00:00:00
[Música]
00:00:10
a idéia hoje é conversarmos um pouco na
00:00:13
verdade e disse nossa palestra e se
00:00:15
nossos cursos é um bate papo a respeito
00:00:18
de algo que aqueles que fazem um curso
00:00:20
de filosofia sabem que é muito falar em
00:00:22
sala a relação que existe entre os mitos
00:00:25
ea nossa vida muitas vezes dentro do
00:00:29
curso de filosofia nova acrópole falamos
00:00:31
que a vida humana é toda ela simbólica e
00:00:34
às vezes fica um pouco complicado de
00:00:35
entender principalmente num momento
00:00:37
histórico onde a gente está acostumado a
00:00:39
ver mitos como história pra ninar
00:00:41
crianças que é mais ou menos o que a
00:00:43
gente vive hoje né
00:00:45
os mitos gregos os muitos egípcios eram
00:00:47
histórias exóticas construídas para
00:00:49
justificar de alguma maneira as
00:00:51
tradições daquele povo e hoje são
00:00:53
utilizados como curiosidades
00:00:54
arqueológicas e antropológicas ou
00:00:58
dependendo do com a história mais
00:01:00
agradável como história pra ninar
00:01:02
criança mesmo não tem nenhum significado
00:01:04
mais profundo
00:01:06
essa ausência de linguagem simbólica do
00:01:08
nosso momento histórico
00:01:10
nós vamos ver que não se reflete apenas
00:01:12
na compreensão de mitos antigos mas
00:01:15
também na compreensão da nossa própria
00:01:17
vida esse é o recado é a mensagem que eu
00:01:21
gostaria que vocês levassem desse nosso
00:01:22
curso de hoje que entender os mitos
00:01:25
ajuda a entender a tua própria vida
00:01:28
se eu conseguir convencer vocês disso e
00:01:30
mais ainda que eu consegui convencer
00:01:32
vocês é fazer uma reflexão simbólica
00:01:35
sobre a sua própria vida e quando ouvir
00:01:37
um mito antigo tentar se perguntar o que
00:01:40
isso tenha me ensinar
00:01:41
eu considero que o nosso objetivo também
00:01:43
alcançado vamos ver se a gente chega lá
00:01:45
né
00:01:46
devemos ter mais ou menos uma hora e
00:01:48
vinte espero que seja um tempo agradável
00:01:51
o tempo que a gente possa desfrutar de
00:01:53
coisas interessantes
00:01:54
bom então como viver o mito o começo
00:01:57
mostrando acho bastante de poesia eo
00:02:00
comércio sempre mostrando um trecho de
00:02:02
um poema de fernando pessoa é um trecho
00:02:08
do livro mensagem é o único livro em
00:02:11
língua portuguesa publicado durante a
00:02:12
vida de fernando pessoa e se eu fosse
00:02:15
explicar só esse pequeno poema com cinco
00:02:18
versos que aqui apenas um treino um
00:02:19
trecho dele fragmento do poema ulisses a
00:02:23
gente ficaria provavelmente uma meia
00:02:25
hora porque ele expressa de maneira
00:02:26
simbólica profunda o que é um mito que é
00:02:30
interessante porque isso é a alma de um
00:02:32
poeta eu sempre considero que é um
00:02:34
grande poeta um verdadeiro poeta tem
00:02:36
algo de filósofo
00:02:38
recentemente eu falava um pouco a
00:02:39
respeito de cecília meireles dos seus
00:02:41
cânticos e provava por pessoal que
00:02:44
realmente ser eles têm muito do filósofo
00:02:46
grandes poetas às vezes grandes
00:02:48
escritores como machado de assis se pega
00:02:51
os contos dele é pura filosofia
00:02:54
quantas vezes a gente se encontra dentro
00:02:55
daqueles contos e fernando pessoa em
00:02:58
muitas das suas criações também não
00:03:00
escapava isso eu vou deixar para vocês
00:03:02
como uma reflexão porque ele realmente é
00:03:04
profundo eu considero um dos trechos
00:03:06
poéticos que melhor expressa a imagem do
00:03:10
mito do mito é o nada que tudo o mais um
00:03:15
sol que abre os céus é um mito delirante
00:03:20
e mudo
00:03:21
o corpo morto de deus vivo e diz luta
00:03:25
seja nós vamos ver daqui a pouco um
00:03:27
pouquinho da teoria das idéias de quarta
00:03:29
com o seu sol representar simbolicamente
00:03:31
a deus dentro desse universo manifestado
00:03:34
que nós conhecemos pelo seu aspecto de
00:03:37
ser o centro pelo seu aspecto de ser luz
00:03:39
pelo seu aspecto de ser doador de vida
00:03:42
de calor pelo seu aspecto de todas as
00:03:44
coisas girar em torno dele de ser o
