma vaga que
  • 00:34:24
    hipoteticamente é uma vaga
  • 00:34:27
    tranquila e pede Inglês
  • 00:34:30
    Excel experiência
  • 00:34:33
    indicação né uma carta uma carta
  • 00:34:35
    indicação aí o jovem que veio da escola
  • 00:34:39
    pública que compartilha o computador com
  • 00:34:42
    a família toda
  • 00:34:43
    como ele olha essa vaga né com ele olha
  • 00:34:46
    essa vaga o jovem que não tem acesso por
  • 00:34:50
    exemplo a cursos de inglês é um curso de
  • 00:34:52
    inglês como ele vai olhar essa vaga que
  • 00:34:54
    hipoteticamente deveria ser uma vaga de
  • 00:34:56
    entrada
  • 00:34:58
    eles se encontra ponto Então ninguém
  • 00:35:00
    pensa assim aí eu vou precarizar porque
  • 00:35:02
    precarizar é muito bom Ai é o emprego
  • 00:35:05
    dos meus sonhos ninguém pensa nisso eles
  • 00:35:07
    têm a ideia é que seja um extra para em
  • 00:35:12
    algum para situações específicas só que
  • 00:35:15
    como a mãe falou o desemprego ele tá
  • 00:35:18
    dentro do esquema porque o seu chefe tem
  • 00:35:20
    que dar carteirada
  • 00:35:22
    tem que falar assim se você não quer
  • 00:35:24
    outras pessoas querem ele tem que falar
  • 00:35:26
    isso e como ele vai falar isso sem a
  • 00:35:28
    massa de manobras suas esperadas né mãe
  • 00:35:30
    a carteirada ela faz ela quase
  • 00:35:33
    institucional aqui no nosso mundo do
  • 00:35:36
    trabalho no Brasil
  • 00:35:40
    é que
  • 00:35:43
    tipo assim historicamente se você parava
  • 00:35:45
    pensar foi no
  • 00:35:48
    vou falar que no Panorama geral né foi o
  • 00:35:51
    Vamos pegar lá Idade Média que a igreja
  • 00:35:54
    tinha o rolê de ela tinha um domínio
  • 00:35:57
    muito grande sobre sobre a cultura sobre
  • 00:35:59
    a forma de pensar das pessoas de uma
  • 00:36:00
    influência muito grande que a igreja da
  • 00:36:03
    Idade Média né
  • 00:36:04
    que é muito diferente da Contemporânea
  • 00:36:06
    agora pelo amor de Deus
  • 00:36:08
    e foi esses espaços como as
  • 00:36:11
    Universidades por exemplo esses
  • 00:36:13
    coletivos de pensadores que geraram por
  • 00:36:15
    exemplo a revolução científica foi
  • 00:36:17
    pessoa se reunindo ideias pensamentos
  • 00:36:19
    que fujam daquilo a gente pode dizer que
  • 00:36:21
    foi a educação que não se pôr as pessoas
  • 00:36:22
    daquela ideia e a sociedade que se
  • 00:36:25
    desenvolveu pós iluminismo que foi
  • 00:36:27
    através dessa base científica dessa base
  • 00:36:30
    de conhecimento da Educação
  • 00:36:32
    Essa sociedade ela vai as pessoas que
  • 00:36:35
    estão no poder dela vão criar depois uma
  • 00:36:37
    crise na educação então tipo assim eles
  • 00:36:39
    vão ser emancipar vão assumir o poder e
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    vão depois definir quem vai ter o
  • 00:36:44
    direito de ser emancipar ou não que o
  • 00:36:46
    pobre ele não vai ter direito a ser
  • 00:36:47
    amante pai não vai ter direito educação
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    e aí o resto os filhos dos caras que tem
  • 00:36:51
    poder eles vão poder ser umas Papa que
  • 00:36:52
    eles vão ser os novos donos do Poder
  • 00:36:54
    entendeu então é muito muito
  • 00:36:56
    contraditório isso porque foi educação
  • 00:36:58
    que salvou
  • 00:37:00
    as pessoas para uma nova uma nova
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    sociedade uma nova maneira de pensar e
  • 00:37:04
    essa educação ela vai ser
  • 00:37:06
    submissa a esse poder depois que é o que
  • 00:37:10
    a gente vê agora né agora ela falou que
  • 00:37:12
    PC é com celular que o pobre Conta isso
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    quando tem Nossa Valéria nomeou a gente
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    tem experiência com esses três
  • 00:37:18
    avaliações sociais e às vezes você tá
  • 00:37:20
    numa Call e você percebe que são mais de
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    um jovem usando o mesmo celular esse
  • 00:37:25
    celular é para esses dois jovens e se
  • 00:37:27
    por exemplo tiver alguma coisa da
  • 00:37:28
    família para esses dois jovens Aí eu te
  • 00:37:31
    pergunto
  • 00:37:33
    é legal cobrar Excel deles é cada
  • 00:37:37
    inclusão produtiva né E são muitos
  • 00:37:39
    talentos sendo perdidos essas pessoas
  • 00:37:41
    têm talentos que vão ser perdidos por
