DEFANTE ENTREVISTA FORFUN - 2024

Durante a entrevista, os participantes conversam sobre experiências compartilhadas dentro da banda, refletindo sobre momentos de turbulência em suas relações pessoais e profissionais. Discutem a convivência e os desentendimentos que surgiram politicamente e pessoalmente, destacando a importância de aprender a viver em comunidade e a superar conflitos.

Os membros relembram o início da formação da banda na Tijuca, onde foram se unindo por interesses comuns, como o surfe e o skate. Destacam a assinatura conjunta em composições e as contribuições individuais de cada membro, mencionando tensões criativas e tensões internas que surgiram ao longo dos anos.

Eles abordam a ruptura de estilos dentro da banda ao introduzir novos elementos musicais, especialmente em álbum específico, causando reações mistas no público. Falam sobre a influência da indústria musical e suas escolhas artísticas, buscando sempre nadar contra a maré favorável ao mainstream.

Os entrevistados refletem sobre a honestidade do público ao abraçar as mudanças musicais da banda, apesar de não ter muito apoio do mainstream. A transição musical da banda foi vista como uma expressão sincera que fortaleceu a ligação com os fãs.

Há um momento de introspecção, onde é reconhecida a força da internet como meio revolucionário de alcançar sucesso, diferente da rádio e televisão tradicionais. Refletem sobre como suas músicas, mesmo com uma ideologia forte, são um meio de conexão pessoal.

A discussão se aprofunda sobre o impacto do último álbum e a percepção interna de divisões dentro da banda que refletiram em uma mudança na dinâmica composicional e nos sentimentos dos membros. Foi um período marcado por transições pessoais que afetaram a coesão da banda.

O encerramento da banda é mencionado não como um ponto agudo, mas como a culminação de várias diferenças e desafios na convivência, sem um culpado específico. Abordam como a gestão destas relações é essencial, valorizando o legado e a amizade.

O retorno à música e ao reencontro pessoal é visto como uma oportunidade de celebrar a história da banda e todos que fizeram parte dela. Enfatizam o desejo de unir experiências passadas com o presente, promovendo a tolerância e a união.