00:03:46
centro então como seria simbolicamente
00:03:48
representar essa idéia de deus é muito
00:03:51
interessante porque ele pegou isso de
00:03:53
forma muito profunda nós vamos falar um
00:03:55
pouco vocês vão ver como é apropriado
00:03:57
esse poema dele ao longo do curso ver
00:04:00
como ele expressa muita coisa em poucas
00:04:02
palavras um bom poema é também um
00:04:04
símbolo de uma certa maneira é também um
00:04:07
mito e muito pra expressar nas
00:04:09
entrelinhas ele que vocês gostam por
00:04:11
exemplo de khalil gibran khalil gibran
00:04:13
exatamente dessa forma
00:04:15
23 versos de lhe dar uma palestra
00:04:17
realmente é muito profundo
00:04:19
a gente quer capturar algumas coisas
00:04:21
quem já não se conhece
00:04:23
gosto muito de o time elogia que a
00:04:25
ciência da origem das palavras e
00:04:28
tecnologia nos mostra a pessoa que criou
00:04:30
essa palavra queria dizer o quê com ela
00:04:33
qual era a intenção dela imaginem vocês
00:04:36
a palavra mito do que ela nasceu a gente
00:04:38
tentar descobrir um pouco que ela está
00:04:40
escondendo que ela está querendo nos
00:04:42
dizer então geral se atribui duas
00:04:44
tecnologias uma grega e outra latina
00:04:47
no grego do pós-venda discurso mensagem
00:04:51
palavra embora interessante que quando
00:04:54
isso passa pela tim
00:04:55
parece que eles pegam mais ou menos a
00:04:57
ideia que estava querendo ser dita e
00:04:59
passa como minutos
00:05:01
é a mesma tecnologia latina da palavra
00:05:03
mudo ou seja aquele que silencia é uma
00:05:07
mensagem sim mas não a mensagem
00:05:09
implícita é como se fosse uma mensagem
00:05:11
que está em off em segundo plano
00:05:13
querendo dizer mais do que dizendo
00:05:16
perceber como se você tivesse uma
00:05:17
mensagem superficial é aquela que você
00:05:20
vê primeiro alguma coisa mais profunda
00:05:22
que exige que você mergulha lá dentro de
00:05:25
si e se pergunte a fazer é que isso tem
00:05:27
alguma coisa a ver com a vida a vida
00:05:28
será que não tem também uma mensagem
00:05:30
superficial corriqueira em alguma coisa
00:05:32
mais profunda que exige que você
00:05:34
mergulha lá dentro e se aprofunde vão
00:05:38
perceber que é muito parecido é a mesma
00:05:40
lógica o mito segue a lógica da vida
00:05:43
então seguindo um pouco mais antes de
00:05:46
entrar mas o que a ideia desse nosso
00:05:48
pequeno curso é falarmos sobre alguns
00:05:51
mitos específicos
00:05:53
fizemos um exercício mesmo reflexão
00:05:55
sobre mitos que o tema pequena
00:05:57
introdução só mostrando mais ou menos a
00:05:59
ideia dos mitos e depois vamos pegar
00:06:01
cenas
00:06:02
é claro que seria muito bom que pudesse
00:06:04
pegar um livro inteiro mas pegar um mito
00:06:05
inteiro e ficar aqui sei lá até que
00:06:07
horas um concerto excessivamente longo
00:06:10
de várias histórias muito conhecidas
00:06:12
mitos muito conhecidos e selecione uma
00:06:14
cena de cada um
00:06:16
com exceção de um mito que é o dinheiro
00:06:17
e disse que eu peguei mais cenas
00:06:19
os outros são apenas um flash a idéia é
00:06:22
que quem sabe eu possa dar um pontapé
00:06:24
inicial para que vocês comecem a fazer
00:06:26
reflexões sobre outros mitos como é
00:06:29
fazer também o esboço de interpretação
00:06:32
vamos ver o que se define um mito hoje
00:06:35
em dia o bitota narrativa de caráter
00:06:38
simbólico relacionado a uma da cultura
00:06:41
com muitas interpretações
00:06:44
uma coisa interessante porque aqueles
00:06:46
que convivem mais conosco em nova
00:06:48
acrópole sabem que a gente gosta muito
00:06:50
de falar de certos pensadores
00:06:52
recentemente tivemos por exemplo uma
00:06:54
palestra sobre joseph campbell que
00:06:56
aquele que instruiu george lucas na
00:06:58
criação da guerra nas estrelas já devem
00:07:00
ter ouvido falar que tem toda uma
00:07:02
estrutura política por trás a gente
00:07:04
gosta de falar de cauê ong que também é
00:07:06
psicologia analítica tem uma abordagem
00:07:08
muito interessante dos mitos gosta de
00:07:11