  • 00:37:43
    causa da estrutura literalmente perde
  • 00:37:45
    talentos E aí mas se eu puder até ler o
  • 00:37:48
    contato da Ludmila
  • 00:37:51
    Ai sim eu tava vendo aqui tem a sensação
  • 00:37:53
    de que eles preferem diminuir a
  • 00:37:55
    possibilidade de desenvolvimento do país
  • 00:37:57
    e o que tem pessoas com mente criativa
  • 00:37:59
    compiniões para que tenha capacidade de
  • 00:38:01
    querer terminar a política cara exata eu
  • 00:38:03
    vejo tanto nas eleições passadas é
  • 00:38:06
    municipais por exemplo eu vejo o tanto
  • 00:38:08
    que a falta de representatividade das
  • 00:38:10
    pessoas se identificarem
  • 00:38:12
    nos candidatos faz com que elas voltem
  • 00:38:15
    naqueles que elas partam para uma
  • 00:38:17
    avaliação moral tipo assim se elas não
  • 00:38:20
    veem um cara que fala de políticas
  • 00:38:22
    públicas que elas que elas querem que
  • 00:38:24
    elas acreditam elas vão votar no que tem
  • 00:38:26
    e geralmente elas o segundo critério
  • 00:38:29
    delas vamos dizer assim é o cara que ele
  • 00:38:31
    parece
  • 00:38:32
    tradicional super moralista entendeu
  • 00:38:35
    elas vão para esse discurso porque
  • 00:38:37
    parece que vira o único critério delas
  • 00:38:40
    porque elas não tem um critério de avô
  • 00:38:41
    analisar as políticas públicas as
  • 00:38:43
    propostas e tal Porque elas não sentem
  • 00:38:45
    representadas e elas vão ver
  • 00:38:47
    bota no cara que tipo assim fala da
  • 00:38:49
    família tradicional o discurso eu sou eu
  • 00:38:51
    sou um cara de bem vota em mim e só que
  • 00:38:53
    esses cara chega no poder e o que bota o
  • 00:38:56
    que o que ele tem que fazer lá é
  • 00:38:58
    política pública Não importa se ele é
  • 00:39:00
    moralista não ele tem que fazer a
  • 00:39:01
    questão da política pública as fotos que
  • 00:39:02
    Ele defende o que ele vai votar sim que
  • 00:39:04
    ele vai voltar não e aí fica Deus Dará
  • 00:39:06
    sabe as coisas elas não funcionam não
  • 00:39:09
    rola e tem uma coisa para desenvolver um
  • 00:39:12
    país desenvolver economia o que que é
  • 00:39:15
    importante de centralizar renda inclusão
  • 00:39:18
    produtiva é sobre descentralizar renda é
  • 00:39:21
    sobre parar que parar essa estrutura que
  • 00:39:24
    o dinheiro só chega num pedacinho só que
  • 00:39:27
    a gente veio de um país
  • 00:39:30
    de coronelismo É bem a gente tem que uma
  • 00:39:34
    quando você olha o sobrenomes de grandes
  • 00:39:37
    políticos são sobrenomes que estão ali
  • 00:39:39
    naquela casa há muito tempo
  • 00:39:41
    então é o problema mesmo que eles não
  • 00:39:45
    querem descentralizar renda
  • 00:39:48
    existe aqui na América Latina e aqui eu
  • 00:39:51
    vou complementando o que a o que a Maísa
  • 00:39:54
    falou uma coisa chamada hiper
  • 00:39:56
    presidencialismo que é o presidente O
  • 00:39:59
    Poder Executivo ai o que que é o poder
  • 00:40:02
    executivo Poder Executivo é presidente e
  • 00:40:05
    os seus ministros o legislativo o
  • 00:40:07
    senador e os deputados um judiciário os
  • 00:40:10
    juízes do STF tá são essas três esferas
  • 00:40:13
    o Executivo o presidente é muito
  • 00:40:16
    poderoso é muito poderoso e quando você
  • 00:40:19
    começa a ver as estruturas políticas
  • 00:40:22
    você vê como as pessoas têm ganância com
  • 00:40:24
    poder o nosso sistema ele permite que
  • 00:40:28
    uma pessoa esteja no poder esteja
  • 00:40:30
    naquela naquela posição por anos por
  • 00:40:33
    décadas e essas pessoas elas só querem
  • 00:40:35
    estar lá aí elas vem de uma família rica
  • 00:40:38
    então a tempo
  • 00:40:41
    vocês acham que elas vão defender elas
  • 00:40:43
    não vão defender o desenvolvimento né
  • 00:40:47
    Aí vão defender o que a permanência
  • 00:40:50
    Porque elas estão ganhando com isso
  • 00:40:52
    desde que sua família se juntou Em uma
  • 00:40:55
    fazenda há anos atrás porque existe essa
  • 00:40:59
    essa concentração de renda e a
  • 00:41:01
    concentração de renda não é sobre mérito
  • 00:41:04
    não é sobre mérito é sobre é uma
  • 00:41:07
    construção histórica é uma construção
  • 00:41:10
    estrutural a nossa renda é as
  • 00:41:13
    oportunidades não estão concentradas
  • 00:41:14
    hoje porque você não estuda o suficiente
  • 00:41:17
    porque você não tem capacidade as
  • 00:41:20