falar de um outro nome menos conhecido
00:07:13
mc ead que antropólogos do século
00:07:16
passado finalmente uma visão bem
00:07:17
interessante
00:07:18
aí o que a gente costuma pensar pelo
00:07:21
menos daqueles que freqüentam mais as
00:07:22
nossas palestras estão conosco que esse
00:07:25
é o pensamento oficial que se tem sobre
00:07:27
mitos
00:07:27
todo mundo acha que ele tem uma coisa
00:07:29
profunda que pode ser interpretada que
00:07:31
está relacionado com a vida ainda não é
00:07:33
não perceber que dentro do mundo
00:07:35
acadêmico ainda uma visão em muitos
00:07:38
casos sempre cabem exceções mas ainda há
00:07:42
uma visão que considera que o mito é
00:07:44
isso uma invenção popular e fantástica
00:07:47
para justificar tradições ou seja se
00:07:50
existe um hábito costume se um
00:07:52
determinado governante de uma tribo ou
00:07:54
de uma comunidade qualquer tem uma certa
00:07:57
um certo interesse que perpetua através
00:07:59
de uma tradição ele justifica isso num
00:08:02
mito normalmente para justificar a
00:08:04
hábitos e costumes que estão
00:08:05
relacionados a algum interesse perpetual
00:08:08
uma tradição que não tem muito
00:08:11
fundamento senão em às vezes guardar um
00:08:13
privilégio de alguma classe alguma coisa
00:08:16
desse tipo
00:08:17
ou seja mais justificativa ficcional que
00:08:21
por trás tem na verdade em geral algum
00:08:23
interesse e perpetuar algum hábito às
00:08:26
vezes até sem muito fundamento
00:08:28
infelizmente ainda muitas vozes que vem
00:08:31
o medo dessa maneira então é importante
00:08:33
a gente saber para que esta imagem é bom
00:08:35
todo mundo pensa desse jeito não ainda é
00:08:38
um pensamento que nós poderíamos dizer
00:08:40
que é de exceção
00:08:41
achar que o mito tem alguma
00:08:43
há vozes a avó significativas que hoje
00:08:46
falam isso mas infelizmente até onde eu
00:08:48
saiba ainda não são maioria
00:08:50
não que eu vou mostrar pra vocês uma
00:08:52
visão logicamente filosófica que se
00:08:54
aproxima um pouco da visão desses
00:08:56
autores que ousam de no mito algo mais
00:09:03
essa tela vai assustar vocês mas
00:09:05
bettencourt por não valer só para dar um
00:09:09
susto mesmo
00:09:10
você vai perceber que tem medo de tudo
00:09:12
né cosmogony comprou pagou encontrou
00:09:14
élton e por aí vai
00:09:16
em geral o que eu queria que vocês
00:09:18
entendessem é o seguinte esses mitos
00:09:20
relacionados a essas coisas todas que
00:09:22
vocês entendessem que bonito em geral
00:09:25
ele diz como algo nasceu logo vem a vida
00:09:30
entendem isso
00:09:31
mito sempre se referindo à criação de
00:09:34
alguma coisa alguma coisa nasceu como é
00:09:36
que veio a vida vai me dizer mas que
00:09:38
chato porque já nascia muito tempo então
00:09:40
mito só serve pra esse momento não
00:09:43
porque na verdade existem formas e
00:09:44
formas de nascimento quando eu tô
00:09:46
consciência nasce no outro patamar
00:09:49
quando você supera uma experiência dura
00:09:51
e nasce para uma outra possibilidade de
00:09:53
revisão de vida quando você nasce para
00:09:55
uma outra resposta às circunstâncias
00:09:57
você tava vendo também não é pro forma
00:10:00
de dar à luz e receber a luz recebe que
00:10:03
a luz tem muitos significados
00:10:05
ou seja o nascimento do meu som
00:10:07
nascimento do corpo físico é da história
00:10:09
de consciência que você conquista um
00:10:11
novo nascimento como se estivesse
00:10:13
nascendo por uma lepra possibilidade de
00:10:15
ver a vida
00:10:16
então tudo aquilo que nasce é retratado
00:10:19
não digo tudo aquilo que nasci mas para
00:10:21
o mito interesse esse processo de
00:10:23
mudança de patamar que não
00:10:25
necessariamente uma criação só física
00:10:27
deve ser uma criação da física a última
00:10:30
criação se college cuca vai ter uma nova
00:10:32
visão de mundo
00:10:33
a então vocês percebem que têm muito
00:10:35
para o nascimento de tudo
00:10:37
mito que mostra como uma coisa passa
00:10:39
para outro patamar para outra fase
00:10:41
outro momento que pode não aparecer até
00:10:44
morte
00:10:44
o comitê é sempre nascimento outra fase
00:10:47
uma outra circunstância de as coisas
00:10:50
continuam fluindo
00:10:52
aí sim de maneira bem simplificado
00:10:55
porque eu quero trazer ideias claras com
00:10:57
vocês que sejam úteis
00:10:59
o intuito desse curso é isso então vamos
00:11:02
falar um pouco respeito do que é a
00:11:04
teoria da idéia de platão que tem tudo a
00:11:05
ver com a história do mito mas a gente
00:11:08
não quer uma oportunidade pra vocês
00:11:10
sobre isso e não por muito colocado
00:11:12
popularmente como arquétipo ar que tipos
00:11:15
um modelo antigo um modelo eu gosto mais
00:11:18
da palavra modelo do que é usual o que
00:11:21
fica mais fácil a gente entender é
00:11:24
interessante isso inclusive costumo dar
00:11:26
curso de técnicas de estudo e eu peço
00:11:28
sempre pelos alunos quando estão
00:11:30
aprendendo aqui pelo estudo
00:11:31
você vai fazer um resumo você tem que
00:11:33
conservar a idéia do autor não
00:11:35
necessariamente as palavras entendes
00:11:37
palavras usa aquelas que são usuais pra
00:11:40
você fica muito mais fácil de você a
00:11:42
memorizar entende conserve as idéias e
00:11:45
os mandamentos inclusive do resumo
00:11:47
conservar essas idéias e não as palavras
00:11:50
então mandar você decorar em que imita
00:11:52
um arquétipo não vai funcionar porque
00:11:54
ninguém está falando de até tipo pela
00:11:56
vida afora não há palavra que está
00:11:58
dentro do nosso vocabulário usual
00:11:59
as modelos sim e é exatamente a mesma
00:12:02
coisa um mito um modelo e sim a gente
00:12:05
tem que entender o que platão falava
00:12:07
modelo de que como platão costumava
00:12:10
dizer que existe um plano das idéias
00:12:13
o plano da inteligência equivalente
00:12:15
aquilo que a gente chama de plano
00:12:16
espiritual
00:12:17
esse plano das idéias ele disseque onde
00:12:20
tantas as coisas nascem aqui em baixo
00:12:23
elas refletem pra quem conhece por
00:12:25
exemplo o mito da caverna ele está
00:12:26
mostrando exatamente isso um plano onde
00:12:28
as coisas são reais
00:12:29
o plano das idéias e planos e as coisas
00:12:32
são manifestadas onde elas são apenas
00:12:34
sombras
00:12:35
ele vai dizer que nesse plano concreto
00:12:38
não existe nada nada nada nada e não
00:12:41
tenha vindo do plano do ocidente como é
00:12:42
que as coisas vão cair aqui de
00:12:43
paraquedas sem vir de nenhum plano
00:12:46
mental de ninguém
00:12:47
é um exemplo ao que damos de uma mesa ou
00:12:50
de uma cadeira
00:12:51
imaginem vocês uma mesa de madeira
00:12:54
marceneiro não tem que pensar nisso
00:12:56
antes de construir em todos os detalhes
00:12:59
quantas pernas vai te pode ser que seja
00:13:01
aquelas que têm uma perna central pode
00:13:03
ser convencional de 4 p
00:13:04
pode pegar e tinha seu lábio coisas ele
00:13:07
vai pensar
00:13:08
ela vai pra existir no plano das idéias
00:13:11
depois conforme a habilidade dele como
00:13:13
marceneiro vai nesse lance é mesmo aqui
00:13:15
mais ou menos parecida com a ideia que
00:13:18
ele teve conforme boa marceneiro seria
00:13:20
não é muito bom brasileiro agora vai
00:13:22
praticar praticar praticar praticar um
00:13:24
dia vai ter uma mesa que é parecida com
00:13:26
aquilo que eles um gol ou seja a
00:13:28
evolução das coisas correm atrás das
00:13:30
idéias evolução do mundo corre atrás de
00:13:34
idéias que gerar o independência e isso
00:13:36
é visão platônica
00:13:38
sem isso é muito difícil a gente
00:13:39
entender o que exige muito das coisas
00:13:41
existem no plano das idéias
00:13:43
vocês podem chamar de plano espiritual
00:13:45
planos útil como quiserem existem lá e
00:13:48
aqui apenas se refletem evolução das
00:13:51
coisas consiste em procurar parecer cada
00:13:53
vez mais com a ideia que a gerou
00:13:56
quando acham que existe uma ideia do ser
00:13:57
humano uma idéia perfeita de um ser
00:14:00
humano ponto completo e perfeito que é
00:14:03
um ser humano lembra de uma idéia e essa
00:14:05
ideia seres humanos evoluem correndo
00:14:07
atrás dela isso seria a evolução de