    oportunidades estão concentradas em uma
  • 00:41:23
    população específica em um grupo
  • 00:41:26
    específico desde que o Brasil é Brasil
  • 00:41:27
    Então não é um mérito que fala aonde
  • 00:41:32
    chegam até chegar as oportunidades Mas é
  • 00:41:34
    uma estrutura que já existe só que se a
  • 00:41:36
    gente quer se desenvolver com o país se
  • 00:41:38
    a gente quer que a credibilidade né a
  • 00:41:40
    gente quer que quem se forma no nossos
  • 00:41:42
    universidades tem a credibilidade a
  • 00:41:44
    gente precisa lutar contra essa
  • 00:41:46
    estrutura que já existe
  • 00:41:48
    machista é uma estrutura que adora
  • 00:41:52
    concentração de renda que adora uma
  • 00:41:54
    carteirada de alguém com sobrenome e aí
  • 00:41:57
    aqui a Maria Gabriele fala o país tem
  • 00:42:00
    esse desenvolvimento ele acaba sofrendo
  • 00:42:01
    com fenômeno da folga de cérebros é tipo
  • 00:42:03
    um ciclo é um ciclo e a gente tá vivendo
  • 00:42:06
    ele desde que o Brasil era colônia é
  • 00:42:09
    assim é estúpido
  • 00:42:11
    o nosso negócio mesmo é crescer e não se
  • 00:42:15
    contentar com esse bagulho porque a
  • 00:42:16
    gente percebe E aí percebe aqui e aí
  • 00:42:19
    tipo saiu daqui mano tá bom entendeu Mas
  • 00:42:23
    não é velho não se contentar é sem
  • 00:42:25
    sempre não se contentar e não é tipo ah
  • 00:42:28
    não se concentrar e xingar no Twitter
  • 00:42:29
    não cara é tipo assim está indo votar
  • 00:42:31
    tiro de Mano todo mundo tem aqui 16 anos
  • 00:42:34
    pelo amor de Deus título de eleitor na
  • 00:42:36
    mão vai votar vai pesquisar pelo amor de
  • 00:42:38
    Deus gente é tipo assim é o que a gente
  • 00:42:41
    pode fazer e quem tá entrando no mercado
  • 00:42:43
    de trabalho se tem uma oportunidade de
  • 00:42:46
    mudar alguma coisa como profissional de
  • 00:42:48
    alterar alguma coisa de transformar É de
  • 00:42:52
    fato tipo pegar e fazer mano porque a
  • 00:42:55
    gente falar e não a gente tem que fazer
  • 00:42:56
    isso fazer aquilo mas é tipo assumir
  • 00:42:59
    responsabilidade mesmo porque porque
  • 00:43:00
    isso é cidadão tá ligado e perceber que
  • 00:43:03
    tipo assim a gente
  • 00:43:05
    tá chegando então se a gente não mudar
  • 00:43:07
    nós vamos geração que eu mas não fez
  • 00:43:09
    nada então acho que esse é o papo sabe é
  • 00:43:13
    ação mesmo
  • 00:43:15
    então assim é independente de onde você
  • 00:43:19
    veio se você tem um descontentamento tem
  • 00:43:21
    alguma coisa está te incomodando muito
  • 00:43:22
    você tem todo o direito de fazer isso
  • 00:43:25
    uma bandeira e falar isso literalmente
  • 00:43:27
    um direito seu sabe a gente Às vezes a
  • 00:43:31
    gente todo mundo tá descontente todo
  • 00:43:33
    mundo que estuda escola pública tá
  • 00:43:35
    descontente uma escola pública a gente
  • 00:43:37
    tá quando você tá no emprego que é a
  • 00:43:40
    carga horária é muito exaustivo e não te
  • 00:43:43
    permite ter por exemplo vida social você
  • 00:43:45
    tá descontente mas existe o
  • 00:43:47
    silenciamento né só que a gente tem que
  • 00:43:50
    deixar para fora esses contentamento
  • 00:43:54
    mais que quando a gente está em situação
  • 00:43:56
    de vulnerabilidade é mais difícil quando
  • 00:43:58
    a gente depende desse trabalho para
  • 00:43:59
    viver é mais difícil
  • 00:44:01
    só que existem
  • 00:44:05
    uma construção
  • 00:44:06
    mais
  • 00:44:08
    específica que todo diz que todo
  • 00:44:11
    descontentamento ele realmente tem que
  • 00:44:14
    ser dito e é por por exemplo as redes
  • 00:44:16
    sociais são tão tem tanta força porque
  • 00:44:19
    quando você pega e fala às vezes você
  • 00:44:20
    vai tipo no Instagram no Twitter faz um
  • 00:44:22
    relato Poxa tu é o meu primeiro emprego
  • 00:44:24
    mas você que saco cheio velho na moral o
  • 00:44:26
    cara eu só fico colocando cafezinho ou
  • 00:44:30
    então tipo assim ai eu tô no eu tive que
  • 00:44:33
    sair da escola eu queria muito estar na
  • 00:44:35
    escola só que tive que sair e aí vem
  • 00:44:38
    outra pessoa fala assim poxa aconteceu
  • 00:44:39
    mesmo comigo e aí você percebe que o
  • 00:44:41
    problema não é você o problema é muito
  • 00:44:43
    maior que você então por isso que é
  • 00:44:44
    muito importante como Ludmila que falou
  • 00:44:46
    tirar do Papel aquilo que pensamos sabe
  • 00:44:48
    realmente aplicar aquilo porque você vai
  • 00:44:51
    achar gente que tá com medo de você
  • 00:44:53
    porque o problema não é você o problema
  • 00:44:55
    não é o seu esforço individual O
  • 00:44:57
    problema não é se você tem um mérito
  • 00:44:58
    para aquilo ou não o problema é muito
  • 00:45:00
    maior que você na realidade só que assim
  • 00:45:03
    você sozinho também vai ficar difícil né
  • 00:45:05
    e é por isso que é importante é todo
  • 00:45:08
    essa construção que a gente tem como
  • 00:45:09
    Juventude se organizar como Juventude
  • 00:45:11
    porque uma jovem é pouca coisa ninguém
  • 00:45:14
    vai dar ficar mas você tem 50 pessoas os
  • 00:45:17
    jovens falando se a gente tem um jovem
  • 00:45:19
    em São Paulo falando dialogando com
  • 00:45:22
    jovens de
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    do Sul se existe diálogo com os jovens
  • 00:45:28
    do Norte com os jovens do Nordeste o
  • 00:45:31
    movimento ganha força então
  • 00:45:34
    o grande problema A grande questão que
  • 00:45:36
    querem silenciar a gente né mãe que é
  • 00:45:38
    que a gente não fale que é que a gente
  • 00:45:40
    não percebe que o problema não somos nós
  • 00:45:42
    e os nossos mérito e sem a estrutura não
  • 00:45:45
    querem que a gente perceba que você não
  • 00:45:47
    tá indo mal na escola porque o sistema
  • 00:45:49
    de educação a gente tem hoje é arcaico é
  • 00:45:53
    mal estruturado arquitetura é ruim sabe
  • 00:45:56
    não querem eles não querem que você
  • 00:45:58
    perceba isso que o problema não é você e
  • 00:46:01
    a única forma de conseguir isso
  • 00:46:04
    essa troca de experiência troca de
  • 00:46:08
    história para a gente conseguir se
  • 00:46:09
    organizar muito mais se organizar de
  • 00:46:10
    forma muito grande e É acho que é uma
  • 00:46:13
    coisa também que a gente precisa que o
  • 00:46:15
    mundo do trabalho precisa porque
  • 00:46:17
    na estrutura que a gente tem hoje com
  • 00:46:19
    autorização e com a legalização do
  • 00:46:22
    trabalho se tá ruim agora gente mesmo
  • 00:46:25
    com o fim da pandemia só vai piorar vai
  • 00:46:28
    piorar mais porque a gente precisa de
  • 00:46:30
    estabilidade como a mãe falou
  • 00:46:32
    sensibilidade
  • 00:46:33
    Segurança Pública vira um caos sem
  • 00:46:36
    estabilidade até a saúde porque se você
  • 00:46:38
    não tem estabilidade você começa a ter
  • 00:46:39
    problemas de
  • 00:46:41
    psicológico você pode acarretar em
  • 00:46:42
    problemas físicos então a estabilidade é
  • 00:46:47
    muito importante
  • 00:46:49
    e a estabilidade ela vai além ela vai
  • 00:46:54
    muito além de só ter um emprego que você
  • 00:46:56
    tá ali com o seu contrato ela vai ser
  • 00:46:58
    perspectiva de crescimento de
  • 00:46:59
    planejamento de carreira e sobre
  • 00:47:01
    políticas públicas que te permitam isso
  • 00:47:05
    também te permitam em um estágio em vez
  • 00:47:07
    de um emprego de tempo integral
  • 00:47:10
    e Maria Gabriela falou que também ser
  • 00:47:13
    falado nepotismo nosso nepotismo
  • 00:47:23
    a Valéria tinha comentado ali né
  • 00:47:25
    problema é nós mulheres pretas pobres
  • 00:47:27
    favelados ainda não esperanças águas
  • 00:47:29
    para os filhos do que mano não existe
  • 00:47:31
    nada mais frustrante do que está fazendo
  • 00:47:33
    vestibular e você perceber que quem
  • 00:47:35
    passa no ENEM não é quem é inteligente é
  • 00:47:38
    quem teve capacidade de fazer cursinho
  • 00:47:40
    por 5 mil anos e pagar Sei lá tanto no
  • 00:47:42
    cursinho cara não existe mais nada mais
  • 00:47:45
    frustrante do que isso E aí mano O papai
  • 00:47:48
    é tipo assim quem consegue chegar na
  • 00:47:50
    universidade por favor gente não esqueça
  • 00:47:53
    de trazer as pessoas que que estavam com
  • 00:47:56
    você entendeu se você se você é uma
  • 00:47:59
    menina se você é um cara preto se você é
  • 00:48:00
    um cara pobre você é um indígena sei lá
  • 00:48:02
    e você consegue chegar nesse espaço
  • 00:48:03
    nunca tipo perca a perspectiva de trazer
  • 00:48:06
    quem tava lá atrás com você quem estou
  • 00:48:08
    com você no fundamental nunca esqueça de
  • 00:48:11
    tipo assim ter esse propósito de criar
  • 00:48:14
    oportunidades para outras pessoas como
  • 00:48:16
    você subirem também sabe e esse bagulho
  • 00:48:19