00:14:10
todos os seres
00:14:13
aí acho que minha só pra vocês
00:14:16
entenderem isso é mais ou menos o que
00:14:17
platão fala de deus como modelo de todas
00:14:21
as coisas existentes mundo das idéias em
00:14:23
mente de deus está lá em cima o plano
00:14:25
metafísico é que embaixo plano físico
00:14:27
sombra e aí se diz que quando você põe
00:14:30
modelo lá em cima
00:14:35
digamos que o modelo isso aqui e aqui
00:14:40
embaixo
00:14:41
não temos uma coisa muito parecida com o
00:14:43
modelo nasceu niro não é muito óbvio ou
00:14:46
nós não temos lá um monte de defeitos
00:14:48
para corrigir quando reflete aqui em
00:14:50
baixo de forma
00:14:52
é o que vai acontecer com os orientais
00:14:55
diziam em lei
00:14:56
a causa e efeito a lei do carma e começa
00:15:00
a bater pra corrigir bate aqui
00:15:03
isso aqui vai ficar mais ou menos assim
00:15:05
neto desse lado e bati aqui é consertar
00:15:08
desfilar porque na hora vai ficar bem
00:15:10
parecido com isso aqui é assim vai
00:15:14
evoluindo até que fica bem parecido com
00:15:17
isso
00:15:18
quando fica parecido de se entrelaçam
00:15:21
isso aqui é um símbolo que ele chama de
00:15:24
selo do salão o símbolo da sabedoria que
00:15:28
quando as coisas aqui em baixo e tão
00:15:30
parecidos com a ideia que gerou toda
00:15:33
essa idéia é teoria dos dois empatam as
00:15:36
coisas vão evoluindo na direção do ideal
00:15:40
que gerou e todo o universo seria assim
00:15:42
né
00:15:43
agora uma pergunta fundamental que
00:15:45
interessa pra gente no nosso caso os
00:15:51
mitos são projeções do rastro do mundo
00:15:53
das idéias no mundo concreto e ilusório
00:15:56
através dos rastros encontra se o
00:15:58
viajante vai ver que isso aqui evoluindo
00:16:01
direção isso aqui
00:16:02
agora quando eu falo para vocês em loder
00:16:04
o modelo parece que é só de objetos
00:16:07
nisso
00:16:08
o modelo parece que é modelo de coisa
00:16:11
física é muito fácil a gente entender a
00:16:14
dor de cadeira modelo de mesa um modelo
00:16:17
de acontecimentos ou seja o modelo de
00:16:21
coisas que você vai viver é evoluir e se
00:16:24
tornar um ser humano perfeito
00:16:25
será que existem modelos
00:16:26
os acontecimentos porque essa tradição
00:16:29
antiga que trabalhava com os mitos dise
00:16:31
é que existissem modelo de acontecimento
00:16:34
parece que a trajetória humana de
00:16:36
evolução e não pude ferente assim de um
00:16:39
ser humano pra outro gente
00:16:40
passamos mais ou menos por situações
00:16:43
equivalentes
00:16:44
então imagine você que todo ser humano
00:16:46
um determinado momento vai ter que lidar
00:16:48
com problemas de convivência não vai vai
00:16:51
ter que lidar com problemas de perda
00:16:53
duas mais diferentes causas 17 que os
00:16:57
rejeitos que passavam por isso os gregos
00:16:59
não passavam todo mundo passa
00:17:01
vocês acham que não existe uma maneira
00:17:03
de sintetizar a resposta que os homens
00:17:06
deram essas situações e ver que foi a
00:17:08
melhor e criar um modelo que já existem
00:17:10
modelos de novo com os acontecimentos e
00:17:14
aí é interessante eu sempre falo exemplo
00:17:16
é antigo mas ainda é útil
00:17:21
a gente às vezes olha para um mito e
00:17:23
acha que ele nada parecido com a nossa
00:17:25
vida ele lá falando do mito do relato do
00:17:29
mito sei lá desde a mitologia grega que
00:17:31
não é nada parecido com a minha vida é
00:17:33
um modelo
00:17:35
imaginem vocês um modelo de um objeto
00:17:38
sempre conduz a história porque é
00:17:40
verídica a minha avó era costureira e
00:17:43
fazia roupas usavam nos moldes de papel
00:17:47
de seda
00:17:49
isso aqui é um molde de uma calça
00:17:50
cumprida sem alguém sabe fazer calça
00:17:53
cumprida aqui não é uma costureira linha
00:17:56
mais ou menos parecido com isso mais ou
00:17:58
menos né
00:17:59
eu me recordo que eu dava se negócio
00:18:01
achava impossível que isso virasse calça
00:18:03
cumprida
00:18:04
não tem nada a ver vamos e venhamos ela
00:18:07
dizia minha filha sou modelo vai colocar
00:18:11