    é o que eu acho que
  • 00:48:21
    vai ter mais mais Impacto assim porque é
  • 00:48:24
    muito difícil um cara que não é da nossa
  • 00:48:25
    realidade um cara que sei lá é branco
  • 00:48:27
    privilegiado parar para pensar na gente
  • 00:48:29
    então quando a gente ocupa esses espaços
  • 00:48:31
    a gente tem que ir lá e
  • 00:48:34
    agir para trazer outros também né
  • 00:48:38
    a Gabriela falando tem cursinho que
  • 00:48:41
    custa mais de mil por mês mil gente r$
  • 00:48:44
    1000 é um salário mínimo e você tem hoje
  • 00:48:47
    a gente tá numa construção que se você
  • 00:48:49
    tiver
  • 00:48:51
    um salário mínimo você tem sorte quanto
  • 00:48:55
    não tá uma cesta básica gente quanto tá
  • 00:48:57
    gasolina quanto para um gás o salário
  • 00:49:00
    mínimo
  • 00:49:03
    pode ficar só no ambiente de da favela
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    Não mano é qualquer qualquer qualquer
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    outro tipo assim grupo que você tiver
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    porque a gente não pode só estar presa a
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    favela isso tem que estar tem que ser
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    espalhado a classe média por exemplo ela
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    tem que ela tem que ter essa consciência
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    de que eles têm uma oportunidade de
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    subir e se tem oportunidade de subir é
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    para trazer todo mundo também porque
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    principalmente na classe média tem assim
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    esse olhar mais individualista do
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    negócio que é tipo assim ah eu vou subir
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    vou dar no máximo condição para minha
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    família e acabou
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    não velho não acabou tem muito mais
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    gente no bairro vizinho por exemplo que
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    é um pouco mais precária a situação
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    precisando Tá ligado não esquecer esse
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    rolê mesmo
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    é isso eu vou puxar agora os resultados
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    do nosso mentinho né do nosso multímetro
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    aquilo de mim aqui tem cursinho de 2.200
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    na mensalidade de ir na carteira da
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    faculdade com essas pessoas
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    é amiga 2200
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    valor na mão de uma família que passa
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    por necessidade né mas por concentração
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    de renda algumas pessoas podem pagar
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    isso na mensalidade de um cursinho Então
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    vamos lá falando nosso mente a gente
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    perguntou quais as maiores potências da
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    Juventude no mundo a palavra que mais
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    apareceu mas foi disposição o que que
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    você acha cara eu acho que é essa sede
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    aqui que a gente tá mostrando que a
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    gente tem né Essa é a disposição para ir
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    lá para estar aqui até 88 e meia da
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    noite debatendo sobre sobre essas
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    questões isso é disposição e é real né a
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    gente os caras geralmente adulto sei lá
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    mais velhos eles tão ocupado com os
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    problemas deles entendeu E a gente já a
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    gente já tá aqui entendeu a gente
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    aproveitar que a gente não tem família
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    para bancar muita gente aqui não tem
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    ainda
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    tem essa esse pique aí de
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    de muita disposição de tempo também tem
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    gente que tem menos tempo né
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    universitários também nos tempos a gente
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    que trabalha tem menos tempo mas quem
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    tem mais tempo que tem sei lá usar toda
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    essa energia essa revolta que a gente
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    tem para agir mesmo é canalizar essa
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    revolta que a gente tem para agir
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    letramento digital é um rolê também
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    porque a galera que nasceu de a geração
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    z mano todo mundo a maioria né quem tem
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    acesso
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    letramento digital um bagulho importante
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    para a gente se mobilizar a gente vê
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    como é fácil Se mobilizar com internet
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    E tem também a questão da criatividade
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    né porque a criatividade interna né se
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    você junta esses dois a criatividade e a
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    nossa a nossa mão a gente está mais
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    adaptado as ferramentas isso traz para o
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    mundo do trabalho uma nova percepção mas
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    a gente tem que ser visto como uma
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    percepção essas todas essas potências
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    Elas têm que ser vistas Bom eu acho que
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    agora a gente já pode caminhar para o
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    fim né mãe Essa foi a última aula da
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    nossa Teo afirmativa é com professor
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    Gabriel Medina a gente teve oito
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    oficinas com professores a gente foi
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    desde o Jailson para Macaé para o Mário
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    Volpi que foi da semana passada todas as
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    aulas foram desenhadas com muito carinho
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    e todas com o intuito de bom como a
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    Valéria falou criar mola propulsora para
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    os jovens mudanças dentro do mundo do
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    trabalho não apenas objetos para a gente
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    entender os nossos direitos
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    né dentro do dentro da estrutura que a
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    gente tem hoje né de lutar de falar que
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    a gente tem todo direito de falar o que
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    incomoda a gente e a gente tem todo o
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    direito de se organizar
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