panos vai colocar linha vai colocar
00:18:13
zíper foi colocado bolton e vai ter a
00:18:14
calça cumprida a arma continua sem
00:18:17
entender o que não é parecido fala sério
00:18:21
depois que o príncipe está atento e
00:18:23
minha avó já se foi há muito tempo até
00:18:24
hoje essas revistas moda irmão diz uma
00:18:26
coisa parecida com essa
00:18:28
a então abriu só uma ideia quando você
00:18:31
preenche de substância vira vida e ver
00:18:33
se os objetos que estão investindo e as
00:18:37
costuras ao longo da história
00:18:38
procurando procurando procurando o
00:18:40
melhor modelo para poder constituir essa
00:18:42
peça de vestuário e tenham chegado
00:18:43
finalmente o início de um dia vocês
00:18:47
pararam de usar calça comprida voltar no
00:18:50
futuro provavelmente eu vou procurar
00:18:51
procurar procurar procurar bater aqui de
00:18:53
novo só porque essa idéia é feita para
00:18:57
gerar esse resultado
00:18:59
e essas pessoas acreditavam que a idéia
00:19:01
perfeita para gerar resultado na nossa
00:19:03
vida também aprender a superar certas
00:19:06
circunstâncias que todo mundo passa que
00:19:07
tudo mundo vip
00:19:08
há idéias perfeitas que geram melhor
00:19:11
resultado e que não precisaria a gente
00:19:13
começar do zero poderia aprender dessas
00:19:15
idéias né e até que a gente vai dizer
00:19:19
diante disso que em geral se diz como é
00:19:23
que você acha que eu vou usar bola duas
00:19:25
gypsum ou do globo
00:19:28
na vida daquele cidade onde o nadador
00:19:29
caminho e nem tinha internet utiliza
00:19:33
energia elétrica
00:19:35
vamos e venhamos andava de carroça de
00:19:37
cavalo que esse cidadão é pra ensinar
00:19:39
vocês acham os problemas fundamentais
00:19:43
essenciais da tua vida são por causa da
00:19:46
internet da carroça do cavalo do carro
00:19:49
ou seja lá o que for
00:19:50
quando fundar a nossa vida será que isso
00:19:52
vai ter sido relevante os problemas
00:19:56
fundamentais da nossa vida sempre
00:19:57
estiveram relacionados com a discovery
00:19:59
medo do convivência com a aceitação
00:20:03
decisão e identidade perdas e ganhos
00:20:07
vaidade ou no impulso e vai embora ou
00:20:10
não convence a mesma loucura porque a
00:20:12
gente não suporta ficar com as pessoas
00:20:14
um pouco ficar sem elas
00:20:16
resolve isso isso vocês acham que isso é
00:20:19
diferente para os egípcios gregos já
00:20:22
tentou sempre foi na vila esse negócio
00:20:25
complicado e de verão isso e alguns
00:20:28
viveram muito bem e encontraram
00:20:30
respostas não sejam vita modelo de como
00:20:34
ser um lugar cada degrau na solução para
00:20:37
chegar ao ideal humano é uma resposta
00:20:39
humana circunstâncias a maneira humana
00:20:43
de lidar com as dificuldades da vida
00:20:45
talvez seja um ser em maior risco de
00:20:47
extinção que existe no mundo moderno
00:20:49
homem
00:20:50
porque se a natureza precisa de uma
00:20:51
planta diz presente e responde faz sua
00:20:54
fotossíntese fazer as suas trocas
00:20:56
gasosas natureza precisa de um animal
00:20:58
ele diz presente e 720 tinto quando a
00:21:00
natureza precisa de um homem com valores
00:21:02
com virtudes com sabedoria
00:21:04
raul quem diga presente isso é um vácuo
00:21:08
entre os mitos conduzem os seres a
00:21:11
completude conduzem os homens é completo
00:21:14
demonstrando o grande foi modelos dos
00:21:16
degraus da evolução urbana bem simples
00:21:18
que nem o modelo de calça comprida da
00:21:20
minha avó de pretender aceder a todos o
00:21:26
que não existe bassit na idéia quando
00:21:28
coloquei moscardini por esse gênio
00:21:31
moderno da passagem do degrau por degrau
00:21:34
dois modelos da passagem do degrau do gp
00:21:37
de grau 13 por aí vai
00:21:39
em geral isso é criado de forma abstrata
00:21:43
é um mito do herói é o momento da grande
00:21:45
mãe é cada civilização vai lá e coloca
00:21:48
uma roupagem cultural sua gera os seus
00:21:51
símbolos então mito do herói na grécia
00:21:53
aquiles o mito do herói na índia junina
00:21:56
omitiu no o mito do herói no egito euros
00:22:00
cada civilização vai dar a sua
00:22:03
vestimenta simbólica mas um mito
00:22:05
universal é uma abstração é algo do
00:22:08
plano das idéias que indica qual o ser
00:22:10
humano pode vencer um degrau aquilo que
00:22:12
lhe corresponde na condição humana
00:22:14
porque é uma curiosidade nessa eu falo
00:22:17
pra vocês que existe um mito que é
00:22:20
abstrato que a universal e diz como os
00:22:23
seres avança o degrau na sua evolução e
00:22:25
que cada civilização criou seus símbolos
00:22:28
que dá uma vestimenta é exibido dentro
00:22:30
daquele contexto de tempo e de espaço
00:22:33
percebi uma coisa interessante a gente
00:22:35
criou os nossos próprios símbolos
00:22:37
nós queremos tudo - símbolo para as
00:22:40
coisas essenciais na vida pré concebidas
00:22:46
justiça usamos temas que aquela que tem
00:22:48
nos tribunais com os olhos vendados e a
00:22:49
balança vai trabalhar com amor a gente
00:22:52
vai usar políti
00:22:54
então vamos essa coisinha que a gente
00:22:55
gosta tanto né
00:22:57
você acha que essa que representa
00:22:59
brindam num episódio
00:23:02
eu costumo dizer que isso é o símbolo da
00:23:05
paixão sobe sobe desce cai levanta e
00:23:08
começa tudo de novo
00:23:10
a paixão de servir como amor é uma piada
00:23:12
não representa nada
00:23:14
vocês percebem que nós que criamos
00:23:16
acelerador de partículas em aviões a
00:23:19
jato
00:23:20
procuramos a distância entre galáxias
00:23:22
não criamos símbolos próprios o amor
00:23:24
pela justiça por dentro da fraternidade
00:23:26
e da paz quando trabalhar com o símbolo
00:23:28
de tantos como isso será que isso não
00:23:31
faz falta nenhuma não
00:23:33
eu acho que faz acho que nós temos uma
00:23:36
vertente da vida há muito desatendida é
00:23:40
o conhecimento de nós mesmos como seres
00:23:42
humanos e como construir a nós mesmos
00:23:44
como seres humanos por falta de símbolos
00:23:46
carência coletiva de símbolos é que a
00:23:49
nossa utilização do trio bom continuando
00:23:56
a vida política não é johnny de tudo o
00:24:00
que a gente fala será que entra que não
00:24:02
é esse rapaz acreditanto não perdi tanto
00:24:04
a situação dele do edifício curta
00:24:07
duração bom
00:24:11
em um dos meus exemplos mais antigos mas
00:24:13
que o uso sempre porque ele ficar
00:24:15
simples e eficaz que eu gosto de repetir
00:24:17
que explica bem essa idéia da vida deve
00:24:20
ser simbólica e assistiu a uma palestra
00:24:23
ministrada por vidros de vários agentes
00:24:25
que é a velha história da fila do banco
00:24:29
lembra hit você deve saber se declare
00:24:31
salteado a fila do banco
00:24:33
você entra na fila do banco
00:24:36
lavar os fios a sua não anda toda
00:24:40
certeza
00:24:40
aí o que você faz
00:24:43
[Música]
00:24:46
pode ser é p g também pode ser no
00:24:52
mercado pode ser em qualquer lugar sem
00:24:54
mudar de fila o que acontece lá só para
00:24:59
que todas as outras começam a andar
00:25:02
lógico que assim acontece com ninguém
00:25:04
aqui é um exemplo hipotético acontece
00:25:07
com ninguém
00:25:08
qual a primeira hipótese é que a gente
00:25:10
costuma pensar nesse caso
00:25:13
que azar em que isso acontece com ele
00:25:16
acontece comigo que atura todo dia o
00:25:18
azarado o possível valor é se promover o
00:25:21
lançamento superficial não simbólico né
00:25:24
mecanicista segunda forma de pensar
00:25:28
simbólica que será que é verdade
00:25:30
querendo me dizer com isso sugerindo que
00:25:33
eu sou um pouco impaciente que talvez
00:25:36
seja um pouco ansiosa demais talvez eu
00:25:39
tenho um senso de alta importância a ser
00:25:41
dado para achar que eu tenho que andar
00:25:42
mais rápido do que todo mundo que será
00:25:45
que eu faço uma hipótese de resposta e
00:25:49
nem reposicionando diante da vida essa
00:25:52
perda de ser hora de acontecer isso
00:25:54
começa a acontecer outra coisa
00:25:58
repetitivo é pelo isso a gente repara os
00:26:01
fatos repetidos na vida do outro na
00:26:03
nossa não
00:26:05
sobre as pessoas não apanha de sempre
00:26:06
das mesmas coisas o outro nós não e aí
00:26:09
noite mas ainda ganhamos mais uma vez e
00:26:12
agora isso que será nos reposicionamos
00:26:15
pois sempre quis um determinado nível de
00:26:17
dar uma curiosidade de saber quem é
00:26:19
sempre um pouco por oculto que está nos
00:26:21
bate bourhis da vida
00:26:23
jogando com você usando a língua dos
00:26:26
fatos da atualidade em uma língua
00:26:28
ainda assim táxi tenho toda uma
00:26:31
conjunção isso é uma língua a língua
00:26:33
simbólica vida militar ele existe uma
00:26:36
comunicação com você a vida pedagógica
00:26:39
de manter a tradição tibetana que fala
00:26:42
dos mortos que diz o seguinte se
00:26:44
houvesse um momento da sua vida que não
00:26:46
tivesse nada te ensinar já teria sido
00:26:49
retirado de sua vida ele implemente
00:26:51
pedagógica seja ela é também pintor a
00:26:55
mente simbólica
00:26:57
se não tivesse nada para te ensinar já
00:26:59
teria sido tirado da sua vida se
00:27:01
levarmos essa tradição a sério
00:27:03
bom então logicamente quando eu me
00:27:08
posiciono dessa maneira o indiano planta
00:27:10
unitri beije psiu celta e cai a ficha de
00:27:14
cidadão que viveu estamos vivendo
00:27:16
exatamente o que eu vivo aquele belo
00:27:19
momento para quem gosta de mito do rei
00:27:21
arthur alguém que gosta muito do gueto
00:27:24
daquele pelo momento que aguenta ver
00:27:26
trailer arrear tudo com lancelot você
00:27:31
ainda não se comprometeu com alguém
00:27:33
um compromisso importante não é qualquer
00:27:35
coisa um ato nobre é um trabalho e outro
00:27:37
isto que você tem que fazer e você
00:27:39
combinou no outro dia bem cedinho
00:27:42
aí você acorda no outro dia começa
00:27:44
aquele diálogo interno dentro de você o
00:27:47
corpo diz não vou de jeito nenhum
00:27:49
é o que acontece com a psique começa a
00:27:51
defender o corpo para os princípios que
00:27:54
começa a dizer tem que ir atrás de si
00:27:56
com produto que é de todo o brasil
00:27:58
caminha para a honra de ser derrotado
00:27:59
pela portuguesa e é preciso que começa a
00:28:01
dizer que cuidadinho dele olha como está
00:28:03
cansado ano nem precisa porque assim de
00:28:07
você
00:28:08
havia até que ele prefere que você não
00:28:09
vá olha só você tem que ser justo com
00:28:12
seu corpo você vai dormir muito tarde
00:28:15
e como nós em geral somos democráticos
00:28:17
de duas vozes contra uma vez que a
00:28:19
maioria é leve e ficamos na cama com
00:28:23
consciência super tranquilo
00:28:24
quem será que essa psíquica e fica tudo
00:28:28
mais espiritual os nossos princípios
00:28:31
a paixão é o corpo é golo é apaixonada
00:28:34
por dança ela te traindo a tua hegner
00:28:38
agonia ver que vive dentro de você ganha
00:28:40
é classicamente a alma humana é toxic e
00:28:43
praias dos princípios espirituais por
00:28:46
paixão pelo corpo e debilita o corpo que
00:28:49
vocês vejam que ancelotti virou mendigo
00:28:51
maltrapilho exatamente porque ganha e
00:28:53
rompe o contato dele com espiritual que
00:28:56
era tudo é quando você vê aquilo na
00:28:58
história se dizer já vivi isso rapaz
00:29:00
isso não é brincadeira eu sei como é
00:29:03
todo mundo olha pra sobreviver do que
00:29:05
ele está falando ele está dizendo que já
00:29:06
viveu no mundo celta na idade média não
00:29:09
mas já vi exatamente assim que se
00:29:11
constrói está vivendo
00:29:12
entendo isso exatamente a mesma história
00:29:19
compreensão simbólica da vida remete ao
00:29:22
sentido de experiência provas e
00:29:24
aquisição de um nível de consciência
00:29:25
chaves para aprender com a vida
00:29:28
ou seja tudo que já falamos né quando
00:29:29
compreendemos os mitos acertamos um
00:29:32
outro patamar de consciência que
00:29:33
conhecemos através deles alguns minutos
00:29:36
ea vida dos mitos como falei pra vocês a
00:29:40
grande maioria são poucos mas a grande
00:29:42
maioria peguei apenas uma cena a gente
00:29:45
fazer uma reflexão na comparação com a
00:29:46
nossa vida
00:29:47
um deles eu peguei um pouquinho mais que
00:29:49
foi euros sic
00:29:50
[Música]